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SISTEMA DE DIREÇÃO

É um componente responsável por possibilitar que o condutor do veículo


consiga ter domínio sobre sua direção. É um mecanismo essencial para o
automóvel, pois nele o motorista pode encontrar a segurança necessária,
ângulo do volante, sensibilidade da pista e outros comportamentos em função
da velocidade. Geralmente é composto pelos seguintes itens conforme a ABNT
NBR 7023:1981 Direção - Veículos rodoviários automotores:

1. Carcaça 11. Tampão do Pinhão


2. Tirante Interno 12. Silent Block
3. Rolamento ou Bucha 13. Vedador do Pinhão
4. Anel ―O‖ 14. Porca do Tirante Externo
5. Bucha da cremalheira 15. Yoke
6. Sanfona de Vedação 16. Tirante Externo
7. Cremalheira 17. Mola
8. Abraçadeira Maior 18. Tirante Externo
9. Conjunto Pinhão 19. Tampa do Yoke
10. Abraçadeira Menor

As normas que devem ser seguidas neste setor são:

ABNT NBR 16130:2012 Veículos rodoviários automotores — Terminais de


direção, barras de direção, barras de ligação e conjuntos de barras axiais —
Requisitos e métodos de ensaio aplicados a veículos categorias M e N e
categorias G e O (quando aplicável), Segundo as especificações da Portaria do
Inmetro no 247 de 2013. As características técnicas dos ensaios de torção do
conjunto de terminais, arrancamento do pino esférico, folgas axial e radial e
ensaios metalúrgicos são apresentados. Os resultados apresentados são
exemplos de técnicas de avaliação que são empregadas na avaliação desses
produtos e representam parte de um estudo bem mais completo. Os resultados
encontrados mostram que o produto avaliado atende à portaria do Inmetro e
norma indicada. No entanto, atenção deve ser dada principalmente à
realização dos ensaios mecânicos durante a preparação dos corpos de prova.

A Portaria n.º 247, de 03 de maio de 2013 em seu artigo primeiro aprovou o


Regulamento Técnico da Qualidade para Terminais de Direção, Barras de
Direção, Barras de Ligação e Terminais Axiais. O objetivo dessa portaria foi o
de estabelecer os requisitos técnicos que devem ser atendidos no Programa de
Avaliação da Conformidade para terminais de direção, barras de direção,
barras de ligação e terminais axiais, utilizados em veículos rodoviários
automotores, principalmente com foco na segurança, visando à prevenção de
acidentes. Os componentes cobertos por essa portaria são aplicados em
automóveis, camionetas, caminhonetes, veículos comerciais leves, caminhões,
caminhões-tratores, ônibus e micro- ônibus. A classificação da capacidade de
carga e classificação desses veículos é descrita na norma ABNT NBR 16130.

Para a avaliação dos terminais e barras de direção, barras de ligação e


terminais axiais, a partir de ensaios mecânicos e metalúrgicos, devem ser
realizados os procedimentos da Portaria n.º 247, de 03 de maio de 2013, que
são baseados na norma ABNT NBR 16130, que trata dos requisitos e métodos
de ensaio aplicados a veículos categorias M e N e categorias G e O. Esses
ensaios compreendem: Acabamento Superficial, Acoplamento Cônico,
Deflexão à Força, Elasticidade Axial, Elasticidade do Pino Esférico, Ensaio de
Impacto no Pino Esférico; Integridade do Material; Resistência ao
Arrancamento; Torque de Rotação do Pino Esférico; Torque Angular do
Terminal Axial e Torque de Giro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16130: 2012:


veículos rodoviários automotores - terminais de direção, barras de direção,
barras de ligação e conjuntos de barras axiais - requisitos e métodos de ensaio
aplicados a veículos categorias M e N e categorias G e O (quando aplicável).
Rio de Janeiro: ABNT, 2012. 16p.

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA.


