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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

A Importância Da Metodologia Científica Para Estudantes No Contexto Universitário

Laurinda Eugénio Tariua,


Código: 708223558

Curso: Administração Pública


Disciplina: Metodologia de Investigação científica
Ano de frequência: 1º Ano

Nampula, Agosto de 2022

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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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NDICE

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4

2. A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA PARA A CONSTRUÇÃO DO


CONHECIMENTO CIENTÍFICO................................................................................5

3. A MISSÃO DO ESTUDANTE NUM CONTEXTO UNIVERSITÁRIO................6

4 AS COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO EM NOVOS TEMPOS


.......................................................................................................................................7

5. METODOLOGIA......................................................................................................9

6. ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA................................................................9

7. CONCLUSÃO.........................................................................................................12

8. REFERÊNCIAS.......................................................................................................13

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1. INTRODUÇÃO

A educação universitária, cada vez mais, vem sendo discutida em congressos, palestras e
demais eventos com o intuito de sinalizar quanto às competências necessárias para o sucesso
de estudantes e professores. Visto isso, o presente estudo científico tem como objetivo
principal verificar o nível de conhecimento dos estudantes universitários quanto os objetivos,
métodos, regras e ferramentas atreladas à Metodologia Científica, antes e após o seu ingresso
à universidade.

Diante o exposto acima é fundamental indagar: a disciplina Metodologia Científica ajuda


estudantes para a melhora de suas produções acadêmicas?

O artigo está sistematizado, em cinco seções, com o intuito de facilitar a compreensão de seu
conteúdo. Sendo assim, no primeiro momento tratar-se-á sobre A Importância da
Metodologia para a Construção do Conhecimento Científico, pois a metodologia propõe
métodos e técnicas que subsidiam educandos e educadores a constituírem o conhecimento,
genuinamente, científico. Na seção seguinte será tratado quanto A Missão do Estudante num
Contexto Universitário, visto que é necessário que saiba seu papel diante as ações inerentes e
que o cerca a partir de seu ingresso na universidade.

Além disso, são notórias as novas realidades e possibilidades no ensino superior


contemporâneo, bem como nas demais modalidades de ensino. O avanço das tecnologias
educacionais com o advento dos computadores em sala de aula é exemplo dessa inovação, o
professor precisa ser sensível às ferramentas que contribuem com suas práticas de ensino e
aprendizagem. Dessa maneira, a seção A Competência do Professor Universitário em Novos
Tempos discorrerá  sobre conceitos inerentes às praxes docentes.

A seção Metodologia trata do método utilizado, da abordagem, dos atores participantes, do


local e instrumentos com vistas a sustentar o objetivo e responder ao questionamento da
pesquisa.

Na Análise dos Dados da Pesquisa serão apresentadas informações coletadas através de


questionários distribuídos a 11 (onze) discentes de uma Instituição de Ensino Superior do
Estado do Amapá e correlacionadas com as concepções de teóricos renomados na
Metodologia Científica. Dessa maneira, definindo o perfil do nível de conhecimento antes e
depois do ingresso do acadêmico à universidade considerando, assim, suas dificuldades.

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2. A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA PARA A CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO CIENTÍFICO.
Antes de tudo, vale destacar que o termo Metodologia significa “[...] estudo dos caminhos,
dos instrumentos usados para se fazer ciência” (DEMO, 1995, p. 11). Ainda, segundo Demo
(1995), a metodologia é uma disciplina que instrumentaliza quanto aos procedimentos a serem
tomados na pesquisa, possibilitando acesso aos “caminhos do processo científico”, além
disso, ela visa, também, promover questionamentos acerca dos limites da ciência sob os
aspectos da capacidade de conhecer e de interferir na realidade.

Para Severino (2007, p. 17-18) o trabalho científico: 

O conhecimento é importantíssimo para todos os segmentos da humanidade, tornou-se


valioso, pois quem o domina pode ter acesso a inúmeras oportunidades. (TEIXEIRA, 2010).

Vieira et al. (2003), aponta que o conhecimento tomou proporções que vão além dos limites
das instituições de ensino ou do que o professor pode dispor, podendo ser construído em
várias formas e lugares.

Frente a essa afirmativa há a necessidade de sistematizar o conhecimento científico, pois a


partir disso a metodologia começa a ser instituída e atrela a pesquisa o seu pleno
desenvolvimento.

