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Cultura Documentos
E
R
Projeto de estruturas de madeira
C
A
O
Parte 1: Critérios de dimensionamento
D
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A Timber Structures
R
E
D
Part 1: Design criteria
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9
1:
8
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2
1
2
2
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2/
8
0/
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Número de referência
© ABNT 2022
Documento impresso em 08/08/2022 12:58:19, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
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ID
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,
9
1:
8
:5
2
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n © ABNT 2022
e
m Todos os direitos reservados. A menos
menos que especicado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microlme, sem permissão por
D escrito da ABNT.
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www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................ix
Introdução ...........................................................................................................................................xi
1 Escopo ..................................
......................................................................
........................................................................
..........................................................
......................11
2 Referências normativas .................................
.....................................................................
....................................................................
................................ 1
3 Simbologia ...................................
.......................................................................
.......................................................................
...................................................
................33
E
R
3.1 Letras romanas maiúsculas .................................
.....................................................................
.............................................................
......................... 3
C
A 3.2 Letras romanas minúsculas .................................
.....................................................................
.............................................................
......................... 4
O
D
L
3.3 Letras gregas minúsculas ....................................
.......................................................................
.............................................................
.......................... 6
A
R 3.4 Índices gerais ....................................
........................................................................
.......................................................................
.............................................
..........77
E
D
E 3.5 Índices formados por abreviações ...................................
......................................................................
................................................
.............77
F
E
D
3.6 Índices especiais ...............................
...................................................................
........................................................................
.............................................
.........88
A
ID 4 Requisitos gerais ..............................
..................................................................
........................................................................
.............................................
.........88
S
R
E 4.1 Projeto ...................................
.......................................................................
........................................................................
..........................................................
......................88
VI
N
U
4.2 Memorial justicativo .........................................................................................................8
O
A 4.3 Desenhos ...............................
...................................................................
.......................................................................
.........................................................
......................88
C
A
D
N 4.4 Plano de execução ...................................
.......................................................................
.......................................................................
......................................
...99
U
F
5 Propriedades da madeira ...............................
..................................................................
...................................................................
................................ 9
e
d
o
5.1 Generalidades ....................................
........................................................................
.......................................................................
.............................................
..........99
vi
s
lu
5.2 Densidade básica e densidade aparente ................................
...................................................................
.........................................
......99
c
x
e 5.3 Resistência ..................................
.....................................................................
.......................................................................
....................................................
................99
o
s
u 5.4 Rigidez...................................
.......................................................................
........................................................................
..........................................................
......................99
e
d
,
9
5.5 Umidade .................................
....................................................................
.......................................................................
........................................................
....................10
10
1:
8
5:
5.6 Condições de referência................................
....................................................................
..................................................................
.............................. 10
2
1 5.6.1 Condição-padrão de referência .................................
.....................................................................
.....................................................
.................10
10
2
2
0
/2
5.6.2 Condições especiais de utilização ..................................
......................................................................
...............................................
...........10
10
8
0/
8
5.7 Caracterização das propriedades das madeiras ................................
...........................................................
........................... 10
0
m 5.7.1 Classes de resistência ...................................
.......................................................................
..................................................................
.............................. 11
e
o
s
s
5.7.2 Caracterização da madeira lamelada colada, da madeira compensada e da madeira
er
p recomposta .......................................................................................................................13
mi
ot 5.8 Valores representativos .................................
.....................................................................
..................................................................
.............................. 13
n
e
m 5.8.1 Valores médios ...................................
......................................................................
.......................................................................
...........................................
.......13
13
u
c
o
D
5.8.2 Valores característicos ..................................
......................................................................
..................................................................
.............................. 13
5.8.3 Valores de cálculo ....................................
.......................................................................
.......................................................................
.....................................1
.133
5.8.4 Coecientes de modicação ...........................................................................................14
5.8.5 Coecientes de minoração da resistência para estados-limites último ....... ..............
..............15
.......15
5.8.6 Coeciente de ponderação para estados-limite de serviço .........................................
.................................. .......15
15
5.8.7 Estimativa da resistência característica e módulo de elasticidade ............................ 15
6 Estados-limite últimos ...................................
.......................................................................
..................................................................
.............................. 16
6.1 Esforços atuantes em estados-limite últimos ....................................
...............................................................
........................... 16
6.2 Esforços resistentes em estados-limite últimos ................................
...........................................................
........................... 17
6.2.1 Critérios gerais ..................................
......................................................................
........................................................................
...........................................
.......17
17
6.2.7
6.2.8
Peças de seção circular
circular...................................................................................................19
...................................................................................................19
Resistência às tensões normais inclinadas em relação às bras da madeira...........19 ...........19
E
R 6.3.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........19
19
C
A 6.3.2 Tração ...................................
.......................................................................
........................................................................
.........................................................
.....................20
20
O
D
L 6.3.3 Compressão .................................
....................................................................
.......................................................................
..................................................
..............20
20
A
R
E
6.3.4 Flexão simples reta .................................
.....................................................................
........................................................................
...................................... 21
D
E
F
6.3.5 Flexão simples oblíqua ..................................
.....................................................................
..................................................................
............................... 21
E
D
A
6.3.6 Flexotração .................................
.....................................................................
........................................................................
..................................................
..............22
22
DI
S
6.3.7 Flexocompressão ....................................
........................................................................
.......................................................................
.......................................22
22
R
E
VI
6.4 Cisalhamento ..............................
..................................................................
........................................................................
..................................................
..............22
22
N
U 6.4.1 Cisalhamento nas ligações .................................
.....................................................................
............................................................
........................ 22
O
A
C
6.4.2 Cisalhamento longitudinal em vigas ...............................
...................................................................
...............................................
...........23
23
A
D
N 6.4.3 Redução da força cortante próxima aos apoios ...........................................................................................
........................... 23
U
F 6.4.4 Vigas entalhadas de seção retangular ...................................
......................................................................
........................................
.....24
24
e
d
o 6.4.5 Torção ....................................
.......................................................................
.......................................................................
.........................................................
.....................24
24
iv
s
lu 6.5 Estabilidade .................................
....................................................................
.......................................................................
..................................................
..............24
24
c
x
e
o
6.5.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........24
24
s
u
e
6.5.2 Condições de alinhamento das peças ...................................
.......................................................................
........................................
....24
24
d
,
9 6.5.3 Esbeltez .................................
.....................................................................
.......................................................................
........................................................
.....................25
25
:1
8
5: 6.5.4 Esbeltez relativa ................................
...................................................................
.......................................................................
............................................
........26
26
2
1
2 6.5.5 Condição de estabilidade de peças comprimidas e exocomprimidas ....... ..............
..............26
.......26
2
0
2/ 6.5.6 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular .................................
......................................................
..................... 27
8
0/
8 6.5.7 Estabilidade lateral das vigas de seção não retangular ................................. ...............................................
..............27
27
0
m
e
6.6 Estabilidade global – Contraventamento ...............................
...................................................................
........................................
....27
27
o
s
s 6.6.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........27
27
er
p 6.6.2 Contraventamento de peças comprimidas ..................................
....................................................................
.................................. 28
im
ot
n
6.6.3 Contraventamento
Contraventame nto do banzo comprimido das peças etidas .....................................29
e
m
u
6.6.4 Estabilidade global de elementos estruturais em paralelo .................................. ..........................................
........29
29
c
o
D 6.7 Peças compostas ....................................
........................................................................
.......................................................................
.......................................31
31
6.7.1 Generalidades ...................................
.......................................................................
........................................................................
............................................
........31
31
6.7.2 Peças compostas de seção T , I ou ou caixão, ligadas liga das por pregos .................................
.....................................31
31
6.7.3 Peças compostas com alma em treliça.................................
.....................................................................
.........................................
.....33
33
6.7.4 Peças formadas por lamelas de madeira colada ............................... ..........................................................
........................... 34
6.8 Estabilidade de peças compostas ...................................
.......................................................................
...............................................
...........44
44
6.8.1 Peças solidarizadas continuamente................................
....................................................................
...............................................
...........44
44
7.1.6
7.1.7 Ligações com cola
Efeito de grupo para .......................................................................
...................................
ligações com pinos.......................................................................
....................................5
..................................................................
.............................. .50
........................................ 500
....50
E
R 7.1.8 Ligações com múltiplas seções de corte ...............................
..................................................................
.......................................
....50
50
C
A 7.1.9 Características dos elementos de ligação ....................................
.....................................................................
................................. 51
O
D
L 7.1.10 Espaçamentos entre elementos de ligação ..................................
...................................................................
................................. 52
A
R
E
7.1.11 Pré-furação das ligações ................................
...................................................................
.................................................................
