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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Minerais: Principais propriedades e classificação. Impactos ambientais resultantes da


exploração de recursos minerais em Moçambique.

Jumardinho Feliz Tole 708214590

Curso: licenciatura em ensino de português


Disciplina: Geologia Geral
Ano de Frequência: 1° Ano

Quelimane, Novembro de 2021


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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
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Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5

Objectivos ................................................................................................................................... 6

Geral ........................................................................................................................................... 6

Específicos .................................................................................................................................. 6

Metodologia ................................................................................................................................ 6

Conceito de minerais .................................................................................................................. 7

Formação dos minerais ............................................................................................................... 7

Propriedades dos minerais .......................................................................................................... 7

Propriedades Químicas dos Minerais ......................................................................................... 9

Propriedades Ópticas dos Minerais ............................................................................................ 9

Observação de Minerais ao Microscópio Petrográfico............................................................. 10

Classificação dos minerais ....................................................................................................... 10

Classificação químicas dos minerais ........................................................................................ 11

Impactos ambientais resultantes da exploração de recursos minerais em Moçambique. ......... 12

Considerações finais ................................................................................................................. 14

Referências bibliográficas ........................................................................................................ 15

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Introdução

Um mineral é um sólido homogéneo, formado por processos naturais que tem composição
química definida (mas não necessariamente fixa), que pode ser expressa por uma fórmula
química; Possui estrutura cristalina. Isto é, os átomos dos elementos químicos que constituem
o mineral apresentam uma distribuição ordenada nas três direcções do espaço Geralmente tem
origem inorgânica.
Sendo assim, neste presente trabalho, vai-se falar sobre os minerais, onde vai se descrever as
principais propriedades e sua classificação. Os minerais apresentam propriedades físicas,
químicas e ópticas que permitem a sua caracterização e identificação. Em seguida vai se
abordar sobre Impactos ambientais resultantes da exploração de recursos minerais em
Moçambique. Segundo Barrento (2001) e Serra e Cunha (2008) deve-se considerar que os
impactos ambientais se constituem de qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do ambiente, causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que, direta ou indireta- mente, afetem a saúde, a segurança e o bem-estar
da população; as atividades sociais e econômicas; a fauna e a flora; as condições estéticas e
sanitárias do ambiente; e a qualificação dos recursos ambientais.

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Objectivos

Geral
 Conhecer as principais propriedades dos minerais

Específicos
 Classificar os minerais;

 Descrever propriedades físicas dos minerais

Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho usou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica, que
segundo LAKATOS e MARCONI (2009:192) pesquisa bibliográfica é um apontamento geral
sobre os principais trabalhos já realizados, revistados de Importância por serem capazes de
fornecer dados actuais e relevantes relacionados com o tema. Portanto, este método constitui
na escolha selectiva dos autores que abordaram os temas em estudo.

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Conceito de minerais

Os minerais são compostos ou elementos químicos maciços, com uma composição


estabelecida, cristalizados e formados a partir de processos inorgânicos ou também oriundos
de asteroides ou meteoritos que atingiram o planeta. Estão presentes nas rochas, que nada
mais são do que um conjunto de minerais aglutinados.

O estudo e a compreensão das características dos minerais é de suma importância para


conhecer os diferentes tipos de rochas e suas gêneses, além das formas de relevo e,
principalmente, para o uso de tais minerais em atividades econômicas. Os minerais que são
extraídos para fins econômicos são chamados de minérios.

Formação dos minerais

Os minerais são compostos químicos inorgânicos formados naturalmente e que apresentam


uma estrutura molecular bem definida. Eles podem ser formados na Terra ou surgir no planeta
através de meteoritos e demais corpos espacias não terrestres.

Os minerais podem ser formados no interior da Terra ou constituídos próximo à superfície, o


que lhes dará características químicas e estruturais diferenciadas. Os seus processos de
formação são variados, envolvendo a cristalização do magma, a condensação de materiais
rochosos nas camadas inferiores, a modificação de minerais preexistentes sob condições
específicas de pressão e temperatura, entre outros.

Os minerais são recursos naturais não renováveis, ou seja, não há nenhum mineral existente
na natureza que pode ser reposto em tempo hábil de ser novamente utilizado pelas atividades
humanas. Afinal, o seu tempo de formação é de milhares de anos na maioria dos casos.
Portanto, é necessário um certo controle da sua exploração, não só em função de sua possível
escassez, mas também pelos impactos ambientais proporcionados pela atividade mineradora.

Propriedades dos minerais

Os minerais apresentam propriedades físicas, químicas e ópticas que permitem a sua


caracterização e identificação.

