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Tema:
PERSONALIDADE
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
Gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referências edição em citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 1
2. Personalidade ........................................................................................................................... 3
3. Conclusão ............................................................................................................................... 13
O comportamento de uma pessoa, seu modo de agir conforme os valores sociais e humanos, é a
representação do carácter. O carácter é construído socialmente. Ao longo da vida, a pessoa é
socializada e internaliza alguns valores fundamentais para a vida colectiva em sociedade. Estes
valores éticos e morais são responsáveis por influenciar o modo de agir e a relação de um
indivíduo com os demais e define a sua própria personalidade.
Neste sentido, o trabalho tem como tema personalidade. O presente trabalho visa conceituar e
identificar as fases do desenvolvimento da personalidade. Com o objectivo de alavancar o tema
em questão no desenvolvimento do trabalho abordaremos os seguintes conceitos: a personalidade
e as fases do seu desenvolvimento; temperamento; as principais capacidades humanas; os pilares
de auto- estima e auto-confiante; a influência da cultura a personalidade; gênero e personalidade;
e por último falaremos dos papéis de gênero.
O trabalho está estruturado da seguinte estrutura: capa; Folha de Feedback; Folha para
recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor; índice; introdução; objectivos;
metodologia; análise e discussão (desenvolvimento); considerações finais (conclusão); e
referencias bibliográficas.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Falar da personalidade.
1.1.2. Específicos
Definir o conceito de personalidade;
Identificar as fases do desenvolvimento da personalidade;
Explicar a influência da cultura a personalidade.
1.2.Metodologia
Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada a metodologia de pesquisa
bibliográfica, utilizando a abordagem qualitativa, que é uma técnica de pesquisa que utiliza como
base de dados conteúdos materiais já publicados em revistas, livros, artigos e teses, assim como
também materiais disponíveis na internet.
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2. Personalidade
2.1.A Personalidade e as Fases do seu Desenvolvimento
Nenhum Homem nasce como personalidade. Entretanto, cada um de nós nasce como um projecto
(esboço) da personalidade, quer dizer, cada indivíduo ao nascer é um centro de iniciativas, de
buscas e de construções de boas qualidades. Isto significa que cada indivíduo permanentemente
deve trabalhar para a formação da sua personalidade. Chicote, et al (2007) afirma que:
Berg, et al (2020) diz ainda que, estes factores interligam-se, dependendo de como o indivíduo se
adapta ao ambiente, em que a pessoa vive, ao longo do tempo da vida. São quatro os factores
apontados pelos antropólogos como determinantes da formação da personalidade de um
indivíduo:
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modo de se comportar e, inclusive os aspectos físicos do indivíduo. Em suma, a personalidade é o
nosso ser global, inclui o consciente e o inconsciente na sua relação com o mundo exterior.
Origina-se com o complexo de Édipo, a partir da interiorização das proibições, dos limites e da
autoridade. O super-ego é o depósito das normas morais e modelos de conduta. As suas funções
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são a consciência, a auto-observação e a formação das ideias. A combinação das três camadas,
segundo Freud constitui factor importante para a formação e estruturação da Personalidade
(Chicote, et al, 2007).
2.2.Temperamento
De acordo com Berg, et al (2020), refere-se à vivacidade duma pessoa, a intensidade com que os
estímulos são respondidos, o nível geral de energia e actividade duma pessoa. Hipócrates,
filósofo grego, foi o primeiro a formular uma teoria do temperamento, baseando- na teoria dos
quatro fluidos corporais (humores): sanguíneo (sangue), fleumático (linfa ou fleuma), colérico
(bílis) e melancólico (astrabílis ou bílis negra). Cada um deles possui uma determinada
característica:
Sanguíneo: refere-se a pessoa marcante, que não passa despercebida. O seu espírito é jovial,
apaixonado, alegre e sociável; pessoa que possui agilidade e rapidez, tem muita vitalidade, está
sempre animado, gosta do contacto com a natureza, tem amigos em toda a parte. O seu ritmo é
rápido, entusiasta, os movimentos são amplos, dinâmicos e expansivos; É um actor nato,
exuberante; É apreciado, pelo seu carácter optimista e caloroso. Sempre demonstra amabilidade,
mesmo quando não sente nada, podendo até cometer pequenas mentiras, aumentando ou
diminuindo as situações, para aparecer ou conseguir o que deseja (Berg, et al, 2020).
Colérico: é uma pessoa calorosa, rápida, impulsiva. Zanga-se facilmente; Esta pessoa é prática,
tem muita força de vontade e é auto-suficiente, e muito independente; Tende a ser determinada e
com opiniões fortes, tanto para si como para os outros, e tende a tentar impô-las; Ambicioso e
dominador, tem propensão a reacções abruptas e explosivas (Berg, et al, 2020).
