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Índice
1.0. Introdução ................................................................................................................................. 4
1.1. Objectivos ................................................................................................................................. 5
1.1.1. Objectivo geral ...................................................................................................................... 5
1.1.2. Objectivos específicos ........................................................................................................... 5
1.2. Metodologias ............................................................................................................................ 5
2.0. Refeerencial teorico .................................................................................................................. 6
2.1. Conceitos basicos: Sexo e género sexualidade Igualdade de género ....................................... 6
2.1.1. Sexo e genero ........................................................................................................................ 6
2.1.2. Sexualidades .......................................................................................................................... 6
2.1.3. Igualidade de genero .............................................................................................................. 7
2.2. Processo de desenvolvimento de sexualidade: mudanças físicas e psicológicas ..................... 7
2.2.1. Mudanças psicológicas .......................................................................................................... 8
2.2.2. Manifestações anatómicas e fisiológicas ............................................................................... 8
2.3. Método do planeamento familiar (PF)...................................................................................... 9
2.3.1. Implante ................................................................................................................................. 9
2.3.2. DIU ou Aparelho ................................................................................................................... 9
2.3.3. Laqueação das trompas .......................................................................................................... 9
2.3.4. Preservativo masculino ........................................................................................................ 10
2.3.5. Preservativo feminino .......................................................................................................... 10
2.3.6. Pilula ou comprimido .......................................................................................................... 10
2.3.7. Injeccao ................................................................................................................................ 11
2.4. Influencia dos valores socio-culturais a saude sexual e reprodutiva ...................................... 11
Considerações finais ...................................................................................................................... 13
Referências bibliográficas ............................................................................................................. 14
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1.0. Introdução
Sexo é um termo biológico; “gênero”, um termo psicológico e cultural. O senso comum sugere
que há apenas duas maneiras de olhar para a mesma divisão e que alguém que, digamos, pertença
ao sexo feminino pertencerá automaticamente ao gênero correspondente (feminino). Na
realidade, não é bem assim. Ser um homem ou uma mulher, um menino ou uma menina, é tanto
uma atividade como vestir-se, gesticular, ter um trabalho, redes de sociabilidades e
personalidade, quanto possuir um tipo particular de genitais. O presente trabalho de pesquisa
aborda sobre Saúde Sexual e reprodutiva. Para a realização do trabalho, recorreu a metodologia
de pesquisa bibliográfica sob forma de abordagem exploratória que para Mattar (1996:84), a
pesquisa exploratória é apropriada para os primeiros estágios de investigação quando a
familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenómeno por parte do pesquisador. No que
concerne a organização do trabalho, este seguiu a evolução dos títulos e subtítulos e por fim as
considerações finais e referências bibliográficas.
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1.1. Objectivos
Segundo PILLETI (2008:80), “ (….) objectivos consistem numa descrição clara dos resultados
que desejamos alcançar com a nossa actividade. Portanto para a presente pesquisa, os objectivos
foram descritos em geral e específicos.
1.2. Metodologias
Do ponto de vista de seus objetivos esta pesquisa tem as características de uma pesquisa
exploratória e descritiva. A pesquisa é exploratória porque visa proporcionar um aperfeiçoamento
de ideias por meio de pesquisa bibliográfica dentro do tema “Saúde Sexual e Reprodutiva” e é
descritiva porque busca descrever as características de um determinado fenômeno envolvendo o
uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, questionário com um conjunto de itens (GIL,
1996). O delineamento deste estudo abrange a pesquisa bibliográfica, pois foi elaborada a partir
de material já publicado, composto por artigos de periódicos, livros e material disponibilizado na
internet.
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2.1.2. Sexualidades
Segundo GROSSI (1998), a sexualidade envolve as práticas eróticas do ser humano, suas
escolhas de relação afetiva e objetos de desejo. Do mesmo modo que gênero, a sexualidade é
culturalmente estabelecida e tem distinções em diferentes grupos e culturas. O conceito de
sexualidade, no ocidente, está intimamente ligado ao de gênero. Na hierarquia das sociedades
ocidentais em geral, a heterossexualidade ocupa a posição superior e, logo, a homossexualidade é
socialmente compreendida como inferior. Em outras palavras, na sociedade em que vivemos,
considera-se normal ser heterossexual. Podemos falar então que a sexualidade é marcada por
práticas heteronormativas.
Segundo GROSSI (1998), a heteronormatividade é definida como um conjunto de normas sociais
compulsórias à heterossexualidade que orienta a sexualidade e as expectativas, possibilidades e
obrigações sociais e históricas formadas a partir do pressuposto da heterossexualidade como
natural. A heterossexualidade como padrão estabelece normas de poder e de controlo das
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condutas ditas normais e assim, qualquer desvio dessas regras é considerado fora dos padrões de
normalidade.
