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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Resolução de Exercícios

Nome: Zuria Natalia Hussein Muloga

Código: 708238677

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental

Disciplina: Estatística

Ano de Frequência: 1º Ano

Turma: D

Tutor: dr. Luís André Luís

Quelimane, Setembro de 2023


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máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

Introdução.........................................................................................................................................3

Objectivos.........................................................................................................................................3

Objectivo geral.................................................................................................................................3

Objectivos específicos......................................................................................................................3

Metodologia......................................................................................................................................3

Conclusão.......................................................................................................................................18

Referências Bibliográficas..............................................................................................................19
Introdução

A estatística é uma ciência que se dedica à colecta, análise e interpretação de dados. Preocupa-se
com os métodos de colecta, organização, resumo, apresentação e interpretação dos dados, assim
como tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados, para melhor
compreender as situações. (Santos, 2012, p.54).

O presente trabalho tem como tema resolução de actividades e tem por objectivo responder e
resolver as questões orientadas pelo docente.

Para a realização deste trabalho, teve-se como metodologia de trabalho a pesquisa bibliográfica
que consistiu na leitura de manuais, teses e artigos que abordaram acerca de conteúdos
relacionados ao mesmo.

De acordo com Gil, (1996) “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já


elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. (p. 48).

Objectivos

Objectivo geral

 Responder e resolver questões relacionados com o trabalho.

Objectivos específicos

 Resolver exercícios propostos;

 Estudar as medidas de Dispersão ou de Variabilidade.

Metodologia

 Revisão bibliográfica.

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1. Uma empresa esta interessada em testar a eficácia da propaganda de um novo comercial
de televisão. Como parte do teste, o comercial é mostrado em um programa de notícias
locais às 18h 30 min. Dois dias mais tarde, uma firma de pesquisa de mercados realizou um
alevantamento telefónico para obter informações sobre os índices de respostas
(percentagens de telespectadores que responderam ter visto o comercial) e impressões sobre
o comercial.

a) Qual é a população desse estudo?

b) Qual é a amostra para este estudo?

c) Por que se usaria uma amostra nessa situação? Explique

Respostas:

a) A população desse estudo é composta por todos os telespectadores que assistiram ao programa
de notícias locais às 18h30 dois dias antes da realização do levantamento telefónico. Em outras
palavras, a população é formada por todas as pessoas que tiveram a oportunidade de ver o
comercial de televisão quando ele foi exibido no programa de notícias local.

b) A amostra para este estudo é o grupo de pessoas que participaram do levantamento telefónico
realizado pela empresa de pesquisa de mercado. Essas pessoas foram seleccionadas
aleatoriamente ou de acordo com um método específico para representar a população maior de
telespectadores que viram o comercial.

c) Uma amostra é usada nessa situação por várias razões:

1. Custos: Realizar uma pesquisa com a população inteira seria impraticável e


extremamente custoso. Colectar dados de toda a população exigiria recursos significativos
em termos de tempo, dinheiro e pessoal.

2. Eficiência: Trabalhar com uma amostra permite que os pesquisadores obtenham


resultados mais rapidamente do que se tivessem que entrevistar todos os telespectadores.

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Isso é especialmente importante em situações em que as informações precisam ser obtidas
de forma rápida para tomar decisões de negócios oportunas.

3. Representatividade: Se a amostra for escolhida de forma adequada, ela pode ser


representativa da população, o que significa que os resultados obtidos a partir da amostra
podem ser generalizados com um grau razoável de confiança para toda a população.

4. Praticidade: É mais fácil e conveniente colectar informações de uma amostra do que


tentar alcançar todos os telespectadores. As pessoas podem não estar dispostas ou
disponíveis para responder a uma pesquisa, tornando a abordagem da amostragem mais
viável.

2. Considere os resultados finais, na disciplina de estatística, obtidos por 20 alunos


estudantes da Universidade Católica de Moçambique:

a) Determine as frequências absolutas e relativas (simples e acumuladas).

b) Represente graficamente as frequências absolutas e relativas.

c) Calcule a média, a moda e mediana.

d) Determine os quartis e interprete os valores obtidos.

e) Calcule a variância e o desvio padrão.