Fleumático: é uma pessoa calma, tranquila, e raramente fica zangada; As pessoas deste
temperamento são bem equilibradas; O fleumático é frio e é preciso, na tomada de decisão; Ele
prefere viver numa vida feliz, sem perturbações; Pode se dizer que é o melhor temperamento;
Sonhador, pacífico e dócil, preso aos hábitos e distante das paixões (Berg, et al, 2020).
Melancólico: É uma pessoa com alto nível de sensibilidade; É o mais rico e o mais complexo de
todos os temperamentos; O temperamento melancólico geralmente faz com que a pessoa seja
dedicada, talentosa e perfeccionista; Esta pessoa é de natureza muito sensível, emocional, e é
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propensa à depressão; É a pessoa que mais aprecia as artes; É propensa à introspecção; Nervoso e
excitável, tendendo ao pessimismo, ao rancor e à solidão (Berg, et al, 2020).
De acordo com Berg, et al (2020), refere-se que Wundt (1903) actualizou esta teoria, definindo as
duas dimensões do temperamento: a intensidade dos movimentos internos (emoções) e a
velocidade da variação dos movimentos internos (emoções). Acerca da primeira dimensão, Carl
G. Jung introduziu a classificação de introvertido (pessoa voltada para dentro ou fechada) e
extrovertido (pessoa voltada para fora, aberta e mais simpática e acessível).
Segundo Berg, et al (2020), na realidade é muito raro que uma pessoa tenha as características de
um só tipo de temperamento. As personalidades são complexas. O indivíduo nasce com
determinado temperamento, mas os factores ambientais podem modificar-lho: a educação; a
alimentação; as doenças; o clima; os acontecimentos e outros factores causam algumas
transformações, nos traços temperamentais.
Domínio sobre a afectividade: permite aproveitar a riqueza da afectividade, sem se lhe estar
submisso. Actua orientado por propósitos bem pensados, claros e assumidos conscientemente:
não hesita em pedir ajuda e orientação, mas, ao mesmo tempo, determina-se de maneira
autónoma (Berg, et al, 2020).
Prevalência do amor: um amor, que se dá aos outros, num processo dinâmico e habitual de
integração interpessoal. Na vida do ser humano, existem diversas etapas, que o vão preparando
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para atingir a possibilidade de viver o amor maduro. Todas elas deverão ser vividas em plenitude.
Para chegar ao amor maduro e enriquecedor, devemos percorrer um longo caminho: O caminho
do amor: Na infância: amor receptivo; Na adolescência: treino para o amor; Na juventude:
experiência do amor; E na idade adulta: maturidade, a vida do amor (Berg, et al, 2020).
Não podemos adaptar-nos ao meio ambiente, sem termos aprendido a conviver, consciente e
serenamente, com nós mesmos. Uma adaptação madura exigirá que eu saiba administrar os
conflitos, e não apenas evitá-los ou eliminá-los. Para amadurecer, é preciso focalizar o triunfo. Se
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me sinto frustrado, quando não sou elogiado, estou a cair no infantilismo, porque não confio em
mim mesmo. Se não sei elogiar, mas só criticar, estou a mostrar imaturidade (Berg, et al, 2020).
Polonia & Senna (2005) define auto-confiança como sendo a capacidade de um indivíduo em ter
certeza sobre si mesmo. Ser auto-consciente. Sereno e tranquilo na maior parte do tempo. Quando
uma pessoa adquire autoconfiança ela passa a ter mais facilidade em acreditar que pode fazer
determinada tarefa ou participar de um evento específico.
Polonia & Senna (2005) diz ainda que, a maneira de como nos comunicamos externamente com
as pessoas e internamente em nossos pensamentos tem um grande impacto sobre nossa
autoconfiança. A construção da autoconfiança pode ser comparada a uma escultura onde o artista
é a sua consciência e os seus pensamentos representam a pedra que você precisa esculpir.
Entretanto, pensamentos de qualidade, esperança e positivismo são elementos essenciais para que
a mente seja programada a ponto de instalar um senso de certeza confiante com intenções bem
formadas e duradouras em nosso subconsciente. De acordo com Polonia & Senna (2005), são os
pilares de auto- estima e auto-confiante os seguintes:
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Técnicas Mentais Positivas;
Responsabilidade;
Condicionamento Externo;
A comunicação e sua imagem externa;
Estímulos sensoriais;
Emoções humanas;
Auto-conhecimento
De acordo com Berg, et al (2020), evitar reacções físicas ou emocionais negativas associadas
com a tarefa. Às vezes, as pessoas têm reacções físicas e emocionais negativas associadas a um
comportamento ou situação específica. Essas reacções negativas podem reduzir a auto-confiança
para concluir essa actividade com sucesso. Melhorar essas respostas fisiológicas e emocionais
pode melhorar a auto-confiança.
