Você está na página 1de 80

Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 7190-1
Primeira edição
29.06.2022

E
R
Projeto de estruturas de madeira
C
A
O
Parte 1: Critérios de dimensionamento
D
L
A Timber Structures
R
E
D
Part 1: Design criteria
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U
O
A
C
A
D
N
U
F
e
d
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
0
2/
8
0/
8
0
m
e
os
s
re
p
mi
to
n
e
m
u
c
o
D

ICS 91.080.20 ISBN 978-85-07-09142-4

Número de referência

   ABNT NBR 7190-1:2022


81 páginas

© ABNT 2022
 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
ID
S
R
E
VI
N
U
O
A
C
A
D
N
U
F
e
d
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
0
/2
8
0/
8
0
m
e
os
s
er
p
mi
ot
n © ABNT 2022
e
m Todos os direitos reservados. A menos
menos que especicado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
u
c
o
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microlme, sem permissão por
D escrito da ABNT.

 ABNT
 Av.. Treze de Maio, 13 - 28º
 Av 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 

ii © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................ix
Introdução ...........................................................................................................................................xi
1 Escopo ..................................
......................................................................
........................................................................
..........................................................
......................11
2 Referências normativas .................................
.....................................................................
....................................................................
................................ 1
3 Simbologia ...................................
.......................................................................
.......................................................................
...................................................
................33
E
R
3.1 Letras romanas maiúsculas .................................
.....................................................................
.............................................................
......................... 3
C
A 3.2 Letras romanas minúsculas .................................
.....................................................................
.............................................................
......................... 4
O
D
L
3.3 Letras gregas minúsculas ....................................
.......................................................................
.............................................................
.......................... 6
A
R 3.4 Índices gerais ....................................
........................................................................
.......................................................................
.............................................
..........77
E
D
E 3.5 Índices formados por abreviações ...................................
......................................................................
................................................
.............77
F
E
D
3.6 Índices especiais ...............................
...................................................................
........................................................................
.............................................
.........88
A
ID 4 Requisitos gerais ..............................
..................................................................
........................................................................
.............................................
.........88
S
R
E 4.1 Projeto ...................................
.......................................................................
........................................................................
..........................................................
......................88
VI
N
U
4.2 Memorial justicativo .........................................................................................................8
O
A 4.3 Desenhos ...............................
...................................................................
.......................................................................
.........................................................
......................88
C
A
D
N 4.4 Plano de execução ...................................
.......................................................................
.......................................................................
......................................
...99
U
F
5 Propriedades da madeira ...............................
..................................................................
...................................................................
................................ 9
e
d
o
5.1 Generalidades ....................................
........................................................................
.......................................................................
.............................................
..........99
vi
s
lu
5.2 Densidade básica e densidade aparente ................................
...................................................................
.........................................
......99
c
x
e 5.3 Resistência ..................................
.....................................................................
.......................................................................
....................................................
................99
o
s
u 5.4 Rigidez...................................
.......................................................................
........................................................................
..........................................................
......................99
e
d
,
9
5.5 Umidade .................................
....................................................................
.......................................................................
........................................................
....................10
10
1:
8
5:
5.6 Condições de referência................................
....................................................................
..................................................................
.............................. 10
2
1 5.6.1 Condição-padrão de referência .................................
.....................................................................
.....................................................
.................10
10
2
2
0
/2
5.6.2 Condições especiais de utilização ..................................
......................................................................
...............................................
...........10
10
8
0/
8
5.7 Caracterização das propriedades das madeiras ................................
...........................................................
........................... 10
0
m 5.7.1 Classes de resistência ...................................
.......................................................................
..................................................................
.............................. 11
e
o
s
s
5.7.2 Caracterização da madeira lamelada colada, da madeira compensada e da madeira
er
p recomposta .......................................................................................................................13
mi
ot 5.8 Valores representativos .................................
.....................................................................
..................................................................
.............................. 13
n
e
m 5.8.1 Valores médios ...................................
......................................................................
.......................................................................
...........................................
.......13
13
u
c
o
D
5.8.2 Valores característicos ..................................
......................................................................
..................................................................
.............................. 13
5.8.3 Valores de cálculo ....................................
.......................................................................
.......................................................................
.....................................1
.133
5.8.4 Coecientes de modicação ...........................................................................................14
5.8.5 Coecientes de minoração da resistência para estados-limites último ....... ..............
..............15
.......15
5.8.6 Coeciente de ponderação para estados-limite de serviço .........................................
.................................. .......15
15
5.8.7 Estimativa da resistência característica e módulo de elasticidade ............................ 15
6 Estados-limite últimos ...................................
.......................................................................
..................................................................
.............................. 16
6.1 Esforços atuantes em estados-limite últimos ....................................
...............................................................
........................... 16
  6.2 Esforços resistentes em estados-limite últimos ................................
...........................................................
........................... 17
6.2.1 Critérios gerais ..................................
......................................................................
........................................................................
...........................................
.......17
17

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados iii


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.2.2 Tração paralela às bras  .................................................................................................17


6.2.3 Tração perpendi cular às bras  .......................................................................................17
perpendicular
6.2.4 Compressão perpendicular às bras .............................................................................17
6.2.5 Resistência de embutimento................................
...................................................................
...........................................................
........................ 18
6.2.6 Valores de cálculo da resistência ..............................
..................................................................
.....................................................
.................18
18

6.2.7
6.2.8
Peças de seção circular
circular...................................................................................................19
...................................................................................................19
Resistência às tensões normais inclinadas em relação às bras da madeira...........19  ...........19
E
R 6.3.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........19
19
C
A 6.3.2 Tração ...................................
.......................................................................
........................................................................
.........................................................
.....................20
20
O
D
L 6.3.3 Compressão .................................
....................................................................
.......................................................................
..................................................
..............20
20
A
R
E
6.3.4 Flexão simples reta .................................
.....................................................................
........................................................................
...................................... 21
D
E
F
6.3.5 Flexão simples oblíqua ..................................
.....................................................................
..................................................................
............................... 21
E
D
A
6.3.6 Flexotração .................................
.....................................................................
........................................................................
..................................................
..............22
22
DI
S
6.3.7 Flexocompressão ....................................
........................................................................
.......................................................................
.......................................22
22
R
E
VI
6.4 Cisalhamento ..............................
..................................................................
........................................................................
..................................................
..............22
22
N
U 6.4.1 Cisalhamento nas ligações .................................
.....................................................................
............................................................
........................ 22
O
A
C
6.4.2 Cisalhamento longitudinal em vigas ...............................
...................................................................
...............................................
...........23
23
A
D
N 6.4.3 Redução da força cortante próxima aos apoios ...........................................................................................
........................... 23
U
F 6.4.4 Vigas entalhadas de seção retangular ...................................
......................................................................
........................................
.....24
24
e
d
o 6.4.5 Torção ....................................
.......................................................................
.......................................................................
.........................................................
.....................24
24
iv
s
lu 6.5 Estabilidade .................................
....................................................................
.......................................................................
..................................................
..............24
24
c
x
e
o
6.5.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........24
24
s
u
e
6.5.2 Condições de alinhamento das peças ...................................
.......................................................................
........................................
....24
24
d
,
9 6.5.3 Esbeltez .................................
.....................................................................
.......................................................................
........................................................
.....................25
25
:1
8
5: 6.5.4 Esbeltez relativa ................................
...................................................................
.......................................................................
............................................
........26
26
2
1
2 6.5.5 Condição de estabilidade de peças comprimidas e exocomprimidas ....... ..............
..............26
.......26
2
0
2/ 6.5.6 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular .................................
......................................................
..................... 27
8
0/
8 6.5.7 Estabilidade lateral das vigas de seção não retangular ................................. ...............................................
..............27
27
0
m
e
6.6 Estabilidade global – Contraventamento ...............................
...................................................................
........................................
....27
27
o
s
s 6.6.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........27
27
er
p 6.6.2 Contraventamento de peças comprimidas ..................................
....................................................................
.................................. 28
im
ot
n
6.6.3 Contraventamento
Contraventame nto do banzo comprimido das peças etidas .....................................29
e
m
u
6.6.4 Estabilidade global de elementos estruturais em paralelo .................................. ..........................................
........29
29
c
o
D 6.7 Peças compostas ....................................
........................................................................
.......................................................................
.......................................31
31
6.7.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........31
31
6.7.2 Peças compostas de seção T , I  ou  ou caixão, ligadas liga das por pregos .................................
.....................................31
31
6.7.3 Peças compostas com alma em treliça.................................
.....................................................................
.........................................
.....33
33
6.7.4 Peças formadas por lamelas de madeira colada ............................... ..........................................................
........................... 34
6.8 Estabilidade de peças compostas ...................................
.......................................................................
...............................................
...........44
44
6.8.1 Peças solidarizadas continuamente................................
....................................................................
...............................................
...........44
44

  6.8.2 Peças solidarizadas descontinuamente ................................


....................................................................
........................................
....44
44
7 Ligações ................................
....................................................................
.......................................................................
........................................................
.....................47
47
7.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........47
47

iv © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

7.1.1 Tipos de ligação .................................


....................................................................
.......................................................................
...........................................
.......47
47
7.1.2 Critério de dimensionamento...............................
...................................................................
...........................................................
.......................49
49
7.1.3 Resistência de embutimento da madeira madeira.......................................................................50
.......................................................................50
7.1.4 Momento resistente do pino metálico ....................................
........................................................................
........................................
....50
50
7.1.5 Ligações excêntricas ...............................
...................................................................
.......................................................................
....................................5
.500

7.1.6
7.1.7 Ligações com cola
Efeito de grupo para .......................................................................
...................................
ligações com pinos.......................................................................
....................................5
..................................................................
.............................. .50
........................................ 500
....50
E
R 7.1.8 Ligações com múltiplas seções de corte ...............................
..................................................................
.......................................
....50
50
C
A 7.1.9 Características dos elementos de ligação ....................................
.....................................................................
................................. 51
O
D
L 7.1.10 Espaçamentos entre elementos de ligação ..................................
...................................................................
................................. 52
A
R
E
7.1.11 Pré-furação das ligações ................................
...................................................................
.................................................................
.............................. 54
D
E
F
7.1.12 Rigidez de ligações ..................................
.....................................................................
.......................................................................
.....................................5
.555
E
D
A
7.2 Resistência característica de ligações de elementos de madeira com pinos
DI
S
metálicos ...........................................................................................................................56
R
E
IV
7.3 Resistência característica de ligações de elementos de madeira e aço com pinos
N
U metálicos ...........................................................................................................................61
O
A
C
7.4 Resistência característica de ligações em madeira com anéis metálicos ................. .................64
64
A
D
N 7.5 Ligações em madeira com chapas com dentes estampados ............................... ......................................
.......65
65
U
F 8 Estados-limites de serviço ..................................
.....................................................................
...........................................................
........................65
65
e
d
o 8.1 Vericação  ........................................................................................................................65
iv
s
lu 8.2 Valores-limite de deslocamentos
deslocamentos....................................................................................66
....................................................................................66
c
x
e
o
8.3 Valores-limite de vibrações ..................................
.....................................................................
...........................................................
........................67
67
s
u
e
9 Disposições construtivas ...............................
..................................................................
.................................................................
.............................. 67
d
,
9 9.1 Disposições gerais...................................
......................................................................
.......................................................................
.....................................6
.677
1:
8
5: 9.2 Dimensões mínimas.................................
....................................................................
.......................................................................
.....................................6
.688
2
1
2 9.2.1 Dimensões mínimas das seções transversais ...................................
..............................................................
........................... 68
2
0
2/ 9.2.2 Dimensões mínimas das arruelas ....................................
.......................................................................
..............................................
...........68
68
8
/0 9.3 Esbeltez máxima ................................
...................................................................
.......................................................................
...........................................
.......68
68
8
0
m
e
9.4 Ligações .................................
....................................................................
.......................................................................
........................................................
....................68
68
o
s
s 9.4.1 Ligações com pinos .................................
....................................................................
.......................................................................
.....................................6
.688
er
p 9.4.2 Ligações na madeira lamelada colada ...................................
.......................................................................
........................................
....68
68
im
ot
n
9.5 Execução...............................
...................................................................
........................................................................
........................................................
....................69
69
e
m
u
9.5.1 Disposições gerais...................................
......................................................................
.......................................................................
.....................................6
.699
c
o
D 9.5.2 Contraechas  ...................................................................................................................69
9.6 Classicação das peças  ..................................................................................................69
9.7 Diâmetro equivalente para peças de seção circular variável ............................... ......................................
.......69
69
10 Projeto e execução de estruturas treliçadas de madeira ............................... .............................................
..............69
69
10.1 Generalidades ....................................
........................................................................
.......................................................................
...........................................
........69
69
10.2 Ações...............................
...................................................................
........................................................................
..............................................................
..........................70
70
10.3 Disposições construtivas ...............................
..................................................................
.................................................................
.............................. 70

  10.3.1 Aspectos geométricos ...................................


.......................................................................
..................................................................
.............................. 70
10.3.2 Dimensões das seções transversais dos elementos ............................... ...................................................
....................70
70
10.3.3 Ligações .................................
....................................................................
.......................................................................
........................................................
....................70
70

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados v


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

10.4 Princípios do projeto estrutural .................................


.....................................................................
.....................................................
.................71
71
10.4.1 Análise simplicada .........................................................................................................71
10.4.2 icação dos estados-limite de serviço .....................................................................71
Vericação
Ver
11 Estruturas de madeira em situação de incêndio incêndio...........................................................71
...........................................................71
11.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........71
71
11.2
11.2 Método simplicado de dimensionamento ....................................................................
.................................. .................................. 72
11.2.1 Modelo de incêndio .................................
.....................................................................
.......................................................................
.......................................72
72
E
R 11.2.2 Segurança estrutural ...............................
..................................................................
.......................................................................
...................................... 72
C
A 11.2.3 Resistências de cálculo .................................
....................................................................
..................................................................
............................... 72
O
D
L 11.2.4 Esforços resistentes de cálculo ................................
....................................................................
.....................................................
.................7373
A
R
E
11.2.5 Seção transversal residual da madeira ..................................
.....................................................................
........................................
.....73
73
D
E
F
11.2.6 Seção transversal residual de painéis de MLCC MLCC...........................................................75
...........................................................75
E
D
A
11.3 Ligações com conectores metálicos metálicos..............................................................................76
..............................................................................76
DI
S
11.4 Dimensionamento de elementos com revestimento de proteção ............................... 77
R
E
VI
12 Durabilidade da madeira................................
....................................................................
..................................................................
.............................. 78
N
U 12.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........78
78
O
A
C
12.2 Preservação da madeira - Sistema de categorias de uso ....................................
............................................
........78
78
A
D
N 12.3 Aplicação do sistema de categorias de uso ................................
..................................................................
.................................. 79
U
F Bibliograa  .........................................................................................................................................81
e
d
o
iv
s
ul
c
x
Figuras
e
o
s
Figura 1 – Denominações dos eixos ortogonais ............................................................................19
u
e
d
Figura 2 – Vigas com entalhes .........................................................................................................24
,
9
1: vericação da estabilidade lateral ....................................................
Figura 3 – Parâmetros para vericação ............................... ..................... 28
8
:5
2
Figura 4 – Arranjo vertical de contraventamento ...........................................................................30
1
2
2
Figura 5 – Arranjo horizontal de contraventamento ......................................................................30
0
2/
8 Figura 6 – Seções transversais e distribuição de tensões............................................................32
0/
8
0 Figura 7 – Emendas de topo denteadas ..........................................................................................36
m
e
o
s
s
Figura
Figura 89 –– Parâmetros geométricos
Limites de vão das eemendas
entre lamelas sulcos nas denteadas
lamelas......................................................36
do MLCC  ....................................37
re
p
im Figura 10 – Exemplos de conguração de montagem do painel MLCC  ......................................38
to
n
e
Figura 11 – Seção transversal mostrando a combinação de lamelas com diferentes módulos
m
u
c de elasticidade à exão  ...................................................................................................41
o
D Figura 12 – Seção transversal do painel de MLCC designando as dimensões da seção
transversal e representação básica das curvas de tensão em um painel simétrico .42
Figura 13 – Peças solidarizadas descontinuamente......................................................................45
Figura 14 – Seções compostas por dois ou três elementos iguais..............................................45
Figura 15 – Tra ção perpendicular às bras em ligações ...............................................................48
Tração
metálicos .....................................................................................51
Figura 16 – Ligações com anéis metálicos .....................................................................................51
Figura 17 – Espaçamentos em ligações com pinos.......................................................................53
  Figura 18 – Espaçamentos em ligações com anéis metálicos .....................................................54
Figura 19 – Ligação de elementos de madeira com parafusos
parafusos passantes com porca e arruelas ....57 57

vi © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Figura 20 – Ligações de elementos de madeira com pregos........................................................57


Figura 21 – Ligações de elementos de madeira com parafusos de rosca soberba em corte
simples ..............................................................................................................................58
Figura 22 – Congurações de ligações de elementos de madeira e aço com parafusos
passantes ..........................................................................................................................62
Figura 23 – Congurações de ligações de elementos de madeira e aço com pregos em corte
simples ..............................................................................................................................62
E Figura 24 – Congurações de ligações de elementos de madeira e aço com parafusos de
R
C
A rosca soberba em corte simples ....................................................................................63
O
D
L Figura 25 – Modos de falha para determinação da força característica de ligações com pinos
A
R
E
metálicos e chapas de aço ..............................................................................................64
D
E
F
Figura 26 – Vericação
Vericação esquemática dos deslocamentos-
deslocamentos-limite limite..................................................67
E
D
A
Figura 27 – Posição do diâmetro equivalente ( d eq) para peças de seção circular variável ....... .......70
70
DI
S
Figura 28 – Seção residual da madeira em situação de incêndio ................................................74
R
E
VI
Figura 29 – Tipos de carbonização ..................................................................................................75
N
U Figura 30 – Arranjo da xação dos revestimentos de sacrifício  ..................................................76
O
A
C
Figura 31 – Modelo de taxa de carbonização bilinear....................................................................76
A
D
N Figura 32 – Método para proteção de conectores..........................................................................77
U
F Figura 33 – Seção e denição das distâncias  ................................................................................77
e
d
o Figura 34 – Fluxograma de preservação .........................................................................................80
vi
s
ul
c
x
e
o
s
Tabelas
u
e
d
Tabela 1 – Classes de umidade ........................................................................................................10
,
9 Tabela 2 – Classes de resistência de espécies de orestas nativas denidas em ensaios
1:
8
:5
2
de corpos de prova isentos de defeitos ...................................
.......................................................................
........................................ 11
1
2
2
Tabela 3 – Classes de resistência denidas em ensaios de peças estruturais  ..........................12
0
/2 Tabela 4 – Denição de classes de carregamento e valores de k mod1 ........................................14
8
0/
8
0 Tabela 5 – Valores de kmod2  .............................................................................................................14
m
e
o
s
s
Tabela 6 – Valores de αn ...................................................................................................................17
Tabela 7 – Valores dos coecientes K   ...........................................................................................25
er E
p
mi Tabela 8 – Coeciente de correção βM para γf = 1,4 e βE = 4 ................................
..........................................................
.......................... 27
to
n
e
Tabela 9 – Valores de αm ...................................................................................................................29
m
u
c
Tabela 10 – Pressão de colagem das ligações de continuidade das lamelas .............................39
o
D Tabela 11 – Fatores de modicação C t................................................................................................................40
t................................................................................................................40
Tabela 12 – Fator η 46
..........................................................................................................................................

Tabela 13 – Materiais usados em pinos metálicos .........................................................................51


Tabela 14 – Espaçamentos mínimos para ligações com pinos ....................................................52
Tabela 15 – Diâmetro de pré-furação para ligações em madeira ..................................................54
ser  para conectores em N/mm ................................................................55
Tabela 16 – Valores de K ser 
Tabela 17 – Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos
  metálicos (uma seção de corte) ......................................................................................58

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados vii


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Tabela 18 – Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos
metálicos (duas seções de corte) (continua)
corte) (continua) ..................................
..................................................................
................................ 59
Tabela 19 – Coeciente de uência (ϕ)............................................................................................66
Tabela 20 – Valores-limite de deslocamentos para elementos correntes etidos  ...................... 67
Tabela 21 – Valores de k   ..........................................................................................................................................74

Tabela 22 – Determinação de K 0 para superfícies sem proteção, com t em minutos ................74


Tabela 23 – Taxas de carbonização para superfícies sem revestimento β0 e βn ........................................................
......75
75
E
R Tabela 24 – Categorias de uso da madeira .....................................................................................79
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
ID
S
R
E
VI
N
U
O
A
C
A
D
N
U
F
e
d
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
5:
2
1
2
2
0
/2
8
0/
8
0
m
e
o
s
s
er
p
mi
ot
n
e
m
u
c
o
D

viii © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

Prefácio

 A Associação Brasileira
Brasileira de Normas
Normas Técnicas
Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional
Nacional de Normalização.
Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabil
responsabilidade
idade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são

elaboradas
da por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
normalização.
E
R Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
C
A
O
D  A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido
sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
L
A de patentes 
patentes  durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
R
E
D
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
E
F
E
D
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
A
DI e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
S
R substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
E
VI sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
N
U
O
A
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
C
DA
N Técnicos.
as Nestes
datas para casos,dos
exigência os requisitos
órgãos responsáveis
de quaisquerpelos Regulamentos
Documentos Técnicos
Técnicos ABNT. podem determinar
U
F
e
d
o
 A ABNT NBR 7190-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002), pela
vi
s Comissão de Estudo de Estruturas de Madeiras (CE-002:126.010). O Projeto de Revisão circulou
lu
c
x
em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 21.12.2021 a 20.02.2022.
e
o
s
u  A ABNT NBR 7190
7190-1:20
-1:2022
22 cancela
 cancela e substitui a ABNT
a ABNT NBR 7190
7190:199
:1997
7, a qual foi tecnicamente revisada.
e
d
,
9
:1  A ABNT NBR 7190-1:2022 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados
8
5:
2
para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação
1
2 como Norma Brasileira, bem como àqueles que venham a ser protocolados no prazo de 180 dias após
2
0
2/
esta data, devendo, neste caso, ser utilizada a versão anterior da ABNT NBR 7190:1997.
7190:1997.
8
0/
8
0 Esta Norma circulou na Consulta Nacional com a numeração ABNT NBR 7190. Por consenso,
m
e a CE-002.126.010 decidiu pela manutenção da numeração original para facilitar a associação
o
s
s
ao número, e o documento foi publicado como ABNT NBR 7190-1.
er
p
mi O Escopo em inglês da ABNT NBR 7190-1 é o seguinte:
ot
n
e
m
u
c
o
D
Scope
This Standard establishes the general requirements for the design and execution of wooden structures,
including structures formed by at shears, parallel or not, with nailed, screwed connections or executed
with stamped teeth plates.

This Standard covers the principles and requirements of the limit state method including durability and
re conditions, and presents calculation criteria for the design and verication of wooden structural
elements for structural safety.

  This Standard applies to solid wood structures (sawn or round), glued laminated wood, structural
wood panels and wood-based structural products, with structural elements joined by adhesives
or mechanical connectors.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados ix


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

This Standard does not apply to the visual and mechanical classication of wood for structures,
the characterization of wood, the tests of connections and structural products such as glued laminated
wood beams and cross glued laminated wood panels.

NOTE 1 The visual and mechanical classification of wood is specified in ABNT NBR 7190-2 and
the mechanical characterization of wood for structural design is specified in ABNT NBR 7190-3 and
7190-3  and
 ABNT NBR 7190-4.

