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Tema:
PERSONALIDADE
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
Gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referências edição em citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 1
2. Personalidade ........................................................................................................................... 3
3. Conclusão ............................................................................................................................... 14
Encontrar uma exacta definição para termo personalidade não é uma tarefa simples. O termo é
usado na linguagem comum, isto é, como parte da psicologia do senso comum, com diferentes
significados, e esses significados costumam influenciar as definições científicas do termo. Assim,
na literatura psicológica alemã persönlichkeit costuma ser usado de maneira ampla, incluindo
temas como inteligência; o conceito anglófono de personality costuma ser aplicado de maneira
mais restrita, referindo-se mais aos aspectos sociais e emocionais do conceito alemão.
O trabalho tem como tema personalidade. O presente trabalho descreve uma série de
características que foram tratadas como componentes da personalidade. Ter personalidade
implica uma totalidade psíquica, dotada de decisão, resistência, e força. A personalidade se
desenvolve no decorrer da vida e somente pela nossa acção e pelo modo através do qual agimos,
é que pode ser vislumbrada.
O trabalho está estruturado de forma a facilitar a fornecer bases sólidas para uma boa percepção
do tema em questão. Com o objectivo de alavancar o tema, no desenvolvimento explicaremos os
seguintes conceitos: A personalidade e as fases do seu desenvolvimento; Temperamento; As
principais capacidades humanas; Os pilares de auto- estima e auto-confiante; A influência da
cultura a personalidade; Gênero e personalidade; Os papéis de gênero.
O trabalho possui a seguinte estrutura: capa; Folha de Feedback; Folha para recomendações de
melhoria: A ser preenchida pelo tutor; índice; introdução; objectivos; metodologia; análise e
discussão (desenvolvimento); considerações finais (conclusão); e referencias bibliográficas.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Abordar acerca da Personalidade.
1.1.2. Específicos
Definir o conceito de personalidade;
Identificar as fases do desenvolvimento da personalidade
Explicar a influência da cultura a personalidade;
Descrever os papéis do género.
1.2.Metodologia
Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada a metodologia de pesquisa
bibliográfica, utilizando a abordagem qualitativa, que é uma técnica de pesquisa que utiliza como
base de dados conteúdos materiais já publicados em revistas, livros, artigos e teses, assim como
também materiais disponíveis na internet.
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2. Personalidade
2.1.A personalidade e as fases do seu desenvolvimento
Personalidade é um termo que apresenta muitas variações de significado. Em geral dá uma noção
da unidade que integra o ser humano. No senso comum é usada para se referir a uma
característica marcante da pessoa, como timidez ou extroversão, por exemplo, ou ainda para se
referir a alguém importante ou ilustre: uma personalidade. De acordo com Cloninger (1999),
Popularmente, a personalidade atribuída a uma pessoa pode definir, para o senso comum,
se esta pessoa é boa ou má. A psicologia evita este juízo de valor. A personalidade seria
um conjunto de características que diferenciam os indivíduos. Estes atributos seriam
permanentes e diz respeito à constituição, temperamento, inteligência, carácter, um jeito
específico de se comportar. Para a teoria, o conceito de personalidade, significa a
organização dinâmica, isto é, em constante mudança, dos seguintes aspectos: habilidades,
atitudes, crenças, emoções, desejos, e ao modo constante e particular do indivíduo
perceber, pensar, sentir e agir (p. 34).
Refere-se também uma personalidade básica, que seriam as atitudes, tendências, valores e
sentimentos dos membros de uma sociedade ou comunidade, o que existe em comum em todas as
personalidades, independente das diferenças entre os indivíduos e dos factores culturais, códigos
e regras sociais ou consenso de comportamento. Pasquali (2000) diz aque:
Podemos interpretar que o indivíduo formado fisiologicamente é repetitivo, isto é, responde mais
ou menos da mesma maneira e reage da mesma forma aos mesmos estímulos, transparecendo a
sua personalidade. Nem todas as teorias trabalham com este conceito porque ele tem uma noção
implícita de estrutura, de estabilidade e, portanto de características que não mudam.