Segundo Taylor (1874, cit. em Berg, et al, 2020), cultura é o conjunto de conhecimentos,
crenças, artes, normas morais e costumes e muitos outros hábitos e capacidades adquiridos
pelos homens, em suas relações, como membros da sociedade. Para Hall (1994, cit. em
Berg, et al, 2020) a cultura surge, na base das condições históricas e das relações, como
sistema de valores e meios de distintos grupos sociais e classes. Segundo ele, a cultura é a
habilidade exclusivamente humana de se adaptar às circunstâncias e de passar esta
habilidade e estes conhecimentos para as gerações subsequentes. Implica que a cultura é
dinâmica. A cultura muda constantemente ou melhor pode ser constantemente mudada por
nós (p. 32).
Berg, et al (2020) diz ainda que, o sistema de crenças, normas espirituais e morais ou mitos, cuja
interpretação guia as pessoas, para se comportarem de maneira aceitável, numa determinada
sociedade. A cultura está representada em coisas tangíveis, como, por exemplo a arquitectura, a
roupa ou os livros. Lourenço (s/d) define valor como sendo:
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Uma crença que é importante para um indivíduo. Os valores podem ser influenciados por
factores religiosos, educativos ou culturais, ou por outras experiências pessoais. Mesmo
entre as pessoas da mesma cultura, com vários pontos em comum, tem havido diferença
entre seus valores. É muito raro, quase impossível entrar dois indivíduos que tenham
valores idênticos (p. 77).
De acordo com Lourenço (s/d), os valores de uma traduzem-se em costumes, práticas cerimoniais
e ritos de iniciação-alguns valores são praticamente universais, como por exemplo: O de
preservar a vida. No entanto, os valores que orientam o comportamento quotidiano costumam ser
específicos à cultura onde evoluem. Segundo o autor referenciado anteriormente, refere que:
Ritos são cerimónias que as pessoas realizam para entrar em contacto com os deuses,
antepassados, e forças invisíveis. Os ritos de iniciação: são cerimónias que preparamos os
adolescentes para vida adulta, quando atinge determinada idade. Os ritos são usados não
só para ensinar assuntos ligados a sexo, mais também relativo a vida tais como: amor,
casamento e respeito em geral.
Para o autor acima citado, dependendo da região, os ritos podem incluir os ritos de iniciação
sexual, a partir dos quais a/o adolescente pode casar e ou praticar relações sexuais. Com a
organização da população esta a desaparecer pouco a pouco, e, muitas vezes, não estão a ser
substituídas por outro tipo de educação.
2.6.Gênero e personalidade
Lourenço (s/d) afirma que, o conceito de género começou a ser usado na década de 80 por
estudiosas feministas, para contribuir com um melhor entendimento do que representa ser homem
e ser mulher em uma determinada sociedade e em um determinado momento histórico. Se
falamos em sexo, pensaremos imediatamente em um atributo biológico, ou seja, já ao nascer o
bebe tem um sexo definido. De acordo com Lourenço (s/d), refere-se que:
Quando nasce uma menina, sabemos que quando ela cresce será capaz de ter filhos/as e
amamenta-los/as. Entretanto, segundo a socióloga Teresa Citellli, o facto de desde cedo
ela ser estimulada a brincar com bonecas e ajudar nos serviços domésticos, por exemplo,
não tem nada a ver com o sexo são costumes, ideias, atitudes, crenças e regras criadas pela
sociedade em que ela vive. Partir da diferença biológica, cada grupo social constrói, em
seu tempo, um modo de pensar sobre os papéis, comportamentos, direitos e
responsabilidades de mulheres e homens (p. 67).
De acordo com Lourenço (s/d), Citellli alega que a grande vantagem de se usar a noção de
género, e a de desnaturalizar relações consideradas até então do domínio da natureza, e dessa
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forma evidenciar o carácter social e cultural da hierarquia entre géneros, que quase sempre
favorece os homens. Lourenço (s/d) diz ainda que:
O que é considerado natural não pode ser mudado, mas só o que é social e cultural pode
ser alterado para corrigir desigualdades. Essa compreensão do conceito de género permite
identificar em nosso quotidiano: quais sãos símbolos atribuídos a mulheres e homens,
quais as normas de comportamento que decorrem desses símbolos e quais as instituições
que funcionam a partir dessas normas e, o mais importante, quais as consequências disso
tudo na vida de mulheres e homens (p. 67).