NOTE 2 Mechanical connections in wooden structure


structuress are specied in ABNT NBR 7190-5, structural glued
E laminated wood beams are specied in ABNT NBR 7190-6 and cross glued laminated wood panels are
R
C specied in ABNT NBR 7190-7.
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
IV
N
U
O
A
C
DA
N
U
F
e
d
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
:1
8
5:
2
1
2
2
0
2/
8
/0
8
0
m
e
o
s
s
er
p
im
ot
n
e
m
u
c
o
D

x © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

Introdução

 A primeira Norma Brasileira para o Projeto de Estruturas de Madeira foi publicada em 1951 como
NB-11, Cálculo e execução de estruturas de madeira, que tinha como método de segurança o Método
das Tensões Admissíveis e era composta de 16 páginas sem Anexos. Em fevereiro de 1982, a NB-11

foi adequada,desem
de estruturas alterações
madeira. técnicas, e se tornou a ABNT NBR 7190, Cálculo e execução
E
R
C
Em 1992, foi iniciado o estudo de um projeto de Norma em estruturas de madeira que trouxe profundas
A alterações nos conceitos relativos ao projeto de Estruturas de Madeira. Esta revisão foi aprovada
O
D
L
e publicada como ABNT NBR 7190:1997. De uma abordagem determinística de tensões admissíveis
A
R
passou-se para uma abordagem probabilística de estados-limite, sendo que o projeto de estruturas
E
D de madeira passou a seguir os mesmos caminhos que os trilhados pelo projeto de estruturas
E
F
E
de concreto e de aço.
D
A
DI Tendo em vista o aspecto de transição, além do texto normativo principal, foram elaborados seis
S
R
E
 Anexos que tratam respectivamente do desenho das estruturas de madeira, dos métodos de ensaio
IV
N
para determinação de resistência e elasticidade das madeiras, dos métodos de ensaio para
U
O
a determinação da resistência de ligações mecânicas das estruturas de madeira, das recomendações
A
C
sobre a durabilidade da madeira, dos valores médios usuais de resistência e rigidez de algumas
DA
N espécies nativas e de orestas plantadas e da calibração dos coecientes de segurança adotados
U
F
na ABNT NBR 7190.
e
d
o
iv
Em 2002, foi iniciado o estudo de revisão da ABNT NBR 7190:1997 com a nalidade de atualização
s
ul
c
dos critérios de dimensionamento com base em ensaios de novos materiais e ligações bem como
x
e em experiências de projetos de estruturas de madeira com base nesta Norma.
o
s
u
e
d  A parte corresponden
correspondente
te às ações foi excluída, por já existir uma norma que trata deste assunto.
,
9
1: Incluíram-se novos coecientes de modicação da resistência em função dos novos ensaios
8
5: com peças estruturais e um novo critério para a análise da estabilidade de peças comprimidas
2
1
2
e exocomprimidas. Os coecientes foram ajustados para o dimensionamento de peças compostas
2
0
2/
e múltiplas, os Anexos foram excluídos, Normas com novos métodos de ensaios foram elaboradas,
8
/0
também foram acrescentadas as recomendações para a segurança em situação de incêndio e uma
8
0 nova categoria mais detalhada
detalh ada das classes de uso da madeira com ênfase na durabilidade do material.
m
e
o
s
s
Esta
de revisãoespecicados
ensaios foi concluídanesta
em 2012, porém,
Norma, erareferência
por ser necessáriapara
a aprovação e publicação
outras estruturas como dos métodos
por exemplo,
er
p Wood Frame , Formas e Escoramentos, Madeira Serrada entre outras. As Normas de métodos
im
ot de ensaio têm a previsão de serem publicadas conforme a seguir:
n
e
m
u
c
 ABNT NBR 7190-2, Estruturas de madeira – Parte 2: Métodos de ensaio para classicação visual
o
D e mecânica de peças estruturais de madeira

 ABNT
 ABNT NBR 7190-3,
7190-3, Estruturas de madeira – Parte 3: Métodos de ensaio para corpos de prova isentos
de defeitos paramadeiras de orestas nativas

 ABNT
 ABNT NBR 7190-4,
7190-4, Estruturas de madeira – Parte 4: Métodos de ensaio para caracterizaçãode peças
estruturais

 ABNT NBR 7190-5,  Estruturas de madeira – Parte 5: Métodos de ensaio para determinação
  da resistência e da rigidez de ligações com conectores mecânicos
 ABNT NBR 7190-6,  Estruturas de madeira – Parte 6: Métodos de ensaio para caracterização
de madeira lamelada colada estrutural 

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados xi


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

 ABNT NBR 7190-7, Estruturas de madeira – Parte 7: Métodos de ensaio para caracterização
de madeira lamelada colada cruzada estrutural 

E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U
O
A
C
DA
N
U
F
e
d
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
0
2/
8
0/
8
0
m
e
o
s
s
er
p
mi
to
n
e
m
u
c
o
D

xii © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7190-1:2022

Projeto de estruturas de madeira


Parte 1: Critérios de dimensionamento

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos gerais de projeto e execução de estruturas de madeira incluindo
incluindo
E
R as estruturas formadas por tesouras planas, paralelas ou não, com ligações pregadas, parafusadas
C
A ou executadas com chapas de dentes estampados.
O
D
L
A Esta Norma abrange os princípios
princípios e requisitos do método dos estados-limite
estados-limite incluindo a durabilidade
durabilidade
R
E
D
e a situação de incêndio, e apresenta critérios de cálculo para o dimensionamento e a vericação
E
F de elementos estruturais de madeirapa
madeiraparara a segurança estrutural.
E
D
A
ID
Esta Norma se aplica para estruturas de madeira sólida (serrada ou roliça), madeira lamelada colada,
S
R painéis estruturais de madeira e produtos estruturais à base de madeira, com elementos estruturais
E
VI unidos por adesivos ou conectores mecânicos.
N
U
O
A Esta Norma não se aplica a classicação visual e mecânica de madeiras para estruturas,
C
DA
N a caracterização
lamelada colada de madeiras,
e painéis os ensaios
de madeira de ligações
lamelada e os
colada produtos estruturais como vigas de madeira
cruzada.
U
F
e
d
o NOTA 1 A classicação visual e mecânica de madeiras são sã o especicadas na ABNT NBR 7190-2
vi
s
ul
e a caracterização mecânica das madeiras para projeto de estruturas é especicada nas ABNT NBR 7190-3
c
x e ABNT NBR 7190-4.
e
o
s
u NOTA 2 As ligações mecânicas em estruturas de madeira são especicadas na ABNT NBR 7190-5,
e
d
, as vigas de madeira lamelada colada estrutural são especicadas na ABNT NBR 7190-6 e os painéis
9
1: de madeira lamelada colada cruzada são especicados na ABNT NBR 7190-7.
8
5:
2
1
2
2
0
/2
2 Referências normativas
8
0/
8
0 Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
m
oe
s
s
constituem requisitos
citadas. Para paranão
referências estedatadas,
Documento. Para referências
aplicam-se datadas,
as edições aplicam-se
mais recentes do somente as edições
referido documento
er
p
mi
(incluindo emendas).
ot
n
e  ABNT NBR 5628,
5628, Componen
Componentes
tes construtivos estruturais – Determinação de resistência ao fogo
m
u
c
o
D  ABNT NBR 6120,
6120, Cargas para o cálculo de estruturas de edicações – Procedimento
 ABNT NBR 6123,
6123, Forças devidas ao vento em edicações – Procedimento

 ABNT NBR 5589,


5589, Arame de aço de
de baixo teor de carbono – Requisitos
Requisitos

 ABNT NBR 7808,


7808, Símbolos grácos para projeto de estruturas
 ABNT NBR 8681,
8681, Ações e segurança
segurança nas estruturas
estruturas – Procedimento
Procedimento

   ABNT NBR 8800,


8800, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios
 ABNT NBR 10067,
10067, Princípios gerais de representação em Desenho Técnico
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 1
 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

 ABNT NBR 15696,


15696, Formas e escoramentos para estruturas de concreto – Projeto, dimensionamento
dimensionamento
e procedimentos executivos

 ABNT NBR 16143,


16143, Preservação de madeiras – Sistema de categorias de uso
 ABNT NBR 7190-2, Estruturas de madeira – Parte 2: Métodos de ensaio para classicação visual
e mecânica de peças estruturais de madeira

 ABNT
 ABNT NBR 7190-3,
7190-3, Estruturas de madeira – Parte 3: Métodos de ensaio para corpos de prova isentos
E
R
de defeitos paramadeiras de orestas nativas
C
A
O
D
 ABNT
 ABNT NBR 719
7190-4
0-4:20
:2022,
22, Estruturas de madeira – Parte 4: Métodos de ensaio para caracterização 
caracterização  
L
A
de peças
peças estruturais
estrutur ais
R
E
D
E
 ABNT NBR 7190-5,  Estruturas de madeira – Parte 5: Métodos de ensaio para determinação
F
E da resistência e da rigidez de ligações com conectores mecânicos
D
A
DI
S
 ABNT NBR 7190-6,  Estruturas de madeira – Parte 6: Métodos de ensaio para caracterização
R
E de madeira lamelada colada estrutural 
VI
N
U
O
 ABNT NBR 7190-7, Estruturas de madeira – Parte 7: Métodos de ensaio para caracterização
A de madeira lamelada colada cruzada estrutural 
C
DA
N
U  ABNT NBR ISO 1096,
1096, Madeira compensada – Classicação
F
e
d
o
vi
 ABNT NBR ISO 1954,
1954, Madeira compensada –Tolerâncias dimensionais
s
lu
c
x
e
 ABNT NBR ISO 2074,
2074, Madeira compensada – Vocabulário
o
s
u
e
 ABNT NBR ISO 2426-1, Madeira compensada – Classicação pela aparência supercial – Parte 1:
d
,
9
Geral 
:1
8
5:
2  ABNT NBR ISO 2426-2, Madeira compensada – Classicação pela aparência supercial – Parte 2:
1
2
2
Folhosas
0
2/
8
0/  ABNT NBR ISO 2426-3, Madeira compensada – Classicação pela aparência supercial – Parte 3:
8
0 Coníferas
m
oe
s
s
 ABNT NBR ISO 12466-1, Madeira Compensada – Qualidade de Colagem – Parte 1: Métodos
er
p de ensaios
mi
ot
n
e
 ABNT NBR ISO 12466-2, Madeira compensada – Qualidade de colagem – Parte 2: Requisitos
m
u
c
o
D
 ANSI CSA S347, Method Of Test For Evaluation Of Truss Plates Used In Lumber Joints
 ASTM A307, Stand
Standard
ard Spec
Specica
ication
tion f or C arbo
arbon
n S teel B olts
olts,, S tuds
tuds,, a nd Threa
T hreaded
ded R od 60 0 00 PSI
PSI
Tensile Strength

 ASTM A325, Standard Specication for Structural Bolts, Steel, Heat Treated, 120/105 ksi Minimum
Tensile Strength

 ASTM A490, Standard Specication for Structural


S tructural Bolts, Alloy Steel, H eat Treated,
Treated, 150 ksi
k si Minimum
Tensile Strength
 
EN 301, Adhesives, phenolic and aminoplasti
aminoplastic,
c, for load-bearin
load-bearing
g timber structures. Classication and
 performance requirements
requirements

2 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

EN 520, Gypsum plasterboards. Denitions, requirements


requirements and test methods

EN 1995-1-1, Eurocode 5: Design of timber structures General. Common rules and rules for buildings
EN 15425,  Adhesives. One component polyurethane (PUR) for load-bearin
load-bearing
g timber structures.
Classication and performance requirements

EN 16254,  Adhesives. Emulsion polymerized isocyanate (EPI) for load-beari


load-bearing
ng timber structures.
Classication and performance requirements. 
E
R
C
A
ISO 898-1, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 1: Bolts,
O screws and studs with specied property classes – Coarse thread and ne pitch thread 
D
L
A
R
E
D
E
F
3 Simbologia
E
D
A
DI
Para os efeitos deste documento, aplica-se a seguinte simbologia.
S
R
E 3.1 Letras romanas maiúsculas
IV
N
U
O
 A  Área
A
C
AD
N
C   Classe de resistência para coníferas
U
F
e D  Classe de resistênc
resistência
ia para folhosas
d
o
iv
s
lu
0  
E 0  Módulo de elasticidade da madeira na exão
c
x
e
o
s
C  
E C  Módulo de elasticidade de referênci
referênciaa para o cálculo do centro de gravidade do painel
u
e
MLCC
d
,
9
:1
8 m,med  
E m,med  Valor médio do módulo de elasticida
elasticidade
de da madeira na exão
5:
2
1
2
E 0,05 
0,05   Valor característico inferior (quinto percentil) do módulo de elasticidade da madeira
2
0
2/
na exão
8
/0
8
0 ef  
E ef  Valor efetivo do módulo de elasticidad
elasticidadee da madeira na exão
m
oe
s c0,med  
E c0,med  Valor médio do módulo de elasticidad
elasticidadee na compressão medido na direção paralela
s
er
p
às bras da madeira
im
c90,med   Valor médio do módulo de elasticidade na compressão medido na direção perpendicular
ot
n
E c90,med 
e
m
u
às bras da madeira
c
o
ef,   Módulo de elasticidad
elasticidadee efetivo em situação de incêndio
D
E ef, 

F  Ação (F d  k ); forças (em geral)


d  , F k 

G  Módulo de elasticidad
elasticidadee transvers
transversal
al da madeira
Gd Valor de cálculo da ação permanente
Gk Valor característico da ação permanente
  Gvt é o módulo de cisalhamento direção transversal
I Momento de inércia à exão

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 3


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

I t Momento de inércia à torção

K   Coeciente de rigidez (N/m)

L  Vão, comprimento (também l)

L0  ou Lf   Comprimento de ambagem (também l0 ou l )

M   Momento (em geral, momento etor)


E
R
d   Valor de cálculo do momento (M d  sd )
C
A M d  d  , M rd 
rd  , M sd 
O
D
L
A k  
M k  Valor caracterí
característico
stico do momento (M k 
k  , M rk  sk )
rk  , M sk 
R
E
D
E
F
d  
N d  Valor de cálculo da força normal
E
D
A
DI
N k 
k   V alor
alor característico da força normal
S
R
E Qd   Valor de cálculo da ação variável
IV
N
U
O Qk   Valor caracterí
característico
stico da ação variável
A
C
DA
N
R   Reação de apoio, resultante de tensões (R c , R  ),
t   resistência

U
F
,d   Esforço resistent
resistentee de cálculo em situação de incêndio
e R ,d 
d
o
iv
s
ul
c
R0,2 20° percentil do esforço resistente em temperatura normal
x
e
o
s
u S  Momento estático de área, solicitação
e
d
,
9
1: Sd   Solicitação de cálculo em temperatura normal
8
5:
2
1 S,d   Solicitação de cálculo em situação de incêndio
2
2
0
2/
8 Td  
T d ou M Td  Valor de cálculo de momento de torção
/0
8
0
m U Umidade
eo
s
s
er V   Força cortante (V d  k),
  volume
d , V k 
p
im
ot
n
W   Força do vento, módulo de resistênc
resistência
ia à exão
e
m
u
c
o 3.2 Letras romanas minúsculas
D

b  Largura

bf   Largura da mesa das vigas de seção T

bw   Largura da alma das vigas

d Diâmetro nominal dos pinos metálicos

  da Diâmetro nominal do anel metálico


echar,0   Espessura de carbonizaçã
carbonizaçãoo unidimensional

4 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

echar,n   Espessura de carbonização equivalente incluindo o efeito de arredondament


arredondamentoo
de cantos e ssuras

eef Espessura efetiva de carbonizaçã


carbonização
o

d eq
eq Diâmetro equivalente de cálculo de uma peça de seção circular variável (peça roliça)

máx. 
d máx. Maior diâmetro da extremidade de uma peça de seção circular variável (peça roliça)

mín.  Menor diâmetro da extremidade de uma peça de seção circular variável (peça roliça)
E
R d mín.
C
A
O
D e Excentricidade
L
A
R
E f Resistência
D
E
F
E
D
d,  
f d,  Resistência
Resistênci a de cálculo da madeira em situação de incêndio
A
DI
S
R
f e  Resistência ao embutimento
E
VI
N
U v0  
f v0  Resistência ao cisalhament
cisalhamentoo paralelo às bras
O
A
C f    Resistência à temperatur
temperaturaa normal para o 20º percentil
DA 0,2 
N
U
F g   Força permanente distribuída
e
d
o
vi
s
h  Altura
ul
c
x
e
o
h p  Espessura do painel, em milímetros (mm)
s
u
e
d
,
i Raio de giração
9
1:
8
:5 mod  
k mod  Coeciente de modicação (k mod1 mod2 )
mod1 , k mod2 
2
1
2
mod,   Coeciente de modicação em situação de incêndio
2 k mod, 
0
2/
8
0/
8
0
l Vão, comprimento
m
eo
s
s
l0 ou l   Comprimento de ambagem (também L0  ou L )
re
p
mi m  Flexão ou massa
to
n
e
m n  Número de elementos de uma amostra; quantidade de pinos metálicos em uma mesma
u
c
o linha
D

nef   Quantidade, para cálculo, de pinos metálicos em uma mesma linha

q Força distribuída variável

r Raio, índice de rigidez = I/L

s  Espaçamento,
Espaçament o, desvio-padr
desvio-padrão
ão de uma amostra

  t Tempo em geral; tempo requerido de resistência ao fogo ( TRRF );


); espessura
v Cisalhamento

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 5


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

 x   Coordenada no plano horizontal perpendicular ao eixo da peça

y Coordenada no plano vertical perpendicular ao eixo da peça

z Coordenada na direção do eixo da peça, braço de alavanca

3.3 Letras gregas minúsculas


α   Ângulo de inclinação
inclinação das
das bras em relação
relação ao eixo axial
axial (longitudinal)
(longitudinal)
E
R
C
A β  Razão entre a espessura convencional da peça de madeira e o diâmetro do pino
O
D
L
A β0   Taxa de carbonização unidimensiona
unidimensionall
R
E
D
E
F βn  Taxa de carbonização equivalente para madeiras secas, incluindo o efeito de
E
D arredondamento
arredondamento de cantos e ssuras
A
ID
S
R γ  Peso especíco
E
VI
N
U γf Coeciente de ponderação das ações
O
A
C
DA γw   Coeciente de minoração da resistência da madeira
N
U
F
e
γw,   Coeciente de minoração da resistência da madeira em situação de incêndio
d
o
vi
s
ul
δ  deslocamento transversal ao eixo da peça
c
x
e
o
s
δ camber   Contraecha
u
e
d
,
9 δ inst  Flecha instantânea
1:
8
:5
2
1
δ n  Flecha nal
2
2
0
/2 δ net,n  Flecha resultante nal
8
0/
8
0
m
ε  Deformação normal especíca
oe
s
s
er θ0   Temperatura normal do ambiente antes do início do aquecimento (20 °C)
p
mi
ot θg   Temperatura dos gases no instante t 
n
e
m
u
c λ  Índice de esbeltez igual a Lo/i, sendo i o raio de giração
o
D

ν  Coeciente de Poisson

ρ  Massa especíca (densidade)

ρk  Densidade característica

ρm  Densidade média

  σ  Tensão normal (σd  , ,σk,σu), desvio-padrão de uma população


τ  Tensão tangencial (τd , τk , τu)

6 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

3.4 Índices gerais


b  Largura

c   Compressão; uência

d   Cálculo
k   Característico
E
R
C
A m  Flexão
O
D
L
A s  Serviço; do aço; de retração
R
E
D
E
F t   Tração, transvers
transversal
al
E
D
A
ID
u  Último
S
R
E
VI v   Cisalhamento
N
U
O
A w   Madeira; vento; alma das vigas
C
DA
N y   Escoamento do aço
U
F
e
d
o
vi
3.5 Índices formados por abreviações
s
lu
c
x
e
anel   Anéis
o
s
u
e cal   Calculado; de cálculo
d
,
9
1:
8 cri C rítico
rítico
5:
2
1
2
2 ef Efetivo
0
/2
8
0/
8
eq  Equilíbrio (para umidade); equivalente
0
m
oe
s
est   Estimado
s
er
p
mi
exc   Excepcional
ot
n
e
m
inst   Instantâneo (deslocamen
(deslocamento)
to)
u
c
o
D inf   Inferior 

lim  Limite

máx.  Máximo

med   Médio
  mín.  Mínimo

sup  Superior 

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 7


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

3.6 Índices especiais


br   Contraventamento
Contraventamento (bracing )

G  Valores decorrente
decorrentess de ações permanentes

M   Valores na exão


Q  Valores decorrente
decorrentess de ações variáveis
E
R
C
A R   Valores resistent
resistentes
es (pode ser substitu
substituído
ído por r)
O
D
L
A S  Valores solicitant
solicitantes
es (pode ser substituí
substituído
do por s)
R
E
D
E
F
E
D
A
4 Requisitos gerais
DI
S
R
E
4.1 Projeto
VI
N
U  As construções a serem executadas, total ou parcialmente
parcialmente,, em madeira, devem atender ao projeto
O
A
C
elaborado por prossionais habilitados,
habilitados, com registro no respectivo conselho de classe.
DA
N
U O projeto é composto por memorial justicativo, desenhos e, quando há particularidades do projeto
F
e
d
que interram na construção, por plano de execução. Utilizam-se os símbolos grácos especicados
o
iv
pela ABNT NBR 7808.
s
lu
c
x
e Nos desenhos, deve constar de modo destacado a identicação dos materiais a serem utilizados.
o
s
u
e
d
,
4.2 Memorial justicativo
9
:1
8
5: O memorial justicativo deve conter os seguintes elementos:
2
1
2
2
0 a) descrição do arranjo global tridimensi
tridimensional
onal da estrutur
estrutura;
a;
2/
8
0/
8
0
b) ações e condições de carregamento
carregamento admitidas,
admitidas, incluídos
incluídos os percursos de cargas móveis;
m
oe
s
s
c) esquemas adotados na análise dos elementos estruturais e identicaç
identicação
ão de suas peças;
er
p
im d) análise estrutural;
ot
n
e
m
u
e) propriedad
propriedades
es dos materiais;
c
o
D
f) dimensionamento
dimensionamento e detalhamento esquemático das peças estruturais;

g) dimensionament
dimensionamentoo e detalhament
detalhamentoo esquemático das emendas, uniões e ligações.

4.3 Desenhos
Os desenhos devem ser elaborados de acordo com a ABNT NBR 10067. Nos desenhos estruturais,
estrutura is,
devem constar de modo destacado as classes de resistência das madeiras a serem utilizadas.

   As peças estruturais devem ter a mesma identicação


identicação nos desenhos
desenhos e no memorial justicativo.
justicativo. Nos
desenhos, devem estar claramente indicadas as partes do memorial justicativo onde estão detalhadas
as peças estruturais representadas.

8 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

4.4 Plano de execução


No plano de execução, quando necessária a sua inclusão no projeto, devem constar, entre outros
elementos, as particularidades referentes a:
a) sequência de execução;

b) juntas de montagem.


E
R
C
A
5 Propriedades da madeira
O
D
L
A
5.1 Generalidades
R
E
D
E
 As propriedade
propriedadess da madeira são condiciona
condicionadas
das por sua estrutura anatômica, devendo distinguir-se
F
E
os valores correspondentes à tração dos correspondentes à compressão, bem como os valores
D
A correspondentes
corresponde ntes à direção paralela às bras dos corresponde
correspondentes
ntes à direção perpendicular
perpendicular às bras.
DI
S Devem também se distinguir os valores correspondentes
correspondentes às diferentes classes de umidade, denidas
R
E em 5.5.
IV
N
U
O
5.2 Densidade básica e densidade aparente
A
C
AD
N
 A densidade básica da madeira é a massa especíca convencional obtida pelo quociente da massa
U seca pelo volume saturado. A massa seca é determinada mantendo-se os corpos de prova em estufa
F
e
d
a 103 °C até que a massa do corpo de prova permaneça constante. O volume saturado é determinado
o
iv
em corpos de prova submersos em água até atingirem peso constante.
s
lu
c
x
e
 A densidade aparente da madeira
madeira é a massa especíca obtida pelo
pelo quociente
quociente da
da massa pelo volume,
volume,
o
s
u
ambos à mesma umidade
e
d
,
9
1:
5.3 Resistência
8
5:
2
1
 A resistência é a aptidão de a matéria suportar tensões, e é determinad
determinada,a, convenciona
convencionalmente,
lmente, pela
2
2 máxima tensão que pode ser aplicada a corpos de prova isentos de defeitos do material considerado
considerado
0
2/
8
ou elementos estruturais, até o aparecimento de fenômenos particulares
particulares de comportamen
comportamento,
to, além dos
/0
8 quais há restrição de emprego do material em elementos estruturais. De modo geral, estes fenômenos
0
m são os de ruptura ou de deformação especíca excessiva.
oe
s
s
er
Os efeitos da duração do carregamento e da umidade do meio ambiente sobre a resistência são
p
im
considerados por meio dos coecientes de modicação k mod1  e kmod2  especicados em 5.8.4.1
ot e 5.8.4.2 , respectivame
respectivamente.
nte.
n
e
m
u
c
o
5.4 Rigidez
D
 A rigidez dos materiais é medida pelo valor médio do módulo de elasticidad
elasticidade,
e, determinado na fase
de comportamento elástico-linear. O módulo médio de elasticidade na direção paralela às bras
é obtido no ensaio de exão ( E m no caso de ensaios em peças estruturais) ou no ensaio de compressão
paralela às bras (E c0,med
c0,med no caso de ensaios em corpos de prova isentos de defeitos) e o módulo
médio de elasticidade E c90
c90,med na direção perpendicular às bras é obtido no ensaio de compressão
perpendicular
perpendicu lar às bras.
Na falta de determinaçã
determinação
o experimental especíca, calcular o módulo médio de elasticidade E cc90
90,med 
  na direção perpendicular às bras conforme a seguir:
E ou E c0,med
  = m
E c90,med
20
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 9
 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

5.5 Umidade
O projeto das estruturas de madeira deve ser feito admitindo-se uma das classes de umidade
especicadas na Tabela 1. As classes de umidade têm por nalidade ajustar as propriedades
de resistência e de rigidez da madeira em função das condições ambientais onde permanecem
as estruturas durante a sua vida útil.

