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O que é Liderança?
Ela pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se destaca e acaba assumindo
informalmente o papel de líder. Pode também ser atribuída através de cargos, eleições
e outros processos burocráticos.
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Organizar metas e prazos;
Determinar os melhores caminhos para chegar ao objetivo.
É interessante destacar que um líder não é, necessariamente, um chefe. Um líder
deve considerar-se membro da equipe e entender o seu papel na organização da
mesma.
Felizmente, esses traços não precisam nascer com você: podem ser treinados
e aprendidos, como qualquer outra habilidade. Confira alguns exemplos de
características essenciais para um líder:
Carisma;
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Discurso claro e didático;
Respeito e empatia;
Paciência;
Pensamento estratégico;
Rápida tomada de decisões;
Disciplina e organização;
Proatividade e compromisso;
Auto responsabilidade.
Pode parecer muita coisa, mas não se esqueça de que o coaching pode te
ajudar na jornada para adquirir essas e muitas outras habilidades necessárias para o
seu desenvolvimento. Conheça nossos treinamentos!
Os estilos de liderança são as diferentes formas que um líder pode atuar. Eles
dizem respeito às estratégias utilizadas para motivar, organizar e interagir com os seus
liderados. Você já deve ter ouvido falar, por exemplo, dos estilos de liderança
autocrático, democrático e liberal.
Mas será que a forma como o líder escolhe agir realmente interfere tanto assim
nos resultados?
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Entenda como os estilos de liderança interferem no dia a dia do trabalho.
Essa pergunta já foi respondida, através de uma pesquisa foi realizada pela
Universidade de Harvard. O estudo teve como objetivo analisar como o estilo de
liderança adotado pode afetar o clima organizacional e os resultados financeiros do
negócio.
Durante três anos, mais de 3.000 líderes foram analisados. A conclusão foi que
o estilo de liderança pode ser responsável por até 30% do lucro de um negócio. Além
desse, muitos outros estudos já foram realizados, e ao longo dos anos diversas teorias
sobre tipos de liderança e seus impactos foram propagadas.
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Um bom líder é capaz de detectar rapidamente que tipo de ações e medidas
determinadas situações pedem.
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Autocrática
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Vantagens da liderança democrática
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Os processos decisórios e de mudança podem ser lentos;
Liberal
A liderança liberal, no entanto, não significa ser um líder omisso. Ele ainda
possui responsabilidades, como a organização, delegação de tarefas e motivação da
equipe.
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A liderança liberal apresenta um estilo menos estruturado e burocrático.
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Quando utilizar a liderança liberal?
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P2: os liderados já possuem um pouco de experiência, e estão motivados.
E1: como direcionador, já que o liderado necessita aprender a tarefa até que ele esteja
seguro.
E2: como orientador, pois o liderado necessita ganhar mais experiência e estímulo
para execução.
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Desvantagens da liderança situacional:
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A liderança coaching se baseia no desenvolvimento constante e mútuo do líder
e de seus liderados.
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Em algumas situações, pode ser necessário comprometer resultados de curto
prazo para o alcance de resultados posteriores;
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A liderança deve ser flexível e adaptável.
Como vimos, saber detectar o estilo de liderança ideal para cada situação e se
adaptar com rapidez é essencial para ter sucesso como líder. O coach pode ajudar os
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profissionais de uma empresa a desenvolver e exercitar essas habilidades
importantes, tanto para seu desenvolvimento quanto para os resultados finais do
negócio.
Considerações Finais
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apontam que a principal característica de um bom líder é a flexibilidade: conhecer e
se adaptar aos diferentes estilos de liderança é fundamental para obter bons
resultados.
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1. AGestão dePessoas
Nessadefiniçãodegestãodepessoaséimprescindívelterclarodesdeoinício
duascoisas:
Observe que nessa definição há diferença de foco: aqui a ênfase é dada aos
esforçosdaorganizaçãonosentidodeaproveitareexploraropotencialdaspessoas, o
conjunto de conhecimentos, as habilidades e atitudes que cada profissional possui, e
não na produtividade emsi.
Alémdisso,quandoMilioliserefereàoperacionalizaçãodasnormasinternase
legais, ele está se referindo à parte burocrática da área da gestão de pessoas: o
registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), a folha de pagamento,
recolhimentos de encargos trabalhistas, ou seja, o cumprimento de todos os
procedimentos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e legislação
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complementar
ATENÇÃO!
O surgimento da área de gestão de pessoas no Brasil está atrelado ao disposto
na CLT.
comprometimento;
motivação;
entusiasmo.
Aodestacaraimportânciadaspessoasparaasorganizações,DaveleVergara
(2009) entendem que elas não fazem somente parte da vida produtiva das
organizações. Afirmam que as pessoas constituem o princípio essencial de sua
dinâmica, conferem vitalidade às atividades e aos processos, inovam, criam, recriam
contextos e situações que podem levar a organização a posicionar-se de maneira
competitiva, cooperativa e diferenciada com clientes, outras organizações e no
ambiente de negócios emgeral
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Aspessoassãofonteverdadeiradevantagemcompetitiva,porcausadeseu
valor,suararidade,suasinimitáveiseinsubstituíveisqualidadeshumanas,ou seja, por causa da capacidade
original de combinarem emoção com razão, subjetividades com objetividade, quando concebem
situações, quando desempenham tarefas, interagem e decidem (DAVEL; VERGARA, 2009, p. 31).
Porisso,agestãoquelidacompessoastorna-seatividadefundamentalparaa
sobrevivência e o sucesso das organizações, as quais enfrentam cenários cada vez
mais competitivamenteturbulentos.
Umavezquenoambienteorganizacionalnadaacontecesemaspessoas,cabe
entender a definição de gestão de pessoas integrada aos conceitos de ambiente
organizacional.
realizaçãopessoal;
oportunidades decrescimento;
melhores salários ebenefícios;
segurança notrabalho;
respeito ereconhecimento;
qualidade de vidaetc.
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Enfim, cada profissional tem expectativas a serem atendidas por intermédio do
exercício de um cargo ou função em uma organização.
Emfacedessesobjetivosedasexpectativasdeambasaspartes,oidealéque haja
uma parceria entre o colaborador e a empresa, dentro deumarelação ganha- ganha,
ou seja, ganham os colaboradores à medida que, gradativamente, possam
alcançarseusobjetivos,eganhamasorganizaçõesquandoalcançamseusobjetivos.
ATENÇÃO!
O processo de parceria, para ter êxito, requer dos parceiros alguns atributos
básicos, tais como: confiança mútua, transparência nas informações e respeito.
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Na contemporaneidade, esses são os valores em desenvolvimento, isto é, a
busca para reunir parcerias e esforços a fim de que por meio da negociação,
participação e sinergia, todos possam olhar na mesma direção, somando esforços e
não os dividindo.
Aáreadegestãodepessoas,influenciadapelosaspectossociais,econômicos e
políticos de cada momento histórico, obteve várias denominações. O termo gestão de
pessoas tem sido adotado em substituição a termos como administração de pessoal
e administração de recursoshumanos.
De acordo com Tonelli (2002), foram vários os fatores que contribuíram para
essa evolução. Acompanhe a seguir tais fatores:
a) Fortedesenvolvimentoeconômicoetecnológico-oimpulsodissoveiocom
aaplicaçãodamáquinaavaporecomaintensamecanizaçãoapósaPrimeira
GuerraMundial,emdiversostiposdemanufaturas,desdeasiderurgiaatéa
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tecelagem. Esse desenvolvimento foi consequência de tecnologias aplicadas
aos processos produtivos.
SAIBA MAIS...
Na prática, foi possível observar que o desenvolvimento tecnológico aumentou a
sofisticação do trabalho, demandando competências e habilidades maisvariadas
dostrabalhadores.
Assim,asorganizaçõespassaramasepreocuparematrairereterosmelhores
profissionais, por necessidade, pois o mercado de trabalho se tornou mais competitivo,
os produtos se diversificaram e as mudanças na tecnologia passaram a exigir
organizações mais flexíveis eágeis.
SAIBA MAIS...
Tais movimentos decorriam das precárias condições de trabalho dos operários
nas oficinas e fábricas, que se expandiam rapidamente durante o início do
processo de industrialização em massa.
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mais complexas, com isso, o trabalho se tornava mais sofisticado. As teorias
administrativas e técnicas de gestão não davam conta da diversidade
complexidade organizacional. Como resultado, as relações de trabalho passaram a
ser mais difíceis e conflituosas.
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Fonte: Chiavenato (2009)
Para conhecer os detalhes dessas fases, leia o que Gil (2002), Marras (2000),
Aquino (1980) e Tonelli (2002) descrevem como características de cada uma delas:
Nessemomento,asatividadesdeRHserestringiamaoscálculosdaretribuição a
que os trabalhadores faziam jus em decorrência do trabalhoprestado.
noiníciodoséculoXX,cercade80%dapopulaçãobrasileirahabitavao
campo;
apesar da reduzida industrialização, esse período conheceu momentos
de notável efervescência trabalhista, o que contribuiu para a presença
significativa de trabalhadores europeus, dotados de elevado grau de
conscientização política, que se instalaram sobretudo em São Paulo e
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em cidades do sul doPaís;
nas primeiras três décadas do século XX, costuma-se lembrar o
significativo número de jornais operários que circularam em SP e RJ,
bemcomoaeclosãodemovimentosgrevistas,queexigiammedidasde
proteção aotrabalhador.
Fase Legal – de 1930 a1950
O período entre as duas Guerras Mundiais foi marcado pela crise de 1920 nos
Estados Unidos; fortalecimentos dos estados nacionais; crescimento das cidades;
fortalecimento dos sindicatos; ampliação da legislação trabalhista de proteção aos
empregados; adoção dos modelos Taylorista, Fordista e Burocrata (EscolaClássica);
início do processo de produção em massa; início da departamentalização nas
organizações; criação das subsidiárias de grandes empresas em outros países;
SAIBA MAIS...
A experiência de Hawthorne foi realizada em 1927 e consistiu em determinar a
relação entre as condições de trabalho e a eficiência dos operários através da
produção, estendendo-se a fadiga, os acidentes de trabalho, a rotatividade do
pessoal e o efeito das condições de trabalho sobre a produtividade.
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trabalhistas, promovendo mudanças tanto na proteção social ao trabalhador quanto
no processo de organização das associações operárias.
DICA DO PROF
Datas importantes desta fase legal:
1937, após a instalação do Estado Novo, a nova Constituição atrelou os sindicatos ao Estadoe
proibiu as greves;
em 1940 foi criado o impostosindical;
em 1943 surgiu a Consolidação das Leis do Trabalho -CLT.
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Afaselegalsecaracterizou,ainda,porimportantesacontecimentos.Foinesse
período que a CLT introduziu a Carteira Profissional, regulamentou o horário de
trabalho,definiuodireitodeférias,instituiuascomissõesmistasdeconciliação,dentre
outros direitos enormas.
Paraatenderasexigênciastrabalhistas,asorganizaçõespassaramaincluirem
suaestruturaaSeçãodePessoal,eparadirigi-la,surgiuafiguradoChefedePessoal.
O reflexo disso é que o poder, até então unicamente centrado na figura dos
feitores(capatazes/chefesdeprodução)sobreosempregados,passouparaasmãos do
Chefe de Pessoal pelo domínio exercido sobre as regras e normas jurídicas impostas
pelaCLT.
Outro fato importante a relembrar é que o Estado Novo, apesar de ter sido um
período de concessão de benefícios, na prática, também serviu para acabar com o
sindicalismo e com o movimento operário. As eleições sindicais se tornaram uma
farsa, pois ao Ministério do Trabalho ficou reservado o direito de validar as diretorias
eleitas e de intervir nos sindicatos.
FoisomentecomaquedadoEstadoNovo,em1945,queomovimentooperário
começou a ressurgir e o direito de greve foi assegurado pela Constituição de1946.
Comocrescimentodasempresas,surgiramnovasoportunidadesdeemprego.
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Porém, elevou-se o nível de qualificação e, consequentemente, de aspiração e de
conscientizaçãodostrabalhadores.Essasmudançaspassaramarequererapresença
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de um novo profissional para gerenciar os problemas de pessoal. Porém, como o
sistema de ensino brasileiro não se mostrava adequado para preparar esse novo
profissional, as organizações passaram a preencher seus cargos aproveitando os
antigos chefes de pessoal. Por isso, mesmo que em muitas organizações a única
mudança observada tenha sido a nomenclatura do órgão de pessoal, com base no
modelo americano, as organizações começaram a criar as gerências e/ou
departamentos de relações industriais.
Afasetecnicistarepresentouparaasorganizaçõeseparaostrabalhadoresum
grandeavançonaqualidadedasrelaçõesentrecapitaletrabalho.Foinessafaseque a área
de RH passou a operacionalizar serviços como os de treinamento, recrutamento e
seleção, cargos e salários, higiene e segurança, entreoutros.
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País não possibilitou muito otimismo por parte das empresas. Vieram os choques
acerca da crise do petróleo, os níveis de inflação voltaram a se elevar, a
mãodeobratornou-semaisescassanosgrandescentrosindustriaiseosmovimentos
operários, abafados por toda uma década, voltaram a semanifestar.
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Esse cenário passou a requerer das empresas ações mais concretas em
relação à administração de seus recursos, tanto materiais e financeiros quanto
humanos.Muitasempresaspassaram,assim,aconferirmaioratençãoacertasáreas de
recursos humanos pouco consideradas até então, tais como treinamento e
desenvolvimento de pessoal, cargos, salários e benefícios.
Foi por volta dessa época que a área de gestão de pessoas foi alterada de
Gerente/Departamento de Relações Industriais para Gerente de Recursos Humanos.
