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MATERIAL DE APOIO

- TINTAS

-VERNIZ

PROFESSOR CACIANO
Tinta é o nome normalmente dado a uma família de produtos, usados para proteger e dar cor a objetos ou superfícies,
cobrindo-os com uma cobertura pigmentada.
A tinta é muito comum e aplica-se a praticamente qualquer tipo de objeto. Usa-se para produzir arte; na indústria:
produção de automóveis, equipamentos, tubulações, produtos eletroeletrônicos; como proteção anti-ferrugem; na construção
civil: em paredes interiores, em superfícies exteriores. Tinta é uma mistura devidamente estabilizada de pigmentos e cargas
em uma resina, formando uma película sólida, fosca ou brilhante, com a finalidade de proteger e embelezar.
A tinta é uma preparação, geralmente na forma líquida, cuja finalidade é a de revestir uma dada superfície. Quando
essa tinta não contém pigmentos, ela é chamada de verniz. Por ter pigmentos, a tinta cobre o substrato, enquanto o verniz
deixa transparente. A tinta líquida é normalmente constituída por três partes: resinas, diluentes, aditivos e pigmento.

Composição das tintas

Resina

Resina é a parte não volátil da tinta, que serve para aglomerar as partículas de pigmentos e é responsável pela
transformação do produto, do estado líquido para o sólido, convertendo-o em película. As resinas são responsáveis pelas
propriedades físico-químicas da tinta, determinando, inclusive, o uso do produto e sua secagem. A resina é a parte da tinta que
solidifica para formar a película de tinta seca.

Pigmentos

Material sólido finamente dividido e insolúvel. São utilizados para dar cor, opacidade, certas características de
resistência e outros efeitos. São divididos em pigmentos ativos, que conferem cor/opacidade, e inertes (cargas), que conferem
certas propriedades, tais como diminuição de brilho e maior consistência.

Aditivos

Ingredientes que proporcionam características especiais às tintas. São utilizados para auxiliar nas diversas fases de
fabricação e conferir características necessárias à aplicação. Os aditivos são para auxiliar na secagem da tinta.

Solventes

Líquido volátil, geralmente de baixo ponto de ebulição, utilizado na diluição de tintas e correlatos. São classificados
em solventes ativos ou verdadeiros, latentes e inativos. O diluente auxilia no ajuste da viscosidade bem como veículo dos
demais componentes, podendo, se dosados adequadamente, facilitando a aplicação das tintas.

Diluição das tintas

Tinta a base de água (PVA) – dilui com água;


Tinta a base de óleo – dilui com solvente (água rasa);
Tinta acrílica – dilui com água;
Tinta automotiva – dilui com tinner.

Qualidade das Tintas

Estabilidade: Ao se abrir uma lata de tinta pela primeira vez, esta não deve apresentar excesso de sedimentação, coagulação,
empedramento, separação de pigmentos ou formação de nata, tal que não possa tornar-se homogênea através de simples
agitação manual. A tinta não deve apresentar odor pútrido nem exalar vapores tóxicos.
Facilidade de aplicação: A tinta deve espalhar-se facilmente, de maneira que o rolo ou o pincel deslizem suavemente sobre a
superfície, devendo as marcas desses acessórios desaparecer logo após a aplicação da tinta, resultando uma película uniforme.
Rendimento e cobertura: O rendimento refere-se ao volume de tinta necessário para pintar uma determinada área (m²/litro). A
cobertura significa a capacidade da tinta em cobrir totalmente a superfície. Essas propriedades estão diretamente relacionadas
ao tipo, à qualidade de resinas e pigmentos utilizados na formulação da tinta. É justamente aqui, na variação desses elementos,
que se encontram as maiores diferenças de qualidade entre as tintas disponíveis no mercado.
Durabilidade: Refere-se à resistência à ação das intempéries (sol, chuva, maresia, etc.). A tinta mais durável demora mais para
sofrer alterações na sua película, para calcinar, perder sua boa aparência, assim como suas propriedades de proteção. A
durabilidade também depende diretamente do tipo, qualidade e da quantidade de resinas e pigmentos utilizados na formulação
da tinta.
Lavabilidade: As tintas devem ser laváveis, resistindo à ação de agentes químicos comuns em uso doméstico, tais como
detergentes, água sanitária e outros.
Preparação da Superfície

