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MÉTODO

ELITE
POLIDOR DE
INTRODUÇÃO
AO CONTEÚDO

Nosso maior objetivo é realmente ajudá-lo a entender o


verdadeiro processo do Polimento Técnico. Nas próximas
páginas você terá uma síntese de tudo que se refere a
Revitalização de Pintura.

Temos total certeza que este material lhe ajudará na busca


pela excelência.

Bons estudos!
VERNIZ
AUTOMOTIVO

O Verniz automotivo é uma dispersão


coloidal não pigmentada, ou solução de
resinas sintéticas em óleos dissolvidos em
solventes. São usados como películas
protetoras sob a pintura automotiva. Sua
característica química é a mesma utilizada
nas tintas, com exceção dos pigmentos. As
funções básicas do verniz automotivo são dar
brilho e ressaltar a cor do carro. E isso não é
apenas questão de estética automotiva. A
cor e brilho perfeitos podem ser critérios de
peso na hora de vender o carro.
TIPOS DE
VERNIZ

VERNIZ AUTOMOTIVO VERNIZ AUTOMOTIVO VERNIZ AUTOMOTIVO VERNIZ AUTOMOTIVO VERNIZ FOSCO
ACRÍLICO: POLIURETANO: HS HIGH SOLID: UHS ULTRA HIGH SOLID: AUTOMOTIVO:
Seca rápido e é Aplicação é feita em Produto com ótimo Foi desenvolvido usando Esse tipo de
empregado em reparos conjunto com rendimento e com a mais recente tecnologia acabamento é perfeito
instantâneos. O verniz catalisador, substância durabilidade que chega para reforçar o sistema para quem não gosta de
acrílico apresenta a cujas funções são fazer a cinco anos quando inovador de pintura PPG. brilho. E para obter
desvantagem de ser o verniz secar mais preparado por pessoa É um verniz acabamento fosco é
pouco resistente e o rápido e aumentar a especializada. extremamente rigido por preciso usar o verniz
brilho sair em poucos durabilidade do brilho conter sílica na poliuretano.
dias; do verniz; formulação, proporciona
às oficinas rapidez, alto
rendimento e acabamento
final excelente.
A TERMOFÍSICA
NO DETALHAMENTO
Durante a execução da correção do revestimento automotivo por
meio de polimento e lustro, posso afirmar cientificamente que,
para manipular temporariamente e corrigir definitivamente tal
revestimento, toda a ação do profissional depende da reação e
coesão molecular do verniz/ou tinta, que formam a resistência de
toda a superfície. E que, esta afirmação depende
incondicionalmente do conhecimento e capacidade técnica do
profissional executor, aliado a equipamentos, acessórios
empregados e os produtos a serem utilizados. Há um conjunto de
ações e/ou forças físicas e reações e/ou ligações químicas. Este
conjunto se torna indispensável a qualquer profissional entender o
assunto.

As forças coesivas apresentam-se, distintamente como:


FORÇAS
MECÂNICAS

Partindo do princípio de que na superfície pintada, o


revestimento já se encontra seco ou até mesmo curado, por
meio de fricção, e o uso ordenado destes componentes, este
conjunto gera calor, fatores que são indispensáveis para
modificar temporariamente a resistência molecular do
revestimento. O profissional deverá ter conhecimento sobre da
base estrutural da superfície, a saber, sobre a perduração de
temperatura que é diferente em cada elemento que constitui
esta mesma base, e que isto, garanta a correção temporária
do mesmo. O conjunto das ações que são exercidos sobre o
revestimento polido e lustrado deverá retornar a mesma
coesão molecular inicial, para terminar os serviços de
polimento ou prosseguir nas fases de refino e lustro. E as
reações da superfície por meio destas ações garantem
definitivamente a preservação do revestimento automotivo.
FORÇAS
MOLECULARES