Nesse sentido, Severino diz que a pesquisa assume três dimensões na Universidade: 

Nesse contexto, a pesquisa assume papel importante, pois tanto docente, quanto o estudante
fará uso da pesquisa para aprimorar, pôr em prática e construir conhecimento de maneira
significativa. Severino (2007, p. 25-26) diz que o “professor precisa da prática da pesquisa
para ensinar eficazmente; o aluno precisa dela para aprender eficaz e significativamente”.

Segundo Teixeira (2010), para que se alcance uma educação de qualidade esta deve estar
atrelada ao conhecimento. Dessa maneira, será possível a construção do conhecimento
voltado para uma educação comprometida e, realmente, construtiva.

Portanto, compete aos professores e estudantes, através da prática de pesquisa, proporcionar a


sociedade novos conhecimentos com a finalidade de torná-la padrão na praxe do ensino
superior e nas demais modalidades de ensino (principalmente no ensino médio), o que
certamente facilitaria, significativamente, a vida do ingressante de ensino superior.

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3. A MISSÃO DO ESTUDANTE NUM CONTEXTO UNIVERSITÁRIO
Ao ingressar na universidade o estudante depara-se com situações pouco comuns a sua
realidade, até então. A partir disso, é necessária uma adequação, por parte do estudante, ao
novo ambiente. Para Severino (2007, p. 37):

No ensino superior, os bons resultados do ensino e da aprendizagem vão depender em muito


do empenho pessoal do aluno no cumprimento das atividades acadêmicas, aproveitando bem
os subsídios trazidos seja pela intervenção dos professores, seja pela disponibilidade de
recursos pedagógicos fornecidos pela instituição de ensino.

Teixeira (2010), ao mencionar sobre as competências transversais do ofício do aluno, diz que
o estudante precisa desenvolver três atos acadêmicos: os hábitos de estudar, ler e escrever
textos para torna-se atuante na sociedade. Isso servirá como requisito para que o estudante
torne-se um pesquisador.

O ato ou hábito de estudar está diretamente ligado ao de aprender através de boas práticas de
leitura e atenção às aulas, dando ao aluno a possibilidade de participar, interpretar e envolver-
se no desenvolvimento de tais práticas. Sendo assim, deve-se aproveitar ao máximo as aulas
em sala, pois “esse material didático científico deve ser considerado e tratado pelo estudante
como base para seu estudo pessoal, que complementará os dados adquiridos através das
atividades de classe” (SEVERINO, 2007, p. 43), além das leituras de bons livros que
possibilitem atuação e/ou reflexão do estudante.

A leitura faz-se necessário à vida do estudante, visto a necessidade que este tem em produzir
trabalhos acadêmicos. Para Teixeira (2010, p. 27) “a leitura envolve a prática de dar
significado ao mundo que nos cerca”. Dessa forma, a autora divide a leitura dirigida em duas
etapas:

 Momento 1 no ato de ler: Ler para identificar a fonte do texto, o autor. Fazer uma
leitura geral para aprender a ideia/mensagem central. Não sublinhe nada, não anote
nada ainda, só leia o texto inteiro.
 Momento 2 no ato de ler: Ler para procurar os significados, ideias correlatas, conceitos,
para destacar os trechos significativos e informações complementares à ideia
central. Sublinhe / destaque tais trechos no texto. Não anote nada ainda. Só na terceira
leitura é que você de iniciar o seu trabalho de escrita. (grifo da autora)

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 Para escrever textos o estudante deve possuir alguns conhecimentos prévios, tais como:
“conhecimento linguístico; conhecimento dos tipos de texto e suas características;
conhecimento de mundo”. (TEIXEIRA, 2010, p. 33).

Diante todo o exposto, quanto as suas atribuições, será necessário, para que obtenha sucesso
na universidade, que o estudante se empenhe, pois dele serão exigidas responsabilidades
condizentes do ensino superior e que superam as de suas experiências anteriores. 

4 AS COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO EM NOVOS TEMPOS


Avanços tecnológicos e a inserção de computadores influenciam na qualidade do ensino,
principalmente, o superior. Atentar para como o computador é utilizado, através da Internet
(Redes Sociais) e outras mídias, é fundamental, pois, nem todo conteúdo disponibilizado é
significativo. É necessária uma reflexão quanto a essas informações para que, então, o
estudante consiga desempenhar suas competências a contento. Dessa forma, ninguém melhor
que o professor para refletir e propor conteúdos significativos. Sendo assim, o professor deve
utilizar todos os recursos a sua disposição em sua didática para que a qualidade do ensino e
aprendizagem seja otimizada.