No entanto, ela é fruto de uma organização progressiva do ser humano e não apenas
entendida como um fenómeno em si. Ela evolui de acordo com a organização interna do
indivíduo. A psicanálise afirma que a estrutura da personalidade já está formada aos
quatro ou cinco anos de Idade, entretanto para Piaget, ela começa a se formar entre os oito
e doze anos. O carácter, temperamento e os traços de personalidade são termos que se
referem a esta noção. Observa-se que alguns distúrbios podem se relacionar à
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personalidade, gerando conceitos patológicos, como é o caso da personalidade múltipla
(Pasquali, 2000).
Podemos entender de uma maneira mais abrangente, que personalidade diz respeito ao modo
mais constante e peculiar de se perceber, sentir, pensar, agir, comportar, reagir, optar, de cada
indivíduo, aí, incluindo as suas crenças, habilidades, desejos, sentimentos, bem como os aspectos
de aparência física, raça, cor, de forma integrada em todos estes aspectos, o que confere ao
indivíduo a sua peculiaridade e singularidade.
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Um dos maiores conhecimentos que Freud trouxe à psicologia foi quando mencionou que a
experiência da infância tem uma forte influência sobre a personalidade adulta. O
desenvolvimento da personalidade envolve uma série de conflitos entre o indivíduo, que quer
satisfazer os seus impulsos instintivos, e o mundo social (principalmente a família), que restringe
este desejo (Cloninger, 1999, p. 55).
Existem cinco fases universais do desenvolvimento que são chamadas de fases psicossexuais.
Freud acreditava que a personalidade estaria essencialmente formada ao fim da terceira fase, por
volta dos cinco anos de idade, quando o indivíduo possivelmente já desenvolveu as estratégias
fundamentais para a expressão dos seus impulsos, estratégias essas que estabelecem o núcleo da
personalidade. E os estágios do desenvolvimento da personalidade segundo Freud são:
Fase oral
Fase anal
Fase fálica
Fase de latência
Fase genital
Na fase oral, o desenvolvimento ocorre desde o nascimento aos doze meses de vida. Nesta fase a
zona de erotização é a boca, as actividades prazerosas são em torno da alimentação. Para Freud,
os transtornos alimentares poderiam se dar às dificuldades na fase oral. A fase anal ocorre
durante o segundo e o terceiro ano de vida, onde o prazer está no ânus. Nessa fase a criança tem o
desejo de controlar os movimentos esfincterianos e começa também a entrar em conflito com a
exigência social de adquirir hábitos de higiene. O carácter anal é caracterizado pro três traços que
são: ordem, parcimónia e teimosia (Cloninger, 1999, p.63).
Na fase fálica que ocorre dos três aos cinco anos, a área erógena fundamental do corpo é a zona
genital. A psicanálise certifica que a fixação na fase fálica tem como consequência dificuldades
na formação do superego, na identidade do papel sexual e até mesmo na sexualidade, envolvendo
inibição sexual, promiscuidade sexual e homossexualismo. Freud declara que em grande parte a
personalidade se forma durante esses primeiros três estágios psicossexuais, quando são
estabelecidos os mecanismos essenciais do ego para lidar com os impulsos libidinais (Cloninger,
1999, p.63).
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A fase de latência que ocorre desde os 5 anos e vai até a puberdade é considerado um período de
relativa calma na evolução sexual, sendo que pouco é colocado por Freud com relação a tensão
libidinal. Na fase genital que tem início na puberdade, o indivíduo desenvolve a capacidade de
obter satisfação sexual com um parceiro do sexo oposto. O carácter genital é o ideal freudiano do
desenvolvimento pleno, que se desenvolve na ausência de fixações ou depois da sua resolução
por meio de uma psicanálise (Cloninger, 1999, p.63).
