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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA

Artimisa Muantica Júlio Namuiche.


Código: 708216020
Curso: Licenciatura em ensino de Historia
Disciplina: Habilidade de Vida, Saúde Sexual e
Reprodutiva Gênero e Hiv-sida
Turma: I
Ano de Frequência: 2º
Docente: Leonilde Lopes

Maputo, Outubro, 2022


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problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
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adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
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Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
1.0. Introdução ................................................................................................................................. 4
1.1. Objectivos ................................................................................................................................. 5
1.1.1. Objectivo geral ...................................................................................................................... 5
1.1.2. Objectivos específicos ........................................................................................................... 5
1.2. Metodologias ............................................................................................................................ 5
2.0. Refeerencial teorico .................................................................................................................. 6
2.1. Conceitos basicos: Sexo e género sexualidade Igualdade de género ....................................... 6
2.1.1. Sexo e genero ........................................................................................................................ 6
2.1.2. Sexualidades .......................................................................................................................... 6
2.1.3. Igualidade de genero .............................................................................................................. 7
2.2. Processo de desenvolvimento de sexualidade: mudanças físicas e psicológicas ..................... 7
2.2.1. Mudanças psicológicas .......................................................................................................... 8
2.2.2. Manifestações anatómicas e fisiológicas ............................................................................... 8
2.3. Método do planeamento familiar (PF)...................................................................................... 9
2.3.1. Implante ................................................................................................................................. 9
2.3.2. DIU ou Aparelho ................................................................................................................... 9
2.3.3. Laqueação das trompas .......................................................................................................... 9
2.3.4. Preservativo masculino ........................................................................................................ 10
2.3.5. Preservativo feminino .......................................................................................................... 10
2.3.6. Pilula ou comprimido .......................................................................................................... 10
2.3.7. Injeccao ................................................................................................................................ 11
2.4. Influencia dos valores socio-culturais a saude sexual e reprodutiva ...................................... 11
Considerações finais ...................................................................................................................... 13
Referências bibliográficas ............................................................................................................. 14
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1.0. Introdução
Sexo é um termo biológico; “gênero”, um termo psicológico e cultural. O senso comum sugere
que há apenas duas maneiras de olhar para a mesma divisão e que alguém que, digamos, pertença
ao sexo feminino pertencerá automaticamente ao gênero correspondente (feminino). Na
realidade, não é bem assim. Ser um homem ou uma mulher, um menino ou uma menina, é tanto
uma atividade como vestir-se, gesticular, ter um trabalho, redes de sociabilidades e
personalidade, quanto possuir um tipo particular de genitais. O presente trabalho de pesquisa
aborda sobre Saúde Sexual e reprodutiva. Para a realização do trabalho, recorreu a metodologia
de pesquisa bibliográfica sob forma de abordagem exploratória que para Mattar (1996:84), a
pesquisa exploratória é apropriada para os primeiros estágios de investigação quando a
familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenómeno por parte do pesquisador. No que
concerne a organização do trabalho, este seguiu a evolução dos títulos e subtítulos e por fim as
considerações finais e referências bibliográficas.
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1.1. Objectivos

Segundo PILLETI (2008:80), “ (….) objectivos consistem numa descrição clara dos resultados
que desejamos alcançar com a nossa actividade. Portanto para a presente pesquisa, os objectivos
foram descritos em geral e específicos.

1.1.1. Objectivo geral


 Desenvolver abordagem sobre saúde sexual e reprodutiva

1.1.2. Objectivos específicos


 Conceituar Sexo e género sexualidade Igualdade de género
 Identificar os processos de desenvolvimento de sexualidade: mudanças físicas e psicológicas
 Identificar os métodos do planeamento familiar (PF)
 Descrever as vantagens e desvantagens do PF
 Explicar como os valores socio-culturais influenciam a saúde sexual e reprodutiva

1.2. Metodologias
Do ponto de vista de seus objetivos esta pesquisa tem as características de uma pesquisa
exploratória e descritiva. A pesquisa é exploratória porque visa proporcionar um aperfeiçoamento
de ideias por meio de pesquisa bibliográfica dentro do tema “Saúde Sexual e Reprodutiva” e é
descritiva porque busca descrever as características de um determinado fenômeno envolvendo o
uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, questionário com um conjunto de itens (GIL,
1996). O delineamento deste estudo abrange a pesquisa bibliográfica, pois foi elaborada a partir
de material já publicado, composto por artigos de periódicos, livros e material disponibilizado na
internet.
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2.0. Referencial teórico

