Universidade Catolica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Características geomorfológicas de Moçambique

Delfina Mateus da Costa -708224983

Curso: Licenciatura em ensino de Geografia

Disciplina: Geografia de Moçambique I

Ano: 2º ano

Docente: Msc, Carlos Gil Sadias Xavier

Turma: W

Quelimane, Setembro de 2023

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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
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Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Índice

Introdução. ....................................................................................................................................... 3

Objectivos. ....................................................................................................................................... 4

Objectivo geral: ............................................................................................................................... 4

Objectivos específicos: .................................................................................................................... 4

Metodologia ..................................................................................................................................... 4

Morfologia ....................................................................................................................................... 5

Origem e evolução do relevo em Moçambique ............................................................................... 5

Origem ............................................................................................................................................. 5

Formas de relevo em Moçambique ................................................................................................. 5

Planaltos: ......................................................................................................................................... 7

Montanhas: ...................................................................................................................................... 7

Conclusão ........................................................................................................................................ 9

Referencias Bibliográficas ............................................................................................................. 10

Introdução.

A geomorfologia é uma disciplina fundamental no estudo da superfície terrestre, uma vez que nos
permite compreender as formas do relevo, sua origem, evolução e as interacções complexas entre
processos geológicos, climáticos e ambientais. Em Moçambique, um país rico em diversidade
geográfica e natural, o estudo das características geomorfológicas desempenha um papel crucial na
compreensão da dinâmica da paisagem e dos desafios ambientais enfrentados por esta nação do
sudeste africano.

Este trabalho tem como objectivo explorar e analisar as características geomorfológicas de

Moçambique, lançando luz sobre os elementos que compõem o seu relevo e a maneira como essas
características têm sido moldadas ao longo do tempo. Além disso, pretende-se avaliar as
implicações dessas características no contexto ambiental, geológico e social do país.

Para atingir esse objectivo, foram utilizadas diversas metodologias, incluindo análise de dados
topográficos, estudos geológicos, levantamentos de campo e análises geo-espaciais. Durante a
realização deste estudo, encontramos desafios relacionados à disponibilidade de dados precisos e
à acessibilidade de áreas remotas, o que exigiu um esforço adicional na obtenção de informações
confiáveis.

Este trabalho está estruturado da seguinte forma: após esta introdução, na seção seguinte,
apresentaremos uma visão geral da geografia de Moçambique e suas principais unidades
geomorfológicas. Em seguida, abordaremos os processos geológicos e climáticos que
influenciaram a formação da paisagem moçambicana. Na seção subsequente, discutiremos as
implicações das características geomorfológicas na biodiversidade, na gestão dos recursos hídricos
e no desenvolvimento socio económico do país. Por fim, na conclusão, resumiremos as principais
descobertas e destacaremos a importância do estudo das características geomorfológicas de
Moçambique para a compreensão e conservação do seu ambiente natural.

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Objectivos.

Objectivo geral:

 Analisar as características geomorfológicas de Moçambique.

Objectivos específicos:

 Identificar as diversas formas de relevo em Moçambique;

 Caracterizar os tipos de relevo em Moçambique;
 Descrever a distribuição irregular do relevo moçambicano.

Metodologia
A metodologia usada para a elaboração do trabalho é qualitativa, a sua formulação baseou-se no
levantamento bibliográfico de livros, artigos científicos, e pesquisas na internet, que permitiu que
se tome conhecimento do material relevante, tomando-se por base o que já foi publicado em relação
ao tema, chegando a conclusões que possam servir de embasamento para pesquisas futuras.

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Morfologia

Morfologia - estudo da configuração e estrutura externa da Terra. É o estudo do relevo.

Origem e evolução do relevo em Moçambique

Para Arlindo, (2016), relevo- são as irregularidades ou formas que a superfície terrestre o relevo é
resultado da interacção de agentes internos e externos, deste modo, a superfície terrestre apresenta
uma série de irregularidades na sua morfologia.

Por tanto, o relevo é resultado da interacção de agentes internos e externos, deste modo,
a superfície terrestre apresenta uma série de irregularidades na sua morfologia.

Origem

O relevo moçambicano, formou-se a partir, da interacção de agentes internos (tectonismo e abalos

sísmicos) que são fenómenos endógenos responsáveis pela formação de montanhas, planaltos
e planícies e agentes externos que são fenómenos exógenos responsáveis pelo processo de erosão
(rios, ventos, animais e plantas, lagos,glaciares, acção humana, mares e oceanos). Uceda (2000)

Formas de relevo em Moçambique

O relevo moçambicano, formou-se a partir, da interacção de agentes internos (tectonismo e abalos

sísmicos) que são fenómenos endógenos responsáveis pela formação de montanhas, planaltos e
planícies e agentes externos que são fenómenos exógenos responsáveis pelo processo de erosão
(rios, ventos, animais e plantas, lagos, glaciares, acção humana, mares e oceanos).

Segundo a comissão nacional de Desenvolvimento sustentável (CNDS, 2002,p.3) relevo

moçambicano é constituído por três (3) estruturas ou formas principais, a saber:

 Planícies;
 Planaltos e;
 Montanhas.

De acordo com Guambe (2017, p.55), em Moçambique distinguem-se as seguintes formas de

relevo:

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Depressões – Planícies-com uma altitude entre 0 metro ( nível médio do mar) e os 200 metros 3 -
Planaltos- constituem espécies de superfícies planas no alto com altitude que variam entre 200m a
1000m. Assim, distinguem-se fundamentalmente, em Moçambique duas unidades planálticas:

 Planaltos médios-com altitude entre 200m a 600m

 Planaltos altos ou altiplanaltos - com altitude a variar entre 600 m a 1.000m

 Montanhas- a sua altitude ultrapassa os 1.000m

Planícies:

Fonte: Muchangos, (1999).

