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Licenciatura em ensino de
Educação Física e Desporto
Práticas pedagógicas
1º Ano
1
Nampula, Janeiro de 2022
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
ii
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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iv
Índice
1 Introdução................................................................................................................................5
5 Referências bibliográficas.......................................................................................................16
v
1 Introdução
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2 Descrição de Órgãos de Gestão, Planificação Curricular e Administração
Escolar
Embora em muitos casos as fases da administração geral tenham muitos aspectos comuns
com a da escola, a administração escolar comporta especificidades: “Na escola, há uma interação
de personalidades diferentes nas dimensões humana e político-social.” (ibidem)
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Normalmente escolas são organizadas, do ponto de vista de gestão, da maneira como abaixo
se apresenta:
a) Director
b) Director – Adjunto
c) Sector Administrativo
Director Pedagógico:
Os conteúdos, sendo os mesmos para diferentes disciplinas, devem estar distribuídos de forma
articulada e que os alunos consigam estabelecer uma relação entre as disciplinas. Muitas vezes, a
distribuição dos conteúdos nas disciplinas e destas nas cargas horárias obedece a regras
hierarquicamente linear e cumulativa, como se entre as disciplinas existissem bloqueios e não se
articulassem entre si. É preciso compreender que a finalidade última que irmana a articulação
dos conteúdos e disciplinas nos currículos escolares é que entre eles deve haver uma integração
feita nos moldes de uma conexão lógica.
Não se pode confundir o currículo com a organização das disciplinas. O currículo escolar encerra
vários elementos que vão desde a comunidade até a escola e desta para a comunidade a fim de
serem validados utilmente.
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A maneira como cada escola responde aos programas de ensino ao nível geral é diversificada,
pois, as escolas precisam de integrar nos seus currículos conteúdos que preocupam a comunidade
onde elas se situam, sem descurar a importância do currículo nacional na concepção do currículo
escolar
Vimos que a Administração tem por finalidades conseguir alguma coisa feita com economia de
tempo etc. Em A.E., o objectivo é educar as crianças, os jovens e até mesmo os adultos. É tarefa
diferente de qualquer outra, muito mais complexa, pois envolve elementos humanos e materiais,
sem comparação possível com os da indústria. A A.E. é um meio para alcançar o fim e não um
fim em si. Não devemos exagerar a importância da técnica, atitude muitas vezes
contraproducente, justamente porque o entusiasmo em seu emprego pode levar um novato a
considerá-la como principal. Ela deve favorecer a obtenção de melhores resultados, sem exigir
esforços demasiados. É a parte mais importante da administração pública, serviço a que
chamaríamos “básico”, porque da educação do povo advêm todas as melhorias sociais e
económicas. Ela envolve não só crianças, pais, mestres e funcionários, mas toda a colectividade e
até os próprios interesses nacionais.
Segundo ARAÚJO (s/d) ʺNo Simpósio de A.E., anteriormente citado, sugeriu-se uma
nova orientação quanto aos elementos da A.E., que deve ser adoptada entre nós: 1º Planejamento;
2º Organização; 3º Assistência à execução; 4º A avaliação dos resultados; 5º Relatório. Uma
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rápida referência a cada um, já que no decorrer do programa trataremos detalhadamente deles,
com todos os assuntos devidamente especificados, dentro dessa divisão (87-90):
3.2.1 1º Planejamento
É o estudo que se faz sobre o problema a resolver. Primeiro deve-se ter em vista o
objectivo; conhecer o meio onde se vai trabalhar; fazer levantamento dos dados elucidativos,
estudá-los, separá-los, compará-los, examiná-los enfim, de todos os modos, para que fique bem
conhecido e possa ser indicada uma solução. De acordo com esses dados, elaboram-se os
primeiros planos ou anteprojectos, que serão discutidos, estudados em todos seus aspectos,
modificados se necessário, até se encontrar o plano definitivo. É uma fase demorada, mas não
podemos tomar decisões apressadas ou improvisar em matéria de tal relevância.
3.2.2 2º Organização
É a parte de estruturação, como em qualquer empresa. Estruturação de órgãos
administrativos necessários ao serviço, localizando-os de acordo com o sector; provimento dos
cargos com pessoal competente; compra de material didáctico, material de consumo, mobiliário
etc. regulamentação das atribuições da cada um, obedecendo ao princípio de ordem (cada um em
sua função) e estabelecendo as inter-relações, bem como definição de responsabilidades;
elaboração de um regimento interno.
Cuidará das instalações, prédio com modernos requisitos, equipamento, material padronizado,
tendo em vista sua estilização, aquisição, estocagem, distribuição e conservação, reparação, preço
de custo. Serão instalados e supridos os serviços administrativos propriamente ditos, como
secretaria, arquivo, cooperativa, orientação educacional, transporte, lanche. Deve contar com um
capital ou crédito equivalente, além de uma reserva para as eventualidades, custeio e imprevistos.