Tabela 1 – Classes de umidade


E
R Umidade relativa Umidade de equilíbrio
C Classes de
A do ambiente máxima da madeira
O umidade
D U amb
amb U eq
eq
L
A
R
E
1 amb ≤ 6
U amb  65
5% 12 %
D
E
F
2 65 % < U amb
amb ≤ 7
 75
5% 15 %
E
D
A
3 75 % < U amb
amb ≤ 8
 85
5% 18 %
DI
S 4 amb > 85 % durante longos períodos
U amb ≥ 25 %
R
E
VI
N
U
O
5.6 Condições de referência
A
C
AD
N
5.6.1 Condição-padrão de referência
U
F
e
Os valores especicados nesta Norma para as propriedades de resistência e de rigidez da madeira
d
o
são os correspondentes à classe 1 de umidade, que constitui a condição-padrão de referência,
iv
s
ul
denida pelo teor de umidade de equilíbrio da madeira de 12 %.
c
x
e
o
Na caracterização usual das propriedades de resistência e de rigidez de um dado lote de material,
s
u
e
os resultados de ensaios realizados com diferentes teores de umidade da madeira, contidos
d
,
9
no intervalo entre 10 % e 25 %, devem ser apresentados com os valores corrigidos para
1:
8
a umidade-padrão de 12 %, classe 1, de acordo com as expressões seguintes.
:5
2
1
2
 A resistência
resistência deve ser
ser corrigida pela
pela seguinte equação:
equação:
2
0
3 (U −  12)
f12 = fU 1 +
2/
8
0/
8
0
 100 
m
eo
s
s
 A rig
rigidez
idez deve ser corrigida
corrigida pela seguinte equação:
equação:
re 2 (U −  12)
p
E12 = EU 1 +
im
to  100 
n
e
m
u
c
5.6.2 Condições especiais de utilização
o
D
 A inuência da temperatura nas propriedad
propriedades
es de resistência e de rigidez da madeira deve ser
considerada apenas quando as peças estruturais puderem estar submetidas por longos períodos
de tempo a temperaturas fora da faixa usual de utilização de até 60 °C.
5.7 Caracterização das propriedades das madeiras
 As propriedade
propriedadess de resistência e rigidez da madeira são, no geral, atribuídas a lotes considerado
consideradoss
homogêneos (classicação por lote). Um lote é considerado homogêneo quando o coeciente de

  variação da resistência
8.2, for inferior a 20 à%.exão das suasda
A avaliação peças, determinado de
homogeneidade acordo
pode ser com
feitaapor
ABNT NBR 7190-4:2022,
agrupamentos após
a separação das peças por incidência de defeitos, densidades ou outras propriedades que conduzam
a uma melhor homogeneidade dentro de cada grupo.

10 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Para lotes homogêneos de madeiras de orestas plantadas deve ser extraída amostra constituída
de peças estruturais, que devem ser ensaiadas conforme ABNT NBR 7190-4. A classe de resistência
do lote, que dene os valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira, é atribuída a partir
da resistência característica à exão (fm,k) da amostra representativa. A Tabela 3 apresenta valores
referenciais de resistência.

 Para
de lotes de
corpos homogêneos de madeira
prova isentos de orestas
de defeitos, nativas
que devem ser permite-se
ensaiados que a amostra
conforme ABNT seja
NBRconstituída
7190-3.
 A classe de resistência do lote, que dene os valores das propriedade
propriedadess de resistência e rigidez
E
R
C
da madeira, é atribuída a partir da resistência característica à compressão paralela (f c0,k
c0,k) da amostra
A
O
representativa, conforme a Tabela 2.
D
L
A Para lotes de madeiras de orestas plantadas para os quais não se pode garantir a homogeneidade,
R
E
D
mas já se tem conhecimento consolidado dos efeitos de defeitos na resistência e rigidez, as propriedades
E
F de resistência e rigidez são atribuídas a cada peça estrutural (classicação por peça) e não ao lote
E
D como um todo. Cada peça deve ser classicada visual e mecanicamente conforme ABNT NBR 7190-2.
A
DI  A classe de resistência de cada uma das peças é considerad
considerada a a menor das duas classes visual
S
R
E
e mecânica atribuídas a ela. As peças de cada classe constituem um lote homogêneo ao qual,
VI
N
para efeitos de projeto, além do MOE médio e densidade, são associados valores referenciais
U
O
de resistências características à exão ( f m,k
m,k  ou MOR), à compressão paralela às bras ( f c0,k c0,k)
A
C
e ao cisalhamento (f v,k
v,k).
DA
N
U
NOTA É permitido adotar as classes de resistência atribuídas aos lotes ou às peças pelo controle
F
e
de qualidade do produtor/fornecedor, sob sua responsabilidade, conforme legislação vigente.
d
o
vi
s  A Figura 1 apresenta o uxograma de caracterização das propriedad
propriedades
es de resistência e rigidez das
ul
c
x
madeiras
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
0
/2
8
0/
8
0
m
eo
s
s
er
p
mi
to
n
e
m
u
c
o
D

Figura 1 – Fluxograma de caracterização das propriedades de resistência e rigidez


das madeiras

5.7.1 Classes de resistência


 As classes de resistência das madeiras têm por objetivo a utilização de madeiras com propriedades

  padronizadas,
O enquadramento orientando
de peçasa deescolha
madeiradonas
material
classespara elaboraçãoespecicadas
de resistência de projetos naestruturais.
Tabela 2
e na Tabela 3 deve ser feito conforme 5.7.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 11


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Tabela 2 – Classes de resistência de espécies de orestas nativas denidas em ensaios


de corpos de prova isentos de defeitos
  f c0k f v0,k E c0,med Densidade a 12 %
Classes
MPa MPa MPa kg/m³
kg/m³
D20 20 4 10 000 500

D30 30 5 12 000 625


D40 40 6 14 500 750
E D50 50 7 16 500 850
R
C D60 60 8 19 500 1 000
A
O
D NOTA 1 Os valores desta Tabela foram obtidos de acordo com a ABNT NBR 7190-3.
L
A NOTA 2 Valores referen
referentes
tes ao teor de umidade igual a 12 %.
R
E NOTA 3 Os valores das classes de resistênc
resistência
ia para espécies nativas estão disponívei
disponíveiss na ABNT NBR 7190-3:2022, Tabela
Tabela A.1.
D
E
F
E
D
A
ID
Tabela 3 – Classes de resistência denidas em ensaios de peças estruturais
S
R Coníferas Folhosas
E
VI
N Símbolo C14 C16 C18 C20 C22 C24 C27 C30 C35 C40 C45 C50 D18 D24 D30 D35 D40 D50 D60 D70
U
O Propriedades de resistência 
resistência 
A
C MPa
DA
N Flexão f b,k  14 16 18 20 22 24 27 30 35 40 45 50 18 24 30 35 40 50 60 70
U
F
e Tração paralela f t,0,k  8 10 11 12 13 14 16 18 21 24 27 30 11 14 18 21 24 30 36 42
d
o
vi Tração
s f t,90,k  0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
ul perperdicular 
c
x
e Compressão
o f c,0,k  16 17 18 19 20 21 22 23 25 26 27 29 18 21 23 25 26 29 32 34
s paralela
u
e
d Compressão
, f c,90,k  2,0 2,2 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3,1 3,2 7,5 7,8 8,0 8,1 8,3 9,3 11 13,5
9 perperdicular 
1:
8
5: Cisalhamento f v,k  3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 3,4 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,5 5,0
2
1
2 Propriedades de rigidez
Propriedades
2
0 GPa
/2
8
0/ Módulo de
8 elasticidade a E 0,m 7 8 9 9,5 10 11 12 12 13 14 15 16 9,5 10 11 12 13 14 17 20
0
m 0° médio
eo
s Módulo de
s
er elasticidade a E 0,05 
0,05  4,7 5,4 6,0 6,4 6,7 7,4 7,7 8,0 8,7 9,4 10 11 8 8,5 9,2 10 11 12 14 16,8
p 0° caracterís
caracterís ico
mi
ot
n
Módulo de
e elasticidade a E 90,m 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5 0,6 0,7 0,7 0,8 0,9 0,9 1,1 1,33
m
u 90° médio
c
o
D Módulo de
elasticidade
Gm 0,4 0,5 0,6 0,6 0,6 0,7 0,7 0,8 0,8 0,9 0,9 1,0 0,6 0,6 0,7 0,8 0,8 0,9 1,1 1,25
transversal
médio

Densidade 
Densidade 
kg/m³

Densidade
  ρ k 290 310 320 330 340 350 370 380 400 420 440 460 475 485 530 540 560 620 700 900
característica

Densidade
  ρ m 350 370 380 390 410 420 450 460 480 500 520 550 570 580 640 650 660 750 840 1080
média
  Nota 1 Valores obtidos conforme a ABNT NBR 7190-4.

Nota 2 Valores
Valores referentes ao teor de umidade igual a 12 %

12 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

5.7.2 Caracterização da madeira lamelada colada, da madeira compensada e da madeira


recomposta
 A caracterização das propriedad
propriedades es de madeira compensada e da madeira recomposta para projeto
de estruturas deve ser feita a partir de corpos de prova confeccionados com material extraído do lote
a ser ensaiado, as conforme ABNT ISO 12466-1, ABNT ISO 12466-2, ABNT NBR ISO 1954,
 ABNT NBR ISO 1096, ABNT NBR ISO 2074 e ABNT NBR ISO 2426-1, ABNT NBR ISO 2426-2
e ABNT NBR ISO 2426-3. Além disso, esses materiais devem ser ensaiados por métodos padronizados
para vericação de sua durabilidade no ambiente a ser utilizado.
E
R
C
A
NOTA A madeira recomposta é um produto produzido a partir de particulas, bras ou lascas de madeira,
O formando painéis, por exemplo: MDF,
MDF, MPD ou OSB
D
L
A
R  A caracterização das propriedades da madeira lamelada colada para projeto de estruturas deve ser
E
D
E
feita a partir de corpos de prova extraídos de peças estruturais fabricadas. Para as peças de grande
F
E
porte, permite-se aceitar os resultados fornecidos pelo controle de qualidade do produtor, sob sua
D
A responsabilidade
responsabil idade conforme a legislação vigente.
DI
S
R
E
Para utilização da madeira lamelada colada, são admitidas as mesmas propriedades da madeira
VI
N
das lamelas, devendo ser realizados os seguintes ensaios conforme ABNT NBR 7190-6, para
U se determinar:
O
A
C
DA
N
a) a resistênc
resistência
ia ao cisalhament
cisalhamentoo na lâmina de cola;
U
F b) a delaminação;
e
d
o
vi c) a resistênc
resistência
ia das emendas denteadas.
s
lu
c
x
e
5.8 Valo
Valores
res representativos
o
s
u
e
5.8.1 Valores médios
d
,
9
:1 O valor médio X med
med de uma propriedade da madeira é determinado pela média aritmética dos valores
8
5:
2
correspondentes a amostragem dos elementos que compõem o lote de material considerado.
1
2
2
0 5.8.2 Valores característicos
2/
8
0/
8
O valor característico inferior  X k,inf 
k,inf , menor que o valor médio, é o valor que tem apenas 5 %
0
m
de probabilidade de não ser atingido em um dado lote de material. O valor característico superior,
oe
s xk,sup, maior que o valor médio, é o valor que tem apenas 5 % de probabilidade de ser ultrapassado
s
er em um dado lote de material. De modo geral, salvo especicação em contrário, entende-se que o valor
p
mi característico x k seja o valor característico inferior x k,inf 
k,inf .
ot
n
e
m
 Admite-se que as
as resistências das
das madeiras tenham
tenham distribuições
distribuições normais de
de probabilidades.
probabilidades.
u
c
o
D 5.8.3 Valores de cálculo
O valor de cálculo  X d  de uma propriedade da madeira é obtido a partir do valor característico xk,
pela seguinte equação:
 X k
 X d = K mod
γ w
onde

γw  é o coeciente de minoração das propriedades da madeira;


 
k mod
mod é o coeciente de modicação, que contempla inuências não consideradas por γw 
(conforme 5.8.4).
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 13
 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

5.8.4 Coecientes de modicação

Os coecientes de modicação k mod


mod alteram os valores característicos das propriedades de resistência
da madeira em função da classe de carregamento da estrutura e da classe de umidade admitida.
O coeciente de modicação k mod
mod é calculado conforme a seguir:

k mod
mod = k mod1
mod1 . k mod2
mod2
5.8.4.1 Coeciente de modicação k mod1
E
R
C
A O coeciente parcial de modicação k mod1
mod1, contempla a classe de carregamento e o tipo de material
O
D utilizado, conforme a Tabela 4.
L
A
R
E
D
E Tabela 4 – Denição de classes de carregamento e valores de k mod1
mod1
F
E
D Classes de Ação variável principal da Tipos de madeira
A
DI carregamento combinação
S
R
E Duração Ordem de Madeira serrada Madeira
IV
N acumulada grandeza Madeira roliça recomposta
U
O da duração
A Madeira lamelada colada (MLC)
C acumulada
AD da ação Madeira lamelada colada cruzada (MLCC)
N
U
F
característica Madeira laminada colada (LVL)
e
d
Mais de dez
o
iv
Permanente Permanente 0,60 0,30
s anos
lu
c
x
e Longa Seis meses a
o Longa duração 0,70 0,45
s
u
duração dez anos
e
d
, Média Uma semana
9
:1
Média duração 0,80 0,65
8 duração a seis meses
5:
2
1 Curta Menos de
2 Curta duração 0,90 0,90
2
0 duração uma semana
2/
8
/0
8
Instantânea Instantânea Muito curta 1,10 1,10
0
m
oe  A classe
classe de carregamento de determinada
determinada combinação
combinação de ações é denida pela duração
duração acumulada
s
s
er
p
prevista para a ação variável tomada como a ação variável principal nessa combinação.
im
ot
n
e
5.8.4.2 Coeciente de modicação k mod2 
mod2 
m
u
c
o
D
O coeciente parcial de modicação k mod2
mod2, que contempla a classe de umidade e o tipo de material
utilizado, é indicado na Tabela 5.

14 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Tabela 5 – Valores de kmod2


Madeira serrada
Madeira roliça
Madeira lamelada colada (MLC) Madeira
Classes de umidade
Madeira lamelada colada cruzada (MLCC) recomposta
Madeira laminada colada
(LVL)
(1) 1,00 1,00
E
R
C (2) 0,90 0,95
A
O
D (3) 0,80 0,93
L
A
R
E
(4) 0,70a 0,90
D
E a Não é permitido o uso do MLCC para classe de umidade (4).
F
E
D
A
DI
S 5.8.5 Coecientes de minoração da resistência para estados-limites último
R
E
IV
N O coeciente de minoração γw   para estados-limite últimos decorrentes de tensões normais tem
U
O
o valor básico γw   =  1,4. O coeciente de ponderação para estados-limite últimos decorrentes de tensões
A
C de cisalhamento tem o valor básico γ = 1,8.
AD w
N
U
F
5.8.6 Coeciente de ponderação para estados-limite de serviço
e
d
o
iv
O coeciente de ponderação para estados-limite de serviço tem o valor básico γw = 1,0.
s
ul
c
x
e 5.8.7 Estimativa da resistência característica e módulo de elasticidade
o
s
u
e
d
Para as espécies que tenham apresentado os valores médios das resistências f w,med
w,med e dos módulos
,
9
1:
de elasticidade na compressão paralela às bras E c0,med 
c0,med ,  correspondentes a diferentes teores
8
5:
de umidade U , admite-se como valor de referência a resistência média f w,med,12 
w,med,12  correspondente,
2
1 e o módulo de elasticidade, a 12 % de umidade.
2
2
0
2/
8
 Admitem-se, ainda, as expressões dadas em 5.6.1 para f 12  12   e E 12 
12 . Neste caso, para o projeto,
/0 pode-se admitir a relação entre as resistências característica e média como em 6.2.6, corresponde
correspondente
nte
8
0
m a um coeciente de variação da resistência de 18 % para solicitações de compressão paralela
eo
s às bras e 28 % para solicitações de cisalhamento.
s
er
p
im
O módulo de elasticidade na direção paralela às bras (E 0) é denido em ensaios de exão e tem
ot
n
os valores apresentados na Tabela 3. No caso do uso da Tabela 2, deve ser considerada a igualdade
e
m entre os valores médios obtidos na exão e na compressão paralela às bras ( E 0,med
0,med = E c0,med
c0,med).
u
c
o
D
Nas vericações de estados limites últimos referentes à estabilidade de peças comprimidas
e exocomprimidas, deve ser utilizado o valor característico para o módulo de elasticidade ( E 0,05
0,05).
No caso do uso da Tabela 2 o valor característico pode ser utilizado como sendo igual a 70 % do valor
médio do módulo de elasticidade, conforme a seguinte equação:
E0,05 = 0, 7 ⋅ E c0,med
Nas vericações de estados-limite últimos, referentes à estabilidade lateral de vigas, deve ser
considerado o valor efetivo para o módulo de elasticidade (E ), calculado conforme a seguinte
  equação: ef 

E0, ef = K mod1 ⋅ Kmod2 ⋅ E0,med  

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 15


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

Nas vericações de estados-limite de serviço, deve ser considerado o valor médio do módulo
de elasticidade (E 0,med
0,med).

Quando necessário, o módulo de elasticidade transversal deve ser calculado conforme a seguinte
equação:
E 0,med
 
Gmed = 16
E
R
C 6 Estados-limite últimos
A
O
D
L
6.1 Esforços atuantes em estados-limite últimos
A
R
E
D
E
Os esforços atuantes nas peças estruturais devem ser calculados de acordo com os princípios
F
E
da Estática das Construções, admitindo-se em geral a hipótese de comportamento elástico linear dos
D
A materiais.
DI
S
R
E Permite-se admitir que a distribuição das cargas aplicadas em áreas reduzidas, através das espessuras
VI
N dos elementos construtivos, possa ser considerada com um ângulo de 45° até o eixo do elemento
U
O
resistente.
A
C
AD
N
Nas estruturas aporticadas e em outras estruturas capazes de permitir a redistribuição de esforços,
U
F
permite-se que os esforços solicitantes sejam calculados por métodos que admitam o comportamento
e
d elastoplástico dos materiais.
o
vi
s
ul
c Os coecientes de ponderação e os fatores de combinação para a determinação dos valores
x
e
o
de cálculo das ações, e as combinações de ações em estados-limite últimos estão denidas
s
u na ABNT NBR 8681.
e
d
,
9
1:
8
Um carregamento é especicado pelo conjunto de ações que têm probabilidade não desprezível
:5
2
de atuação simultânea. Em cada carregamento, as ações devem ser combinadas de diferentes
1
2 maneiras, a m de serem determinados os efeitos mais desfavoráveis para a estrutura. Nessa
2
0
2/ determinação, deve ser considerada a inuência da duração do carregamento na resistência
8
0/ da madeira, como especicado em 5.8.4.1. Alternativamente,
Alternativamente, é permitido considerar os carregamentos
8
0 como sendo de longa duração. Nesse caso, as ações consideradas como principais na combinação
m
eo
s e que tenham um tempo de atuação muito reduzido (vento ou a parcela das cargas móveis devida
s
er
ao impacto) devem ser multiplicadas por 0,75.
p
mi
to Para a determinação dos valores de cálculo das ações, devem ser utilizadas as correspondentes
n
e
m
combinaçõess últimas de ações para cada situação de projeto: uso normal da construção (combinações
combinaçõe (combinações
u
c
o
últimas normais), transitórias (combinações últimas especiais ou de construção) e excepcionais
D (combinações últimas excepcionais). Para cada estrutura particular, devem ser especicadas as
situações de projeto a considerar, não sendo necessário considerar as três possíveis situações de
projeto em todos os tipos de construção.

No caso de ações permanentes diretas consideradas


consideradas separadamente, para elementos estruturais de
madeira, são recomendados os seguintes valores para os coecientes de ponderação ( γg) para as
combinações últimas normais, para as combinações desfavoráveis especiais ou de construção e para
as combinações excepcionais, respectivamente.

  a) γg = 1,3; γg = 1,2; γg = 1,15; para elementos estruturais de madeira em geral;

b) γg = 1,25; γg = 1,15; γg = 1,10; para elementos estruturais industrializados


industrializados de madeira.

16 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.2 Esforços resistentes em estados-limite últimos


6.2.1 Critérios gerais
Os esforços resistentes das peças estruturais de madeira em geral devem ser determinados com
a hipótese de comportamento elastofrágil do material, isto é, com um diagrama tensão deformação
linear até a ruptura tanto na compressão quanto na tração paralela às bras. Nas peças estruturais
submetidas à exocompressão, os esforços resistentes podem ser calculados com a hipótese
de comportamento elastoplástico da madeira na compressão paralela às bras.
E
R
C
A
6.2.2 Tração paralela às bras
O
D
L No caso de se utilizar os dados da Tabela
Tabela 2, o valor de cálculo da resistência
resist ência à tração paralela às bras
br as
A
R
E
pode ser considerado igual ao valor de cálculo da resistência à compressão paralela às bras:
D
E
F ft0, d = f co, d
E
D
A
ID Para as madeiras classicadas a partir de ensaios em peças estruturais, o valor característico
S
R
E
da resistência à tração paralela às bras deve ser obtido a partir da Tabela 3.
VI
N
U 6.2.3 Tração perpendicular às bras
O
A
C
AD
N
Quando
ser as tensões
utilizados de tração
dispositivos queperpendicular às brasdecorrente
impeçam a ruptura puderem atingir
dessasvalores signicativos,
tensões. A segurança devem
das
U
F
e
peças estruturais de madeira em relação a estados limites últimos não pode depender diretamente
d
o
da resistência à tração perpendicular às bras do material. Considera-se, entretanto, para viabilizar
vi
s
ul
o uso da Fórmula de Hankinson na tração inclinada em relação às bras, um valor mínimo de resistência
c
x
e
igual a 6 % do valor de tração paralela às bras ( f t90,d
t90,d = 0,06·f t0,d
t0,d).
o
s
u
e
6.2.4 Compressã
Compressão
o perpendicular às bras
d
,
9
1: Os esforços resistentes correspondentes à compressão perpendicular às bras são determinados
8
5:
2
com a hipótese de comportamento elastoplástico da madeira, devendo considerar a extensão ( a’ )
1
2 do carregamento, medida paralelamente
paralelame nte à direção das bras (ver Tabela
Tabela 6). Se a força estiver aplicada
2
0
/2
a menos de 7,5 cm da extremidade da peça ou a’ ≥ 15 cm, admite-se αn = 1.
8
0/
8
0 Para casos que não estiverem na Tabela 6, deve-se fazer uma interpolação
interpol ação linear. A Tabela 6
m
eo
s é também
o seu aplicada
diâmetro no caso
ou lado. Nestede arruelas,
caso, não é tomando-se como extensão
necessário descontar-se
desconta do carregamento
r-se o diâmetro do pino. distribuído
s
er
p
mi
ot Tabela 6 – Valores de αn
n
e
m Extensão (a’) do carregamento
u
c
o perpendicular às bras, medida Coeciente
D
paralelamente a estas αn
cm
1 2,00
2 1,70
3 1,55
4 1,40
5 1,30

  7,5 1,15
10 1,10
15 1,00

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 17


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

6.2.5 Resistência de embutimento


Os esforços resistentes à solicitação de compressão de pinos embutidos em orifícios da madeira
são determinados por ensaio especíco de embutimento, realizado conforme ABNT da NBR 7190-3.
Na ausência de determinação experimental especíca, permite-se a utilização das equações nesta
subseção.
Estas expressões da resistência de embutimento são válidas para ligações usando pinos metálicos
entre peças de madeira, ou entre peças de madeira e chapas metálicas. Estas expressões não são
E
R válidas para os casos de ligações de pinos metálicos entre peças de madeira e peças de painéis
C
A industrializados
industrializados de madeira (como madeira compensada, OSB etc.).
O
D
L
A Para determinação da resistência de embutimento, são necessários os valores da densidade
R
E
D
característica. Na falta de informações mais precisas provenientes da caracterização mecânica,
E
F é utilizada a seguinte relação entre a densidade média e a densidade característica, em elementos
E
D de madeira serrada e LVL, para qualquer ângulo em relação às bras::
A
DI
S ρmed
R ρk =
E
VI
1, 2
N
U
O
A
Para pregos com diâmetro menor que 8 mm, deve-se aplicar as seguintes equações para cálculo
C
DA
N
do valor característico da resistência ao embutimento, em elementos de madeira serrada e LVL:
U
F
e
●  Sem pr pré-furação:
d
o
f e, -0,3 (em N/mm2)
vi
s e, k = 0,082 ρkd
lu
c
x
e
o
●  Com pr
pré-furação:
s
u
e
f e, 2
d
, e, k = 0,082 (1 - 0,01d)ρk (em N/mm )
9
:1
8
5: Para pregos com diâmetro maior que 8 mm e parafusos de até 30 mm de diâmetro, dispostos com
2
1
2
ângulo α em relação às bras, deve-se aplicar os valores característicos para o cálculo da resistência
2
0
2/
ao embutimento:
8
0/ f e0,k
8
0
f eα,k  =
m
k 90   sin2α + cos2α
eo
s
s
er fe0,k = 0, 08
082 (1 − 0 , 0
011d) ρ k (em N m
mmm2 )
p
mi
ot
n
e
1, 35 + 0, 015d
015d (Para
Para ma
madedeir   de co
iras
as coní
nífe
feras)
ras
m 
k90 = 1, 30 + 0, 015
015d (Par né  is de LVL
LVL )

u
c
o
Para pai
painéi 
D 0, 90 + 0, 015d
15d (Par
Para mad
madeira  s de fol
eiras folhosa
hosass) 

6.2.6 Valores de cálculo da resistência
O cálculo da resistência é realizado conforme a seguinte equação:
f wk
f wd = k mod
γ w

  O coeciente de modicação k mod


mod é especicado em 5.8.4, em função da classe de carregamento
e da classe de umidade da madeira. Os coecientes de minoração da resistência da madeira
têm seus valores especicados em 5.8.5.

