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Nilto Ernesto Massango- 782

Tema: Liderança e processo decisório

Cadeira: Processo decisório

Curso: Gestão de Recursos Humanos -3 ano, Laboral

Instituto Superior de Gestão e Empreendedorismo Gwaza – Muthini


Xai – Xai, 5 de outubro de 2021
Índice
0. Introdução........................................................................................................................................3
1. Liderança.........................................................................................................................................4
1.2. Tipos de liderança.............................................................................................................................4
2. Processo decisório...........................................................................................................................7
2.1. Técnicas e ferramentas que auxiliam o processo decisório..........................................................7
3. Relação entre o processo de tomada de decisão e os estilos de liderança.........................................8
4. Conclusão......................................................................................................................................10
5. Bibliografia....................................................................................................................................11
0. Introdução
No presente trabalho irei abordar os temas: liderança e processo decisório, onde na liderança irei
tocar nos tipos de liderança, vantagens e suas desvantagens, onde define liderança como um
processo de influenciar por meio de comunicação um indivíduo ou grupo de pessoas para
trabalharem com vista ao alcance de objectivos pré definidos. No processo decisório será
abordado as técnicas e ferramentas que auxiliam o processo decisório.
1. Liderança
Liderança -é o processo de exercer influência sobre o indivíduo ou grupo de indivíduos através
da comunicação, nos esforços para a realização de um objectivo em determinada situação.
Chiavenato, (1999).
Cartwright e Zander (apud MINICUCCI,1997) afirmam que a liderança é vista como a
realização de atos que auxiliam o grupo a atingir seus objetivos.
Megginson (1998), define a liderança como sendo um processo através do qual um indivíduo
influencia os membros do grupo, tendo em vista o alcance de metas organizacionais.
Para Robbins (2002), liderança é a capacidade de influenciar um grupo em direcção ao alcance
de um determinado objectivo e advoga que a origem dessa influência pode ser formal, como
conferida por um alto cargo na organização, assim como informal
Na luz destas definições, a liderança é o processo de influenciar por meio de comunicação um
indivíduo ou grupo de pessoas para trabalharem com vista ao alcance de objectivos pré
definidos.
1.1. Características de um líder eficaz
Para que o líder consiga influenciar os membros para o alcance dos objectivos da organização,
este deve possuir algumas características que o distingue dos outros membros. Assim, de acordo
com Robbins (1994), o líder eficaz deve possuir as seguintes características:
- Ter autoconfiança;
- Conseguir que o trabalho seja correctamente executado;
- Demonstrar interesse pessoal pelos problemas dos seus subordinados;
- Desenvolver um bom trabalho de equipa;
- Fazer com que os outros o percebam como um bom companheiro ;
- Inspirar confiança nos subordinados ;
- Ser bondoso mas sem demonstrar fraqueza;
- Liderar e não comandar;
- Ser capaz de resolver e enfrentar corajosamente os problemas.
1.2. Tipos de liderança
Quando se fala em um ambiente de negócios, é preciso ter em mente que existem vários tipos de
liderança. Isso porque a forma como conversamos com os liderados, a relação estabelecida no
ambiente de trabalho e os nossos comportamentos interferem diretamente no desempenho das
equipes.
Por esse motivo, é importante entender qual é o seu estilo de liderança e como ele beneficia ou
prejudica a empresa. Desse modo, você fica mais preparado para responder aos desafios do dia a
dia, pensar de forma mais estratégica e ainda tirar o máximo proveito das suas características.
De referir que existe os 4 principais tipos de liderança que nos precisamos conhecer, destacando
as principais vantagens e desvantagens de cada uma delas.
1. Líder autocrático
É o clássico chefe. Ele é quem toma todas as decisões e sua equipe apenas segue seu comando.
Pessoas que trabalham nesse modelo de liderança tendem a concentrar muito poder e a ignorar
(em parte ou totalmente) as opiniões dos colaboradores. Tal método de gestão apresenta suas
vantagens:
O líder autocrático traz agilidade para a tomada de decisão; o controle dos processos fica na mão
do gestor; a equipe pode ser mais especializada e focar as tarefas; os colaboradores costumam
produzir mais quando o líder está por perto.
É claro que esse modelo também tem desvantagens. São elas:
Na ausência do gestor, os colaboradores podem produzir menos; o líder passa a ser visto como
um ditador; os colaboradores não contribuem com ideias; o gestor tende a ficar sobrecarregado
em função da centralização de poder.
2. Líder democrático
Os líderes democráticos são fãs da participação da sua equipe. Eles gostam de receber sugestões
dos liderados e estimulam-nos para que assim o façam. Além disso, gestores com tal perfil são
muito preocupados com a satisfação e o bem-estar do time. As vantagens desse tipo de liderança
são:
Existe interação entre líder e equipe; a colaboração do time é valorizada; todos se sentem mais
responsáveis pelos projetos; a equipe se compromete mais com seus trabalhos.
Entretanto, esse modelo também proporciona algumas desvantagens. Como:
A tomada de decisão pode ser lenta, já que várias pessoas participam do processo; a equipe
precisa ser madura e experiente para que tal gestão funcione; algumas tarefas ou processos
podem ficar sem controle por falta de alguém que assume a direção do projeto.
3. Líder liberal
O líder liberal segue um tipo de liderança mais voltado para a delegação de tarefas. Ele entende
que a equipe já é madura e não depende tanto de orientações, então confia na capacidade de
