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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Formas de Evolução de Comportamentos Sociais e Humanos

Nome de estudante: Marquizinho Filipe Gulamussene


Código: 708203897

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Cadeira: Biologia Comportamental
Docente: Custódio Montinho Álvaro
Ano de frequência: 4º Ano

Gurué, Junho de 2023


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 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão  Teóricos 2.0
 Práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referêcias
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos......................................................................................3
2. Breve contextualização de Evolução e Comportamento.......................................................4
3. Formas de evolução de Comportamento sociais e Humanos................................................5
3.1. Normas.........................................................................................................................5
3.2. Diferenças sociais Baseadas na Cultura........................................................................6
3.3. Diferenciação por Género.............................................................................................6
3.4. Influências sociais sobre o comportamento do Papel sexual.........................................7
3.5. Comportamento Social Humano estabelecido nos laços produtivos.............................7
3.5.1. Linguagem............................................................................................................8
4. Evolução e adaptação do comportamento social e Humano.................................................8
4.1. Comportamento Sinal...................................................................................................9
4.2. Relações Gerais entre Comportamento e Ambiente.....................................................9
5. Conclusão...........................................................................................................................10
6. Referência bibliográfica.....................................................................................................11
1. Introdução

O comportamento social e humano envolve todas as interacções com os homens,


com outros animais e com o ambiente, podendo ser estudado como este comportamento
iniciou, por que iniciou, como se desenvolveu no homem, é inato ou adquirido. Muitos
dos comportamentos são adquiridos por meio da experiência, da visualização, podendo
ter um componente inato ao mesmo tempo. Estes comportamentos podem ter sido
moldados pela selecção natural, de forma a aumentar as chances de sobrevivência da
espécie, para facilitar a reprodução, para que o animal encontre de forma mais rápida o
seu alimento.

O pressente trabalho Biologia Comportamental das Formas de Evolução de


Comportamento Social e Humano, que serve de 2º trabalho para o curso de Licenciatura
em Ensino de Biologia 4º Ano, no Centro de Ensino a Distância de Gurué. Em
concernente as elaborações do mesmo foram usadas vários artigos, livros, dissertações
publicadas na internet, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar o impacto das formas de evolução de comportamento social e
humanos.
1.1.1.1. Objectivos Específicos
 Conceito de Comportamento;
 Conhecer as formas de evolução de comportamentos sociais e humanos;
 Identificar os processos evolutivo do comportamento;
 Relacionar o comportamento social com o meio ambiente.

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2. Breve contextualização de Evolução e Comportamento

Pires (2000, p. 27), afirma que:

“O Termo evolução provém do Latim evolvere que significa transformação,


algo que se transforma. Também é usado no sentido de desenvolvimento.
Evolução ocorre tanto no mundo inanimado, como no mundo vivo. Nos seres
vivos a evolução ocorre nos diferentes níveis organizacionais dos sistemas
biológicos, desde a célula até populações e ecossistemas”.

Evolução significa mudanças no tempo, em que o termo mudança refere-se mais


às estruturas ou à complexidade.

Segundo Pires (2000, p. 29), estabelece que “O comportamento pode iniciar


mudanças no nicho ecológico e, assim, ser um factor chave na diversidade animal”. O
comportamento subordina-se ao processo de evolução natural.

Na perspectiva de Pires (2000, p. 30), enfatiza que “Ao se colocar esta posição
toma-se em conta que o comportamento representa pelo menos uma componente do
genótipo de um indivíduo que procura maximizar o seu sucesso e produtividade, neste
contexto, os comportamentos que evoluem naturalmente são aqueles que passaram de
gerações para gerações”.