18 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Para as madeiras classicadas a partir de ensaios em peças estruturais, os valores característicos


das resistências são dados pelas classes de resistência da Tabela 3.

Para espécies tropicais, é permitido considerar a resistência característica à compressão paralela


às bras f c0,
c0, k, com os valores padronizados das classes de resistência, conforme a Tabela 2.
Para as espécies que já foram estudadas por laboratórios de reconhecida competência, podem ser
utilizadas as seguintes equações simplicada
simplicadas:
s:
fc,k,12 = 0, 70 ⋅ f c,med,12
E
R
C
A fv,k,12 = 0, 54 ⋅ f v,med,12
O
D
L   3 (U%  − 12)
A
f12 = f U% 1 + ( ver 5  .6.1)
100 
R
E
D

E
F
E
D
A
Para cálculo de f 12
12, não podem ser usados valores de umidade (U %) acima de 25 %.
DI
S
R
E
6.2.7 Peças de seção circular 
IV
N
U  As peças de seção circular variável (peças roliças) podem ser calculadas como se fossem de seção
O
A
C
circular constante representada pelo diâmetro equivalente (d eqeq), considerado igual ao da seção
AD
N
situada a 1/3 do comprimento da extremidade mais delgada, não se consideran
considerando,
do, no entanto, valor
U superior a 1,5 vez o diâmetro dessa extremidade. O diâmetro equivalente (d eq
eq) pode ser determinado
F
e
d
pela equação apresentada em 9.7.
o
iv
s
lu
c
6.2.8 Resistência às tensões normais inclinadas em relação às bras da madeira
x
e
o
s
u
Permite-se ignorar a inuência da inclinação α das tensões normais em relação às bras da madeira
e
d até o ângulo α = 6°. Para inclinações maiores,
maiores, é preciso considerar a redução de resistência, calcular
,
9
:1
conforme a seguinte equação (fórmula de Hankinson):
8
5:
2 f0 ⋅ f 90
1 f α =
f0 ⋅ sen2α + f 90 ⋅ cos2α
2
2
0
2/
8
/0
8
0
6.3 Solicitações normais
m
eo
s
s
6.3.1 Generalidades
er
p
im Nas considerações de eixos ortogonais em barras, considerar como apresentado na Figura 2, ou seja,
ot
n
e
z indica a direção axial; x e y as direções normais ao eixo z, normais entre si, e contidas na seção
m
u transversal da peça.
c
o
D

 
 
Figura 2 – Denominações dos eixos ortogonais

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 19


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.3.2 Tração
Nas barras tracionadas axialmente, a condição de segurança é calculada conforme a seguinte
equação:
Nt,d
σNt,d = ≤ f t0,d
 A

onde
E
R
C
A
σNt,d  é o valor de cálculo da tensão de tração normal à seção transversal;
O
D
L
A
Nt,d  é o valor de cálculo da força normal de tração;
R
E
D
E
 A é a área líquida
líquida da seção transversal;
transversal;
F
E
D
A
f t0,d
t0,d é o valor de cálculo da resistência à tração paralela às bras.
DI
S
R
E
No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α> 6°, aplica-se à f t0,d
t0,d a redução conforme 6.2.8.
IV
N
U Para madeira lamelada colada cruzada, a área da seção transversal deve ser calculada conforme
O
A
C
6.7.4.10.2
AD
N
U
6.3.3 Compressão
F
e
d
o  Além da
da vericação
vericação de
de estabilidade
estabilidade de acordo
acordo com 6.5, a condição de segurança
segurança relativa à resistência
resistência
iv
s
ul
à compressão axial é calculada conforme a seguinte equação:
c
x N
e
o σNc,d = c,d ≤ f c0,d
s
u  A
e
d
,
9
onde
1:
8
5:
2
σNc,d  é o valor de cálculo da tensão de compressão normal à seção transversa
transversal;l;
1
2
2
0
2/
Nc,d  é o valor de cálculo da força normal de compressão;
8
/0
8
0  A é a área líquida
líquida da seção transversal;.
transversal;.
m
eo
s f c0,d
c0,d  é o valor de cálculo da resistência à compressão paralela às bras.
s
er
p
im No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α> 6°, aplica-se à f t0,d
t0,d a redução em 6.2.8.
ot
n
e
m Para madeira lamelada colada cruzada, a área da seção transversal deve ser calculada conforme
u
c
o 6.7.4.10.2
D

Nas peças submetidas à compressão perpendicular às bras, a condição de segurança é calculada


conforme as equações a seguir:
σ90,d ≤ f c90,d
onde
f c90,d
c90,d  deve ser determinada de acordo pela expressão a seguir com αn  denido em 6.2.4,
  sendo:
fc90,d ≤ 0, 25 ⋅ fc0, d ⋅ αn

20 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.3.4 Flexão simples reta


Para as peças etidas, considera-se o vão teórico
t eórico igual ao menor dos seguintes valores:
a) distância entre eixos dos apoios;
b) vão livre acrescido da altura da seção transvers
transversal
al da peça no meio do vão, não se considerando
acréscimo maior que 10 cm.
E Nas barras submetidas a momento etor cujo plano de ação contém um eixo central de inércia
R
C
A
da seção transversal resistente, a seguinte expressão deve ser atendida:
O
D Md
L
A σM,d W
R
E
= ≤1
D fm,d f m,d
E
F
E
D
A
onde
DI
S
R
E
σM,d é o valor máximo de cálculo da tensão atuante de exão, calculado por M d/W ;
VI
N
U f m,d
m,d é o valor de cálculo da resistência à exão; no caso de uso da Tabela 2 considerar
O
A f m,d
m,d = f c0,d
c0,d;
C
AD
N
U
Md   é o valor de cálculo do momento etor;
F
e
d
o W   é o módulo de resistência da seção transversal à direção paralela às bras, em relação
vi
s
ul
ao eixo central de inércia perpendicular ao plano de ação do momento etor.
c
x
e
o
s
Para madeira lamelada colada cruzada, o módulo de resistência deve ser calculado conforme
u
e
d
6.7.4.10.2.
,
9
1:
8 Também deve ser feita a vericação da condição de instabilidade da peça, conforme 6.5.5.
:5
2
1
2
2 No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α > 6°, aplica-se à f m,d
m,d a redução denida em 6.2.8.
0
2/
8
0/
8
6.3.5 Flexão simples oblíqua
0
m
e
o
s
Nas seções submetidas a momento etor cujo plano de ação não contém um de seus eixos centrais
s
re
de inércia, a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas condições seguintes:
p
mi
to
σMx,d σMy,d σMx,d σMy,d
n
e
+ kM ≤1 e kM + ≤1
m
fm,d fm,d fm,d fm,d  
u
c
o
D
onde

σMx, d  e σMy, d  são as tensões máximas de cálculo devidas às componentes de exão atuantes
segundo as direções principais;

f m,d
m,d é a resistência de cálculo na exão conforme 6.3.4.

O coeciente de correção pode


pode ser utilizado
utilizado com os valores:
valores:

  a) seção retangular: kM = 0,7;

b) outras seções transversais: kM = 1,0.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 21


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α > 6°, aplica-se à f b,d
b,d a redução em 6.2.8.

Também deve ser feita a vericação da condição de instabilidade da peça, conforme 6.5.5.
6.3.6 Flexotração
Nas barras submetidas à exotração, a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas
equações seguintes aplicadas ao ponto mais solicitado da borda mais tracionada, considerando-se
uma função linear para a inuência das tensões devidas à força normal de tração:
E
R σNt0,d σMx,d σ σ σ σ
C
A + + kM My,d ≤ 1 e Nt0,d + kM Mx,d + My,d ≤ 1
O ft0,d fm,d fm,d ft0,d fm,d fm,d  
D
L
A
R
onde
E
D
E
F σNt, d  é o valor de cálculo da parcela de tensão normal atuante em virtude apenas da força
E
D normal de tração;
A
ID
S
R
f t0,
t0, d  é a resistência de cálculo à tração paralela às bras e os demais símbolos têm
E
VI os signicados denidos em 6.3.5.
N
U
O
A
No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α > 6°, aplica-se à f m,d
m,d e à f t0,d
t0,d a redução em 6.2.8.
C
AD
N
6.3.7 Flexocompressão
U
F
e
d
 Além da vericação de estabilidad
estabilidade
e a ser feita de acordo com 6.5.5, a condição de segurança
o
vi relativa à resistência das seções transversais submetidas à exocompressão é expressa pela mais
s
ul
c
rigorosa das duas equações seguintes, aplicadas ao ponto mais solicitado da borda mais comprimida,
x
e considerando-se uma função quadrática para a inuência das tensões devidas à força normal
o
s
u de compressão:
e
d
,
9  σNc0,d  2 σMx,d σMy,d  σNc0,d  2  σMx,d σMy,d
 fc0,d  + fm,d + kM fm,d ≤ 1 e  fc0,d  + kM    fm,d + fm,d ≤ 1
1:
8
:5  
2
1
2
2
0
onde
/2
8
0/
8
σNc,d  é o valor de cálculo da parcela de tensão normal atuante em virtude apenas da força
0
m
normal de compressão;
e
o
s
s
er
f c0,
c0, d  é a resistênci
resistênciaa de cálculo à compressão paralela às bras e os demais símbolos são
p conforme Seção 3.
mi
ot
n
e No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α > 6°, aplica-se à f m,d
m,d e à f c0d
c0d a redução em 6.2.8.
m
u
c
o
D
6.4 Cisalhamento
6.4.1 Cisalhamento nas ligações
Nas ligações submetidas à força cortante, a condição de segurança em relação às tensões tangenciais
é expressa por:
V d
τd = ≤ f v0, d
 A

  onde
τd  é a tensão de cisalhamento atuando na área A em estudo, e produzida pela força V d.

22 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.4.2 Cisalhamento longitudinal em vigas

Nas vigas submetidas à exão com força cortante, a condição de segurança em relação às tensões
tangenciais é calculada conforme a seguir:
Vd ⋅ S
τd = ≤ f v0, d
b ⋅ I 
onde
E
R τd  é a máxima tensão de cisalhament
cisalhamentoo atuando no ponto mais solicitado da peça;
C
A
O
D V d  é a força cortante na seção em estudo;
L
A
R
E
D
S  é o momento estático da seção para o ponto onde se quer calcular a tensão;
E
F
E
D b  é a largura ou somatória das larguras no ponto da seção em estudo;
A
ID
S
R I   é o momento de inércia da seção transversal.
E
VI
N
U Para madeira lamelada colada cruzada, os momentos de inércia devem ser calculados conforme
O
A 6.7.4.11.2.2
C
A
D
N
U
Em vigas de seção transversal retangular,
retangular, de largura b e altura h, e, portanto, área A = b∙h, a equação
F
e
anterior se reduz a:
d
o
vi
s V d
lu
c
τ d = 1, 5
x
e
 A
o
s
u
e
d
Na falta de determinação experimental
experimental especíca, admitem-se:
,
9
1:
8
5:
a) coníferas: f vv0,d
0,d = 0,12 f c0,d
c0,d;
2
1
2
2 b) folhosas: f vv0,d
0,d = 0,10 f c0,d
c0,d;
0
/2
8
0/
8
6.4.3 Redução da força cortante próxima aos apoios
0
m
e
o
s
Nas vigas de altura h  que recebem forças concentradas ou distribuídas, que produzem tensões
s
er de compressão nos planos longitudinais, a uma distância 0 ≤ z ≤ 2h a partir do eixo do apoio, o cálculo
p
mi das tensões de cisalhamento pode ser feito com uma força cortante reduzida de valor, calculado
ot
n
conforme a seguinte equação.
e
m z 
u
c
o
Vred = V  ⋅
D 2h

onde

z   tem origem no ponto teórico do apoio;

(z  / / 2h) é um fator redutor que anula a cortante no ponto z  = 0, mas retoma os valores normais
de V  para
 para z ≥ 2h.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 23


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.4.4 Vigas entalhadas de seção retangular 


No caso de variações bruscas de seção retangular transversal, devidas a entalhes, deve-se multiplicar
a tensão de cisalhamento na seção mais fraca, de altura h1, pelo fator h/h1, obtendo-se o valor
calculado conforme a seguir:
τ = 1, 5
  Vd  h  
d b  ⋅ h1  h1 
 
E
respeitada a restrição h1> 0,75 h (ver Figura 3 - a).
R
C
A No caso de se ter h1/h ≤  0,75, recomenda-se a utilização de parafusos verticais dimensionados
O
D à tração axial para a totalidade da força cortante a ser transmitida ou o emprego de variações
L
A
R
de seção com mísulas de comprimento não menor que três vezes a altura do entalhe, de acordo
E
D sempre com o limite absoluto h1/h ≥ 0,5 (ver Figura 3 - b).
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U
O
A
C
A
D
N
U
F
e
d
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
e
d
 
,
9
:1 Figura 3 – Vigas com entalhes
8
5:
2
1 6.4.5 Torção
2
2
0
2/
8
Recomenda-se evitar a torção de equilíbrio em peças de madeira, em virtude do risco de ruptura por
Recomenda-se
0/
8
tração perpendicular às bras decorrente do estado múltiplo de tensões atuante.
0
m
e
o Quando o equilíbrio do sistema estrutural depender dos esforços de torção (torção de equilíbrio),
s
s
er
deve-se considerar a condição τT,d ≤ f v0,d
v0,d calculando-se τT,d pelas expressões da teoria da elasticidade,
p sob ações das solicitações de cálculo T d determinadas de acordo com as regras de combinação.
im
ot
n
e 6.5 Estabilidade
m
u
c
o 6.5.1 Generalidades
D

O procedimento para a vericação da estabilidade das peças comprimidas deve atender de 6.5.2
a 6.5.7.
6.5.2 Condições de alinhamento das peças
Para peças que compõem pórticos, treliças, pilares ou vigas em que a instabilidade lateral pode
ocorrer, o desvio no alinhamento axial da peça, medido na metade da distância entre os apoios, deve
ser limitado em:
  a) L/300 para peças de madeira serrada ou roliça;
b) L/500 para peças de madeira laminada colada.

24 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.5.3 Esbeltez
Os requisitos de dimensionamento dependem da esbeltez da peça, denida pelo seu índice
de esbeltez, calculado conforme seguir:
L0
λ=
I A

onde
E
R L0 é o comprimento de ambagem;
C
A
O
D
I   é o momento de inércia na direção analisada;
L
A
R  A é a área da seção transversal.
E
D
E
F No caso da madeira lamelada colada cruzada,
cruzad a, a área e o momento de inércia devem ser determinados
E
D conforme a equação em 6.7.4.11.1.2.
A
DI
S
R
Devem ser investigadas as condições que resultem em uma menor resistência para a peça,
E
IV
considerando as eventuais contribuições de contraventamentos existentes nas diferentes direções.
N
U O comprimento de ambagem, L0, depende das condições de vinculação das extremidades das barras
O
A e é calculado conforme a seguinte equação:
C
A
D
N
L0 = K E 
E   ⋅ L
U
F
e
d
Os valores de K E são apresentados na Tabela 7.
o
iv
s
lu
c Tabela 7 – Valores dos coecientes K E
x
e
o
s Modos de ambagem
u
e
d
,
9
1:
8
5:
2
1
2
2
0
2/
8
/0
8
0
m
e
o
s
s
er
p Valores de projeto para KE 0,65 0,80 1,20 1,00 2,10 2,40
im
ot
n
e
Código das condições de Rotação e translação lateral impedidas,
m
u extremidade translação vertical livre
c
o
D
Rotação e translação vertical livres,
translação lateral impedida
Rotação livre e translações impedidas
impedidas

Rotação impedida e translações livres

Rotação e translações livres


 
O índice de esbeltez das peças sujeitas à compressão axial ou à exocompressão não pode ser maior
que 140.
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 25
 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.5.4 Esbeltez relativa

Os índices de esbeltez relativa são denidos por:


λ  f 
●  em x: λrel,x = x c0, k
π E0,05

●  em y: λrel,y = λ y f c0, k


π E 0,05
E
R
C
A onde
O
D
L
A
λrel, x  e λrel, y  são os índices de esbeltez relativa corresponden
correspondentes
tes à exão em relação a x e y,
R
E respectivamente;
D
E
F
E λx  e λy  representa m os índices de esbeltez segundo os eixos x e y, respectiv
representam respectivamente,
amente,
D
A conforme denido em 5.5.2;
DI
S
R
E 0,05 
E 0,05 é o valor característico do módulo de elasticidade medido na direção paralela
VI
N às bras da madeira, conforme 5.8.7.
U
O
A
C
6.5.5 Condição de estabilidade de peças comprimidas e exocomprimidas
A
D
N
U
Para λrel, x  ≤ 0,3  e λrel, y  ≤ 0,3 as tensões devem satisfazer apenas às condições da compressão,
F
e
apresentadas em 6.3.3, ou da exocompressão, apresentadas em 6.3.7, não sendo necessária
d
o a vericação da estabilidade.
iv
s
ul
c
x No caso de índice de esbeltez relativa superior a 0,3, em qualquer direção, além das condições
e
o
s
estabelecidas em 6.3.7 devem ser atendidas as condições de estabilidade dadas pelas inequações.
u
e
d σNc,d σMx,d σMy,d
,
9 + + kM ≤1
1:
8
k cx fc0,d fm,d fm,d  
:5
2
1
2
σNc,d σMx,d σMy,d
2 + kM + ≤1
0
2/ k cy fc0,d fm,d fm,d  
8
0/
8
0 onde
m
e
o
s
σM  é a tensão normal de exão proveniente do momento etor de primeira ordem devida
s
re
p
às forças laterais, excentricidades na aplicação das forças axiais, curvatura inicial
im da barra, deformações induzidas ou quaisquer outras situações em que há momentos
to etores de primeira ordem atuando na barra;
n
e
m
u
c
o K M  é o coeciente conforme 6.3.5.
D

Os coecientes K cx
cx e K cycy são calculados conforme a seguir:
1 1
k cx = e k cy =
k x + (k x )2  − ( λ re  l,x )2     k y + (k y )2 − (λ rel,y )2
em que
k x = 0, 5 ⋅ 1 + βc (λrel,x − 0, 3) + ( λre l,x )2 
  e
2
k y = 0, 5 ⋅ 1 + βc (λrel,y − 0, 3) + (λre l,y ) 
 
26 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Nas equações para o cálculo dos coecientes kx e ky, βc é o fator para peças estruturais que atendam
aos limites de divergência de alinhamento, conforme a seguir:
a) para madeira maciça serrada e peças roliças: βc = 0,2;
b) para madeira lamelada (MLC e MLCC) e madeira laminada (LVL): βc = 0,1.

6.5.6 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular 


E
 As vigas sujeitas à exão simples reta, além de respeitarem as condições de segurança expressas
R
C em 6.3.4, devem ter sua estabilidade lateral vericada por teoria cuja validade tenha sido comprovada
A
O experimentalmente.
D
L
A
R Essa vericação pode ser dispensada nos casos de vigas de seção transversal retangular de largura b 
E
D
E
e altura h medida no plano de atuação do carregamento, desde que atendam aos requisitos a seguir:
F
E
D a) as rotações
rotações nas
nas seções extremas (apoios da viga)
viga) estão impedidas; e
A
DI
S
R b) o comprimento L1, denido como a distância entre pontos adjacentes da borda comprimida com
E
VI deslocamentos
deslocamen tos laterais impedidos (apoios da viga e pontos com travamento lateral, se existentes),
N
U atende à seguinte condição:
O
A
C L E
A 1≤ 0,ef 
D
N b βMf m,d
U
F
e
d 3
o  h  2
vi
s 4 β  b 
 
ul
c βM = ⋅ E ⋅ 1
x
e π γ f   h   2
o
s
u  b − 0, 63 
 
e
d
,
9
1:
8
No caso de e coeciente de correção , βE = 4, βM é conforme a Tabela 8.
:5
2
1
2
2 Tabela 8 – Coeciente de correção βM para γf = 1,4 e βE = 4
0
/2
8 h/b 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
0/
8 βM 6 8,8 12,3 15,9 19,5 23,1 26,7 30,3 34 37,6 41,2 44,8 48,5 52,1 55,8 59,4 63 66,7 70,3 74
0
m
e
o
s
s
er
Para as peças em que a condição estipulada para L1 não é atendida, a vericação de estabilidade
p
mi
também pode ser dispensada desde que, além de atender a 6.3.4, o máximo valor de cálculo
to
da tensão de compressão (σc,d) deve ser conforme a seguir:
n
e
E
σc,d ≤ c0,ef 
m
u
c
o
D
 L1 β
 b  
  M
6.5.7 Estabilidade lateral das vigas de seção não retangular 
 A estabilidade
estabilidade lateral
lateral de vigas de
de seção não retangular
retangular deve ser estudada individualme
individualmente.
nte.
6.6 Estabilidade global – Contraventamento

6.6.1 Generalidades
 As estruturas formadas por um sistema principal de elementos estruturais, dispostos com sua maior
rigidez em planos paralelos entre si, devem ser contraventadas por outros elementos estruturais,

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 27


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

dispostos com sua maior rigidez em planos ortogonais aos primeiros, de modo a impedir deslocamentos
transversais excessivos do sistema principal e garantir a estabilidade global do conjunto.
No dimensionamento do contraventamento, devem ser considerad
consideradas
as as imperfeições geométricas das
peças, as excentricidades inevitáveis dos carregamentos e os efeitos de segunda ordem decorrentes
das deformações das peças etidas.
Na falta de determinação especíca da inuência destes fatores, permite-se admitir que, na situação
de cálculo, em cada nó do contraventamento seja considerada uma força F 1d
1d, com direção perpendicular
E
R ao plano de resistência dos elementos do sistema principal, de intensidade convencional, conforme
C
A Figura 4.
O
D
L
A Nd
R
E
D
E
F
Nd
E
D
A 2
ID
S
R 1 1
E
VI
N
U
F k
O 2 1d br,1
A
C
A
D F
N 1d
U
F
e   1
d   1 k
o   L   L br,1
vi  m   m F
  1d
s   L  =
ul  = 1   L
c     L 1
x F
e   L 1d
o
s L L
u 1 1
e
d k br,1
,
9
1:
8 F
5: F 1d
2 1d
1
2
2
0
/2
8
0/
8 Nd
0
m
e
o
s
s
er
p Nd
mi
ot  
n
e Figura 4 – Parâmetros para vericação da estabilidade lateral
m
u
c
o
D 6.6.2 Contraventamento de peças comprimidas
Para as peças comprimidas pela força de cálculo N d, com articulações xas em ambas as extremidades,
cuja estabilidade requeira o contraventamento lateral por elementos espaçados entre si da distância
L1, devem ser respeitadas as seguintes condições adiante especicadas em função dos parâmetros
mostrados na Figura 4.
 As forças F 1d
1d  atuantes em cada um dos nós do contraventamento podem ser admitidas com
o valor mínimo convencional de Nd /150,
/150, correspondente a uma curvatura inicial da peça com echas
da ordem de 1/300 do comprimento do arco correspondente.
 A rigidez K br,1
br,1  da estrutura de apoio transversal das peças de contraventamento deve assegurar
que a eventual instabilidade teórica da barra principal comprimida corresponda a um eixo deformado

28 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

constituído por m semiondas de comprimento L1 entre nós indeslocáveis. A rigidez K br,1


br,1 deve atender
no mínimo as seguintes condições (ver Tabela 9).
π 2E0,efI2
K br ,1,min = 2αm
L31

α m = 1 + co s π
m
E
R
C
onde
A
O
D m  é o número de intervalos de comprimento L1 entre as (m - 1) linhas de contraventame
contraventamento
nto
L
A
R
ao longo do comprimento total L da peça principal;
E
D
E
F L1  é a distância entre elementos de contraventamen
contraventamento;
to;
E
D
A
DI 0,ef  
E 0,ef  é o valor do módulo de elasticidad
elasticidade
e efetivo, conforme 5.8.7, da peça principal
S
R
E
contraventada;
VI
N
U I 2  é o momento de inércia da seção transversal da peça principal contraventada
contraventada,, para
O
A
C
exão no plano de contraventame
contraventamento.
nto.
A
D
N
U
F Tabela 9 – Valores de αm
e
d
o
vi m 2 3 4 5 ∞
s
lu
c
x
e
αm 1 1,5 1,7 1,8 2
o
s
u
e
d
, Se os elementos de contraventamento forem comprimidos pelas forças F 1d1d, eles também devem ter
9
:1
8
sua estabilidade vericada. Esta vericação é dispensada quando os elementos de contraventamento
5:
2 forem efetivamente xados em ambas as extremidades, de modo que eles possam cumprir sua
1
2
2
função, sendo solicitados apenas à tração em um de seus lados. As emendas dos elementos
0
2/ de contraventamento e as suas xações às peças principais contraventadas devem ser dimensionadas
8
0/
8
para resistirem às forças F 1d
1d.
0
m
e
o
s
6.6.3 Contraventam
Contraventamento
ento do banzo comprimido das peças etidas
s
er
p
mi
Para o contraventamento do banzo comprimido de treliças ou de vigas etidas, admitem-se as mesmas
ot hipóteses em 6.6.2, adotando-se para F 1d1d  os mesmos valores de 6.6.2, considerando N d  como
n
e
m
a força máxima de compressão atuante nas barras deste banzo ou a resultante R cd das tensões
u
c
o
de compressão na viga, na situação de cálculo. No caso de vigas, a validade desta hipótese exige que
D esteja impedida a rotação, em torno de seu eixo longitudinal, das seções transversais de suas duas
extremidades.