2.1. Conceitos básicos: Sexo e género sexualidade Igualdade de género

2.1.1. Sexo e género


Os conceitos de sexo e gênero. Pode-se dizer que sexo está relacionado às distinções anatômicas
e biológicas entre homens e mulheres. O sexo é referente a alguns elementos do corpo como
genitálias, aparelhos reprodutivos, seios, etc. Assim, temos algumas pessoas do sexo feminino
(com vagina/vulva), algumas pessoas do sexo masculino (com pênis) e pessoas intersexuais
(casos raros em que existem genitais ambíguos ou ausentes).
Segundo GROSSI (1998), Gênero é o termo utilizado para designar a construção social do sexo
biológico. Este conceito faz uma distinção entre a dimensão biológica e associada à natureza
(sexo) da dimensão social e associada à cultura (gênero). Apesar das sociedades ocidentais
definirem as pessoas como homens ou mulheres desde seu nascimento, com base em suas
características físicas do corpo (genitálias), as ciências sociais argumentam que gênero se refere à
organização social da relação entre os sexos e expressa que homens e mulheres são produtos do
contexto social e histórico e não resultado da anatomia de seus corpos.

2.1.2. Sexualidades
Segundo GROSSI (1998), a sexualidade envolve as práticas eróticas do ser humano, suas
escolhas de relação afetiva e objetos de desejo. Do mesmo modo que gênero, a sexualidade é
culturalmente estabelecida e tem distinções em diferentes grupos e culturas. O conceito de
sexualidade, no ocidente, está intimamente ligado ao de gênero. Na hierarquia das sociedades
ocidentais em geral, a heterossexualidade ocupa a posição superior e, logo, a homossexualidade é
socialmente compreendida como inferior. Em outras palavras, na sociedade em que vivemos,
considera-se normal ser heterossexual. Podemos falar então que a sexualidade é marcada por
práticas heteronormativas.
Segundo GROSSI (1998), a heteronormatividade é definida como um conjunto de normas sociais
compulsórias à heterossexualidade que orienta a sexualidade e as expectativas, possibilidades e
obrigações sociais e históricas formadas a partir do pressuposto da heterossexualidade como
natural. A heterossexualidade como padrão estabelece normas de poder e de controlo das
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condutas ditas normais e assim, qualquer desvio dessas regras é considerado fora dos padrões de
normalidade.

2.1.3. Igualdade de género


Segundo GROSSI (1998), identidade de gênero é a experiência subjetiva de uma pessoa a
respeito de si mesma e das suas relações com outros gêneros. Não depende do sexo biológico da
pessoa, mas de como ela se percebe. Essa identidade pode ser binária (homem ou mulher), mas
também pode ir além dessas representações e rechaçar ambas as possibilidades de
reconhecimento, sendo assim pessoas não-binárias (todos os outros gêneros).
Um tema em evidência hoje nos meios de comunicação são as identidades das pessoas
transgénicas, transexuais e travestis. Estas pessoas são aquelas cuja identidade de gênero é
diferente do gênero assignado no nascimento (gênero imposto).
Já as pessoas que se identificam com o gênero que lhes foi determinado no momento do seu
nascimento são chamadas de cisgêneras. Ou seja, da perspectiva social, política, científica e
jurídica, uma pessoa cisgênera é vista como “alinhada” dentro de seu corpo e de seu gênero. Este
termo foi criado para destacar politicamente quem é trans e quem não é, e para jogar luz na
estrutura social que invisibiliza as pessoas trans. A maior parte das pessoas são cisgêneras.

2.2. Processo de desenvolvimento de sexualidade: mudanças físicas e psicológicas


Segundo GROSSI (1998), a puberdade é uma época de transição entre a infância e a idade adulta,
um período marcado por profundas alterações biológicas, fisiológicas e psicológicas, durante o
qual o corpo adquire os caracteres sexuais (masculinos e femininos) associados ao sexo
biológico, dando-se igualmente a maturação do aparelho reprodutor e a aquisição da capacidade
reprodutiva.
A descoberta da sexualidade atinge o seu auge. O desejo sexual torna-se algo mais específico e
vários estímulos adquirem valor sexual. Com uma maior atividade hormonal, os jovens passam
por várias alterações ao nível do corpo, designadamente aumento dos órgãos sexuais, ejaculação
noturna no caso dos rapazes e a primeira menstruação no caso das raparigas. Habitualmente é
neste período que ocorrem os primeiros contatos sexuais e as primeiras experiências.
Eis as mudanças que se produzem e que definem a adolescência (López e Fuertes, 1999):
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2.2.1. Mudanças psicológicas


Segundo GROSSI (1998), o adolescente adquire uma nova forma de pensamento que lhe permite
formular hipóteses, raciocinar sobre elas e extrair as suas próprias conclusões. Estas novas
possibilidades intelectuais também lhe permitem refletir sobre os seus próprios pensamentos,
bem como orientar o seu afeto para determinadas ideias e valores.
O processo de formação da identidade pessoal e sexual é a tarefa mais importante do adolescente
no que se refere à sua personalidade.

