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CARTILHA DE POLIMENTO DO SITIVESP

É com grande satisfação que o SITIVESP –Sindicato da


Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo
apresenta a versão atualizada da Cartilha de Polimento
edição 2020. Esta publicação faz parte de nosso
compromisso de oferecer ao mercado informações e
orientações que permitam que os profissionais estejam
atualizados em relação às inovações em produtos,
equipamentos, ferramentas e técnicas, assim como as
melhores práticas em termos de qualidade, segurança
e sustentabilidade.

Temos buscado dar a nossa contribuição para a


atualização e a reciclagem de conhecimentos, por
entendermos que a tecnologia não para de avançar
e o nível de exigência do consumidor é crescente. O
conteúdo mostrado a seguir é o resultado do empenho
dos profissionais das empresas associadas que
compõem a Comissão de Repintura e Complementos
Automotivos. Eles merecem o nosso reconhecimento e
agradecimento, por dedicarem parte do seu tempo para
levar ao mercado informações técnicas que contribuem
para a melhoria dos processos em oficinas de reparação.

Douver Gomes Martinho


Presidente

Edição 2020

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CARTILHA DE POLIMENTO DO SITIVESP

ÍNDICE

1. O que é Polimento Automotivo?........................................... 4

2. Uso de EPI’S......................................................................... 4

3. Polimento da Repintura........................................................ 5

4. Equipamentos e Acessórios................................................. 7

5. Etapas do Polimento........................................................... 11

5.2 Mascaramento............................................................. 12

5.3 Lixamento.................................................................... 12

5.4 Etapa de corte – Polidores.......................................... 15

5.5 Etapa de refino – Pré-lustro........................................ 18

5.6 Etapa de Lustro – Realçador de brilho........................ 18

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INTRODUÇÃO

1. O que é Polimento Automotivo?

É o processo pelo qual se remove a camada superficial


da repintura, eliminando assim, pequenos riscos,
contaminações (impurezas) e alguns defeitos, tais
como, excesso de casca de laranja ou pequenos
escorridos. É aplicado, também, para realçar o
brilho de pinturas calcinadas (queimadas).

O polimento também serve como base para


aplicação de ceras, vitrificadores e qualquer outro
tipo de proteção.

Obs.: Se a aplicação da tinta ou verniz for efetuada


dentro dos padrões estabelecidos pelos fabricantes,
pode-se dispensar o polimento, pois há produtos
que já reproduzem o brilho desejado.

2. Uso de EPI’S – Equipamento de Proteção


Individual

Durante o polimento, o profissional deve utilizar


Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s

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3. Polimento da repintura

Polimento de Repintura tem como função corrigir


defeitos gerados na repintura, tais como: ciscos,
pequenos escorridos e excesso de casca de
laranja.

Trata-se de um procedimento realizado com intuito


de corrigir ou reativar o brilho na pintura.

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Polimento Técnico de Detalhamento

Método de polimento detalhado, trata-se de um


cuidado minucioso com a lataria do veículo,
respeitando as etapas corretas de lavagem,
descontaminação, corte, refino, lustro, super lustro
e proteção. Tal processo faz com que a pintura do
carro fique renovada.

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4. Equipamentos e Acessórios

Lixadeira Roto-orbital (elétricas / pneumáticas)


Esta ferramenta pode ser elétrica ou pneumática.
É utilizada no lixamento do verniz e da tinta.
Sua característica principal é a forma de trabalho,
quando o desenho formado pelo desbaste e atrito
da lixa na superfície é uniforme e leve, não deixando
riscos profundos no filme da tinta, facilitando o
polimento.
O sistema de fixação das lixas é geralmente feito
com velcro. Podem ou não possuir sistemas de
captação do pó no momento do lixamento, o que
é exigido no lixamento a seco.
A lixadeira deve ser utilizada com um ângulo de
10 a 15 graus, evitando causar maiores defeitos
(cabelo de anjo, marca de cd etc.).
Estas ferramentas reduzem consideravelmente o
tempo de trabalho, se comparadas ao sistema
manual.

