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Actividade II
Hermenegildo Leonardo
Código: 708212245
Curso: Português
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Folha de Feedback
Classificação
Categoria
Indicadores Padrões
s Pontuação Nota do Subt
máxima tutor otal
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizaciona Discussão 0.5
is Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referênci Normas APA
Rigor e coerência das
as 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográ citações e
bibliográficas
ficas bibliografia
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Índice
Folha de Feedback ......................................................................................................................... 1
1. Introdução ............................................................................................................................ 4
2. Conceitos-base ..................................................................................................................... 5
4. Conclusão........................................................................................................................... 17
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema métodos e técnicas de recolha de dados, dentro destes
tópicos o autor abordara sobre Métodos de abordagem, procedimento e técnicas (entrevistas,
questionamento, observação e analise documental.
As razões que levam à realização de uma pesquisa científica podem ser agrupadas em razões
intelectuais (desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer) e razões práticas (desejo de
conhecer com vistas a fazer algo de maneira mais eficaz).
Para se fazer uma pesquisa científica, não basta o desejo do pesquisador em realizá-la; é
fundamental ter o conhecimento do assunto a ser pesquisado, além de recursos humanos,
materiais e financeiros e muito mais os métodos e técnicas a usar.
1.1.Objectivo geral
Compreender sobre os métodos e técnicas de recolha de dados;
1.2.Objectivos Específicos
Reconhecer a importância do uso de métodos e técnicas na recolha de dados;
Descrever os métodos da abordagem e método de procedimento;
Diferenciar os métodos e técnicas de recolha de dados;
1.3.Metodologia
Uma pesquisa está classificada de acordo com objectivos, finalidade prática, metodologia e tipos
de perguntas.
Cabe ainda, consoante Moreira e Caleffe (2006, p. 74), informar que este trabalho do campo é de
cunho principalmente bibliográfico, onde “é desenvolvida a partir de material já elaborado”.
Documentos digitais, contidos em sites, também serviram para ilustrar o trabalho, a fim de fazer
a temática mais entendível. Assim, foram determinados os objectivos do trabalho, a escolha dos
documentos e sua acessibilidade, a análise dos tais, seguida da apresentação dos resultados.
Com relação ao corpus, este foi constituído dos textos obtidos dos livros e das informações dos
sítios da internet, para a possível análise acerca das habilidades da leitura e escrita e dos tipos de
conhecimentos.
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2. Conceitos-base
Tartuce (2006) aponta que a metodologia científica trata de método e ciência.
Método (do grego methodos; met'hodos significa, literalmente, “caminho para chegar a um fim”)
é, portanto, o caminho em direcção a um objectivo; metodologia é o estudo do método, ou seja, é
o corpo de regras e procedimentos estabelecidos para realizar uma pesquisa; científica deriva de
ciência, a qual compreende o conjunto de conhecimentos precisos e metodicamente ordenados
em relação a determinado domínio do saber.
Metodologia científica é o estudo sistemático e lógico dos métodos empregados nas ciências,
seus fundamentos, sua validade e sua relação com as teorias científicas. Em geral, o método
científico compreende basicamente um conjunto de dados iniciais e um sistema de operações
ordenadas adequado para a formulação de conclusões, de acordo com certos objectivos
predeterminados.
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ser confundida com o conteúdo (teoria) nem com os procedimentos (métodos e técnicas). Dessa
forma, a metodologia vai além da descrição dos procedimentos (métodos e técnicas a serem
utilizados na pesquisa), indicando a escolha teórica realizada pelo pesquisador para abordar o
objecto de estudo.
No entanto, embora não sejam a mesma coisa, teoria e método são dois termos inseparáveis,
“devendo ser tratados de maneira integrada e apropriada quando se escolhe um tema, um objeto,
ou um problema de investigação” (MINAYO, 2007, p. 44).
Minayo (2007, p. 44) define metodologia de forma abrangente e concomitante
(...) a) como a discussão epistemológica sobre o “caminho do pensamento” que o tema ou
o objecto de investigação requer; b) como a apresentação adequada e justificada dos
métodos, técnicas e dos instrumentos operativos que devem ser utilizados para as buscas
relativas às indagações da investigação; c) e como a “criatividade do pesquisador”, ou
seja, a sua marca pessoal e específica na forma de articular teoria, métodos, achados
experimentais, observacionais ou de qualquer outro tipo específico de resposta às
indagações específicas.
