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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Tema: Tipos de conhecimentos

Teudoro Fernando

Código: 708231902

Curso: Português

Disciplina: M. I. Cientifica I
I Trabalho do Campo

1º Ano, Turma: AB

Nampula, Junho, 2023


Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação a Distância
Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Tipos de conhecimentos

Teudoro Fernando, Código: 708231902

II Trabalho de carácter avaliativo da disciplina de


Metodologia de Investigação Cientifica, a ser
apresentado ao Instituto de Educação à Distância da
UCM – Nampula, como requisito parcial para
admissão aos Exames Normais.

Turor/a: _________________________

Nampula
2023
2
Critérios de avaliação
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota do
Subtotal
o máxima tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional relevante
na área de estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução.........................................................................................................................................6
Conhecimentos - Conceitos..............................................................................................................7
Importância do Conhecimento.........................................................................................................7
Tipos de conhecimento.....................................................................................................................8
Conhecimento filosófico..................................................................................................................8
Conhecimento religioso....................................................................................................................9
Conhecimento empírico....................................................................................................................9
Conhecimento Mítico.....................................................................................................................10
Conhecimento Científico................................................................................................................10
Características do conhecimento científico....................................................................................11
Conclusão.......................................................................................................................................13
Referência Bibliográfica.................................................................................................................14

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Introdução

Por definição, o conhecimento é uma forma de apreensão da realidade. Os seres humanos vivem
como as outras espécies da natureza, mas diferente delas, criam para si, representações da
realidade. A partir desses modos, os indivíduos interiorizam o mundo e apreendem a realidade. E,
na consciência, criam códigos de interpretação de tudo o que existe ou pode ser pensado. É
estabelecida uma relação entre o sujeito (aquele que conhece) e o objecto (aquilo a ser
conhecido). Para que atinja seu objectivo e seja comunicada à sociedade, o conhecimento
científico deve ser publicitado por meio de artigos científicos, anais, livros, dentre muitos tipos
de trabalhos académicos e tipos de pesquisa. Este trabalho do campo da disciplina de
Metodologia de Investigação Cientifica é de carácter avaliativo. Seu tema é sobre os tipos de
conhecimentos científicos. Visa descrever e caracterizar os tipos de conhecimento científico em que
consistem. Para se realizar o trabalho, o estudante recorreu a metodologia de pesquisa
bibliográfica, lendo algumas obras expostas na internet bem como obras físicas de autores que
estão citados ao longo deste trabalho e referenciados na bibliografia final do mesmo trabalho,
sistematizados os conhecimentos, resultou no presente trabalho com a seguinte estrutura: índice,
para facilitar a localização dos conteúdos neste trabalho; introdução que traz de forma resumida
aquilo que é a organização do trabalho e de forma resumida o que se trata nele; desenvolvimento
do tema que é o pequeno aprofundamento do tema levantado neste trabalho; conclusão que refere
as linhas finais que a autora conseguiu reter e referência bibliográfica indicando em que obras e
autores o estudante se baseou na realização do seu trabalho.

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Conhecimentos - Conceitos

A palavra ciência vem do latim e significa conhecimento. A ciência representa todos os


conhecimentos obtidos a partir de estudos e práticas, para encontrar solução de algum problema.
Para ser científico, o conhecimento deve ser validado e demonstrado através de investigações e
experimentações.  Essas representações fundamentam-se nos sentidos e na percepção; na
memória, na imaginação e no intelecto; na ideia de aparência e de realidade e na ideia de verdade
ou falsidade.

Segundo Chauí (1987, p. 31), “o conhecimento é uma forma de apreensão da realidade. Os seres
humanos vivem como as outras espécies da natureza, mas diferente delas, criam para si,
representações da realidade”.

O Conhecimento só é perceptível através da existência de três elementos: o sujeito cognoscente


(que conhece) o objecto (conhecido) e a imagem. O sujeito é quem irá deter o conhecimento o
objecto é aquilo que será conhecido, e a imagem é a interpretação do objecto pelo sujeito. Neste
momento, o sujeito apropria-se, de certo modo do objecto. O conhecimento apresenta-se como
uma transferência das propriedades do objecto para o sujeito. O conhecimento leva o homem a
apropriar-se da realidade e, ao mesmo tempo a penetrar nela, essa posse confere-nos a grande
vantagem de nos tornar mais aptos para a acção consciente. A ignorância tolhe as possibilidades
de avanço para melhor, mantém-nos prisioneiros das circunstâncias. O conhecimento tem o poder
de transformar a opacidade da realidade em caminho iluminada, de tal forma que nos permite agir
com certeza, segurança e precisão, com menos riscos e menos perigos (Charlot 2000, p. 121).