Politrizes (Roto Orbital / Rotativa / Forçada Roto


Orbital)
Quando se busca produtividade sem perder
qualidade final do produto, é necessário que
se busquem métodos otimizados. Alguns
equipamentos como as politrizes e seus acessórios
representam bem esta alternativa produtiva, pois
agilizam os processos operacionais e obtêm-se
melhores resultados no que se refere à quantidade
e à qualidade final.

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Existe no mercado uma grande variedade de


equipamentos pneumáticos e elétricos para
polimento. As rotações de trabalho podem variar
de 600 RPM a 4800 RPM (rotação por minuto) ou
1800 OPM a 10000 OPM (oscilações por minuto).
Além disso possuem diâmetros de suporte para
boinas diferentes que auxiliam a sua utilização em
áreas menores.

Suporte de Boina
São equipamentos tipos prato, com diâmetro entre
3” a 7”, disponíveis com velcro. Esses equipamentos
podem, ainda, ser rígidos ou flexíveis para melhor
se adaptarem ao ângulo da peça que será polida.

Boinas Dupla Face ou Face Única (Lã / Espuma


/ Microfibra).
Boinas são acessórios indispensáveis para o
polimento, pois com sua natureza abrasiva, porém

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macia, proporciona ótimo rendimento operacional


sem causar riscos ou danos à área a ser polida.
Para melhor produtividade, devem-se escolher
sempre as boinas conforme sua abrasividade.
As boinas podem ser confeccionadas com lã
de carneiro, lã sintética, espuma de poliuretano
ou microfibra. Todos os tipos de boinas podem
ser encontrados com fixação através de velcro
ou dupla face com adaptador de rosca, que se
encaixam facilmente a todos os equipamentos
disponíveis, sendo eles elétricos ou pneumáticos.

Exemplo:

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Outros materiais utilizados:

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5. Etapas do Polimento

Fluxo para Polimento Técnico de Repintura

5.1. Análise da superfície


Verificar os Tipos de Defeitos.

Casca de Laranja (Excesso): Textura acentuada,


aspecto grosseiro que ofusca o brilho da pintura.

Cisco (Grumos): Pequenos pontos dispersos na


superfície, provenientes do excesso de pulverização
ou sujeira no ambiente, também ocasionado por
limpeza ineficiente antes da pintura.

Escorrido: Defeito ocasionado por aplicação fora


dos parâmetros normais, descontinuidade dos
movimentos ou não aproveitamento do leque
de pulverização causando falhas ou excesso de
produto, bico de pistola inadequado, defeito na
capa de ar da pistola e erro de aplicação.

Perda de brilho: Camada de tinta / verniz recém-


aplicada não apresenta o brilho esperado.

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5.2 Mascaramento

Para ajudar a reduzir o risco de danificar e proteger


qualquer parte do veículo durante o polimento é
prudente utilizar a fita crepe automotiva e o papel
/plástico de mascaramento para isolar frisos,
plásticos, borrachas, vidros, retrovisores, faróis,
lanternas e emblemas. Desta forma também se
reduz o tempo de limpeza.

5.3 Lixamento

O lixamento tem por finalidade eliminar possíveis


imperfeições da superfície pintada, que requer
desbaste mais controlado para que não haja
remoção em excesso da película de tinta e verniz
visando facilitar o polimento. Pode ser realizado de
forma manual ou com o auxílio da lixadeira roto
orbital. Existem no mercado opções de lixamento
a seco ou úmido (manual ou disco).

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Durante este procedimento, os grãos das lixas


utilizadas podem variar de acordo com o defeito a
ser corrigido. Exemplo: 1500, 2000, 2500, 3000,
5000.

Obs.: O lixamento deve ser suave de forma


orientada (vertical/horizontal), proporcionando
rapidez e facilidade no polimento.

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Tipos de lixamento

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5.4 Etapa de corte – POLIDORES

São produtos desenvolvidos com a finalidade de


ativar e restaurar as pinturas automotivas e, de
modo geral, contêm em sua fórmula elementos
micros abrasivos e são normalmente fornecidos
em pasta ou líquido.

Oferecem grande diversidade de desempenho,


visando recuperar o brilho e eliminar diferentes
problemas de pintura. São indicados para a
manutenção e conservação do aspecto de brilho e
cor das pinturas dos automóveis antigos ou atuais.