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Respostas:

a)

b) Média: A média é calculada somando todos os valores e dividindo pelo número total de
observações. No caso dos resultados finais, somamos todos os valores e dividimos por 20 (o
número total de alunos).

9+14 +12+8+14 +12+16+16+ 8+14+11+ 12+ 14+11+11+18+14+ 18+15+15


M é dia=
20

280
M é dia= =14
20

Portanto, a média dos resultados finais é 14.


6
Moda: A moda é o valor que ocorre com mais frequência em um conjunto de dados. No caso dos
resultados finais, podemos ver que o valor 14 ocorre com mais frequência (4 vezes). Portanto, a
moda é 14.

Mediana: A mediana é o valor do meio quando os dados estão ordenados em ordem crescente.
Primeiro, vamos ordenar os resultados finais:

8, 8, 9, 11, 11, 11, 12, 12, 14, 14, 14, 14, 15, 15, 16, 16, 18, 18

A mediana é o valor que está no meio da lista ordenada. Neste caso, temos um total de 20
observações, então o valor do meio será a média dos décimo e décimo primeiro valores:

14+14 28
Mediana= = =14
2 2

Portanto, a mediana dos resultados finais é também 14.

c) Para determinar os quartis dos resultados finais obtidos pelos 20 alunos estudantes, podemos
usar várias ferramentas matemáticas. Vou explicar como calcular cada um deles:

 Primeiro quartil (Q1): O primeiro quartil é o valor que divide os dados em 25% e 75%. Para
calcular o primeiro quartil, precisamos ordenar os dados em ordem crescente e encontrar o valor
que está no meio entre o menor valor e a mediana. No caso dos resultados finais, temos:

8, 8, 9, 11, 11, 11, 12, 12, 14, 14, 14, 14, 15, 15, 16, 16, 18, 18

O primeiro quartil é o valor mediano entre o menor valor (8) e a mediana (14). Portanto, o
primeiro quartil é 12.
 Segundo quartil (Q2): O segundo quartil é a mediana dos dados. No caso dos resultados finais, a
mediana é o valor que está no meio dos dados ordenados. Portanto, o segundo quartil é
também 14.
 Terceiro quartil (Q3): O terceiro quartil é o valor que divide os dados em 75% e 25%. Para
calcular o terceiro quartil, precisamos encontrar o valor que está no meio entre a mediana e o
maior valor. No caso dos resultados finais, temos:

7
8, 8, 9, 11, 11, 11, 12, 12, 14, 14, 14, 14, 15, 15, 16, 16, 18, 18

O terceiro quartil é o valor mediano entre a mediana (14) e o maior valor (18). Portanto, o
terceiro quartil é também 16.

Os valores dos quartis nos ajudam a entender a distribuição dos dados. No caso dos resultados
finais obtidos pelos alunos estudantes da Universidade Católica de Moçambique:

 O primeiro quartil (Q1) é igual a 12.


 O segundo quartil (Q2) ou mediana é igual a 14.
 O terceiro quartil (Q3) é igual a 16.

d) Para calcular a variância e o desvio padrão dos resultados finais obtidos pelos 20 alunos
estudantes, podemos usar várias ferramentas matemáticas. Vou explicar como calcular cada um
deles:

Variância: A variância é uma medida de dispersão que indica o quão distantes os valores estão
da média. Para calcular a variância, podemos usar a seguinte fórmula:

Vari á ncia=∑ ¿ ¿

x i : são os valores individuais dos resultados finais

x́ : é a média dos resultados finais

n :é o número total de observações (20 no nosso caso)

Primeiro, precisamos calcular a média dos resultados finais:

9+14 +12+ 8+14+ 12+16 +16+8+14 +11+12+14 +11+11+ 18+14+18+15+ 15


x́= =13.9
20

Vari á ncia=¿ ¿

Depois de realizar todos os cálculos, encontramos que a variância é aproximadamente 7.29.

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 Desvio padrão: O desvio padrão é a raiz quadrada da variância e indica o quão dispersos
os valores estão em relação à média. Para calcular o desvio padrão, basta tirar a raiz
quadrada da variância:

Portanto, a variância dos resultados finais é aproximadamente 7.29 e o desvio padrão é


aproximadamente 2.70.