Importância do Conhecimento

Desde a Antiguidade, até os dias de hoje, um lavrador, mesmo iletrado e/ou desprovido de outros
conhecimentos, sabe o momento certo da sementeira, a época da colheita, tipo de solo adequado
para diferentes culturas. Todos são exemplos do conhecimento que é acumulado pelo homem, na
sua interacção com a natureza (Chauí 1987, p. 33).

Historicamente, os seres humanos construíram diversos sistemas de conhecimento como forma


de dar sentido a sua própria vida e transmitir informações necessárias para sobrevivência da

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espécie. Deste modo, diferenciam-se dos outros animais, também, por possuírem uma linguagem
que possibilita o compartilhamento de informações. Esses sistemas de conhecimentos
transmitidos de geração a geração, de grupos para grupos, formam a cultura. Com o passar do
tempo, o domínio da razão e de diversos códigos de linguagem possibilitou a complexificação
desse conhecimento.

O Conhecimento faz do ser humano um ser diverso dos demais, na medida em que lhe possibilita
fugir da submissão à natureza. A acção dos animais na natureza é biologicamente determinada,
por mais sofisticadas que possam ser. O homem actua na natureza não somente em relação às
necessidades de sobrevivência, (ou apenas de forma biologicamente determinada) mas se dá
principalmente pela incorporação de experiências e conhecimentos produzidos e transmitidos de
geração a geração, através da educação e da cultura, isso permite que a nova geração não volte ao
ponto de partida da que a precedeu. Ao actuar o homem imprime sua marca na natureza, torna-a
humanizada. E à medida que a domina e transforma, também amplia ou desenvolve suas próprias
necessidades (Charlot 2000, p. 123).

Tipos de conhecimento

Segundo Artur (2016), os conhecimentos podem ser pensados a partir de quatro dimensões
principais: científico, filosófico, religioso e empírico. Esses são os tipos de conhecimentos
diferentes.

Conhecimento filosófico

O conhecimento filosófico nasce a partir de reflexões que pessoas fazem sobre questões


subjectivas. Surgiu da capacidade das pessoas pensarem sobre questões imateriais, subjectivas e
conceituais. Então, é um conhecimento racional.

Caracteriza-se o conhecimento filosófico pelo esforço de questionar os problemas da vida


humana, a partir da razão humana. Esse é o grande mérito da filosofia: desenvolver a capacidade
de reflexão e o desenvolvimento do raciocínio nos seres humanos. Não são teorias que podem ser
testadas. Por esse motivo, não é um conhecimento verificável. Parte de especulações em torno da
realidade, tendo com objectivo central a busca pela verdade. O conhecimento filosófico busca

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entender os porquês de tudo que existe. É um conhecimento activo, já que coloca as pessoas a
pensarem respostas para inúmeras questões. O conhecimento filosófico que construiu algumas
ideias e conceitos que explicam questões sobre o mundo e a vida humana que temos nos dias
actuais (Artur 2016).

Conhecimento religioso

Segundo Charlot (2000, p. 123), o conhecimento religioso compartilha como os outros tipos de
conhecimentos o objectivo de explicar o universo em sua formação e em sua totalidade, a
particularidade do conhecimento religioso é se embasar na fé e na crença nos textos sagrados e
nas revelações divinas. Ou seja: fundamenta-se na fé.