Todos os revestimentos automotivos apesar da existência de poros


são sistemas com trama fechada, e tendem para uma desordem
molecular cada vez maior, isto é um aumento de entropia
(Grandeza que, em termodinâmica, permite avaliar a degradação
da energia de um sistema: a entropia de um sistema caracteriza o
seu grau de desordem). Qualquer processo antagônico que requer
energia, que pode ser traduzido pelas forças que se desenvolvem
entre as moléculas. Tais forças, que tem função definida na
formação da tinta e/ou verniz existente sobre a superfície, que
com o passar do tempo aliado a intempéries artificiais e naturais,
desgaste proveniente de compostos químicos, contaminantes e
avarias, a correção deste revestimento, no caso, o polimento e
lustros influenciam e atuam no equilíbrio resistivo e na translucides e
brilho do verniz mesmo após a sua cura.
FORÇAS
ELETROSTÁTICAS
Ligação química, metálica e iônica. Esse mecanismo consiste na forma de um filme úmido que se transforma
em um filme sólido com determinadas propriedades, posso citar como exemplo
a evaporação dos solventes: Utilizam-se produtos já polimerizados e solubilizados com auxílio de solventes.
Quando a solução é aplicada sobre uma superfície, os solventes
se evaporam, deixando sobre a mesma uma película sólida, adesiva e contínua. Após a secagem e/o
processo de cura, para deixar a superfície plana e atingir um brilho com aspecto espelhado, se faz
necessário à execução de um bom processo de polimento. Como o revestimento se encontra “quase” sem
solventes e no estado sólido, são utilizados produtos em todos os processos e etapas do polimento, para que
o revestimento automotivo venha a ser manipulado e consequentemente corrigido. Toda a ação térmica
tenderá a transformar a pintura automotiva, que se encontra em estado solido rígido e estável, em um estado
sólido porem instáveis, e desta forma, o mesmo será capaz de receber modificações. Toda esta complexa
Força Eletrostática deverá ser inteiramente orquestrada por um profissional devidamente capacitado a
utilizar compostos polidores e lustradores que interagem temporariamente modificando a resistência
molecular do verniz e resultando em um brilho especular.
FORÇA
ESTÁTICA

No polimento esta força atua sobre o revestimento


automotivo que se encontra em repouso, a parte
fundamental desta força, é a destreza e a capacitação
profissional aliado à experiência e sensibilidade, que
possibilita uma combinação de forças, que se faz necessário
para exercer rotações (velocidades) adequadas que serão
exercida pela politriz em conjunto com os assessórios e
compostos polidores e lustradores. Tudo isto agindo sobre
uma determinada área do revestimento automotivo (verniz
e/ou tinta).
CORREÇÃO DE
PINTURA
Dentro do conceito de Correção de Pintura, bons profissionais sabem que existe uma complexa ação
de procedimentos em que o princípio básico é a dedicação e conhecimento prático e teórico, a qual
este profissional se preparou para realizar tal tarefa, se junta a isto, o ambiente de trabalho, bons
equipamentos, acessórios e produtos adequados. Não existe uma forma única para execução de um
polimento e muito menos um polimento perfeito. Existe sim, um equilíbrio das ações de trabalho em
conjunto com ambiente a ser executado o serviço, incluso os equipamentos e produtos. E se o conjunto
destas ações não estiver em equilíbrio isso acarretará em imperfeiçoes visuais sobre toda a superfície
já polida, que podem ser minimizados se forem visados e analisados antes de iniciar o serviço
PRODUTOS E
FERRAMENTAS

Medidor de espessura;
Pistola colorímetro;
Lentes conta fios;
Iluminação;
Politrizes;
Boinas;
Compostos polidores;
Toalhas de microfibra;
Álcool isopropílico e água desmineralizada;
Lixas;
Claybarr;
Removedor de insetos;
Removedor de partículas ferrosas;
Removedor de colas ou partículas de asfalto (piche).
DESCONTAMINAÇÃO
DE PINTURA

As contaminações que se acumulam sob a pintura do veículo


exposto ao tempo como: chuva, sol, fuligem, poluição, etc,
precisam ser removidas antes de fazer uma correção
(polimento) e aplicação de ceras ou selantes, garantindo a
fixação e o tempo de proteção do produto aplicado. A clay
bar remove de forma segura e eficaz esse tipo de
contaminação. Restaura uma sensação lisa às superfícies
exteriores, remove suavemente poluição, fuligem, minerais,
contaminações industriais e muito mais. Seguro para usar em
qualquer parte exterior brilhante: pintura, vidro, plásticos
transparentes, metais polidos, fibra de carbono e muito mais.
Prepara superfícies para resultados de polimento mais limpos e
uma camada de cera com duração mais longa.
COMO FAZER A
DESCONTAMINAÇÃO

Lavar bem o veículo para remover sujeira e detritos.