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“chegar a conclusões mais amplas do que o conteúdo estabelecido pelas premissas nas
quais está fundamentado” (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2009, p. 63).
O método dedutivo, por sua vez, funciona de maneira diametralmente oposta ao indutivo
(embora também esteja calcado num processo observacional), visto que parte de uma
generalização (premissa maior) a um caso particularizado (premissa menor) que implica
numa conclusão. É um método, entretanto, limitado, uma vez que a “conclusão não pode em
hipótese alguma ultrapassar o conteúdo enunciado nas premissas” (MEZZAROBA;
MONTEIRO, 2009, p.65). Esse procedimento tem sido largamente utilizado por pesquisadores
mais formalistas. Valendo-se ainda da ilustração anterior, uma vez o homem partindo da
premissa de que todo corvo é negro, poderia, ao observar um novo corvo, concluir, de imediato,
que este é negro.
O método hipotético-dedutivo trata-se de uma mescla dos anteriores.
“Ele tem em comum com o método dedutivo o procedimento racional que transita do geral
para o particular, e com o método indutivo, o procedimento experimental como sua condição
fundante.” (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2009,p. 68). Tem como característica principal a
formulação de hipóteses.
Já o método dialéctico é a construção de conceitos que nos permitem diferenciar e examinar os
objectos com rigor científico, em outras palavras torna possível “verificar os objectos de análise,
justamente por serem postos frente a frente com o teste de suas contradições possíveis”
(MEZZAROBA; MONTEIRO, 2009, p. 72).
Segundo Mezzaroba e Monteiro, Hegel identificou três componentes que formam o método
dialéctico: a tese (uma pretensão da verdade), a antítese (negação da tese) e a síntese (resultado
final do confronto) (2009, p. 72).
Conhecidos esses quatro métodos de abordagem da pesquisa, podemos falar brevemente dos
métodos de procedimento (ou secundários).
Constituem etapas mais concretas da investigação, com formalidade mais restrita em
termos de explicação geral dos fenómenos menos abstractos. Pressupõem uma atitude
concreta em relação ao fenómeno e estão limitadas a um domínio particular.
(LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 221)
São eles o método histórico (põe os dados da pesquisa em perspectiva histórica), o comparativo
(confronto entre os elementos da pesquisa, tendo em vista suas particularidades), o monográfico
(estudo de caso), o estatístico (de carácter matemático, aplicado em pesquisas quantitativas), o
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tipológico (semelhante ao comparativo), o funcionalista e o estruturalista (que parte de um
objecto concreto para um nível abstracto).
2.4.Método de procedimento:
Tem um carácter específico, ou seja, apresenta-se menos da perspectiva do plano geral do
trabalho e mais do ponto de vista de suas etapas, ressaltando suas particularidades. Em outras
palavras:
Partindo de tais considerações, pode-se dizer que os principais métodos de procedimentos, que
podem ser usados nas ciências sociais e humanas, são:
a) Método histórico Investiga os fenómenos sociais e humanos nos seus processos históricos,
averiguando-os junto às instituições do passado a fim de ver os possíveis graus de influência na
sociedade actual.
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e) Método Monográfico ou estudo de caso: Parte do princípio de que qualquer caso que se
discuta além da superfície dos fatos e com sistematização pode ser significativo para a
compreensão de muitos outros. Isto sem contar que o referido caso, a despeito de considerar-se
uma possível margem de erro, pode ser representativo de muitos outros casos semelhantes.
3.1.A observação
GIL (1987), O instrumento de observação permite recuperar e registar o aspecto exterior das
acções e não sua intencionalidade. Para a pesquisa de intervenção em que procuramos
compreender é importante que esse instrumento seja complementado por uma entrevista.
O primeiro passo da observação é escolher as acções a serem observadas em função do
que se quer investigar e do tempo disponível. Depois disso, devemos planejar a
observação.