6.6.4 Estabilidade global de elementos estruturais em paralelo

Para um sistema estrutural principal, formado por uma série de n  elementos estruturais planos
em paralelo, cuja estabilidade lateral individual requeira contraventamento, deve ser prevista uma
estrutura de contraventamento, composta por outros elementos estruturais planos, dispostos

 
em planos
estiver perpendiculares
submetida ao plano dos
a carregamentos elementos
externos contraventados.
atuantes Se a estrutura
na construção, os seusdeefeitos
contraventamento
devem ser
acrescidos aos decorrentes da função de contraventame
contraventamento.
nto.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 29


 
Documen o mpresso em 08 08 2022 12 58 19 de uso exc us vo de FUNDACAO UN VERS DADE
DADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

No caso de estruturas de cobertura, na falta de uma análise estrutural rigorosa, permite-se considerar
a estrutura de contraventamento como composta por um sistema de treliças verticais, dispostas
perpendicularmente aos elementos do sistema principal, e por treliças dispostas perpendicularmente
ao plano dos elementos do sistema estrutural principal, no plano horizontal e no plano da cobertura,
colocadas nas extremidades da construção e em posições intermediárias com espaçamentos não
superiores a 20 m.
O sistema de treliças verticais é formado por duas diagonais, dispostas verticalmente em pelo menos
um de cada três vãos denidos pelos elementos do sistema principal, e por peças longitudinais que
liguem continuamente, de uma extremidade a outra da construção, os nós homólogos dos banzos
superior e inferior dos elementos do sistema principal, conforme a Figura 5.
F F F F F F F F
1d 1d 1d 1d 1d 1d 1d 1d

 
Figura 5 – Arranjo vertical de contraventamento
Em cada nó pertencente ao banzo comprimido dos elementos do sistema principal, deve ser
considerada uma força transversal ao elemento principal, com intensidade F 1d
1d  =  Nd/ 150, onde N d 
é o valor de cálculo da resultante das tensões atuantes no banzo comprimido de um elemento
do sistema principal (ver Figura 6).

F F
d d

N N N
d d d

F
d  O
 T
 N
 E
 M
L  A
F 1 F   F  T
F
1d 1d d d  N
L  E  R
1  V  T
 A  X
L  R  E
1  T
F  N
d  O  E
 C  D

  2
F    nF
d 1d
Nd Nd   Nd 3  
 

Figura 6 – Arranjo horizontal de contraventamento

30 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

 As estruturas de contraventamento


contraventamento das extremidades
extremidades da construção,
construção, como apresentado
apresentado na Figura 6,
e de eventuais posições intermediárias, quando existentes, devem resistir, em cada um de seus nós,
a forças cujo valor de cálculo F d corresponda pelo menos a 2/3 da resultante das n forças F 1d
1d existentes
no trecho a ser estabilizado pela estrutura de contraventame
contraventamento
nto considerada.
 A rigidez destas estruturas de contraventame
contraventamento
nto deve ser tal que o seu nó mais deslocável atenda
ao requisito de rigidez mínima, calculada conforme a seguinte equação:
2
Kbr ≥ n Kbr,1,mín.
E 3
R
C
A
O onde
D
L
A
R br,1,mín  
K br,1,mín é dado em 6.6.2.
E
D
E
F 6.7 Peças compostas
E
D
A
DI
6.7.1 Generalidades
S
R
E  As peç
peças
as com
compos
postas
tas por ele
elemen
mentos
tos justapos
justapostos
tos solidari
solidarizad
zados
os continuam
continuament
ente
e pod
podem
em ser con
consid
sidera
eradas
das
IV
N como se fossem peças maciças, com as restrições indicadas em 6.7.2, 6.7.3 e 6.7.4.
U
O
A
C
6.7.2 Peças compostas de seção T , I  ou
 ou caixão, ligadas por pregos
A
D
N
U
O módulo de deslizamento é determinado em função da densidade da madeira e do diâmetro d  
F
e
do pino utilizado, conforme apresentado na Tabela 16, no item 7.1.12. O valores de K  devem
  devem ser
d
o adotados como a seguir:
iv
s
ul
c
x
a) K = Kser  para
 para os estados limites de utilização (N/mm);
e
o
s
u b) K = Ku para os estados limites últimos (N/mm);
e
d
,
9
1:
Na tabela 16, no item 7.1.12 os valores K são em função do diâmetro d   do conector em mm,
8
5: e da densidade da madeira ρk em kg/m3. Se as peças forem de madeiras com densidades diferentes
2
1
2
deve-se utilizar uma densidade equivalente, calculada conforme a seguir:
2
0
2/
8
ρk = ρk1 ⋅ ρk2
/0
8
0 O fator de redução da inércia do conjunto é feito para o material que apresentar o maior módulo
m
e
o
s
de elasticidade, calculado conforme a seguir:
s
er
p y2 = 1
im
ot 1
n γi = , para i = 1 e 3
e
m
 π2 ⋅ Ei ⋅ Ai ⋅ si 
u
c 1 + 2 
o
D  K i ⋅ L ef  
onde
Ei  é o módulo de elasticidade de cada elemento da seção transversa
transversal;l;
 Ai  é a área de cada parte da seção transversal;
si  é o espaçamento dos pregos na interface do elemento i com o elemento 2;

 
Ki  é o módulo de deslizament
deslizamentoo da ligação do elemento i  com
 com o elemento 2;
Lef é o vão efetivo da viga: para vigas biapoiadas Lef  = L (vão), para vigas contínuas Lef  = 0,8 L,
e para vigas em balanço Lef  = 2 L.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 31


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

O espaçamento dos pregos pode ser uniforme ou variar conforme a força de cisalhamento, entre
um valor mínimo smín. e smáx., sendo smáx. ≤ 4 ∙ smín.. Nesse último caso, um valor efetivo de espaçamento
pode ser usado, dado por:
sef = 0, 75 ⋅ smín. + 0, 25 ⋅ smáx.

 A distânciaaentre
conforme os centros
seguinte de gravidade da seção até a linha neutra da peça (ver Figura 7) é calculada
equação:
γ ⋅ E ⋅ A ⋅ (h +  h ) − γ ⋅ E  ⋅ A ⋅ (h +  h )
E
R a2 = 1 1 1 1 23 3 3 3 2 3
C
A
O
D
2⋅ ∑ i =1
γ i ⋅ Ei ⋅ Ai
L
A h +h h + h3 
R
E a1 =  1 2  − a2 e a3 =  2  + a2   
D
E
 2   2 
F
E
D
A
onde
DI
S
R
E
ai   é a distância do centroide da área de cada elemento que compõe a seção transvers
transversal
al até
VI
N
a linha neutra x-x ;
U
O
A hi   é a altura de cada parte dos elementos componentes da seção transversa
transversall com h3 nulo para
C
A
D seção T ;
N
U
F
e bi   é a largura de cada parte dos elementos componentes da seção transversal.
d
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
0
2/
8
0/
8
0
m
e
o
s
s
er
p
mi
to
n
e
m
u
c
o
D

 
Figura 7 – Seções transversais e distribuição de tensões

 Assim é possível o cálculo da rigidez


rigidez efetiva considerando
considerando a rigidez
rigidez da ligação,
ligação, conforme a seguir:
3
(E  I)ef  =  ∑
i =1
(Ei ⋅ Ii + γ i ⋅ Ei ⋅ Ai ⋅ ai2 )

 
onde

Ii  é o momento de inércia de cada elemento componente da seção transversal (Ii = bi∙hi3/12).

32 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

Da mesma forma, são equacionad


equacionadas
as as tensões normais e cisalhantes atuantes nas peças, bem como
a força aplicada nos elementos de ligação ocasionada pelo deslizamento entre as peças.

Para vigas com geometria de seção transversal conforme Figura 7, as tensões normais devem ser
calculadas somando as duas parcelas indicadas a seguir:
M
σi = γ i ⋅ Ei ⋅ ai ⋅ (EI  )ef 
E
R M
C
A
σm,i = 0, 5 ⋅ Ei ⋅ hi ⋅
O
  )ef 
(EI
D
L
A
R
onde
E
D
E
F M é o momento etor;
E
D
A
ID σi  é a tensão normal no centroide do elemento “i”;
S
R
E
VI σm,i é a parcela da tensão normal na extremidade do elemento “i”;
N
U
O
A Ei  é o módulo de elasticida
elasticidade
de do elemento “i”.
C
A
D
N
U
 A máxima tensão normal na peça composta ocorre na extremidade superior ou inferior do elemento
F
e é calculada conforme a seguinte equação:
d
o
vi
s
ul
σmáx. = σi + σm,i
c
x
e
o
s onde
u
e
d
,
9 σmax.  tensão normal máxima na extremidad
extremidadee do elemento “i”.
1:
8
5:
2
1  A máxima tensão cisalhante ocorre onde a tensão normal é nula. A tensão
tensão máxima de cisalhamento
2
2
0
na alma da viga é calculada conforme a seguinte equação:
/2
8
0/ V
8
0 τ2,máx. = ( γ 3 ⋅ E3 ⋅ A 3 ⋅ a3 + 0, 5 ⋅ E2 ⋅ b2 ⋅ h22 ) ⋅
m b2 ⋅ (EI
 )
e   ef 
o
s
s
er onde
p
mi
ot
n
V é a força máxima de cisalhamen
cisalhamento.
to.
e
m
u
c
o
 A força
força aplicada no
no conector (F i) é dada por.
D

 F = γ ⋅E ⋅ A ⋅a ⋅s ⋅ V para i = 1 e 3 .
i i i i i i  
(EI
  )ef 

6.7.3 Peças compostas com alma em treliça

 As peças compostas com alma em treliça formada por tábuas diagonais devem ser dimensionadas
à exão simples ou composta, considerando exclusivamente as peças dos banzos tracionado

 
e
oscomprimido, sem redução
respectivos banzos devemdesersuas dimensões. aA cisalhamento
dimensionadas alma dessas como
vigas se
e a
asviga
suasfosse
ligações com
de seção
maciça.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 33


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.7.4 Peças formadas por lamelas de madeira colada

Entende-se por madeira lamelada colada (MLC) para ns estruturais, peças de madeira engenheirada
em processo industrializado
industrializado de fabricação, composta de lamelas coladas
coladas umas às outras e dispostas
com as bras paralelas ao eixo longitudinal da peça nal. Entende-se por madeira lamelada colada
cruzada (MLCC) ou Cross Laminated Timber   (CLT), para ns estruturais, painéis de madeira
engenheira
engenheiradada em processo
dispostas lateralmente industrializado
industriali
formando zado de
camadas fabricação,
cruzadas constituídosentre
ortogonalmente por lamelas
si. de madeira maciça
E
R
C
 As lamelas possuem dimensões
dimensões relativamente reduzidas
reduzidas se comparadas às dimensões do elemento
elemento
A
O
estrutural nal.
D
L
A
R
Na produção das lamelas, as tábuas são unidas longitudinalmente por ligação de extremidade com
E
D extremidade (emendas denteadas), até atingirem o comprimento necessário.
E
F
E
D Na produção das peças de MLC, as lamelas são sobrepostas e coladas até atingirem a seção
A
DI transversal determinada
determinada no dimensionamento
dimensionamento da peça estrutural, cujo eixo pode ser reto ou curvo.
S
R
E
Na produção dos painéis de MLCC, as camadas são sobrepostas ortogonalmente e coladas até
VI
N
atingirem a seção transversal determinada no dimensionamento. Os painéis devem ser planos
U e possuir ao menos três camadas.
O
A
C
A
D  A qualidade do produto nal depende de várias etapas do processo de fabricação, devendo
N
U as características de resistência e rigidez dos elementos de MLC e MLCC serem asseguradas pelos
F
e
d
fabricantes para cada componente do processo.
o
vi
s
lu
Vigas de MLC curvas, vigas com dupla inclinação e vigas com a parte superior reta e parte inferior
c
x
e curva (boomerang ) devem ser analisadas individualmente.
o
s
u
e
d
6.7.4.1 Espécies de madeira
,
9
:1
8
5:
Deve ser evitada a composição de um mesmo elemento de MLC e MLCC com espécies diferentes,
2
1 ou que apresentem diferentes coecientes de retração. Caso isto ocorra, devem ser comprovadas
2
2
0
as compatibilidades das propriedades físicas e mecânicas entre as espécies e a não ocorrência
2/
8 de delaminação, ao longo do tempo. Não é permitida a utilização de madeira de demolição
0/
8
0
ou de madeira de reutilização para fabricação elementos de MLC ou MLCC.
m
e
o
s
6.7.4.2 Densidade da madeira
s
er
p
mi Devem ser empregadas lamelas com densidade aparente (para um teor de umidade de 12 %) entre
ot
n
0,40 g/cm³ e 0,75 g/cm3. No caso de peças com densidade superior a 0,75 g/cm3, deve ser feita uma
e
m
u
avaliação criteriosa do comportamento das juntas coladas.
c
o
D
6.7.4.3 Tratamento preservativo

 As lamelas utilizadas na fabricação de peças de MLC e MLCC devem ser tratadas com produtos
e processos que assegurem a durabilidade e proteção biológica conforme a ABNT NBR 16143, sem
prejuízo à aderência da cola. O tratamento preservativo também pode ser realizado após a fabricação
das peças de MLC, desde que não provoque alterações nas juntas coladas, conforme a Seção 12
e a ABNT NBR 16143.

6.7.4.4 Teor de umidade das lamelas


No processo de secagem, deve-se procurar a homogeneização do teor de umidade do lote de tábuas.
Visando evitar a ocorrência de defeitos prejudiciais à colagem, devido a alterações no teor de umidade

34 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

das tábuas, o processo de composição das peças deve iniciar no menor tempo possível, após
a secagem e estabilização do teor de umidade do lote a ser utilizado. No momento da colagem,
as tábuas empregadas no processo de fabricação da MLC e MLCC devem estar secas e com
no máximo 18 % de teor de umidade, não sendo permitida variação superior a 5 % entre lamelas
adjacentes.

6.7.4.5 Classicação da madeira


O lote de madeira, do qual são produzidas as tábuas, deve passar pelo enquadramento nas classes
E
R de resistência especicadas nesta Norma. As tábuas que compõem as lamelas devem passar
C
A também por uma classicação visual seguida de uma classicação pelo módulo de elasticidade
O
D de acordo com a ABNT NBR 7190-2.
L
A
R
E 6.7.4.5.1 Classicação visual
D
E
F
E  A classicação visual pode ser a olho nu, com auxílio de instrumentos de aumento de imagem,
D
A
DI
ou ainda, equipamentos de imagem e sensores em processo informatizado, indicada conforme
S
R
a seguir.
E
IV
N
U
a) para os nós e grãos na composição das lamelas devem ser utilizadas tábuas que apresentem
O
A
nó que ocupe menos de ¼ de sua seção transversal nal, medula que ocupe menos de 1/6
C
A
D de sua largura
longitudinais nal
e que e inclinação
tenham extensãodas brasa 30
inferior inferior
cm; a 6°. Só devem ser aceitas rachaduras
N
U
F
e
d Tábuas que atendam a 6.7.4.5.1-a), mas que possuam nós que ocupem mais de ¼ de sua seção
o
iv
s
transversal nal, podem ser selecionadas, mas devem ter esses nós eliminados e substituídos por
lu
c
x
ligação de continuidade.
e
o
s
u b) para os anéis de crescimento: no caso de coníferas,
coníferas, devem ser
ser selecionadas
selecionadas apenas
apenas as tábuas
tábuas
e
d
,
que apresentem no mínimo três anéis de crescimento em 2,5 cm, medido em uma direção radial
9
:1
8
representativa.
5:
2
1
2
6.7.4.5.2 Classicação pelo módulo de elasticidade
2
0
2/
8  As tábuas que compõem as lamelas devem passar por uma classicação mecânica prévia, não
/0
8
0
destrutiva, para a determinação do módulo de elasticidade na exão ( E m) que deve ser considerado
em
o
s
como de referência
um sublote superiorpara
como tábuas
processodedeE mcomposição
  acima da das peças.
média Essa classicação
representativa permite
das tábuas agrupar
da espécie
s
er
p
empregada e um sublote inferior com tábuas de E m abaixo dessa média.
im
ot
n O módulo de elasticidade médio na exão, considerado como representativo do lote de tábuas
e
m
u
da espécie a ser utilizada, deve ser obtido do ensaio preliminar de 12 tábuas escolhidas aleatóriamente.
c
o
D
 A cada mudança da procedênci
procedênciaa da madeira fornecida, esse ensaio deve ser repetido e sempre
que houver diferença maior que 10 %, com relação ao valor médio que considerado para a madeira
da mesma espécie, o mesmo deve ser substituído por esse novo valor que passa a ser o módulo
de elasticidade médio representativo do lote.
 As tábuas do sublote
sublote de E m superior devem ser destinadas a compor as lamelas que fazem parte das
quartas partes mais afastadas da linha neutra da peça de MLC e as de E m inferior devem ser utilizadas
na composição da metade central da seção transversal dessa peça.

  Para as espécies de crescimento rápido, deve ser observado ainda que, no caso do sublote
de E m superior, as tábuas com maior número de anéis de crescimento em 2,5 cm, devem ser utilizadas
util izadas
na composição das lamelas que cam mais afastadas da linha neutra.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 35


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.7.4.6 União longitudinal das tábuas e composição das lamelas


 A continuida
continuidade
de de cada lamela deve ser assegurada pela união longitudin
longitudinal
al entre as tábuas que
as compõem. Essa união deve ser realizada por colagem de entalhes múltiplos usinados (emendas
denteadas) nas extremidades de tábuas consecutivas. As emendas denteadas podem ser usinadas
verticalmente ou horizontalmente (ver Figura 8).
 As emendas de topo não podem ser empregadas no processo de fabricação de peças estruturais
de MLC e de MLCC.
E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E  
F
E
a) Usinagem horizontal b) Usinagem vertical
D
A
DI
S
R
E Figura 8 – Emendas de topo denteadas
IV
N
U  A geometria dos entalhes múltiplos deve ser compatível com os esforços solicitantes estruturais
O
A
C
e o passo do dente denido em função do seu comprimento, inclinação de seus ancos e espessura
A
D de sua extremidade, conforme a Figura 9.
N
U
F
e
d
o
iv
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
5:  
2
1
2 Legenda
2
0
2/
8 Ld  comprimento dos dentes
/0
8
0 bd  espessura da extremidade dos dentes
em
o
s
t d  passo dos dentes
s
er
p αd  inclinação dos ancos dos dentes
im
ot ϑd  grau de enfraquecimento ocasionado pelos dentes (bd/t d)
n
e
m
u
c
Figura 9 – Parâmetros geométricos das emendas denteadas
o
D
Para grandes esforços solicitantes, a espessura da extremidade dos dentes deve ser de até 5 %
de seu comprimento e a inclinação dos ancos compreendida entre 5° e 7°, conforme a seguir:
bd ≤ 0,05 ∙Ld e αd entre 5° e 7°

O grau de enfraquecim
enfraquecimento
ento (ϑd) na região dos entalhes múltiplos não pode exceder 20 %, em relação
à resistência da madeira sem emenda e isenta de defeitos, ou seja: 50 ∙ bd / ( Ld ∙ tg αd  +  bd ) ≤  20.

6.7.4.7 Distâncias mínimas entre emendas


 As distâncias
distâncias mínimas recomendad
recomendadas
as são
são válidas
válidas para o caso
caso das
das faces maiores da seção
seção transversal
das lamelas estarem posicionadas paralelas ao plano da linha neutra. No caso de as faces maiores

36 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

da seção transversal das lamelas estarem ortogonais ao plano da linha neutra, ou a combinação das
duas disposições, a eciência deve ser ensaiada em laboratórios reconhecida competência.
6.7.4.7.1 Distância mínima entre emendas na mesma lamela
Na confecção de uma lamela que compõe as quartas partes mais afastadas do eixo baricêntrico

horizontal,
central a distância
da seção mínimaaentre
transversal, as emendas
distância mínima éentre
de 80 cm. Para
emendas uma
é 50 lamela que compõe a metade
cm.
E 6.7.4.7.2 Distância mínima entre emendas contíguas
R
C
A
O
Na composição nal da peça de MLC, na região das quartas partes mais afastadas do eixo baricêntrico
D
L horizontal, a distância mínima entre lamelas adjacentes é de 20 cm.
A
R
E
D 6.7.4.8 Espessura das lamelas
E
F
E
D Para MLC, em nenhuma hipótese, a espessura nal de cada lamela deve exceder 50 mm. No caso
A
DI de peças curvas, a espessura nal de cada lamela deverá atender também ao limite máximo
S
R
E
de (1/150) do raio de curvatura da face interna da lamela para o caso de madeiras com densidade
VI
N
aparente até 0,50 g/cm3  e (1/200) para o caso de madeiras com densidade aparente superior
U a 0,50 g/cm³.
O
A
AC
D Para MLCC, a espessura nal de qualquer camada deve ser maior ou igual a 6 mm e menor ou igual
N
U
a 60 mm.
F
e
d
o
6.7.4.8.1 Sulcos e colagem lateral para MLCC
vi
s
ul
c
x
 A m reduzir
reduzir o empenamento
empenamento e a rachaduras
rachaduras da madeira,
madeira, as lamelas podem
podem ser sulcadas.
sulcadas. Os sulcos
e
o
devem ter no máximo a profundidade de 90 % da espessura da lamela, e uma largura máxima
s
u
e
de 4 mm, conforme a Figura 10.
d
,
9
1: Lamelas adjacentes podem ter ou não colagem lateral. A largura dos espaços entre as lamelas
8
:5
2
adjacentes deve ser menor ou igual a 6 mm, conforme a Figura 10. A largura nal b1 de qualquer
1
2 lamela sem colagem lateral, o espaço entre sulcos na mesma lamela e a distância entre um sulco
2
0
2/
e a lateral da lamela devem ser maiores ou igual a 40 mm. A largura nal b1 de qualquer lamela deve
8
0/ ser menor ou igual a 300 mm.
8
0

em Dimensões em milímetros
o
s
s
re
p
mi
to
n
e
m
u
c
o
D

 
Legenda
1 camadas de madeira 4 espaços entre as lamelas
2 linhas de cola entre as camadas 5 sulcos nas lamelas

 
3 lamelas

Figura 10 – Limites de vão entre lamelas e sulcos nas lamelas do MLCC


© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 37
 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.7.4.8.2 Conguração incluindo a orientação da camada

Cada conguração deve possuir ao menos três camadas. Um exemplo para uma conguração ( layup)
feito de três camadas é ilustrado na Figura 11-a). Camadas feitas de lamelas de madeira devem ser
arranjadas ortogonalmente, a não ser que as seguintes condições sejam atendidas:

a) painel constituído de cinco ou mais camadas;


b) duas camadas adjacentes somando uma espessura total máxima de 90 mm coladas paralelamente
E
R às bras na direção de um dos eixos principais do painel, como na Figura 10-b).
C
A
O
D c) quando colar duas camadas adjacentes longitudinais
longitudinais,, deve-se intercalar o espaço entre lamelas
L
A
R
(ver Figura 11, Legenda (4)).
E
D
E
F Dimensões em milímetros
E
D
A
ID
S
R
E
VI
N
U
O
A
AC
D
N
U
F
e
a) conguração com três camadas
d
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
0
/2 b) conguração cinco camadas com as camadas externas duplas na direção longitudinal
8
0/
8
0 Legenda
em
o
s
s
1 camadas de madeira 6 ≤ t1 ≤ 60 e 40 ≤ b1 ≤ 300
er
p
mi
2 linhas de cola entre as camadas
ot
n 3 lamelas
e
m
u
c
4 espaços entre as lamelas
o
D
Figura 11 – Exemplos de conguração de montagem do painel MLCC

6.7.4.8.3 Adesivos para MLC e MLCC e processo de colagem

Os adesivos empregados nas emendas de continuidade, seja na fabricação das peças estruturais
de MLC ou de MLCC, devem ser estruturais e apresentar propriedades compatíveis às condições
ambientais a que os elementos estruturais são submetidos durante toda a sua vida útil, conforme
as EN 301, EN 15425 e EN 16254, a depender do tipo de adesivo utilizado. A quantidade de adesivo
e os demais parâmetros de colagem devem atender às especicações dos fabricantes do adesivo.
 