Para realizar a descontaminação física, aplique em uma


área de 30x 30cm generosamente com o Lubrificante, que
pode ser água com umas gotas de shampoo. Use meia
barra de argila ou disco ou toalha polyshave CarPro, em
seguida, deslize-o em movimentos uniformes (vertical e
horizontal). Descontamine qualquer superfície exterior
brilhante: Pintura Vidro Plásticos ópticos claros Metais
Polidos.

Após esse processo, realize a descontaminação química par


remover dejetos de insetos com produtos específicos como
CarPro BugOut e partículas de asfalto com (Piche) com
CarPro TarX.
Após a descontaminação Física e Química, faremos a descontaminação Ferrosa para remover
partículas de ferrugem. Estas que são expelidas pelo atrito entre pastilha e discos de freio no ato da
frenagem. Estão mais concentradas nas partes inferiores do veículo e nas rodas. Também na parte
frontal do veículo por conta do carro que vem na frente pulverizando esses contaminantes a cada
frenagem.

Realizar esse processo com CarPro Iron X, também pode usar o Iron X Snow Soap no canhão de
espuma (Snowfoam).
INSPEÇÃO E
MAPEAMENTO

Após realizar todo o processo de limpeza e


descontaminação, agora com a superfície limpa
podemos fazer a inspeção para encontrar os tipos
de defeitos que existem a serem corrigidos. Bem
como também fazer o mapeamento para
encontrar áreas no veículo que já estejam com a
superfície com micragem baixa. Pra que não
sejam criados novos defeitos muitas vezes
irreversíveis na superfície.
Com o Medidor de espessura, mapeamos a camada do verniz
identificando áreas já desgastadas. Dessa forma na hora de
montar o setup saberemos as áreas que podem ser mais
trabalhadas buscando uma correção full, bem como as áreas
que não podem receber processos muito abrasivos.

UTILIZANDO A ILUMINAÇÃO PARA


INSPEÇÃO
O tamanho de um risco sobre o verniz em condições de pouca
iluminação, quando observado por um ser humano, sempre terá a
largura maior do que 40 mícrons, independente da extensão de sua
profundidade. Para riscos menores que esta medida, para que o
profissional obtenha uma melhor avaliação, deve usar iluminação
natural (exposição direta ao sol) ou artificial (uso de luminárias
adequadas direcionada), tudo isto para que ocorra um contraste e
desvio da luz incidente, ocasionando um brilho que é desviado pela
iluminação mostrando pontualmente as extensões irregulares sobre
toda a superfície.
DIAGNÓSTICO EM CORES
CLARAS
Quando o risco se encontra em uma superfície de cor clara,
para melhor observação do profissional, a fim de realizar um
bom diagnóstico, deve ser considerado que, a alta intensidade
de luz natural emitida pelo sol se torna um obstáculo para
análise, pois de maneira geral, o contraste do brilho que é
desviado e consequentemente emitido pelo risco, se confunde
com a cor “clara” da superfície. Sendoassim, o risco se torna
invisível, tecnicamente afirmo que, para identificar o risco nesta
condição, o profissional deverá usar iluminação artificial
emitida por lâmpadas de descarga (Ex. Lamp. Vapores de
sódio) com baixo índice de reprodução de cores (IRC) em
conjunto com bons refletores.
DIAGNÓSTICO EM TREECOAT
Em superfícies automotivas que a tinta ou verniz de cores escuras ou claras contenha metal (flake), o
risco a ser observado e analisado poderá ser camuflado. O reflexo da luz emitido pelo alumínio sob o
verniz interrompe temporariamente a extensão do risco ao ponto de vista do observador humano. Uma
boa dica para melhor identificação dos riscos nestas condições, é a utilização de lâmpadas cujo a
temperatura de cor (grau Kelvin) seja oposta a cor incidente dos flakes, Exemplo, Quando o bilho
emitido pelo flake for predominante a cor vermelha utilize lâmpadas de coloração branca acima de
5500°K. Quando a cor predominante for azul utilize lâmpadas de coloração amarelada abaixo de
4000°K. Quando não houver cor predominante e o flake, independentemente do tamanho da partícula,
transmitira um brilho furta cor ou simplesmente branco “brilhante”, neste caso qualquer lâmpada
mencionada anteriormente ajudará na avaliação do risco.
DIAGNÓSTICO
EM CORES SÓLIDAS
Nos automóveis cujo revestimento tem a coloração
escura e/ou sólida. O risco poderá ser observado
mesmo com pouca incidência de luz. Lembrando que,
nestas condições a depender da alta intensidade de
luz natural emitida pelo sol, o risco poderá ser
camuflado temporariamente pela observação do
profissional. Posso afirmar que o melhor diagnóstico
será promovido pela iluminação artificial em conjunto
com a iluminação natural direta de preferência quase
final do dia.
TIPOS
DE DEFEITOS