Acredita-se que a religião é a verdade absoluta, que explica todos os mistérios que rondam a
mente humana, os dogmas religiosos estão nos textos sagrados, como a Bíblia, o Alcorão, etc.
Parte-se, da compreensão e da aceitação de que existe um Deus – ou deuses – que constitui a
razão de ser de todas as coisas. A verdade que Deus revela não é algo discutível, nem
questionável às pessoas que acreditam. Não é um conhecimento racional, nem mesmo precisa de
comprovação científica. Afinal, a razão não precisa compreender os dogmas religiosos, apenas
aceitá-los. Os dogmas religiosos reforçam questões comuns na religião: por exemplo, a divisão
entre o que é profano e o que é sagrado. O que é pecado e o que é milagre. A partir dessas ideias,
confirma-se uma hierarquização de poder dos seres divinos sobre os seres humanos.

Conhecimento empírico

A palavra empírico, vem do grego e significa experiência. Então, o conhecimento empírico – ou


senso comum – resulta das observações e das experiências das pessoas. Parte de um
conhecimento popular, que tem origem nas observações do quotidiano. Muitas vezes, é um
conhecimento que vem de uma experiência particular que se assume como uma verdade universal
e colectiva (Cyrino & Penha 1992).

O senso comum é o conjunto de saberes que oferece respostas às questões frequentes do dia-a-
dia, mas que são simples constatações. Quer dizer, não têm comprovação científica. Muitas
vezes, o conhecimento empírico é aquele saber transferido de geração em geração. É um

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conhecimento que minha avó passou para minha mãe. Espalhou por toda família. Minha avó,
com certeza, aprendeu com sua avó. E aí por diante. Esse é um saber empírico. Um exemplo
bastante usado é que, durante muitos séculos, a partir de conhecimento empírico, se aceitou que o
Sol girava em torno da Terra. Mais tarde, a ciência comprovou que, na verdade, a Terra é que
gira em torno do Sol.

Conhecimento Mítico

Segundo Artur (2016), o conhecimento que se baseia nos mitos tem como característica principal
ser fabuloso. É um conhecimento que advém de uma tradição oral, das narrativas míticas. Na
Grécia antiga, a transmissão desses conhecimentos era tarefa dos poetas-rapsodos.

Essas narrativas remontam histórias sobre o início dos tempos. Dão conta de explicar de maneira
fantasiosa, a origem do mundo e de tudo o que é relevante para a vida daquele grupo de
indivíduos. Criam-se laços e desenvolvem a ideia de pertencimento a uma comunidade por
partilharem um passado comum. Os mitos actuam como uma memória partilhada, repleta de
imagens de fácil associação e compreensão. Baseadas na crença, as narrativas míticas reforçam,
de forma ilógica e contraditória, imagens e constroem uma consciência colectiva. A consciência
mítica está baseada na crença de que são representações fiéis da realidade (p. 66).

Conhecimento Científico

Cyrino & Penha (1992), afirma que o conhecimento científico é aquele que é passível de teste,
racionalmente válido e justificável e que pode ser replicado e alcançado através de estudos,
observações e experimentações. A formação do conhecimento científico passa, de forma
obrigatória, pela compreensão de que a ciência atende a um procedimento metódico cujo
objectivo é conhecer, interpretar e intervir na realidade, isto é, a conhecimento científico é
composto principalmente por três elementos: a observação, a experimentação e as leis. Esse é, em
linhas gerais, o método científico (p. 51).  

O conhecimento empírico é o conjunto de saberes adquiridos e transmitidos no quotidiano, que


depende das experiências de vida e oferece respostas às questões frequentes do dia-a-dia. É um
saber transferido de geração em geração.   Para ser um conhecimento científico não basta que

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tenha sido falado por um cientista reconhecido. Precisa ser comprovado cientificamente. A
formação do conhecimento científico passa, de forma obrigatória, pela compreensão de que a
ciência atende a um procedimento metódico cujo objectivo é conhecer, interpretar e intervir na
realidade, isto é, a conhecimento científico é composto principalmente por três elementos: a
observação, a experimentação e as leis.

O conhecimento científico vai além da visão empírica, preocupa-se não só com os efeitos, mas
principalmente com as causas e leis que o motivaram, esta nova percepção do conhecimento se
deu de forma lenta e gradual, evoluindo de um conceito que era entendido como um sistema de
proposições rigorosamente demonstradas e imutáveis, para um processo contínuo de construção,
onde não existe o pronto e o definitivo, “é uma busca constante de explicações e soluções e a
reavaliação de seus resultados”. No seu conceito teórico, é tratado como um saber ordenado e
lógico que possibilita a formação de ideias, num processo complexo de pesquisa, análise e
síntese, de maneira que as afirmações que não podem ser comprovadas são descartadas do âmbito
da ciência. Este conhecimento é privilégio de especialistas das diversas áreas das ciências
(Cyrino & Penha 1992, p. 55).