NOTA Recomenda-se a comprovação experimental realizada por laboratórios nacionais ou internacionais
de reconhecida competências, tanto para as emendas denteadas, como para os elementos estruturais fabricados.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


38

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

6.7.4.8.4 Pressão de
de colagem nas juntas de cola (face de colagem)

Na ausência de recomendação do fabricante da cola ou comprovação de desempenho da qualidade


da colagem (conforme ABNT NBR 7190-6 e ABNT NBR 7190-7), deve-se observar que na colagem
das peças de MLC e MLCC a junta de cola entre lamelas deve receber uma pressão mínima,
de 0,7 MPa para madeiras de densidade inferior ou igual a 0,5 g/cm 3, e de 1,2 MPa para madeiras
de densidade superior a 0,5 g/cm 3.

E
6.7.4.8.5 Pressão de colagem das ligações de continuidade das lamelas
R
C
A
O
Os entalhes múltiplos devem ser colados sob a pressão indicada na Tabela 10, em função
D
L
do comprimento do dente (Ld ) e da densidade da madeira. No entanto, deve ser observado que
A
R a pressão empregada não exceda o limite que provoque ssura longitudinal de extensão superior
E
D a 5 mm, na região do fundo dos dentes. Na colagem dos entalhes múltiplos, o tempo de prensagem
E
F
E
deve ser de no mínimo 2 s.
D
A
ID
S
R
Tabela 10 – Pressão de colagem das ligações de continuidade das lamelas
E
VI
N Pressão de colagem
U
O Ld MPa
A
AC
D mm Densidade3≤ 0,50 Densidade3> 0,50
N
U
kg/m kg/m
F
e
d
o
10 12 14
vi
s
lu
c
20 8 10
x
e
o
s
30 6 8
u
e
d
,
40 4,5 6,5
9
1:
8
5:
50 3 5
2
1
2
2
60 2 4
0
/2
8
0/
8
0
6.7.4.8.6 Prensagem
em
o
s Devem ser seguidas as recomendações do fabricante do adesivo relativas a tempo, temperatura,
s
er
p
pressão e umidade da madeira e relativa do ambiente.
mi
ot
n 6.7.4.9 Limitações dimensionais e de resistência mecânica
e
m
u
c
o O dimensionamento de peças estruturais em MLC deve estar de acordo com esta Norma quanto
D
ao dimensionamento de peças serradas. Nas peças etidas, com seção constante, a largura mínima
da seção transversal deve ser 1/7 da altura da peça; naquelas com seção variável, as extremidades
de menor altura não podem ser inferior a L/30 e a inclinação não pode ultrapassar 5°. O coeciente
parcial de modicação k mod3
mod3 para MLC deve levar em conta os fatores de modicação conforme
a seguinte equação:

kmod3 = Ce∙ Cc∙ Ct

O coeciente de modicação da emenda de entalhes múltiplos (C e), fator de redução causado


  pela emenda de entalhes múltiplos, deve ser considerado por C e  = 0,95. Em peças sem emendas
longitudinais, C e = 1,00.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


39

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

O coeciente de modicação devido à curvatura (Cc) é:


a) em peças retas: C c = 1,00;
b) em peças curvas: C c = 1 - 2000 ∙ (t/r)2.

onde
t   é a espessura das lamelas;
E
R
C
A
r é o menor raio de curvatura
curvatura das lamelas que compõem a seção
seção transversal
transversal resistente.
O
D
L
A
Para o coeciente de modicação de temperatura (C t), em peças estruturais expostas a temperaturas
R
E elevadas quando em uso, deve-se adotar os fatores de modicação indicados na Tabela 11, devido
D
E
F
à natureza intrínseca do material. 
E
D
A
DI Tabela 11 – Fatores de modicação C t
S
R
E
VI Teor de umidade
umida de Temperatura ambiente
N
U Tipo de propriedade da madeira em °C
O
A serviço
AC
D °C ≤ 3
 388 38 < °C ≤ 5
 522 52 < °C ≤ 66
N
U Tração paralela e
F Seca ou úmida 1,0 0,9 0,9
e
d
módulo de elasticidade
o
iv
s
Demais propriedades e Seca < 16 % 1,0 0,8 0,7
lu
c
x
e ligações Úmida ≥ 16 % 1,0 0,7 0,5
o
s
u
e
d
,
9 6.7.4.10 Rigidez à exão do elemento estrutural
:1
8
5:
2
1
6.7.4.10.1 Rigidez à exão do elemento estrutural de MLC
2
2
0
2/
8
 A rigidez à exão de uma peça de MLC deve ser calculada pelo método da seção transformada,
0/
8 considerando o módulo de elasticidade de cada lamela que a compõe. No caso de peça constituída
0

em
o
s
com a combinação
empregado de partes
nas quartas lamelasmais
comafastadas
módulo da
de linha
elasticidade
neutra, eàlamelas
exão do
comlote de valores
módulo superior
de elasticidade
s
er à exão do lote de valores inferior empregado na metade central da seção transversal, conforme
p
im a Figura 12, a rigidez pode ser calculada conforme a seguinte equação:
ot
n
e
m EI = 2 ⋅ Emed,s ⋅ I(1  4) + Em  ed,i ⋅ I (1  2)
u
c
o
D
onde

EI   é a rigidez à exão do elemento estrutur


estrutural;
al;

E med,s
med,s é o valor médio dos módulos de elasticidade do lote de valores superior;

E med,i
med,i é o valor médio dos módulos de elasticidade do lote de valores inferior;

I (1/4)
(1/4) é o momento de inércia da quarta parte mais afastada, em relação ao eixo baricêntrico (x);
 
(1/2) 
I (1/2) é o momento de inércia da metade central da seção transversal, em relação ao eixo
baricêntrico (x).

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


40

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E Figura 12 – Seção transversal mostrando a combinação de lamelas com diferentes módulos
IV
N
U
de elasticidade à exão
O
A
AC
D Se o número
arredondar de lamelas
o valor paracom
de acordo compor as camadas
o seguinte identicadas
critério: como
se a parcela (1/4)for
decimal
h não for um valor inteiro,
igual ou superior a 0,5,
N
U
F arredondar para o valor inteiro superior; caso contrário, desprezar a parcela decimal e tomar apenas
e
d
o
o valor inteiro.
iv
s
lu
c
x
Na hipótese de o número de camadas com E med,s
med,s ser diferente de 1/4h, o EI deve ser determinado
e
o
s
pelo Método da Seção Transformada.
u
e
d
,
9
6.7.4.10.2 Rigidez do elemento estrutural de MLCC
1:
8
5:
2 6.7.4.10.2.1 Condições gerais
1
2
2
0
2/ Para o painel de MLCC de 3 e 5 camadas, a vericação dos estadoslimite últimos deve ser analisada
8
/0
8
com o valor da seção transversal líquida, sem considerar as deformações por cisalhamento, e no caso
0 de haver direção predominante na distribuição do carregamento, o painel pode ser calculado como
em
o
s
uma viga de largura b = 1m.
s
er
p Na vericação para o estado-limite de serviço, a deformação por cisalhamento deve ser considerada
im
ot por meio da seção transversal efetiva, obtida pelo método de cálculo em 6.7.2 para peças compostas
n
e
m
com adaptação do valor gamma.
u
c
o
D Nos casos de carregamentos que não sejam distribuídos uniaxialmente, como por exemplo, pontos
que recebem pilares, apoios em ângulo, aberturas, bem como demais situações, como número maior
de camadas, devem ser calculados por métodos de cálculos especícos para MLCC, que podem ser
normas internacionais ou materiais da literatura, desde que de fonte ocial e devidamente citados
e referenciados no memorial de cálculo.

Para o dimensionamento de MLCC com carga perpendicular ao plano do painel (elemento de piso
e cobertura), no estado-limite de utilização, é necessário o cálculo da seção transversal líquida.
 
 A Figura 13 ilustra os dados geométricos
geométricos dos
dos painéis com e sem
sem simetria, bem como a representação
representação
básica das curvas de tensão.

© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados


41

Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U
O
A
AC
D Figura 13 – Seção
transversal transversal do
e representação painel
básica dasdecurvas
MLCC de
designando
tensão emasum
dimensões da seção
painel simétrico
N
U
F
e
d
o
Para painéis com seção transversal simétrica, a posição do centro de gravidade é determinada
iv com os eixos de simetria. Para seções transversais não simétricas, como as resultantes do uso
s
ul
c
x de classes de resistência diferentes, do uso de painéis de madeira (compensados) como uma camada,
e
o
s
redução da seção transversal ou tratamento da superfície com fogo (tipo pirólise), a posição do centro
u
e de gravidade representado por ZCG deve ser determinada conforme a seguir:
d
,
9
1:
8
a) para seção transversal de camadas com diferentes módulos de elasticidade
elasticidade:: escolher um módulo
:5
2
1
de elasticidade de referência Ec;
2
2
0
2/ b) determinar a posição do centro de gravidade Oi para cada camada a partir da superfície superior;
8
0/
8
0 c) calcular o centro
centro de gravidade total a partir da equação:
equação:
em
o
s
s
re
∑ = EE ⋅ b ⋅ h ⋅ O
n
i 1
  i

c
i i i
p ZCG =
im
to
n
e
∑ = EE ⋅ b ⋅ h
n

i 1
  i

c
i i

m
u
c
o
D
6.7.4.10.2.2 Elementos básicos
Os demais parâmetros básicos do MLCC a serem determinado
determinadoss são os seguintes:
a) área líquida da seção
seção transversal,
transversal, conforme a seguinte
seguinte equação:
n
Ei
 A 0,liq = ∑
i =1
Ec
b hi

 
b) módulo de resistênc
resistência
ia à exão líquido, conforme a seguinte equação:
I0,liq
W0,liq =
{
máx. Zsup ; Zinf   }
42 © ABNT 2022 Todos os direitos reservados

Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

c) momento de inércia líquido, conforme a seguinte equação:


n
Ei b ⋅ hi3 n Ei
I0,liq = ∑ ⋅ +
E 12 i =1 Ec
i =1 c

⋅ b ⋅ hi ⋅ ai2

onde
Zinf é a distância da borda superior da primeira camada até o centro de gravidade do painel,
ver Figura 13;
E
R
C
A Zsup  é a distância da borda
borda inferior da última camada até o centro
centro de
de gravidade
gravidade do painel
O
D
(ver Figura 13);
L
A
R
E ai é a distância entre o centro de gravidade da peça (Z cg) e o centro da camada, conforme
D
E
F
Figura 13;
E
D
A
DI
n é o número de camadas longitudinai
longitudinais;
s;
S
R
E
VI
d) tensões, conforme a seguinte equação.
N
U
Ei My,d
O
A
σMd = ⋅
AC
D Ec W0,liq
N
U
F
Para elementos estruturais com riscos de ambagem, a inuência da deformação por cisalhamento
e
d deve ser considerada para a vericação contra a ambagem para elementos planos. Esta pode
o
vi
s
ser considerada de acordo com o momento de inércia efetivo I ee conforme 6.7.2 (Método Gamma).
ul
c Portanto, o comprimento de ambagem l ki ki pode ser assumido com o comprimento de referência l ref .
x
e
o
O raio de giração é obtido pela equação:
s
u
e
d Ieff 
,
9
iy,eff  =
1:  A 0,liq
8
:5
2
1
2
Flambagem sobre o eixo Z somente deve ser considerada para paredes-colunas muito esbeltas
2
0 conforme 6.5.5.
/2
8
0/
8
0  A determinação da inércia efetiva do painel conforme 5.7.2, considerand
considerando
o o elemento redutor γ,
em
o é calculada pela equação a seguir:
s
s
er
p
γ i = 1  para camadas transversais e/ou central;
mi
to 1
n
e γi =
m
u π2 ⋅ Ei ⋅ Ai h j para camadas longitudina
longitudinais;
is;
c
o 1+ ⋅
D L2ef  Gvt b

onde
h j   é a altura da camada j do painel;
Gvt   é o módulo de elasticidad
elasticidade
e transversal da camada j;

b é a largura do painel;
 
E i i   é o módulo de elasticidade longitudinal da camada i;
© ABNT 2022 Todos os direitos reservados 43

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

 Ai é a área da seção transversal das camadas longitudinais;

i é a camada a qual será aplicado o fator de moderação da parcela proposta;

 j são as camadas sob o efeito do cisalhamento rolling shear, adjacentes à camada i e próximas


ao centro.

Para os cálculos dos índices a, h e da rigidez do painel de MLCC devem ser adotados os procedimentos
descritos em 5.7.2.
E
R
C
A 6.7.4.11 Propriedades de resistência e rigidez do painel de madeira lamelada colada cruzada
O
D (MLCC)
L
A
R
E
D
 A resis
resistên
tência
cia e a rigide
rigidezz do painel
painel de MLCC
MLCC se refere
referem
m ao módulo
módulo de
de elastici
elasticidad
dade,
e, resistê
resistênci
ncia
a à exão,
exão,
E
F resistência à compressão, resistência à tração e resistência ao cisalhamento, e devem ser obtidas
E
D
A
por meio de ensaios para painéis de madeira lamelada colada cruzada. O relatório especíco deve conter
ID
S
as informações geométricas e demais propriedades relevantes, como: medidas da seção transversal,
R
E
espessura e orientação das camadas, sulcos (caso sejam usados), presença de colagem lateral
VI
N
(caso sejam usadas) e relação entre largura da lamela e espessura.
U
O
A  As propr
propried
iedade
adess de resis
resistên
tência
cia e rigi
rigidez
dez do
do painel
painel de
de madeir
madeira
a lamela
lamelada
da colad
colada
a devem
devem ser
ser determ
determina
inadas
das
AC
D por ensaios, de acordo com a ABNT NBR 7190-7. No entanto, os valores do cisalhamento na camada
N
U
F
transversal (rolling shear)  e qualquer valor de resistência ou rigidez devem ser comprovados pelo
e
d
fabricante.
o
vi
s
ul NOTA
NOTA a comprovação é mediante apresentação de relatório emitido por laboratórios nacionais
c
x
e ou internacionais de reconhecida competência.
o
s
u
e
d
6.7.4.12 Considerações sobre fabricação e comercialização
,
9
1:
8
5:  Além das especi
 Além especicaç
cações
ões desta
desta Norma,
Norma, na fabric
fabricaçã
ação
o tanto de peças
peças para
para usos estrutu
estruturai
raiss em madeira
madeira
2
1 lamelada colada, madeira lamelada colada cruzada, como em qualquer outro tipo de compósitos
2
2
0 estruturais de madeira, deve ser informado e assegurado pelo fabricante, todas as classes e módulos
/2
8
0/
de resistências a serem utilizados em cálculos estruturais, assim como todas as características
8
0 de uso, conservação e manutenção, e o tipo de preservativo, o processo adotado e a classe
em
o de utilização.
a ABNT A eficiência
NBR 7190-6 e ABNTdos
NBRprodutos
7190-7. fabricados pelas industrias deve ser de acordo com
s
s
er
p
mi NOTA a comprovação é baseada em laudos técnicos emitidos por laboratórios nacionais ou internacionais
ot
n de reconhecida competência e controles de qualidade na fabricação.
e
m
u
c
o
D
6.8 Estabilidade de peças compostas
6.8.1 Peças solidarizadas continuamente

 A estabilidade das peças


peças compostas
compostas por
por elementos
elementos justapostos
justapostos solidariza
solidarizados
dos continuamente
continuamente pode ser
vericada como se elas fossem maciças, atendendo a 6.7, e limitando a esbeltez a 140.

6.8.2 Peças solidarizadas descontinuamente

 As pe
peças
ças cocompo
mpost stas
as so
solilidar
dariz
izada
adass de
desc
scont
ontin
inuam
uament
ente
e por esp
espaç
açado
adore
ress int
inter
erpos
posto
toss ou po
porr
  chapas laterais de xação, conforme a Figura 14, devem ter sua segurança vericada em relação
ao estado-limite último de instabilidade global.
44 © ABNT 2022 Todos os direitos reservados

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U
Figura 14 – Peças solidarizadas descontinuamente
O
A
CA
D Para as peças
a vericação compostaspor
especicada por dois
esta ou três
Norma, elementos
atendendo de seção transversal
às especicações de 6.5.4,retangular, permite-se
como se elas fossem
N
U
F de seção maciça, nas condições adiante estabelecidas.
e
d
o
vi
s Os espaçadores devem estar igualmente afastados entre si ao longo do comprimento L da peça.
lu
c
x
 A sua xação aos elementos componente
componentess deve ser feita por ligações com pregos ou parafusos,
e
o
s
conforme 7.2.
u
e
d
,
9
Permite-se que estas ligações sejam feitas com apenas dois parafusos ajustados dispostos ao longo
:1 da direção do eixo longitudinal da peça, afastados entre si de no mínimo 4d  e e das bordas do espaçador
8
5:
2
1
de pelo menos 7d , desde que o diâmetro de pré-furação d 0  0 seja
  feito igual ao diâmetro d do parafuso.
2
2
0
2/  A al
altu
tura
ra L 2 da seção transversal dos espaçadores (ver Figura 14) deve atender à condição:
8
0/
8
para espaçadores interpostos
interpostos e, , para chapas laterais de xação.
0

em
o
s
 Arranjo n = 2  Arranjo n = 3
s
er
p h
mi
h
ot y y
n
e
m
u
c x x
o
D

a1  a1  a1  a1 

h1 

  b1 

Figura 15 – Seções compostas por dois ou três elementos iguais


© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 45

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Para a vericação da ambagem segundo o eixo x, correspondente a deslocamentos na direção


do eixo y, estabelecidos de acordo com a Figura 15, a capacidade de carga da seção total pode ser
considerada igual à soma de carga de cada elemento individual que compõe a seção.

Para a vericação da ambagem em torno do eixo y, deve ser considerada uma esbeltez ecaz
determinada de acordo com as equações a seguir:

a) seção de um elemento componente:


E
R
C
 A1 = b1 h1
A
O
D b) seção composta por dois elementos:
L
A
R
E
D
 Atot = 2A1
E
F
E
D
h1 (2b1  + a)3 − a3 
A
DI
Itot =
S 12
R
E
IV c) seção composta por três elementos:
N
U
O
A  Atot = 3A1
AC
D
N
U
h1 (3b1  + 2a)3  − (b1 +  2a)3 + b13 
F Itot =
e
d 12
o
iv
s
lu
d) determinação do índice de esbeltez efetivo referente à ambagem no eixo y:
c
x
e n
o
s λ ef,y = λ 2 + n ( λ 1) 2
u
e
2
d
,
9 onde
:1
8
5:
 A tot
2
1 λ=L
2
2
Itot
0
2/
8
/0 L1
8
0
λ1 = 12
b
em 1
o
s
s
er n  é a quantidade
quantidade de elementos constituintes da seção composta;
p
im
η  é o fator denido na Tabela 12.
ot
n
e
m
u
c
o
D Tabela 12 – Fator η
Classe de Espaçadores interpostos Chapas laterais
carregamento colados pregados parafusados coladas pregadas
Permanente ou
1 4 3,5 3 6
longa duração
Média duração ou
curta duração 1 3 2,5 2 4,5
 
46 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

 A segurança dos espaçadores


espaçadores e de suas ligações
ligações com os elementos componentes deve ser vericada
vericada
para um esforço de cisalhamento cujo valor convencional de cálculo é conforme a seguinte equação:
L
Fv,d = Vd 1
a1
Sendo
 Nc,d
120 ⋅ k para λ ef,y < 30
 cy
E
R
C
Nc ,d ⋅ λ ef,y
A Vd =  para 30 ≤ λ ef,y < 60
O
D  3 6
600 0 ⋅ k cy
L
A  Nc,d
R
E  para λ ef,y ≥ 60
D
E 60 ⋅ kcy
F
E
D
A
Dispensa-se a vericação da estabilidade local dos trechos de comprimento L1 dos elementos
DI
S
componentes,, desde que respeitadas as limitações:
componentes
R
E
IV —  9b1 ≤ L1 ≤ 18b1;
N
U
O
A —  a ≤ 3b   para peças interpostas;
AC
D
1
N
U —  a ≤ 6b1  para peças com chapas laterais.
F
e
d
o
iv
s
ul
c
x
7 Ligações
e
o
s
u 7.1 Generalidades
e
d
,
9
1: 7.1.1 Tipos de ligação
8
5:
2
1
2
 As ligações mecânicas tradicionais em peças de madeira podem ser divididas em quatro grupos
2
0
2/
em função do modo de transmissão da força entre os elementos conectados:
8
/0
8
0 a) ligações por pinos metálicos;
em
o
s
s
b) ligações por anéis metálicos e chapas com dentes estampados;
er
p
im
ot
c) ligações por sambladuras ou entalhes;
n
e
m
u d) ligações coladas.
c
o
D
 As liga
ligaçõe
çõess por
por pinos
pinos pos
possue
suem
m compo
comportam
rtament
ento
o regid
regido
o por
por um mist
misto
o de exã
exão
o do pin
pino
o e/ou
e/ou embu
embutim
timent
ento
o
do pino na madeira. Se enquadram no primeiro grupo as ligações com parafusos passantes com porcas
e arruelas (sextavado e francês), parafusos de rosca soberba, pregos e pinos metálicos ajustados.

 As ligações por anéis metálicos e chapas com dentes estampados transmitem as forças entre
os elementos de madeira de forma distinta da anterior, caracterizadas por grandes áreas de contato.

 As ligações por sambladura


sambladurass ou entalhes são aquelas cujo esforço é transmitido diretamente
de um elemento de madeira ao outro por compressão em uma área determinada, mediante uma
geometria que permita essa transferência de esforços. Nessas ligações deve-se vericar a resistência
à compressão nesse contato, em ambos os elementos, levando-se em consideração a inclinação
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 47

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

dessa compressão em cada elemento. Deve-se avaliar também os esforços de cisalhamento


na região dessas ligações. Elementos com seções reduzidas pelos entalhes devem ser vericados
aos esforços solicitantes com essa seção reduzida.