O objetivo é eliminar todos os riscos de lixa,


aplicando uma pequena quantidade de polidor
abrasivo na região a ser polida. Esse processo
pode ser manual ou mecânico.

Obs.: Assegure-se de que a superfície esteja limpa


e seca.

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Fluxo de movimentos

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5.5 Etapa de refino – PRÉ-LUSTRO

Nesta etapa a finalidade é de remover as marcas


de corte deixadas pelo processo realizado
anteriormente como, por exemplo: hologramas,
teias de aranha, marcas de boina e todas as marcas
que ficaram sobre a pintura.

O refino é efetuado somente nos casos em que o


profissional busca por um melhor resultado final
no polimento. Para realizar essa etapa é necessário
a utilização de um polidor para refino e uma boina
macia.

5.6 Etapa de Lustro – Realçador de Brilho

Lustradores são produtos com foco no acabamento,


remoção de marcas de boina, holografias e outras
marcas. Possui pouca agressividade, mas com
muita capacidade de acabamento. O lustro vai
devolver e realçar o brilho intenso do verniz.

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Lustradores são produtos com foco no acabamento,


remoção de marcas de boina, holografias e outras
marcas. Possui pouca agressividade, mas com
muita capacidade de acabamento. O lustro vai
devolver e realçar o brilho intenso do verniz.

Observações:
Não utilizar nenhum tipo de selante à base de
cera ou silicone sobre a superfície repintada
antes de 30 dias.
Tanto a cera quanto o silicone impermeabilizam
a superfície dificultando a evaporação dos
solventes da pintura causando possível queda
de brilho.

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Fluxo para Polimento Técnico de Detalhamento

Este Processo visa melhorar a aparência e


uniformizar a pintura do veículo, aplicando um
selante, espelhamento ou vitrificação.

É aplicado também, para realçar o brilho do


acabamento, proteger superfícies com pintura
original e restaurar o brilho em pinturas opacas.

a. Lavagem Detalhada
1° Etapa: Em primeiro lugar, utilize a lavadora de alta
pressão para fazer uma pré-lavagem removendo todo
o excesso de sujeira do veículo. Não se esqueça
de limpar as grades, rodas, pneus, caixas de roda
e levantar as palhetas.

2° Etapa: A segunda etapa é limpar a caixa de


roda, porque assim você evita que a sujeira caia
nos pneus e na lataria limpa.
Aplique o produto adequado para esta função com
o pulverizador na caixa de roda, e aguarde alguns
minutos para o produto fazer efeito. A esfregação
deve ser feita com a escova de cabo longo, remova
toda sujeira.

3° Etapa: Com a snow foam conectada ao


compressor, jogue a espuma em toda parte externa
do carro incluindo as rodas e aguarde alguns
minutos para o que o produto faça efeito facilitando
a remoção de sujeiras impregnadas.
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4° Etapa: Utilizando a luva de esfregação manual,


esfregue toda a superfície do carro incluindo o
para-brisa, retrovisor e pneus. Com o pincel de
detalhamento faça a limpeza detalhada das rodas,
grades, emblemas, maçanetas e palhetas.
Após terminar a esfregação, remova toda a espuma
com a lavadora de alta pressão.

5° Etapa: Secar todo o veículo e dar o acabamento


da lataria, caixa de roda e pneus.

Snow foam

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b. Descontaminação
A descontaminação da pintura é um processo para
remover quaisquer impurezas que possa danificar
as camadas de pinturas e rodas.

Algumas dessas contaminações apenas atrapalham


a estética do carro, outras já são mais agressivas,
fixando abaixo do verniz e se não for removida
podem começar a corroer e oxidar a carroceria.

E como saber se a pintura do carro está


contaminada?
Passe a sua mão sobre a pintura do carro com auxílio
de plástico, e se realmente estiver contaminada
você vai sentir como se tivesse alguns “grãos de
areia” na superfície, e é exatamente essa aspereza
que indica que a pintura está contaminada.

A descontaminação da pintura deve ser feita com


a massa abrasiva e/ou acessório e um lubrificante.

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Exemplo de utilização:
1° - Divida a massa abrasiva em duas partes iguais
e molde uma das partes em sua mão para que
cubra os quatro dedos.

