Você está na página 1de 3

Código ABNT NBR 7471:2015

Data de
09/12/2015
Publicação :
Válida a partir de
09/01/2016
:
Título : Veículos rodoviários automotores — Capacete e viseiras para
condutores e passageiros de motocicletas e veículos similares —
Requisitos de desempenho e métodos de ensaio
Título Idioma Road vehicles — Helmet and visors for drivers and passengers of
Sec. : motorcycles and similar vehicles — Construction, performance,
labeling requirements and testing methods
Nota de Título : Confirmada em 02.12.2019
Comitê : ABNT/CB-005 Automotivo
Páginas : 54
Status : Em Vigor
Idioma : Português
Organismo : ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

Objetivo : Esta Norma especifica os requisitos de construção e desempenho,


os métodos de ensaio e os requisitos de rotulagem dos capacetes de
proteção para motociclistas e similares e das viseiras montadas em
tais capacetes ou destinadas a serem montadas nestes.

A NBR 7471 (EB1319) de 12/2015 - Veículos rodoviários automotores — Capacete e viseiras


para condutores e passageiros de motocicletas e veículos similares — Requisitos de
desempenho e métodos de ensaio especifica os requisitos de construção e desempenho, os
métodos de ensaio e os requisitos de rotulagem dos capacetes de proteção para motociclistas
e similares e das viseiras montadas em tais capacetes ou destinadas a serem montadas nestes.
A função primária dos capacetes abrangidos por esta Norma é minimizar os ferimentos na
cabeça. Estes capacetes são destinados aos condutores e passageiros de ciclomotores, scooters,
motocicletas, triciclos e quadriciclos motorizados, em condições normais de tráfego.

É recomendado, na fabricação de capacetes, que as características dos materiais utilizados não


sofram deterioração significativa sob influência do envelhecimento ou das circunstâncias de uso
às quais o capacete é normalmente submetido (exposição ao sol, extremos de temperatura e
chuva etc.). E, nos materiais utilizados nas partes do capacete que entram em contato com a
pele, é recomendado que não sofram deterioração significativa devido ao efeito do suor ou de
produtos de toalete e que não provoquem doenças de pele.

O capacete deve ser construído com um casco resistente, que receba os meios de absorção de
energia de impactos, de retenção do conjunto, viseira, pala, orifícios ou dispositivos para
ventilação. O capacete deve ser desprovido de protuberâncias rígidas ou componentes
metálicos desprotegidos, de modo que os esforços transmitidos à cabeça não sejam
concentrados.
É recomendado que o capacete tenha uma concepção que permita um uso confortável e seguro
e que não leve a uma acentuada diminuição da capacidade auditiva do ocupante, ou a uma
elevação excessiva da temperatura no seu interior. Orifícios de ventilação podem ser previstos.
O capacete deve permitir o uso de óculos de sol ou óculos de correção.

Qualquer acessório (pala, queixeira etc.), quando agregado ao capacete, não pode prejudicar o
desempenho e a segurança deste. Estes acessórios devem ser construídos através de materiais
flexíveis, e não podem, no caso de quebra, formar arestas cortantes ou pontas perfurantes. O
tamanho do capacete deve ser especificado pelo fabricante, em centímetros.

O capacete deve ser construído com um casco resistente que receba os meios de absorção de
energia de impactos, de retenção do conjunto, viseira, pala, orifícios ou dispositivos para
ventilação. A superfície externa acima do plano de referência do capacete deve ser de formato
convexo, de modo que, na eventualidade de uma queda, o deslizamento do capacete sobre o
solo seja livre.

As protuberâncias externas determinadas por necessidades construtivas (fixação da pala e alça


para óculos) podem ser admitidas, devendo ser facilmente destacáveis sob o efeito de um
choque tangencial e não podem oferecer resistência ao deslizamento. As inversões de curvatura
podem também ser admitidas, se forem justificadas para acomodação do pavilhão auditivo ou
colocação da viseira, ou outra exigência funcional.