Segundo Pires (2009, p. 32), afirma que “O conceito comportamento tem três
campos principais de aplicação e, consequentemente, de definição. Assim sendo, o
comportamento pode definir-se”:

 Na Teoria de Sistemas e Cibernética como: “quantidade de estados


(dinâmicos) de um sistema ou de seus elementos que se sucedem no
tempo”.
 Na Biologia do Comportamento como: “acções e reacções do organismo
na base de uma troca de informações com o ambiente”;
 Na Psicologia (Homem) como: “uma actividade que organizada de uma
determinada forma coloca o organismo numa relação mútua com o seu
meio”. Nesta última definição diferencia-se entre um comportamento
externo (aberto) e um comportamento interno (oculto).

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3. Formas de evolução de Comportamento sociais e Humanos

Segundo Amabis & Martho (2006, p. 12), estabelece que “Quando se compara a
capacidade intelectual de animais de diferentes espécies, com encéfalo de diferentes
tamanhos em relação aos pesos corporais, os que possuem encéfalos relativamente
maiores são sempre mais inteligentes”.

Portanto, é provavelmente correcto supor que essa tremenda modificação do


tamanho do encéfalo reflicta uma modificação na inteligência e que durante um período
relativamente breve na história do Homem, pressões evolutivas poderosas operaram na
selecção de indivíduos com capacidade mental ligeiramente maior que a de outros.

Amabis & Martho (2006, p. 14), enfatiza que;

“De qualquer modo, o Homem moderno não é forte, nem rápido, nem altamente
especializado para qualquer nicho ecológico, diferindo de outros animais
principalmente por causa da sua mente, do conteúdo do crânio. Essa diferença é
o factor responsável pela maioria dos acontecimentos ocorridos na face do
planeta nesse breve período de habitação pelo Homem”.

3.1. Normas

Na perspectiva de Amabis & Martho (2006, p. 17), afirma que “Ao nível
individual as normas de grupo são as expectativas, os membros tem sobre o que deve e
não deve ser permitindo a um determinado membro e em circunstâncias específicas”.

Amabis & Martho (2006, p. 22), estebelece que:

“As normas são aprendidas e constituem um dos mais importantes mecanismos


de controlo social do comportamento dos indivíduos. Há, todavia, que acentuar
que as normas não são apenas regras sobre o comportamento no grupo mas
também expectativas sobre os tipos de comportamento. Um membro duma
equipa científica aprende que a forma de vestir tem pouca importância para os
colegas e que, por isso mesmo pode andar descontraído. Mas aprende também
que em actos públicos, como provas ou concursos, deve apresentar se com
maior formalidade”.

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Amabis & Martho (2006, p. 25), diz que “As normas tanto podem ser formais,
explícitas, como informais e inconscientes, só perceptíveis quando violadas. As normas,
uma vez estabelecidas, tendem a institucionalizarem se e mesmo quando são informais
são invocadas para corrigir um comportamento desviado”.

3.2. Diferenças sociais Baseadas na Cultura

Amabis & Martho (2004 p. 78), afirma que “As diferenciações sociais ou
divisão entre os seres humanos com base na natureza associa-se à diferenciação dada
pela cultura. A cultura, de facto, dá significados próprios, cria instituições e estabelece
funções com um código de comportamento anexo para as tais diferenciações naturais”.

Amabis & Martho (2004 p. 82), estabelece que:

“O código do comportamento varia de sociedade para sociedade, influenciando


também na diferenciação cultural, isto é, o que numa determinada cultura o feito
por homem; numa outra cultura é feito por uma mulher; há culturas de linhagem
patrilinear onde o apelido, a herança, etc., segue a linha do pai; e há cultura de
linhagem matrilinear onde os filhos pertencem à mãe, usam o apelido da mãe e
é ela que transmite a herança”.

3.3. Diferenciação por Género

Amabis & Martho (2004 p. 84), enfatiza que “É inegável o valor desigual que se
atribui a homens e mulheres nas várias sociedades. Em geral é constatada uma certa
superioridade cultural masculina sobre a feminina como um dado de facto, no status que
o homem tem nas suas funções que exerce nas várias sociedades”.

O homem tem maior liberdade no comportamento sexual, a sua autoridade


dentro da família, mesma naquelas de linhagem matrilinear; o exercício de poder
político, o seu lugar nas diversas religiões; o acesso às diferentes profissões.