.............................. 54
D
E
F
7.1.12 Rigidez de ligações ..................................
.....................................................................
.......................................................................
.....................................5
.555
E
D
A
7.2 Resistência característica de ligações de elementos de madeira com pinos
DI
S
metálicos ...........................................................................................................................56
R
E
IV
7.3 Resistência característica de ligações de elementos de madeira e aço com pinos
N
U metálicos ...........................................................................................................................61
O
A
C
7.4 Resistência característica de ligações em madeira com anéis metálicos ................. .................64
64
A
D
N 7.5 Ligações em madeira com chapas com dentes estampados ............................... ......................................
.......65
65
U
F 8 Estados-limites de serviço ..................................
.....................................................................
...........................................................
........................65
65
e
d
o 8.1 Vericação ........................................................................................................................65
iv
s
lu 8.2 Valores-limite de deslocamentos
deslocamentos....................................................................................66
....................................................................................66
c
x
e
o
8.3 Valores-limite de vibrações ..................................
.....................................................................
...........................................................
........................67
67
s
u
e
9 Disposições construtivas ...............................
..................................................................
.................................................................
.............................. 67
d
,
9 9.1 Disposições gerais...................................
......................................................................
.......................................................................
.....................................6
.677
1:
8
5: 9.2 Dimensões mínimas.................................
....................................................................
.......................................................................
.....................................6
.688
2
1
2 9.2.1 Dimensões mínimas das seções transversais ...................................
..............................................................
........................... 68
2
0
2/ 9.2.2 Dimensões mínimas das arruelas ....................................
.......................................................................
..............................................
...........68
68
8
/0 9.3 Esbeltez máxima ................................
...................................................................
.......................................................................
...........................................
.......68
68
8
0
m
e
9.4 Ligações .................................
....................................................................
.......................................................................
........................................................
....................68
68
o
s
s 9.4.1 Ligações com pinos .................................
....................................................................
.......................................................................
.....................................6
.688
er
p 9.4.2 Ligações na madeira lamelada colada ...................................
.......................................................................
........................................
....68
68
im
ot
n
9.5 Execução...............................
...................................................................
........................................................................
........................................................
....................69
69
e
m
u
9.5.1 Disposições gerais...................................
......................................................................
.......................................................................
.....................................6
.699
c
o
D 9.5.2 Contraechas ...................................................................................................................69
9.6 Classicação das peças ..................................................................................................69
9.7 Diâmetro equivalente para peças de seção circular variável ............................... ......................................
.......69
69
10 Projeto e execução de estruturas treliçadas de madeira ............................... .............................................
..............69
69
10.1 Generalidades ....................................
........................................................................
.......................................................................
...........................................
........69
69
10.2 Ações...............................
...................................................................
........................................................................
..............................................................
..........................70
70
10.3 Disposições construtivas ...............................
..................................................................
.................................................................
.............................. 70
Tabela 18 – Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos
metálicos (duas seções de corte) (continua)
corte) (continua) ..................................
..................................................................
................................ 59
Tabela 19 – Coeciente de uência (ϕ)............................................................................................66
Tabela 20 – Valores-limite de deslocamentos para elementos correntes etidos ...................... 67
Tabela 21 – Valores de k ..........................................................................................................................................74
Prefácio
A Associação Brasileira
Brasileira de Normas
Normas Técnicas
Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional
Nacional de Normalização.
Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabil
responsabilidade
idade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas
da por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
normalização.
E
R Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
C
A
O
D A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido
sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
L
A de patentes
patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
R
E
D
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
E
F
E
D
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
A
DI e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
S
R substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
E
VI sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
N
U
O
A
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
C
DA
N Técnicos.
as Nestes
datas para casos,dos
exigência os requisitos
órgãos responsáveis
de quaisquerpelos Regulamentos
Documentos Técnicos
Técnicos ABNT. podem determinar
U
F
e
d
o
A ABNT NBR 7190-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002), pela
vi
s Comissão de Estudo de Estruturas de Madeiras (CE-002:126.010). O Projeto de Revisão circulou
lu
c
x
em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 21.12.2021 a 20.02.2022.
e
o
s
u A ABNT NBR 7190
7190-1:20
-1:2022
22 cancela
cancela e substitui a ABNT
a ABNT NBR 7190
7190:199
:1997
7, a qual foi tecnicamente revisada.
e
d
,
9
:1 A ABNT NBR 7190-1:2022 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados
8
5:
2
para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação
1
2 como Norma Brasileira, bem como àqueles que venham a ser protocolados no prazo de 180 dias após
2
0
2/
esta data, devendo, neste caso, ser utilizada a versão anterior da ABNT NBR 7190:1997.
7190:1997.
8
0/
8
0 Esta Norma circulou na Consulta Nacional com a numeração ABNT NBR 7190. Por consenso,
m
e a CE-002.126.010 decidiu pela manutenção da numeração original para facilitar a associação
o
s
s
ao número, e o documento foi publicado como ABNT NBR 7190-1.
er
p
mi O Escopo em inglês da ABNT NBR 7190-1 é o seguinte:
ot
n
e
m
u
c
o
D
Scope
This Standard establishes the general requirements for the design and execution of wooden structures,
including structures formed by at shears, parallel or not, with nailed, screwed connections or executed
with stamped teeth plates.
This Standard covers the principles and requirements of the limit state method including durability and
re conditions, and presents calculation criteria for the design and verication of wooden structural
elements for structural safety.
This Standard applies to solid wood structures (sawn or round), glued laminated wood, structural
wood panels and wood-based structural products, with structural elements joined by adhesives
or mechanical connectors.
This Standard does not apply to the visual and mechanical classication of wood for structures,
the characterization of wood, the tests of connections and structural products such as glued laminated
wood beams and cross glued laminated wood panels.
NOTE 1 The visual and mechanical classification of wood is specified in ABNT NBR 7190-2 and
the mechanical characterization of wood for structural design is specified in ABNT NBR 7190-3 and
7190-3 and
ABNT NBR 7190-4.
Introdução
A primeira Norma Brasileira para o Projeto de Estruturas de Madeira foi publicada em 1951 como
NB-11, Cálculo e execução de estruturas de madeira, que tinha como método de segurança o Método
das Tensões Admissíveis e era composta de 16 páginas sem Anexos. Em fevereiro de 1982, a NB-11
foi adequada,desem
de estruturas alterações
madeira. técnicas, e se tornou a ABNT NBR 7190, Cálculo e execução
E
R
C
Em 1992, foi iniciado o estudo de um projeto de Norma em estruturas de madeira que trouxe profundas
A alterações nos conceitos relativos ao projeto de Estruturas de Madeira. Esta revisão foi aprovada
O
D
L
e publicada como ABNT NBR 7190:1997. De uma abordagem determinística de tensões admissíveis
A
R
passou-se para uma abordagem probabilística de estados-limite, sendo que o projeto de estruturas
E
D de madeira passou a seguir os mesmos caminhos que os trilhados pelo projeto de estruturas
E
F
E
de concreto e de aço.
D
A
DI Tendo em vista o aspecto de transição, além do texto normativo principal, foram elaborados seis
S
R
E
Anexos que tratam respectivamente do desenho das estruturas de madeira, dos métodos de ensaio
IV
N
para determinação de resistência e elasticidade das madeiras, dos métodos de ensaio para
U
O
a determinação da resistência de ligações mecânicas das estruturas de madeira, das recomendações
A
C
sobre a durabilidade da madeira, dos valores médios usuais de resistência e rigidez de algumas
DA
N espécies nativas e de orestas plantadas e da calibração dos coecientes de segurança adotados
U
F
na ABNT NBR 7190.
e
d
o
iv
Em 2002, foi iniciado o estudo de revisão da ABNT NBR 7190:1997 com a nalidade de atualização
s
ul
c
dos critérios de dimensionamento com base em ensaios de novos materiais e ligações bem como
x
e em experiências de projetos de estruturas de madeira com base nesta Norma.
o
s
u
e
d A parte corresponden
correspondente
te às ações foi excluída, por já existir uma norma que trata deste assunto.