2.2.Temperamento
De acordo com Berg, et al (2020), o temperamento é uma estrutura mineral da psicologia humana
uma estrutura fixa, que não muda, como um território que precisa ser conhecido ou um papel
sobre o qual escrevemos a nossa história. Segundo o autor acima citado, o temperamento é o
carácter das pessoas.
O termo provém do latim temperamentum e está relacionado com a maneira de ser e a forma de
reagir dos indivíduos; por conseguinte, o temperamento tem que ver com a interacção com o
meio envolvente. Refere-se à vivacidade duma pessoa, a intensidade com que os estímulos são
respondidos, o nível geral de energia e actividade duma pessoa.
Segundo Berg, et al (2020) Hipócrates, filósofo grego, foi o primeiro a formular uma teoria do
temperamento, baseando- na teoria dos quatro fluidos corporais (humores): sanguíneo (sangue),
fleumático (linfa ou fleuma), colérico (bílis) e melancólico (astrabílis ou bílis negra). Cada um
deles possui uma determinada característica:
a) Sanguíneo: a pessoa que tem o temperamento sanguíneo é caracterizada por ser mais
extrovertida e optimista. São pessoas alegres, esperançosas, calorosas, amáveis e
simpáticas. De modo geral são explosivas, instáveis emocionalmente, impulsivas e até
egoístas.
b) Colérico: Pessoas com temperamento colérico são mais explosivas e agressivas do que as
demais. São pessoas dominadoras, ambiciosas, determinadas, impulsivas, comandam e
lideram e são bons planificadores. Em algumas situações são intolerantes, egocêntricos e
impacientes.
c) Fleumático: São pessoas dóceis, pacíficas, sonhadoras, positivas e disciplinadas.
Geralmente essas pessoas são confiáveis e equilibradas.
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d) Melancólico: O temperamento mais profundo é o melancólico. Os melancólicos são
sensíveis em suas emoções, são pessoas detalhistas, que gostam de ficar mais quietinhas.
Possuem dificuldade de expor as suas emoções e sentimentos, são fiéis e desconfiados.
São pessoas leais, sensíveis e dedicadas.
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a) Domínio sobre a afectividade
b) Prevalência do amor
c) Capacidade de auto-reflexão, de auto-análise, de autocrítica e de crítica dos outros
d) Sentido de responsabilidade
e) Capacidade de Adaptação
Ter personalidade implica uma totalidade psíquica, dotada de decisão, resistência, e força. Por
outro lado, em cada adulto, está oculta uma criança em desenvolvimento, até que a personalidade
possa completar-se, casos mais raros. A personalidade se desenvolve no decorrer da vida e
somente pela nossa acção e pelo modo através do qual agimos, é que pode ser vislumbrada.
A construção da autoconfiança pode ser comparada a uma escultura onde o artista é a sua
Consciência e os seus pensamentos representam a pedra que você precisa esculpir. Pensamentos
de qualidade, esperança e positivismo são elementos essenciais para que a Mente seja
programada a ponto de instalar um senso de certeza confiante com intenções bem Formadas e
duradouras em nosso subconsciente (Berg, et al, 2020).
Quando pessoas sucedem num esforço, a auto-eficácia aumenta; se eles falham, a auto-eficácia
diminui. A tarefa não devia ser demasiado fácil (deve constituir um desafio, conseguir logo a
primeira vez não é necessário) nem demasiado difícil (pode dar frustração) (Estes são também
princípios pedagógicos!) (Berg, et al, 2020).
Segundo Lourenço (s/d) Asendorpf complementa essa definição. Para ele personalidade são as
particularidades pessoais duradouras, não patológicas e relevantes para o comportamento de um
indivíduo em uma determinada população. Esta definição acrescenta àquela de Carver e Scheier
alguns pontos importantes:
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As diferenças interpessoais são variações frequentes e normais - o estudo das variações
anormais é objecto da psicologia clínica (ver também transtorno mental e transtorno de
personalidade)
A personalidade é influenciada culturalmente. As observações da psicologia da
personalidade são assim ligadas apenas à população em que foram feitas; para uma
generalização de tais observações para outras populações é necessária uma verificação
empírica.