Amabis & Martho (2004 p. 86), afirma que “Mesmo na sociedade moderna, em
que assiste se a transformação profunda do status do homem e da mulher, as mudanças
são lentas e ainda permanecem traços dessa diferenciação social por sexo, por causas
não manifestadas à análise ou observação superficial desviado”.

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3.4. Influências sociais sobre o comportamento do Papel sexual

Segundo Martinez (2002, p. 92), estabelece que “O modelo de aprendizagem


social sugere que as crianças aprendem padrões tanto femininos quanto masculinos,
observando pessoas à sua volta. Quase todos aprendem a gritar, arrumar-se, diante de
espelho e a limpar o chão”.

Martinez (2002, p. 93), enfatiza que “A visão cognitiva diz que as condições
estão no cerne da socialização do papel sexual. As crianças pequenas adquirem ideias,
ou esquemas sobre quais acções e traços são ligados ao sexo. Armadas com essas
noções, lutam para se comportarem como meninos ou meninas apropriados para se
enquadrar se às coisas de meninos e de meninas”.

3.5. Comportamento Social Humano estabelecido nos laços produtivos

Segundo Davidof (2001, p. 256), estabelece que “A teoria evolucionista de


selecção de parceiros levou a muitas previsões sobre os aspectos actuais de selecção de
parceiros nos seres humanos. Os homens da maioria das culturas valorizam a juventude
e a beleza (ambos indicadores de fertilidade) em suas parceiras mais do que as
mulheres”.

Davidof (2001, p. 259), afirma que:

“Em comparação as mulheres valorizam o poder e a capacidade de produzir


mais do que os homens. A beleza física distingue melhor quais mulheres irão
acasalar com homens de alto status ocupacional. A principal estratégia das
mulheres para atrair parceiros é aumentar a sua beleza física. Já nos homens, é
demonstrar seu poder e recursos. Os homens têm mais probabilidade de cometer
adultério do que mulheres”.

A análise evolucionista coloca três questões fundamentais, nomeadamente:

 Enfatiza que nós, humanos, somos produtos de mais de 600 milhões de


anos de adaptação;
 Ressalta o facto de que somos aparentados com todas as outras espécies
animais em alguns casos, de forma mais íntima do que gostaríamos de
admitir.

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 As tendências comportamentais impressas pelas evolução em nós sem
qualquer necessidade de que as compreendemos ou tenhamos
consciência delas.
3.5.1. Linguagem

Davidof (2001, p. 259), diz que “O grande desenvolvimento do sistema nervoso


para o Homem moderno, Homo sapiens, constituiu uma característica marcante na
passagem evolutiva, evidenciado pelo aumento do volume craniano na linhagem
humana até 1.350cm3".

Davidof (2001, p. 262), afirma que “O desenvolvimento do encéfalo ocorreu


simultaneamente ao desenvolvimento da linguagem simbólica que consiste em associar
objectos e eventos. A linguagem simbólica não cinge-se apenas em uma forma de
expressar, mas está fundamentalmente associada ao próprio processo de pensamento
humano”.

A linguagem foi, certamente, a principal novidade evolutiva da linhagem


humana e continua sendo uma das principais fontes da sua criatividade. O pensamento
abstracto permitiu relacionar memórias de factos ocorridos no passado aos do presente,
possibilitando fazer previsões sobre factos futuros.

Davidof (2001, p. 259), estabelece que:

“Esta dimensão histórica que o ser humano tem de si mesmo, fundamenta a


evolução do comportamento social, ao que tudo indica não estar presente em
nenhuma outra espécie da terra. A evolução do comportamento social no
Homem é notável inclusivamente na linguagem, outra distinção categórica entre
o Homem moderno e outros animais. Onde refere se a linguagem `a proposição
e articulação de ideias abstractas. A capacidade de comunicar teria sido uma
poderosa vantagem para o homem que caçava em grupos”.