Pretendia-se, com essa mudança, transferir a ênfase em procedimentos burocráticos
e puramente operacionais para as responsabilidades de ordem mais humanísticas,
voltadas para os indivíduos e suas relações (com os sindicatos, a sociedade etc.).
DICA DO PROF
Datas importantes da fase Administrativa ou Sindicalista:
- apartirde1978,asrelaçõesdetrabalhonoPaístornaram-sebemmaistensas;
- em 1974, o processo de abertura política iniciado por Geisel, apesar de lento
e gradual, estimulou os trabalhadores a reivindicar maiores salários e melhores
condições detrabalho;
- em 1983 foi fundada a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e, em 1986, a
Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), que conseguiram, de certa
forma, fazer suas reivindicações junto ao governo e aosempresários.
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Da Segunda Guerra Mundial até os anos 1980, o mundo acompanhou um
rápido crescimento econômico, a internacionalização da economia, a produção e o
consumoemmassa,aentradadasmulheresnomercadodetrabalho,acomplexidade do
mundo organizacional, aliado à sofisticação tecnológica. Isso fez crescer a
importância da área de recursos humanos, fortalecendo, aparentemente, os
sindicatos, no início do período, mas com uma perda gradual de poder ao longo dos
anos.
Nesseperíodo,oprofissionaldaáreadeGestãodePessoaspassouasermais
desafiado, requerendo-se dele novas habilidades, como a de negociador, bem como
maiores conhecimentos referentes às teorias e técnicasgerenciais.
Nocontextogeral,agestãodepessoasdeveprocurardesenvolverdispositivos para
poder acompanhar as demandas da globalização e intensificação da produção, a
flexibilidade nas relações de trabalho, a intensificação das tecnologias informacionais,
a ênfase nos consumidores, o enfraquecimento dos sindicatos, as mudanças
organizacionais intensivas na composição docapital.
Agestãodepessoastambémacompanhouaênfasenaqualidadeenacultura, o
desenvolvimento das organizações matriciais, orgânicas e o aparecimento de
empresasvirtuais.Alémdisso,viusurgiraadministraçãoestratégicadepessoas,com
ênfase:naretençãodetalentos,nadescentralizaçãodasresponsabilidadesnagestão de
pessoas para as diversas áreas da empresa, na terceirização das práticas de gestão
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de pessoas, no recrutamento, na seleção, na capacitação e na rotina da folha de
pagamento bem como na abertura de espaço para carreiras mais amplas: laterais
ediagonais.
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Demaneirageral,adécadade80foimarcadapelarecessãonaeconomia,que
elevou o desemprego e fez os trabalhadores passarem a ganhar proporcionalmente
menos. As atividades da área de gestão de pessoas também foram seriamente
afetadas, ocasionando a desativação de alguns setores, sobretudo treinamento e
desenvolvimento.
SAIBA MAIS...
A fase estratégica foi marcada operacionalmente pela introdução dos primeiros
programasdeplanejamentoestratégicodeRH,atreladosaoplanejamentocentral das
organizações. É quando se registraram as primeiras preocupações de longo
prazo, por parte da direção das empresas com os seustrabalhadores.
Será que não é conveniente fazer um parágrafo afirmando que essa fase é
ainda a empregada hoje, apesar de toda a globalização e conectividade que os anos
2000 trouxeram? E justificar, em termos gerais, porque ela se aplica ainda hoje?
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Figura 2 - Síntese com concepção de indivíduo nas diferentes teorias organizacionais
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apresentavam as várias formas de ver e analisar a relação do indivíduo em seu
ambiente. Ao observar, no quadro apresentado, a transição do indivíduo econômico
atéoindivíduocomplexo,querepresentouaevoluçãodocontextosocioeconômico
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industrial para o pós-industrial, fica possível pensar como o conceito de gestão das
pessoasestáintimamenteassociadoàtemáticadagestãodasmudanças.Issoimplica
dizer que quando as organizações passam por transformações, os executivos de
gestão de pessoas as ajudam a identificar um processo para administrarem a
mudança (ULRICH,1998).
ATENÇÃO!
O constatado é que nos processos de transformações nas organizações bem
sucedidas, as políticas e práticas de gestão de pessoas se adaptam às
transformações de origem humana e social, para garantir a competitividade das
empresas, o observado é que a própria modificação nessas práticas também é
fator gerador de mudança organizacional.
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dessas pessoas.
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Diante desse reconhecimento, é importante ficar presente que não é mais
possível discutir a gestão de pessoas sem ter como um dos focos de atenção a
capacitação para lidar com os processos de mudanças e as maneiras como os
indivíduos e grupos interagem e negociam significados para a construção de novas
dinâmicas organizacionais.
SAIBA MAIS...
As pressões relativas ao contexto externo das organizações têm sido bastante
estudadas, enquanto as relativas ao contexto interno destas não têm sido ainda
objeto de grande aprofundamento. (DUTRA, 2002).
globalização;
turbulência doambiente;
produtos e serviços de alto valoragregado;
novas arquiteturas organizacionais e denegócios.
flexibilidade;
agilidade;
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gerenciamento eficaz da cadeia devalor;
comprometimento de seuscolaboradores.
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grau de desenvolvimento das pessoas, por meio de processos permanentes de
aprendizagem e desenvolvimento profissional sustentado nas novas capacidades e
competências que a organização necessita para alcançar seus objetivos.
SAIBA MAIS...
As empresas passam a depender cada vez mais do grau de envolvimento e de
comprometimento de seus colaboradores, com os objetivos estratégicos e de
negócios.
Contudo,oalcancedoenvolvimentoecomprometimentonãosedáapenaspor um
discurso “bonito” e bem preparado sobre os objetivos econômicos e sociais ou sobre
a importância da empresa, nem ocorre com acooptaçãodas pessoas em virtude de
salários, benefícios ou facilidades, mas pelo atendimento concreto das expectativas e
necessidades dos objetivos individuais de seus colaboradores ao se realizarem os
objetivosorganizacionais.
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Definição - cooptação
Ato de cooperar; agregação; admissão extraordinária numa cooperação com
dispensa das formalidades ordinariamente exigidas.
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Assim, caso o colaborador não verifique vantagens concretas para si próprio,
no presente e no futuro, na relação de trabalho que mantém com a empresa, ele
dificilmente irá comprometer-se com ela.
As empresas, de forma geral, têm grande dificuldade para definir com clareza
o que esperam dos seus colaboradores, e dificuldades ainda maiores para definir os
horizontes profissionais que podem oferecer a eles.
SAIBA MAIS...
O grande desafio que os contextos atual e futuro impõem às empresas é criar
condições para que as pessoas sejam atendidas, ou seja, suas expectativas de
desenvolvimento, realização e reconhecimento sejam realizadas. Quanto mais
conscientes de si mesmas estiverem as pessoas, mais exigirão transparência
porpartedaempresaemrelaçãoaoqueestápodeofertar-lheseessesaspectos se
tornarão fatores críticos para a sustentação da competição e manutençãode
diferenciais competitivosdesta.
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Características
Visão tradicional Visão contemporânea
organizacionais
reprodutividade criatividade
Característica do trabalho rigidez flexibilidade
divisão detarefas
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formaçãoprévia interfaces nebulosas,
taylorismo redundâncias
liderança autoritária emultiespecialização
aprendizadocontínuo
multiplicidade
demodelos
liderança
representativa
hierarquia redução de
vertical,redematricial níveis,grupos emredes
centralização descentralização
Estruturas organizacionais perenidade eautonomia
aglutinação defunções instabilidade
comofatordeevolução
terceirização
foco nocapital foco nas pessoas
teoriasquantitativas enainformação
distâncias capital- visão
Características da
trabalho comum,identidade e
administração
valores compartilhados
colaboração,
participação nos lucros
Centralização total das Descentralização rumo aos
Formato do trabalho
operações no órgão de GP gerentes e suas equipes
Burocratizada e operacional, Focalização e
Nível de atuação rotina departamentalizada e global
tática estratégica nonegócio
Decisões vindas da cúpula da Decisões e ações do gerente e
Comando da ação
organização de sua equipe de trabalho
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Admissão, demissão, controle Os gerentes e suas equipes
de frequência, legislação do podem escolher, treinar,liderar,
trabalho, disciplina, ordem, motivar, avaliar e recompensar
relações os seus
sindicais, colaboradores.Aempresa passa
Principais atividades
administração de salários, a se preocupar com o clima
benefícios, higiene esegurança organizacional, a qualidade de
vida,aterceirização, os
processos de mudança, a
gestãoparticipativa
etc.
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Vigilância, coerção, coação, Atrair e manter os melhores
punição, confinamento social funcionários, criar a melhor
das pessoas empresa e a melhor qualidade
Missão da área
de trabalho.
Busca-se a parceria e o
comprometimento.
Fonte: Adaptado de Wood (2000, p. 242) e Chiavenato (2005, p. 35).
SAIBA MAIS...
Cabe aos profissionais da área de gestão de pessoas prestar consultoria interna
às demais áreas da empresa para aplicar, de forma mais adequada, todas as
práticas dessa área de conhecimento.
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seja, voltada ao alcance dos objetivos globais daempresa.
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as decisões são tomadas de ‘cima para baixo’, ou seja, o processo decisório é
centralizadonosdirigentesquedecidemcomoaorganizaçãodeverásecomportarem
todos os seus níveis. Já na visão contemporânea, o processo decisório é
descentralizado,dependendodacomplexidadedosassuntos.Assim,asdecisõessão de
responsabilidade dos gerentes, supervisores e suas equipes de trabalho,
principalmente no que se refere às questões de ordem tática eoperacional.
Porfim,observequeemrelaçãoàcoluna“missãodaárea”,navisãotradicional
predominavaoentendimentodequegerirpessoassignificavavigiar,coagir,punir,ou seja,
desenvolver procedimentos para controlar as pessoas, na concepção de que elas
iriam causar algum prejuízo à empresa. Já na visão contemporânea, parte-seda
premissa de que gerenciar pessoas significa desenvolver estratégias para atrair e
manter os melhorescolaboradores.
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A figura a seguir mostra como pode ocorrer a transformação dos novos tipos
de papéis face às mudanças organizacionais da área de gestão de pessoas.
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Figura 3 - A transformação dos papéis da área de gestão de pessoas.
Aatuaçãoestratégicadaáreadegestãodepessoasimplicaodesenvolvimento de
atividades múltiplas e mais complexas, que têm como ênfase contribuir para agregar
valor à empresa e não somente dar apoio às demais áreas. Trata-se de uma atuação
que deve estar voltada para médio e longo prazos, e não somente na busca de
respostas e resultados poucoconsistentes.
Éimportanteficarclaroqueosnovospapéisdagestãodepessoasnãoocorrem
apenas nos Departamentos de Recursos Humanos das organizações. Algumas das
atividades passam a ser percebidas pelos gestores das diversas unidades da
organização como parte do seu trabalho que, se realizado corretamente, permitirá à
empresa atingir seus objetivos estratégicos com maiorefetividade.
Estanovaformadeatuaçãodevesersistêmica,integradoraeestarvoltadaao
atendimento das seguintespremissas:
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sintonia com o ritmo e a natureza das mudançasambientais;
uma visão voltada para o futuro e para o destino da empresa e das
pessoas;
a criação e agregação de valor às pessoas, à empresa e aocliente;
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a busca de uma administração participativa e baseada emequipes;
a busca de agilidade, flexibilidade, dinamismo eproatividade;
o compromisso com a qualidade e com a excelência dosserviços;
a busca da inovação e dacriatividade.
SAIBA MAIS...
Segundo Ulrich (1998), a Gestão de Pessoas, por meio de seus profissionais,
precisadesenvolvereaplicartrêsnovascapacidades,asquaisrepresentamos
resultados a serem produzidos a médio e longoprazos:
a. criar clarezaestratégica;
b. fazer com que as mudançasaconteçam;
c. criar capitalintelectual.
Terclarezaestratégicavisa,ainda,acriarsinergiaefazercomquetodosolhem na
mesma direção, demonstrando foco e convergência de ações para o alcance do que
foiplanejado.
ATENÇÃO!
Uma organização revela capacidade de clareza estratégica quando sua
estratégiaenfatizaobjetivos,tantoacurtoquantoalongoprazos,criasignificado para
os que estão dentro e fora da empresa, traduz como eficiência práticas
organizacionais, estimula o comportamento do colaborador e diferencia a
empresa para clientes einvestidores.
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identifiquem como a empresa deseja ser conhecida por seus melhores clientes.
Quando as respostas a essa pergunta são semelhantes, a empresa possui clareza
estratégica. Os profissionais de gestão de pessoas, ao agirem como parceiros
estratégicos,desempenhamumgrandepapelnacriaçãodeumaunidadeestratégica.
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O que é preciso para ser um agente demudança?
Para ser um agente de mudança, isto é, para fazer com que as mudanças
aconteçam,éprecisoanalisaroambiente,oqueparamuitasempresaséimprevisível e
incontrolável. Em vez de gastar enormes verbas para criar estratégias que podem
funcionar ou não nessas esferas instáveis, as empresas alcançam bons resultados
com a capacidade de mudar rapidamente. Organizações com essa capacidade
demonstram velocidade, agilidade, flexibilidade e redução do tempo deciclo.
Paracriarcapitalintelectualnasorganizações,énecessárioquetododirigente
reconheçaqueomesmoéimportante.Odesafioestáemdescobriroqueeleéecomo
aumentá-lo.Umtrabalhorecenteexaminaoconceitodemaneirasimples,mensurável e
útil. Trata-se da seguintefórmula:
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Capital intelectual = competência × comprometimento
Onde:
• Competênciaé o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes do
colaborador, aplicados ao ambiente de trabalho, aliado à suaexperiência.