MICRO RISCOS HOLOGRAMAS

Micro riscos são causados com passar do tempo, Hologramas são causados por polimentos feitos com
geralmente por meio de panos de algodão máquinas, boinas e produtos muito agressivos para
combinados com sujeira, que acaba se tornando o verniz do veículo, à medida que a boina entra em
praticamente uma lixa. A solução para que isso não contato com o verniz, criam-se marcas de acordo
aconteça após o tratamento no veículo do cliente, é com o movimento que foi feito sobre a peça.
que faça lavagem em locais que usam produtos de Quando o carro é colocado sob forte sol, revelam-se
qualidade e métodos (2 baldes por exemplo) que raios sob o reflexo da luz, a solução para que isso
não cause este efeito no verniz. não aconteça é usar maquinário, produtos e boinas
menos agressivas que oferecem um melhor
acabamento final.
TIPOS
DE DEFEITOS

RISCOS PROFUNDOS FEZES DE AVES E SEIVAS DE ÁRVORES

Para organizar seu trabalho no tratamento a pintura, Fezes de aves e seivas de árvores sobre a pintura do
sugerimos que você circule com um giz de cera os veículo podem trazer danos irreversíveis ao verniz,
riscos profundos que serão tratados, aqui entra a essas duas substâncias são tão corrosivos que têm o
ferramenta medidora de espessura de verniz, com poder de penetrar no verniz e pintura, chegando até
ela você poderá avaliar até onde consegue trabalhar a camada de primer. Por isso é extremamente
neste risco com segurança, para evitar queimar ou importante educar seu cliente para os perigos de
abrir o verniz. deixar o carro na rua sem alguma proteção de
pintura, deteriorando e perdendo valor do bem.
TIPOS
DE DEFEITOS

IDENTIFICAÇÃO DE REPINTURA CHUVA ÁCIDA

Essa inspeção é crucial, pois peças repintadas podem A chuva ácida é um fenômeno causado pela poluição
não ter a mesma resistência de outras peças com atmosférica. Principalmente por meio da queima de
pintura e verniz original, geralmente vernizes usados combustíveis fósseis em indústrias e em automóveis,
em repinturas são macios e com isso existe o risco as manchas são minerais que ancoram no verniz
de vir a queimar ou abrir o verniz quando usado após a gota d’ água evaporar. Se as manchas de
setup agressivo para a pintura original. água não forem removidas rapidamente, os minerais
podem reagir com a pintura e causar marcas de
gravura permanentes que podem não ser mais
reparadas.
REMOVDOR DE CHUVA ÁCIDA
O removedor de chuva ácida Chemical Guys é o único seguro para
remover as manchas de qualquer superfície do automóvel, vidros,
pinturas, rodas, acrílico etc. Ele neutraliza e dissolve as marcas d’
água rapidamente com um esforço mínimo sem manchar.

COMO USÁ-LO:
Trabalhe fora da luz solar direta para obter melhores resultados;
Limpe a área para remover qualquer sujeira solta, detritos ou
contaminações abrasivas;
Trabalhe 3-5 pontos de Removedor de Chuva Ácida Chemical Guys
sobre área de 40cm x 40cm com um aplicador de microfibra;
Enxágue a área com água, quick detail ou EcoSmart para neutralizar
o gel;
Aplique seua cera ou selante favorito.
SETUP
FUNÇÃO DO SETUP
Definir qual processo será mais rápido, com menos desgaste de
verniz, com um menor custo de produtos empregados, com menor
tempo de trabalho para o operador e para as maquinas e com o
melhor resultado. Primeiramente devemos saber em que tipo de
verniz estamos trabalhando (Veículos japoneses e Coreanos -
Verniz Macio / Veículos Americanos – Verniz Médio / Veículos
Europeus – Verniz Duro ou Cerâmico). É necessário testar
configurações de compostos e boinas, equacionando a dureza do
verniz, grau em que se encontra de desgaste e compostos e
boinas, sempre iniciando pelos processos mais finos para
determinar qual vai ser o Setup usado em todo o veículo.
TIPOS DE
POLITRIZ
No mercado existem três tipos de politrizes, as rotativas, as roto orbitais de orbita livre e as roto
orbitais de orbita forçada.