PORTARIA N.º 247: regulamento técnico da qualidade para terminais de
direção, barras de direção, barras de ligação e terminais axiais. Rio de Janeiro:
INMETRO, 03 de maio de 2013. 16p
SEGURANÇA VEICULAR, CINTO DE SEGURANÇA, AIRBAG, ABS, TESTE
DE IMPACTO (CRASH TEST), ETC

Segurança veicular é um assunto importante a se discutir. Infelizmente existe


uma defasagem neste segmento e que lamentavelmente coloca em risco a vida
dos usuários, muitas vezes por encarecer muito o custo do veículo, os
consumidores acabam optando por carros mais simples no momento da
compra e acabam sacrificando sua segurança e dos demais passageiros.
Existem alguns itens que são essenciais para a segurança do motorista e
passageiros e na ausência ou irregularidade com algum destes podem
ocasionar para o condutor multas e penalidades.
As normas que devem se atentar ao desenvolver algum sistema de segurança
são:

ABNT NBR 7014:2017 Veículos rodoviários automotores – Buzinas –


Procedimentos e requisitos de ensaio para veículos categorias G, M e N

Esta Norma define os requisitos necessários para a funcionabilidade segura da


buzina.

Métodos de Ensaios

Nesta norma são utilizados ensaios destrutivos e não destrutivos.

Temperatura

Salvo especificado em contrário, todos os ensaios devem ser realizados a uma


temperatura ambiente de (25 ± 5)°C.

Procedimentos

Dois ou mais ensaios destrutivos não podem ser acumulados em uma mesma
amostra.
Um ensaio destrutivo só pode ser realizado sobre amostra exclusiva ou sobre
uma amostra anteriormente submetida a um ou mais ensaios não destrutivos,
desde que seja realizado por último.

 Ensaios para determinação do consumo (não destrutivos)


 Ensaios para determinação da frequência (não destrutivos)
 Ensaios de isolação elétrica (não destrutivos)
 Ensaios de ciclos térmicos (não destrutivos)
 Faixa de temperatura de funcionamento (não destrutivos)
 Ensaios de exposição térmica (destrutivos)
 Ensaios de operação contínua (destrutivos)
 Ensaios de impermeabilidade (destrutivos)
 Corrosão para verificar comportamento elétrico (destrutivos)
 Corrosão para verificar acabamento externo (destrutivos)
 Ensaios de vibração (destrutivos)

ABNT NBR 10966-6:2015 Veículos rodoviários automotores — Sistema de


freio.

Certificação de um veículo

Certificação de um tipo de veículo quanto à frenagem.

Para atendimento da ABNT NBR 10966-6 deve-se seguir a implementação do


sistema antibloqueio estabelecido na legislação vigente.
NOTA Existe legislação CONTRAN 395/11 para sistema antibloqueio.

 Disposições uniformes relativas à aprovação quanto à frenagem para


veículos das categorias M, N e O;

 Ensaios de frenagem e desempenho para veículos das categorias M, N


e O;
 Procedimentos de medição de tempo de resposta em veículos
equipados com sistemas de freio pneumático das categorias M, N e O;

 Disposições relativas às fontes de energia e dispositivos de


armazenamento de energia (reservatórios de energia) para veículos das
categorias M, N e O;

 Prescrições relativas às condições específi cas para sistemas de freio de


mola acumuladora (spring brake) para veículos das categorias M, N e
O;.

 Requisitos de ensaio para veículos das categorias M, N e O equipados


com sistema antitravamento;

 Distribuição de frenagem entre os eixos e requisitos de compatibilidade


entre os veículos tratores e rebocados das categorias M, N e O;

 Prescrições relativas a ensaios em veículos equipados com freio de


inércia;

 Casos em que os ensaios tipo I e tipo II ou IIA não são exigidos para
freios de veículos rebocados e ensaios alternativo.

ABNT NBR 7337:2014 Veículos rodoviários automotores - Cintos de segurança


– Requisitos

Esta Norma fixa as condições exigíveis para cintos de segurança utilizados


como equipamento individual, em veículos rodoviários automotores, exceto
ciclomotores, motonetas, motocicletas e rebocados, com objetivo de reduzir os
riscos de lesões corporais em caso de um acidente.
São especificados os requisitos de fabricação para os materiais utilizados e
acabamento dos mesmos. Os ensaios especificados são destinados a
estabelecer somente se os cintos de segurança e seus componentes são
adequados.

Esta Norma não cobre os requisitos aplicáveis às partes do veículo às quais os


cintos de segurança são ancorados.

Os cintos de segurança abrangidos por esta Norma são recomendados para


ocupantes do veículo com massa igual ou superior a 23 kg.