Um bom trabalho de pintura começa sempre pela correta preparação da superfície. Aqui estão alguns cuidados que devem ser
rigorosamente observados.
a. A superfície deve estar firme, limpa, seca, sem poeira, gordura, sabão ou mofo.
b. Partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superfície.
c. Profundas imperfeições da parede devem ser corrigidas com reboco.
d. As imperfeições rasas da superfície devem ser corrigidas com Massa Acrílica (reboco externo) ou com Massa Corrida
(reboco interno).
e. Manchas de gordura ou graxa devem ser eliminadas com água e detergente.
f. Partes mofadas devem ser lavadas com uma solução 1:1 de água sanitária. Em seguida, enxaguar a superfície.
g. Deve-se eliminar qualquer espécie de brilho, usando-se uma lixa de grana adequada.

Cuidados fundamentais para casos específicos de pintura.

I – Pintura sobre reboco: Antes de iniciar a pintura sobre um reboco novo, aguarde até que o mesmo esteja curado, o que
demora cerca de 30 dias. Se a tinta for aplicada sobre reboco mal curado, provavelmente a pintura descascará, porque a
impermeabilidade da tinta dificultará a saída da umidade e as trocas gasosas necessárias à carbonatação (cura) do reboco, sem
a qual este tende a esfarelar-se sob a película da tinta, causando o descascamento.
Rebocos fracos (pouco cimento) apresentam superfícies pouco coesas, fato que poderá ser verificado ao esfregar-se a mão
sobre o reboco, constatando-se a existência de partículas soltas (grãos de areia). Neste caso, recomenda-se aplicar uma demão
de Fundo Preparador de Paredes. Este produto aumentas a coesão da superfície, fixando as partículas soltas.

II – Pintura sobre madeira: Na primeira pintura sobre madeira recomenda-se:

a) Lixar para eliminar as farpas.


b) Aplicar uma demão de Fundo Branco Fosco, com diluição de até 30% de Diluente, dependendo da absorção da
superfície.
c) Corrigir as imperfeições com Massa a Óleo.
d) Após a secagem, lixar novamente, eliminar o pó e aplicar o acabamento.
Na repintura sobre madeira o procedimento é semelhante ao da primeira pintura, dispensando-se a aplicação do Fundo
Branco Fosco.
Para o envernizamento da madeira é suficiente lixar a superfície. Em superfícies internas recomenda-se aplicar uma
demão de Selador para Madeira.

III – Pintura sobre ferro: Na primeira pintura sobre ferro recomenda-se:

a) Superfícies nova, sem indício de ferrugem: aplicar uma demão de Fundo Óxido de Ferro e dar o acabamento.
b) Superfícies enferrujadas:
- Remover totalmente a ferrugem, usando lixa ou escova de aço.
- Aplicar uma demão de Zarcão (determinação comercial do tetróxido de chumbo( Pb 3O4), que é um pó vermelho,
insolúvel em água e em ácidos. Este composto forma uma suspensão oleosa denominada "tinta zarcão", empregada
na proteção de superfícies de ferro contra a ferrugem) e dar o acabamento.
Na repintura, elimina-se a ferrugem e aplica-se Zarcão apenas nas partes em que a superfície metálica ficou exposta.
Após a secagem, lixar levemente para nivelar e aplicar o acabamento.

Recomendações Gerais.

