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SOLUÇÕES

Problemas diagnosticados na instalação dos pneus

A Manutenção Preventiva dos pneumáticos do veículo consiste na orientação


do cliente e na avaliação dos sistemas de suspensão e direção do carro.
Um pneu tem vida útil de aproximadamente 40 mil quilômetros,
variando conforme a marca e o modelo, condições da estrada onde é
utilizado, características de condução do motorista e manutenção e
estado de conservação mecânica de cada veículo. Apesar de ser
comuns veículos circulando com pneus em estados precários, a lei
determina que o limite máximo para o uso de um pneu seja de 1,6
mm de profundidade (altura) de sua escultura. Por esse motivo, nas
cavidades (sulcos) da escultura de todos os pneus, que possuem 8
mm de borracha, existem indicadores de desgaste, conhecidos como
TWI (em português - Limite Internacional de Segurança), exatamente com a medida
determinada pela legislação. Assim, quando a borracha da banda de rodagem atinge o
TWI deve ser efetuada a troca do pneumático.

Antes de trocar o pneu, examine a banda de rodagem para detectar desgastes


anormais, cortes, deformações ou a existência de corpos estranhos (pedras, pregos,
vidros etc.). Nos flancos (lateral dos pneus), deve-se observar se há presença de cortes
e danos causados por impactos. Além disso, peça que seu cliente informe sobre as
condições de rodagem, atentando para possíveis vibrações e ruídos. Lembre-se de que
se forem encontrados problemas, as causas também devem ser solucionadas, não bastando a simples troca dos
pneus. Dependendo do estrago, as rodas também devem ser substituídas, não podendo ser recuperadas (solda e
desamassamento).

Fique atento às especificações de velocidade e capacidade de carga do veículo antes de escolher ou indicar um pneu
para seu cliente. Os valores e códigos dos pneus correspondem às suas atribuições. O de velocidade é um dos
códigos mais importantes para os veículos de passeio e é identificado por letras. Existe também uma tabela para se
identificar a capacidade de carga, que é composta por números. Ambos os códigos devem ser encontrados
(obrigatoriamente) na banda de rodagem do pneu, como, por exemplo, 66S, que significa que o pneu suporta 300 Kg
a 180 Km/h.

Tome muito cuidado na montagem e desmontagem das rodas e pneus, porque falhas na instalação podem provocar
a deterioração dos componentes e até um acidente de trânsito. Ao inflar os pneus, por exemplo, o profissional precisa
agir em duas etapas. No primeiro momento, encha os pneus (ou câmaras) com 20 psi de pressão; depois, faça um
exame geral do conjunto – a presença de qualquer deformação requer a desmontagem imediata do conjunto. Já na
segunda etapa, se não foi constatado nenhum problema na fase anterior, pode-se inflar os pneus até a pressão
estipulada pela montadora ou pelo fabricante do produto. Durante o enchimento, o conjunto deve estar colocado
verticalmente em uma gaiola ou outro espaço destinado à proteção do profissional.

A pressão é um item importantíssimo para a conservação dos pneus e a melhor performance do veículo. Ela está
adaptada à capacidade de carga, velocidade e condições de utilização. Rodar com baixa pressão provoca o aumento
da temperatura do ar dentro dos pneus, o que provoca a deterioração dos componentes internos e estragos
conhecidos como estrias e deslocamento, além dos vários danos externos e de dirigibilidade (veja quadro de defeitos,
causas e reparos).

Na troca dos pneus é recomendada também a troca das válvulas (para pneu radial) e das câmaras, procedimento que
evita problemas de esvaziamentos por falta de hermética ou furos nas lonas das câmaras.

Atenção – Ao contrário do que muitos profissionais acreditam, quando o proprietário do veículo,


que pode ser de tração traseira ou dianteira, optar pela troca de apenas dois pneus (porque os
outros dois ainda estão dentro das especificações legais de uso), coloque os dois novos no eixo
traseiro e os dois “meia-vida” nas rodas dianteiras. Isso evita que o veículo perca aderência nas
curvas e estabilidade durante a frenagem. Se não houver necessidade de troca dos pneus, mas de
um rodízio, este deve ser feito em linha, respeitando a assimetria dos pneus.
Mas por mais bem executado que seja o serviço, o proprietário do veículo deve ser alertado de que
ele tem uma grande responsabilidade na duração dos pneumáticos que escolheu, e cabe a você
alertá-lo disso. Primeiro, ele deve verificar a pressão dos pneus a cada 15 dias, inclusive do
estepe. Além disso, a manutenção preventiva do sistema de suspensão, juntamente com a realização de
balanceamentos e alinhamentos feitos a cada 10 mil quilômetros são fundamentais para retardar o envelhecimento do
pneu.