• Comprometimentodemonstra o grau de envolvimento, de participação coma
empresa, ou seja, representa, “vestir a camisa”, termotivação.
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Essa equação sugere que, em determinada unidade, a competência geral do
colaborador pode aumentar, mas por si só não assegura o capital intelectual.
Essesprofissionaisseesforçampordesenvolverpráticasparagerarmaiornível de
competência, de acordo com as competências requeridas pela organização, investem
em práticas de gestão de pessoas para aumentar o comprometimento, a participação
e o envolvimento dos colaboradores. Também avaliam e monitoram se as políticas e
práticas organizacionais ajudam ou bloqueiam o crescimento do colaborador. Quando
identificam que uma prática impede que o colaborador adquira competência ou
comprometimento, eles contestam e propõemmudanças.
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Psicologia no contexto organizacional
A psicologia do trabalho é uma das ramificações da ciência da psicologia. Um
psicólogo pode atuar em: clínicas terapêuticas; hospitais; escolas, no auxílio a alunos,
professores ou mesmo aos pais; empresas, etc. Junto às organizações, a psicologia,
em parceria com outras áreas, como a administração, economia, sociologia, cria um
espaço de atuação denominado de Gestão de Pessoas. Mas, aqui, você pode se
perguntar: qual a função psicológica do trabalho? Clot (2006, p. 55) afirma que ”o ramo
da psicologia do trabalho visa analisar e modificar os comportamentos e as situações
do Homem no trabalho, no que diz respeito às condições de trabalho exteriores a esse
indivíduo e por meio dessas mesmas condições”, ou seja, deve-se buscar promover,
nos espaços organizacionais, ambientes de trabalho onde as pessoas se sintam bem
ou motivadas.
3
Claro que não se trata de uma tarefa muito fácil, pois as pessoas têm suas
resistências, suas individualidades e nem sempre é possível mudar de forma a
contento, e acompanhar todas as solicitações organizacionais. Mas também, a
incompatibilidade não pode ser tamanha a ponto de impossibilitar o cumprimento das
solicitações da empresa. É preciso ter transparência, flexibilidade e simplicidade,
buscar critérios que permaneçam ao longo do tempo, e que, também, possibilitem
renovação e ajustes com a realidade sócio-político-econômica. A moderna Gestão de
Pessoas tem algumas atribuições que, segundo Chiavenato (1999), sugerem alguns
processos como: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar
pessoas.
desempenho, o que exige uma série de ferramentas que não tenham caráter
ou seja, de cada indivíduo, e, também, da empresa, cada uma das partes buscando
• Monitorar não significa controlar, mas sim saber o que as pessoas estão fazendo,
4
uma relação dialética entre os setores e as pessoas. Nem sempre, as empresas se
outras características dentro das empresas. A produção era muito simples. Não havia
divisão do trabalho, todas as etapas da produção eram realizadas por uma pessoa, o
familiar. Se uma pessoa solicitasse ao marceneiro uma mesa com bancos, este
marceneiro teria de ir à mata cortar uma boa árvore, transformá-la em tábuas, lixar,
preocupação maior neste processo todo era com a aprendizagem, ou seja, o mestre
fazia e, ao mesmo tempo, ensinava aos seus filhos e aprendizes como fazer. Não
pensamento humano.
5
intensificando a disciplina e garantindo a racionalização do trabalho. Sendo a
de rotinas de trabalho.
Winslow Taylor (1856 - 1915), o engenheiro francês Jules Henri Fayol (1841- 1925) e
Há outros nomes que poderiam ser citados, mas a característica comum entre
sobrepõe ao homem/trabalhador.
simplificação dos movimentos durante a realização das tarefas. O autor foi importante,
porque antes dele a forma de execução e produção eram morosas, sem padronização,
Para Gil (2006, p. 18): O taylorismo pretendeu ser algo a mais. Ele envolvia
uma verdadeira revolução mental por parte dos empregados e empregadores, que
6
coordenação de esforços para aumentar esse lucro. Todo este pioneirismo, ocorrido
nas primeiras décadas do século XX, contribuiu para que a forma de executar as
jornada de trabalho definida, cartão ponto, chefia para organizar e controlar as tarefas
braçais.
pessoas podem ser vistas como recursos ou como pessoas. Como recursos elas são
mecânico da produção.
7
diferentes entre si. Sendo assim, é preciso valorizar as relações humanas dentro dos
ambientes de trabalho.
índice de acidentes de trabalho e a fadiga com a baixa luminância nos postos. Este
seja, uma atenção para com a pessoa que está a executar o trabalho. Há a valorização
dos aspectos psicológicos e sociais nos processos de produção. Gil (2006, p. 19)
trabalho.
pessoa;
8
Fica claro que o fator humano nos ambientes de trabalho tem uma grande
que se inicia no pós Segunda Guerra Mundial (1939-1945) até o final de 1950. Por
direitos dos trabalhadores garantidos por leis recém-criadas a partir da pressão dos
tão expressivas por parte do empregador e chefias para com seus funcionários. Era
preciso estabelecer acordos, travar diálogos para que estes acordos ocorressem e
9
• recrutamento e seleção; RS
respectivas épocas: Fase Contábil (antes de 1930), Fase Legal (1930 a 1950), Fase
das recém-criadas leis trabalhistas da era getulista. O chefe de pessoal passa a ter o
poder ou domínio sobre as regras e normas jurídicas impostas pela Consolidação das
10
Fase Tecnicista (1950 a 1965): implementa no Brasil o modelo americano de
relações.
gerencial, de terceiro escalão, em nível ainda tático, passou a ser reconhecido como
ser considerado eclético, pois diferentes áreas de formação profissional podem atuar
profissionais, maior será sua atuação e competência porque cada área de formação
11
finanças, recursos materiais, mas manter em consonância estes aspectos com o fator
1980, o setor de Recursos Humanos vem sofrendo uma série de críticas em relação
concepção ou de paradigma.
O fator humano está cada vez mais proeminente e outros aspectos surgem em
enfatiza que esta deve estar integrada ao conjunto de práticas e políticas, objetivando
produtiva; deve ter uma ação voltada para a aprendizagem organizacional nos
12
diversos níveis hierárquicos; e o desenvolvimento deve estar centrado nas pessoas
respeitando a individualidade.
A ação da Gestão de Pessoas deve ser uma via de duas mãos: a empresa
funcionários, e estes, por sua vez, buscam atender às necessidades da empresa, mas
conciliação. Para saber mais sobre a Administração de recursos humanos leia o livro:
Observar que a competência não deve ser apenas cobrada do trabalhador, mas
estimulada e alicerçada pela empresa. O importante é ter claro que gerenciar pessoas
não é exclusividade de alguns que atuem neste setor, mas que é uma ação cotidiana
13
Características de identificação dos indivíduos
Personalidade
da espécie humana – bipedia (anda sobre dois apoios), polegar e indicador com
Neste segundo ponto é que se pode afirmar que a característica mais marcante
geral (RG), assinatura e a digital do polegar direito. Estes dados são considerados
a estes dados demográficos, fatores como: etnia, profissão, estado civil e capacitação
física e mental. Simples perguntas como: Qual o seu nome? É casado? O que você
faz? Onde estuda? Onde mora? Quantos anos você tem? Levam à identificação e
reconhecimento, quem é a pessoa e o que ela faz. Genérico: Adj. Que pertence ao
14
gênero: característica genérica. Os estudos em psicologia afirmam que a
Não é possível imaginar que ao longo de toda uma vida as ideias que compõe
exatamente as mesmas até quando ele estiver com quarenta anos ou mesmo mais
tarde, aos setenta anos. As pessoas com quem o indivíduo convive, atuam de forma
muito incisiva nas características emocionais e afetivas. Outro fator são os genes
herdados dos pais e avós que caracterizam o fenótipo, ou seja, o tipo físico que a
pessoa apresenta: alto ou baixo, gordo ou magro, cabelos crespos ou lisos, olhos
comentário: ela é uma boa pessoa, pois sempre faz o que solicito. Esta colocação não
pode ser considerada como verdadeira, pois há poucos valores analisados para
afirmar se a pessoa em questão é boa, ou seja, tem bom caráter - é gentil e honesta
somente porque atende aos meus pedidos? O psicólogo analítico Carl Gustav Jung
(1875 – 1961), além das inúmeras pesquisas sobre arquétipos, sonhos e símbolos,
os tipos psicológicos, isto é, características em termos gerais, mas que traduzem uma
15
Há dois grandes grupos: os extrovertidos, formado por pessoas que
não se sentem confiantes para partir ao embate sozinhas. Arquétipos: s.m. Modelo
pelo qual se faz uma obra material ou intelectual. / Filosofia. Modelo ideal, inteligível,
do qual se copiou toda coisa. Não há aqui julgamento de valor ou uma personalidade
• pensamento: aspecto mais racional que busca esclarecer o significado dos objetos
e fatos;
Desta forma, fica mais fácil compreender porque as relações interpessoais para
16
Teorias psicológicas
A maneira como uma pessoa se porta está diretamente relacionada com as
mundo, de fazer o juízo de valor sobre outras pessoas e situações do cotidiano, sem
está muito mais voltada para a aprendizagem. Só podemos fazer o que de fato
A todo instante, estamos fazendo aprendizagens que vão desde a vida acadêmica até
o senso comum, isto é, o que aprendemos com outras pessoas sem ler um livro ou ter
valorizada.
Para Fonseca (1998, p. 8), a aprendizagem pode ser entendida como ”uma
para aprender.
17
Quando o interesse está em aprender, pode-se dizer que há um movimento em
prol de se tomar posse de algum fato, evento, estudo, experiência. Para entendermos
sociais.
Cada função solicita das pessoas, que ali trabalham, uma forma muito
para ocupar o cargo e o que não será necessário ensinar-lhe como se deve fazer, pois
seu desenvolvimento. Sem ele, de nada valeria o investimento em educação feito pela
18
administração, psicologia, pedagogia, antropologia, biologia, entre outras. Para nós,
claro que a aprendizagem não é um produto acabado ou uma solução, como uma
prestação de serviços.
repetitividade. Os estudiosos dessa área são Watson, Pavlov, Skinner, entre Know-
know-how é diferente de outros tipos de conhecimento, pois não é algo que possa ser
diretamente aplicado a uma tarefa. O know-how é utilizado para designar uma técnica,
pessoa.
19
Ao longo do século XX buscaram entender o comportamento dos indivíduos e
como eles aprendem. Para esses estudiosos, a ênfase está no estudo das interações
todo estímulo elicia uma única resposta, ou seja, diante de um evento externo, todos
dessa resposta. Pode ser dividido em reforço positivo (todo evento que aumenta a
probabilidade futura da resposta que o produz) e reforço negativo (todo evento que
elementos do meio que atuam para que o indivíduo repita muitas vezes o mesmo
comportamento, assim, ele irá fazê-lo sempre que observar o mesmo estímulo.
ele receberá um reforço negativo que irá impedir que volte a executar esse mesmo
comportamento ou ação. Exemplos dessa relação podem ser: uma surra, um castigo,
uma proibição ou uma punição, de tal forma que o indivíduo se sinta penalizado.
20
Na organização, as penalizações são demonstradas através de demissões,
mudança de posto de trabalho para algo desqualificado, férias em data não desejada,
atrativo para o indivíduo e, o reforço negativo, a retirada de algo importante para ele.
reforçamento.
Aprendizagem organizacional
Para Fleury e Oliveira Junior (2001), a aprendizagem pode ser entendida como
Cabe aqui uma pergunta: a quem compete oferecer esses estímulos e reforços
21
A aprendizagem organizacional deve ocorrer em três níveis dentro das
Teoria Gestáltica
Outra teoria sobre a aprendizagem a ser mencionada é a gestáltica. A Gestalt
é uma escola da psicologia do início do século XX, e esse termo alemão significa
através das percepções e sensações que o indivíduo tem para com o meio em que
está inserido.
sente, ouve e fala da forma como percebe o meio e não através de um reforço positivo
possível que um único estímulo desencadeie uma única resposta (Behaviorismo), mas,
sim, muitas respostas, pois as pessoas interpretam os estímulos de acordo com sua
22
Para Bock et al (1999), a Gestalt enfatiza a “boa forma” através da maneira
relação figura-fundo-insight.
Denomina-se figura todo fato, evento ou aspecto que nos chama a atenção de
imediato. Ao conhecer uma pessoa o que mais te chama a atenção? Olhos? Cabelos?
A figura tem por função criar uma imagem, conceito ou padrão que o indivíduo
guarda uma relação de “cara ou coroa” com a figura. Uma estrutura complementa a
valor, ou seja, não está certo ou errado analisar primeiro a figura ou o fundo, significa
setor ou tarefa.
23
treinamento, capacitação, reunião. O gestor apresenta uma forma de executar o
A realidade apresenta muitas visões, pois cada pessoa interpreta seu contexto
parece mais difícil, ou quase impossível de realizar. Cabe ao gestor ter a habilidade
de aprendizagem, mas, sim, que este revela uma forma diferente de conceber a tarefa.
os indivíduos como eles são, e não como gostaria que fossem. Tudo seria muito mais
conhecimentos e aprendiz, pois todos têm algo para agregar através de conhecimento
24
Dentro dos ambientes organizacionais, muitas vezes o ensinar e o aprender
devem executar tarefas já estabelecidas pelas pessoas que pensaram como fazer da
pessoas que executam, e não uma fusão entre essas formas de aprendizagem
pois a forma de executar uma tarefa está relacionada às suas características pessoais.
desta pessoa está voltada para estas questões: bem-estar, segurança, conforto,
saúde, etc.