- Antes de pintar qualquer superfície, certifique-se de que ela esteja preparada de acordo com as recomendações dadas e que a
tinta escolhida seja apropriada ao tipo de superfície.
- Nunca aplique massa corrida em superfícies externas. Use sempre Massa Acrílica nestas superfícies.
- Nunca utilize o cal como fundo de pintura, nem aplique tinta diretamente sobre paredes caiadas. Antes, deve-se
raspar/escovar toda superfície, eliminando-se o cal tanto quanto possível.
- Em superfícies externas utiliza sempre verniz ou esmalte brilhante. Estes produtos são mais resistentes do que os foscos.
- Não utilize Massa Corrida diluída com água, aplicando-a com rolo, como se fosse uma tinta de fundo.
- Pinturas em superfícies externas devem ser evitadas em dias chuvosos ou quando houver condensação de vapor de água na
superfície pintada. Ou ainda quando da ocorrência de ventos fortes, que possam transportar poeira ou partículas em suspensão
no ar.
 
Como prevenir ou corrigir defeitos em Pintura

Eflorescência

São manchas esbranquiçadas que surgem na superfície pintada. Isto acontece quando a tinta foi aplicada sobre reboco
úmido. A secagem do reboco dá-se pela eliminação de água sob forma de vapor, que arrasta o hidróxido de cálcio do interior
para a superfície pintada, onde deposita, causando a mancha.
A eflorescência pode acontecer também em superfície de cimento – Amianto, concreto, tijolo, etc. Para evitar esse
inconveniente, basta que se tenha o cuidado de aguardar a secagem da superfície antes de aplicar a tinta. Para corrigir a
eflorescência deve-se aguardar a secagem da superfície, eliminar eventuais infiltrações, aplicar uma demão de Fundo
Preparador de Paredes diluído com diluente na proporção de 1:1 e repintar.
 
Desagregamento

Caracteriza-se pela destruição da pintura, que se esfarela, destacando-se da superfície, juntamente com partes do
reboco. Este problema ocorre quando a tinta foi aplicada antes que o reboco estivesse curado. Portanto, antes de pintar um
reboco novo, deve-se aguardar cerca de 30 dias para que o mesmo esteja curado. Para corrigir o desagregamento deve-se
raspar as partes soltas; corrigir as imperfeições profundas com reboco; aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes
diluído com Diluente na proporção de 1:1 e repintar.
 
Saponificação

Manifesta-se pelo aparecimento de manchas na superfície pintada (freqüentemente provoca descascamento ou


destruição da tinta PVA) ou pelo retardamento indefinido da secagem de tintas à base de resinas alquídicas (esmaltes e tinta
óleo). Neste caso, a superfície apresenta-se sempre pegajosa, podendo até escorrer óleo.
A saponificação é causada pela alcalinidade natural do cal e do cimento que compõem o reboco. Essa alcalinidade, na
presença de certo grau de umidade, reage com a acidez característica de alguns tipos de resina, acarretando a saponificação.
Para evitar esse problema, salientamos: antes de pintar o reboco, aguarde até mesmo que esteja seco e curado, o que demora
cerca de 30 dias. Para corrigir a saponificação em tintas látex recomenda-se raspar, escovar ou lixar a superfície, eliminando
as partes soltas ou mal aderidas. Isto feito, aplica-se uma demão de Fundo Preparador de Paredes, diluído com Diluente na
proporção 1:1. Em seguida, repintar.
A correção da saponificação em pintura em esmalte sintético e tinta a óleo é feita removendo totalmente a tinta
mediante lavagem com solventes, raspando e lixando. Ás vezes, pela dificuldade em remover esse tipo de tinta, costuma-se
aquecer a pintura com um maçarico até que esta estoure, raspando-se em seguida, ainda quente ( este procedimento somente é
aconselhável quando executado por profissionais experientes ). Em seguida, aplicar duas demãos de Fundo Preparador de
Paredes, diluído com Diluente na proporção 1:1, e repintar.
 
Manchas causadas por pingos de chuva

Tais manchas ocorrem quando se trata de pingos isolados, em paredes recém-pintadas. Os pingos isolados, ao molhar
a pintura, trazem à superfície os materiais solúveis da tinta, surgindo as manchas. Entretanto, se cair realmente uma chuva e
não apenas pingos isolados, não haverá manchas. Para eliminá-las, basta lavar a superfície com água, sem esfregar.
 