,
9
1: Incluíram-se novos coecientes de modicação da resistência em função dos novos ensaios
8
5: com peças estruturais e um novo critério para a análise da estabilidade de peças comprimidas
2
1
2
e exocomprimidas. Os coecientes foram ajustados para o dimensionamento de peças compostas
2
0
2/
e múltiplas, os Anexos foram excluídos, Normas com novos métodos de ensaios foram elaboradas,
8
/0
também foram acrescentadas as recomendações para a segurança em situação de incêndio e uma
8
0 nova categoria mais detalhada
detalh ada das classes de uso da madeira com ênfase na durabilidade do material.
m
e
o
s
s
Esta
de revisãoespecicados
ensaios foi concluídanesta
em 2012, porém,
Norma, erareferência
por ser necessáriapara
a aprovação e publicação
outras estruturas como dos métodos
por exemplo,
er
p Wood Frame , Formas e Escoramentos, Madeira Serrada entre outras. As Normas de métodos
im
ot de ensaio têm a previsão de serem publicadas conforme a seguir:
n
e
m
u
c
ABNT NBR 7190-2, Estruturas de madeira – Parte 2: Métodos de ensaio para classicação visual
o
D e mecânica de peças estruturais de madeira
ABNT
ABNT NBR 7190-3,
7190-3, Estruturas de madeira – Parte 3: Métodos de ensaio para corpos de prova isentos
de defeitos paramadeiras de orestas nativas
ABNT
ABNT NBR 7190-4,
7190-4, Estruturas de madeira – Parte 4: Métodos de ensaio para caracterizaçãode peças
estruturais
ABNT NBR 7190-5, Estruturas de madeira – Parte 5: Métodos de ensaio para determinação
da resistência e da rigidez de ligações com conectores mecânicos
ABNT NBR 7190-6, Estruturas de madeira – Parte 6: Métodos de ensaio para caracterização
de madeira lamelada colada estrutural
ABNT NBR 7190-7, Estruturas de madeira – Parte 7: Métodos de ensaio para caracterização
de madeira lamelada colada cruzada estrutural
E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U
O
A
C
DA
N
U
F
e
d
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
0
2/
8
0/
8
0
m
e
o
s
s
er
p
mi
to
n
e
m
u
c
o
D
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos gerais de projeto e execução de estruturas de madeira incluindo
incluindo
E
R as estruturas formadas por tesouras planas, paralelas ou não, com ligações pregadas, parafusadas
C
A ou executadas com chapas de dentes estampados.
O
D
L
A Esta Norma abrange os princípios
princípios e requisitos do método dos estados-limite
estados-limite incluindo a durabilidade
durabilidade
R
E
D
e a situação de incêndio, e apresenta critérios de cálculo para o dimensionamento e a vericação
E
F de elementos estruturais de madeirapa
madeiraparara a segurança estrutural.
E
D
A
ID
Esta Norma se aplica para estruturas de madeira sólida (serrada ou roliça), madeira lamelada colada,
S
R painéis estruturais de madeira e produtos estruturais à base de madeira, com elementos estruturais
E
VI unidos por adesivos ou conectores mecânicos.
N
U
O
A Esta Norma não se aplica a classicação visual e mecânica de madeiras para estruturas,
C
DA
N a caracterização
lamelada colada de madeiras,
e painéis os ensaios
de madeira de ligações
lamelada e os
colada produtos estruturais como vigas de madeira
cruzada.
U
F
e
d
o NOTA 1 A classicação visual e mecânica de madeiras são sã o especicadas na ABNT NBR 7190-2
vi
s
ul
e a caracterização mecânica das madeiras para projeto de estruturas é especicada nas ABNT NBR 7190-3
c
x e ABNT NBR 7190-4.
e
o
s
u NOTA 2 As ligações mecânicas em estruturas de madeira são especicadas na ABNT NBR 7190-5,
e
d
, as vigas de madeira lamelada colada estrutural são especicadas na ABNT NBR 7190-6 e os painéis
9
1: de madeira lamelada colada cruzada são especicados na ABNT NBR 7190-7.
8
5:
2
1
2
2
0
/2
2 Referências normativas
8
0/
8
0 Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
m
oe
s
s
constituem requisitos
citadas. Para paranão
referências estedatadas,
Documento. Para referências
aplicam-se datadas,
as edições aplicam-se
mais recentes do somente as edições
referido documento
er
p
mi
(incluindo emendas).
ot
n
e ABNT NBR 5628,
5628, Componen
Componentes
tes construtivos estruturais – Determinação de resistência ao fogo
m
u
c
o
D ABNT NBR 6120,
6120, Cargas para o cálculo de estruturas de edicações – Procedimento
ABNT NBR 6123,
6123, Forças devidas ao vento em edicações – Procedimento
ABNT
ABNT NBR 7190-3,
7190-3, Estruturas de madeira – Parte 3: Métodos de ensaio para corpos de prova isentos
E
R
de defeitos paramadeiras de orestas nativas
C
A
O
D
ABNT
ABNT NBR 719
7190-4
0-4:20
:2022,
22, Estruturas de madeira – Parte 4: Métodos de ensaio para caracterização
caracterização
L
A
de peças
peças estruturais
estrutur ais
R
E
D
E
ABNT NBR 7190-5, Estruturas de madeira – Parte 5: Métodos de ensaio para determinação
F
E da resistência e da rigidez de ligações com conectores mecânicos
D
A
DI
S
ABNT NBR 7190-6, Estruturas de madeira – Parte 6: Métodos de ensaio para caracterização
R
E de madeira lamelada colada estrutural
VI
N
U
O
ABNT NBR 7190-7, Estruturas de madeira – Parte 7: Métodos de ensaio para caracterização
A de madeira lamelada colada cruzada estrutural
C
DA
N
U ABNT NBR ISO 1096,
1096, Madeira compensada – Classicação
F
e
d
o
vi
ABNT NBR ISO 1954,
1954, Madeira compensada –Tolerâncias dimensionais
s
lu
c
x
e
ABNT NBR ISO 2074,
2074, Madeira compensada – Vocabulário
o
s
u
e
ABNT NBR ISO 2426-1, Madeira compensada – Classicação pela aparência supercial – Parte 1:
d
,
9
Geral
:1
8
5:
2 ABNT NBR ISO 2426-2, Madeira compensada – Classicação pela aparência supercial – Parte 2:
1
2
2
Folhosas
0
2/
8
0/ ABNT NBR ISO 2426-3, Madeira compensada – Classicação pela aparência supercial – Parte 3:
8
0 Coníferas
m
oe
s
s
ABNT NBR ISO 12466-1, Madeira Compensada – Qualidade de Colagem – Parte 1: Métodos
er
p de ensaios
mi
ot
n
e
ABNT NBR ISO 12466-2, Madeira compensada – Qualidade de colagem – Parte 2: Requisitos
m
u
c
o
D
ANSI CSA S347, Method Of Test For Evaluation Of Truss Plates Used In Lumber Joints
ASTM A307, Stand
Standard
ard Spec
Specica
ication
tion f or C arbo
arbon
n S teel B olts
olts,, S tuds
tuds,, a nd Threa
T hreaded
ded R od 60 0 00 PSI
PSI
Tensile Strength
ASTM A325, Standard Specication for Structural Bolts, Steel, Heat Treated, 120/105 ksi Minimum
Tensile Strength
EN 1995-1-1, Eurocode 5: Design of timber structures General. Common rules and rules for buildings
EN 15425, Adhesives. One component polyurethane (PUR) for load-bearin
load-bearing
g timber structures.
Classication and performance requirements
G Módulo de elasticidad
elasticidadee transvers
transversal
al da madeira
Gd Valor de cálculo da ação permanente
Gk Valor característico da ação permanente
Gvt é o módulo de cisalhamento direção transversal
I Momento de inércia à exão
b Largura
d eq
eq Diâmetro equivalente de cálculo de uma peça de seção circular variável (peça roliça)
máx.
d máx. Maior diâmetro da extremidade de uma peça de seção circular variável (peça roliça)
mín. Menor diâmetro da extremidade de uma peça de seção circular variável (peça roliça)
E
R d mín.
C
A
O
D e Excentricidade
L
A
R
E f Resistência
D
E
F
E
D
d,
f d, Resistência
Resistênci a de cálculo da madeira em situação de incêndio
A
DI
S
R
f e Resistência ao embutimento
E
VI
N
U v0
f v0 Resistência ao cisalhament
cisalhamentoo paralelo às bras
O
A
C f Resistência à temperatur
temperaturaa normal para o 20º percentil
DA 0,2
N
U
F g Força permanente distribuída
e
d
o
vi
s
h Altura
ul
c
x
e
o
h p Espessura do painel, em milímetros (mm)
s
u
e
d
,
i Raio de giração
9
1:
8
:5 mod
k mod Coeciente de modicação (k mod1 mod2 )
mod1 , k mod2
2
1
2
mod, Coeciente de modicação em situação de incêndio
2 k mod,
0
2/
8
0/
8
0
l Vão, comprimento
m
eo
s
s
l0 ou l Comprimento de ambagem (também L0 ou L )
re
p
mi m Flexão ou massa
to
n
e
m n Número de elementos de uma amostra; quantidade de pinos metálicos em uma mesma
u
c
o linha
D
s Espaçamento,
Espaçament o, desvio-padr
desvio-padrão
ão de uma amostra
ν Coeciente de Poisson
d Cálculo
k Característico
E
R
C
A m Flexão
O
D
L
A s Serviço; do aço; de retração
R
E
D
E
F t Tração, transvers
transversal
al
E
D
A
ID
u Último
S
R
E
VI v Cisalhamento
N
U
O
A w Madeira; vento; alma das vigas
C
DA
N y Escoamento do aço
U
F
e
d
o
vi
3.5 Índices formados por abreviações
s
lu
c
x
e
anel Anéis
o
s
u
e cal Calculado; de cálculo
d
,
9
1:
8 cri C rítico
rítico
5:
2
1
2
2 ef Efetivo
0
/2
8
0/
8
eq Equilíbrio (para umidade); equivalente
0
m
oe
s
est Estimado
s
er
p
mi
exc Excepcional
ot
n
e
m
inst Instantâneo (deslocamen
(deslocamento)
to)
u
c
o
D inf Inferior
lim Limite
máx. Máximo
med Médio
mín. Mínimo
sup Superior
G Valores decorrente
decorrentess de ações permanentes
g) dimensionament
dimensionamentoo e detalhament
detalhamentoo esquemático das emendas, uniões e ligações.