Quando o indivíduo não tem esta percepção, não é adequado forçá-lo a ter um
comportamento que ele mesmo não conhece ou não acredita ser importante. É
Estrutura organizacional
25
Não é mais possível, no século XXI, algum profissional afirmar que pode atuar
sinônimos, em boa parte das referências, há uma distinção de sentido muito nítida e
séria entre estas palavras. Para Spector (2010, p. 310),“um grupo de trabalho é a
união de duas ou mais pessoas que interagem umas com as outras e dividem algumas
(2003, p.171),“é um tipo especial de grupo em que, entre outros atributos, evidencia-
claro que os termos se distinguem pela forma que as tarefas são realizadas: grupos
vínculo de sinergia. Assim, pode-se concluir que todas as equipes são grupos, mas
nem todo o grupo pode ser uma equipe. Spector (2010) trás alguns conceitos
26
• Normas: são as regras de comportamento estabelecidas e aceitas pelos membros
produtividade.
realização de metas (estar com pessoas similares que queiram agregar forças em
uma mesma direção), amizade (estar junto com outras pessoas pelo simples fato de
gostar delas), etc. Aqui entra a subjetividade humana, ou seja, os interesses são
princípio de que os fins justificam os meios. Claro que o indivíduo não tem como
27
Quando as pessoas se conhecem e buscam formar um grupo ou equipe de
trabalho ou de lazer, elas tendem a seguir um certo padrão para a formação deste
deixar bem claro o objetivo maior de estarem nesta composição. À medida que
da tempestade. Quando está para chover, o céu escurece, o vento sopra mais forte,
da equipe, ou seja, o grupo ou equipe se solidifica como conjunto. Depois das normas
pois a pessoa não compactua do perfil do grupo ou equipe. Sempre que houver a
momento, ele está funcionando de forma eficaz e interativa, mas esta coesão não é
28
Conviver em comunidade, grupos, equipes, família, times, etc., requer das
superação de conflitos; ter como objetivo maior a busca contínua pela melhoria e
busca descobrir de quem as pessoas gostam ou não, e com quem elas gostariam ou
investigação, como por exemplo: qual a pessoa com quem você melhor trabalha no
setor? O inverso também: qual a pessoa com quem você se relaciona mal no trabalho?
Indique alguém para ser demitido ou transferido da equipe e justifique. Indique alguém
que você considera que jamais deveria sair do grupo/equipe e justifique. Através da
coleta destas informações é possível mapear, traçar um ranking das relações sociais
pessoas.
29
O sociograma atua como um termômetro das relações existentes nos
organizacional produtivo e eficaz é uma tarefa árdua e constante, pois exige esforços
e resolução dos problemas que se apresentam no setor. A autora reitera que para que
1999, p. 15).
equipe está sendo eficaz. Sentimentos, atitudes, posturas, valores, motivação são
Cultura organizacional
30
Os autores, na área de administração, apresentam este termo para a relação
se dizer que cultura organizacional é o jeito da empresa, expresso através das regras,
várias definições.
– o cultivo das plantas, o cuidado com os animais e também com a terra (agricultura).
Cuidado com as crianças e sua educação; cuidado com os deuses (culto); com os
Cultura pode ser definida, portanto, como o conjunto organizado de vários modos de
resultantes da aprendizagem.
que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia a dia e que
31
Também pode ser apresentada como o conjunto de hábitos e crenças
predomina em uma organização. Não é algo que se possa tocar. Ela não é percebida
ou observada em si mesma, mas por meio dos seus efeitos e consequências. Para
a) estrutura organizacional;
psicológicos:
d) valores e expectativas;
32
e) padrões de interações formais;
f) relações afetivas.
responsabilidade que irão definir o que as pessoas e a empresa deverão ser e fazer.
Se estes valores não estiverem claros para as pessoas, podem ocorrer contradições
Morgan (1996) apresenta metáforas para auxiliar a compreensão das diversas formas
O autor faz comparações com imagens que permitem ao leitor maior e melhor
interpretação desta complexa relação das pessoas com a empresa onde trabalham.
ecologia inter-organizacional.
inovação.
33
• Culturas: lugar onde residem ideias, valores, normas, rituais e crenças que
que certas pessoas impõem os seus interesses à custa de outras (grupos explorados).
34
Quando este processo ocorre de forma harmoniosa pode-se dizer que o clima
de segurança é sempre bom ter em mente que isto é um processo, ou seja, exige
começar a divulgar esta concepção de cultura voltada para a segurança para que as
pessoas passem a aceitar de forma natural algumas regras e valores que promovam
o bem-estar coletivo.
35
Introdução a Estratégia
4
significativa esse novo desafio, contribuindo para uma cultura organizacional
direcionada ao saber para âmbito estratégico.
5
Fonte: JORGE (2013).
Podemos verificar neste sentido que há um ciclo que passa por dado,
informação e conhecimento, a respeito deste processo, a figura 1 mostra a relação
entre esses 3 elementos. Russo (2010, p.18), aponta a dificuldade no processo de
distinguir cada um dos compontens citados:
Não é uma tarefa fácil distinguir, na pratica, o que vem a ser dado,
informação e conhecimento. Esta distinção fica mais complicada quando
tenta identificar os limites de cada um dos conceitos e se percebe que os
três são intimamente interligados.
O conhecimento é um ativo que a pessoa detém que não pode ser visto
através da aparência, pois tange algo copiosamente particular e interior, mas ao
mesmo tempo a sua explicitação enriquece o receber e consequentemente o
transmissor, se tornando um diferencial sustentável.
6
Neste sentido, as organizações devem investir no processo de contrução de
novos conhecimentos para que possam evitar dificuldades de se manter de forma
competitiva no mercado ao qual se relaciona. Perante esse fato o investimento deve
ser direcionado aos colaboradores, afinal, é neles que estão contidos novos
conhecimentos para lidar com diversas mutações de seus ambientes de negocio
proporcionando assim, uma maior competitividade.
Estratégia
Todas as organizações possuem os seus objetivos, seja ele financeiro,
mercadológico ou social. Dessa forma as estratégias adotadas tem como finalidade
proporcionar caminhos desejado para o atingimento dos objeti vos estabelecidos,
portanto torna-se necessário a elaboração de estratégias estruturadas que visam
conceder meios para o alcance das metas e objetivos da organização.
7
objetivos organizacionais. Um dos papeis das estratégias contempla a aplicação dos
recursos organizacionais em prol das metas estabelecidas pela missão e visão.
Pacheco; et al. (2006) corrobora com a ideia e aponta que a estratégia consiste em:
8
Para a obtenção de sucesso nas estratégias adotadas é necessário à junção
de todos os departamentos e recursos organizacionais. Nessa mesma perspectiva
as estruturas organizacionais precisam estar conectadas, ou seja, as estratégias de
longo, médio e curto prazo devem estar alinhadas, pois as estratégias podem ser
independentes mas de alguma maneira estão interligadas de maneira direta ou
indireta.
Educação Coorporativa
A necessidade da organização em se adaptar as mudanças que ocorrem no
ambiente em que se encontram, torna-se ponto de partida para que se possa
considerar a educação corporativa (EC) como ferramenta estratégica para as
organizações. Essas organizações precisam modificar seus modelos de gestão,
adquirindo assim novos métodos e ferramentas para obter sucesso em mercados
com alta competitividade.
9
Educação Corporativa vem se destacando como um novo método de gestão
empresarial no que tange proporcionar habilidades e competencias aos recursos
humanos das organizações.
10
Um dos métodos na implementação de EC esta na aquisição de tecnologias
como e-learning visando a realização das atividades da EC. Langhi (20l0, p.37)
assinala esta possibilidade:
O e-learning, ou seja, ensino a distância via internet, pode ser uma das
possibilidades de se atender a essas novas exigências, principalmente
diante da necessidade de formação de conhecimentos, habilidades e
atitudes que compõem as competências necessárias para organizações e
indivíduos que queiram atuar de forma adequada nessa nova realidade.
11
Destaca-se que, o método de instituir sua própria Universidade Corporativa
não é usual nas organizações. Ao adotar a Universidade Corporativa a organização
pode estar se adentrando a um segmento na qual não possui expertise.
12
Nesse sentido, a EC atua de forma continua para com seu componente
humano enquanto o treinamento funcional trabalha para com o mesmo no momento
da indigência e logo depois de sanado o interrompe. Percebe-se através da EC que
os cloboradores recebem habilidades e competencias para tomarem decisões nas
diversas situações do seu dia a dia. Desta forma a organização por meio de seus
sujeitos organizacionais reagem de maneira ágil tanto internamente quanto
externamente no que se refere às estratégias organizacionais.
Gestão do Conhecimento
O capital intelectual tornou-se recurso estratégico no contexto organizacional,
e as organizações precisam se reestruturar, para lidar com as diversas mudanças do
mercado competitivo. Com esse atual desafio, é de grande valia o emprego de
técnicas e médotos de Gestão do conhecimento (GC), como citam Kelly & Oliveira
(2014, p.68):
13
conhecimento e a aprendizagem, por meio da gestão do conhecimento.
Nessas empresas a Administração de Recursos Humanos (ARH) está
totalmente desafiada a se constituir em agente promovente do capital
intelectual e às mais diversas formas de torna-lo fator lucrativo.
14
que os quatros meios de convertimento aconteçam de forma a desenvolver o
conhecimento organizacional. Este definido por Cavalcante & Valentim (2010, p.240)
como “formado pelo conhecimento tácito gerado pelo individuo e explicitado à
organização, sendo tal conhecimento o ativo mais importante da organização”.
15
Fazer com que a informação se dissemine pela organização e seja partilhada
entre todos os colaboradores é essencial para a construção de novos
conhecimentos organizacionais, as informações são considerada por Valentim
(2008) como insumo do conhecimento.
16
O treinamento e a capacitação contínua para os colaboradores é um dos
aspectos abordados pela EC, responsáveis por conceder ou ampliar as
competências dentro da organização. Os instrutores desses treinamentos
proporcionam desde troca de informações (input de conhecimentos) para a
realização das atividades, transmitindo informações responsáveis por sanar as
indigências e, proporcionando o desenvolvimento do conhecimento no ambiente
organizacional.
17
Ao criar diferentes cursos para os colaboradores voltados especificamente
para estratégia organizacional, a EC amplia e proporciona a construção de novos
conhecimento organizacionais, sendo este ponto de partida para a realização da
GC. Já que esses conhecimentos tácitos que os indivíduos adquirem serão
retornados para empresa em forma de projetos e melhorias para as atividades que
executam gerando maior capacidade de resposta ao microambiente e
macroambiente organizacional.
Componentes Características
geração de conhecimento.
18
assim, adquirindo responsabilidades
proporcionando assim estimulo para
buscar novos
O grande valor das organizações estão nos seus recursos humanos, pois ele
é o grande precursor do conhecimento. A EC desenvolve para os sujeitos
organizacionais, novas competências para o dia a dia, ou seja, conhecimentos
necessários para aumentar de forma estratégica o conhecimento organizacional.
19
por sua vez devem ser administrados por atividades de GC. O ciclo citado é um ciclo
infinito que não deve ser cessado em momento algum pelas organizações e sim
estimulado alinhando estratégias que engajem os sujeitos organizacionais.
Considerações Finais
As organizações necessitam cada vez mais adotar novos métodos de gestão
para conseguirem competir na era do conhecimento, portanto torna-se preciso
desenvolver uma nova cultura organizacional que facilite aprendizagem continua de
seus colaboradores. Adotar estratégias para aproveitar o Capital intelectual é o
grande desafio das organizações, pois esse recurso é responsável por construir
conhecimentos e conceder vantagem competitiva ás organizações.
20
Portanto a EC atua de forma a desenvolver o “aprender a aprender”, através
de cursos, apresentações de projetos, interações e trocas de experiências. A EC
trabalha de forma assertiva com a GC, permitindo as quatro formas de converter o
conhecimento, desenvolvendo assim, uma cultura voltada ao conhecimento.
Alinhando o uso da EC como estratégia para a GC, as organizações passam a gozar
de médodos que concedem estratégias capazes de conceder vantagem competitiva
perante o mercado que estão inseridas.
21
INTRODUÇÃO
Pode-se afirmar que gerir pessoas não é mais um fator de uma visão
mecanicista, sistemática, metódica, ou mesmo sinônimo de controle, tarefa e
obediência. É sim discutir e entender o disparate entre as técnicas tidas como
obsoletas e tradicionais, com as modernas, juntamente com a gestão da participação
e do conhecimento.
3
No sistema da gestão organizacional, os tomadores de decisão não mais
precisam adivinhar ou copiar o que os outros fazem, pois, com esta nova ciência, eles
saberão quais práticas exclusivamente se encaixam na organização. Lidar com
pessoas é função que demanda uma sensibilidade constante e a complexidade do
assunto exige um contínuo aperfeiçoamento técnico.
Fica claro que uma instituição, seja ela do ramo que for, é um conjunto de
pessoas e patrimônio. A pessoa é que dá a vida, é que dá movimento ao patrimônio:
é o principal elemento numa sociedade. Cada vez mais os fatores humanos são
considerados como inequívocas forças agentes transformadoras e agregáveis.
4
RECURSOS HUMANOS X GESTÃO DE PESSOAS
5
A real vantagem competitiva no mercado não está somente representada no
financeiro ou nos altos investimentos em tecnologia, entre outros exemplos que
poderíamos citar, mas sim nas pessoas que compõem a organização, que
movimentam tudo isto no cotidiano.