Fissuras

Fissuras ou trincas estreitas, rasas e sem continuidade, entre outras causas, podem ser provocadas por tempo
insuficiente de hidratação do cal antes da aplicação do reboco ou camada muito grossa da Massa Fina. Para corrigir,
recomenda-se:
a) Raspar/escovar a superfície, eliminando as partes soltas, poeira, manchas de gordura, sabão ou mofo
b) Aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com Diluente na proporção 1:1
c) Aplicar duas demãos impermeabilizante acrílico para paredes, com diluição de cerca de 10% de água e repintar.
 
Trincas de estrutura

De modo geral são causadas por movimentos da estrutura. Para corrigir, recomenda-se abrir a trinca com um estilete
ou esmerilhadeira elétrica até obter uma abertura com perfil em "V"; escovar/eliminar a poeira; aplicar uma demão de Fundo
Preparador de Paredes diluído com 50% de Diluente; aplicar Vedante Acrílico de Elasticidade permanente; repassar o Vedante
cerca de 24 horas depois da primeira aplicação. Sobre a trinca já vedada, estender uma tela de nylon de cerca de 20 cm de
largura, fixando-a com duas demãos impermeabilizante acrílico para paredes diluído com cerca de 10% de água e repintar.
 
Descascamento
O descascamento da tinta pode acontecer quando a pintura for executada sobre caiação, sem que se tenha preparado a
superfície. A aderência do cal sobre a superfície não é boa, constituindo camada pulverulenta. Portanto, qualquer tinta
aplicada sobre caiação está sujeita a descascar-se rapidamente. Para que isto não ocorra, antes de pintar sobre caiação elimine
as partes soltas ou mal aderidas, raspando ou escovando a superfície. Depois, aplique uma demão de Fundo Preparador de
Paredes diluído com Diluente na proporção 1:1. O descascamento da tinta também pode ocorrer quando, na primeira pintura
sobre o reboco, a primeira demão não foi bem diluída, ou havia excesso de poeira na superfície. Neste caso quando se desejar
aplicar a tinta diretamente sobre o reboco, a primeira demão deve ser bem diluída (uma parte de água para cada parte de tinta).
Para corrigir o descascamento, recomenda-se raspar ou escovar a superfície até a remoção total das partes soltas ou mal
aderidas. Em seguida, deve-se aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes diluído com Diluente na proporção 1:1, e
repintar.
 
Bolhas

Em paredes externas, geralmente são causadas pelo uso de Massa Corrida PVA, produto indicado apenas para superfícies
internas. Neste caso, a Massa Corrida deve ser removida, aplicando-se em seguida uma demão de Fundo Preparador de
Paredes, diluído com Diluente na proporção 1:1. Depois, corrigir as imperfeições com Massa Acrílica e repintar.
Em paredes internas, podem ocorrer quando, após o lixamento da Massa Corrida, a poeira não foi eliminada ou quando a tinta
não foi devidamente diluída. O uso de Massa Corrida muito fraca ( com pouca resina ) também pode provocar bolhas. A
correção deve ser feita com a remoção ( raspagem ) das partes afetadas. Isto feito, recomenda-se aplicar uma demão de Fundo
Preparador de Paredes, diluído com Diluente, corrigir as imperfeições com Massa Corrida e repintar.
Mais um caso de formação de bolhas acontece quando a nova tinta aplicada umedece a película de tinta anterior (de qualidade
inferior), causando sua dilatação. Para corrigir, recomenda-se raspar as partes afetadas, aplicar uma demão de Fundo
Preparador de Paredes diluído com Diluente na proporção 1:1, retocar a superfície com Massa Acrílica (reboco externo) ou
Massa Corrida (reboco interno) e repintar.
 