Rotativa - é extremamente agressiva e tem enorme poder de corte, acelera o tempo de corte para
nivelamento do verniz, porém, por causa de sua agressividade, deixa a desejar em acabamento. Ela
possui um eixo central e faz o movimento de rotação em torno deste eixo.

Roto orbital de orbita livre - essa máquina agrega um poder de corte 30% menor que a rotativa, por
esse motivo o seu tempo de trabalho pode ser um pouco maior, mas ela compensa essa demora com
um acabamento perfeito, mais segurança no polimento e menos esforço físico, ela possui um eixo
ligado a duas pontas diferentes, a primeira ponta que se liga a transmissão faz o movimento orbital
e na outra ponta onde fica o prato com giro livre.

Roto orbital de rotação forçada - essa máquina agrega um poder de corte da rotativa e o
acabamento da roto orbital, alia rápido tempo de trabalho a um polimento final com qualidade, o
movimento roto orbital minimiza os riscos de abrir um verniz e aplica-se menos esforço físico que a
rotativa, ela possui dois eixos e duas engrenagens com movimentos orbitais.
POLITRIZ ROTATIVA OU ANGULAR
Gira o bloco em uma alta taxa. Esta ação direta elimina todas as variáveis associadas com outras
funcionalidades. A ação direta da boina cria mais atrito sobre a tinta, aumentando a temperatura
da superficie. Em contrapartida, aumenta o risco de danos na superfície. Necessita de mais tempo
para aprender a dominar a máquina, mas, pra trabalhos mais complexos, aqueles que a dominam
saem na frente no quesito TEMPO.

Vantagens: São mais poderosas e capazes de remover defeitos de forma rapida e eficiente. Em casos
de repintura onde se fará um nivelamento com lixas, as rotativas permitem um menor tempo de trabalho
e resultado superior.

Desvantagens: Trabalham contra a tinta aumentando o risco de danos e cria holografias. Exige mais
experiencia no manuseio. Não é bom para aplicação de ceras ou selantes. Não permite um
acabamento impecável e não é ideal para todas as etapas do polimento.
Exemplos de máquinas:

Movimento Circular
POLITRIZ ROTO ORBITAL DE ÓRBITA LIVRE
As maquinas orbitais de orbita livre, combinam o movimento manual com o movimento de uma
politriz rotativa e compreendem 2 tipos de velocidade classificadas em órbitas por minuto (OPM) e
é variável através de um seletor, o que dá a máquina a capacidade para polir eficazmente o verniz,
bem como aplicar ceras ou selantes. O suporte da boina não é forçado a girar, a máquina só
controla a órbita do suporte. O impulso criado pelo movimento orbital em alta velocidade faz com
que o bloco rode na mesma direção que a orbita, tornando-a muito segura para polidores sem
experiencia.

Vantagens: São excelentes em acabamento, capazes de realizar todos os processos oferecendo um


maior conforto e segurança ao operador.

Desvantagens: Não tem o poder para remover defeitos rapidamente, exigem um tempo maior para
trabalhos mais complexos como remoção de marcas de lixa.
Exemplos de máquinas:
Movimento Padrão “M”

A roto orbital combina o movimento de giro de uma politriz rotativa


com o movimento de polimento feito `a mão. Estas duas ações
podemos chamar a máquina de “Máquinas de dupla ação”

A rotação do bloco não é acionado diretamente pelo polidor. Pelo


contrário, a dinâmica da órbita obriga o bloco a girar na mesma
direção da órbita. Este movimento traz segurança quanto ao
manuseio e para o usuário.
Movimento Circular
ROTO ORBITAL DE ROTAÇÃO FORÇADA
O número de órbitas está diretamente relacionado com o número de rotações do bloco, portanto o
padrão que a máquina produz é não aleatória. A engrenagem força o bloco a rodar no sentido
oposto da órbita criando um padrão inverso aos da orbita livre. A rotação forçada forma um
padrão W, o aumento do poder de rotação forçada tem o maior poder de desbaste de superfície,
por outro lado, são um pouco mais difíceis de controlar, porque a rotação forçada irá conduzir a
máquina através da pintura, seu funcionamento permite que em poucos movimentos se alcance
melhores resultados.