As arestas ou superfícies em relevo, abaixo do plano de referência, devem ser lisas com cantos
arredondados. Nos capacetes integrais, o prolongamento do casco que protege o maxilar
inferior deve comportar revestimento interno de proteção (isopor, EVA ou equivalente),
estendendo-se até o ponto onde termina o revestimento de proteção do casco.

As viseiras principal e secundária, no campo visual, devem ser isentas de quaisquer defeitos
significativos que possam comprometer a visão, como bolhas, riscos, pontos opacos, marcas de
injeção, resíduos ou outros defeitos resultantes do processo de fabricação. Quando montada no
capacete, a viseira não pode reduzir o campo visual.

O campo visual com a viseira fechada deve ser de tal forma que todos os componentes de
transmitância diferentes daqueles das áreas oculares tenham que estar acima ou abaixo,
respectivamente, da borda superior e inferior da abertura do casco para viseira, e, em cada uma
das laterais, estes componentes não podem estar dentro de um diedro definido pelo plano de
simetria da cabeça de ensaio e o plano vertical, formando um ângulo de 90° com este plano,
sendo sua borda a linha reta LK.

O sistema de retenção do capacete deve ser fixado firmemente ao casco e ser capaz de mantê-
lo seguramente na cabeça do usuário. A cinta jugular deve ter largura mínima de 20 mm sob a
tração de (15 ± 0,5) kg após 2 min. Ela não pode comportar “porta-queixo”.

No caso de fecho tipo engate rápido, qualquer botão ou componente que deva ser acionado
para abertura deve estar destacado em cor vermelha, diferenciando-o do resto do conjunto. A
forma de abertura e fechamento deste deve ser evidente.

O dispositivo de fechamento do sistema de retenção não pode permitir a abertura, a não ser
por ato deliberado. Seu modo de operação deve constar no manual do capacete e as partes
metálicas devem ser protegidas de corrosão.
Cada capacete deve ser marcado internamente, de forma clara e indelével, costurada em local
que não possa ser facilmente destacado e que permita a fácil leitura, em português, sendo
necessárias as seguintes informações: nome ou marca comercial do fabricante ou importador,
com referência de endereço ou telefone; designação do modelo (este item pode ser omitido,
caso esteja marcado no produto); mês e ano da fabricação (dígitos com altura de no mínimo 3
mm); tamanho do capacete em centímetros, incluindo a unidade (dígitos com altura de no
mínimo 3 mm); número e ano desta norma; as informações: “Este capacete foi projetado para
absorver parte da energia de um impacto pela destruição parcial ou total de seus componentes.
Substituir o capacete após qualquer impacto grave, mesmo que não haja danos visíveis”; um
capacete que seja projetado para uso com óculos de proteção deve ter uma advertência
apropriada, constante de etiqueta informativa, com as informações: “Este produto foi projetado
para uso com óculos de proteção.

O uso dos óculos é obrigatório e é parte integrante da proteção facial deste produto. Aconselha-
se o comprador a verificar a compatibilidade dos óculos de proteção com o capacete antes de
adquirir um ou outro”.

Todo capacete colocado à venda deve ser acompanhado das informações abaixo descritas,
redigidas em português, podendo estar simultaneamente em outro idioma, com as seguintes
indicações: instruções para a aquisição do capacete; instruções para o uso do capacete;
instruções para o uso correto do sistema de retenção; instruções para conservação e limpeza do
capacete; instruções sobre a necessidade do uso de óculos de proteção motociclística, no caso
do capacete não apresentar viseira; instruções sobre acessórios: pala, queixeira e outros
acessórios de uso opcional não estão abrangidos por esta norma.

Estes acessórios protegem apenas contra pequenos objetos (lama, pedriscos etc.), não sendo
efetivos no caso de impacto ou queda. Além destas informações, também devem constar as
suas identificações.

Você também pode gostar