autogestão de cada membro. Esse modelo de gestão de pessoas apresenta vantagens visíveis. São
elas:
Os membros da equipe são livres para tomar decisões, o que acelera as entregas; o líder confia
em seus liderados e isso os motiva; a burocracia reduz e o poder é descentralizado; é possível
trabalhar o intraempreendedorismo.
Por outro lado, as desvantagens desse tipo de liderança também chamam muito a atenção. É o
caso de:
 Baixa produtividade, graças à falta de instrução e controle de qualidade; desorientação dos
colaboradores, pois eles podem se sentir perdidos, sem saber o que fazer; individualismo, as
pessoas da equipe tendem a isso e perdem o respeito pelo líder.
4. Líder coach
Esse é um dos tipos de liderança concentrado em desenvolver o potencial da equipe. O líder
coach identifica competências, talentos e habilidades, além de instigar os funcionários a se
aperfeiçoarem no ambiente corporativo. As grandes vantagens desse modelo são:
A performance dos colaboradores é o foco; os membros da equipe têm mais compromisso; o
processo de feedback acontece constantemente; tanto líder quanto liderados se aprimoram
diariamente.
Entre as desvantagens desse modelo de liderança, temos:
Não é efetivo quando as pessoas não estão dispostas a progredirem ou a mudarem seus
comportamentos; às vezes, é necessário comprometer as entregas de curto prazo para investir no
crescimento do colaborador; os líderes precisam dedicar mais momentos à evolução da equipe, o
que pode tomar tempo para decisões mais estratégicas.
Sendo a motivação das pessoas variada e variável, a escolha do estilo de liderança deve ser
bastante flexível e dinâmica. Portanto, não há normas rígidas ou regras. É importante atender que
quanto mais congruente for o estilo adoptado com as motivações do grupo, mais provável é que a
liderança corresponda ao que os liderados esperam dela. Fachada (2000)
Um estilo de liderança tem de estar adaptada a cada sujeito (professor) ou equipa e a tarefa em
causa. Consoante as diferentes tarefas, o mesmo indivíduo pode ter mais eficácia com estilos de
lideranças também diferentes.
Assim,” a liderança é mais arte do que ciência. Nessa arte, o líder tem de aplicar a sua
experiencia e o seu bom senso para decidir quando, como e com quem deve usar cada um dos
estilos de liderança.”Estanqueiro, (1992)
Contudo, uma liderança apropriada a realidade escolar é aquela que atende as necessidades
concretas dos professores ou de toda a comunidade escolar.
Mas é importante salientar que é sempre conveniente o líder optar em liderança democrática
numa primeira fase. Os outros estilos vão ser implementados sempre que o grupo demonstrar um
comportamento que obrigue uma mudança de liderança por parte do líder.
2. Processo decisório
Processo decisório é um conjunto de estratégias e ações que visam a tomada de decisão assertiva
dentro de uma empresa.
Trata-se da habilidade de escolher o melhor caminho diante de um determinado contexto. É algo
que parte já na identificação do problema.
É preciso ter as informações necessárias e estar realmente imerso no dia a dia de uma
organização para ter um diagnóstico preciso.
Depois, é preciso identificar os fatores que levaram a este problema e, assim, escolher a melhor
maneira de solucionar.
Segundo Menterberg citado por ferrow (1972:219), tomada de decisão é um conjunto de acções e
factores dinâmicos e cognitivos que tem início com a identificação de um problema e qual
desencadeia uma acção e termina com a escolha de um plano de acção (dentre vários).
2.1. Técnicas e ferramentas que auxiliam o processo decisório
1 – Identificação do problema
O passo inicial é, por óbvio, a identificação do problema que está sendo enfrentado pela empresa.
E aqui, cabe dizer que cada um deles precisa ser solucionado individualmente e ter respeitada as
suas peculiaridades.
Assim, uma solução consistente pode ser aplicada e ser efetiva desde o começo – o que,
convenhamos, é o cenário ideal.
Então, por isso, entenda que o problema pode nascer de diversas fontes:
Por não saber aplicar bem uma ação ou norma; ela implementação de uma feramente nova; por
um novo desafio proposto; para correção de algo que não está indo bem, entre outros.
Então, antes de sair propondo ações, tenha com clareza a real causa deste problema. Entenda o
quê e quem são as pessoas afetadas pelo mesmo.
2 – Diagnóstico
O passo seguinte do processo decisório exige um trabalho mais minucioso e, por lógico,
igualmente importante: o diagnóstico.
Foque na identificação das ameaças e oportunidades, bem como das caudas e das consequências
que relacionam-se com o problema.
Então, aqui, entram novamente a necessidade de números – além, claro, de fazer uma gestão
administrativa de perto, que dialogue com os colaboradores.
3 – Listagem das alternativas de soluções
Depois de identificar o problema e fazer um diagnóstico preciso, é o momento de listar as opções
que encontram-se disponíveis.
Para isso, considere diversos fatores antes de elencar uma ou outra opção. Cabe dentro do
orçamento da empresa? O tempo de implantação será qual? Será preciso grandes
transformações?
Muitas são as variáveis dentro do processo decisório – e por isso é crucial escolher de maneira
consciente.
4 – Tomada da decisão
A palavra final, claro, deve ser do gestor. Mas com as alternativas na mesa, é preciso decidir.
Consulte as pessoas para saber qual o melhor caminho a seguir.
Leve em consideração os riscos, o retorno, o momento da empresa. Outra coisa também
relevante: essa medida tem o foco no cliente, em solucionar um problema para conseguir gerar
mais valor para ele?
5 – Avaliação das decisões
Para garantir que algo realmente será solucionado, é fundamental – dentro do processo decisório
– fazer um acompanhamento do que foi implementado.
Se você notou que é baixa a taxa de conversão entre as etapas do funil de vendas e entendeu que
precisava datransformação digital no setor, precisa acompanhar como está sendo a
implementação e uso do sistema de vendas escolhido.
Somente assim será possível compreender se você tomou uma decisão correta – o que servirá
como balizamento para as próximas decisões necessárias.