4. Evolução e adaptação do comportamento social e Humano

Para a evolução adaptativa dos comportamentos e do seu motor existiram bases


genéticas. Na Etogenética existe três vias adaptativas possíveis:

 Uso do fundo comportamental existente e sua adaptação a determinadas


condições ambientais através de modificações no genótipo e/ou no
fenótipo;

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 Uso da capacidade locomotora para a procura de condições ambientais
favoráveis de acordo com as exigências ambientais actuais;
 Modificação do ambiente ou de determinadas características deste,
através de uma acção activa sobre o ambiente.
4.1. Comportamento Sinal

Segundo Daniel (2006, p. 13), enfatiza que “Determinado comportamento


consuma tório pode transformar-se num comportamento, o chama o comportamentos-
sinais, modificando-se inclusivamente o seu significado”

As motivações sobre as quais os dois tipos de comportamento assentam diferem


bastante. No primeiro caso, o animal é motivado à alimentação boca-a-boca no contexto
social de cuidados-com-a-prole.

No segundo caso, o comportamento assenta sobre outra motivação que é a de


cortejamento da fêmea (em casos mais elementares para a cópula). Este processo, pelo
qual comportamentos consumatórios evoluem para comportamentos-sinais chama-se
ritualização.

4.2. Relações Gerais entre Comportamento e Ambiente

Dentro de um ambiente, apenas o ambiente eficiente (ambiente directo) é que vai


influenciar o organismo. O ambiente total existe independente da presença dos sujeitos
concretos (organismos), enquanto isto, o ambiente directo influencia-se reciprocamente
com o organismo e os factores actuantes são mais ou menos conhecidos: trata-se do
ambiente do indivíduo. Assim, uma mosca e um sapo possuem ambientes diferentes,
mesmo que habitem o mesmo biótipo.

Dizendo isto por outras palavras, pode-se afirmar que os diferentes ambientes
resultam das diferenças na percepção dos organismos relativamente aos factores que
actuam sobre os mesmos. Uma cobra, por exemplo, consegue detectar gradientes de
temperatura extremamente baixos do que o sapo, o que lhe permite capturar o sapo
como presa.

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5. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se que o termo evolução


provém do Latim evolvere que significa transformação, algo que se transforma.
Também é usado no sentido de desenvolvimento. Evolução ocorre tanto no mundo
inanimado, como no mundo vivo. Nos seres vivos a evolução ocorre nos diferentes
níveis organizacionais dos sistemas biológicos, desde a célula até populações e
ecossistemas.

O comportamento pode iniciar mudanças no nicho ecológico e, assim, ser um


factor chave na diversidade animal”. O comportamento subordina-se ao processo de
evolução natural. Ao se colocar esta posição toma-se em conta que o comportamento
representa pelo menos uma componente do genótipo de um indivíduo que procura
maximizar o seu sucesso e produtividade, neste contexto, os comportamentos que
evoluem naturalmente são aqueles que passaram de gerações para gerações.

Conclui-se também que quando se compara a capacidade intelectual de animais


de diferentes espécies, com encéfalo de diferentes tamanhos em relação aos pesos
corporais, os que possuem encéfalos relativamente maiores são sempre mais
inteligentes. Portanto, é provavelmente correcto supor que essa tremenda modificação
do tamanho do encéfalo reflicta uma modificação na inteligência e que durante um
período relativamente breve na história do Homem, pressões evolutivas poderosas
operaram na selecção de indivíduos com capacidade mental ligeiramente maior que a de
outros.

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6. Referência bibliográfica
1. Pires, C. L. V. (2009). Biologia do Comportamento. São Paulo
2. Amabis & Martho. (2006). Fundamentos da Biologia. São Paulo
3. Amabis & Martho. (2004). Biologia das Populações. São Paulo
4. Davidof, L. L. (2001). Introdução à Psicologia. São Paulo
5. Martinez, F, L. (2002). Antropologia Cultural-Guia para o Estudo.
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