Porém, o discurso tem que ser unido com a prática, ou seja, a gestão de
pessoas tem que efetivamente acontecer na prática. Entretanto, algumas questões
cruciais permanecem pendentes e precisam ser enfrentadas. Um dos caminhos que
poderão ser percorridos é o aprimoramento da gestão de pessoas, tendo como
premissas a valorização do capital intelectual e a modernização do processo
produtivo.
6
Cabe à área de Gestão de Pessoas a nobre função de humanizar as
empresas. Apesar da Gestão de Pessoas ser um assunto tão atual na área de
Administração, ainda é um discurso para muitas organizações, ou pelo menos não se
tornou uma ação
prática.
Compete ao
Departamento de
Recursos Humanos
promover, planejar,
coordenar e controlar
as atividades
desenvolvidas relacionadas à seleção, orientação, avaliação de desempenho
funcional e comportamental, capacitação, qualificação, acompanhamento do pessoal
da instituição num todo, assim como as atividades relativas à preservação da saúde
e da segurança no ambiente de trabalho da Instituição.
7
capacidade de atuar como consultor interno das organizações em que
trabalham, entre outros.
Para desenvolver essas ações, o gestor também deve ter: visão sistêmica,
trabalho em equipe, bom relacionamento interpessoal, planejamento, capacidade
empreendedora, capacidade de adaptação e flexibilidade, cultura da qualidade,
criatividade e comunicação, liderança, iniciativa e dinamismo.
8
reconhecer os elementos da sociedade os cidadãos, considerados
individualmente ou em suas entidades associativas, e as instituições de
direito público e privado como clientes naturais da instituição;
centrar o foco das atividades das instituições nos clientes,
conhecendo-os, relacionando-se com eles, medindo-lhes o nível de
satisfação e induzindo-os ao controle social.
9
UM TERRENO DINÂMICO
A sua relevância para as empresas operando em Portugal deve por isso ser
considerada com cautela. Há evidência colhida em diversos contextos, de Portugal
ao Japão, que sugere que as práticas de gestão de muitas empresas resultam da
combinação da história local com as «melhores práticas» globais, i.e. de origem
americana.(2)
As expectativas das pessoas têm aumentado. Muitas esperam hoje que a empresa
adote práticas de equilíbrio trabalho-família, faculte oportunidades de experiência
internacional e, mais recentemente, adote políticas amigas do ambiente(1).
10
Estas expectativas continuarão presumivelmente a aumentar no futuro. E provirão
não apenas dos empregados e dos candidatos a um lugar na empresa, mas também
de outros stakeholders, nomeadamente os associados às políticas ambientais(2).
11
FAZER PESSOAS, MAIS DO QUE EQUIPAMENTOS
Como alguém que entende que as empresas não sobrevivem sem lucros –
mas também que as pessoas não são um mero instrumento para alcançar o lucro.
Alguém ciente de que a razão de ser última das organizações é a de produzir um
impacto positivo nas pessoas – quer nas que trabalham na organização, quer nas que
consomem os produtos e serviços.
12
entre satisfação e desempenho;
13
DESAFIOS PRINCIPAIS ENFRENTAMENTOS PELA GESTÃO
MODERNA - E O DEPARTAMENTO DE RH COMO FORÇA
ORGANIZACIONAL POSITIVA
Este traço essencial da vida económica e empresarial requer que a gestão das
empresas se oriente para o aproveitamento e o desenvolvimento do capital humano
– desafio que não pode ser prosseguido com as práticas de gestão que eram
apropriadas para gerir apenas «braços» humanos.
14
empresa. Torna-se difícil compreender os nexos entre as ações das empresas e os
seus efeitos no desempenho.
15
Estas práticas são incompatíveis com a gestão centralizada, a lógica
comando-e-controlo, o açambarcamento da informação, a hierarquização acentuada
e a estruturação em torno de cubículos departamentais que dificultam a cooperação
e a circulação de informação e conhecimento.
(1) muitas práticas de gestão apropriadas para uma empresa que compete com
base nos custos poderão não ser apropriadas para empresas que competem com
base na diferenciação;
16
INTRODUÇÃO
Muitas pessoas, ainda hoje, confundem a sigla CRM com um tipo de software ou
aplicativo de vendas, quando, na verdade, a gestão de relacionamento com clientes
vai muito além disso.
Mas é claro que tudo isso só é possível, nos dias de hoje, com ajuda da tecnologia,
que potencializa todas as habilidades, experiências e conhecimentos dos
profissionais de vendas, ao se relacionarem de forma significativa com os clientes e
prospects.
Diante de um mercado onde as relações de compra e venda estão cada vez mais
acirradas, o maior diferencial que uma empresa pode adotar em relação à
concorrência está no conhecimento profundo do perfil dos clientes. Portanto, as
empresas precisam adotar um sistema de Gestão de Relacionamento com o
Cliente.
Em um cenário onde a oferta é muito superior que a procura, os clientes são quem
ditam a qualidade e a funcionalidade de produtos e serviços. Portanto, as empresas
devem voltar suas ações para os consumidores ao invés de focar nelas próprias.
4
E qual a melhor maneira de entender o que os clientes estão buscando e oferecer a
eles os melhores produtos e suporte? Coletando dados por meio de uma gestão de
relacionamento com o cliente.
(Fonte: https://contsimples.com.br/blog/como-fazer-gestao-de-relacionamento-com-o-cliente)
5
Gerenciar o Relacionamento com o Cliente (CRM) é essencialmente uma estratégia
de negócio voltada ao entendimento e antecipação das suas necessidades. Para que
este processo seja eficaz na Knowtec, unimos metodologias personalizadas às
necessidades do cliente e tecnologias que amparam a operacionalização deste
gerenciamento.
Do ponto de vista tecnológico, o CRM é utilizado para coletar os dados dos clientes,
armazená-los e facilitar cruzamentos desses dados. Os dados compilados e
analisados tornam-se informações a serem usadas para o planejamento de ações e
interações, pelos vários pontos de contato com o cliente.
6
Os sistemas de CRM são organizados em um software, capazes de armazenar os
hábitos, preferências, tendências de consumo e expectativas dos clientes. Bons
exemplos de software são PipeDrive, Hubspot e Keruak.
Obter essas informações está cada vez mais fácil uma vez que, hoje, as organizações
estão empenhadas em personalizar a experiência online dos seus potenciais clientes.
Por meio de ferramentos como o atendimento desk, e-mail marketing, landing pages
e aplicativos empresariais, é muito fácil coletar dados e contato dos clientes!
• Compreender o cliente;
• Fidelizar clientes e oferecer a ele uma melhor experiência com o seu negócio;
• Atrair novos clientes;
• Aumentar o lucro;
7
(Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-969137768-sistema-para-gesto-de-
relacionamentocom-o-cliente-_JM?quantity=1)
8
COMO IMPLEMENTAR O CRM
Apesar de ser um grande desafio, a identificação do cliente feita pela empresa é fator
decisivo nas iniciativas de relacionamento “one to one”.
Após a identificação, vem o segundo passo que é a diferenciação dos clientes para
sabermos com quais vale a pena desenvolvermos uma relação duradoura e de
aprendizado. Nessa relação o cliente participa ativamente com sugestões,
reclamações e retroalimentação. Com isso, nossas ações são orientadas pelas
necessidades dos clientes, e muitas vezes nos antecipamos a ela.
9
da conversa que tivemos com ele é “nunca fazer com que o cliente lhe diga a mesma
coisa mais de uma vez”.
10
10
Para que isso aconteça, é preciso que a empresa tenha um ciclo de retroalimentação
que possibilite o fluxo adequado das informações e dos investimentos.
Conheça os 4 passos:
11
11
duradouras. A diferenciação deve ser feita entre clientes de maior valor (CMV) e
clientes de maior potencial (CMT). Nesse momento, é essencial buscar uma
participação ativa dos clientes com sugestões e reclamações, para entender suas
perspectivas sobre os seus negócios. São essas manifestações que irão orientar as
ações, ou seja, antecipar-se em soluções pelas necessidades dos clientes.
Isso ajuda sua empresa a melhorar sua lucratividade, ao mesmo tempo em que
promove a satisfação e a fidelidade do cliente.
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Geralmente quando falamos sobre CRM, as pessoas costumam associar a um
sistema de CRM, que é uma ferramenta que ajuda no gerenciamento de contatos,
vendas e fluxos de trabalho.
Além disso, o CRM não é apenas para vendas. Alguns dos maiores ganhos em
produtividade tratam de ir além do CRM como ferramenta de vendas e marketing, e
também, integrar o sistema ao seu negócio.
Você pode entender melhor como funciona o CRM com exemplos práticos simples.
Veja:
Imagine o seguinte contexto: você comprou uma camisa pela internet e, ao receber a
encomenda, percebeu que ela veio de um tamanho menor que o esperado.
Logo, você liga para o SAC da empresa para registrar sua reclamação.
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O atendente então te orienta sobre as políticas de troca, oferecendo uma solução ágil
e prática para o seu problema. Você se mostra satisfeito e, novamente, essa postura
é registrada.
A empresa irá utilizar esses registros para fazer análises do seu perfil de consumidor,
da eficiência no atendimento e até da qualidade dos serviços oferecidos.
Fica mais fácil entender a gestão de relacionamento com o cliente na prática, não é
mesmo?
Qualquer negócio deve começar com uma base forte de relacionamentos com o
cliente, pois você se conecta com pessoas que precisam do seu produto, e à medida
que sua empresa cresce, essas conexões comerciais devem acompanhar essa
evolução, e tornarem-se mais sofisticadas.
Não é apenas uma transação entre o comprador e vendedor, ao longo do tempo você
começa a administrar uma infinidade de conexões dentro de cada empresa com a
qual faz negócios – e ter tudo isso organizado é fundamental.
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Você precisa compartilhar informações entre várias equipes da sua organização que
estão fazendo contato com os mesmos clientes, por isso um sistema de CRM serve
como uma estratégia vital para gerenciar as conexões que acontecem em um negócio
em crescimento.
Embora algumas pessoas pensem que o CRM é apenas uma tecnologia, ela é muito
mais do que isso.
Nenhuma tecnologia, por mais sofisticada que seja, pode ser bem-sucedida sem uma
estratégia para guiar sua implementação e uso.
Toda vez que um cliente entra em contato com uma organização, por meio de
qualquer um de seus canais, o cliente tem a oportunidade de formar uma opinião –
seja ela boa, ruim ou indiferente.
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Quanto mais oportunidades você der para seu cliente realizar negócios com sua
empresa, melhor será. E uma maneira de conseguir isso é abrindo canais como
vendas diretas, vendas on-line, franquias, parceiros e etc.
No entanto, quanto mais canais você tiver, maior a necessidade de gerenciar sua
interação com sua base de clientes, certo?
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E é que a gestão de relacionamento com o cliente brilha: essa estratégia ajuda a sua
empresa a entender melhor o que o cliente quer, quando seu time deve entrar em
contato e como as comunicações devem ser conduzidas.
Monitoramento de leads
Um sistema de CRM completo pode ajudar muito nessa questão. Com os dados
coletados e algumas regras de automação, é possível realizar a qualificação dos
leads.
Ou seja, você pode determinar quais contatos têm maior probabilidade de fechar
negócio com você.
Esse monitoramento pode ser feito através de diferentes estratégias de CRM. Por
exemplo:
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Pontuação atribuída pelo lead scoring programado;
Automatização de tarefas
Além disso, a automatização reduz o volume de trabalho repetitivo para suas equipes,
permitindo que eles foquem seus talentos onde são realmente necessários: no
planejamento estratégico e criativo.
Regras de automação, por sua vez, podem enviar mensagens com base nas ações
realizadas pelo usuário.
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Um sistema de CRM completo permite que você acompanhe as informações sobre
seus contatos individualmente e em tempo real.
Isso permite, por exemplo, que os leads prontos para fechar contrato sejam facilmente
identificados.
Assim, suas equipes sabem onde focar seus esforços e, principalmente, qual é a
melhor forma de fazer a abordagem.
Além de todo tempo que isso vai liberar para seu time, ele ainda pode agir de maneira
mais eficiente.
Seus vendedores saberão quais leads contatar, quando e como fazer propostas.
Dessa forma, o tempo extra que as automações proporcionam estará sendo utilizado
da maneira mais eficiente possível.
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Certamente, você vai encontrar uma melhoria perceptível no desempenho de vendas
da sua empresa.
Uma das principais vantagens da gestão de relacionamento com o cliente é que ela
se trata de um processo contínuo.
Isso significa que, quanto mais tempo passa, maior o potencial e eficácia dessa
estratégia.
Quando o assunto é atendimento ao cliente, essa pode ser uma deficiência perigosa.
Por exemplo, imagine que um cliente insatisfeito já registrou uma reclamação com o
setor de suporte da empresa.
Alguns dias depois, a equipe de vendas entra em contato com o mesmo cliente,
procurando realizar um upsell.
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Esse não é o momento certo, e provavelmente o cliente se sentirá irritado, tendo a
impressão que a empresa se preocupa apenas em vender – e não em solucionar seus
problemas.
Além disso, o fato de que a equipe de vendas não estava ciente da reclamação do
cliente com outro setor demonstra desorganização e falta de profissionalismo.
Nutrição de leads
Afinal, são essas informações que ditam os tipos de comunicações ideais para cada
contato.
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Aliar a gestão de relacionamento com o cliente e a nutrição de leads representa um
enorme potencial de aumento no desempenho desse processo.
Para isso, você precisa contar com uma plataforma poderosa e completa, capaz de
interagir com todos os aspectos do seu negócio.
