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1ª EDIÇÃO
2006
VETADA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO
A.L.A.P.A.
ASSOCIAÇÃO LATINO AMERICANA DE PNEUS E AROS
Manual de Recomendações eSegurança – Automóveis e
Camionetas
RECOMENDAÇÕES
Introdução
Introdução
Umidade, temperatura, luz são fatores de envelhecimento conhecidos ; é então
indispensável estocar os produtos no interior de um local.
Estando ou não montados em uma roda, os pneus devem ser estocados em um local limpo,
protegido da luz solar ou de fonte artificial, do calor, de fontes de ozônio (máquinas
elétricas) e de hidrocarbonetos.
Umidade
O local deve sempre estar fresco, seco e com ventilação natural. É necessário evitar a
presença de umidade e condensação.
Os pneumáticos novos ou usados destinados a reparação ou reformados, deverão ser
previamente limpos e secos.
Se os pneumátivos estiverem armazenados no exterior, deverão estar cobertos. Uma lona
opaca e impermeável oferece uma boa proteção. O pneumático deve estar abrigado de água
e umidade.
Se possível, montá-los e inflá-los a pressão de ≂ 15psi. Estocar verticalmente e cobrir com
a ajuda de uma lona.
Luminosidade
É necessário proteger os produtos da luz do sol e da luz artificial com raios ultravioleta. A
luz com lâmpadas incandescentes é preferível no lugar das de tubos florescentes
Temperatura
A temperatura de estocagem deve ser inferior à 35ºC, de preferência inferior à 25ºC.
Temperaturas acima de 50ºC desencadeiam certas formas de deterioração que podem ser
aceleradas suficientemente para ter uma influência na duração de vida em serviço.
É necessário evitar todo contato direto com tubulação e radiadores de aquecimento.
Mesmo que temperaturas baixas no local de estocagem não sejam necessariamente
prejudiciais, as mesmas podem, às vezes, provocar enrijecimento da borracha. Com essas
temperaturas, é necessário então, evitar deformações na manipulação e montagem.
Deformação
A fim de evitar qualquer risco de rachaduras ou alterações permanentes, os produtos não
deverão sofrer nenhuma deformação devido à tensão ou amassamento.
Rotação do estoque
A fim de reduzir a duração do estoque ao mínimo, é necessário organizá-lo para que os
pneumáticos estocados primeiro sejam os primeiros a serem utilizados (FIFO).
Câmaras de ar
As câmaras de ar devem ser, seja ligeiramente infladas, com talco e colocadas nos
pneumáticos, seja empilhadas desinfladas, em pequenas pilhas de altura máxima de 50cm,
em prateleiras onde o fundo não seja vasado. Os paletes são desaconselhados para
estocagem pois a pressão exercida sobre as câmaras de ar é desigual.
Se as câmaras forem fornecidas em caixas ou embaladas em filmes, é preferível deixá-las
dessa forma, assim serão protegidas da poeira, oxigênio e da umidade.
Válvulas
As válvulas deverão ser mantidas de preferência na própria embalagem, evitando-se a
umidade e o contato com quaisquer produtos que possam danificá-las e armazenadas em
local limpo, fresco e seco.
Recomenda-se a troca de válvulas sempre quando os pneus foram substituídos.
Juntas tóricas de estanqueidade
Os produtos destinados à estanqueidade deverão ser armazenados em local fresco e seco.
Colocá-los em local plano é recomendável. Evitar de empilhar outros produtos sobre eles.
Protetores
Os protetores deverão ser colocados de preferência no interior dos pneumáticos com as
câmaras de ar. Se forem estocados à parte, deverão estar dispostos em pilhas e em
prateleiras protegidos da poeira, graxa e umidade.
Evitar de suspendê-los afim de não causar deformações e alongamentos.
Aros e Rodas
Os aros e rodas devem ser armazenados livres de umidade, em locais cobertos e fechados.
Caso sejam empilhados, estes deverão ser de mesmo diâmetro e a pilha não deverá exceder
1,20 metros.
Nos casos de rodas de aluminio, a eventual umidade retida entre as superfícies de duas
rodas tenderá a ocasionar manchas de difícil remoção.
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Obs.: Por longo prazo (acima de 4 semanas), os pneus deverão ser armazenados na posição vertical (conf. Fig.), em
prateleiras com altura de 10cm. do piso. Para evitar deformações, recomenda-se girar os pneus ¼ de volta, uma vez por
mês a fim de mudar os pontos de apoio.
Recomendações
ATENÇÃO: A.L.A.P.A. referente a pneumáticos destinados à
Veículos
O desrespeito ás recomendações Passeio
de armazenagem acima, poderá comprometer, em serviço, o
desempenho e a segurança dos produtos aqui descritos.