 Propriedades Físicas dos Minerais

As propriedades físicas dos minerais por serem de uso fácil e imediato e observáveis em
amostra de mão, são as mais utilizadas para uma primeira identificação. O conhecimento
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destas propriedades e a maneira prática de as investigar é fundamental na identificação de
minerais, conjuntamente com a utilização de tabelas ou chaves dicotómicas.

a) Clivagem

Propriedade que alguns minerais têm de se fragmentarem segundo determinadas superfícies


planas e paralelas. A estas superfícies planas chama-se plano de clivagem. Como bons
exemplos de minerais com boa clivagem temos:

 A moscovite apresentando uma única direcção de clivagem -clivagem basal.

 A calcite apresentando três direcções de clivagem - clivagem romboédrica.

 A galena apresentando uma clivagem cúbica.

b) Fractura

Designa-se por fractura a maneira como certos minerais partem, esta rotura não tem direcções
ou planos definidos e distinguem-se facilmente dos planos de clivagem.

c) Dureza

A dureza é a resistência que o mineral oferece a ser riscado por outro mineral ou objecto
alternativo. A dureza depende do tipo de ligações químicas presentes no mineral, ou seja,
quanto mais fortes forem estas ligações maior dureza terá o mineral. Poderá ser avaliada
comparando-a com a de certos minerais-padrão. A escala de dureza mais vulgar constituída
por minerais-padrão, é a escala de Mohs, constituída por 10 graus correspondentes às durezas
relativas de 10 minerais, ordenados por ordem crescente de dureza.

e) Cor

A cor dos minerais é a característica mais fácil de observar, e pode ser muito importante,
quando é típica de um mineral, mas há o caso de minerais que podem apresentar várias cores.
Resulta da absorção de algumas radiações da luz branca que incide sobre o mineral.

f) Diafaneidade

Diafaneidade ou transparência é a maior ou menor permeabilidade à luz dos minerais, ou seja


a quantidade de luz que deixam atravessar.

g) Sabor e Cheiro
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Para certos minerais estas propriedades são bons elementos de diagnóstico. São por exemplo
os casos de:

 Halite - Sabor salgado

 Silvite - Sabor amargo

 Arsenopirite - Cheiro a alho

 Enxofre - Cheiro a ovos pobres

h) Magnetismo

Certos minerais são fortemente atraídos pelo íman como a magnetite e a pirrotite, outros não
são atraídos ou são muito pouco atraídos. Para diagnosticar esta propriedade utiliza-se um
íman ou uma bússola.

i) Radioactividade

Alguns minerais possuem propriedades radioactivas. São exemplo os minerais de urânio. Esta
propriedade pode evidenciar-se utilizando contadores de partículas - contador Geiger.

K) Fluorescência

A luz ultravioleta é invisível para os seres humanos, porque as suas ondas são muito curtas e
não detectadas pelos nossos olhos. Mas alguns minerais emitem luz quando expostos a luz
ultravioleta, dizem-se que são minerais fluorescentes. Estes minerais absorvem a luz
ultravioleta e reflectem-na em ondas mais longas estas detectados pelos nossos olhos.
Exemplo mais comum é da fluorite, mineral que dá o nome a propriedade.

Propriedades Químicas dos Minerais

Estas propriedades são estudadas em laboratórios mineralógicos utilizando variadas técnicas


desde as clássicas até às técnicas mais sofisticadas, como difracção de raios X ou microssonda
electrónica.

Propriedades Ópticas dos Minerais

O estudo e observação das propriedades ópticas dos minerais é muito importante mas também
muito complexo, pois só assim, podemos estudar minerais que formam as rochas mesmo
quando são tão pequenos que não se vêem a olho nu. Para se poderem observar as rochas e os
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minerais ao microscópio petrográfico é necessário cortá-los em lâminas delgadas muito finas
com 0,03 mm de espessura para a luz transmitida do microscópio os poder atravessar.

Observação de Minerais ao Microscópio Petrográfico

Os minerais podem ser observados ao microscópio de duas formas que diferem pelas
modificações que a luz sofre na travessia:

 Luz Paralela ou nicóis paralelos - Os minerais são iluminados por feixe paralelo de
luz

 Luz polarizada ou nicóis cruzados - A iluminação dos minerais é igual à da


observação em luz paralela, só que se sujeita a luz emergente da lâmina a uma nova
polarização - Analisador.

A observação em luz paralela é indicada para na observação de propriedades ópticas vulgares,


tais como:

 Diafaneidade - Os minerais negros são opacos (não deixam atravessar a luz, os


restantes são transparentes ou traslúcidos.

 Hábito - dá-se o nome de hábito de um cristal ao seu aspecto geral.

 Clivagem - presença de uma ou mais séries de linhas paralelas que cortam o mineral.

 Cor - cor que o mineral apresenta em luz transmitida.

 Pleocroísmo - variação de cor do mineral com a orientação da iluminação em luz


polarizada ou seja rodando a platina.