Vantagens: Velocidade nos trabalhos de polimento por aliar agressividade com suavidade do
movimento orbital.

Desvantagens: Possuem apenas um tamanho de boinas não permitindo trabalhos em áreas menores.
Exemplos de máquinas: Movimento Padrão “M”

A Flex é a única com rotação anti horário, conforme


desenhos acima. Característica que dá a esta máquina
um maior poder de corte (Esta característica é
amplamente debatido entre os details e os fabricantes
de máquinas concorrentes).

Movimento Circular
Observação

Existe outra açõ de movimento das máquinas D.A. que é o movimento forçado. A rotação e
engrenagem de movimento tem um padrão de jogo que não é aleatória. A cidade de órbita é
diretamente relacionada com a velocidade de rotação do bloco.

A unidade de engrenagem obriga a rotação da órbita de ocorrer em direções opostas. o padrão é


o inverso do padrão criado por uma orbital aleatória.

Velocidades de rotação mais elevadas e motores mais potentes dá à estas máquinasD.A. uma maior
capacidade de desbaste, proporcionando menos tempo para o polimento.

Exemplos de máquinas:
REGRAS BÁSICAS DO
POLIMENTO
Não incline a boina. Sempre utilize a boina 100% na superfície. NUNCA incline a boina. Você verá
que muitos, mas muitos profissionais inclinam a boina e isto está totalmente incorreto. Inclinando a
boina você estará colocando somente 25% da boina em contato com a superfície e estará
exercendo uma pressão descontrolada sobre a pintura. Efetuando essa pressão, você estará criando
as famosas HOLOGRAFIAS.

Mantenha as boinas sempre limpas. Boinas de fio ou lã, limpe sempre durante o uso com escova ou
espora condicionador a de boinas. Boinas de espuma limpe com escovas condicionadoras de
boinas. Quando a boina estiver muito suja, lave-a com água e sabão.

Sempre posicione corretamente as boinas nos suportes. As boinas e os suportes devem estar sempre
balanceados. As boinas de velcro também deverão estar bem centralizadas no suporte.

Trabalhe sempre em áreas pequenas 30x30 por exemplo. Efetue o processo até a correção total
dos defeitos e só após isso passe para a área seguinte.
Trabalhe sempre na sombra e com a superfície fria.

Quando for usar politriz, seja ela qual for, coloque sempre o fio no ombro, para evitar problemas.

Não pressione a politriz. Não faça pressão sobre a superfície, isso só irá criar holografias mais
profundas, dificultando o processo seguinte ou deixando marcas que o processo seguinte será
incapaz de remover. Deixe somente o peso da maquina e vá guiando-a.
PROCESSOS DO
POLIMENTO
Para um melhor entendimento, usei uma linguagem
fácil e didática, que irá facilitar a aquisição de
produtos e boinas. Sem a obrigatoriedade de usar
a marca X ou Y, nosso conteúdo não irá lhe
prender em nenhuma marca, iremos sim mostrar os
sistemas que irão diminuir o custo/benefício e
diminuir o tempo de operação, mas, o que melhor
se encaixar na sua realidade atual, você terá a
oportunidade de saber usar.
CORTE, NIVELAMENTO OU CORREÇÃO
Aquilo que entendemos como polimento, na verdade não
relaciona o CORTE. Esse processo tem mais haver com
correção do que polimento. Mas, apesar de fazer parte do
processo, exige sempre um processo para finaliza-lo
removendo algumas pequenas imperfeiçoes que deixa pelo
caminho. Deve ser efetuado quando os defeitos no carro já
ultrapassaram pelo menos 20% da espessura de verniz ou em
casos de repintura com marcas de lixamento.

Utilizar compostos polidores para primeira etapa, para corte


ou mais abrasivos, boinas agressivas que podem ser de lã
natural, lã sintética, micro-fibra, djeans ou espuma.