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Problemas diagnosticados na instalação dos pneus

A Manutenção Preventiva dos pneumáticos do veículo consiste na


orientação
do cliente e na avaliação dos sistemas de suspensão e direção do carro.

Um pneu tem vida útil de aproximadamente 40 mil quilômetros, variando conforme a


marca e o modelo, condições da estrada onde é utilizado, características de condução
do motorista e manutenção e estado de conservação mecânica de cada veículo. Apesar
de ser comuns veículos circulando com pneus em estados precários, a lei determina
que o limite máximo para o uso de um pneu seja de 1,6 mm de profundidade (altura) de
sua escultura. Por esse motivo, nas cavidades (sulcos) da escultura de todos os pneus,
que possuem 8 mm de borracha, existem indicadores de desgaste, conhecidos como
TWI (em português - Limite Internacional de Segurança), exatamente
com a medida determinada pela legislação. Assim, quando a
borracha da banda de rodagem atinge o TWI deve ser efetuada a
troca do pneumático.

Antes de trocar o pneu, examine a banda de rodagem para detectar


desgastes anormais, cortes, deformações ou a existência de corpos
estranhos (pedras, pregos, vidros etc.). Nos flancos (lateral dos
pneus), deve-se observar se há presença de cortes e danos
causados por impactos. Além disso, peça que seu cliente informe sobre as condições de rodagem, atentando para
possíveis vibrações e ruídos. Lembre-se de que se forem encontrados problemas, as causas também devem ser
solucionadas, não bastando a simples troca dos pneus. Dependendo do estrago, as rodas também devem ser
substituídas, não podendo ser recuperadas (solda e desamassamento).

Fique atento às especificações de velocidade e capacidade de carga do veículo antes de escolher ou indicar um pneu
para seu cliente. Os valores e códigos dos pneus correspondem às suas atribuições. O de velocidade é um dos
códigos mais importantes para os veículos de passeio e é identificado por letras. Existe também uma tabela para se
identificar a capacidade de carga, que é composta por números. Ambos os códigos devem ser encontrados
(obrigatoriamente) na banda de rodagem do pneu, como, por exemplo, 66S, que significa que o pneu suporta 300 Kg
a 180 Km/h.

Tome muito cuidado na montagem e desmontagem das rodas e pneus, porque falhas na instalação podem provocar
a deterioração dos componentes e até um acidente de trânsito. Ao inflar os pneus, por exemplo, o profissional precisa
agir em duas etapas. No primeiro momento, encha os pneus (ou câmaras) com 20 psi de pressão; depois, faça um
exame geral do conjunto – a presença de qualquer deformação requer a desmontagem imediata do conjunto. Já na
segunda etapa, se não foi constatado nenhum problema na fase anterior, pode-se inflar os pneus até a pressão
estipulada pela montadora ou pelo fabricante do produto. Durante o enchimento, o conjunto deve estar colocado
verticalmente em uma gaiola ou outro espaço destinado à proteção do profissional.

A pressão é um item importantíssimo para a conservação dos pneus e a melhor performance do veículo. Ela está
adaptada à capacidade de carga, velocidade e condições de utilização. Rodar com baixa pressão provoca o aumento
da temperatura do ar dentro dos pneus, o que provoca a deterioração dos componentes internos e estragos
conhecidos como estrias e deslocamento, além dos vários danos externos e de dirigibilidade (veja quadro de defeitos,
causas e reparos).

Na troca dos pneus é recomendada também a troca das válvulas (para pneu radial) e das câmaras, procedimento que
evita problemas de esvaziamentos por falta de hermética ou furos nas lonas das câmaras.

Atenção – Ao contrário do que muitos profissionais acreditam, quando o proprietário do veículo,


que pode ser de tração traseira ou dianteira, optar pela troca de apenas dois pneus (porque os
outros dois ainda estão dentro das especificações legais de uso), coloque os dois novos no eixo
traseiro e os dois “meia-vida” nas rodas dianteiras. Isso evita que o veículo perca aderência nas
curvas e estabilidade durante a frenagem. Se não houver necessidade de troca dos pneus, mas de
um rodízio, este deve ser feito em linha, respeitando a assimetria dos pneus.
Mas por mais bem executado que seja o serviço, o proprietário do veículo deve ser alertado de que
ele tem uma grande responsabilidade na duração dos pneumáticos que escolheu, e cabe a você
alertá-lo disso. Primeiro, ele deve verificar a pressão dos pneus a cada 15 dias, inclusive do
estepe. Além disso, a manutenção preventiva do sistema de suspensão, juntamente com a
realização de balanceamentos e alinhamentos feitos a cada 10 mil quilômetros são fundamentais para retardar o
envelhecimento do pneu.
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