Classificação dos minerais

A classificação dos minerais vai depender do critério a ser escolhido, como a composição
química, a dureza, a cristalização, entre outros. No entanto, os dois tipos mais conhecidos e
utilizados são os minerais metálicos e os minerais não metálicos.

a) Minerais metálicos: como o nome sugere, são aqueles compostos por elementos químicos
metálicos. Costumam ser bons condutores de eletricidade. Exemplos: Ferro, cobre, o
manganês, a bauxita (alumínio), o ouro, a prata, entre outros.

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b) Minerais não metálicos: são aqueles não compostos por elementos químicos metálicos,
tais como diamante, calcário e areia, o carvão mineral, o quartzo, o rubi e outros.

Classificação químicas dos minerais

Os minerais também podem ser classificados com base em suas propriedades físicas ou físico-
químicas. Estas propriedades, em geral, são um reflexo de sua estrutura cristalina. Por meio
delas podemos muitas vezes definir e classificar diversos minerais ou grupos de minerais.

Com base no tipo de anião ou complexo aniónico presente na sua estrutura, os minerais são
classificados em classes. Os minerais com o mesmo anião tendem a ter propriedades
semelhantes e a ocorrer no mesmo tipo de ambientes geológicos.

CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DE MINERAIS: PRINCIPAIS CLASSES

CLASSE ANIÃO EXEMPLO COMPOSIÇÃO

Elementos nativos nenhum ouro Au


Sulfuretos S2- pirite FeS2
Halogenetos Cl-, F-, I-, Br- halite NaCl

Óxidos e Hidróxidos O2-, OH- hematite Fe2O3


Carbonatos (CO3)2- calcite CaCO3

Fosfatos (PO4)3- apatite Ca5(PO4)3(OH)


Sulfatos (SO4)2- anidrite CaSO4
Silicatos (SiO4)4- quartzo SiO2

Entre estes grupos de minerais destacam-se os seguintes conjuntos:


 Os silicatos (SiO4)4- que representam o grupo mineral mais abundante na crusta
terrestre.
 Os carbonatos (CO3)2-, fosfatos (PO4)3- e sulfatos (SO4)2-, constituindo o segundo
grupo mais abundante.
 Os elementos nativos, sulfuretos (S2-) e óxidos (O2-) que, pelo seu conteúdo em
metais, têm grande relevância económica.
Silicatos

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Cerca de 90% dos minerais constituintes das rochas pertencem à classe dos silicatos. Sendo o
oxigénio e o silício os dois elementos mais abundantes na crusta terrestre, não é de estranhar
que os silicatos estejam tão bem representados nos materiais geológicos.

Impactos ambientais resultantes da exploração de recursos minerais em Moçambique.


Segundo Barrento (2001) e Serra e Cunha (2008) deve-se considerar que os impactos
ambientais se constituem de qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do ambiente, causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que, direta ou indireta- mente, afetem a saúde, a segurança e o bem-estar
da população; as atividades sociais e econômicas; a fauna e a flora; as condições estéticas e
sanitárias do ambiente; e a qualificação dos recursos ambientais.

“Especificamente os impactos ambientais da atividade de mineração se constituem de


alterações do lençol de água subterrânea, poluição sonora, visual, da água, ar e solo,
impactos sobre a fauna e a flora, assoreamento erosão, mobilização da terra,
instabilidade de taludes, encostas e terrenos em geral, lançamentos de fragmentos e
vibrações”(Borba, 2001; Assis, Barbosa, & Mota, 2011).

Os principais poluentes emitidos pela mineração e queima do carvão mineral se constituem de


material particulado (MP); metano (CH 4 ); dióxido de enxofre (SO 2 ); óxidos de nitrogênio
(NOX); monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO 2 ) (Guerra et al., 2009). Todos
prejudiciais, em maior ou menor grau, ao ambiente, poluindo a at- mosfera e,
consequentemente, a saúde humana, afetando principalmente o sistema respiratório.

Na medida em que aumenta a concentração de gases na atmosfera há influência no


aquecimento global, comprometendo os propósitos acordados pelas na- ções signatárias ao
protocolo de Kyoto. Vaz (2014) alertou que em áreas urbanas a ocorrência epidemiológica de
doenças cardiovasculares e respiratórias como asmas, alergias, infecções bronco-pulmonares e
infecções das vias áreas superiores (sinusite), evidenciam incremento de risco e intensificação
dos sintomas associados a exposição a poluentes de carvão mineral.