Atração
Satisfação
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cliente, é necessário alinhar a expectativa sobre o que será entregue. Não venda o
que você não conseguirá entregar. Principalmente em projetos e serviços complexos,
o alinhamento de expectativas deve ser constante.
Fidelização
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retenção. O cliente satisfeito, no longo prazo, lhe permitirá adotar técnicas de up-
selling, aumentando o valor agregado dos produtos/serviços oferecidos, e cross-
selling, permitindo incorporar na venda outros produtos relacionados que atendem,
de forma mais completa, às suas necessidades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso de um bom software para gestão do relacionamento com cliente não garante
que uma empresa irá extrair todos os seus potenciais benefícios.
Para obter mais de um CRM, as empresas devem ter uma estratégia para adquirir
dados do cliente, e também para determinar quais deles são mais valiosos e usar
essas informações de forma eficaz.
Implementar uma boa gestão de relacionamento com o cliente em uma empresa exige
que os gestores e funcionários repensem as maneiras tradicionais de fazer negócio,
e sejam capazes de construir uma cultura centrada no cliente.
Tendo em vista tudo o que seus clientes atuais podem fazer por você, simplesmente
não há motivo para não ficar em contato regular com eles.
Use sua imaginação, e você terá muitas outras ideias que podem ajudá-lo a
desenvolver um relacionamento duradouro com sua clientela.
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NOSSA HISTÓRIA
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1. Introdução
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organizacional. Por isso, está apostila amplia o estudo de modo a
analisar as principais técnicas de gestão de pessoas decorrentes da
gestão estratégica de modo a propiciar o entendimento do processo
de planejamento estratégico de gestão de pessoas e da interface
desse processo com o planejamento estratégico global da
organização.
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A história do RH vem do século XIX, surgiu em função da
necessidade de contabilizar os registros de trabalhadores, as faltas,
os atrasos etc. O tratamento com a pessoa era extremamente rígido
e frio, a obediência era cobrada e não havia meio termo no momento
da demissão. Os “chefes de pessoal” eram quase temidos em função
do seu poder de demissão sem direito a réplica. Esta forma impessoal
de tratamento dado ao trabalhador ainda ocorre em muitas
organizações, mesmo sendo antiga e ultrapassada ainda não foi
superada por completo.
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Já na década de 20 passou-se a pensar em eliminação de
conflitos dentro das organizações, para isto buscou-se a diminuição
dos atritos entre empregados e empregadores, o tratamento mais
humanizado dado ao trabalhador foi o instrumento utilizado para
aparar as “arestas” entre patrões e empregados. A base dos estudos
era a psicologia, teorias como a behaviorista tentava explicar o
comportamento humano e as formas de lidar com isto.
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nova geração de pessoas nascidas na fase da internet, jovens
acostumados às tecnologias e que se comportam de forma
completamente diferente das gerações passadas.
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vídeo games, com a televisão colorida, e muitos outros meios de
diversão e conforto. É comum observar o comportamento de pais que
possuem poucos momentos com seus filhos com uma tentativa de
“compensar” isto é dando presentes para seus filhos (na maioria das
vezes, sem merecimento). Desta forma é cultivada na criança uma
percepção de que o mundo lhe dará tudo o que desejar, mesmo que
seja com o suor dos outros. O individualismo da nova geração foi
criado pelo processo educacional recebido de seus progenitores, não
é justo culpá-los, porém é possível encontrar um meio termo através
de processos de conscientização.
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Brasil. A primeira medida foi a demissão imediata de todos os
funcionários com maior tempo de empresa, a memória da edificação
da empresa foi descartada junto com os seus primeiros
colaboradores. A intenção imediata foi cortar gastos, visto que
funcionários mais antigos possuem certas vantagens financeiras. O
“clima” de insegurança tomou os corredores e o ambiente de trabalho
ficou nebuloso. Por vários anos a empresa foi sendo reestruturada e
até a presente data, 2011, ainda estão demitindo e substituindo
colaboradores. O processo de modernização era necessário devido
às mudanças econômicas do Brasil, no entanto em nenhum momento
o colaborador foi tratado com respeito e dignidade, fator que levou a
uma enorme demanda de processos trabalhistas contra o grupo
empresarial, situação que gerou altos custos financeiros aos cofres
da corporação.
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2.Gestão de pessoas
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FIGURA 1: Sistema de gestão de pessoas
Fonte: SEBRAE/2004
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um resultado. Gestão de pessoas é, portanto, um conjunto de
subsistemas, políticas e procedimentos que direcionam o
comportamento e o desempenho das pessoas para o alcance dos
objetivos organizacionais. Estes objetivos geralmente são: a
diminuição de custos e a maximização dos lucros da empresa.
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FIGURA 2: Modelo de gestão de pessoas
Fonte: SILVA & BITTENCOURT (2007)
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O próximo passo é o suprimento: momento de recrutamento e
seleção. O recrutamento pode ser interno ou externo, nesta etapa o
candidato é atraído, as pessoas são direcionadas de acordo com sua
formação e habilidade, é o momento de colocar a pessoa certa na
vaga certa.
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No item controle ou avaliação de desempenho o objetivo é
identificar se o desempenho está de acordo com o esperado,
marcando pontos fortes e fracos. É feita uma auto-avaliação,
avaliação pelo treinador e uma avaliação de 360º, o resultado gera
consequências como aumento salarial, novo treinamento,
transferência de cargo ou até demissão (SILVA & BITTENCOURT,
2007).
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* mão-de-obra * Inteligência e talento
Fonte: CHIAVENATO (2004).
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CLARO & NICKEL (2011) relatam que ainda não há um
consenso entre os profissionais da área sobre a definição de
competência. Em MITCHELL (2011) competência está definida como:
palavra derivada do latim Competentia que significa proporção,
simetria. Um indivíduo competente é aquele capaz de avaliar e agir
adequadamente frente a uma determinada situação, tomando
providências proporcionais à gravidade dos fatos ocorridos. No
conceito mais ampliado competência foi definida como mobilização
correta, rápida, pertinente e criativa de múltiplos recursos cognitivos
(saberes, informações, valores, atitudes, habilidades, inteligências,
esquemas de percepção, de avaliação e de raciocínio) para
solucionar um problema de uma família de situações.
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elevado e, para tal, se valem de programas de trainees, por exemplo,
considerados fundamentais para atrair novos talentos;
- desenvolvimento de competências, visto que as
empresas contam ainda com a possibilidade de desenvolver as
competências essenciais dos indivíduos, através das mais diversas
práticas, visando adequá-las às necessidades organizacionais; -
remuneração por competência, que é uma prática utilizada por
empresas preocupadas em resguardar parte do conhecimento tácito
de seus colaboradores e mantê-los nas organizações, e vem servindo
para que empresas implantem novas formas de remuneração de seus
empregados, dentre elas: participação nos resultados, remuneração
variável e remuneração baseada nas competências desenvolvidas.
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empregados e que conduzem à consecução dos objetivos do
empreendimento.
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soluções para os problemas que surgirem durante os processos
laborativos, um exemplo é ser ético.
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Remunerar o empregado com uma parcela fixa do salário a
cada competência adquirida;
Garantir o reconhecimento aos empregados pela parcela de
contribuição especializada disponibilizada à empresa;
Manter o nível de profissionalização e especialização dos
empregados compatível com a competitividade;
Encorajar as pessoas a ter responsabilidades plenas e à
busca contínua do desenvolvimento profissional;
Melhorar a produtividade e a qualidade dos produtos e
serviços prestados pela empresa;
Facilitar a seleção e a contratação de talentos humanos
adequados aos requisitos do cargo;
Aumentar a motivação dos empregados, uma vez que estes
percebem claramente a relação de sua performance com os
aumentos salariais.
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usar e abusar da comunicação interna para disseminar o
sistema; este é um dos pontos cruciais para o sucesso do sistema,
pois procura garantir que todos compreenderam os parâmetros do
sistema.
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Os profissionais de Gestão de Pessoas devem saber lidar com
mudanças, se realmente querem contribuir para o sucesso de sua
organização.
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A composição de um quadro satisfatório de colaboradores
passa pelo recrutamento e seleção daqueles com o melhor perfil para
o tipo de atividade da empresa. A avaliação de desempenho é
importante tanto para a empresa quanto para o empregado, pois a
empresa passa a conhecer seu pessoal e pode extrair dele o seu
melhor resultado. Enquanto que a pessoa ao descobrir seus pontos
fortes e fracos terá um panorama de como gerir seus serviços, de
como canalizar suas potencialidades para uma carreira mais
promissora.
A ética é um ponto fundamental na gestão de pessoas, toda
atividade deve ser aberta, transparente e confiável. As pessoas não
devem ser discriminadas, e os seus direitos básicos devem ser
garantidos. Os princípios éticos devem ser aplicados a todas as
atividades da Gestão de Pessoas.
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obter lucros, tornar-se procurada por seus consumidores enquanto
que para o colaborador a motivação passa pelo bom ambiente de
trabalho, gostar do que faz, e é claro uma remuneração que o
satisfaça, dentre outras aspirações.
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feedback, identificar competências, provocar mudanças na cultura da
empresa, buscar melhoria continua.
3 – treinar e desenvolver novos funcionários. Preparar as
pessoas para executar tarefas, mudanças de atitudes, desenvolver
novas habilidades, transmitir informações e conceitos, aumentar
produção, melhorar o relacionamento interpessoal.
4 – administrar cargos e salários.
5 - organizar o recrutamento e seleção de pessoal. Atrair
candidatos onde alguns serão selecionados para vagas.
6- Condicionar a evolução na carreira, as ações de capacitação
e as formas de reconhecimento às competências relevantes para a
Organização e aos resultados alcançados;
2.4 RH
Muitas pesquisas sobre o tema gestão de pessoas no Brasil
indicam que está ocorrendo uma fase de transição da área de RH,
atualmente este setor está passando de uma atuação
predominantemente operacional para modelos mais estratégicos de
gestão de pessoas.
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mecanicista, onde a visão do empregado prevalecia à obediência e a
execução da tarefa, e ao chefe, o controle centralizado. Hoje o cenário
é diferente: os empregados são chamados de colaboradores, e os
chefes de gestores (SOVIENSKI & STIGAR, 2011)
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um esquema adequado para a organização. Não é tarefa fácil, exige
estudo, pesquisa e planejamento.
De acordo com MARQUES (2009) este profissional terá que
definir as metas a serem alcançadas, elaborar o plano de ação, alocar
recursos para a execução do projeto, acompanhar o andamento das
etapas, controlar o andamento do projeto.
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derivado do militarismo que quer dizer exatamente a arte de se
movimentar de forma a se colocar em posição favorável nos
momentos de crise.
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Para pensar: O funcionário, ao cometer um erro informa: “não
sou pago para pensar”, com isso tentando justificar o erro e o salário,
que considera pequeno. Este tipo de funcionário não tem futuro na
organização, pois voltará a cometer erros. Não tem ciência de que
ESTÁ GANHANDO PARA APRENDER A TRABALHAR.
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interessantes, não trabalham com prazer e influenciam
negativamente os colegas (isto é mais comum do que se imagina).
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• ter foco no desenvolvimento comportamental, apoiando,
divulgando e verificando o conjunto das crenças e valores da
organização, com o estabelecimento de códigos de conduta
orientando a definição das políticas de RH.
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transformem a maneira como se organizam e atuam no contexto
organizacional. A fase de transição do sistema de Gestão de Pessoas
gera muita instabilidade e insegurança, pois o RH tem que se adequar
e também os colaboradores. Em processos de mudanças sempre
acontece de alguns se adaptarem e outros não. A inclusão da
tecnologia pode significar a exclusão de várias maneiras de executar
tarefas, treinamento de pessoal, mudança da cultura interna da
empresa (MASCARENHAS et al., 2005).
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o acesso a informação ficam cada vez mais excluídos das
oportunidades de trabalho.
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Para CIANCONI (1999) os avanços tecnológicos são um
desafio a todas as categorias de profissionais que trabalham em
qualquer uma das fases do ciclo da informação, seja na fase de
geração, de seleção, de coleta, de organização, de representação, de
processamento, ou ainda na gestão deste processo. O profissional
exigido pelas empresas não é mais aquele tradicional, ele tem que
estar inserido nas novas tecnologias para atender as necessidades
das empresas.
Deve ficar bem claro que nas leis brasileiras de direito autoral
qualquer material produzido como softwares, programas de
computadores, desenhos técnicos dentre outros pertencem a quem
pagou por eles, ou seja, se o funcionário foi contratado para estes
tipos de criação ele não será o dono de seus projetos e sim o
empresário que o está pagando para efetuar tal tarefa. A exceção
ocorre se houver algum contrato no qual o direito autoral seja cedido
em parte ou no todo ao seu criador. Todos os países possuem órgãos.
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muitos, daí entra a lei de oferta e procura que determina o preço deste
profissional.
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É necessário saber qual é a fonte deste conhecimento na
organização. São as pessoas que a fundaram? É um profissional
contratado e que está prestes a se aposentar? É alguém que não está
satisfeito com a organização? Ou ainda, é uma tecnologia licenciada
por terceiros e que pode não ser duradoura (a tecnologia ou o
contrato?).
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4) A instituição está preparada para produzir e registrar
novas tecnologias?
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por parte dos funcionários ou onde está ocorrendo o ponto alto das
insatisfações. Desta forma é possível identificar, analisar e criar
estratégias de melhoramento do clima interno. Sem o conhecimento
das variáveis que estão causando insatisfação o gestor não tem como
prover a correção.
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trata de tutelar a pessoa e sim de criar alguma estratégia para ajudá-
la.
