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Engenharia da Confiabilidade
http://www.rigoni.com.br/cegem.htm
Evolução dos Conceitos
1. NORMAS:
3. MORTELARI, Denis; SIQUEIRA, Kleber; PIZZATI, Nei. O RCM na Quarta Geração da Manutenção de Ativos. RG
Editores, 1ª Edição, 2011.
4. MOUBRAY, J., Reliability Centered Maintenance. New York, Editora Industrial Press, Revisão da 2ª Edição, 2001.
5. PALLEROSI, Carlos Amadeu, Confiabilidade a Quarta Dimensão da Qualidade: Volumes 1 a 10. Reliasoft
Brasil, 2006.
6. RIGONI, E.; DIAS, A.; CALIL, L. F. P.; OGLIARI, A.; SAKURADA, E. Y.; KAGUEIAMA, H. A.; Metodologia para
análise de risco: mitigação de perda de SF6 em disjuntores, 2011.
7. SIQUEIRA, Iony Patriota de., Manutenção Centrada na Confiabilidade - Manual de Implementação. Rio de
Janeiro, 1ªed., Editora Qualitymark Ltda., 2005.
8. SMITH, A. M., HINCHCLIFFE, G. R., RCM – Gateway to World Class Maintenance. Editora Elsevier Butterworth-
Heinemann, 2004.
SITES NA INTERNET RELACIONADOS COM O TEMA
Processos Avançados
Pirâmide 4o Estágio • Medidas para evitar o aparecimento dos modos da falhas
do SGM
ANO 3
Engenharia de potenciais e funcionais;
Confiabilidade • Maior efetividade na execução de reparos;
Processos Avançados
• Maior entendimento do cenário operacional para a
ANO 2
manutenção;
• Conhecimento e previsibilidade;
Durabilidade
Operação Equipamento
Sem Falhas Pronto para Operar
Confiabilidade
Qualidade
Q
Q QQ
Q Q
Disponibilidade Confiabilidade + Mantenabilidade
Qualidade
Disponibilidade dos
Confiabilidade
Ativos Q QQ Q
Q Q
Dependabilidade Termo coletivo usado para descrever o desempenho da disponibilidade e seus fatores de
influência: confiabilidade, mantenabilidade e suporte logístico de manutenção.
Definições de Confiabilidade
BLANCHARD, Benjamin S., FABRYCKY, Wolter J., Systems Engineering and Analysis, Prentice Hall International Series in
Industrial & Systems Engineering, 1990, p.346-347.
Estatística - Introdução
x i
i 1
N
A mediana divide um conjunto de dados ordenados em duas partes iguais:
xmax xmin
Ponto Médio
2
Medidas de Posição
6,5 6,7 6,8 7,0 8,0 8,5 8,7 8,8 9,2 9,3
6,5 6,7 6,8 7,0 8,0 8,5 8,7 8,8 9,2 46,3
0,5 6,7 6,8 7,0 8,0 8,5 8,7 8,8 9,2 9,3
x x
i
2
i 1
n 1
49 ,14 4 ,81
Qual dos produtos têm uma maior variabilidade de preços?
Medidas de Dispersão – Coeficiente de Variação
25,63 4,81
CVgeladeira 3,3 % CVliquidificador 9,8 %
787,14 49,14
Classificação das Variáveis
Categóricas
ou
De atributos Ordinal
Ex: grau de instrução, etc...
Existe ordenação
Vaiáveis
Numéricas
Contagem ou Medida
Contínuas Ex: tempo de voo, duração da bateria,
distância percorrida, etc...