2.2.2. Manifestações anatómicas e fisiológicas


a). Nos rapazes
Nos rapazes, as transformações começam por volta dos 9 aos 14 anos e são muito mais
demoradas do que nas raparigas.
As principais características das mudanças são:
 Surgimento de pêlos nos púbis, nas axilas e no peito;
 Aumento dos testículos e do pénis;
 Crescimento da barba;
 Voz grossa;
 Ombros mais largos;
 Aumento da massa muscular;
 Início da produção de espermatozoides;
 Aumento do peso e da estatura
b). Nas raparigas
Nas raparigas inicia-se, em geral, entre os 8 e os 13 anos, variando este período de pessoa para
pessoa. Em geral, a puberdade tem início com a primeira menstruação (menarca), que coincide
com o surgimento de uma série de transformações do corpo, que já se vinham manifestando na
fase conhecida como pré-puberdade.
As principais características são:
 Alargamento dos ossos da bacia (ancas);
 Início do ciclo menstrual (menarca);
 Surgimento de pêlos no púbis e nas axilas;
 Depósito de gordura nas nádegas, nos quadris e nas coxas;
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 Desenvolvimento das mamas.

2.3. Método do planeamento familiar (PF)

2.3.1. Implante
Segundo MISAU, este tipo de método de planeamento familiar consiste na colocação, por baixo
da pele do braço da mulher, de dois pequenos tubinhos de plástico que contêm um medicamento
que previne a gravidez.
Deve ser colocado na Unidade Sanitária por Enfermeiras treinadas.
É muito eficaz para evitar a gravidez. Depois de colocado no braço da mulher tem uma duração
de protecção, contra a gravidez, até 5 anos.
Tem as mesmas vantagens e desvantagens que a injecção.
Assim que a mulher quiser engravidar só precisa de voltar à Unidade Sanitária e pedir para
remover os tubinhos.

2.3.2. DIU ou Aparelho


Segundo MISAU este método planeamento familiar consiste num pequeno objecto de plástico
com cobre que é colocado dentro do útero da mulher.
Depois de colocado no útero dura entre 5 a 10 anos. É muito eficaz na prevenção da gravidez. O
DIU deve ser colocado dentro do útero por enfermeiras treinadas.
O DIU pode também ser inserido/colocado na altura do parto, fazendo com que a mulher já saia
da maternidade protegida contra uma nova gravidez.
Se a mulher quiser engravidar é só ir à Unidade Sanitária pedir para retirar o DIU. A colocação e
retirada do DIU não dói!

2.3.3. Laqueação das trompas


Segundo MISAU, este tipo de método de planeamento familiar consiste numa pequena cirurgia
onde se fecha o canal de passagem do ovo evitando o seu encontro com o espermatozoide, e por
conseguinte evitando a gravidez.
Este método só está disponível nos Hospitais que fazem cirurgia.
É um método muito eficaz que não afecta a saúde da mulher.
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É recomendado para as mulheres que não querem mais filhos, porque é irreversível, ou seja
depois de feita a laqueação a mulher não pode voltar a engravidar

2.3.4. Preservativo masculino


Segundo MISAU é um tubo, de borracha fina, que se coloca no pénis quando está em erecção. Se
usado correctamente em todas as relações sexuais, antes do contacto do pénis com a vagina, o
preservativo masculino previne:

 A gravidez, porque retém na sua ponta o esperma durante o acto sexual, actuando desta forma
como uma barreira que mantém os espermatozoides fora da vagina;
 As doenças de transmissão sexual, incluindo o HIV/SIDA, porque impede o contacto do pénis
com a vagina, prevenindo a transmissão de infecções de um parceiro para o outro;
 A sua eficácia depende muito da sua utilização correcta.

2.3.5. Preservativo feminino


Segundo MISAU é como uma bolsinha de borracha fina que é maior e mais larga que o
preservativo masculino, para ser introduzida na vagina. A extremidade, que é fechada, deve ser
colocada dentro e no fundo da cavidade da vagina, enquanto a outra extremidade aberta, fica do
lado de fora da vagina.
Tal como o preservativo masculino, este é um método de barreira que previne a gravidez e a
transmissão de doenças sexuais. Ao contrário do preservativo masculino, o preservativo feminino
pode ser colocado até oito horas antes de uma relação sexual.
Os preservativos, masculino e feminino, não devem ser usadas ao mesmo tempo, porque podem
“colar” um no outro e se deslocarem do local onde devem permanecer durante o acto sexual
reduzindo a sua protecção contra a gravidez e doenças de transmissão sexual