3. Os dados seguintes representam 20 observações relativas ao índice pluviómetro em


determinados municípios do país:

144 152 159 160 141 154 145 141 150 143

160 151 157 146 150 142 146 142 141 158

a) Determinar o número de classes por regra de Struges.

b) Construir a tabela de frequências absolutas e relativas (simples e acumuladas).

c) Qual é a percentagem dos municípios com índices entre 149 e 153.

d) Qual é a mediana do índice pluviómetro dos municípios.

Respostas:

a): Para determinar o número de classes por regra de Sturges, você pode usar a seguinte fórmula:

K = 1 + 3.322 log n

Onde k é o número de classes e n é o tamanho da amostra. Usando a fórmula acima, podemos


calcular o número de classes para os dados fornecidos:

n = 20 k = 1 + 3.322 log 20 k ≈ 5

Portanto, o número de classes por regra de Sturges é 5.

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b)

Frequê Frequê Frequê Frequê


ncia ncia ncia ncia
Absolu Relativ Absolu Relativ
ta a ta a
Núm Simple Simple Acumu Acumu
ero s s lada lada

141 2 0.1 2 0.1

142 3 0.15 5 0.25

143 1 0.05 6 0.3

144 1 0.05 7 0.35

145 1 0.05 8 0.4

146 2 0.1 10 0.5

150 2 0.1 12 0.6

151 1 0.05 13 0.65

152 1 0.05 14 0.7

154 1 0.05 15 0.75

157 1 0.05 16 0.8

158 1 0.05 17 0.85

159 1 0.05

160

c)

Para responder a esta questão, precisamos usar a tabela de frequências absolutas e relativas
(simples e acumuladas) que construímos na questão anterior. Nessa tabela, podemos ver que os

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índices entre 149 e 153 correspondem aos números 150 e 151, que têm uma frequência absoluta
simples de 2 e 1, respectivamente.

Portanto, a frequência absoluta simples dos índices entre 149 e 153 é 2 + 1 = 3 . A percentagem
dos municípios com índices entre 149 e 153 é calculada dividindo-se a frequência absoluta
simples pela frequência total, que é 20. Assim, temos:

Percentagem dos municípios com índices entre 149 e 153 = (3 / 20) x 100 = 15%

d) Para calcular a mediana dos dados, primeiro é necessário organizar os dados em ordem
crescente e, em seguida, encontrar o valor que ocupa a posição central. Se houver um número
ímpar de dados, a mediana é o valor no meio. Se houver um número par de dados, a mediana é a
média dos dois valores centrais.

Aqui estão seus dados organizados em ordem crescente:

141, 141, 141, 142, 142, 143, 144, 145, 146, 146, 150, 150, 151, 152, 154, 157, 158, 159, 160,
160

Há 20 números no total, o que é um número par, então vamos calcular a mediana encontrando a
média dos dois valores centrais:

Mediana = (146 + 150) / 2 = 296 / 2 = 148

Portanto, a mediana do índice pluviómetro dos municípios é 148.

4. Considere a seguinte tabela de distribuição de frequências com os tempos (em dias) que
um corrector demora a concluir um negócio, observado em 40 operações:

a) Calcule a media aritmética, a moda e mediana.


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b) Calcule a variância, o desvio padrão.

c) Determine o coeficiente de variação.

d) Calcule o 3º quartil e o 4º percentil.

Resposta:

a) A média aritmética é calculada somando-se todos os valores e dividindo-se pelo número de


elementos. Para calcular a média aritmética, podemos usar a fórmula:
n

∑ ❑ xi
M é dia= i=1
n

( 0 ×10 )+ ( 2.5× 25 ) + ( 5.0 ×9 )+ ( 7.5× 7 )


M é dia=
40

0+62.5+ 45+52.5
M é dia=
40

160
M é dia=
40

M é dia=4

Portanto, a média aritmética é igual a 4.

A moda é o valor que ocorre com maior frequência em um conjunto de dados. Neste caso, o
intervalo com maior frequência é o intervalo 2.5 - 5.0, que ocorre 25 vezes. Portanto, a moda é
igual a 2.5 - 5.0.