 As ligações coladas são aquelas formadas pela união entre elementos
elementos de madeira serrada por meio
de adesivos estruturais. As peças de madeira serrada podem ser coladas de face a face, borda
a borda e entre as extremidades (na direção longitudinal). A ligação entre as extremidades, realizada
por meio da colagem estrutural de peças usinadas por emendas denteadas
denteadas (ou nger-joint em inglês)
E
produzidas sob controle de qualidade industrial,
industr ial, devem atender aos requisitos do fabricante do adesivo
R
C e a ABNT NBR 7190-6:2022, 4.3. Os valores de resistência mecânica de peças de madeira serrada
A
O
unidas por emendas denteadas devem ser apresentados pelo fornecedor de acordo com os valores
D
L da Tabela 3. As peças de madeira serrada unidas por emendas denteadas podem ser utilizadas como
A
R
E
peças simples de madeira serrada em sistemas estruturais redundantes (por exemplo o woodframe)
D
E
ou empregadas no processo de fabricação de peças estruturais de MLC e MLCC.
F
E
D
A No cálculo das ligações, não é permitido considerar os esforços transmitidos por elementos secundários
DI
S como estribos, braçadeiras ou grampos.
R
E
VI
N No caso de ligações por pinos metálicos, devem ser respeitados os espaçamentos e pré-furações
U
O especicados em 7.1.10 e em 7.1.10, para evitar o fendilhamento precoce da madeira em virtude
A
AC
D da introdução dos elementos de união. Não são permitidas ligações com apenas um pino metálico.
N
U
F Em ligações onde os conectores transferem forças inclinadas em relação às bras da madeira, deve
e
d ser vericada a possibilidade de ruptura por tração normal localizada, causada pela força FEd.sen α,
o
vi
s
perpendicular às bras, atendendo à condição de segurança a seguir:
ul
c
x
e
o
Fv,Ed ≤ F90,Rd
s
u
e
d Tomando-se Fv,Ed como o maior valor entre os valores, têm-se F v,Ed,1
v,Ed,1 e F v,Ed,2
v,Ed,2 (ver Figura 16).
,
9
1:
8
:5
onde
2
1
2
2 Fv,Ed  é a força de cisalhament
cisalhamentoo de cálculo atuante na região da ligação;
0
2/
8
0/
8
 Fv,Ed,1  e Fv,Ed,2  são respectivame
respectivamentente os valores da força cortante imediatamen
imediatamente
te à esquerda
0 e à direita da ligação;
em
o
s
s F90,Rd  é a força resistente de cálculo, calculada a partir da força característica F90,Rk,
er
p denida por:
mi
to
n he
e F90,Rk  = 14 ⋅ b ⋅
m
u  1 − he  
c
o  h    
D

onde
b, h  são respectivame
respectivamente
nte a largura e a altura do elemento de madeira vericado, expressa
em milímetros (mm);
 he  é a distância do conector mais afastado até a borda do elemento, expressa em milímetros (mm);

F90,Rk  é a força resistente


resistente característica à tração
tração normal
normal localizada, expressa em Newtons
Newtons (N).
 
48 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
ID
S
R
E
VI
N
U
O
A
AC
D
N
U
F
e
d
o
Figura 16 – Tração perpendicular às bras em ligações
vi
s
ul
c
x 7.1.2 Critério de dimensionamento
e
o
s
u
e
O dimensionamento dos elementos de ligação para os estados-limite últimos deve atender
d
,
9
às condições de segurança conforme a seguir:
1:
8
5:
2
1
R d ≥ Sd
2
2
0
/2 onde
8
0/
8
0 R d  é o valor de cálculo da resistênci
resistênciaa da ligação;
em
o
s
s
er
Sd  é o valor de cálculo das solicitações nela atuantes.
p
mi
ot O valor de cálculo da resistência da ligação é denido a partir do valor característico da resistência
n
e
m
da ligação, calculado conforme a seguinte equação:
u
c
o
D R k
Rd = kmod1 ⋅ k mod2 ⋅
γ lig
Os valores de kmod são denidos conforme 5.8.4. O valor do coeciente de minoração das propriedades
de resistência da ligação é denido como sendo igual a 1,4.

No dimensionamento de ligações com o uso de conectores em aço, não se pode utilizar valor
de K mod1
mod1 superior a 1, mesmo para combinação de ações de duração instantânea.

  O valor característico da resistência da ligação R k deve ser determinado de acordo a ABNT NBR 7190-5.
Na ausência da determinação experimental especíca, admite-se a utilização das metodologias
em 7.1.3, 7.1.4, 7.1. 5, 7.1.6 e 7.1.7.
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 49

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Em princípio, o estado limite último da ligação pode ser atingido por deciência de resistência
da madeira da peça estrutural ou do elemento de ligação. As ligações feitas pelos meios usuais
de peças de madeira ou pelo emprego de elementos intermediários de aço devem ter sua segurança
vericada de acordo com esta Norma, no caso de elementos de madeira, ou de acordo com
a ABNT NBR 8800, no caso de elementos intermediários de aço.

7.1.3 Resistência de embutimento da madeira


Em relação à resistência de embutimento da madeira, esta deve ser determinada por meio do ensaio
E
R de embutimento, conforme a ABNT NBR 7190-3. Na falta da determinação experimental especíca,
C
A admitem-se as relações aproximadas apresentadas em 6.2.5.
O
D
L
A 7.1.4 Momento resistente do pino metálico
R
E
D
E
F
O momento resistente característico do pino metálico M y,k  em N∙mm deve ser determinado pela
E
D
seguinte equação
A
DI
S
R
M yR,k = 0, 3 ⋅ fu,k ⋅ d2,6
E
VI
N
U
onde
O
A
f u,k
u,k  é
as aABNT
resistência última
898-1,característica
ASTM A-307,àASTM
traçãoA-325,
do aço do A-490
pino e
metálico, conforme 
conforme
5589, 
CA
D
N
NBR ISO ASTM ABNT NBR
U
F expressa em megapascal (MPa);
e
d
o
vi
s
 d   é o diâmetro nominal do pino metálico conforme a ABNT NBR 8800, expresso em milímetros (mm).
lu
c
x
e 7.1.5 Ligações excêntricas
o
s
u
e
d Na presença de binários atuando no plano da união, além das tensões primárias decorrentes dos
,
9
:1
esforços atuantes nas peças interligadas, também devem ser consideradas as tensões secundárias
8
5: devidas às excentricidades existentes entre os eixos mecânicos das peças interligadas e o centro
2
1
2
de rotação da união em seu plano de atuação.
2
0
2/
8
0/
7.1.6 Ligações com cola
8
0

em
o
 A utilização assim
satisfatórias, de cola nasdescrito
como ligações
emdeve
7.1.1.atender
Somenteàspode
especicações
especicaçõ
ser coladaesmadeira
técnicas comprovadamente
comprovada
seca em estufa.mente
s
s
er
p
mi 7.1.7 Efeito de grupo para ligações com pinos
ot
n
e
m
Nas ligações com até oito pinos em linha, dispostos paralelamente ao esforço a ser transmitido,
u
c
o
a resistência total é dada pela soma das resistências de cada um dos pinos.
D

Nas ligações com mais de oito pinos em linha, os pinos suplementares devem ser considerados com
apenas 2/3 de sua resistência individual. Neste caso, sendo nc o número de pinos, a ligação deve ser
calculada conforme a seguinte equação, com o número efetivo de pinos resistentes nef 
2
nef = 8 + ⋅ (nc  − 8)
3

7.1.8 Ligações com múltiplas seções de corte


 
 As ligações com múltiplas seções de corte a resistência de cada plano de corte devem ser determinada
determinadass
considerando que cada plano de corte é parte de uma ligação na conguração em duplo corte.
50 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

7.1.9 Características dos elementos de ligação

Os elementos de ligação utilizados em estruturas de madeira devem atender às seguintes dimensões


e resistências mínimas (ver Tabela 13):

a) os pregos estruturais devem ter diâmetro nominal d mínimo de 3,0 mm, atendendo as especicações
da ABNT NBR 6627 e, serem feitos de aço com baixo teor de carbono atendendo as especicações
da ABNT NBR 5589;
E
R
C
b) os parafusos estruturais
estruturais passantes
passantes com porca e arruela com cabeça sextavada sextavada devem ser
A
O
de diâmetro nominal d mínimo de 9,5 mm, serem feitos de aço com baixo teor de carbono
D
L
atendendo as especicações da ASTM A307, ASTM A325, ASTM A490, ou ISO 898-1.
A
R  As porc
porcas
as e arru
arruela
elass devem
devem ser
ser feita
feitass de aço
aço com
com baix
baixo
o teor
teor de carb
carbono
ono e resis
resistên
tência
cia car
caract
acterís
erístic
tica
a
E
D de escoamento f y,k  de pelo menos 250 MPA. As arruelas devem ter diâmetro externo maior
E
F
E
ou igual a 3 d , espessura maior ou igual a 0,3 d   e devem ser utilizadas em ambos os lados
D
A
do parafuso;
DI
S
R
E c) os parafusos
parafusos de rosca
rosca soberba
soberba devem ser de diâmetro
diâmetro nominal
nominal d mínimo de 9,5 mm, e devem
IV ser feitos de aço com baixo teor de carbono, atendendo a resistência mínima característica
N
U
O
de escoamento f y,k de pelo menos 250 Mpa;
A
CA
D
N Tabela 13 – Materiais usados em pinos metálicos
U
F
e
d
f y,k
y,k f u,k
u,k
o
Espec
Especic
icaç
ação
ão do pin
pino
o met
metáli
álico
co Class
Classic
icaç
ação
ão Diâmetro nominal mínimo
iv
s
MPa MPa
lu
c
x
- 635 3,00 ≥ mm d  ≥
 ≥ 3,54 mm
e Prego liso com cabeça padrão
o
s  ABNT NBR 5589 - 600 3,55 ≥ mm d  ≥
 ≥ 4,99 mm
u  ABNT NBR 6627
e - 490 5,00 ≥ mm d  ≥
 ≥ 10,00 mm
d
,
9
:1
8
 A307 250 415
5: Parafuso passante padrã d  ≥
 ≥ 3/8 pol ou
2  A325 635 825
1
2
o ASTM d  ≥
 ≥ 10 mm
2
0
 A490 895 1 035
2/
8
/0
Classe 4.6 235 400
8 Parafuso passante padrão
0 Classe 8.8 640 800 d  ≥
 ≥ 10 mm
em ISO 898-1
o
s
Classe 10.9 900 1 000
s
er d ≥ 3/8 pol ou
p
im
Parafuso de rosca soberba 250 415
ot
d ≥ 9,5 mm
n
e
m
u
c
o
D

 
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 51

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
IV
N
U
O
A
Figura 17 – Ligações com anéis metálicos
AC
D
N 7.1.10 Espaçamentos entre elementos de ligação
U
F
e
d
o
Os espaçamentos e distâncias mínimas recomendados em ligações com pinos metálicos (pregos
iv
s com pré-furação, parafusos passantes com porcas e arruelas, parafusos de rosca soberba, parafusos
ul
c
x
ajustados, pinos lisos) e anéis metálicos são apresentados nas Tabelas 14 e 15. Nas ligações
e
o
s
de mais de três peças conectadas, os pregos devem ser espaçados de modo que os espaçamentos
u
e sejam atendidos nas peças internas e externas. Nas ligações em que forem usados anéis metálicos,
d
,
9
os espaçamentos devem ser aplicados em ranhuras previamente feitas nas peças de madeira, com
1:
8
5:
ferramentas apropriadas. No caso de anéis metálicos, da é o diâmetro efetivo do anel considerado
2
1
como o diâmetro interno do mesmo.
2
2
0
2/
8
/0
8
0

em
o
s
s
er
p
im
ot
n
e
m
u
c
o
D

 
52 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Tabela 14 – Espaçamentos e distâncias mínimas para ligações com pinos metálicos


Espaçamento Ângulo α Pregos com Parafusos passantes, Pinos lisos
ou distância pré-furação parafusos de rosca
soberba e parafusos
ajustados
Espaçamento a1 
(paralelo às bras) 0° ≤ α ≤ 360° (4 + 3 |cos α|) d (4 + 3 |cos α|) d (3 + 3 |cos α|) d
Espaçamento a2 
E
(perpendicular 0° ≤ α ≤ 360° (3 + 6 |sen α|) d 4d 3.d
R
C
às bras)
A
O Maior entre Maior entre
D Distância a3,t 
L 7d 7d
A
R
(extremidade -90° ≤ α ≤ 90° (7 + 5 |cos α|) d
E carregada) e e
D
E
F
80 mm 80 mm
E
D Distância a3,c  90° ≤ α < 150° 7 d (1 + 6 sen α) d Maior entre [(a3,t |sen α|) d] e d
A
DI (extremidade 150° ≤ α < 210° 7 d 4 d 3d
S
R não carregada) 210° ≤ α ≤ 270° 7 d (1 + 6 |sen α|) d Maior entre [(a3,t |sen α|)] d e d
E
VI
N Para d < 5 mm: Maior entre Maior entre
U
Distância a4,t  (3 + 2 sen α) d (2 + 2 sen α) d (2 + 2 sen α) d
O
A (borda lateral 0° ≤ α ≤ 180°
AC carregada) Para d ≥ 5 mm: e e
D
N (3 + 4 sen α) d 3 d 3 d)
U
F
e Distância a4,c 
d
o (borda lateral 180° ≤ α ≤ 360° 3 d 3 d 3 d
vi
s não carregada)
ul
c
x
e
o
s
u
e
Tabela 15 – Espaçamentos e distâncias mínimas para ligações com anéis metálicos
d
,
9 Espaçamento ou distância Ângulo α Anéis metálicos
1:
8
:5 Espaçamento a1 
2 0° ≤ α ≤ 360° (1,2 + 0,8 |cos α|) da
1 (paralelo às bras)
2
2
0
2/
Espaçamento a2 
8
0/
(perpendicular 0° ≤ α ≤ 360° 1,2 da
8
0
às bras)
me Distância a3,t (extremidade carregada) -90° ≤ α ≤ 90° 2 da
o
s
s 90° ≤ α < 150° (0,9 + 0,6 |sen α|) da
re Distância a3,c (extremidade
p 150° ≤ α < 210° 1,2 da
mi não carregada)
to 210° ≤ α ≤ 270° (0,9 + 0,6 |sen α|) da
n
e
m
u
Distância a4,t (
 (bborda lateral carregada) 0° ≤ α ≤ 180° (0,8 + 0,2 |sen α|) da
c
o Distância a4,c (borda lateral
D 180° ≤ α ≤ 360° 0,75 da
não carregada)

Os índices da Tabela 14 e 15 são os seguintes:

●  a1  é o espaçamento entre o centro de dois conectores situados em uma mesma linha
paralela à direção das bras;

●  a2  é o espaçamen
espaçamento
ares àtodireção
perpendiculares
perpendicul entre das
os bras;
centros de dois conectores situados em duas linhas
 

●  a3,c  é a distância do centro do conector à extremidade não carregada da peça;


© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 53

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

●  a3,t  é a distância do centro do conector à extremidad


extremidadee carregada da peça;
●  a4,c  é a distância do centro do conector à borda lateral não carregada da peça;
●  a4,t  é a distância do centro do conector à borda lateral carregada da peça;

●  α  é o ângulo entre a força e a direção das bras.


Os espaçamentos da Tabela 14 estão representados na Figura 18.
E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
ID
S
R
E
VI
N
U
O
A
AC
D
N
U
F
e
d
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
0
/2
Figura 18 – Espaçamentos e distâncias mínimas para ligações com conectores metálicos
8
0/
8
0 7.1.11 Pré-furação das ligações
em
o
s
s
Em uniões pregadas, deve ser feita a pré-furação da madeira, com diâmetro d 0  não maior que
er
p o diâmetro d   do prego, com os valores de 85 % para madeiras coníferas e 98 % para madeiras
mi
ot
folhosas.
n
e
m
u
c
Em estruturas provisórias, admite-se a utilização de ligações pregadas sem a pré-furação da madeira,
o
D desde que se utilizem madeiras de baixa densidade, ρap  ≤ 600 kg/m³, que permitam a penetração
dos pregos sem risco de fendilhamento, e pregos com diâmetro d  de   de no máximo 1/6 da espessura
do elemento de madeira mais delgado e com espaçamento mínimo de 10∙ d .
NOTA Quando utilizado sistema mecânico ou pneumático de pregação, não é necessária a pré-furação
da madeira. Nesses casos, porém, cabe à indústria avaliar a relação entre a rigidez da madeira, o diâmetro
do pino e a pressão, a m de evitar o fendilhamento da madeira na xação ou o cravamento excessivo
da cabeça do prego.

 As lig
ligaç
ações
ões em mad
madeir
eira
a cocomm par
paraf
afuso
usoss pas
passa
sant
ntes
es de
devem
vem ser re
reali
aliza
zadas
das co
comm pr
pré-
é-fu
furaç
ração
ão
  de no mínimo o diâmetro d  e,
  e, no máximo 1 mm maior que o diâmetro d , considerando d  o  o diâmetro
do parafuso passante a ser utilizado.
54 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Os parafusos de rosca soberba devem ser instalados com pré-furação de aproximadamente 70 %


do diâmetro do parafuso.
 A Tabela 15 apresenta
apresenta o diâmetro
diâmetro de pré-furação
pré-furação para ligações
ligações em madeira.

Tabela 16 – Diâmetro de pré-furação para ligações em madeira


Pino metálico Diâmetro de pré-furação
E Coníferas d 0 = 0,85 d 
R
C
Pregos
A Folhosas: d 0 = 0,98 d 
O
D
L Parafusos passantes d  ≤ d 0 ≤ d  + 1mm
A
R
E
D
Parafusos com rosca soberba d 0 = 0,70 d 
E
F
E
D
A 7.1.12 Rigidez de ligações
ID
S
R
E  As ligações podem ser calculadas como rotuladas, rígidas ou semirrígidas. Cabe ao projetista
VI
N comprovar por meio de modelos teóricos e ou experimentais o cálculo da adoção de ligações rígidas
U
O e semirrígidas.
A
AC
D  A rigidez
rigidez axial de ligações deve ser obtida conforme ABNT
ABNT NBR 7190-5. No caso de impossibilidade
impossibilidade
N
U
F
de realização do ensaio, pode-se estimar a rigidez axial de ligações em elementos de madeira
e
d conforme a Tabela 16.
o
vi
s
lu
c
x Tabela 17 – Valores de K ser  para conectores em N/mm
e
o
s
u Conectores   K ser 
e
d
,
9 Pinos
1:
8
5: Parafuso de porca e arruela com ou sem folgaa d 
2 ρmed 1,5
1
2 Parafuso Autoatarraxante 23
2
0
/2 Prego (com pré-furação)
8
0/
8
0 d 0,8
em
o
Prego (sem pré-furação) ρmed 1,5 30
s
s
er
p
mi ρmed d c  
ot
 Anel Metálico
n 80
e
m
u
c
a  A folga pode ser adicionada separadamente da deformação.
o
D
Legenda
ser   é a rigidez de serviço de uma seção de corte de um pino metálico, expresso
K ser 
em Newton por milímetros (N/mm).
ρmed  é a densidade especíca média em kg/m kg/m3, dado pela multiplicação
da densidade aparente característica pelo valor 1,20.
d   é o diâmetro efetivo do pino metálico, expresso em milímetros (mm).

Para ligações com elementos de madeira de diferentes densidades, a densidade média ρmed deve ser
  calculada conforme a seguinte equação:
ρmed = ρ1,med ⋅ ρ2,med
me
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 55

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

onde
ρ1,med  é a densidade do elemento 1 de madeira;
ρ2,med  é a densidade do elemento 2 de madeira.

 A
osrigidez de serviço
estados-limite K ser 
ser  deve
últimos,  deve-se
deve serutilizar
utilizada para aúltima
a rigidez vericação dos estados-limite
K u , calculada conforme a de serviço
seguinte e, para
equação:
2
E Ku = ⋅ K ser  
R
C
3
A
O  A rigidez de ligações em elementos de madeira e aço pode ser considerada como o dobro da calculada
D
L
A
utilizando a mesma equação para elementos de madeira, considerando ρm como a densidade
R
E
do elemento de madeira.
D
E
F
E
 As equações só se aplicam para ligações com pinos metálicos instalados perpendicul
perpendicularmente
armente
D
A às seções de corte.
DI
S
R
E
VI
7.2 Resistência característica
característica de ligações de elementos de madeira
madeira com pinos
N
U
metálicos
O
A
CA
D
 A
de resistência de ligações
impossibilidade com do
de realização pinos metálicos
ensaio, deve
pode-se atender
estimar a ABNT característica
a resistência NBR 7190-5.daNoligação
caso
N
U
F pela seguinte equação:
e
d
o
iv
Rk = Fv,Rk ⋅ nsp ⋅ nef  
s
lu
c
x
e onde
o
s
u
e
d nsp  é a quantidade de seções de corte por pino metálico, nef  é
 é o número efetivo de pinos por
,
9
:1
ligação, conforme 7.1.7;
8
5:
v,Rk  é a resistência característica de um pino, corresponden
correspondente
te a uma dada seção de corte.
2
1 F v,Rk
2
2
0
2/
8
Para que a ligação possa ser considerada resistente, devem ser atendidas as especicações
0/
8
0
de espaçamentos conforme 7.1.10, de pré-furação conforme 7.1.11, e as seguintes:
em
o
s
a) tanto na conguração
conguração em corte simples como na conguração
conguração em corte duplo,
duplo, o diâmetro
s
er efetivo do parafuso passante não pode exceder a metade da menor espessura dos elementos
p
im
de madeira interligados. A Figura 19 ilustra a conguração de corte simples e duplo para ligações
ot
n
com parafusos passantes com porca e arruela;
e
m
u
c
o
b) o diâmetro efetivo do prego não pode ser maior que um quinto da menor espessura dentre
D
as peças de madeira ligadas. Permite-se que o diâmetro efetivo do prego seja maior que
um quarto da espessura da peça de madeira mais delgada, desde que o diâmetro da pré-furação
seja igual ao diâmetro efetivo do prego;
c) a penetração do prego em qualquer uma das peças ligadas não pode ser menor que a espessura
da peça mais delgada. Caso contrário, o prego é considerado não resistente;
d) em ligações localizadas, a penetração da ponta do prego na peça de madeira mais distante
de sua cabeça deve ser de pelo menos 12 d   ou igual à espessura dessa peça. Em ligações
  corridas, como em peças compostas ligadas continuamente, esta penetração pode ser limitada
ao valor de t 1. A Figura 20 ilustra a conguração de corte simples e duplo para ligações com
pregos;
56 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

e) o diâmetro efetivo do parafuso de rosca soberba não pode ser maior que um quinto da menor
espessura dentre as peças de madeira ligadas. Permite-se que o diâmetro efetivo do parafuso
seja maior que um quarto da espessura da peça de madeira mais delgada, desde que o diâmetro
da pré-furação seja igual ao diâmetro efetivo do parafuso (ver Figura 21);
f) em ligações localizadas, a penetração da ponta do parafuso na peça de madeira mais distante
de sua cabeça
corridas, como emdeve ser compostas
peças de pelo menos 6 d 
ligadas   ou igual à espessura
continuamente, dessa peça.
esta penetração podeEm
ser ligações
limitada
ao valor de t 1.
E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
IV
N
U
O
A
CA
D
N
U
F
e Figura 19 – Ligação de elementos de madeira com parafusos passantes com porca e arruelas
d
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
5:
2
1
2
2
0
2/
8
/0
8
0

em
o
s
s
er
p
im
ot
n
e
m
u
c
o
D

 
 
Figura 20 – Ligações de elementos de madeira com pregos
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 57

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
 
A Figura 21 – Ligações de elementos de madeira com parafusos de rosca soberba
DI
S em corte simples
R
E
VI
N
U
 A resistência característica de uma seção de corte de um pino é determinada como o menor valor
O dentre os obtidos pelas Equações indicadas na Tabela 17 ou Tabela 18, que são regidas pelos
A
CA
diferentes modos de falha, em função da resistência de embutimento e da espessura dos elementos
D
N de madeira interligadas, do momento resistente do pino metálico e do diâmetro efetivo do pino.
U
F
e
d
o
iv
Tabela 18 – Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos
s
ul metálicos (uma seção de corte) (continua)
corte) (continua)
c
x
e
o
s
u
Modo
Modo de fa
falh
lhaa Força
Força car
caract
acter
eríst
ístic
icaa cal
calcul
culad
adaa por
por pl
plan
ano
o de
de cort
cortee e po
porr pin
pino
o uti
utili
liza
zado
do
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
Fv,Rk1 = fe1,k t1 d  
0
2/
8
0/
8
0
me
o
s
s
re
p
im
to
n
e Fv,Rk2 = fe1,k t2 dβ  
m
u
c
o
D

fe1,kt1 d    t2  t2    
2
 t2 
2
 
t 2    F ax,Rk
F v,Rk3 =  β+ 2β2 1 + +    + β   − β 1 +   + 
3
1 +β    t1  t1    t1   t1      4
 

 
58 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Tabela 18 (conclusão)
Modo
Modo de fa
falh
lhaa Forç
Forçaa cara
caract
cterí
erísti
stica
ca ca
calcu
lcula
lada
da po
porr pla
plano
no de co
cort
rtee e po
porr pin
pino
o uti
utili
liza
zado
do

Fv,Rk4 = 1, 05 fe21,k+t1βd  2β (1 +  β) +  4β f(2 +  βd)t M 


2 y,k − β  + F ax,Rk
   e1,k 1  4
E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D fe1,kt2 d      4β (1 + 2β) M y,k     F ax,Rk
E
F Fv,Rk5 = 1, 05  β 2 2 (1 +  β)  + − β +
E 1 + 2β   
 fe1,k d t 22  4
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U
O
A
AC 2β F 
D
N Fv,Rk6 = 1,15 2M y,k fe1,k d + ax,Rk
 
U
F
1+ β 4
e
d
o
vi
s
ul
c
x
e v,Rk 
F v,Rk é o menor valor dentre os resultados dos seis modos de falha.
o
s
u
e
d
,
9
1: Tabela 19 – Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos
8
:5 metálicos (duas seções de corte) (continua)
corte) (continua)
2
1
2
2 Modo
Modo de fa
falh
lhaa Força
Força car
caract
acterí
eríst
stic
icaa calc
calcul
ulad
adaa por
por pl
plano
ano de co
corte
rte e por
por pi
pino
no ut
util
iliz
izad
ado
o
0
/2
8
0/
8
0
me
o
s
1 = fe1,k t1 d
s Fv,RK
er v,RK1
p
mi
to
n
e
m
u
c
o
D

Fv,RK2 = 0, 5fe1,k t2 d β

 
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 59

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Tabela 19 (conclusão)
Modo
Modo de fa
falha
lha Força
Força car
caract
acterí
eríst
stic
icaa calc
calcul
ulad
adaa por
por pl
plano
ano de co
corte
rte e por
por pi
pino
no ut
util
iliz
izad
ado
o

fe1,k t1 d   4β (2 +  β) My,k  Fax,Rk


Fv,RK3 = 1, 05  2β (1 +  β) + − β +
E
2 + β    fe1,k d t12  4
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
  2β F
E
D Fv,RK4 = 1,15 2 My,k fe1,k d + ax,Rk
A 1+ β 4
ID
S
R
E
VI
N
U Fv,RK   é o menor valor dentre os resultados dos quatro modos de falha.
O
A
AC
D
N
O valor β é a razão entre as resistências de embutimento das peças de madeira interligadas sendo
U
F dado por:
e
d
o f e2,k
vi
s
ul
β=
c
f e1,k
x
e
o
s
u O valor F ax,Rk
ax,Rk/4 é a contribuição do efeito de connamento provocado pela compressão das arruelas
e
d
, nas laterais externas da ligação, ou pela resistência ao arrancamento no caso de pregos e parafusos
9
1:
8
de rosca soberba, ou embutimento da cabeça do prego ou parafuso de rosca soberba na lateral
5:
2 externa da peça de madeira. A contribuição do efeito de connamento deve ser limitada às seguintes
1
2
2
porcentagens das parcelas das equações que representam os modos de falha I, II e III, desconsiderando
0
/2 o fator de atrito:
8
0/
8
0 a) pregos cilíndricos lisos (15 %);
me
o
s
s
er
b) pregos anelados (25 %);
p
mi
ot c) parafusos passantes com porca e arruelas (25 %);
n
e
m
u
c d) parafusos de rosca soberba (100 %);
o
D
e) pinos metálicos ajustados (0 %).