4.3 Desenhos
Os desenhos devem ser elaborados de acordo com a ABNT NBR 10067. Nos desenhos estruturais,
estrutura is,
devem constar de modo destacado as classes de resistência das madeiras a serem utilizadas.
5.5 Umidade
O projeto das estruturas de madeira deve ser feito admitindo-se uma das classes de umidade
especicadas na Tabela 1. As classes de umidade têm por nalidade ajustar as propriedades
de resistência e de rigidez da madeira em função das condições ambientais onde permanecem
as estruturas durante a sua vida útil.
variação da resistência
8.2, for inferior a 20 à%.exão das suasda
A avaliação peças, determinado de
homogeneidade acordo
pode ser com
feitaapor
ABNT NBR 7190-4:2022,
agrupamentos após
a separação das peças por incidência de defeitos, densidades ou outras propriedades que conduzam
a uma melhor homogeneidade dentro de cada grupo.
Para lotes homogêneos de madeiras de orestas plantadas deve ser extraída amostra constituída
de peças estruturais, que devem ser ensaiadas conforme ABNT NBR 7190-4. A classe de resistência
do lote, que dene os valores das propriedades de resistência e rigidez da madeira, é atribuída a partir
da resistência característica à exão (fm,k) da amostra representativa. A Tabela 3 apresenta valores
referenciais de resistência.
Para
de lotes de
corpos homogêneos de madeira
prova isentos de orestas
de defeitos, nativas
que devem ser permite-se
ensaiados que a amostra
conforme ABNT seja
NBRconstituída
7190-3.
A classe de resistência do lote, que dene os valores das propriedade
propriedadess de resistência e rigidez
E
R
C
da madeira, é atribuída a partir da resistência característica à compressão paralela (f c0,k
c0,k) da amostra
A
O
representativa, conforme a Tabela 2.
D
L
A Para lotes de madeiras de orestas plantadas para os quais não se pode garantir a homogeneidade,
R
E
D
mas já se tem conhecimento consolidado dos efeitos de defeitos na resistência e rigidez, as propriedades
E
F de resistência e rigidez são atribuídas a cada peça estrutural (classicação por peça) e não ao lote
E
D como um todo. Cada peça deve ser classicada visual e mecanicamente conforme ABNT NBR 7190-2.
A
DI A classe de resistência de cada uma das peças é considerad
considerada a a menor das duas classes visual
S
R
E
e mecânica atribuídas a ela. As peças de cada classe constituem um lote homogêneo ao qual,
VI
N
para efeitos de projeto, além do MOE médio e densidade, são associados valores referenciais
U
O
de resistências características à exão ( f m,k
m,k ou MOR), à compressão paralela às bras ( f c0,k c0,k)
A
C
e ao cisalhamento (f v,k
v,k).
DA
N
U
NOTA É permitido adotar as classes de resistência atribuídas aos lotes ou às peças pelo controle
F
e
de qualidade do produtor/fornecedor, sob sua responsabilidade, conforme legislação vigente.
d
o
vi
s A Figura 1 apresenta o uxograma de caracterização das propriedad
propriedades
es de resistência e rigidez das
ul
c
x
madeiras
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
0
/2
8
0/
8
0
m
eo
s
s
er
p
mi
to
n
e
m
u
c
o
D
padronizadas,
O enquadramento orientando
de peçasa deescolha
madeiradonas
material
classespara elaboraçãoespecicadas
de resistência de projetos naestruturais.
Tabela 2
e na Tabela 3 deve ser feito conforme 5.7.
Densidade
Densidade
kg/m³
Densidade
ρ k 290 310 320 330 340 350 370 380 400 420 440 460 475 485 530 540 560 620 700 900
característica
Densidade
ρ m 350 370 380 390 410 420 450 460 480 500 520 550 570 580 640 650 660 750 840 1080
média
Nota 1 Valores obtidos conforme a ABNT NBR 7190-4.
Nota 2 Valores
Valores referentes ao teor de umidade igual a 12 %
k mod
mod = k mod1
mod1 . k mod2
mod2
5.8.4.1 Coeciente de modicação k mod1
E
R
C
A O coeciente parcial de modicação k mod1
mod1, contempla a classe de carregamento e o tipo de material
O
D utilizado, conforme a Tabela 4.
L
A
R
E
D
E Tabela 4 – Denição de classes de carregamento e valores de k mod1
mod1
F
E
D Classes de Ação variável principal da Tipos de madeira
A
DI carregamento combinação
S
R
E Duração Ordem de Madeira serrada Madeira
IV
N acumulada grandeza Madeira roliça recomposta
U
O da duração
A Madeira lamelada colada (MLC)
C acumulada
AD da ação Madeira lamelada colada cruzada (MLCC)
N
U
F
característica Madeira laminada colada (LVL)
e
d
Mais de dez
o
iv
Permanente Permanente 0,60 0,30
s anos
lu
c
x
e Longa Seis meses a
o Longa duração 0,70 0,45
s
u
duração dez anos
e
d
, Média Uma semana
9
:1
Média duração 0,80 0,65
8 duração a seis meses
5:
2
1 Curta Menos de
2 Curta duração 0,90 0,90
2
0 duração uma semana
2/
8
/0
8
Instantânea Instantânea Muito curta 1,10 1,10
0
m
oe A classe
classe de carregamento de determinada
determinada combinação
combinação de ações é denida pela duração
duração acumulada
s
s
er
p
prevista para a ação variável tomada como a ação variável principal nessa combinação.
im
ot
n
e
5.8.4.2 Coeciente de modicação k mod2
mod2
m
u
c
o
D
O coeciente parcial de modicação k mod2
mod2, que contempla a classe de umidade e o tipo de material
utilizado, é indicado na Tabela 5.
Nas vericações de estados-limite de serviço, deve ser considerado o valor médio do módulo
de elasticidade (E 0,med
0,med).
Quando necessário, o módulo de elasticidade transversal deve ser calculado conforme a seguinte
equação:
E 0,med
Gmed = 16
E
R
C 6 Estados-limite últimos
A
O
D
L
6.1 Esforços atuantes em estados-limite últimos
A
R
E
D
E
Os esforços atuantes nas peças estruturais devem ser calculados de acordo com os princípios
F
E
da Estática das Construções, admitindo-se em geral a hipótese de comportamento elástico linear dos
D
A materiais.
DI
S
R
E Permite-se admitir que a distribuição das cargas aplicadas em áreas reduzidas, através das espessuras
VI
N dos elementos construtivos, possa ser considerada com um ângulo de 45° até o eixo do elemento
U
O
resistente.
A
C
AD
N
Nas estruturas aporticadas e em outras estruturas capazes de permitir a redistribuição de esforços,
U
F
permite-se que os esforços solicitantes sejam calculados por métodos que admitam o comportamento
e
d elastoplástico dos materiais.
o
vi
s
ul
c Os coecientes de ponderação e os fatores de combinação para a determinação dos valores
x
e
o
de cálculo das ações, e as combinações de ações em estados-limite últimos estão denidas
s
u na ABNT NBR 8681.
e
d
,
9
1:
8
Um carregamento é especicado pelo conjunto de ações que têm probabilidade não desprezível
:5
2
de atuação simultânea. Em cada carregamento, as ações devem ser combinadas de diferentes
1
2 maneiras, a m de serem determinados os efeitos mais desfavoráveis para a estrutura. Nessa
2
0
2/ determinação, deve ser considerada a inuência da duração do carregamento na resistência
8
0/ da madeira, como especicado em 5.8.4.1. Alternativamente,
Alternativamente, é permitido considerar os carregamentos
8
0 como sendo de longa duração. Nesse caso, as ações consideradas como principais na combinação
m
eo
s e que tenham um tempo de atuação muito reduzido (vento ou a parcela das cargas móveis devida
s
er
ao impacto) devem ser multiplicadas por 0,75.
p
mi
to Para a determinação dos valores de cálculo das ações, devem ser utilizadas as correspondentes
n
e
m
combinaçõess últimas de ações para cada situação de projeto: uso normal da construção (combinações
combinaçõe (combinações
u
c
o
últimas normais), transitórias (combinações últimas especiais ou de construção) e excepcionais
D (combinações últimas excepcionais). Para cada estrutura particular, devem ser especicadas as
situações de projeto a considerar, não sendo necessário considerar as três possíveis situações de
projeto em todos os tipos de construção.