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Há que se compreender com maior profundidade o
comportamento humano para, de posse deste subsídio, criar
estratégias de motivação. O gestor de pessoas deve ser um
habilidoso “psicólogo” para captar e compreender os anseios das
pessoas que dirige. BERGAMINI (1986) bem definiu que para motivar
uma pessoa é necessário descobrir qual o seu comportamento
predominante, se a participação, a ação, a manutenção ou a
conciliação. Para ele o comportamento se dividiu nestes quatro
pontos e que um deles sempre sobressai na pessoa.
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nas organizações pela globalização e inserção de novas tecnologias
tornaram a utilização da inteligência emocional um fator primordial.
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numa determinada situação, pode ser reduzida à aprendizagem de
novos comportamentos e à aquisição de novas representações,
habilidades e capacidades.
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falar sobre seus problemas financeiros e nem sempre é possível
saber a gravidade. Nem todas as pessoas têm competência para
administrar finanças e muitas vezes é necessário ajudá-las para que
não se percam. Podem ser criados programas de educação financeira
para os colaboradores, através de palestras ou mini-cursos.
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46
FiGURA 3: Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do
Consumidor (PEIC)
Fonte: FECOMERCIO – Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Estado de São Paulo . Disponível em:
http://www.fecomercio.com.br/?option=com_estudos&view=int
erna&Itemid=15&id=
2094
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47
preservando-o dos riscos de saúde inerente às tarefas do cargo e ao
ambiente físico onde são executadas.
Acidente de trabalho:
- conceito legal: “Acidente do trabalho é aquele que
ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda,
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48
ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho”.
- conceito prevencionista: “Acidente é a ocorrência
imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o
exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre
risco próximo ou remoto dessa lesão”.
Conforme RIBEIRO JUNIOR & CARVALHO (2011) a
diferença entre os dois conceitos reside no fato de que, no primeiro,
é necessário haver apenas lesão física, enquanto que, no segundo,
são levados em considerações, além das lesões físicas, a perda de
tempo e os materiais.
Inclui-se nestes conceitos o acidente de agressão sofrida e não
provocada pelo colaborador no exercício do cargo e o sofrido no
percurso da residência para o trabalho e vice-versa. Os requisitos
para que se considere acidente do trabalho são:
* Estar em exercício efetivo no cargo ocupado e ter sofrido
danos:
- Em consequência das atribuições do cargo exercido;
- Em decorrência de agressão sofrida e não provocada,
no exercício do cargo; - No percurso da residência para o trabalho e
vice-versa.
As principais perdas acidentais resultantes da materialização
dos riscos que podem ocorrer numa empresa, podem ser agrupadas
em:
- Perdas decorrentes de morte ou invalidez de
funcionários;
- Perdas por danos à propriedade e a bens em geral;
- Perdas decorrentes de fraudes ou atos criminosos;
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- Perdas por danos causados a terceiros
(responsabilidade da empresa por poluir o meio ambiente,
responsabilidade pela qualidade e segurança do produto fabricado ou
do serviço prestado, etc.).
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parcialmente a saúde do trabalhador, gerando consequências de
ordem material.
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no ambiente de trabalho em razão da própria função laboral, não é
um ato doloso do empregado. A prejudicialidade determina que todo
acidente deve produzir um dano corporal físico ou psíquico no
trabalhador. Neste caso a situação do trabalhador deve ser analisada
em um todo, suas perdas econômicas e sociais devem ser
consideradas.
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c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de
região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é
resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza
do trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não
incluída na relação prevista nos inciso I e II deste artigo resultou das
condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se
relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la
acidente do trabalho.
Podem ocorrer casos em que são denominados acidentes do
trabalho por equiparação, ou seja, ocorreram por estarem
indiretamente ligados com a atividade exercida. O artigo 21 da Lei
8.213/1991 cita detalhes e exemplifica.
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para
efeitos desta
Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha
sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do
segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho,
ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário
do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por
terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por
motivo de disputa relacionada ao trabalho;
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c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de
terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos
fortuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do
empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do
local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob
a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à
empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo
quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor
capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou
deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive
veículo de propriedade do segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por
ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do
trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do
trabalho.
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente
do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se
associe ou se superponha às consequências do anterior.
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MONTEIRO & BERTAGNI (1998) também comentam sobre o
acidente in itinere, ou de trajeto. Este é aquele ocorrido no percurso
da residência até o local de trabalho, ou deste para aquela. É
indiferente o meio de locomoção, podendo ser veículo próprio,
contudo deve ser considerado um meio seguro e usual. Será
desconsiderado acidente de trabalho se o trabalhador efetuar desvio
de sua rota normal, ou estiver transitando em um horário diferente
daquele do trabalho, o tempo percorrido entre o trabalho e a
residência é considerado no momento da perícia, e se este tempo não
for compatível com o usual será descaracterizado.
Estes autores resumem da seguinte forma: quando o
empregado estiver à disposição do empregador, independentemente
do local e dia, em horário de trabalho e no ambiente da empresa,
mesmo sem estar efetivamente trabalhando, verificando-se o
acidente, este assume a natureza de acidente do trabalho.
Para a caracterização do acidente do trabalho é necessário
identificar as chamadas concausas, ou seja, são situações que não
estão diretamente ligadas ao acidente, mas foram contribuintes para
tal (MEDEIROS, 2011).
Para MICHEL (2001) as causas de acidentes de trabalho se
resumem em falhas humanas ou materiais. Para a prevenção de
acidentes deve-se observar a eliminação da prática de atos
inseguros, assim como a de condições inseguras. As falhas humanas
podem ser eliminadas com treinamento adequado, as falhas de
materiais podem ser corrigidas com medidas adequadas de
engenharia.
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2.11 Estresse no trabalho
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organizações devem desenvolver mecanismos para lidar com as
dificuldades enfrentadas no ambiente de trabalho.
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Individual e demais meios destinados à sua segurança.
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Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança
e a saúde no trabalho.
Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção
Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o
fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam
ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional
ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho
do Ministério do Trabalho e Emprego.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças
profissionais e do trabalho
b)enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
Quanto ao uso do EPI cabe ao empregador:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
59
59
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo
ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se
destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o
torne impróprio para
uso;
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.
Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem
visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação
e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do
importador, o lote de fabricação e o número do CA (NR-6).
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FIGURA 4 – Equipamentos de proteção
individual
Fonte: ibizatech.com.br
Conforme BARAN (2009) a aquisição do EPI deve obedecer
alguns critérios: - O EPI deve ser utilizado em lugares onde exista
risco no serviço, que não possa ser removido por outros meios, ou em
situações emergenciais:
- onde houver fumo e combustão;
- nevoas e vapores tóxicos ou irritantes;
- manuseio de cáusticos, corrosivos, ácidos, materiais
inflamáveis;
- onde houver calor excessivo;
- onde houver perigo de impacto de partículas ou
estilhaços que voam;
- perigo de queda de objetos sobre os pés;
61
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- perigo de queimaduras; - onde houver ruído, etc.
2.13 Ergonometria
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62
medula, lordose, escoliose etc. A solução preventiva a estes
problemas está na ginástica empresarial e na utilização de móveis de
escritório denominados ergonométricos. São mesas e cadeiras
desenhadas para oferecer conforto ao usuário, favorecendo uma
postura correta.
A medicina e segurança do trabalho já concluíram que é
possível evitar inúmeros problemas de saúde do trabalhador apenas
com medidas preventivas. O não adoecimento é fator de lucros para
a empresa, visto que não há afastamento do trabalhador nem
pagamento sem produção. Os custos com afastamentos para a
previdência social podem ser evitados gerando economia ao sistema
público de saúde.
2.14 CIPA
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A CIPA é composta por representantes do empregador e dos
empregados, de acordo com o número de funcionários da empresa.
O objetivo da formação de uma comissão interna é a prevenção de
acidentes, o empregador em conjunto com os empregados procuram
melhorar a qualidade do ambiente de trabalho de modo a evitar a
ocorrência de acidentes de qualquer gravidade. A preservação da
vida e da integridade física são primordiais. A CIPA também elabora
o chamado Mapa de Riscos, onde com a participação do maior
número de trabalhadores faz um levantamento dos possíveis riscos
visando a sua correção ou prevenção. Toda empresa (com 100
funcionários ou mais) deve instituir a CIPA.
O Mapa de risco, segundo BARAN (2009), deverá conter as
seguintes etapas:
a) conhecer o processo de trabalho no local analisado;
b) identificar os riscos existentes no local analisado:
agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes;
c) identificar as medidas preventivas existentes e sua
eficácia: proteções coletivas, individuais, de higiene, etc.
d) identificar os indicadores de saúde: queixas, acidentes
de trabalhos ocorridos, doenças diagnosticadas, etc.
e) elaborar o mapa de riscos sobre o leiaute da empresa,
indicando através de círculos o grau de risco encontrado (grave,
médio e leve).
Atribuições da CIPA
• Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar
o mapa de riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
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• Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação
preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no
trabalho;
• Participar da implementação e do controle da qualidade
das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das
prioridades de ação nos locais de trabalho;
• Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e
condições de trabalho, visando a identificação de situações que
venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
• Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das
metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de
risco que foram identificadas;
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à
segurança e saúde no trabalho;
• Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões
promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações
no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e
saúde dos trabalhadores;
• Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao
empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver
risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
• Colaborar no desenvolvimento e implementação do
PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e
saúde no trabalho;
• Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções
coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
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• Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou
com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes
de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
• Requisitar ao empregador e analisar as informações
sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos
trabalhadores;
• Requisitar à empresa as cópias das CAT’s emitidas;
• Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT,
onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho – SIPAT;
• Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
Campanhas de Prevenção da AIDS.
Organização da CIPA:
Depois da eleição e organização da CIPA está deverá ser
protocolada em até 10 dias no Ministério do Trabalho com cópias das
atas de eleições e de posse e o calendário anual das reuniões
ordinárias. A CIPA deverá representar a maioria dos setores da
empresa, os setores de risco não podem deixar de colocar
representante na comissão, Os representantes dos empregados,
titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto e assumirão
a condição de membros titulares os candidatos mais votados. Em
caso de empate assumirá o candidato que tiver mais tempo de serviço
na empresa, os demais serão suplentes. O mandato dos membros
eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
E vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado
eleito para cargo de direção de comissões Internas de Prevenção de
Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final
de seu mandato (BARAN, 2009).
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A constituição da CIPA em empresa de construção civil pode
ser diferenciada conforme SEBRAE (2011):
CIPA centralizada: quando a empresa possui num mesmo
município 1 (um) ou mais canteiros de obras ou frentes de trabalho
com menos de 70 (setenta) empregados (18.33.1).
CIPA por canteiro: quando a empresa possui 1 (um) ou mais
canteiros ou frentes de trabalho com 70 (setenta) ou mais
empregados (18.33.3).
CIPA provisória: para o caso de canteiro cuja duração de
atividades não exceda a 180 dias (18.33.4).
Observação: Em virtude da dificuldade de
interpretação da NR-18
(dimensionamento da CIPA – subitem 18.33.2 para a Indústria
da Construção Civil) recomenda-se, para situações de interpretações
dúbias, consultar a DRT (Delegacia Regional do Trabalho), orienta o
SEBRAE.
67
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distorções que põem em risco seus objetivos e resultados (MAIA &
PINTO, 2007).
Em órgãos do sistema público a gestão de pessoas pode
encontrar maiores dificuldades em função de excesso de formalismo,
de papéis em circulação, de normas que atrapalham o desempenho
de tarefas, dificuldades no atendimento ao cliente, resistência às
mudanças, falta de autonomia dos departamentos, estabilidade do
servidor, falta de comprometimento por parte de servidores,
dependência econômica do governo, carência de substitutos
imediatos na ausência de servidor, falta de compartilhamento de
equipamentos da instituição e problemas de comunicação de diversas
ordens.
De acordo com MAIA & PINTO (2007) nos últimos anos tem-
se verificado muitos estudos de melhoria e avanços sobre o tema de
Gestão de Pessoas nas organizações públicas, o objetivo é
impulsionar a máquina administrativa pública, para atingir metas e
obter melhores resultados, bem como na modernização dos seus
serviços e no atendimento dos anseios da sociedade.
Assim como em organizações privadas, já existem órgãos
públicos que adotaram o sistema de gestão de competências e de
melhorias em seus processos de trabalho com objetivos estratégicos
bem definidos. Um exemplo é o TCU (Tribunal de Contas da União).
Nas empresas ocorrem inadequações de funções, nas empresas
públicas verifica-se disfunções burocráticas, ou seja, as mudanças
não ocorrem em função da burocracia institucionalizada nos sistemas
públicos. Segundo MAIA & PINTO (2007) burocracia é o poder,
influência e rotina dos funcionários no andamento dos serviços
públicos, ou seja, é administração da coisa pública por funcionários
68
68
(de qualquer órgão público) sujeitos a hierarquia e regulamentos
rígidos e a uma rotina inflexível.
Ao longo do tempo a palavra burocracia passou a ser
associada com inflexibilidade, demora, mau atendimento,
desperdício, morosidade da máquina pública. O cidadão quando
enfrenta filas, balcões, excesso de protocolos e papéis entende a
burocracia como algo que impede a resolução de problemas ou os
resolve de forma ineficiente.
Neste contexto percebe-se que houve uma distorção da
verdadeira definição da palavra, e esta distorção foi gerada pelos atos
dos próprios servidores públicos, que não conseguiram através de
seu trabalho (no andamento da coisa pública) atender a contento os
cidadãos que os procuram. As distorções ocorrem em todos os níveis
de poder, do executivo ao legislativo, e se multiplicam nas várias
ramificações administrativas que os órgãos possuem para existir.