2° - Faça a descontaminação por partes.

3° - Faça uma leve esfregação em movimentos


horizontais ou verticais sobre o local em que você
aplicou o lubrificante. Finalize com um pano de
microfibra seco para remover todo o produto e
dar o acabamento na pintura.

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4º - Importante que após este processo você


faça novamente a análise da superfície com a
mão para ver se ainda sobrou algum resquício
de contaminação. Repita o processo de
descontaminação por todo carro (apenas áreas
externas), inclusive vidros e faróis.

c - Avaliação / inspeção da pintura


Essa etapa serve para identificar imperfeições
como riscos, manchas e espessura do verniz. Esta
avaliação serve para decidir qual será o melhor
procedimento de reparo a ser adotado.

Como avaliar a pintura


Primeiro, observe bem cada detalhe do carro e
faça um check-list, anote se há riscos, manchas,
calcinações (queimaduras), oxidações e pequenos
amassados. Nessa observação é extremamente
importante que você consiga diferenciar se o dano
é superficial ou profundo.

Riscos: mesmo em carros novos, não é difícil


encontrar pequenos riscos superficiais causados
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principalmente por pedrinhas e lavagens. Já os


riscos profundos que ultrapassaram o verniz
removendo tinta, a única forma de resolver é
fazendo uma repintura.

Hologramas: são marcas finas de polimento


agressivo ou feito de forma incorreta, facilmente
observada em veículos escuros quando submetidos
à luz.

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Swirls ou teia de aranha: são riscos em formato


de círculos ocasionados principalmente com
esfregações em movimentos circulares no
momento da lavagem. Este defeito causa riscos
superficiais na pintura.

Manchas: na maioria das vezes as manchas são


ocasionadas por chuvas ácidas e produtos que
ficaram na superfície.

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Medição de espessura: Utilize um Medidor de


Espessura para realizar a leitura da espessura de
tinta que se encontra no veículo. Uma faixa segura
de trabalho é entre 120 a 180 microns (μm). d.

Configuração de polimento automotivo:

É importante que você saiba que cada fabricante


trabalha com um tipo diferente de verniz, por esse
motivo faça um setup numa peça antes de realizar
o polimento em todo veículo. Inicie sempre com
produtos e equipamentos de menor abrasividade.

Este setup é para que você possa definir qual a


melhor combinação de produtos, equipamentos e
processos de polimento a ser aplicado. Saber o
tipo de verniz vai auxiliar em determinar o tempo,
a quantidade de materiais e produtos, ajudando o
profissional a definir o orçamento.

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Verniz macio: Os veículos com verniz macio


possuem sua Dureza Escala Grafite entre F e
H.Neste caso não há a necessidade de trabalhar
com cortes agressivos.

Verniz médio: Os veículos com verniz macio/médio


possuem sua Dureza Escala Grafite entre H e 2H.
Já Os carros com verniz médio/duro possuem sua
Dureza Escala Grafite entre 2H e 3H.
Neste tipo de verniz o processo do corte pode ser
feito sem a necessidade de colocar muita pressão.

Verniz duro: Os veículos com verniz duro possuem


sua Dureza Escala Grafite entre 3H e 4H. Esse tipo
de verniz é mais utilizado em carros superesportivos.
Durante o polimento terá que colocar um pouco
mais de pressão para conseguir remover riscos
profundos.

e - Mascaramento
O mascaramento ou empapelamento visa o
isolamento das partes que não passarão pelo
processo de polimento. Essa ação é de fundamental
importância, pois evitará que o excesso de produto
e o pó produzido na hora do polimento penetrem em
partes de difícil remoção. Outra função elementar
será a de proteger as peças mais delicadas do
veículo, portanto é fundamental a realização desse
procedimento.

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CARTILHA DE POLIMENTO DO SITIVESP

f. Etapas de Polimento (Corte, Refino e Lustro):


Comece fazendo um teste para ver se o setup
que você escolheu realmente é o mais correto,
por exemplo, divida o capô em duas partes.
Recomenda-se que comece sempre com as boinas
e compostos menos abrasivos.