7,5 1,15
10 1,10
15 1,00
Figura 2 – Denominações dos eixos ortogonais
6.3.2 Tração
Nas barras tracionadas axialmente, a condição de segurança é calculada conforme a seguinte
equação:
Nt,d
σNt,d = ≤ f t0,d
A
onde
E
R
C
A
σNt,d é o valor de cálculo da tensão de tração normal à seção transversal;
O
D
L
A
Nt,d é o valor de cálculo da força normal de tração;
R
E
D
E
A é a área líquida
líquida da seção transversal;
transversal;
F
E
D
A
f t0,d
t0,d é o valor de cálculo da resistência à tração paralela às bras.
DI
S
R
E
No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α> 6°, aplica-se à f t0,d
t0,d a redução conforme 6.2.8.
IV
N
U Para madeira lamelada colada cruzada, a área da seção transversal deve ser calculada conforme
O
A
C
6.7.4.10.2
AD
N
U
6.3.3 Compressão
F
e
d
o Além da
da vericação
vericação de
de estabilidade
estabilidade de acordo
acordo com 6.5, a condição de segurança
segurança relativa à resistência
resistência
iv
s
ul
à compressão axial é calculada conforme a seguinte equação:
c
x N
e
o σNc,d = c,d ≤ f c0,d
s
u A
e
d
,
9
onde
1:
8
5:
2
σNc,d é o valor de cálculo da tensão de compressão normal à seção transversa
transversal;l;
1
2
2
0
2/
Nc,d é o valor de cálculo da força normal de compressão;
8
/0
8
0 A é a área líquida
líquida da seção transversal;.
transversal;.
m
eo
s f c0,d
c0,d é o valor de cálculo da resistência à compressão paralela às bras.
s
er
p
im No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α> 6°, aplica-se à f t0,d
t0,d a redução em 6.2.8.
ot
n
e
m Para madeira lamelada colada cruzada, a área da seção transversal deve ser calculada conforme
u
c
o 6.7.4.10.2
D
σMx, d e σMy, d são as tensões máximas de cálculo devidas às componentes de exão atuantes
segundo as direções principais;
f m,d
m,d é a resistência de cálculo na exão conforme 6.3.4.
No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α > 6°, aplica-se à f b,d
b,d a redução em 6.2.8.
Também deve ser feita a vericação da condição de instabilidade da peça, conforme 6.5.5.
6.3.6 Flexotração
Nas barras submetidas à exotração, a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas
equações seguintes aplicadas ao ponto mais solicitado da borda mais tracionada, considerando-se
uma função linear para a inuência das tensões devidas à força normal de tração:
E
R σNt0,d σMx,d σ σ σ σ
C
A + + kM My,d ≤ 1 e Nt0,d + kM Mx,d + My,d ≤ 1
O ft0,d fm,d fm,d ft0,d fm,d fm,d
D
L
A
R
onde
E
D
E
F σNt, d é o valor de cálculo da parcela de tensão normal atuante em virtude apenas da força
E
D normal de tração;
A
ID
S
R
f t0,
t0, d é a resistência de cálculo à tração paralela às bras e os demais símbolos têm
E
VI os signicados denidos em 6.3.5.
N
U
O
A
No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α > 6°, aplica-se à f m,d
m,d e à f t0,d
t0,d a redução em 6.2.8.
C
AD
N
6.3.7 Flexocompressão
U
F
e
d
Além da vericação de estabilidad
estabilidade
e a ser feita de acordo com 6.5.5, a condição de segurança
o
vi relativa à resistência das seções transversais submetidas à exocompressão é expressa pela mais
s
ul
c
rigorosa das duas equações seguintes, aplicadas ao ponto mais solicitado da borda mais comprimida,
x
e considerando-se uma função quadrática para a inuência das tensões devidas à força normal
o
s
u de compressão:
e
d
,
9 σNc0,d 2 σMx,d σMy,d σNc0,d 2 σMx,d σMy,d
fc0,d + fm,d + kM fm,d ≤ 1 e fc0,d + kM fm,d + fm,d ≤ 1
1:
8
:5
2
1
2
2
0
onde
/2
8
0/
8
σNc,d é o valor de cálculo da parcela de tensão normal atuante em virtude apenas da força
0
m
normal de compressão;
e
o
s
s
er
f c0,
c0, d é a resistênci
resistênciaa de cálculo à compressão paralela às bras e os demais símbolos são
p conforme Seção 3.
mi
ot
n
e No caso de peças com bras inclinadas de ângulos α > 6°, aplica-se à f m,d
m,d e à f c0d
c0d a redução em 6.2.8.
m
u
c
o
D
6.4 Cisalhamento
6.4.1 Cisalhamento nas ligações
Nas ligações submetidas à força cortante, a condição de segurança em relação às tensões tangenciais
é expressa por:
V d
τd = ≤ f v0, d
A
onde
τd é a tensão de cisalhamento atuando na área A em estudo, e produzida pela força V d.
Nas vigas submetidas à exão com força cortante, a condição de segurança em relação às tensões
tangenciais é calculada conforme a seguir:
Vd ⋅ S
τd = ≤ f v0, d
b ⋅ I
onde
E
R τd é a máxima tensão de cisalhament
cisalhamentoo atuando no ponto mais solicitado da peça;
C
A
O
D V d é a força cortante na seção em estudo;
L
A
R
E
D
S é o momento estático da seção para o ponto onde se quer calcular a tensão;
E
F
E
D b é a largura ou somatória das larguras no ponto da seção em estudo;
A
ID
S
R I é o momento de inércia da seção transversal.
E
VI
N
U Para madeira lamelada colada cruzada, os momentos de inércia devem ser calculados conforme
O
A 6.7.4.11.2.2
C
A
D
N
U
Em vigas de seção transversal retangular,
retangular, de largura b e altura h, e, portanto, área A = b∙h, a equação
F
e
anterior se reduz a:
d
o
vi
s V d
lu
c
τ d = 1, 5
x
e
A
o
s
u
e
d
Na falta de determinação experimental
experimental especíca, admitem-se:
,
9
1:
8
5:
a) coníferas: f vv0,d
0,d = 0,12 f c0,d
c0,d;
2
1
2
2 b) folhosas: f vv0,d
0,d = 0,10 f c0,d
c0,d;
0
/2
8
0/
8
6.4.3 Redução da força cortante próxima aos apoios
0
m
e
o
s
Nas vigas de altura h que recebem forças concentradas ou distribuídas, que produzem tensões
s
er de compressão nos planos longitudinais, a uma distância 0 ≤ z ≤ 2h a partir do eixo do apoio, o cálculo
p
mi das tensões de cisalhamento pode ser feito com uma força cortante reduzida de valor, calculado
ot
n
conforme a seguinte equação.
e
m z
u
c
o
Vred = V ⋅
D 2h
onde
(z / / 2h) é um fator redutor que anula a cortante no ponto z = 0, mas retoma os valores normais
de V para
para z ≥ 2h.
O procedimento para a vericação da estabilidade das peças comprimidas deve atender de 6.5.2
a 6.5.7.
6.5.2 Condições de alinhamento das peças
Para peças que compõem pórticos, treliças, pilares ou vigas em que a instabilidade lateral pode
ocorrer, o desvio no alinhamento axial da peça, medido na metade da distância entre os apoios, deve
ser limitado em:
a) L/300 para peças de madeira serrada ou roliça;
b) L/500 para peças de madeira laminada colada.
6.5.3 Esbeltez
Os requisitos de dimensionamento dependem da esbeltez da peça, denida pelo seu índice
de esbeltez, calculado conforme seguir:
L0
λ=
I A
onde
E
R L0 é o comprimento de ambagem;
C
A
O
D
I é o momento de inércia na direção analisada;
L
A
R A é a área da seção transversal.
E
D
E
F No caso da madeira lamelada colada cruzada,
cruzad a, a área e o momento de inércia devem ser determinados
E
D conforme a equação em 6.7.4.11.1.2.