⋙ ⋙ ⋙ Cuidados e manutenção
• Montagem
(a) Assegurar que a roda está conforme à dimensão do pneumático a ser montado.
(b) Eliminar da roda eventuais resíduos de óleo, graxa, oxidação, pasta de montagem
etc. e inspecionar cuidadosamente. Se ela estiver rachada ou deformada, deverá ser
substituida. Verificar cuidadosamente a cavidade do furo da válvula. Do lado interno,
a borda do furo de válvula deve estar arredondada ou chanfrada e rebarbada. Do
lado externo, exposta às intempéries, o furo não deverá apresentar nenhuma
rebarba que possa danificar o corpo da válvula.
(c) Lubrificar com uma mistura apropriada os talões dos pneumáticos, mais
especialmente os tubeless (sem câmara), principalmente os que são montados sobre
rodas com bordas de segurança. Negligenciar esses pontos importantes pode
acarretar danos aos talões dos pneumáticos e eventualmente ruptura dos aros no
momento da montagem.
Nota : Misturas à base de hidrocarbonetos estão proibidas ( exemplo : óleo , graxa ,
etc..)
(d) Com o pneumático posicionado na roda, iniciar a inflagem para que os talões se
posicionem corretamente sobre a área de assentamento de talões das rodas.
Verificar, após a inflação, que os talões se acomodaram corretamente contra os
rebordos da roda. Se as consignas indicadas acima não forem respeitadas, existe o
risco de avarias do pneumático em seviço.
Se houver vazamento em uma roda para pneus sem câmara, pode ser decorrente de
trincas. Caso seja constatado o problema, a roda deve ser retirada de uso e
substituída. Não reparar a trinca e nem colocar câmara para conter o problema.
Rodas ou aros com trincas podem causar acidentes graves ou fatais.
(e) Garantir que a mangueira de ar comprimido, fixada na válvula, possua um
comprimento suficiente entre a válvula e o manômetro, para que o operador se
encontre fora da trajetória de eventuais projeções. Por vezes, é necessário para
efetuar corretamente a montagem de um pneumático de turismo, de utilizar uma
pressão de inflação superior à pressão de utilização. Por razões evidentes de
segurança, os fabricantes de pneumáticos e rodas devem ser consultados para
conhecer as pressões máximas admissíveis. Além disso, é recomendado, para pneus
de turismo, a utilização de instalações de inflação previstas para esses tipos de
pneumáticos.
(f) Será indispensável utilizar uma câmara de ar em montagens de pneus sem câmara
sobre rodas com raios (arame), esta sendo perfeitamente estanque ao ar.
(g) Por razões de segurança, deve-se sempre utilizar uma câmara de ar nova em um
pneu novo « com câmara » e uma válvula nova na ocasião da montagem de um pneu
« sem câmara » novo. Caso não exista nenhuma gravação « TUBELESS » ou « SEM
CÂMARA » no flanco do pneu, a montagem desse pneu está prevista com câmara.
(h) Todo pneu « TUBELESS » ou « SEM CÂMARA » deverá ser montado em roda estanque.
Os pneus « TUBELESS » ou « SEM CÂMARA » de estrutura radial devem ser montados
unicamente em rodas de perfil anti detalonamento ( Aros com Humps).
(i) As práticas variam sensivelmente de um país à outro no que se refere a montagem
de uma câmara de ar em pneus « SEM CÂMARA » ou « TUBELESS », será necessário
verificar as recomendações nacionais, porém de toda maneira o fabricante do pneu
deverá ser consultado.
• Desmontagem
(a) Antes de proceder a desmontagem de um pneu, assegurar-se que ele não apresente
nenhum risco de explosão (cortes, feridas, fios ou cabos da carcaça expostos).
(b) A fim de evitar perigo no descolamento dos talões, retirar o núcleo da válvula antes
da desmontagem para assegurar que o pneumático esteja totalmente desinflado.
As operações montagem e desmontagem de pneumáticos deverão ser sempre confiadas
a especialistas que deverão respeitar escrupulosamente as consignas adotadas pelos
fabricantes de pneumáticos e construtores de veículos.
• Pressão de inflação
É perigoso rodar com pneus abaixo da pressão recomendada em razão da degradação
da dirigibilidade, deterioração do pneu por aquecimento excessivo, e.t.c. Os efeitos da
pressão de inflação insuficiente não são necessariamente imediatos. Poderá existir um
intervalo de tempo considerável entre o momento onde o pneu foi utilizado com uma
pressão insuficiente e o momento onde o pneu se deteriora. As pressões de inflação (a
frio) que os fabricantes de pneus recomendam em suas documentações técnicas, devem
ser consideradas como as mínimas.
A « A.L.AP.A. » formula as seguintes recomendações :
(a) As verificações de pressão inclusive do pneu sobressalente (estepe), deverão ser
efetuadas com uma periodicidade regular de 15 em 15 dias com manômetro
preciso.