Manchas amareladas em paredes e tetos

Podem ser provocadas por gordura, óleo ou fumaça de cigarro. Antes de repintar ambientes atacados por tais manchas,
recomenda-se lavar a superfície com uma solução de água com 10% de amoníaco ou com detergente à base dessa substância.
Este procedimento, quando desejado, pode ser substituído pela aplicação de uma demão de Fundo Preparador de Paredes
diluído com Diluente na proporção 1:1.
 
Defeitos em pintura sobre madeira

1. Manchas e Retardamento na secagem: Podem ocorrer quando a repintura foi feita sobre madeira com resíduos de soda
cáustica, que foi utilizada na remoção da pintura anterior. Para prevenir este problema, antes de repintar, deve-se eliminar por
completo qualquer resíduo de soda cáustica (ou semelhante), lavando-se a superfície com bastante água. Aguarde a secagem e
repinte. Se o problema já existir, remova a pintura e siga as mesmas instruções dadas.
Os defeitos em questão também podem ser causados pela migração de ácidos orgânicos ou resinas naturais, características de
certos tipos de madeira. Por serem raros e de difícil solução, recomendamos consultar sobre cada caso específico com uma
Indústria de Tintas.
2. Trincas e má aderência: Geralmente ocorrem quando se utiliza Massa Corrida PVA para corrigir imperfeições da madeira,
principalmente em portas. Tais imperfeições devem ser corrigidas com Massa a Óleo.
Para correção, remova a Massa Corrida e aplique uma demão de Branco Fosco diluído com até 30% de Diluente . Depois,
corrija as imperfeições com Massa a Óleo, lixe, elimine o pó e pinte novamente

Material para a pintura

Quanto aos rolos, eles são ideais para pintar áreas grandes, porque garantem maior rendimento do material utilizado. O
rolo de lã de carneiro ou sintético é apropriado para aplicar tintas à base de água, látex PVA ou acrílico. Também há um rolo
de lã específico para aplicação de produtos epóxi.
Os rolos de espuma são usados para aplicar esmaltes, vernizes, tintas a óleo e complementos como fundos de madeira e
metal. Já os de espuma rígida ou borracha são indicados para a aplicação de produtos próprios para dar efeito de textura.
Existe um rolo de pintura para cada tipo de trabalho, então, é importante saber algumas indicações:
• Rolos de pêlo baixo (5mm à 12mm), são indicados para superfícies lisas.
• Rolos de pêlo médio (19mm à 22mm), são indicados para superfícies semi- rugosas ou levemente texturadas.
• Rolos de pêlo alto (25mm), são indicados para superfícies rugosas ou texturadas.

Existem vários tipos de rolos para pintura, e a escolha apropriada depende do tipo de tinta que você planeja usar:
* Rolo de lã pêlo baixo (sintética ou de carneiro) - indicado para tintas PVA E ACRÍLICA.
* Rolo de espuma - indicado para esmaltes , tinta óleo e vernizes.
* Rolo de espuma rígida ou borracha - indicado para dar efeito em textura.
* Pele de Carneiro, rolo de lã extralonga e densa. Ideal para pintura com tinta base água em paredes externas absorventes ou
texturadas.

Tipos de tinta

Ao ter como referencia o solvente, as tintas classificam-se em:


• Base de água;
• Base de solvente – Aromático ou alifático.
Quanto à resina, tem-se:
• Base de básica: cal, cimentícios;
• Base de ácidos graxos: acetato de polivinila – PVA;
• Base de acrilatos: acrílicos puros ou associados;
• Base de ácidos: epoxídeos, poliuretanos, alquídeos;

Quanto à nomenclatura comercial, as tintas podem ser assim classificadas:

• Látex: PVA, acrílicos puros ou acrílicos associados;


• Alquídeos: óleos ou esmaltes;
• Vernizes: poliuretanos, copal;
• Epóxi: tintas epóxi;
• Especiais: borracha clorada ou lacas;
• Fundos: antioxidantes, nivelantes, fixadores de absorção ou corretivos químicos e físicos.