O segundo passo é comunicar os sujeitos que serão observados, isto porque na pesquisa
de intervenção o sujeito pesquisado é considerado parceiro, do contrário a mudança a ser
promovida pela intervenção não tem efeito e o comprometimento da pesquisa com a
realidade local deixa de existir. No momento de comunicar os sujeitos é importante
informar as decisões tomadas sobre o roteiro da observação, o tempo e o meio utilizado
para o registo.
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O terceiro passo é planejar a observação construindo um roteiro detalhado do que se quer
observar.
O quarto passo é preparar-se para registar a observação por escrito ou gravada em
imagens. O registo escrito tem vantagens para a observação de ambientes com muitas
pessoas, pois é possível rapidamente anotar tantas informações sobre o movimento e
sobre a fala das pessoas que vêm de lugares distintos do espaço em que se desenrola a
acção. A filmagem exige um deslocamento da câmara e este não pode ser rápido, para
que não se perca a nitidez. A gravação de som fica quase sempre prejudicada quando há
sobreposição de sons. Também é possível realizar a gravação do áudio, que deve ser
complementar às anotações, uma vez que algumas partes da conversa podem não ficar
claras nas fitas cassetes, ou no momento da reprodução do som em mp3 ou dispositivos
de áudios mais modernos, sujeitos também a problemas de interferência.
O quinto passo diz respeito à conduta do observador de não interferência na situação
observada. e, ao mesmo tempo, de auto-análise sobre suas emoções e sentimentos no
momento da observação. É importante o registar as emoções sentidas para verificar no
que elas podem contaminar a interpretação do que foi observado.
O sexto passo é fazer ler o registo da observação, transcrever se for o caso de gravações,
fazer uma primeira análise e preparar questões para mostrar o material aos sujeitos
observados.
O sétimo passo é socializar com os sujeitos observados para que sejam explicitadas as
intencionalidades dos actos registados e para que os próprios atores possam reflectir e
questionar suas acções e práticas. Essa complementação pode ser uma entrevista, quando
o sujeito observado é um só, ou uma conversa em grupo, aos moldes do grupo operativo
ou do grupo focal.
3.2.As entrevistas
Em levantamento bibliográfico sobre o uso de entrevista na pesquisa em educação, a
pesquisadora Ana Cláudia Sacramento nos esclarece que de uma forma ampla a entrevista é um
instrumento de pesquisa que visa obter informações de interesse a uma investigação. O
pesquisador formula perguntas orientadas, com um objectivo definido, para identificar diferentes
variáveis e suas relações, comprovar hipóteses, orientar outras fases da pesquisa, colecta de
dados para uma pesquisa preliminar.
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Segundo Gil (1987) a entrevista é uma forma de diálogo em que uma das partes busca coletar
dados e a outra se apresenta como fonte de informação.
Desta maneira, segundo o autor a entrevista:
a) Possibilita a obtenção de dados referentes aos mais diversos aspectos da vida social;
b) É uma técnica muito eficiente para a obtenção de dados em profundidade acerca do
comportamento humano;
c) Os dados obtidos são susceptíveis de classificação e, às vezes de, quantificação.
Além disso, dentro das entrevistas, precisa haver algumas questões básicas para que as respostas
possam sair naturalmente dos entrevistados. Ela precisa ser vista como um trabalho no qual o
resultado é essencial para que a pesquisa seja verídica, pois o que interessa é fazer com que eles,
os sujeitos falem. Segundo Thompson (1992) no processo de organização e de execução da
entrevista, há alguns princípios básicos:
i. Preparação de informações básicas, por meio de leitura ou de outras fontes;
ii. Perguntas simples e directas em linguagem comum;
iii. A escolha do local da entrevista deve ser de agrado do entrevistado;
iv. Explicar sucintamente o objectivo da pesquisa;
v. Perguntar se a entrevista pode ser gravada;
vi. Observar a qualidade da gravação;
vii. Manter em segundo plano, fazendo gestos e evitando comentários para fluir as respostas
do entrevistado;
viii. Evitar interromper a resposta mesmo que não tenha nada a ver com a pergunta para não
inibir o entrevistado;
ix. Ficar atento ao que o entrevistado diz e, se for o caso, pedir para que ele volte a alguns
assuntos pelos quais passou rapidamente.
x. Ter clareza sobre até onde chegou à entrevista;
xi. Fazer uma entrevista entre 1:30 ou 2:00 horas, mesmo que tenha que deixar para outro
dia;
Registar o material colectado e submetê-lo posteriormente ao entrevistado para que ele tome
conhecimento daquilo que foi anotado e compreendido por você, deixando-o à vontade para
reaver alguns pontos que podem ter sido mal interpretados.