Nesse sentido, Antunes (2009, p. 97-98) diz que: 

 Essa posição ressalta o valor da perspectiva construtivista da aprendizagem e rede fine


o papel do professor. Em síntese, o papel do novo professor é o de usar a perspectiva de
como se dá a aprendizagem, para que, usando a ferramenta dos conteúdos postos pelo
ambiente e pelo meio social, estimule as diferentes inteligências de seus alunos e os
leve a se tornarem aptos a resolver problemas ou, quem sabe, criar ‘produtos‘ válidos
para seu tempo e sua cultura.

O professor ao utilizar o computador poderá ministrar uma aula diferenciada, mais criativa,
que estimule o aluno que deseja aprofundar-se, buscar e investigar, transformando o
conhecimento abstrato (a teoria) em concreto (a prática). Contribuindo de maneira eficaz no
processo de ensino e aprendizagem, estimulando o interesse à pesquisa e desenvolvendo o
raciocínio. Sendo assim, “o conhecimento deve ser construído pela experiência ativa do
estudante e não mais ser assimilado passivamente.

 Sendo assim, “o computador deve permitir criar ambientes de aprendizagem que façam surgir
novas formas de pensar e de aprender”. (BETTEGA, 2010, p. 13).

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Não se deve deixar que essa ferramenta perca o seu caráter pedagógico e funcione, somente,
como um instrumento de mera reprodução, em que o conhecimento venha pronto, não
oportunizando sua construção. O computador utilizado sem objetivo, certamente, trará sérias
consequências ao estudante, tornando-o um mero repetidor de informações sem consciência
crítica e opinião própria.

Para Bettega (2010, p. 10):

 Não se trata apenas do uso do computador como uma simples ferramenta, como a
antiga máquina de escrever, mas sim do conhecimento de um sistema simbólico, de
mais linguagem, que se lhe é apresentada, também, como um meio de organização
cognitiva da realidade pela constituição de novos significados, expressão,
comunicação e informação.

Com tudo isso, a informática na educação tem papel importantíssimo na aplicação acerca dos
conteúdos que constam nas ementas das matrizes curriculares de cada disciplina e na
interação dos estudantes. A informática na educação “tem o objetivo de atender diferentes
interesses educacionais e econômicos” (VALENTE, 2011, p. 27).

Quanto à didática, ou seja, a forma de ensinar, o professor deve atuar de forma a


contextualizar os conhecimentos científicos para que seus alunos superem possíveis
dificuldades que são pertinentes à vida universitária e, consequentemente, para que possam,
também, alcançar o sucesso profissional. Teixeira (2010, p. 17) diz que a sociedade “passou a
exigir indivíduos que pensem globalmente e atuem localmente”.

Sendo assim, o professor deve ter formação adequada para fazer conexão entre os
conhecimentos científicos e os do discente, “descobrir novos métodos e meios de ensino a fim
de motivar e encantá-lo para a aprendizagem” (ÁBILA 2010, p.35), de maneira coesa, que
prime pela excelência e formação da criticidade através do processo de construção do
conhecimento. Freire (1996) diz que para que isto ocorra o professor deve refletir criticamente
sob sua prática, analisando o que já fora aplicado e o que será posto em prática.

Para Imbernón (2012, p. 50-51) “aprender na universidade já não pode ser tão somente a
repetição mecânica de conhecimento, mas precisa incluir habilidades como flexibilidade de
pensamento, a comunicação, o trabalho em grupo e a tomada de decisões nos processos”.

Portanto, é através do conhecimento que países como o Brasil podem alcançar posições
elevadas no quesito qualidade de vida. Sendo assim, a educação superior tornou-se estratégia

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para o desenvolvimento humano, sendo necessária à busca de uma nova reflexão sobre o
processo. Cabe aos docentes transformar suas ações, contemplando novas formas didáticas e
metodológicas de promoção do ensino e da aprendizagem, para que não seja um mero
expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque
motivador desse processo. 

5. METODOLOGIA
Visando a sistematização do raciocínio utilizou-se neste trabalho o método indutivo. Foram
utilizados onze questionários estruturados, com perguntas fechadas, numa abordagem
quantitativa, distribuídos aos acadêmicos do segundo ao último semestre de licenciaturas e
bacharelados em Instituição de Ensino Superior (IES) do Estado do Amapá, entre eles: seis
acadêmicos estavam no último semestre, quatro cursavam licenciaturas e dois bacharelados;
quatro no antepenúltimo semestre, todos em licenciaturas; e, um acadêmico cursava o
segundo semestre em bacharelado. Vale informar que 4 (37%) dos entrevistados já possuem
outra graduação. Além disso, houve a preocupação em pesquisar às diversas fontes teóricas
como livros, revistas e artigos científicos, perfazendo assim um levantamento bibliográfico
com o intuito de fundamentar os objetivos da pesquisa com autores que são referências no
contexto da disciplina Metodologia Científica. 

6. ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA


Foram distribuídos e respondidos onze instrumentos de pesquisa com o intuito subsidiar a
análise a seguir:

Perguntados acerca do nível de conhecimento em relação aos objetivos atrelados a disciplina


Metodologia Científica (M.C.), ao ingressar na graduação, obteve-se as seguintes respostas: 4
(37%) disseram que não tinham conhecimentos, 3 (27%) informaram que tinham
conhecimento regular, 3 (27%) conhecimento bom e 1 (9%) acadêmico tinha um
conhecimento excelente ao ingressar na universidade. Isso reforça a falta de
comprometimento das modalidades de ensino que antecedem o superior em preocuparem-se
com ascensão de seu alunado à universidade. Visto que as posturas de estudo do estudante
“devem mudar radicalmente, embora explorando tudo o que de correto aprendeu em seus
estudos anteriores” (SEVERINO, 2007, p. 38).

Já acerca de seus conhecimentos atuais sobre os objetivos da M.C., os acadêmicos


responderam o seguinte: nenhum dos acadêmicos respondeu não têm conhecimento, 1 (9%)
tem o conhecimento regular, 8 (73%) têm bom conhecimento e 2 (18%) têm excelente
conhecimento. Dessa forma, é possível afirmar que a disciplina proporciona tal

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esclarecimento frente a seus objetivos. Pois para Teixeira (2010, p. 17) “irá tratar da discussão
sobre a construção do conhecimento e dos trabalhos acadêmicos que passamos a elaborar e
apresentar quando enveredamos no meio acadêmico/universitário”.

Frente às regras, ferramentas e métodos usados na produção de trabalhos científicos os


acadêmicos: 4 (37%) não tinham conhecimentos, 3 (27%) informaram que tinham
conhecimento regular, 3 (27%) conhecimento bom e 1 (9%) acadêmico tinha um
conhecimento excelente ao ingressar na universidade.

Quando indagados sobre o nível de conhecimento atual das regras, ferramentas e métodos
usados na produção de trabalhos científicos: nenhum dos acadêmicos respondeu não ter
conhecimento, 2 (18%) têm o conhecimento regular, 7 (64%) têm bom conhecimento e 2
(18%) têm excelente conhecimento. Reforçando a importância da disciplina na produção
desses trabalhos. Para Severino (2007, p. 39) “é com o auxílio desses instrumentos que o
estudante se organiza na sua vida de estudo e disciplina sua vida acadêmica”.

Quanto ao conhecimento sobre as principais produções científicas ao ingressar na


universidade: Fichamento – 3 (27%) responderam que não tinham conhecimento, 5 (46%)
tinham um conhecimento regular, 2 (18%) consideram que tinham um bom conhecimento e 1
(9%) acadêmico informou já tinha excelente conhecimento; Resumo – nenhum acadêmico
respondeu que não tinha conhecimento antes de cursar o ensino superior, 2 (18%)
responderam que seu conhecimento era regular, 7 (64%) disseram que tinham um bom
conhecimento, e, 2 (18%) tinham um conhecimento excelente; Resenha – 4 (37%)
responderam que não tinham conhecimento, 4 (37%) tinham um conhecimento regular, 2
(17%) consideram que tinham bom conhecimento e 1 (9%) acadêmico informou já tinha
excelente conhecimento; Projeto de Pesquisa – 5 (46%) responderam que não tinham
conhecimento, 3 (27%) tinham um conhecimento regular, 3 (27%) consideram que tinham
bom conhecimento e nenhum acadêmico respondeu que tinha conhecimento excelente antes
de cursar o ensino superior; Artigo – 4 (36%) responderam que não tinham conhecimento, 5
(46%) tinham conhecimento regular, 2 (18%) consideram que tinham bom conhecimento e
nenhum acadêmico respondeu que tinha conhecimento excelente.  Nesse aspecto, é preciso
notar que 37% dos entrevistados já possuem outra graduação. A partir do seu ingresso na
universidade “o estudante dar-se-á conta de que se encontra diante de exigências específicas
para a continuidade de sua vida de estudos”. (SEVERINO, 2007, p. 38).