A
DI
S
R
Devem ser investigadas as condições que resultem em uma menor resistência para a peça,
E
IV
considerando as eventuais contribuições de contraventamentos existentes nas diferentes direções.
N
U O comprimento de ambagem, L0, depende das condições de vinculação das extremidades das barras
O
A e é calculado conforme a seguinte equação:
C
A
D
N
L0 = K E
E ⋅ L
U
F
e
d
Os valores de K E são apresentados na Tabela 7.
o
iv
s
lu
c Tabela 7 – Valores dos coecientes K E
x
e
o
s Modos de ambagem
u
e
d
,
9
1:
8
5:
2
1
2
2
0
2/
8
/0
8
0
m
e
o
s
s
er
p Valores de projeto para KE 0,65 0,80 1,20 1,00 2,10 2,40
im
ot
n
e
Código das condições de Rotação e translação lateral impedidas,
m
u extremidade translação vertical livre
c
o
D
Rotação e translação vertical livres,
translação lateral impedida
Rotação livre e translações impedidas
impedidas
Os coecientes K cx
cx e K cycy são calculados conforme a seguir:
1 1
k cx = e k cy =
k x + (k x )2 − ( λ re l,x )2 k y + (k y )2 − (λ rel,y )2
em que
k x = 0, 5 ⋅ 1 + βc (λrel,x − 0, 3) + ( λre l,x )2
e
2
k y = 0, 5 ⋅ 1 + βc (λrel,y − 0, 3) + (λre l,y )
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Nas equações para o cálculo dos coecientes kx e ky, βc é o fator para peças estruturais que atendam
aos limites de divergência de alinhamento, conforme a seguir:
a) para madeira maciça serrada e peças roliças: βc = 0,2;
b) para madeira lamelada (MLC e MLCC) e madeira laminada (LVL): βc = 0,1.
6.6.1 Generalidades
As estruturas formadas por um sistema principal de elementos estruturais, dispostos com sua maior
rigidez em planos paralelos entre si, devem ser contraventadas por outros elementos estruturais,
dispostos com sua maior rigidez em planos ortogonais aos primeiros, de modo a impedir deslocamentos
transversais excessivos do sistema principal e garantir a estabilidade global do conjunto.
No dimensionamento do contraventamento, devem ser considerad
consideradas
as as imperfeições geométricas das
peças, as excentricidades inevitáveis dos carregamentos e os efeitos de segunda ordem decorrentes
das deformações das peças etidas.
Na falta de determinação especíca da inuência destes fatores, permite-se admitir que, na situação
de cálculo, em cada nó do contraventamento seja considerada uma força F 1d
1d, com direção perpendicular
E
R ao plano de resistência dos elementos do sistema principal, de intensidade convencional, conforme
C
A Figura 4.
O
D
L
A Nd
R
E
D
E
F
Nd
E
D
A 2
ID
S
R 1 1
E
VI
N
U
F k
O 2 1d br,1
A
C
A
D F
N 1d
U
F
e 1
d 1 k
o L L br,1
vi m m F
1d
s L =
ul = 1 L
c L 1
x F
e L 1d
o
s L L
u 1 1
e
d k br,1
,
9
1:
8 F
5: F 1d
2 1d
1
2
2
0
/2
8
0/
8 Nd
0
m
e
o
s
s
er
p Nd
mi
ot
n
e Figura 4 – Parâmetros para vericação da estabilidade lateral
m
u
c
o
D 6.6.2 Contraventamento de peças comprimidas
Para as peças comprimidas pela força de cálculo N d, com articulações xas em ambas as extremidades,
cuja estabilidade requeira o contraventamento lateral por elementos espaçados entre si da distância
L1, devem ser respeitadas as seguintes condições adiante especicadas em função dos parâmetros
mostrados na Figura 4.
As forças F 1d
1d atuantes em cada um dos nós do contraventamento podem ser admitidas com
o valor mínimo convencional de Nd /150,
/150, correspondente a uma curvatura inicial da peça com echas
da ordem de 1/300 do comprimento do arco correspondente.
A rigidez K br,1
br,1 da estrutura de apoio transversal das peças de contraventamento deve assegurar
que a eventual instabilidade teórica da barra principal comprimida corresponda a um eixo deformado
α m = 1 + co s π
m
E
R
C
onde
A
O
D m é o número de intervalos de comprimento L1 entre as (m - 1) linhas de contraventame
contraventamento
nto
L
A
R
ao longo do comprimento total L da peça principal;
E
D
E
F L1 é a distância entre elementos de contraventamen
contraventamento;
to;
E
D
A
DI 0,ef
E 0,ef é o valor do módulo de elasticidad
elasticidade
e efetivo, conforme 5.8.7, da peça principal
S
R
E
contraventada;
VI
N
U I 2 é o momento de inércia da seção transversal da peça principal contraventada
contraventada,, para
O
A
C
exão no plano de contraventame
contraventamento.
nto.
A
D
N
U
F Tabela 9 – Valores de αm
e
d
o
vi m 2 3 4 5 ∞
s
lu
c
x
e
αm 1 1,5 1,7 1,8 2
o
s
u
e
d
, Se os elementos de contraventamento forem comprimidos pelas forças F 1d1d, eles também devem ter
9
:1
8
sua estabilidade vericada. Esta vericação é dispensada quando os elementos de contraventamento
5:
2 forem efetivamente xados em ambas as extremidades, de modo que eles possam cumprir sua
1
2
2
função, sendo solicitados apenas à tração em um de seus lados. As emendas dos elementos
0
2/ de contraventamento e as suas xações às peças principais contraventadas devem ser dimensionadas
8
0/
8
para resistirem às forças F 1d
1d.
0
m
e
o
s
6.6.3 Contraventam
Contraventamento
ento do banzo comprimido das peças etidas
s
er
p
mi
Para o contraventamento do banzo comprimido de treliças ou de vigas etidas, admitem-se as mesmas
ot hipóteses em 6.6.2, adotando-se para F 1d1d os mesmos valores de 6.6.2, considerando N d como
n
e
m
a força máxima de compressão atuante nas barras deste banzo ou a resultante R cd das tensões
u
c
o
de compressão na viga, na situação de cálculo. No caso de vigas, a validade desta hipótese exige que
D esteja impedida a rotação, em torno de seu eixo longitudinal, das seções transversais de suas duas
extremidades.
Para um sistema estrutural principal, formado por uma série de n elementos estruturais planos
em paralelo, cuja estabilidade lateral individual requeira contraventamento, deve ser prevista uma
estrutura de contraventamento, composta por outros elementos estruturais planos, dispostos
em planos
estiver perpendiculares
submetida ao plano dos
a carregamentos elementos
externos contraventados.
atuantes Se a estrutura
na construção, os seusdeefeitos
contraventamento
devem ser
acrescidos aos decorrentes da função de contraventame
contraventamento.
nto.
No caso de estruturas de cobertura, na falta de uma análise estrutural rigorosa, permite-se considerar
a estrutura de contraventamento como composta por um sistema de treliças verticais, dispostas
perpendicularmente aos elementos do sistema principal, e por treliças dispostas perpendicularmente
ao plano dos elementos do sistema estrutural principal, no plano horizontal e no plano da cobertura,
colocadas nas extremidades da construção e em posições intermediárias com espaçamentos não
superiores a 20 m.
O sistema de treliças verticais é formado por duas diagonais, dispostas verticalmente em pelo menos
um de cada três vãos denidos pelos elementos do sistema principal, e por peças longitudinais que
liguem continuamente, de uma extremidade a outra da construção, os nós homólogos dos banzos
superior e inferior dos elementos do sistema principal, conforme a Figura 5.
F F F F F F F F
1d 1d 1d 1d 1d 1d 1d 1d
Figura 5 – Arranjo vertical de contraventamento
Em cada nó pertencente ao banzo comprimido dos elementos do sistema principal, deve ser
considerada uma força transversal ao elemento principal, com intensidade F 1d
1d = Nd/ 150, onde N d
é o valor de cálculo da resultante das tensões atuantes no banzo comprimido de um elemento
do sistema principal (ver Figura 6).
F F
d d
N N N
d d d
F
d O
T
N
E
M
L A
F 1 F F T
F
1d 1d d d N
L E R
1 V T
A X
L R E
1 T
F N
d O E
C D
2
F nF
d 1d
Nd Nd Nd 3
Ki é o módulo de deslizament
deslizamentoo da ligação do elemento i com
com o elemento 2;
Lef é o vão efetivo da viga: para vigas biapoiadas Lef = L (vão), para vigas contínuas Lef = 0,8 L,
e para vigas em balanço Lef = 2 L.