Lourenço (s/d) afirma que, cabe citar a teoria de personalidade estabelecida por Erich From, que
vê a personalidade como produto de condições culturais, desenvolvendo-se de acordo com as
oportunidades que a sociedade e o convívio oferecem. Basicamente são postuladas cinco
necessidades específicas originárias da existência humana:
Assim, pela sua teoria, a personalidade de cada pessoa desenvolve-se a partir de oportunidades e
condições que a sociedade oferece. Afirma que as comunidades estão adoecidas, não satisfazendo
as necessidades básicas do indivíduo, mas por outro lado o homem acaba se adaptando às suas
exigências interiores provendo um ajustamento natural, escapando da solidão que o separa de
outros homens e da Natureza (Lourenço, s/d).
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2.6.Gênero e personalidade
Rocha (2009) diz quer gênero pode ser definido como aquilo que identifica e diferencia os
homens e as mulheres, ou seja, o gênero masculino e o gênero feminino. O termo género é de
origem do Latina genus/genĕris, a noção de gênero engloba inúmeras acepções e aplicações.
Segundo Lindsey (2005), de acordo com a definição tradicional de gênero, este pode ser usado
como sinónimo de sexo, referindo-se ao que é próprio do sexo masculino, assim como do sexo
feminino. Por outro lado, o vocábulo gênero pode referir-se ao conjunto de seres que tenham a
mesma origem ou que apresentem características comuns, e à espécie ou ao tipo a que pertencem
pessoas ou coisas. Rocha (2009) afirma que:
De acordo com Rocha (2009), refere-se que por ser um papel social, o gênero pode ser construído
e desconstruído, ou seja, pode ser entendido como algo mutável e não limitado, como define as
ciências biológicas. Por isso, o chamado papel social de gênero constitui uma categoria de análise
em sociologia e antropologia que denota um conjunto de normas e convenções sociais do
comportamento sexual das pessoas. O papel social de gênero permite conhecer as diferenças
sexuais num determinado momento ou local.
Denomina-se de violência de gênero qualquer tipo de violência que seja cometida contra um
indivíduo em decorrência da sua opção sexual ou identidade de gênero. E tanto mulheres quanto
homens podem sofrer com esse tipo de violência, qual pode ser física (uma das mais comuns),
psicológica ou também violência sexual (que incluiu tentativa de consumação de ato sexual)
(Lindsey, 2005).
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2.7.Os papéis de gênero
O termo papéis de gênero refere-se a um tipo de papel social que determina a maneira pela qual
homens e mulheres na sociedade devem agir. De acordo com Lindsey (2005), os papéis de gênero
são baseados em normas e padrões acordados pela sociedade sobre o que é masculinidade e o que
é feminilidade. Segundo o autor acima referenciado, afirma ainda que:
A diferença entre o conceito de gênero e o de sexo é que o sexo se refere à parte biológica,
isto é, às características primárias, como o sistema reprodutivo, e às características
secundárias, como a altura. Em outras palavras, o sexo biológico pode definir uma pessoa
com seios ou pelos faciais. Porém, é a sociedade que determina que, por exemplo, o
masculino está associado à cor azul e o feminino à cor rosa, através das normas associadas
aos papéis de gênero. Como essas normas e expectativas associadas ao gênero dependem
da sociedade em que as pessoas estão imersas, isso mudará de acordo com a cultura
específica e também de acordo com outras características pessoais, como classe social,
raça e etnia (p. 58).