Precisa orientar, através dos responsáveis, a maneira de execução. Respeitar o princípio iniciativo
que favorece a estimulação e, sobretudo, coordenar os esforços dos vários elementos que formam
o corpo social da estrutura, para esforços em sentidos contrários não anulem a obra educativa.
3.2.5 5º Relatório
Será feito no fim de cada ano, com a apresentação de resultados, ao mesmo tempo que
fará uma análise crítica dos factos, indicando onde e por que falharam as previsões, terminando
com sugestões que possam ser as mais indicadas no saneamento das falhas porventura existentes.
Embora matéria de Direito, precisamos conhecer um pouco a hierarquia das Leis, pois muitas
vezes surgem casos que a A.E. precisa resolver e nem todas as leis têm a mesma autoridade.
A Lei fundamental de uma Nação é a Constituição. Ela define sua organização política,
estabelece os direitos do homem e do cidadão, determina o que é da competência do Estado.
Quando há competências para o Estado e havendo Municípios legislando sobre o mesmo assunto,
a lei que prevalece é a do Estado. Esta prevalece sobre a municipal, de tal modo que, Municípios,
em suas leis, não podem inserir dispositivos que contrariem uma lei do Estado. Só quando o
assunto é de competência exclusiva dos Municípios, podem legislar livremente. Em matéria do
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ensino por exemplo, a Lei do Sistema Nacional de Educação (S.N.E) no caso de Moçambique,
estando esta, coberta pela Constituição, deve ser observada por todos os Municípios. Portanto, os
Municípios não devem desprezar a Lei Fundamental, sob pena de inconstitucionalidade.
A.E. é o estudo científico dos processos que se desenvolvem antes, durante e depois das
actividades escolares, e que sejam mais aptos para garantir a consecução dos objectivos
educacionais da Escola, com unidade e economia.
c) -Aires Bello:
A.E. é um ramo da Ciência Administrativa, tendo como objecto próprio o estudo dos métodos e
processos mais eficientes e práticos de se organizar e administrar um sistema escolar ou uma
escola, em ordem processos que se desenvolvem antes, durante e depois das actividades
escolares, e que sejam mais aptos para garantir a consecução dos objectivos educacionais da
Escola, com unidade e economia.
d) Aires Bello:
A.E. é um ramo da Ciência Administrativa, tendo como objecto próprio o estudo dos métodos e
processos mais eficientes e práticos de se organizar e administrar um sistema escolar ou uma
escola, em ordem aos ideais e objectivos visados pelo trabalho educativo. Em resumo: a A.E.
deve facilitar a tarefa educativa, proporcionando todas aquelas medidas indicadas como
eficientes.
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Segundo Marcel Demongeot: A.E. sofre a influência de outras ciências relacionadas com
a educação, tais como Psicologia, Pedagogia, História da Educação, Sociologia Educacional,
Estatística, Higiene escolar
Humanista tradicional,
Humanista moderna ou
Humanista progressista
Dewey escreveu que “a educação não é tanto a preparação para a vida senão a própria
vida; na escola, a criança deve viver e não estudar a vida”. Para isso, precisamos deixar de lado a
instrução verbalista, livresca, que exige decoração e conserva o aluno como uma estátua na
carteira, sem liberdade para falar ou perguntar o que interessa. Hoje, fala-se mais em educar em
vez de instruir somente.
A A.E. dirige Sistemas Escolares, isto é, o conjunto de escolas que promovem a educação no país
ou numa província ou num município.
A A.E. é responsável pelo êxito do desenvolvimento do programa de acção e, por isso, deve ter
no seu corpo social pessoas competentes que ocuparão os cargos executivos: ministros,
inspectores, directores.
Não basta ser uma pessoa culta; é preciso estar actualizado em problemas educacionais e ter
capacidades para dar à Administração a necessária flexibilidade, de modo a satisfazer todos os
interesses em jogo.
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4 Conclusão
Chegado ao final de mais uma aventura na área das práticas pedagógicas, foi de extrema
importância ter passado pela instituição que desde foi a minha casa, considerava a minha casa
mais não conhecia na totalidade como era gerida uma instituição de ensino, pude mais conhecer
os órgãos que facilitam a coordenação e animação do funcionamento da escola
Com o trabalho consegui notar que o currículo escolar não é nada mais ou nada menos
que a concretização do currículo nacional. A materialização deste é realizada sob uma base
comum nacional, mas atendendo as características regionais e/ou locais da sociedade, da cultura,
da economia e da clientela.
A A.E. é um meio para alcançar o fim e não um fim em si. Não devemos exagerar a
importância da técnica, atitude muitas vezes contraproducente, justamente porque o entusiasmo
em seu emprego pode levar um novato a considerá-la como principal. Ela deve favorecer a
obtenção de melhores resultados.
Contudo quero desde já agradecer a oportunidade de estar a par e ter aprofundado os meus
conhecimentos sobre a administração escolar e a planificação do currículo.
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5 Referências bibliográficas
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