O espaçamento dos pregos pode ser uniforme ou variar conforme a força de cisalhamento, entre
um valor mínimo smín. e smáx., sendo smáx. ≤ 4 ∙ smín.. Nesse último caso, um valor efetivo de espaçamento
pode ser usado, dado por:
sef = 0, 75 ⋅ smín. + 0, 25 ⋅ smáx.
A distânciaaentre
conforme os centros
seguinte de gravidade da seção até a linha neutra da peça (ver Figura 7) é calculada
equação:
γ ⋅ E ⋅ A ⋅ (h + h ) − γ ⋅ E ⋅ A ⋅ (h + h )
E
R a2 = 1 1 1 1 23 3 3 3 2 3
C
A
O
D
2⋅ ∑ i =1
γ i ⋅ Ei ⋅ Ai
L
A h +h h + h3
R
E a1 = 1 2 − a2 e a3 = 2 + a2
D
E
2 2
F
E
D
A
onde
DI
S
R
E
ai é a distância do centroide da área de cada elemento que compõe a seção transvers
transversal
al até
VI
N
a linha neutra x-x ;
U
O
A hi é a altura de cada parte dos elementos componentes da seção transversa
transversall com h3 nulo para
C
A
D seção T ;
N
U
F
e bi é a largura de cada parte dos elementos componentes da seção transversal.
d
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
0
2/
8
0/
8
0
m
e
o
s
s
er
p
mi
to
n
e
m
u
c
o
D
Figura 7 – Seções transversais e distribuição de tensões
onde
Para vigas com geometria de seção transversal conforme Figura 7, as tensões normais devem ser
calculadas somando as duas parcelas indicadas a seguir:
M
σi = γ i ⋅ Ei ⋅ ai ⋅ (EI )ef
E
R M
C
A
σm,i = 0, 5 ⋅ Ei ⋅ hi ⋅
O
)ef
(EI
D
L
A
R
onde
E
D
E
F M é o momento etor;
E
D
A
ID σi é a tensão normal no centroide do elemento “i”;
S
R
E
VI σm,i é a parcela da tensão normal na extremidade do elemento “i”;
N
U
O
A Ei é o módulo de elasticida
elasticidade
de do elemento “i”.
C
A
D
N
U
A máxima tensão normal na peça composta ocorre na extremidade superior ou inferior do elemento
F
e é calculada conforme a seguinte equação:
d
o
vi
s
ul
σmáx. = σi + σm,i
c
x
e
o
s onde
u
e
d
,
9 σmax. tensão normal máxima na extremidad
extremidadee do elemento “i”.
1:
8
5:
2
1 A máxima tensão cisalhante ocorre onde a tensão normal é nula. A tensão
tensão máxima de cisalhamento
2
2
0
na alma da viga é calculada conforme a seguinte equação:
/2
8
0/ V
8
0 τ2,máx. = ( γ 3 ⋅ E3 ⋅ A 3 ⋅ a3 + 0, 5 ⋅ E2 ⋅ b2 ⋅ h22 ) ⋅
m b2 ⋅ (EI
)
e ef
o
s
s
er onde
p
mi
ot
n
V é a força máxima de cisalhamen
cisalhamento.
to.
e
m
u
c
o
A força
força aplicada no
no conector (F i) é dada por.
D
F = γ ⋅E ⋅ A ⋅a ⋅s ⋅ V para i = 1 e 3 .
i i i i i i
(EI
)ef
As peças compostas com alma em treliça formada por tábuas diagonais devem ser dimensionadas
à exão simples ou composta, considerando exclusivamente as peças dos banzos tracionado
e
oscomprimido, sem redução
respectivos banzos devemdesersuas dimensões. aA cisalhamento
dimensionadas alma dessas como
vigas se
e a
asviga
suasfosse
ligações com
de seção
maciça.
Entende-se por madeira lamelada colada (MLC) para ns estruturais, peças de madeira engenheirada
em processo industrializado
industrializado de fabricação, composta de lamelas coladas
coladas umas às outras e dispostas
com as bras paralelas ao eixo longitudinal da peça nal. Entende-se por madeira lamelada colada
cruzada (MLCC) ou Cross Laminated Timber (CLT), para ns estruturais, painéis de madeira
engenheira
engenheiradada em processo
dispostas lateralmente industrializado
industriali
formando zado de
camadas fabricação,
cruzadas constituídosentre
ortogonalmente por lamelas
si. de madeira maciça
E
R
C
As lamelas possuem dimensões
dimensões relativamente reduzidas
reduzidas se comparadas às dimensões do elemento
elemento
A
O
estrutural nal.
D
L
A
R
Na produção das lamelas, as tábuas são unidas longitudinalmente por ligação de extremidade com
E
D extremidade (emendas denteadas), até atingirem o comprimento necessário.
E
F
E
D Na produção das peças de MLC, as lamelas são sobrepostas e coladas até atingirem a seção
A
DI transversal determinada
determinada no dimensionamento
dimensionamento da peça estrutural, cujo eixo pode ser reto ou curvo.
S
R
E
Na produção dos painéis de MLCC, as camadas são sobrepostas ortogonalmente e coladas até
VI
N
atingirem a seção transversal determinada no dimensionamento. Os painéis devem ser planos
U e possuir ao menos três camadas.
O
A
C
A
D A qualidade do produto nal depende de várias etapas do processo de fabricação, devendo
N
U as características de resistência e rigidez dos elementos de MLC e MLCC serem asseguradas pelos
F
e
d
fabricantes para cada componente do processo.
o
vi
s
lu
Vigas de MLC curvas, vigas com dupla inclinação e vigas com a parte superior reta e parte inferior
c
x
e curva (boomerang ) devem ser analisadas individualmente.
o
s
u
e
d
6.7.4.1 Espécies de madeira
,
9
:1
8
5:
Deve ser evitada a composição de um mesmo elemento de MLC e MLCC com espécies diferentes,
2
1 ou que apresentem diferentes coecientes de retração. Caso isto ocorra, devem ser comprovadas
2
2
0
as compatibilidades das propriedades físicas e mecânicas entre as espécies e a não ocorrência
2/
8 de delaminação, ao longo do tempo. Não é permitida a utilização de madeira de demolição
0/
8
0
ou de madeira de reutilização para fabricação elementos de MLC ou MLCC.
m
e
o
s
6.7.4.2 Densidade da madeira
s
er
p
mi Devem ser empregadas lamelas com densidade aparente (para um teor de umidade de 12 %) entre
ot
n
0,40 g/cm³ e 0,75 g/cm3. No caso de peças com densidade superior a 0,75 g/cm3, deve ser feita uma
e
m
u
avaliação criteriosa do comportamento das juntas coladas.
c
o
D
6.7.4.3 Tratamento preservativo
As lamelas utilizadas na fabricação de peças de MLC e MLCC devem ser tratadas com produtos
e processos que assegurem a durabilidade e proteção biológica conforme a ABNT NBR 16143, sem
prejuízo à aderência da cola. O tratamento preservativo também pode ser realizado após a fabricação
das peças de MLC, desde que não provoque alterações nas juntas coladas, conforme a Seção 12
e a ABNT NBR 16143.
das tábuas, o processo de composição das peças deve iniciar no menor tempo possível, após
a secagem e estabilização do teor de umidade do lote a ser utilizado. No momento da colagem,
as tábuas empregadas no processo de fabricação da MLC e MLCC devem estar secas e com
no máximo 18 % de teor de umidade, não sendo permitida variação superior a 5 % entre lamelas
adjacentes.
Para as espécies de crescimento rápido, deve ser observado ainda que, no caso do sublote
de E m superior, as tábuas com maior número de anéis de crescimento em 2,5 cm, devem ser utilizadas
util izadas
na composição das lamelas que cam mais afastadas da linha neutra.
O grau de enfraquecim
enfraquecimento
ento (ϑd) na região dos entalhes múltiplos não pode exceder 20 %, em relação
à resistência da madeira sem emenda e isenta de defeitos, ou seja: 50 ∙ bd / ( Ld ∙ tg αd + bd ) ≤ 20.
da seção transversal das lamelas estarem ortogonais ao plano da linha neutra, ou a combinação das
duas disposições, a eciência deve ser ensaiada em laboratórios reconhecida competência.
6.7.4.7.1 Distância mínima entre emendas na mesma lamela
Na confecção de uma lamela que compõe as quartas partes mais afastadas do eixo baricêntrico
horizontal,
central a distância
da seção mínimaaentre
transversal, as emendas
distância mínima éentre
de 80 cm. Para
emendas uma
é 50 lamela que compõe a metade
cm.