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O conhecimento de como proceder na entrevista ajuda sua flexibilidade, seu objectivo e sua
organização, deixando confortável tanto o entrevistador como o entrevistado.
3.3.Os questionários
Instrumento de investigação que visa recolher informações baseando-se, geralmente, em um
grupo. Ele se torna útil quando pretendemos recolher informação sobre um determinado tema.
Segundo Gil (1987, p. 126) “a construção do questionário consiste basicamente em traduzir os
objectivos específicos da pesquisa em itens bem redigidos”. A importância dos questionários
passa também pela facilidade com que se interroga um elevado número de pessoas, num espaço
de tempo relativamente curto. Entretanto para que o questionário seja eficiente, ou seja, as
resposta sejam confiáveis, é preciso tomar alguns cuidados:
A formulação de cada uma das perguntas, em linguagem Clara e objectiva.
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Há alguns cuidados a serem mencionados com relação à formação do grupo é preciso que haja
interesse pelo tema e que o grupo tenha um número reduzido de participantes, entre 6 e 12
pessoas.
Segundo Merton, 1984, os grupos focais são muito utilizados em pesquisa explorativas ou
avaliativas, ou como técnica complementar às pesquisas quantitativas. Trata-se de uma estratégia
muito utilizada em pesquisas de mercado e em pesquisas eleitorais e a análise dos resultados não
leva em conta a origem social ou a faixa etária dos entrevistados.
O grupo de discussão difere do grupo focal por que seu objectivo é o de analisar as visões de
mundo ou representações colectivas apresentadas pelo grupo.
Segundo Weller (2006,p. 245):
as opiniões trazidas pelo grupo não podem ser vistas como tentativa de ordenação ou
como ou como resultado de uma influência mútua no momento da entrevista. Essas
posições reflectem acima de tudo as orientações colectivas ou as visões de mundo do
grupo social ao qual o entrevistado pertence. Essas visões de mundo (Weltanschaungen)
resultam segundo Mannheim (apud Weller et al., 2002, p. 378-79) de “uma série de
vivências ou de experiências ligadas a uma mesma estrutura que, por sua vez, constitui-se
como uma base comum das experiências que perpassam a vida de múltiplos indivíduos”.
A maneira de constituição do grupo de discussão difere, por isso, do modo utilizado no grupo
focal, no qual podem se misturar pessoas diferentes e sem vínculo entre si. Os grupos de
discussão, ao contrário, são constituídos com a finalidade de se reproduzir grupos reais, ou seja,
estruturas sociais que se mantém a partir de processos comunicativos identificáveis por padrões
de comunicação.
Esse método é bastante utilizado nos estudos de juventude, de diferenças geracionais, de género
e do meio social.
3.6.Análise de documentos
A análise documental constitui uma técnica importante na pesquisa qualitativa, seja
complementando informações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um
tema ou problema. (LUDKE & ANDRÉ, 1986); O trabalho de análise já se inicia com a colecta
dos materiais, não é acumulação cega e mecânica. A medida que colhe as informações, o
pesquisador elabora a percepção do fenómeno e se deixa guiar pelas especificidades do material
seleccionado (LAVILLE & DIONE, 1999).
As vezes são os documentos as únicas fontes que registaram princípios, objectivos e metas de
um objecto em análise. Certamente, os documentos revelam concepções explícitas e subjacentes
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de determinados objectos de pesquisa. Por exemplo, os documentos podem revelar dinamicidade
e complexidade de uma determinada concepção de uma política pública.
Tipos:
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Canções folclóricas
Vestuário
Folclore
3.6.5. Fontes estatísticas
A colecta e elaboração de dados estatísticos está a cargo de vários órgãos particulares
e oficiais, entre eles: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), IBOP
(Instituto Brasileiro de Opinião Pública),
Departamentos municipais e estaduais de estatísticas, etc.