Para Rocha (2009), os papéis de gênero são construídos sobre as noções que uma determinada
sociedade tem sobre masculinidade e feminilidade. Esses são todos os comportamentos que se
espera que homens e mulheres realizem dentro da estrutura de uma sociedade. Os papéis de
gênero não são estáticos, mas estão constantemente mudando em resposta à evolução de uma
determinada sociedade e à transformação do conceito associado a cada um dos sexos. De acordo
com Rocha (2009), refere-se que:
Existem diferentes teorias sobre como os papéis de gênero são adquiridos em nossa
sociedade. Por um lado, existem mais abordagens biológicas que tentam explicar as
preferências, brinquedos, interesses e profissões de jogos por meio de características
dependentes do sexo que influenciam o funcionamento do cérebro humano. Quanto às
teorias em que a influência da sociedade é maior, há teorias de aprendizado social que
enfatizam o aprendizado a partir de modelos e a recompensa ou punição social de certos
comportamentos. Há também mais teorias cognitivas, como o esquema de gênero, que
explica que a maneira pela qual as pessoas se rotulam como mulheres ou homens
influencia sua maneira de processar informações de gênero (p. 76).
Rocha (2009) define a socialização como sendo a maneira pela qual a sociedade incute em seus
membros quais são as funções e expectativas associadas à masculinidade e à feminilidade. Dessa
maneira, as crianças aprendem quais são seus papéis (papéis) no trabalho da sociedade. O autor
afirma ainda que:
A socialização ocorre em muitos níveis, mas o mais importante é o que ocorre na família,
uma vez que é o ambiente em que as crianças nascem e em que serão exclusivamente até
começarem a participar mais da sociedade. ir a escola. Esse processo de socialização em
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termos de papéis começa a partir do momento em que o menino ou menina nasce. A
linguagem utilizada pela família é levada em consideração, bem como as atitudes
adoptadas pelos membros da família, observadas pela criança desde tenra idade (p. 79).
Lindsey (2005) diz que, outra maneira pela qual as crianças aprendem a se comportar é
observando a maneira como os adultos ao seu redor reagem às suas escolhas de roupas,
brinquedos e outros itens. Por exemplo, verificou-se que os pais (mais que as mães) marcam suas
expectativas mais claramente em relação aos filhos do que em relação às filhas. Segundo Lindsey
(2005), refere-se que:
Por exemplo, existem culturas nas quais vestidos e saias são considerados roupas masculinas. Na
cultura ocidental, espera-se que os meninos brinquem com caminhões, armas de brinquedo,
super-heróis e figuras de ação (jogos e brinquedos relacionados a questões agressivas ou de ação)
e que as meninas brinquem com bonecas, roupas e maquiagem (jogos e brinquedos relacionados
com cuidado e delicadeza).
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3. Conclusão
Conclui-se que, a personalidade diz respeito ao modo mais constante e peculiar de se perceber,
sentir, pensar, agir, comportar, reagir, optar, de cada indivíduo, aí, incluindo as suas crenças,
habilidades, desejos, sentimentos, bem como os aspectos de aparência física, raça, cor, de forma
integrada em todos estes aspectos, o que confere ao indivíduo a sua peculiaridade e singularidade.
A personalidade é um conceito amplo e abrangente.
O desenvolvimento da personalidade envolve uma série de conflitos entre o indivíduo, que quer
satisfazer os seus impulsos instintivos, e o mundo social (principalmente a família), que restringe
este desejo. Existem cinco fases universais do desenvolvimento que são chamadas de fases
psicossexuais.
Freud acreditava que a personalidade estaria essencialmente formada ao fim da terceira fase, por
volta dos cinco anos de idade, quando o indivíduo possivelmente já desenvolveu as estratégias
fundamentais para a expressão dos seus impulsos, estratégias essas que estabelecem o núcleo da
personalidade. E os estágios do desenvolvimento da personalidade segundo Freud são: Fase oral;
Fase anal; Fase fálica; Fase de latência; e Fase genital.
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4. Referencias Bibliográficas
Berg, Ymen Van Den. et al (2020). Habilidades de Vida: Manual do Estudante. Beira:
Moçambique.
Cloninger, Susan C. (1999). Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes. Pg. 53-63
Lindsey, L. (2005). Papéis de gênero: uma perspectiva sociológica. Nova Jersey: Pearson
Prentice Hall.
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