2.3.6. Pilula ou comprimido


Segundo MISAU a pílula contém medicamentos que previnem a gravidez. Além de proteger
contra a gravidez não planificada, a pílula torna as menstruações mais regulares, reduz os
incómodos pré‐ menstruais e as cólicas/dores durante a menstruação.
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Em Moçambique existem dois tipos de pílulas: MICROLUT que pode ser tomado pelas mulheres
que amamentam, e o MICROGYNON que só pode ser tomado por mulheres que não
estejam a amamentar.
A pílula pode provocar pequenos sangramentos entre menstruações, dores de cabeça e aumento
da sensibilidade nas mamas. Normalmente estes sintomas desaparecem com o tempo.
É um dos métodos mais eficazes de planeamento familiar. A mulher pode voltar a engravidar se
parar de tomar a pílula.

2.3.7. Injecção
Segundo MISAU a injecção também contem um medicamento que previne a gravidez. As
mulheres que estão a amamentar podem utilizar este mé‐ todo. A mulher deve apanhar uma
injecção de 3 em 3 meses.
Este método tem a vantagem de diminuir as cólicas menstruais, diminuir a quantidade de
menstruação, diminuir o risco de doenças da mama, diminuir o risco de anemia e reduzir o
desenvolvimento de tumores benignos do útero chamados miomas.
Como todo o medicamento, este método também tem algumas desvantagens, principalmente a
alteração do ciclo menstrual, como pequenas perdas de sangue entre as menstruações ou a
paragem das menstruações. No caso de uma mulher com anemia a paragem da menstruação até
melhora a anemia porque a mulher não perde sangue mensalmente.
Tem uma alta eficácia contra a gravidez. Quando a mulher quiser engravidar só precisa de
esperar 3 a 4 meses depois de parar o método.

2.4. Influencia dos valores socio-culturais a saúde sexual e reprodutiva


Segundo SCOTT (1995), regista-se, em todas as culturas, um duplo padrão sexual que,
tradicionalmente, restringe a excitação e o comportamento sexual da mulher, enquanto encoraja o
do homem. Decorrente deste duplo padrão sexual, as proibições sociais contra a nudez em
público pretendem reduzir os estímulos desencadeantes de excitação sexual em público,
considerada perigosa para a moral e ordem social, que recai, sobretudo, sobre as mulheres.
Encontrava-se presente na nossa cultura e ainda persiste nas comunidades de países islâmicos.
Nestas, impõe-se que o corpo da mulher esteja totalmente coberto em público. Decorrente deste
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facto, as mulheres apresentam-se nas consultas sempre acompanhadas pelo marido ou familiar
chegado e nas consultas de planeamento familiar só se deixam observar por mulheres
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Considerações finais
A boa saúde sexual e reproductiva é um estado de completo bem-estar social, físico e mental em
todos os aspectos relativos ao sistema reprodutivo. Isso significa que as pessoas são capazes de
ter uma vida sexual satisfatória e segura, a capacidade de se reproduzir, bem como a liberdade
para decidir quando e quantas vezes para fazê-lo.
Para manter a saúde sexual e reprodutiva, as pessoas precisam ter acesso à informação precisa e
aos métodos contraceptivos seguros, eficazes, acessíveis, aceitáveis e à sua escolha. Devem ser
informadas e capacitadas para se proteger de infecções sexualmente transmissíveis. E quando elas
decidem ter filhos, as mulheres devem ter acesso aos serviços que podem ajudá-las a ter uma
gravidez e parto seguro e um bebê saudável.
Cada indivíduo tem o direito de fazer suas próprias escolhas sobre sua saúde sexual e
reprodutiva.
Os estilos de vida estão interligados a questões específicas pessoais (valores humanos, atitudes e
oportunidades) e a aspectos sociais, culturais e económicos, estando as doenças sexualmente
transmissíveis fundamentalmente relacionadas com práticas, crenças sociais e culturais, do foro
íntimo, pessoal e privado.
Assim, a Saúde Sexual e Reprodutiva tem que ser entendida como o resultado de um processo de
construção psicossocial, em função do qual os comportamentos mais elementares, como as
dimensões estritamente fisiológicas da sexualidade, ou mais elaborados, como as sociais e
culturais, se tornam significativos e fazem parte da saúde geral do indivíduo
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Referências bibliográficas
GIL, A. C. (1996). Como elaborar Projetos de Pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas.
GROSSI, M. P. (1998). Identidade de Gênero e Sexualidade. Coleção Antropologia em Primeira
Mão. PPGAS/UFSC.
MATTAR, F. (1996). Pesquisa de marketing. Ed. Atlas.
MISAU; USAID Moçambique. Métodos anticoncetivos
PILETTI, Claudino. Didáctica geral. 2ªedicao. São Paulo.
SCOTT, Joan. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade.
Porto Alegre.

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