Características do conhecimento científico

Segundo Chauí (1987, p. 39), o senso crítico é uma característica importante do conhecimento
científico. Mesmo porque toda pesquisa surge de uma dúvida. A capacidade crítica é fundamental
para produzir um conhecimento científico. Também por esse motivo, não existe espaço para
verdades absolutas dentro da ciência. No senso comum, o conhecimento parte de uma observação
da vida quotidiana e das experiências das pessoas. O conhecimento científico, contudo, parte de
uma observação que respeita uma sistematização e algumas regras específicas. Por essa razão, é
comum que o conhecimento científico seja mais confiável. Sempre que possível, a conhecimento
científico parte de experimentos. E isso não significa fumaças coloridas e tubos de ensaio apenas.

O conhecimento científico tenta entender os porquês do mundo. Só que é impossível chegar a


uma verdade absoluta. “Verdade” não é uma palavra que existe no mundo científico, por essa
razão, o conhecimento científico é sempre provisório e delimitado: é verdade apenas naquele
contexto específico ou até que se prove o contrário, logo, o conhecimento científico é sempre

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probabilístico e contextualizado, a partir das circunstâncias em que foram realizados os
experimentos e as observações.

As teorias são desenvolvidas a partir de pesquisas e experimentações que interpretam o mundo de


alguma forma. Quando se fala em uma teoria deve-se partir do pressuposto de um conhecimento
gerado a partir de muito estudo e muita pesquisa. Logo, o conhecimento científico produz um
conhecimento regrado e disciplinado. Aí é que está o seu valor. Não por ser uma verdade
absoluta. O método científico é um conjunto de regras para realizar uma experiência, com o
objectivo de produzir um novo conhecimento ou actualizar e integrar conhecimentos existentes.
Essas regras são necessárias para eximir a pesquisa da subjetividade dos pesquisadores. Sendo
assim, os conhecimentos produzidos são considerados científicos e válidos.  o método científico é
a conexão entre o conhecimento teórico, a prática e a técnica, que garante rigor científico à
pesquisa (Chauí 1987, p. 41). 

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Conclusão

Depois de uma longa abordagem dos conteúdos temáticos do presente trabalho, da cadeira de
Metodologia de Investigação Cientifica, conclui-se que o conhecimento faz do ser humano um
ser diverso dos demais, na medida em que lhe possibilita fugir da submissão à natureza. A acção
dos animais na natureza é biologicamente determinada, por mais sofisticadas que possam ser, por
exemplo, a casa do joão-de-barro ou a organização de uma colmeia, isso leva em conta apenas a
sobrevivência da espécie. O homem actua na natureza não somente em relação às necessidades de
sobrevivência, (ou apenas de forma biologicamente determinada) mas se dá principalmente pela
incorporação de experiências e conhecimentos produzidos e transmitidos de geração a geração,
através da educação e da cultura, isso permite que a nova geração não volte ao ponto de partida
da que a precedeu. Ao actuar o homem imprime sua marca na natureza, torna-a humanizada. E à
medida que a domina e transforma, também amplia ou desenvolve suas próprias necessidades.
Um dos melhores exemplos desta actuação são as cidades. Conhecimento adquirido a partir da
aceitação de axiomas da fé teológica, é fruto da revelação da divindade, por meio de indivíduos
inspirados que apresentam respostas aos mistérios que permeiam a mente humana, pode ser
dados da vida futura, da natureza e da existência do absoluto

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Referência Bibliográfica

Artur, S. D. (2016) Metodologia de Investigação Científica I. Manual do Tronco Comum.


UCM/CED, Beira - Moçambique.

Charlot, B. (2000) Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Trad. B. Magne, Porto
Alegre.

Chauí, M. (1987) Primeira filosofia: aspectos da história da filosofia. Brasiliense, São Paulo.

Cyrino, H. & Penha, C. (1992) Filosofia hoje. 2. ed. Campinas: Papirus, Lisboa.

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