Conjunto infinito
Variável Aleatória Discreta
Seja X uma variável aleatória Discreta com possíveis valores {x1, x2, ...}. A
função distribuição de probabilidade associa para cada valor xi uma
probabilidade p(xi):
Propriedades
P( xi ) 1
6 P( xi ) 0 , xi
Exemplo:
X = número obtido
P( x ) 1
no lançamento de
um dado comum. i
i
P( x ) 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1
i
E ( X ) xi Pi ( xi ) Pi
i
2
i i
Variável Aleatória Discreta
f(x) dx 1
0,24
D e n s i d a d e d e P ro b a b i l i d a d e d e F a l h a f( t)
0,21
0,18
2)
0,15 -
0,12
b
3) P(a x b) f(x) dx
0,09
0,06
0,03
0,00
a
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0
a b
Tempo( t)
0,90
Função Distribuição de Probabilidade Acumulada
0,80
F ( t) = 1 - R ( t)
0,70
x
F ( x) f ( x)dx F ( x ) 0,5 Mediana
0,60
|
P ro b a b i l i d a d e d e F a l h a
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0
Tempo( t)
6,0 7,0 8,0 9,0 10,0
N S ( x) N F ( x)
N 0 N F ( x) N S ( x) Assim: R( x) e F ( x) (1)
N0 N0
R( x) F ( x) 1 (2)
N F ( x) N S ( x)
R( x) 1 F ( x) 1
N0 N0
Representação Matemática da Confiabilidade
x x
F ( x) f ( x)dx Portanto, de 2 conclui-se que: R( x) 1 f ( x)dx (3)
0 0
f(x)
Considerando que a área da curva de f(x) deve ser unitária,
podemos reescrever a equação da Confiabilidade (3) como:
F(x) R(x) Período de
Vida
x
(x)
R( x) f ( x)dx (4)
F(x) é a probabilidade acumulada de falha no ponto (x).
x
R(x) a probabilidade de sobrevivência após o ponto (x).
dF ( x) 1 dN F ( x) dR( x) 1 dN S ( x)
De (1, 2 e 3) tem-se: f ( x) (5)
dx N0 dx dx N0 dx
Representação Matemática da Confiabilidade
1 dN F ( x) dN F ( x)
f ( x) * (
) N0
N 0 f ( x)
N0 dx (6)
dx
N0 1 dN ( x) 1 dN ( x) f ( x)
f ( x) * F ( x) * F ou ( x) (7)
N S ( x) N S ( x) dx N S ( x) dx R( x)
(x) =
Número de Falhas por Unidade do Período de Vida
(8)
Número de Itens Expostos à Falha
Probabilidade Condicional de Falha – A probabilidade de que uma falha venha a ocorrer em um período
desde que o item em questão tenha sobrevivido ao início de tal período.
Histogramas Revisão
Frequência Observada
AMPLITUDE DO ROL (R) Valor Máximo Observado - Valor Mínimo Observado
AMPLITUDE DA CLASSE (h) Diferença entre o limite superior e inferior de um intervalo de classe: h R / k
PONTO CENTRAL OU PONTO MÉDIO DA CLASSE (Pmi) Pmi = (Valor mín. da classe + Valor máx. da classe) / 2
FREQUÊNCIA ACUMULADA (fa) Soma de todas as observações de um intervalo de classes (classe 1 até “n”).
Suponha que foram coletados os Tempos Até a Falha Fratura de Rodas em Ciclos ( x105 )
48 80 30 39 29 9 23 23 39 6
(ciclos até a fratura) de uma amostra de 50 rodas de
37 79 50 60 10 72 7 47 29 38
aço, utilizadas em veículos ferroviários, e estas 31 24 17 50 64 11 22 12 21 49
48 40 29 15 43 18 34 25 52 18
apresentaram falhas de acordo com a tabela ao lado:
34 77 31 76 45 37 29 38 32 27
Número de Classes (K) Regra de Sturges: K = 1 + 3,3 log N K = 1 + 3,3 Log 50 = 6,607 7,0
Confiabilidade R(x)
R(x) = 1 – F(x)
Tabela da Taxa de Falhas
Ciclos para Frequência da Intervalo da Itens Expostos a Falha no Taxa de Falha
Classe Ponto Médio
Falhar (x105) Classe Classe Início da Classe ()
i xi Pmi fi xi fa (Falhas / 105 Ciclos)
1 6 17 11,5 7 11 50 0,01273
2 17 28 22,5 9 11 43 0,01903
3 28 39 33,5 15 11 34 0,04011
4 39 50 44,5 9 11 19 0,04306
5 50 61 55,5 4 11 10 0,03636
6 61 72 66,5 2 11 6 0,03030
7 72 83 77,5 4 11 4 0,09091
Total - 50 - - -
(x) =
Número de Falhas por Unidade do Período de Vida
Taxa de Falha (x)
Número de Itens Expostos à Falha
Representação Matemática da Confiabilidade – Exemplo Prático
f(t) ≈ 0,28
Resumindo !