(b) As verificações de pressão deverão ser efetuadas quando os pneumáticos
estiverem frios. O aumento da pressão durante a rodagem pode alcançar ou
mesmo ultrapassar 20% ; é um fenômeno normal previsto desde a construção do
pneumático.
(c) Se a rodagem for a grande velocidade de maneira contínua, é recomendado
aumentar em 5psi a pressão a frio, porém, em casos particulares, aumentos de
pressão superiores poderão ser prescritos pelos fabricantes de pneumáticos em
seus documentos técnicos.
(d) Em casos de pressões diferentes nos eixos do veículo, os pneus montados no
mesmo eixo deverão ter sempre a mesma pressão. Se o estepe for do mesmo
tipo que aqueles que equipam o veículo, sua pressão de inflação deve ser
superior em 5psi. da pressão recomendada mais elevada e ser reajustada no
momento da montagem. Para todo pneu estepe ou roda diferente daquela que
equipa o veículo, cunsultar os fabricantes de pneumáticos.
(e) A estanqueidade de um pneu « TUBELESS/SEM CÂMARA » ou de uma « CÂMARA
DE AR » será verdadeiramente garantida se for utilizado tampa de válvula tipo
estanque.
(f) Quando um veículo particular tracionar um reboque, a pressão de inflação dos
pneus traseiros, do veículo trator, deverá ser majorada de acordo com as
recomendações dos fabricantes de pneumáticos, para essa utilização, em função
do aumento de carga sobre o engate de atrelagem.
• Aros e Rodas – Inspeção
ARO
DISCO
Para correta fixação da roda ao cubo é necessário que haja uma perfeita concordância
entre as dimensões das porcas ou parafusos com os furos de fixação do disco da roda,
que podem ser esférico ou cônicos.
Quando uma roda amassar, seja ela de Aço ou Alumínio, não é aconselhável o seu
« Desamassamento ». A utilização de martelos, torneamento e soldas alteram as
características físicas originais das peças, afetando a segurança do veículo e de seus
ocupantes.
As rodas não devem ser reparadas ou recuperadas sob qualquer hipótese. Na dúvida,
consultar o fabricante para maiores esclarecimentos.
IMPORTANTE :
A maioria dos problemas ligados às rodas estão relacionados à sobrecarga e a
manutençao imprópia.
Para evitar corrosão, a pintura anti-corrosiva das rodas deve ser sempre verificada na
montagem dos pneus e renovada, se necessário, retirando-se antes toda a ferrugem
encontrada.
Os parafusos ou porcas para fixação da roda devem ser mantidos isentos de óleo.
É importante checar se o torque aplicado corresponde ao indicado pelo fabricante
do veículo. Excesso de torque ou falta de torque geram problemas no parafuso e/ou
rodas, comprometendo a segurança do conjunto.
O ar comprimido utilizado para inflar pneus deve estar isento de qualquer umidade,
sob pena de desequilíbrio no conjunto rodante e corrosão. No caso de corrosão ou
oxidação acentuada, a roda deve ser retirada de uso.
• Ressulcagem ou entalhamento
A ressulcagem ou entalhamento consiste em efetuar, no fundo da escultura, uma escultura
mais profunda que a escultura de origem da Banda de Rodagem, com o objetivo de
prolongar a vida do pneu.
A ressulcagem de pneus para veículos de passeio/turismo não é autorizada.
É necessário ter em conta as legislações nacionais.
Combinações pneus/roda.
Para as combinações pneus/roda autorizadas, consultar o Manual « A.L.A.P.A. »
atualizado.
Para outras combinações pneus/roda, em veículos existentes, consultar os fabricantes
de pneus e rodas concernentes.
Consultar os fabricantes de aros e rodas para assegurar que eles são resistentes
suficientemente para a utilização visada.
Generalidades
Cada veículo possui características mecânicas de carga e de velocidade bem
determinadas e a escolha do pneu está em relação estreita com essas características. Os
construtores de veículos e os fabricantes de pneus são as únicas autoridades técnicas
competentes nesse domínio. Eles dispõem, em particular, de meios, técnicos e
equipamentos que lhes permitem efetuar suas próprias pesquisas e ensaios em numerosas
condições de emprego muito variáveis.
Por essa razão, no momento da reposição dos pneumáticos, é indispensável montar
pneus da dimensão e tipo montado no equipamento original ou da dimensão e tipo
recomendado pelos fabricantes de pneus e/ou veículos em suas documentações técnicas
oficiais.
Montagens mistas
Todo movimento imprimido ao volante, na condução de um veículo, se traduz pela
criação de forças laterais que devem ser suportadas pelos pneumáticos. A reação de um
pneumático à essas forças laterais varia segundo sua estrutura. Para a intercambiabilidade
de pneumáticos em um veículo e para evitar modificar as características de condução desse
veículo, é necessário ter em conta seu tipo de estrutura : radial, diagonal, diagonal cintado.