Corte: É a etapa mais agressiva do processo de


polimento, onde a combinação máquina, boinas e
produtos trabalham em um nível de abrasão maior
do que nas demais etapas. Um corte limpo e bem
feito garante rapidez no processo de refino e lustro.
Nesta etapa são utilizados os compostos e polidores
com poder de corte entre moderado e agressivo.

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CARTILHA DE POLIMENTO DO SITIVESP

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CARTILHA DE POLIMENTO DO SITIVESP

Refino: Para realizar essa etapa é necessário a


utilização de um polidor para refino. O objetivo
é remover as marcas do processo de corte,
hologramas, teias de aranha, marcas de boina
e todas as marcas que ficaram sobre a pintura.
Refino é menos agressivo que o corte, porém
possui mais poder de acabamento.

Lustro: Essa etapa busca o acabamento final


do polimento, corrigindo defeitos mais suaves,
promovendo mais brilho para pintura. Possui pouca
abrasividade e alta capacidade de acabamento. O
lustro vai devolver e realçar o brilho intenso do
verniz.

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Passo a passo - LUSTRO

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g. Proteção de Pintura (Ceras, Selantes e


Vitrificadores)
A proteção é uma maneira muito eficaz de proteger
a pintura do veículo. O uso deste produto é capaz de
evitar danos causados pelos raios ultravioletas e os
terríveis dejetos de pássaros que tanto danificam
a lataria do carro. Além disso, facilita as lavagens
futuras evitando que a sujeira fixe na superfície
automotiva.

Cera
A Cera de carnaúba tem a propriedade de aumentar
o brilho da pintura, tornando-a ainda mais atraente.
É um produto que foi desenvolvido com carnaúba
e polímeros que protegem a pintura. De fácil
aplicação e remoção, proporciona um excelente
acabamento com proteção e brilho.

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CARTILHA DE POLIMENTO DO SITIVESP

Selante
O selante é um produto que foi desenvolvido
para proporcionar maior durabilidade á pintura
por alguns meses. A barreira de proteção que
os selantes fornecem deixam a pintura com uma
proteção hidrofóbica, e assim ajudam a minimizar
a contaminação da pintura. Desenvolvida com alta
tecnologia de polímeros hidrofóbicos, repelem a
água e aumentam a profundidade e intensidade de
cor e brilho.

Obs. Os selantes podem ser utilizados em


combinação com as ceras.

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Vitrificador
Os vitrificadores possuem em sua fórmula
moléculas de silício, proporcionando maior proteção
às áreas que recebem a aplicação. A vitrificação é o
processo de revestimento de superfícies veiculares,
considerada uma das formas mais eficazes de
proteger plásticos, pintura, vidros, faróis, couro,
etc. Podem durar vários anos e oferecer elevada
resistência aos raios UV, proteção térmica, efeito
hidrorrepelente, entre outros benefícios.

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CARTILHA DE POLIMENTO DO SITIVESP

h. Conservação de outras superfícies

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CARTILHA DE POLIMENTO DO SITIVESP

COMPONENTES DA COMISSÃO DE REPINTURA


E COMPLEMENTOS AUTOMOTIVOS DO
SITIVESP

Márcio Alencar - Tintas Brazilian


Coordenador

Airton Aparecido Sicolin - SITIVESP


Ângela de Negreiros - SITIVESP
Carlos Thurler - Autoluks
Denyson Brenha - PPG
Diego do Carmo - Tintas Brazilian
Filipe Negreiros - SITIVESP
Leandro Alcantara - Maxi Rubber
Letícia Fanelli - Skylack
Luis Antonio Brito - Massa Fix
Mariana Rodrigues - Anjo Tintas
Ricardo Alves - WEG
Rodrigo Sarambeli - SITIVESP
Rosana Fernandes - SITIVESP
Sandro Oliveira - WEG
Tamires Glaser - Axalta Coating Systems Brasil
Valdir Souza - Indasa Brasil
Vanessa Rossi - Skylack

Agradecimento especial pela revisão


técnica desta cartilha

Marcelo Oliveira - Sherwin-Williams Automotive Finishes


Mauricio Costa - Maxi Rubber

A reprodução deste manual só será permitida mediante a autorização


do SITIVESP.

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