0,27
0,24
D e n s i d a d e d e P ro b a b i l i d a d e d e F a l h a f( t)
0,21
pdf f (t )
0,18
0,09
0,54
0,06
0,48
0,03
0,00
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0
0,42
Tempo( t)
Ta x a d e F a lh a s
0,90
0,30
0,80 t
F (t ) f (t )dt
F ( t) = 1 - R ( t)
0,70
0,24
0,60
0
|
F(t) = 0,5
0,18
P ro b a b i l i d a d e d e F a l h a
0,50
0,40
0,12
0,30
0,20
F (t ) 1 R(t ) 0,06
0,10
0,00
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0
0,00
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0
Tempo( t)
Tempo( t)
f (t )
(t )
0,90
0,80
R(t ) f (t )dt R(t )
R ( t) = 1 - F ( t)
0,70
0,60
t
0,50
R(t) = 0,5
|
C o n fi a b i l i d a d e
0,40
f (t ) 0,28
0,30
0,10
R(t ) 0,5
0,00
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0
Tempo( t)
Tempo = 5
Considerações sobre a Taxa de Falhas
Em sistemas complexos, com muitos componentes, cada um com um mecanismo de falha diferente, a variação
da Taxa de Falhas [λ(t)] ao longo do período de vida do sistema será uma combinação da taxa de falha de cada
componente, ponderada pela sua participação e sua influência temporal na função principal do sistema.
Falhas Aleatórias
Falhas sem nenhuma inter-relação com o tempo ou com condição de uso, provocadas por situações
não usuais ou por influências externas.
Considerações sobre a Taxa de Falhas
Considerações sobre a Taxa de Falhas
Aviação Hidrelétricas
1 4% 0,3% Manutenção:
Fadiga
Corrosão 2% Sob Condição
Oxidação
2 75%
Inspeções
Monitoramento
3
5% 0% Técnicas Preditivas
4 7%
Eletrônicos
24,5%
Hidráulicos 5 14%
Pneumáticos
6 0,2%
68%
Fonte: Márcio de Souza Soares e Urbano Moreira Filho - Software de Gestão Copel - 5.200 MF
Distribuições Aplicadas na Engenharia da Confiabilidade
WEIBULL
Hiper
Exponencial
Exponencial Normal
Distribuições Aplicadas a Confiabilidade - Weibull
Ernst Hjalmar Waloddi Weibull (18 de Junho de 1887 / 12 de Outubro de 1979) foi um
engenheiro e matemático sueco. É reconhecido pelo seu trabalho na área da fadiga de
materiais e na estatística pelos seus estudos sobre a distribuição de Weibull.
f (t ) .(t t0 ) 1.e , para x ≥ t0
Densidade Acumulada de
f (t ) 0 , para x < t0 Falha F(t):
t t 0
F (t ) 1 e
Definição Geral TMédio R(t )dt t. f (t )dt
0 0
1
TMédio t0 . 1
Internet: http://www.reliasoft.org/_rsapps/itools/qsr.aspx
Distribuições Aplicadas a Confiabilidade - Weibull
t0 – Vida Inicial ou Parâmetro de Locação Vida mínima livre de falha Valor mais provável de
tempo de vida até o qual não haverá falha. A Taxa de Falha (x) só é diferente de zero após o tempo t0.
t t 0
f (t ) (t ) f (t )
.(t t0 ) 1.e
t0 5
t0 5 t t 0
R(t ) e
t t 0
R(t ) F (t )
F (t ) 1 e
1
t0 5 t0 5 t t0
(t ) .