Os dados colectados são diversos, entre eles: Características da população: idade,
sexo, cor, escolaridade, etc;
Factores que influem no tamanho da população: habitat rural e urbano. Migração, etc;
Factores económicos: mão-de-obra economicamente activa, desemprego, produto
interno bruto, etc;
Moradia: número e estado das moradias, infra-estrutura, etc;
Meios de comunicação: rádio, televisão, telefone, etc;
3.6.6. Fontes estatísticas
Cabe lembrar que as fontes estatísticas são bastante abrangentes, também menos precisas. Os
principais factores que levam a erro são:
Negligência;
Forma de colecta de dados;
Definição dos termos; informações recolhidas dos interessados.
Diversas são as formas pelas quais as estatísticas podem ser utilizadas pelos pesquisadores, mas
as três a seguir são as principais: correlação entre uma pesquisa limitada e os dados censitários;
estudo baseado exclusivamente na análise e interpretação de dados existentes; utilização dos
dados estatísticos existentes para a verificação de uma teoria social em sua obra;
3.6.7. Procedimentos
Definir os documentos que serão analisados
Definir claramente os conceitos e termos a serem
Analisados nos documentos
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Ler e interpretar os diferentes significados que os documentos escritos (e não escritos)
– parágrafos, sentenças, tabelas, gráficos, fotos, etc.
Fazer uma relação entre a interpretação realizada e conceitos e termos definidos na
pesquisa Reelaborar (ou confirmar) os conceitos e termos definidos para análise à
luz da interpretação realizada
3.6.8. Vantagens
Prova concreta de dados
Permite independência do pesquisador
Trabalho de pesquisa em escritório
Maior separação entre o sujeito e o objecto da pesquisa
3.6.9. Desvantagens
Grande volume de informação a ser analisada
Dificuldade de acesso à documentação
Incongruência entre os dados levantados
Trabalho isolado
Interpretação concentrada no pesquisador
A documentação directa, por conseguinte, subdivide-se em: observação directa intensiva, com as
técnicas de observação e entrevista; observação directa extensiva, com as técnicas de
questionário, formulário e medidas de opinião e atitudes.
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4. Conclusão
Método e técnicas de colecta de dados e informações qualitativas são objecto de estudo nas
disciplinas de avaliação e gerência de projectos. Esta área de conhecimento envolve
considerações sobre uma grande variedade de aspectos, tais como Os procedimentos apresentam,
em detalhes, todos os passos que foram utilizados para a colecta de dados.
Uma boa colecta de dados para pesquisa deve levar em consideração algumas definições. Por
exemplo: tema, delimitação do assunto, revisão bibliográfica, definição do objectivo e
formulação do problema. Somente depois que você tiver definido esses itens é que deve partir
para a colecta destes dados.
Instrumentos de colecta de dados servem para auxiliar a não cometer esses erros, seguindo o
rigor científico, para alcançar um resultado de pesquisa assertivo e empiricamente verificável.
Certamente que existem outros instrumentos para pesquisa de dados. Porém, inserimos os mais
comuns para que possa pesquisar ainda mais no futuro.
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5. Referencias Bibliográficas
BAUER, M & JOVCHELOVITCH, S. (s/d), Entrevista narrativa. In: BAUER, Martin;
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.
GIL, A. C. (1999), Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
GIL, A. C. (2007), Como elaborar projecto de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
GASKELL, G.(2002), Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Um manual prático.
Petrópolis: Vozes,
GIL, A. C. (1987), Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1987
LAKATOS, E. M.& MARCONI, M. de A. (2001), Fundamentos de metodologia científica. 4.
ed. São Paulo: Atlas,
LAKATOS, E. M.& MARCONI A., M. (2003), Fundamentos de Metodologia Científica.
São Paulo: Atlas, 311p.
THOMPSON, P. (1992), A voz do passado: história oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
WELLER, W. (2006), Grupos de discussão na pesquisa com adolescentes e jovens: aportes
teórico-metodológicos e análise de uma experiência com o método. Educação e Pesquisa, São
Paulo v.32, n.2, p. 241-260,
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