O conceito de género permitiu também que se corrigissem dois equívocos: a) a ênfase numa
igualdade absoluta, negando as diferenças; b) a centralização em apenas um dos géneros, não
levando em conta que a história da humanidade é uma história de homens e mulheres em relação
(Lourenço, s/d).
Enfim conceito de género é, antes de tudo, uma construção histórica e social cujas referências
partem das representações sociais e culturais construídas a partir das diferenças biológicas do
sexo. Se partirmos dessa premissa, podemos concluir que: se levarmos em conta que o feminino e
o masculino são determinados pela cultura e pela sociedade, as diferenças que se transformaram
em desigualdades são portanto, passíveis de mudança (Lourenço, s/d).
A criança constrói este papel de género até aos 7/8 anos, para depois nos anos seguintes a
consolidar. Esta percepção da criança pode ser influenciada e implementada por diversos
factores, entre eles a convivência com os seus pais e pessoas próximas, e a própria
sociedade em que se insere (em que se destacam nos dias de hoje os meios de
comunicação social). Assim, para além do factor biológico, o papel de género tem
também uma componente social e cultural, uma vez que as pessoas reagem de modo
diferente se uma criança é uma menina ou um menino (p. 115).
Como tal, o autor citado anteriormente afirma que, é muito importante que a criança defina o seu
papel de género, não só para organizar o seu mundo social, mas também para efectuar uma
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correta avaliação de si próprio e dos outros. Outro factor que a criança desenvolve a partir do seu
papel de género é a sua capacidade de socialização, uma vez que o modo como de se comporta,
de acordo com o seu género, ajuda nas relações com os outros. Flavell (1975) diz ainda que:
Inicialmente a aquisição de estereótipos é feita de forma rígida pela criança, ou seja, ela
identifica claramente as características típicas de cada género e comporta-se de acordo
com o mesmo. No entanto, ao longo do seu crescimento, a rigidez torna-se dá lugar à
flexibilidade, em que a criança começa a ter a percepção das suas próprias características
individuais e complementa-as de acordo com a sua identidade de género. Esta
flexibilidade é também aplicada à visão que tem dos outros que a rodeia, não estando tão
susceptível a adoptar determinados estereótipos de género (117).
Para Flavell (1975), há a salientar que este processo é complexo porque implica uma grande
variedade de factores, de modo que a criança deve encontrar o equilíbrio entre o que é esperado
do seu comportamento e as suas próprias características e interesses pessoais. O mesmo autor diz
ainda que:
Segundo o ponto de vista do autor acima referenciado podemos afirmar que de acordo com estas
crenças, traços de personalidade como independência, competitividade, agressividade e
dominância estão mais associados ao género masculino. Já as características como sensibilidade,
emoção, gentileza e empatia são mais associadas ao género feminino. Flavell (1975) diz que:
Para Flavell (1975), e é a nível social que a influência destes estereótipos pode tornar-se mais
desvantajosa por potenciar conflitos com os seus significantes mais próximos, quando não são
cumpridos os comportamentos esperados, por exemplo, com os seus colegas de escola.
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3. Conclusão
Conclui-se que, nenhum Homem nasce como personalidade. Entretanto, cada um de nós nasce
como um projecto da personalidade, quer dizer, cada indivíduo ao nascer é um centro de
iniciativas, de buscas e de construções de boas qualidades. A personalidade é o conjunto de
características psicológicas e comportamentais que podem ser observadas numa pessoa. Não é
fixa, é dinâmico, dependente do contexto individual que pode mudar no curso da sua vida.
Cultura é o conjunto de conhecimentos, crenças, artes, normas morais e costumes e muitos outros
hábitos e capacidades adquiridos pelos homens, em suas relações, como membros da sociedade.
A cultura surge, na base das condições históricas e das relações, como sistema de valores e meios
de distintos grupos sociais e classes. A cultura é a habilidade exclusivamente humana de se
adaptar às circunstâncias e de passar esta habilidade e estes conhecimentos para as gerações
subsequentes. Implica que a cultura é dinâmica. A cultura muda constantemente ou melhor pode
ser constantemente mudada por nós.
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4. Referencias Bibliográficas
Berg, Ymen Van Den. et al (2020). Habilidades de Vida: Manual do Estudante. Beira:
Moçambique.
Chicote, L. L.; Abacar, M.; & Huó, S. S. (2007). Psicologia Geral: Módulos para Cursos de
Bacharelato Semi-Presencial. Autores e UPNampula, Depto. Ciências Pedagógicas.
Nampula, Universidade Pedagógica.
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