Recomenda-se que a contribuição do efeito de connamento seja considerada após investigação


experimental que comprove o fenômeno.

Para o caso de ligações com parafusos passantes, o valor F ax,Rk


ax,Rk pode ser estimado pelo menor valor
dentre a resistência de tração do parafuso e a resistência ao embutimento da arruela na madeira.

 
Para o caso de ligações com pregos, o valor F ax,Rk ax,Rk  pode ser estimado pelo menor valor dentre
a resistência de tração do prego e a resistência ao embutimento da cabeça do prego na lateral externa
da peça de madeira.
60 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Para o caso de ligações com parafusos de rosca soberba, o valor F ax,Rk


ax,Rk  pode ser estimado pelo
menor valor dentre a resistência de tração do parafuso e a resistência ao embutimento da cabeça
do parafuso na lateral externa da peça de madeira.
Não é permitida a consideração do efeito de connamento para os pinos metálicos ajustados, sem
a presença de porcas e arruelas.

7.3 Resistência característica


característica de ligações de elementos de madeira e aço com pinos
metálicos
E
R
C
A  A resistência de ligações com parafusos passantes com chapas de aço laterais ou chapa de aço
O
D central deve ser obtida conforme a ABNT NBR 7190-5. No caso de impossibilidade de realização
L
A
R
do ensaio padronizado, pode-se estimar a resistência característica da ligação por:
E
D
E
F
Rk = Fv,Rk ⋅ nsp ⋅ n0
E
D
A
DI
onde
S
R
E nsp  é a quantidade de seções de corte por pino metálico;
VI
N
U
O
n0  é o número efetivo de pinos por ligação, conforme 7.1.7;
A
CA
D v,Rk 
F v,Rk é a resistência característica de um pino, corresponden
correspondente
te a uma dada seção de corte.
N
U
F
e  As ligações em madeira realizadas com chapas de aço e pinos metálicos possuem modos de
d
o
vi
falha caracterizados pela espessura t s  das chapas de aço. Chapas de aço com espessura menor
s
lu
ou igual a 0,5 d   são classicadas como chapas nas e, chapas com espessura maior ou igual a d  
c
x
e e diâmetro de pré-furação
pré-furaç ão menor ou igual a 1,1 d  são
 são classicadas como chapas grossas.
gro ssas. A resistênc
resistência
ia
o
s
u
característica de ligação com limites compreendidos entre chapa na e chapa grossa deve ser calculada
e
d por interpolação linear a partir dos menores valores obtidos pelas equações correspondentes.
,
9
:1
8
5:
 A resistência
resistência ao corte
corte do pino metálico,
metálico, bem como a resistência da chapa de aço,
aço, deve ser vericada
vericada
2
1 de acordo com a ABNT NBR 8800.
2
2
0
2/
8
Para que a ligação possa ser considerada resistente devem ser atendidas as especicações
0/
8 de espaçamentos e pré-furação em 7.1.10 e 7.1.11, respectivamente, os espaçamentos e o diâmetro
0

em
o
de pré-furação das chapas de aço, conforme a ABNT NBR 8800, bem como as seguintes:
s
s
er a) tanto na conguraçã
conguração o em corte
corte simples como na conguração em corte duplo, o diâmetro efetivo
p
mi
do parafuso passante não pode exceder
exced er a metade da menor espessura dos elementos
elemento s de madeira
ot
n
interligados (ver Figura 22);
e
m
u
c
o
b) o diâmetro efetivo
efetivo do prego
prego não pode ser maior do que
que 1/5 (um quinto)
quinto) da menor
menor espessura
D dentre as peças de madeira ligadas. Permite-se que o diâmetro efetivo do prego seja maior
que ¼ (um quarto) da espessura da peça de madeira mais delgada, desde que o diâmetro
da pré-furação seja igual ao diâmetro efetivo do prego. Em ligações localizadas, a penetração
da ponta do prego na peça de madeira (t p) deve ser de pelo menos 12 d  ou
 ou igual à espessura
dessa peça (ver Figura 23);
c) o diâmetro efetivo do parafuso
parafuso de rosca soberba
soberba não pode
pode ser maior
maior do que
que 1/5 (um quinto)
da menor espessura dentre as peças de madeira ligadas. Permite-se que o diâmetro efetivo
do parafuso seja maior que um quarto da espessura
espessur a da peça de madeira mais delgada, desde que
  o diâmetro da pré-furação seja igual ao diâmetro efetivo do parafuso. Em ligações localizadas,
a penetração da ponta do parafuso de rosca soberba na peça de madeira (tp) deve ser de pelo
menos 6 d  ou
 ou igual à espessura dessa peça (ver Figura 24).
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 61

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

E
R
C
A
O
D
L
A
R
E  
D
E
F
E
Figura 22 – Congurações de ligações de elementos de madeira e aço com parafusos
D
A passantes
DI
S
R
E
IV
N
U
O
A
CA
D
N
U
F
e
d
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
:1
8
5:
2
1
 
2
2 Figura 23 – Congurações de ligações de elementos de madeira e aço com pregos
0
2/
8
em corte simples
/0
8
0

em
o
s
s
er
p
im
ot
n
e
m
u
c
o
D

   
Figura 24 – Congurações de ligações de elementos de madeira e aço com parafusos
de rosca soberba em corte simples
62 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

 A força característica
característica por
por plano
plano de corte e por pino metálico deve ser
ser considerada
considerada como
como o menor valor
valor
dentre os resultados das equações indicadas a seguir:
—  para ligações com chapas nas em corte simples:
Modo de falha (a) Fv,Rk = 0, 4 ⋅ fe1,k ⋅ t1 ⋅ d

F
Modo de falha (b) Fv,Rk = 1,15  ⋅  2 ⋅ My,Rk ⋅ fe1,k ⋅ d + ax,Rk
4
E
R
C
—  para ligações com chapas grossas em corte simples:
A
O
D Modo de falha (c) Fv,Rk = fe1,k ⋅ t1 ⋅ d
L
A
R
E
D  4 ⋅ My,Rk  Fax,Rk
E
F Modo de falha (d) Fv,Rk = fe1,k ⋅ t1 ⋅ d  2 + − 1+ 4
E
D
 fe1,k ⋅ d ⋅ t12 
A
DI
S
F
R
E Modo de falha (e) Fv,Rk = 2, 3  ⋅  My,Rk ⋅ fe1,k ⋅ d + ax,Rk
IV
N
4
U
O
A —  para ligações com chapa de aço central de qualquer espessura, em dupla seção de corte:
CA
D
N Modo de falha (f) Fv,Rk = fe1,k ⋅ t1 ⋅ d
U
F
e
d
o  4 ⋅ My,Rk  Fax,Rk
iv
s Modo de falha (g) Fv,Rk = fe1,k ⋅ t1 ⋅ d  2 + − 1+
ul
c  fe1,k ⋅ d ⋅ t12  4
x
e
o
s
u F
e
d Modo de falha (h) Fv,Rk = 2, 3  ⋅  My,Rk ⋅ fe1,k ⋅ d + ax,Rk
,
9 4
1:
8
5:
2
1
—  para ligações com duas chapas laterais caracterizadas como nas, em corte duplo:
2
2
0
2/ Modo de falha (i) Fv,Rk = 0, 5 ⋅ fe2,k ⋅ t 2 ⋅ d
8
/0
8
0 Fax,Rk
em
o
Modo de falha (j) Fv,Rk = 1,15  ⋅  2 ⋅ My,Rk ⋅ fe2,k ⋅ d + 4
s
s
er —  para ligações com duas chapas laterais caracterizadas como grossas, em corte duplo:
p
im
ot Modo de falha (k) Fv,Rk = 0, 5 ⋅ fe2,k ⋅ t 2 ⋅ d
n
e
m
u F
c
o
D
Modo de falha (l) Fv,Rk = 2, 3  ⋅  My,Rk ⋅ fe2,k ⋅ d + ax,Rk
4
onde
t 1  é a menor espessura dentre os elementos de madeira laterais, para os casos
em corte simples e corte duplo;
t 2  é a espessura do elemento de madeira central para os casos em corte duplo;

e1,k e f e2,k
f e1,k e2,k  são as resistências ao embutimento dos elementos de madeira 1 e 2,
  respectivamente,
respectivamente, calculados conforme 7.1.3;

y,Rk 
M y,Rk é o momento característico resistente do parafuso, determinado conforme 7.1.4.
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 63

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Na Figura 25, estão ilustrados os modos de falha para ligações com chapas de aço e pinos metálicos.

E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U  
O Figura 25 – Modos de falha para determinação da força característica de ligações com pinos
A
CA
D
metálicos e chapas de aço
N
U
F  A contribuição da resistência ao arrancamen
arrancamento
to F ax,Rk
ax,Rk bem como a contribuição do Efeito de Corda
e
d
o
ax,Rk / 4 devem atender às especicações
F ax,Rk especicações em 7.2.
vi
s
ul
c
x
7.4 Resistência característica de ligações
ligações em madeira com anéis
anéis metálicos
metálicos
e
o
s
u  A resistên
resistência
cia caracter
característi
ística
ca de lig
ligaçõ
ações
es com ané
anéis
is met
metáli
álicos
cos deve ser con
confor
forme
me a ABN
ABNT
T NBR 7190-5.
7190-5.
e
d
,
No caso de impossibilidade de realização do ensaio padronizado, pode-se estimar a resistência
9
1: característica da ligação por:
8
:5
2
1 Rk = Fv,RK ⋅ na
2
2
0
2/
8 onde
0/
8
0
me na  é a quantidade de anéis empregados na ligação;
o
s
s
er v,Rk 
F v,Rk é a resistência característica de um anel metálico, corresponden
correspondente
te a uma dada seção
p
mi
de corte.
to
n
e  A resistência
resistência de um anel metálico correspondente a uma dada seção de corte da ligação entre duas
m
u
c
o
peças de madeira é determinada em função das resistências ao cisalhamento longitudinal f v0,d
v0,d das
D duas madeiras interligada
interligadas.
s.
O valor de cálculo da resistência ao cisalhamento da madeira correspondente a um anel metálico
é calculado conforme a seguir e indicado pelo menor dos valores entre as duas equações.
π ⋅ da2
Fv,Rk = ⋅ f v 0k
4

Fv,Rk = ta ⋅ da ⋅ fc  α,k


,k  
  onde
t a  é a profundidade de penetração do anel em cada peça de madeira;
64 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

d a  é o diâmetro interno, como apresentado na Figura 17;


f cα,k  é o valor característico da resistência à compressão inclinada de α.
7.5 Ligações em madeira com chapas
chapas com dentes estampados

 As chapas com


a eciência da dentes estampados
estampados
cravação somente
somente
for garantida pode
podem
por seu m ser empregadas
empre
executor. gadas em
Os valores da ligações estruturais
estruturais
resistência quan
quando
de cálculo do
que
podem ser atribuídos às chapas com dentes estampados, correspondentes a uma única seção
E
R
de corte, devem ser assegurados pelo respectivo fabricante, conforme a legislação vigente.
C
A
O
D
L
A
8 Estados-limites de serviço
R
E
D
E
F
8.1 Vericação
E
D
A Na vericação da segurança das estruturas de madeira, devem ser considerados os estados-limite
ID
S de serviço caracterizados por:
R
E
VI
N
a) deslocamen
deslocamentos
tos excessivos,
excessivos, que afetam a utilização normal da
da construção
construção ou seu
seu aspecto estético;
U
O
A
CA
D
b) danos em
em materiais
materiais não estruturais da construção
construção em decorrência de deformações
deformações da estrutura;
N
U
c) vibrações excessivas.
F
e
d
o
 As condições usuais de vericação de segurança relativas aos estados-limi
estados-limite
te de serviço são expressas
vi
s por desigualdade conforme indicado a seguir:
ul
c
x
e
o
Sd,serv ≤ Slim
s
u
e
d
,
onde
9
1:
8
5: Slim  é o valor-limite xado para o efeito estrutural que determina o aparecimen
aparecimento
to
2
1 do estado-limite considerado
considerado;;
2
2
0
/2
8
Sd,serv são os valores desses mesmos efeitos, decorrentes da aplicação das ações
0/
8 estabelecidas para a vericação, calculados com a hipótese de comportamento
0
me
o
elástico linear da estrutura.
s
s
er
Considerando
Consideran do que a madeira possui características distintas de outros materiais de construção, como
p
mi
por exemplo, a signicativa deformação ao longo do tempo (uência), as vericações quanto aos
ot
n
critérios de segurança em estados-limite de serviço devem ser consideradas adotando a combinação
e
m
rara de serviço conforme a ABNT NBR 8681 para a avaliação das echas instantâneas.
u
c
o
D Para os deslocame
deslocamentos
ntos instantâneos, desconsiderando os efeitos da uência, é calculado conforme
a seguinte equação:
m n
δinst = ∑= δ
i 1
inst,Gi,k +δinst,Q1,k + ∑= ψ
j 2
1jδinst,Qj,k

Para a avaliação das echas nais deve-se considerar a combinação quase permanente e os efeitos
 
da uência conforme as equações a seguir:
m n
δ fin = ∑
i =1
δ fin,Gi,k + ∑ δ fin,Qj,k
j =1
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 65

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

Em que:
δ fin,G,k = δinst,G,k + δcreep,Q,k = δinst,G,k (1 +  ∅)
δ fin,Qj,k = δinst,Qj,k + δcreep,Qj,k = δinst,Qj,k ψ 2 (1 +  ∅)

Para o cálculo dos deslocamentos instantâneos em elementos de madeira, deve-se considerar


o módulo de elasticidade com seu valor médio E 0,m. Para elementos de madeira em exão, deve-se
considerar também os efeitos da deformação por cisalhamento com o respectivo módulo de elasticidade
E
R
C
transversal (Gm). Os valores do coeciente de uência são dados conforme a Tabela 19.
A
O
D
L
A
Tabela 20 – Coeciente de uência (ϕ)
R
E
D Classes de umidade
E
F Material
E
D
(1) (2 e 3) (4)
A
DI
Madeira serrada, MLC,
S
R 0,6 0,8 2,0a
E MLCC, LVL e roliça
VI
N
U Compensado estrutural 0,8 1,0 2,5
O
A
CA
D
OSB estrutural 1,5 2,25 -
N a Não é permitido o uso de MLCC para a classe de umidade 4.
U
F
e
d
o
vi
s Para a vericação de estados-limite de serviço em sistemas estruturais como treliças de cobertura
lu
c
x
e pórticos de madeira com ligações realizadas por elementos metálicos, deve-se considerar além
e
o
s
das deformações nos elementos de madeira também as deformações das ligações, considerando
u
e
a rigidez das ligações K ser 
ser  conforme
 conforme 7.1.12.
d
,
9
:1
8
5:
8.2 Valo
Valores-limite
res-limite de deslocamentos
2
1
2
2 Em construções especiais, como formas para concreto estrutural (ver ABNT NBR 15696),
0
2/
8
escoramentos,, torres etc., os deslocamento
escoramentos deslocamentoss limites devem ser estabelecidos conforme acordo entre
0/
8
as partes interessadas.
0
me
o Para os casos correntes de elementos etidos de madeira, a menos que haja restrições especiais,
s
s
er os limites de deslocamentos devem ser considerados conforme a Tabela 20 e Figura 26.
p
mi
ot
n
e
m
u
c
o
D

 
Figura 26 – Ve
Vericação
ricação esquemática dos deslocamentos-lim
deslocamentos-limite
ite

 
66 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados

Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
 

ABNT NBR 7190-1:2022

Tabela 21 – Va
Valores-limite
lores-limite de deslocamentos para elementos correntes etidos
Tipo de viga δinst δn δnet,n

Vig
igas
as bi
biap
apo
oia
iad
das ou co
cont
ntín
ínua
uass L/3
L/300 a L/5
L/500
00 L/1
/15
50 a L/3
L/30
00 L/2
L/250 a L/3
L/350
50
Vigas em balanço L/150 a L/250 L/75 a L/150 L/125 a L/175

 As echas devidas às ações permanentes podem ser parcialmen


parcialmente
te compensadas por contraechas
E na construção, não utilizando valores superiores a 2/3 dos deslocamentos instantâneos
R
M
C
A
O
D
permanentes (∑  δ
I=1 inst,gi,k ).
L
A
R
Nas construções em que haja materiais frágeis ligados à estrutura, como forros, pisos e divisórias,
E
D cuja ssuração não possa ser evitada por meio de disposições construtivas adequadas, a vericação
E
F da segurança em relação aos estados-limi
estados-limite
te de deslocamen
deslocamentos
tos procura evitar danos a esses materiais
E
D
A
não estruturais; além dos limites de deslocamentos respectivos indicados na Tabela 20, as echas
DI
S
instantâneas devido somente às ações variáveis () não podem superar 1/500 dos vãos ou 1/250
R
E do comprimento dos balanços correspondentes, nem o valor absoluto de 15 mm.
IV
N
U Nos casos de exão oblíqua, os limites anteriores de echas podem ser vericados isoladamente para
O
A
C
A
D
cada um dos planos principais de exão.
N
U
F
8.3 Valo
Valores-limite
res-limite de vibrações
e
d
o Em construções submetidas a fontes de vibração, devem ser adotadas disposições construtivas que
iv
s
lu
evitem a presença de vibrações excessivas da estrutura. Nas estruturas sobre as quais o público
c
x
e em geral pode caminhar, devem ser evitadas vibrações que tragam desconforto aos usuários.
o
s
u
e
d
No caso particular de pisos sobre os quais as pessoas andem regularmente, como os de residências
,
9 e escritórios, a menor frequência natural de vibração dos elementos da estrutura do piso não pode
:1
8
5: ser inferior a 8 Hz. Para esta nalidade, as placas compostas por elementos diagonais podem ser
2
1 assimiladas a peças maciças.
2
2
0
2/
8
/0
8
0
9 Disposições construtivas
me
o
s
s
9.1 Disposições gerais
er
p
im O sistema estático deve ser denido de forma a assegurar a segurança estrutural quando
ot
n da determinação dos esforços solicitantes e dos deslocamentos na estrutura. Nesse sentido e quando
e
m
u
pertinente, devem ser consideradas as rigidezes das ligações conforme apresentado em 7.1.12.
c
o
D
Para evitar a deterioração rápida das peças, devem ser tomadas precauções como: tratamento
preservativo adequado, facilidade de escoamento das águas e arejamento de faces vizinhas
e paralelas. Sempre que possível, todas as peças da estrutura devem ser projetadas de modo
a oferecer facilidade de inspeção.
 As peças porventura sujeitas a uma deterioraçã
deterioração
o mais rápida que o resto da estrutura devem ser
facilmente substituíveis, tomando-se as precauções para facilitar essas operações, que devem ser
consideradass como parte normal dos trabalhos de conservação
considerada conservação..
  No caso de pontes ferroviárias lastradas, os pranchões resistentes, dispostos transversalmente,
devem ser de madeira tratada. Em pontes rodoviárias ou para pedestres, sem revestimento protetor,
deve-se admitir uma camada de desgaste com pelo menos 2 cm de espessura.
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 67

 
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

ABNT NBR 7190-1:2022

9.2 Dimensões mínimas


9.2.1 Dimensões mínimas das seções transversais
Nas peças principais isoladas, como vigas e barras longitudinais de treliças, a área mínima das seções
transversais é de 50 cm2  e a espessura mínima de 5 cm. Nas peças secundárias, esses limites
se reduzem respectivamente a 18 cm2  e 2,5 cm. Nas peças principais múltiplas, a área mínima
da seção transversal de cada elemento componente será de 35 cm² e a espessura mínima de 2,5 cm.
Nas peças secundárias múltiplas, esses limites são reduzidos respectivamente a 18 cm² e 1,8 cm.
E
R
C
A Em estruturas industrializadas de madeira, as seções mínimas de madeira e os diâmetros mínimos dos
O
D pregos e parafusos podem ser inferiores aos mencionados, desde que haja comprovação experimental
L
A
R
ou teórica de sua eciência. Nesses casos, cabe à empresa produtora dessas estruturas o controle
E
D
de qualidade desses materiais e de sua aplicação.
E
F
E
D
9.2.2 Dimensões mínimas das arruelas
A
DI
S
R
Na xação de parafusos devem ser usadas arruelas com diâmetro externo de pelo menos 3d  (
 ( d  é
 é o
E
IV
diâmetro nominal do parafuso) e espessura de no mínimo 0,3d, conforme ISO 7094.
N
U
O
A
9.3 Esbeltez máxima
C
A
D
N Não é permitida a utilização de peças comprimidas
compri midas de seção retangular cheia ou de peças comprimidas
compri midas
U
F múltiplas cujo comprimento de ambagem L0 , conforme 6.5.3, exceda 40 vezes a dimensão transversal
e
d
o
correspondente.
corresponde nte. Nas peças tracionadas, esse limite é de 50 vezes.
iv
s
ul
c
x
9.4 Ligações
e
o
s
u
e
9.4.1 Ligações com pinos
d
,
9
1:
8
Nas regiões de ligação, devem ser evitados lascamentos,
lascamen tos, nós, ranhuras ou outros defeitos
defeit os que possam
5:
2
comprometer a resistência da ligação.
1
2
2
0
2/
 A menos que esteja de outra maneira especicada
especicada,, os pregos devem ser cravados em ângulos
8
/0
aproximadamente retos em relação às bras da madeira. A superfície das cabeças dos pregos deve
8
0 estar nivelada com a superfície da madeira.
em
o
s
s
 A pré-furação
pré-furação para pregos e parafusos
parafusos deve atender
atender a 7.1.11
7.1.11 e 7.1.12, respectivamente.
respectivamente.
er
p
im Os eixos das barras de treliças devem se encontrar, sempre que possível, nas posições teóricas dos
ot
n
e
nós. Caso isto não ocorra, devem ser considerado
consideradoss os efeitos secundários correspondentes.
correspondentes.
m
u
c
o Nas ligações, os elementos resistentes devem ser aplicados com a utilização de ferramentas de furar,
D
ranhurar ou fresar.
Os pinos devem ser simetricamente dispostos em relação ao eixo da peça, de modo a reduzir
ao mínimo o risco de se afrouxarem simultaneamente,
simultaneamente, em consequência de um possível fendilhamento
fendilhamento
da madeira.
9.4.2 Ligações na madeira lamelada colada

 A fabricação de elementos estruturais


estruturais de madeira lamelada
lamelada colada
colada deve ser
ser conduzida em condições
condições
  de controle industrial. Os adesivos para ns estruturais devem produzir ligações de resistência
e durabilidade que a integridade da ligação colada seja mantida por toda a vida esperada da estrutura,
na classe de serviço correspondente.
correspondente.

Você também pode gostar