Sempre equacionar a dureza do verniz antes de iniciar um


processo de CORTE AGRESSIVO. Em alguns casos, é possível
resolver o problema com um processo médio, evitando a
necessidade de muitas etapas de polimento.
REFINO OU PRÉ-LUSTRO
Processo realizado em casos em que foi necessário um processo agressivo antes. Dependendo da
equação realizada (Setup) muitas vezes já entrega o resultado final. Em caso de vernizes de médio
pra macio, esse processo substitui o corte, e em muitos casos já resolve o problema em apenas uma
etapa.

Utilizar compostos polidores de Segunda etapa e boinas médias, que podem ser de lã sintética,
micro-fibra ou espuma de densidade média. Também pode-se usar composto de corte com a boina
média para um corte médio ou composto médio com boina agressiva de espuma para um corte
médio, em expecífico em politrizes roto orbitais com orbita livre.

Sempre testar antes de definir um produto pra uso.


LUSTRO OU POLIMENTO

Processo para finalização, utilizado quando se faz


um corte médio ou após um refino. Permite um
acabamento superior e brilho intenso, por se tratar
de um processo mais fino que irá polir a superfície,
deixando-a lisa e brilhante.

Utilizar compostos polidores de última etapa, lustradores e


boinas super macias de espuma.

Em caso de vernizes muito macios ou com micragem muito


baixa, que não permitem uma correção mais pesada ou até
mesmo média, devemos testar um setup com o lustrador e
boina média em roto orbital de orbita livre. Isso irá lhe
proporcionar uma solução rapida e excelente.
INSPEÇÃO
FINAL
Sempre inspecionar cada processo antes de passar para o proximo. Essa etapa irá evitar que
prejuízos ou insatisfação do seu cliente venha a acontecer.

Utilizar revelador de hologramas para retirar o mascaramento criado pelo agente doador de brilho
ou silicone que compõe o composto. Cada etapa exige uma limpeza e inspeção.

Uma dica para fazer um revelador de holograma eficaz. Compre água desmineralizada e álcool
isopropílico, misture 1/1 em uma garrafa e borrife na superfície para realizar a descontaminação e
inspeção final.

Esse processo também irá preparar o verniz para receber proteção.


PROTEÇÕES DE PINTURA
Após realizar todo um trabalho para revitalizar a pintura, faz-
se necessário proteger adequadamente para que não perca
rapidamente o aspecto de NOVO deixado por conta do
tratamento.

Podemos proteger a pintura com Enceramento, Selagem ou


Vitrificação. Cada proteção tem sua importância. A
durabilidade ou fixação (ancoragem) irá depender de como
foi feito o preparo para aplicar a proteção.
CERAS E SELANTES
As ceras facilitam a vida até mesmo dos mais iniciantes. Desde que a pintura esteja limpa, basta
aplicar camadas finas em movimentos circulares. Feita com ingredientes naturais, produzem um
brilho e hidrorrepelencia que realça as cores do veículo. As ceras de carnaúba são mais comuns no
mercado.

Os selantes são totalmente sintéticos. Foram quimicamente projetados com a mistura de derivados
de petróleo, polímeros e resinas para alcançar proteção duradoura à cor do veículo. Os selantes de
pintura normalmente curam de 4 a 6 meses - até 1 ano, dependendo das condições. Um selante
normalmente deixa a pintura com um brilho mais reflexivo, ideal para carros brancos e prateados.
VITRIFICAÇÃO
Vitrificação é um processo de proteção superior a
ceras e selantes. Em termos de medidas, tem em
média 1000 vezes mais espessura, aumentando
assim a durabilidade por se tratar de um
revestimento bem mais espesso e sólido. Trata-se
de um revestimento de vidro líquido que, por meio
de ligação covalente ou ligação iônica, cria uma
espécie de fusão com a pintura permitindo uma
fixação capaz de durar meses e até anos.

Protege a pintura do veículo contra partículas ferrosas,


oxidações, seivas de arvores, feses de pássaros, poluição,
mantém o veículo mais limpo por conta da hidrorrepelência,
protege contra altas e baixas temperaturas, chuva ácida e
outras intempéries que danificam a superfície pintada.
SEJA SEMPRE MELHOR QUE VOCÊ
MESMO TODOS OS DIAS, SUPERE
SEMPRE OS SEUS LIMITES E SEUS
RESULTADOS.
OBRIGADO
MÉTODO POLIDOR DE ELITE

BEM-VINDO À ESSA FAMÍLIA DE ÁGUIAS!

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