Segundo Valerio-Filho e Santos-Cuambe (2017) os impactos no uso do solo e espacialmente


na alteração da paisagem, dinâmica social e econômica são provocados principalmente pelo
processo migratório e reassentamento da população. Adicionalmente foram identificados
impactos sociais relacionados com o fato de grande parte da população não possuir nível de
escolaridade compatível com a demanda de mão de obra especalizada, suprida por
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trabalhadores migrantes de outras regiões do país, bem como, dos países de origem das
multinacionais, potencializando as desigualdades sociais, diferença de renda e estilo de vida
dos funcionários qualificados, tal como pontuado por Alencastro et al. (2019).

Os impactos ambientais gerados pelas mineradoras na rotina da população são pronunciados


em dias com ventania, sendo praticamente impossível permanecer do lado de fora e até
mesmo dentro casas por causa do pó de carvão expelido das minas e pedreiras. Outrossim, as
casas, plantas e animais ficam cobertos de pó de carvão impactando na produtividade dos
cultivadores e atrapalhando a dinâmica cultural local, uma vez que é inviável colocar a farinha
e as roupas para secarem. Segundo Vale- rio-Filho e Santos-Cuambe (2017), o impacto no
desmatamento da cobertura vegetal, é maximizado, uma vez que a extração do carvão mineral
em Moçambique se dá a céu aberto.

“Os efeitos ambientais principais resultantes desta atividade incluem a poluição da


água, infertilidade da terra, desflorestação, poluição do ar em áreas populosas e
mudanças no equilíbrio de alguns ecossistemas” (MOYO et al., 1993).

Os maiores problemas de poluição atmosférica resultante da mineração em Moçambique


poderão ocorrer nas minas de carvão se medidas de proteção não forem devidamente tomadas
pois poluentes como o dióxido de enxofre, óxidos de nitrogénio e monóxido de carbono
podem constituir perigo de saúde para as populações vizinhas.

Segundo Smirnov et al. (2002) e Queface et al. (2003) o conteúdo de aerosol no leste da baía
do Maputo indica a existência de poluição pelo enxofre principalmente proveniente das minas
de carvão ao norte da África do Sul. Estes autores acrescentam que o valor da espessura do
aerosol óptico medido na Inhaca ao sul de Moçambique atingiu médias superiores a 0,26 α, o
que constitui um valor acima do normal tendo concluído que essa poluição pode depois ser
levada ao oceano com efeitos nos organismos marinhos.

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Considerações finais

Chegando ao fim deste trabalho pode-se concluir que a dureza é a resistência que o mineral
oferece a ser riscado por outro mineral ou objecto alternativo. A dureza depende do tipo de
ligações químicas presentes no mineral, ou seja, quanto mais fortes forem estas ligações maior
dureza terá o mineral. Poderá ser avaliada comparando-a com a de certos minerais-padrão. A
escala de dureza mais vulgar constituída por minerais-padrão, é a escala de Mohs, constituída
por 10 graus correspondentes às durezas relativas de 10 minerais, ordenados por ordem
crescente de dureza. Enquanto a cor dos minerais é a característica mais fácil de observar, e
pode ser muito importante, quando é típica de um mineral, mas há o caso de minerais que
podem apresentar várias cores. Resulta da absorção de algumas radiações da luz branca que
incide sobre o mineral.

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Referências bibliográficas

ALENCASTRO, M. S. C., Chapare, T. F., Sganzerla, A., Rosaneli, C. F., & Fischer, M.L.
(2019). Bioética ambiental do sul-sul: uma ferramenta de mitigação de vulnerabilidades
associadas à mineração. Revista Redbioéti- ca/UNESCO, 10(19), 71-8
BARRENTO, M. L. (2001). Mineração e Desenvolvimento Sustentável: Desafios para o
Brasil. Rio de Janeiro Rio de Janeiro: CETEM/MCT.
BATA, E. J., Barreira, C. M. C. A., & Almeida, M. G. de (2016). Impactos sócio-espaciais e
político-econômicos dos megaprojetos de mineração em Moçambique: o caso da
exploração do carvão mineral de Moatize. Cam- po-Território: revista de geografia
agrária, 11(22), 93-122. DOI:
https://doi.org/10.14393/RCT112204
CUNHA, A. M. B. M. D., & Guedes, G. B. (2017). Mineração e os objetivos de
desenvolvimento sustentável (ODS): o desafio da diversificação econômica em Itabira
(MG). Belo Horizonte: CETEM – Centro de Tecnologia Mineral.
Constituição. (2004). Constituição da República de Moçambique. Maputo: Plural. Disponível
em
https://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Governo/Legislacao/Constituicao-da Republica-de-
Mocambique
KLEIN, C. & Hurlbut, C.S. (1999). Manual of Mineralogy. John Wiley Ed. 681 pp.
MATOS, E. A. C., & Medeiros, R. M. V. (2012). Exploração Mineira em Moatize, No Centro
de Moçambique: Que futuro para as comunidades locais. Anais XXI Encontro Nacional
de Geografia Agrária, Uberlândia, MG.

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