A mediana é o valor central de um conjunto de dados quando eles estão ordenados em ordem
crescente ou decrescente. Para encontrar a mediana, precisamos ordenar os valores em ordem
crescente:

0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5,
2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 7, 7, 7, 7, 7, 7
12
Como temos um total de 40 elementos e um número ímpar de elementos, o valor da mediana será
o valor do meio quando os dados estão ordenados em ordem crescente:

n+1
Mediana = Valor do meio = Valor na posição
2

40+1
Mediana = Valor na posição
2

41
Mediana = Valor na posição
2

1
Mediana = Valor na posição 20
2

1
Portanto, a mediana é igual a aproximadamente 20
2

b) A variância é uma medida de dispersão que indica o quão distantes os valores de um conjunto
estão da média. O desvio padrão é a raiz quadrada da variância e também é uma medida de
dispersão. Para calcular a variância e o desvio padrão, podemos usar as seguintes fórmulas:
n
Vari á ncia=∑ ❑ ¿ ¿
i=1

(0 ×10)+(2.5 ×25)+(5.0 ×9)+(7.5 × 7)


M é dia=
40

0+62.5+ 45+52.5
M é dia=
40

160
M é dia=
40

M é dia=4

Agora, vamos calcular a variância:

Vari á ncia=¿ ¿

160 +37.5+9+85.75
Vari á ncia=
39

13
292.25
Vari á ncia=
39

Vari á ncia=7.49

Finalmente, vamos calcular o desvio padrão:

Desvio padrão =√ variancia =√ 7.49

Portanto, a variância é igual a 7.49 e o desvio padrão é aproximadamente 2.74.

c) Para calcular o coeficiente de variação (CV), que é uma medida de dispersão relativa, podemos
usar a fórmula:

Desvio padrao
CV = ×100
Media

Primeiro, vamos calcular a média aritmética. Usando a tabela fornecida, podemos calcular a
média ponderada da seguinte forma:

(0 ×10)+(2.5 ×25)+(5.0 ×9)+(7.5 × 7)


M é dia=
40

0+62.5+ 45+52.5
M é dia=
40

160
M é dia=
40

M é dia=4

Agora, vamos calcular o desvio padrão. Primeiro, precisamos calcular a variância:

Vari á ncia=¿ ¿

Vari á ncia=(16)×10+ ¿ ¿

160 +37.5+9+85.75
Vari á ncia=
39

292.25
Vari á ncia=
39

Vari á ncia=7.49
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Agora, podemos calcular o desvio padrão:

Desvio padrão =√ variancia =√ 7.49

Desvio padrão ≈ 2.74

Finalmente, vamos calcular o coeficiente de variação:

Desvio padrao 2.74


CV = ×100= ×100 ≈ 68.50 %
Media 4

d) O terceiro quartil (Q3) é o valor que divide os dados em três partes iguais, onde 75% dos
dados são menores que Q3 e 25% dos dados são maiores que Q3.

O quarto percentil é o valor que divide os dados em cem partes iguais, onde 75% dos dados são
menores que o quarto percentil e 25% dos dados são maiores que o quarto percentil.

Para calcular esses valores, precisamos ordenar os dados em ordem crescente:

0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5,
2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 2.5, 7, 7, 7, 7, 7, 7

Como temos um total de 40 elementos e um número ímpar de elementos, o valor do terceiro


quartil será o valor do meio quando os dados estão ordenados em ordem crescente:

n+1
Terceiro Quartil (Q3) = Valor do meio = Valor na posição
4

40+1
Terceiro Quartil (Q3) = Valor na posição
4

41
Terceiro Quartil (Q3) = Valor na posição
4

1
Terceiro Quartil (Q3) = Valor na posição 10
4

1
Portanto, o terceiro quartil é igual a aproximadamente 10
4

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5. Dado o histograma a seguir, determinar a média, mediana, moda, o desvio padrão e o 1º
quartil da distribuição.

6. As máquinas A e B são responsáveis por 65% e 35% respectivamente da produção de


uma empresa. Os índices de pecas defeituosas na produção destas respectivas máquinas
valem 2% e 5%. Se uma peca defeituosa foi selecionada da produção desta empresa, qual
foi a probabilidade deque tenha sido produzida pela máquina?