2.3.1. Implante
Segundo MISAU, este tipo de método de planeamento familiar consiste na colocação, por baixo
da pele do braço da mulher, de dois pequenos tubinhos de plástico que contêm um medicamento
que previne a gravidez.
Deve ser colocado na Unidade Sanitária por Enfermeiras treinadas.
É muito eficaz para evitar a gravidez. Depois de colocado no braço da mulher tem uma duração
de protecção, contra a gravidez, até 5 anos.
Tem as mesmas vantagens e desvantagens que a injecção.
Assim que a mulher quiser engravidar só precisa de voltar à Unidade Sanitária e pedir para
remover os tubinhos.
É recomendado para as mulheres que não querem mais filhos, porque é irreversível, ou seja
depois de feita a laqueação a mulher não pode voltar a engravidar
A gravidez, porque retém na sua ponta o esperma durante o acto sexual, actuando desta forma
como uma barreira que mantém os espermatozoides fora da vagina;
As doenças de transmissão sexual, incluindo o HIV/SIDA, porque impede o contacto do pénis
com a vagina, prevenindo a transmissão de infecções de um parceiro para o outro;
A sua eficácia depende muito da sua utilização correcta.
Em Moçambique existem dois tipos de pílulas: MICROLUT que pode ser tomado pelas mulheres
que amamentam, e o MICROGYNON que só pode ser tomado por mulheres que não
estejam a amamentar.
A pílula pode provocar pequenos sangramentos entre menstruações, dores de cabeça e aumento
da sensibilidade nas mamas. Normalmente estes sintomas desaparecem com o tempo.
É um dos métodos mais eficazes de planeamento familiar. A mulher pode voltar a engravidar se
parar de tomar a pílula.
2.3.7. Injecção
Segundo MISAU a injecção também contem um medicamento que previne a gravidez. As
mulheres que estão a amamentar podem utilizar este mé‐ todo. A mulher deve apanhar uma
injecção de 3 em 3 meses.
Este método tem a vantagem de diminuir as cólicas menstruais, diminuir a quantidade de
menstruação, diminuir o risco de doenças da mama, diminuir o risco de anemia e reduzir o
desenvolvimento de tumores benignos do útero chamados miomas.
Como todo o medicamento, este método também tem algumas desvantagens, principalmente a
alteração do ciclo menstrual, como pequenas perdas de sangue entre as menstruações ou a
paragem das menstruações. No caso de uma mulher com anemia a paragem da menstruação até
melhora a anemia porque a mulher não perde sangue mensalmente.
Tem uma alta eficácia contra a gravidez. Quando a mulher quiser engravidar só precisa de
esperar 3 a 4 meses depois de parar o método.
facto, as mulheres apresentam-se nas consultas sempre acompanhadas pelo marido ou familiar
chegado e nas consultas de planeamento familiar só se deixam observar por mulheres
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Considerações finais
A boa saúde sexual e reproductiva é um estado de completo bem-estar social, físico e mental em
todos os aspectos relativos ao sistema reprodutivo. Isso significa que as pessoas são capazes de
ter uma vida sexual satisfatória e segura, a capacidade de se reproduzir, bem como a liberdade
para decidir quando e quantas vezes para fazê-lo.
Para manter a saúde sexual e reprodutiva, as pessoas precisam ter acesso à informação precisa e
aos métodos contraceptivos seguros, eficazes, acessíveis, aceitáveis e à sua escolha. Devem ser
informadas e capacitadas para se proteger de infecções sexualmente transmissíveis. E quando elas
decidem ter filhos, as mulheres devem ter acesso aos serviços que podem ajudá-las a ter uma
gravidez e parto seguro e um bebê saudável.
Cada indivíduo tem o direito de fazer suas próprias escolhas sobre sua saúde sexual e
reprodutiva.
Os estilos de vida estão interligados a questões específicas pessoais (valores humanos, atitudes e
oportunidades) e a aspectos sociais, culturais e económicos, estando as doenças sexualmente
transmissíveis fundamentalmente relacionadas com práticas, crenças sociais e culturais, do foro
íntimo, pessoal e privado.
Assim, a Saúde Sexual e Reprodutiva tem que ser entendida como o resultado de um processo de
construção psicossocial, em função do qual os comportamentos mais elementares, como as
dimensões estritamente fisiológicas da sexualidade, ou mais elaborados, como as sociais e
culturais, se tornam significativos e fazem parte da saúde geral do indivíduo
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Referências bibliográficas
GIL, A. C. (1996). Como elaborar Projetos de Pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas.
GROSSI, M. P. (1998). Identidade de Gênero e Sexualidade. Coleção Antropologia em Primeira
Mão. PPGAS/UFSC.
MATTAR, F. (1996). Pesquisa de marketing. Ed. Atlas.
MISAU; USAID Moçambique. Métodos anticoncetivos
PILETTI, Claudino. Didáctica geral. 2ªedicao. São Paulo.
SCOTT, Joan. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade.
Porto Alegre.