Por conseguinte, se desejarmos montar pneumáticos de estrutura diferente, a
« A.L.A.P.A. » recomenda aplicar a seguinte regra :
Em veículos particulares e seus reboques, NÃO se recomenda montar :
1. Dois pneumáticos de estrutura diferente no mesmo eixo.
2. No eixo traseiro pneus diagonais ou diagonais cintados se pneus radiais
estão montados no eixo dianteiro.
3. No eixo traseiro pneus diagonais se pneus diagonais cintados estão
montados no eixo dianteiro.
1. Domínio de aplicação
* « Líquidos selantes são produtos que permitem uma reparação temporária em caso de
perfuração »
• Manutenção do pneumático
• Reparação de pneumático
• Vulcanização a quente
• Autovulcanização
Manchão de reparação
Elemento de reparação plana com material reforçado a ser preparado em função
das dimensões e utilizações previstas (utilizado principalmente para reparações
maiores)
• Perfuração
3.1 É essencial que o pneumático seja desmontado do aro para permitir a inspeção
interior e exterior, assim como a avaliação do dano ou ferida.
3.2 Antes da reparação é necessário decidir se a reparação é conveniente e se o
pneumático poderá novamente ser utilizado sem restrições. É também
importante julgar o estado geral do pneumático fora da zona a reparar. As
recomendações do fabricante do pneumático deverão ser levadas em conta.
3.3 Os métodos e materiais a serem utilizados deverão ser escolhidos em função da
dimensão e da natureza da ferida ou dano. As recomendações do fabricante do
material de reparação deverão ser respeitadas, assim como as recomendações
concernentes à compatibilidade dos materiais utilizados deverão ser levadas em
conta.
3.4 A superfície a ser reparada deverá ser descoberta e limpa com a ajuda de
ferramentas apropriadas.
3.5 Um pneumático sem câmara de ar (tubeless) não poderá ser considerado
« reparado » se nele for colocado uma câmara de ar. Nesse caso, somente a
utilização de uma câmara de ar não é autorizado.
3.6 Após a reparação de um pneumático com câmara de ar, cuidar para que a
superfície reparada em contato com a câmara de ar esteja lisa.
RODÍZIO DE PNEUS
Desgastes e
Deteriorações
Passeio e Camionetas
Desgaste Regular Rápido
Conselhos:
¾ Controlar e corrigir o paralelismo entre rodas. Nessa correção, considerar tanto a
forma de desgaste dos pneus quanto as características próprias do veículo,
obedecendo as especificações do fabricante do veículo.
Conselhos:
¾ Corrigir as anomalias mecânicas detectadas;
¾ Evitar sobrecargas.
Conselhos:
Observação:
Conselhos:
Conselhos:
Conselhos:
Essas perfurações permitem que o ar, sob pressão, penetre até os cabos da
carcaça, sendo canalizado até a extremidade do retorno da lona carcaça,
flanco ou região dos ombros. O ar, sob pressão, se acumula, ocasionando
uma separação pontual ou generalizada que se traduz por bolhas,
inicialmente ou por rupturas, posteriormente.
Conselhos:
Conselho:
Aro
Obstáculo
Deterioração da Carcaça
Esse aquecimento pode ser causado entre outros motivos por deteriorações que
variam desde atritos ou desagregamentos do revestimento interior (liner) até o
deslocamento total da carcaça.
Conselhos:
◊ Na montagem “Tubeless” (sem câmara), assegurar-se da perfeita
estanqueidade do conjunto pneumático (pneu, válvula e roda)
◊ Na montagem “Tube type” (com câmara) , verificar:
- que a câmara corresponde à dimensão do pneu;
- o posicionamento correto da câmara;
- a ausência de ar entre a câmara de ar e o pneu;
◊ Verificar com regularidade a pressão dos pneus.
Atenção:
Uma pressão insuficiente pode passar desapercebida pelo motorista. As
anomalias de comportamento resultantes podem agravar-se pelas condições
de utilização (perfil da estrada, estado do piso, etc.) ou as características do
veículo.
Ex.: Uma direção hidráulica impede, na maioria das vezes, que um pneu
dianteiro com baixa pressão em um dos lados do veículo seja notado pelo
motorista.
Deterioração dos talões durante a montagem ou desmontagem
Conselhos:
◊ Assegurar-se de que os elementos a montar (pneu, roda e câmara) se
correspondem;
◊ Realizar a montagem e/ou a desmontagem seguindo métodos
aconselhados pelo fabricante;
◊ Utilizar material (alavancas, máquinas, etc.) em bom estado e adaptado ao
trabalho a efetuar.