PRINCIPAIS TINTAS

É importante conhecer bem os produtos para se fazer uma especificação adequada. A seguir estão listados, os
principais e suas aplicações:

1- LÁTEX PVA - (acetato de polivinila)

A Tinta Látex possui grande rendimento e durabilidade, proporcionando um acabamento fosco aveludado e garantindo
ótimo desempenho nas repinturas. Indicada para pinturas externas e internas sobre superfícies de reboco, massa corrida, massa
acrílica, texturas, gesso, madeiras, etc. Sendo as cores desenvolvidas com alta tecnologia, ficando assim, firmes e sólidas.

Fundo:

O Selador PVA pigmentado ou incolor – É aplicado para corrigir a absorção e impedir o sangramento de
contaminantes do substrato para o filme;
O Fundo preparador de parede (base solvente ou base água) – É aplicado para promover a adequação química (base e
ácido), corrigir a pulverulência (agregado miúdo desagregrado do substrato) e a absorção.

Intermediário

Massa PVA (massa corrida) – É aplicada para nivelar a superfície, tornando-a suficientemente lisa. É adequada somente ao
uso interno. Em ambientes externos, está sujeita à solubilização na presença de água, ocasionando o desprendimento do
substrato.

Acabamento

Regulador de brilho – É aplicado para aumentar o brilho da tinta e sua lavabilidade. Será usado somente em ambientes
internos; a exposição à forte incidência de raios solares, comum nos ambientes externos, causa seu amarelamento.

2- ACRÍLICA

A Tinta Acrílica é indicada para superfícies de alvenaria interna e externa. Possui acabamentos como semibrilho e fosco.

Com este tipo de tinta pode-se produzir texturas que são obtidas através de instrumentos específicos como rolos, vassouras,
espátulas e outros, para cada tipo de acabamento especificado pelo profissional especializado, que são a ranhura, o
vassourado, etc.

Fundo
Fundo preparador de parede (base solvente ou base água) – É aplicado para corrigir a alcalinidade, a pulverulência (evita a
perda de areia da argamassa) e a absorção do substrato;
Selador acrílico – É aplicado para corrigir a alcalinidade e absorção do substrato.

Intermediário

Massa acrílica – É aplicada para nivelar a superfície, tornando-a suficientemente lisa. É adequada ao uso interno e externo.

Acabamento

Tinta acrílica 100% - É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura. Apresenta maior durabilidade,
flexibilidade e resistência a agentes provenientes de intempéries. Indicada para uso interno e especialmente externo.

Verniz acrílico/solvente água – É aplicado para aumentar o brilho da tinta e a lavabilidade. Pode ser utilizado no interior e no
exterior, não apresentando problemas de amarelamento quando exposto a raios solares;

3- ESMALTES / ÓLEOS

Os Esmaltes e óleos são indicados para uso externo e interno.Com acabamentos que variam do brilhante, acetinado ao fosco.

A tinta a óleo apresenta boa elasticidade quando aplicada em ambientes externos, sujeitos à ação de raios solares, mas, esta
sujeita a modificações em sua aparência. Já a tinta esmalte, por apresentar boa resistência à ação de raios solares, pode ser
usada tanto em ambientes internos quanto externos, sem alteração da aparência.

4- VERNIZES

Os Vernizes são aplicados em ambientes externos e internos de madeira. Disponível nos acabamentos brilhante e fosco e nos
padrões Mogno, Imbuia, Cedro e Cerejeira e muitas vezes podem possuir filtro solar.
Os Vernizes com solventes alifáticos apresentam desempenho superior aos vernizes com solvente aromáticos, devido à sua
maior durabilidade e resistência a agentes externos, que são os raios solares, chuvas e etc.
Verniz sintético plástico – É aplicado para impedir que a ação de resinas provenientes de madeiras tropicais atuem sobre o
filme da tinta. Indicado para madeiras resinosas;
Preservativos ou fungicidas – São vernizes aplicados para proteção de ataques de microrganismos, cupins e traças.

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