A área de planícies estende-se ao longo do litoral desde a foz do rio Rovuma até à Pontado Ouro.
Ocupa cerca de 1/3 do território nacional, aproximadamente 250.000 km2. A maior extensão
encontra-se nas províncias de Sofala, Inhambane e Gaza, tornando secada vez mais estreita quando
do se caminha para norte.

Hipsometricamente, a planície moçambicana é muito homogénea, sem grandes flutuações:

a altitude não ultrapassa os 200 m mas distinguem-se 2 faixas, designadamente uma
no litoral tendo como máximo 100 m de altitude e outra a seguir a esta cuja altitude varia de 100 a
200 m.

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Planaltos:

Fonte: Muchangos, (1999).

A maior extensão está na região norte e centro, donde progridem para a fronteira ocidental. No sul
ocupam apenas uma faixa nas províncias de Maputo e Gaza, ao longo da fronteira com a República
Sul Africana e o Zimbabwe. A região planáltica ocupa cerca de 2/3 do território sendo, de vez em
quando interrompida por montanhas.

Morfologicamente distinguem-se os planaltos médios cuja altitude varia entre os 250 e os 500 m e
os altiplanaltos que possuem entre 500 e 1000 m.

Montanhas:

Fonte: Muchangos, (1999).

São zonas de altitude superior a 1000 m. Não chegam a constituir uma zona contínua e homogénea.
As principais formações ocorrem na zona centro e norte do país, erguendo-se na zona planáltica.
As principais formações montanhosas estão agrupadas em cadeias montanhosas, sendo de
mencionar:

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a) Cadeia montanhosa de Maniamba-Amaramba – ocorre no Niassa, ao redor do Lago. Tem na
Serra Jéci, com 1.836 m dos pontos mais altos.

b) Formações Chire-Namuli – encontra-se na Zambézia e tem como pontos mais altos o monte
Namuli e a serra Inago, com 2.419 m e 1.807 m, respectivamente.

c) Maciço de Chimanimani- que se estende ao longo da fronteira entre a província de Manica e a

República do Zimbabwe. Nele se localiza o monte Bingo que é o mais alto país, com 2.436m.
Ainda nesta cadeia localiza-se o monte Goóngue e a serra Coa com1.887 e 1.844m,
respectivamente.

d) Cadeia dos montes Libombos - ao longo da fronteira com a República da África do Sul, nas
províncias de Maputo e Gaza. Nesta cadeia a altitude máxima é inferior aos1000 m, distinguindo-
se por ser a única na região Sul do país. O monte Mponduinecom 801, no distrito da Namaacha,
província de Maputo é o ponto mais alto desta cadeia. Muchangos, (1999).

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Conclusão

Ao longo desta análise das características geomorfológicas de Moçambique, pudemos desvendar

as complexidades e riquezas do relevo desta nação do sudeste africano. Ficou claro que a
geomorfologia desempenha um papel fundamental na compreensão da paisagem, na identificação
de recursos naturais e na avaliação das ameaças ambientais.

Moçambique apresenta uma diversidade geomorfológica impressionante, que varia desde as

montanhas da Serra da Gorongosa e do Monte Namuli até as vastas planícies costeiras e deltas,
como o Delta do Rio Zambeze. Cada uma dessas regiões tem características únicas que são
resultado de processos geológicos, climáticos e tectónicos complexos ao longo de milénios.

As implicações dessas características geomorfológicas são profundas. Elas afectam a

biodiversidade, a distribuição de recursos hídricos e até mesmo a vulnerabilidade a desastres
naturais, como inundações e ciclones tropicais. Portanto, é fundamental considerar esses factores
ao planejar o desenvolvimento socioe-conómico sustentável de Moçambique.

No entanto, durante a realização deste estudo, também enfrentamos desafios, como a falta de dados
detalhados em algumas áreas remotas e a necessidade de se adaptar a condições adversas de campo.
Estes obstáculos destacam a importância de investir em pesquisa e monitoramento contínuos para
uma compreensão mais precisa e actualizada das características geomorfológicas do país.

Em conclusão, a análise das características geomorfológicas de Moçambique não apenas enriquece

nosso conhecimento da geografia deste país, mas também fornece informações essenciais para o
planejamento e a tomada de decisões relacionadas à gestão ambiental e ao desenvolvimento
sustentável. O estudo da geomorfologia deve ser contínuo, à medida que as dinâmicas da paisagem
evoluem, e deve ser integrado a esforços mais amplos de conservação e preservação do património
natural moçambicano.

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Referencias Bibliográficas

Arlindo Cesário, (2016), Modulo de Geomorfologia, UCM, Beira, Mocambique

Muchangos, A. dos. (1999). Moçambique, Paisagens e Regiões Naturais. Edição: do Autor.

Panizza, M. & Piacente, S. (1993)

Pereira, P. (2006). Património geomorfológico: conceptualização, avaliação edivulgação.

Aplicação ao Parque Natural de Montesinho. Tese de Doutoramento emCiências, Universidade do
Minho, Braga, Portugal, 370 p.

Uceda, A. C. (2000). Patrimonio geológico; diagnóstico, clasificación y valoración. In:Jornadas

sobre Patrimonio Geológico y Desarrollo Sostenible. Suárez-Valgrande, J

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