Ensaios utilizados para aprovação do cinto de segurança:

 Inspeção do cinto ou sistema de retenção;


 Inspeção do fecho;
 Ensaios de resistência à tração do fecho;
 Ensaio de resistência à tração de dispositivo de regulagem de altura (e
onde for necessário em retratores);
 Ensaio de resistência à tração de elementos de ligação (e onde for
necessário em retratores);
 Ensaio a baixa temperatura do fecho;
 Ensaio de impacto de partes rígidas a baixa temperatura;
 Dispositivo de regulagem;

Condicionamento/ensaio de cintos ou sistema de retenção antes do


ensaio dinâmico

 Durabilidade do fecho;
 Resistência à corrosão das partes rígidas;

Condicionamento de retratores

 Limiar de travamento;
 Força de enrolamento;
 Durabilidade;
 Corrosão;
 Poeira;
 Ensaio da largura do cadarço;
 Resistência à tração do cadarço após:

o Temperatura e umidade ambiente;


o Condicionamento a alta temperatura;
o Condicionamento a baixa temperatura;
o Condicionamento à água condicionamento à luz;
o Condicionamento à abrasão.

 Ensaio de microdeslizamento;
 Ensaio dinâmico de cinto;
 Ensaio de engate da lingüeta no fecho;
 Ensaio de abertura do fecho sem carga;
 Ensaio de abertura de fecho;
 Ensaio de abertura sob carga do fecho;
 Ensaio alternativo.
 Retenção de amostra de cadarço

ABNT NBR 14828:2017 - Veículos rodoviários automotores - Procedimentos de


segurança para manutenção em veículos equipados com bolsa inflável
(airbag):

Esta Norma estabelece os procedimentos de segurança para manutenção de


veículos automotores equipados com bolsa inflável (airbag);
Proteção de ocupantes Crash Test
ABNT NBR 15300-1:2013 Veículos rodoviários automotores - Proteção ao
ocupante - Ensaios de impacto frontal

Objetivo

Definições
Contran nº221

Sistema de combustível.

Estabelece requisitos de proteção aos ocupantes e integridade do sistema de


combustível decorrente de impacto nos veículos.

Estabelece requisitos de proteção aos ocupantes e integridade do sistema de


combustível decorrente de impacto nos veículos.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da


competência que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e
conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, e Considerando o disposto no
art. 103, do Código de Trânsito Brasileiro; Considerando a necessidade de se
criar critérios biomecânicos de segurança para os ocupantes dos veículos de
passageiros, quando da ocorrência de impactos; Considerando a necessidade
de aperfeiçoar e atualizar os requisitos de segurança para integridade do
sistema de combustível dos veículos de passageiros, resolve:

Art. 1º Os automóveis e camionetas deles derivados, nacionais e importados,


devem cumprir com os requisitos estabelecidos nas normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT abaixo:

- Proteção ao ocupante, com avaliação de critérios biomecânicos, em ensaio


de impacto frontal: Norma ABNT NBR 15300-1, em conjunto com a Norma
ABNT NBR 15300-2 ou com a Norma ABNT NBR 15300-
metricconverterProductID3, a3, a critério do fabricante;
- Comportamento da estrutura do habitáculo em ensaio de impacto traseiro:
Norma ABNT NBR 15.240;

- Integridade do sistema de combustível em ensaio de impacto traseiro: Norma


ABNT NBR 15.241.

Art. 2º Os requisitos constantes no artigo 1º aplicar-se-ão aos novos projetos


produzidos ou importados, a partir de 5 (cinco) anos da data de publicação
desta Resolução.

§ 1º Para os demais veículos das categorias de automóveis e camionetas deles


derivados que não se enquadram na definição de novos projetos, o artigo 1º
aplica-se a partir de 7 (sete) anos da data de publicação desta Resolução.

§ 2º Para efeito desta resolução considera-se novo projeto o modelo de veículo


que nunca obteve o Código de Marca / Modelo / Versão junto ao DENATRAN.

§ 3º Não se considera como projeto novo à derivação de um mesmo modelo


básico de veículo que já possua Código de Marca / Modelo / Versão concedido
pelo DENATRAN.

§ 4º Na hipótese de novo projeto, o fabricante ou importador deverá indicar


essa condição no requerimento dirigido ao Person- DENATRAN para
concessão de código de marca modelo versão.

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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