Com relação ao nível de conhecimento sobre as principais produções científicas


atualmente: Fichamento – nenhum acadêmico respondeu não ter conhecimento, 2 (18%)

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responderam ter o conhecimento regular, 6 (55%) disseram ter bom conhecimento e 3 (18%)
têm conhecimento  excelente; Resumo – nenhum acadêmico respondeu que não ter
conhecimento, 1 (9%) respondeu que seu conhecimento é regular, 6 (55%) disseram que têm
bom conhecimento e 4 (36%) têm conhecimento  excelente; Resenha – nenhum acadêmico
respondeu não ter conhecimento, 1 (9%) respondeu que seu conhecimento é regular, 7 (64%)
disseram que têm bom conhecimento e 3 (27%) têm conhecimento  excelente; Projeto de
Pesquisa – nenhum acadêmico respondeu não ter conhecimento, 4 (36,5%) responderam que
têm conhecimento regular, 4 (36,5%) disseram que têm bom conhecimento e 3 (27%) têm
conhecimento excelente; Artigo – nenhum acadêmico respondeu não ter conhecimento, 2
(18%) responderam que têm conhecimento regular, 7 (64%) disseram que têm bom
conhecimento e 2 (18%) têm conhecimento excelente.

Ao questionar os acadêmicos se a disciplina Metodologia Científica ajudou a melhorar o nível


de suas produções acadêmicas, as respostas foram: 1 (9%) respondeu que não, 8 (73%)
informaram que sim, 2 (18%) acadêmicos disseram que em alguns momentos a disciplina
possibilitou essa melhoria. O resultado dessa proposição responde ao questionamento inicial
sobre a Metodologia Científica que este trabalho propôs, pois a produção acadêmica e o
“conhecimento científico exige a utilização de métodos, processos e técnicas especiais para
análise, compreensão e intervenção na realidade”. (TEIXEIRA, 2010, p. 85).

Quando indagados quanto às dificuldades enfrentadas na construção de trabalhos acadêmicos,


dentro das proposições, obteve-se dos acadêmicos as seguintes respostas:  2 (18%)
responderam que essas dificuldades se dão devido à carga horária da disciplina Metodologia
Científica, 6 (55%) responderam que o problema está no professor, nenhum acadêmico
atribuiu à disciplina sem desinteressante, 1 (9%) afirmou que todas as alternativas acima eram
válidas e, 2 (18%) estudantes afirmaram que nenhuma das alternativas anteriores eram as
causas da problemática. Dessa forma, faz-se necessária uma reflexão do papel do professor no
ensino superior, conforme o tratado na seção AS COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR
UNIVERSITÁRIO EM NOVOS TEMPOS.

Levando em consideração as dificuldades vivenciadas pelos que ingressam no nível superior,


a Metodologia Científica dá suporte técnico, teórico e metodológico para as produções
acadêmicas que forem desenvolvidas durante o curso, pois apontará caminhos seguros e mais
simples ao acadêmico na construção de conhecimento. 

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7. CONCLUSÃO

Frente aos aspectos que visam além do processo de aprendizagem dos educandos, as
exigências do mercado que devido à globalização dos conhecimentos, exigem cada vez mais
empenho do professor para agregar em suas práticas pedagógicas os diversos recursos
didáticos a fim de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. Dessa forma, buscou-se
abordar as competências que professores e alunos necessitam para o sucesso no meio
universitário, na tentativa de estimular, significativamente, para ambos, o processo de ensino
e aprendizagem no ensino superior.

Portanto, os dados pertinentes à pesquisa realizada neste trabalho com relação à disciplina
Metodologia Científica, vistas as dificuldades que surgem no momento em que o estudante
ingressa à universidade, puderam confirmar sua importância para o desenvolvimento
estudantil num contexto universitário. 

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8. REFERÊNCIAS

ÁBILA. Fernanda. Inovação na Educação. Revista Aprendizagem, Paraná: v.2 n.17, p.34-


39, março/abril 2010.

ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas inteligências e seus estímulos. 15. ed.


Campinas, SP: Papirus, 2009.

BETTEGA, Maria Helena Silva. A educação continuada na era digital. 2. ed. São Paulo,
SP: Cortez, 2010.

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e atual. São Paulo, SP:
Atlas, 1995.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 28. ed.


São Paulo, SP: Paz e Terra, 1996.

IMBERNÓN, Francisco. Inovar o ensino e a aprendizagem na Universidade. Tradução


Silvana Cobucci Leite. São Paulo, SP: Cortez, 2012. (Questões da nossa época, v. 40).

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São
Paulo, SP: Cortez, 2007.

TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 7. ed.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

VALENTE, José Armando. Diferentes usos do Computador na Educação. Disponível


em: Acesso em: 20 mar. 2011.

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