Distribuições Aplicadas a Confiabilidade - Weibull
f (t ) (t )
R(t ) F (t )
Distribuições Aplicadas a Confiabilidade - Weibull
- Vida Característica
Valor do Tendência da Taxa de Falhas () Tipo de Manutenção
- Parâmetro de Forma <1 Decrescente Corretiva
t0 - Vida Mínima
=1 Constante = Preditiva / Corretiva
t - Período de Vida Transcorrido
>1 Crescente Preventiva Sistemática
Miguel Afonso Sellitto (Unisinos) - Formulação Estratégica da Manutenção Industrial com Base na Confiabilidade dos Equipamentos
Distribuições Aplicadas a Confiabilidade - Weibull
- Vida Característica ou Parâmetro de Escala Período para que ocorram cerca de 63%
-1
das falhas. Neste período = (t – t0) e R(x) = e = 37% portanto F(x) = 63%.
f (t ) (t )
R(t ) F (t )
Uso do Papel Probabilístico de Weibull
Para uma Distribuição de Weibull o Rank Mediano (ou Categoria Mediana) é utilizado para
estimar a Probabilidade Acumulada de Falha.
Aproximação de Benard:
i 0,3
F (t ) *100(%) i = Número de Ordem ou Classe
http://www.reliasoft.org/_rsapps/itools/qsr.aspx
Uso do Papel Probabilístico de Weibull
Exemplo: Os tempos para falhar de 5 itens são anotados conforme abaixo. Determinar:
d) O momento da vida dos itens até o qual se tem uma Confiabilidade de pelo menos 90%
Obs.: 1) Considerar que os itens são novos e estão funcionando adequadamente no início da missão.
2) Adotar Weibull Biparamétrica (t0 = 0).
Uso do Papel Probabilístico de Weibull
Ordem 1 2 3 4 5
87,06 Tempo para a Falha 66 160 270 440 700
68,62
Estimar a probabilidade acumulada de falha F(t) a partir
50,00
do “Rank Mediano”
31,38
i 0,3 1≤i≤5
12,95 F (t ) *100(%)
n 0,4 n =5
Probabilidade Acumulada de Falha F(t) - Estimada
Ordem 1 2 3 4 5
Tempo para a Falha 66 160 270 440 700
Rank Mediano F(t) 12,95 31,38 50,00 68,62 87,06
≈ 1,15 ≈ 370
t t 0 1,15
100 0
F ≈ 20
R(t ) e
R(100) e 370
R(100) 80,1%
F = 10
F (100) 1 80,1 19,9%
Probabilidade Acumulada de Falha F(t) - Estimada
100 horas
10 100 1000
Uso do Papel Probabilístico de Weibull
1 1,15 1
t t0 1,15 100 0
(t ) . (t ) . 2,55.10 3 falhas / hora
370 370
1
TMédio t0 1
1
TMédio 0 370 Γ 1 370 Γ1,87 370 0,95184 352,18 horas
1,15
No Excel: =EXP(LNGAMA((1/1,15)+1))
Uso do Papel Probabilístico de Weibull
0,0025 0,0040
0,0035
0,0020
0,0030
0,0015 0,0025
0,0020
0,0010 0,0015
0,0010
0,0005
0,0005
0,0000 0,0000
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
750
800
850
900
950
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
750
800
850
900
950
0
0
1000
1000
50
50
Densidade de Probabilidade de Falhas f(x) Taxa de Falha λ(x)
1,00 1,00
0,90 0,90
0,80 0,80
0,70 0,70
0,60 0,60
0,50 0,50
0,40 0,40
0,30 0,30
0,20 0,20
0,10 0,10
0,00 0,00
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
750
800
850
900
950
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
750
800
850
900
950
0
0
1000
1000
50
50
Resultados Gráfico
(Manual)
≈ 1,15
≈ 370
R(100) = 0,8 = 80 %
T(R=0,9) = 49 horas
MTTF = 352,18 horas
http://www.reliasoft.org/_rsapps/itools/simpleweibull.aspx
FINAL PARTE 1 - DÚVIDAS E SUGESTÕES