3. Relação entre o processo de tomada de decisão e os estilos de liderança


Existe uma relação substancial entre o processo de tomada de decisão e estilos de liderança, pois
a qualidade de qualquer decisão tomada é o fruto de estilo de liderança optado pelo líder para
resolver certo problema ou evento que periga o processo de ensino e aprendizagem.
Entretanto, segue a relação de cada estilo de liderança e o processo de tomada de decisão.

 Liderança autocrática
Nesta liderança o líder tende a tomar decisões sem a participação mínima dos seus
colaboradores.
As decisões que advêm deste estilo são mais pessoais por parte do líder (director da escola).
Cabendo aos subordinados (professores) apenas implementa-las sem questionamento.
 Liderança coach
Nesta liderança o líder, perante um problema, ouve em primeiro lugar as diferentes opiniões dos
seus colaboradores e, no final, quando há divergência entre estes, toma a última palavra
(decisão).
 Liderança liberal
Nesta liderança a tomada de decisão é feita totalmente pelos subordinados sem consultar ao
director (líder).
 Liderança democrática
O processo de tomada de decisões neste estilo é feito pelo todo grupo.
O líder, reúne toda a comunidade escolar, principalmente os professores e se apresenta como
sendo igual a todos outros membros.
Geralmente nesta liderança usa-se o princípio de “ a maioria é que vence”, mas obedecendo as
etapas de tomada de decisão.
Qualquer decisão tomada é geralmente implementada pelo professor, ” …vistoque este é o real
gestor do processo de ensino e aprendizagem. ” Barroso (2005).
Portanto, está liderança relaciona se com o processo de tomada de decisão, na medida em que
abrange toda a comunidade escolar na determinação de directrizes para melhor se alcançar a
qualidade do processo de ensino e aprendizagem.
4. Conclusão
No trabalho presente conclui-se que a liderança é a capacidade de influenciar um grupo em
direção ao alcance de um determinado objectivo e advoga que a origem dessa influência pode ser
formal, como conferida por um alto cargo na organização, assim como informal e para que o
líder consiga influenciar os membros para o alcance dos objectivos da organização ele deve ter
autoconfiança, demonstrar interesse pessoal pelos problemas dos seus subordinados e
desenvolver um bom trabalho de equipa, conclui-se ainda que no processo decisório é preciso ter
as informações necessárias e estar realmente imerso no dia a dia de uma organização para ter um
diagnóstico preciso. Depois, é preciso identificar os fatores que levaram a este problema e,
assim, escolher a melhor maneira de solucionar.
5. Bibliografia
http://www.crmpiperun.com>processo-decisorio>.
http://www.faef.revista.inf.br>imagens-arquivos>
http://www.techoje.com.br>site>detalhe-artigo.

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