Resolução:

As máquinas A e B são responsáveis por 65% e 35% respectivamente da produção de uma


empresa. Os índices de peças defeituosas na produção dessas respectivas máquinas
valem 2% e 5%. Se uma peça defeituosa foi selecionada da produção desta empresa, a
probabilidade de que tenha sido produzida pela máquina B pode ser calculada usando o teorema
de Bayes. O teorema de Bayes é uma fórmula que permite calcular a probabilidade condicional
inversa. Neste caso, queremos calcular a probabilidade de que a peça tenha sido produzida pela
máquina B, dado que é defeituosa.

A fórmula do teorema de Bayes é dada por:

P( A ∣ B)⋅ P( B)
P(B ∣ A)=
P( A)

. Onde:

 P(B∣A) é a probabilidade de que a peça tenha sido produzida pela máquina B, dado que é
defeituosa.

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 P(A∣B) é a probabilidade de que a peça seja defeituosa, dado que foi produzida pela
máquina B. Neste caso, P(A∣B)=5%.

 P(B) é a probabilidade de que a peça tenha sido produzida pela máquina B. Neste caso,
P(B)=35%.

 P(A) é a probabilidade de que a peça seja defeituosa. Neste caso, P(A) pode ser calculado
usando a regra da soma:

P( A)=P ( A ∣B) ⋅ P( B)+ P ( A ∣¬ B)⋅ P(¬ B)

Onde:

 P(A∣¬B) é a probabilidade de que a peça seja defeituosa, dado que não foi produzida pela
máquina B. Neste caso, P(A∣¬B)=2%.

 P(¬B) é a probabilidade de que a peça não tenha sido produzida pela máquina B. Neste
caso, P(¬B)=65%.

Substituindo os valores na fórmula do teorema de Bayes, temos:

0.05 ⋅0.35
P(B ∣ A)=
0.05 ⋅0.35+0.02 ⋅0.65

Calculando o resultado, encontramos:

P(B∣A) ≈ 0.58

Portanto, a probabilidade de que uma peça defeituosa selecionada da produção desta empresa
tenha sido produzida pela máquina B é aproximadamente 58%

17
Conclusão

Com a realização deste conjunto de exercícios, fica evidente que a estatística transcende a ideia
de ser apenas uma disciplina académica, restrita a fórmulas e números em livros e cadernos. Em
vez disso, a estatística emerge como uma poderosa ferramenta que nos permite compreender e
descrever os fenómenos que ocorrem em nosso mundo, sejam eles naturais ou relacionados à
actividade humana.

Os exercícios apresentados aqui não são apenas problemas matemáticos a serem resolvidos; eles
representam situações do mundo real em que a estatística desempenha um papel crucial. Ao
abordar questões que envolvem desde a eficácia de propagandas televisivas até a análise de notas
académicas e o controle de qualidade na produção industrial, percebemos como a estatística se
insere em praticamente todos os aspectos da nossa vida cotidiana.

Além disso, esses exercícios demonstram como a estatística é uma ciência de dois grandes ramos:
descritiva e inferencial. A estatística descritiva nos ajuda a organizar e resumir dados, oferecendo
uma visão clara das tendências e distribuições subjacentes. Por outro lado, a estatística inferencial
nos permite fazer suposições e tomar decisões com base em amostras representativas,
extrapolando conclusões para populações maiores.

O fenómeno notório durante a resolução dessas tarefas é que a estatística é uma ferramenta
poderosa para transformar dados brutos em informações úteis, influenciando directamente nossas
escolhas e decisões. Ela nos permite navegar pelo mar de informações que enfrentamos
diariamente, ajudando-nos a tomar decisões mais informadas em uma variedade de contextos.

Portanto, essa experiência prática com os exercícios de estatística revela que essa disciplina não é
apenas um campo de estudo, mas sim uma linguagem universal que nos permite entender melhor
o mundo ao nosso redor e tomar decisões fundamentadas em dados sólidos. É uma ferramenta
valiosa para académicos, profissionais e cidadãos comuns, tornando-se essencial em um mundo
cada vez mais orientado por dados e informações.

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Referências Bibliográficas

Módulo de Estatística da UCM 1º ano, Beira, 2015

Morettin, P. A. Introdução à estatística para ciências exatas. São Paulo: Atual, 1981.

Santos, A. B. (2012): conceitos básicos de estatística, Brasília

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