A burocracia é necessária, pois é ela que dá nome aos atos,
documenta e registra todos os acontecimentos, sejam eles dentro de
uma instituição pública ou privada. Registrar e documentar são atos
de organização e controle do que é feito, são necessários para não
se viver no caos. O excesso de burocracia é condenável porque gera
a morosidade dos atos, levando a insatisfação de quem quer que seja
o interessado final.
O Setor Público, é visto como o estereótipo da burocracia, em
face de sua indefinição quanto à estrutura de objetivos. Seu objetivo
se volta para a prestação do bom serviço, buscando a consecução de
seus objetivos e metas por meio de processos, tarefas e
especialização rígida. A reverência inconsciente à autoridade e à
especialização traduz-se numa burocracia que não estimula o
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69
diálogo, a criatividade, as competências individuais e as relações dos
grupos (MAIA & PINTO, 2007).
A gestão de pessoas no setor público é pouco analisada, na
literatura sobre o assunto é sempre retratada a situação das
empresas privadas. Gerir o bem público é muito mais complexo
porque as decisões não ficam nas mãos de poucos, toda ação
demanda uma série de acertos e aprovações. Outro fator importante
é que, teoricamente, a instituição pública não visa lucros, ela é uma
prestadora de serviços ao cidadão, é remunerada pela arrecadação
de impostos. Os impostos deveriam ser administrados de forma a
atender a infra-estrutura e pagamento de todos os servidores para
que o consumidor final, o cidadão, fosse atendido em suas
necessidades. Tudo isso é meramente uma hipótese do que seria a
administração pública, a realidade do sistema é bem outra e muito
mais grave do que imaginada pela população.
Teóricos como BERGUE (2005) definem a gestão de pessoas
no setor público como:
“Esforço orientado para o suprimento, a manutenção e o
desenvolvimento de pessoas nas organizações públicas, em
conformidade com os ditames constitucionais e legais, observadas as
necessidades e condições do ambiente em que se inserem. A gestão
de pessoas envolve um conjunto de ações preliminares de
planejamento das necessidades mútuas entre a organização e as
pessoas, o arranjo dos recursos necessários à satisfação dessas
necessidades, seguido dos esforços de direção desse conjunto,
orientados pelo vetor resultante do produto dos objetivos
institucionais e individuais, constantemente balizado pelo cotejo entre
desempenho efetivo e previsto com vistas as correções de curso do
processo”.
70
70
É bem verdade que setor público não existe só no Brasil, e
talvez a teoria seja cumprida em países mais desenvolvidos. O
Estado brasileiro necessita mudar a sua forma de administrar, de
planejar e, portanto, necessita mudar a forma de administrar as
pessoas, deve buscar estratégias que deem melhores resultados.
BERGUE (2005) continua afirmando que o Estado precisa perder a
visão patrimonialista da estrutura e do funcionamento do aparelho
estatal, deve buscar aperfeiçoar a burocracia (ou desburocratizar) e
incorporar na cultura os valores denominados eficácia e eficiência
adotando uma visão de gerenciamento.
Como já foi possível concluir pela leitura deste curso até o
momento, o caráter da empresa privada é o reflexo do que pensam
os seus gestores, ou seja, muitos valores das pessoas passam a
integrar a estrutura da empresa dando a ela a sua personalidade. No
setor público não é possível identificar tais características porque os
gestores se alternam de mandato a mandato, alguns conseguem
imprimir suas impressões quando tomam decisões importantes de
conhecimento público. É necessário frisar que muitos gestores
públicos confundem o cargo, que ocupam temporariamente, com o
direito de propriedade, agindo como se fossem “donos” da
organização. Com esta postura tomam decisões inadequadas ou
utilizam-se do bem público em favor próprio, ação inclusive passível
de denúncias junto a órgãos do Ministério Público.
MAIA & PINTO (2007) relatam que a sociedade está
mudando, as relações estão evoluindo e os sistemas administrativos
estão demonstrando fragilidade diante do ambiente turbulento das
organizações. Nesta realidade as organizações devem estabelecer
71
71
definições estratégicas claras, sustentadas por uma gestão com
amplo envolvimento e participação.
Para o estabelecimento de uma gestão clara e objetiva, antes
de tudo é essencial que o gestor tenha como valor pessoal a “ética”.
A ética é um ramo da filosofia que busca estudar e indicar o melhor
modo de viver no cotidiano e na sociedade. Dentro das profissões
existe o “código de ética” que é um conjunto de normas de
cumprimento obrigatório e que norteia o bom senso, a justiça e a
ordem. Observa-se que existe um grande esforço no sentido de
mudar do antigo modelo burocrático para um modelo de gestão
gerencial que em muitos casos grandes avanços aconteceram, como
por exemplo, a introdução de novas técnicas orçamentárias,
descentralização administrativa de alguns setores, redução de
hierarquias, implementação de instrumentos de avaliação de
desempenho organizacional. Essas mudanças foram observadas a
partir dos anos 90 (ANDRADE & SANTOS, 2011).
De acordo com os autores acima citados a gestão de pessoas
no setor público deve ter duas premissas básicas: valorização do
capital intelectual e modernização do processo produtivo. Há que se
fazer investimentos em tecnologias diversas, principalmente
tecnologia da informação e criação de um novo perfil para o servidor
público. Os cidadãos devem ser recebidos como clientes e não como
meros componentes da sociedade. Por outro lado o cidadão deve
assumir uma postura mais exigente em relação ao estado, passar de
mero expectador a consumidor consciente dos serviços públicos.
A mudança do perfil do servidor cria dois benefícios diretos
para o serviço público: cria incentivos para que os próprios servidores
busquem a melhoria continua de sua qualificação e que na sua área
de atuação trabalhem de maneira mais gerencial e empreendedora.
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Para que estas ações aconteçam é fundamental a implantação de um
modelo de gestão de recursos humanos que facilite a adoção dos
princípios da administração gerencial e capacite os servidores para
que eles sejam agentes estratégicos de mudança das organizações
públicas (ANDRADE & SANTOS, 2011).
O programa PQSP (Programa de Qualidade no Serviço
Público) foi criado em 1991. Evoluiu, em 1995, já no bojo da Reforma
do Aparelho do Estado, para a condição de um Programa de melhoria
de gestão, com ênfase em princípios e melhoria da gestão. Em 1999,
Programa assumiu sua dimensão atual que incrementou à melhoria
da gestão o foco em resultados, notadamente aqueles relativos à
satisfação do cidadão enquanto usuários de serviços públicos e
destinatário da ação do Estado.
O programa foi formulado sob uma expectativa de oferecer
melhores serviços ao cidadão, serviços de qualidade, confiáveis, de
fácil acesso, prestados com cortesia e atenção. O objetivo da criação
do programa foi elevar o padrão dos serviços públicos oferecidos aos
brasileiros. Além de melhorar a qualidade do atendimento em si.
Pretendia-se reunir diferentes serviços públicos em unidades físicas
comuns, para que o cidadão pudesse resolver dúvidas e pendências
sem ter de se deslocar a vários locais.
O principal indicador do PQSP é o índice de satisfação dos
usuários de organizações públicas que aderiram ao Programa. Em
1999 foi realizada uma pesquisa para saber o índice de satisfação do
cidadão com os serviços públicos e estava na casa dos 70%. Em
2002, em nova pesquisa o índice subiu para 83%. - O PQSP conta
com parcerias com pessoas e organizações voluntárias, são mais de
800 organizações públicas engajadas no programa, nos três níveis de
poder. A principal dificuldade encontrada é a financeira, a distância
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73
entre a previsão e a execução das ações do programa. Outra
dificuldade é a falta de autonomia do gerente do programa e a baixa
prioridade da questão “gestão pública” na agenda do Ministério do
Planejamento.
Mais de 50% das organizações adesas de atendimento direto
ao cidadão já estão com índices superiores a 90% e, as demais, estão
com índices entre 70% e 80%. O PQSP conta com parceria de
voluntários, desta forma seus custos ficam mais baixos e graças as
parcerias o programa se manteve.
Em 1998 sob o Governo de Fernando Henrique Cardoso foi
criado o decreto n. 2.794, de 1º de outubro de 1998 que instituiu a
Política Nacional de Capacitação dos Servidores para a
Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, com
as seguintes finalidades:
I - melhoria da eficiência do serviço público e da
qualidade dos serviços prestados ao cidadão;
II - valorização do servidor público, por meio de sua
capacitação permanente;
III - adequação do quadro de servidores aos novos perfis
profissionais requeridos no setor público;
IV - divulgação e controle de resultados das ações de
capacitação; V - racionalização e efetividade dos gastos com
capacitação.
Entre 1995 e 2001, foram mobilizados os três poderes dos três
níveis de governo pela qualificação do serviço público.
A administração pública terá que alcançar um perfil para
a força de trabalho compatível com as novas funções do estado e de
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74
DINÂMICA ORGANIZACIONAL NA
LIDERANÇA E AÇÃO GERENCIAL
1
Sumário
NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 2
Liderança ................................................................................................................... 3
O que é Liderança?............................................................................................................. 3
Liberal ...................................................................................................................... 10
Referências .............................................................................................................. 20
1
NOSSA HISTÓRIA
2
Liderança
O que é Liderança?
Ela pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se destaca e acaba assumindo
informalmente o papel de líder. Pode também ser atribuída através de cargos, eleições
e outros processos burocráticos.
3
Organizar metas e prazos;
Determinar os melhores caminhos para chegar ao objetivo.
É interessante destacar que um líder não é, necessariamente, um chefe. Um líder
deve considerar-se membro da equipe e entender o seu papel na organização da
mesma.
Felizmente, esses traços não precisam nascer com você: podem ser treinados
e aprendidos, como qualquer outra habilidade. Confira alguns exemplos de
características essenciais para um líder:
Carisma;
4
Discurso claro e didático;
Respeito e empatia;
Paciência;
Pensamento estratégico;
Rápida tomada de decisões;
Disciplina e organização;
Proatividade e compromisso;
Auto responsabilidade.
Pode parecer muita coisa, mas não se esqueça de que o coaching pode te
ajudar na jornada para adquirir essas e muitas outras habilidades necessárias para o
seu desenvolvimento. Conheça nossos treinamentos!
Os estilos de liderança são as diferentes formas que um líder pode atuar. Eles
dizem respeito às estratégias utilizadas para motivar, organizar e interagir com os seus
liderados. Você já deve ter ouvido falar, por exemplo, dos estilos de liderança
autocrático, democrático e liberal.
Mas será que a forma como o líder escolhe agir realmente interfere tanto assim
nos resultados?
5
Entenda como os estilos de liderança interferem no dia a dia do trabalho.
Essa pergunta já foi respondida, através de uma pesquisa foi realizada pela
Universidade de Harvard. O estudo teve como objetivo analisar como o estilo de
liderança adotado pode afetar o clima organizacional e os resultados financeiros do
negócio.
Durante três anos, mais de 3.000 líderes foram analisados. A conclusão foi que
o estilo de liderança pode ser responsável por até 30% do lucro de um negócio. Além
desse, muitos outros estudos já foram realizados, e ao longo dos anos diversas teorias
sobre tipos de liderança e seus impactos foram propagadas.
6
Um bom líder é capaz de detectar rapidamente que tipo de ações e medidas
determinadas situações pedem.
7
Autocrática
8
Vantagens da liderança democrática
9
Os processos decisórios e de mudança podem ser lentos;
Liberal
A liderança liberal, no entanto, não significa ser um líder omisso. Ele ainda
possui responsabilidades, como a organização, delegação de tarefas e motivação da
equipe.
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A liderança liberal apresenta um estilo menos estruturado e burocrático.
11
Quando utilizar a liderança liberal?
12
P2: os liderados já possuem um pouco de experiência, e estão motivados.
E1: como direcionador, já que o liderado necessita aprender a tarefa até que ele esteja
seguro.
E2: como orientador, pois o liderado necessita ganhar mais experiência e estímulo
para execução.
13
Desvantagens da liderança situacional:
14
A liderança coaching se baseia no desenvolvimento constante e mútuo do líder
e de seus liderados.
15
Em algumas situações, pode ser necessário comprometer resultados de curto
prazo para o alcance de resultados posteriores;
16
A liderança deve ser flexível e adaptável.
Como vimos, saber detectar o estilo de liderança ideal para cada situação e se
adaptar com rapidez é essencial para ter sucesso como líder. O coach pode ajudar os
17
profissionais de uma empresa a desenvolver e exercitar essas habilidades
importantes, tanto para seu desenvolvimento quanto para os resultados finais do
negócio.
Considerações Finais
18
apontam que a principal característica de um bom líder é a flexibilidade: conhecer e
se adaptar aos diferentes estilos de liderança é fundamental para obter bons
resultados.
19
Referências
AMABILE, T.; CONTI, R.; COON, H.; LAZENBY, J.; HERRON, M. Assessing the work
environment for creativity. In: . Academy of Management Journal, v. 39, n.5, p. 1154-
1184, 1996.
AVOLIO, B.J., & Bass, B.M. (1991). The full range of leadership development.
Binghamton, NY: Bass, Avolio & Associates.
BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisas de Survey. 1999. Belo Horizonte: Editora UFMG.
20
BASS, B. (1997). Does the transactional-transformational leadership paradigm
transcend organizational and national boundaries? American Psychologist 52 (2) 130-
139.
BASS, B. M.; AVOLIO, B. J. MLQ: Multifactor questionnaire: Third edition manual and
sampler set. Redwood City, CA: Mind Garden, 2000.
BASS, B.M. (1985). Leadership and performance beyond expectations. New York:
Free Press.
21