E 6.7.4.7.2 Distância mínima entre emendas contíguas
R
C
A
O
Na composição nal da peça de MLC, na região das quartas partes mais afastadas do eixo baricêntrico
D
L horizontal, a distância mínima entre lamelas adjacentes é de 20 cm.
A
R
E
D 6.7.4.8 Espessura das lamelas
E
F
E
D Para MLC, em nenhuma hipótese, a espessura nal de cada lamela deve exceder 50 mm. No caso
A
DI de peças curvas, a espessura nal de cada lamela deverá atender também ao limite máximo
S
R
E
de (1/150) do raio de curvatura da face interna da lamela para o caso de madeiras com densidade
VI
N
aparente até 0,50 g/cm3 e (1/200) para o caso de madeiras com densidade aparente superior
U a 0,50 g/cm³.
O
A
AC
D Para MLCC, a espessura nal de qualquer camada deve ser maior ou igual a 6 mm e menor ou igual
N
U
a 60 mm.
F
e
d
o
6.7.4.8.1 Sulcos e colagem lateral para MLCC
vi
s
ul
c
x
A m reduzir
reduzir o empenamento
empenamento e a rachaduras
rachaduras da madeira,
madeira, as lamelas podem
podem ser sulcadas.
sulcadas. Os sulcos
e
o
devem ter no máximo a profundidade de 90 % da espessura da lamela, e uma largura máxima
s
u
e
de 4 mm, conforme a Figura 10.
d
,
9
1: Lamelas adjacentes podem ter ou não colagem lateral. A largura dos espaços entre as lamelas
8
:5
2
adjacentes deve ser menor ou igual a 6 mm, conforme a Figura 10. A largura nal b1 de qualquer
1
2 lamela sem colagem lateral, o espaço entre sulcos na mesma lamela e a distância entre um sulco
2
0
2/
e a lateral da lamela devem ser maiores ou igual a 40 mm. A largura nal b1 de qualquer lamela deve
8
0/ ser menor ou igual a 300 mm.
8
0
em Dimensões em milímetros
o
s
s
re
p
mi
to
n
e
m
u
c
o
D
Legenda
1 camadas de madeira 4 espaços entre as lamelas
2 linhas de cola entre as camadas 5 sulcos nas lamelas
3 lamelas
Cada conguração deve possuir ao menos três camadas. Um exemplo para uma conguração ( layup)
feito de três camadas é ilustrado na Figura 11-a). Camadas feitas de lamelas de madeira devem ser
arranjadas ortogonalmente, a não ser que as seguintes condições sejam atendidas:
Os adesivos empregados nas emendas de continuidade, seja na fabricação das peças estruturais
de MLC ou de MLCC, devem ser estruturais e apresentar propriedades compatíveis às condições
ambientais a que os elementos estruturais são submetidos durante toda a sua vida útil, conforme
as EN 301, EN 15425 e EN 16254, a depender do tipo de adesivo utilizado. A quantidade de adesivo
e os demais parâmetros de colagem devem atender às especicações dos fabricantes do adesivo.
NOTA Recomenda-se a comprovação experimental realizada por laboratórios nacionais ou internacionais
de reconhecida competências, tanto para as emendas denteadas, como para os elementos estruturais fabricados.
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6.7.4.8.4 Pressão de
de colagem nas juntas de cola (face de colagem)
E
6.7.4.8.5 Pressão de colagem das ligações de continuidade das lamelas
R
C
A
O
Os entalhes múltiplos devem ser colados sob a pressão indicada na Tabela 10, em função
D
L
do comprimento do dente (Ld ) e da densidade da madeira. No entanto, deve ser observado que
A
R a pressão empregada não exceda o limite que provoque ssura longitudinal de extensão superior
E
D a 5 mm, na região do fundo dos dentes. Na colagem dos entalhes múltiplos, o tempo de prensagem
E
F
E
deve ser de no mínimo 2 s.
D
A
ID
S
R
Tabela 10 – Pressão de colagem das ligações de continuidade das lamelas
E
VI
N Pressão de colagem
U
O Ld MPa
A
AC
D mm Densidade3≤ 0,50 Densidade3> 0,50
N
U
kg/m kg/m
F
e
d
o
10 12 14
vi
s
lu
c
20 8 10
x
e
o
s
30 6 8
u
e
d
,
40 4,5 6,5
9
1:
8
5:
50 3 5
2
1
2
2
60 2 4
0
/2
8
0/
8
0
6.7.4.8.6 Prensagem
em
o
s Devem ser seguidas as recomendações do fabricante do adesivo relativas a tempo, temperatura,
s
er
p
pressão e umidade da madeira e relativa do ambiente.
mi
ot
n 6.7.4.9 Limitações dimensionais e de resistência mecânica
e
m
u
c
o O dimensionamento de peças estruturais em MLC deve estar de acordo com esta Norma quanto
D
ao dimensionamento de peças serradas. Nas peças etidas, com seção constante, a largura mínima
da seção transversal deve ser 1/7 da altura da peça; naquelas com seção variável, as extremidades
de menor altura não podem ser inferior a L/30 e a inclinação não pode ultrapassar 5°. O coeciente
parcial de modicação k mod3
mod3 para MLC deve levar em conta os fatores de modicação conforme
a seguinte equação:
kmod3 = Ce∙ Cc∙ Ct
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onde
t é a espessura das lamelas;
E
R
C
A
r é o menor raio de curvatura
curvatura das lamelas que compõem a seção
seção transversal
transversal resistente.
O
D
L
A
Para o coeciente de modicação de temperatura (C t), em peças estruturais expostas a temperaturas
R
E elevadas quando em uso, deve-se adotar os fatores de modicação indicados na Tabela 11, devido
D
E
F
à natureza intrínseca do material.
E
D
A
DI Tabela 11 – Fatores de modicação C t
S
R
E
VI Teor de umidade
umida de Temperatura ambiente
N
U Tipo de propriedade da madeira em °C
O
A serviço
AC
D °C ≤ 3
388 38 < °C ≤ 5
522 52 < °C ≤ 66
N
U Tração paralela e
F Seca ou úmida 1,0 0,9 0,9
e
d
módulo de elasticidade
o
iv
s
Demais propriedades e Seca < 16 % 1,0 0,8 0,7
lu
c
x
e ligações Úmida ≥ 16 % 1,0 0,7 0,5
o
s
u
e
d
,
9 6.7.4.10 Rigidez à exão do elemento estrutural
:1
8
5:
2
1
6.7.4.10.1 Rigidez à exão do elemento estrutural de MLC
2
2
0
2/
8
A rigidez à exão de uma peça de MLC deve ser calculada pelo método da seção transformada,
0/
8 considerando o módulo de elasticidade de cada lamela que a compõe. No caso de peça constituída
0
em
o
s
com a combinação
empregado de partes
nas quartas lamelasmais
comafastadas
módulo da
de linha
elasticidade
neutra, eàlamelas
exão do
comlote de valores
módulo superior
de elasticidade
s
er à exão do lote de valores inferior empregado na metade central da seção transversal, conforme
p
im a Figura 12, a rigidez pode ser calculada conforme a seguinte equação:
ot
n
e
m EI = 2 ⋅ Emed,s ⋅ I(1 4) + Em ed,i ⋅ I (1 2)
u
c
o
D
onde
E med,s
med,s é o valor médio dos módulos de elasticidade do lote de valores superior;
E med,i
med,i é o valor médio dos módulos de elasticidade do lote de valores inferior;
I (1/4)
(1/4) é o momento de inércia da quarta parte mais afastada, em relação ao eixo baricêntrico (x);
(1/2)
I (1/2) é o momento de inércia da metade central da seção transversal, em relação ao eixo
baricêntrico (x).
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E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E Figura 12 – Seção transversal mostrando a combinação de lamelas com diferentes módulos
IV
N
U
de elasticidade à exão
O
A
AC
D Se o número
arredondar de lamelas
o valor paracom
de acordo compor as camadas
o seguinte identicadas
critério: como
se a parcela (1/4)for
decimal
h não for um valor inteiro,
igual ou superior a 0,5,
N
U
F arredondar para o valor inteiro superior; caso contrário, desprezar a parcela decimal e tomar apenas
e
d
o
o valor inteiro.
iv
s
lu
c
x
Na hipótese de o número de camadas com E med,s
med,s ser diferente de 1/4h, o EI deve ser determinado
e
o
s
pelo Método da Seção Transformada.
u
e
d
,
9
6.7.4.10.2 Rigidez do elemento estrutural de MLCC
1:
8
5:
2 6.7.4.10.2.1 Condições gerais
1
2
2
0
2/ Para o painel de MLCC de 3 e 5 camadas, a vericação dos estadoslimite últimos deve ser analisada
8
/0
8
com o valor da seção transversal líquida, sem considerar as deformações por cisalhamento, e no caso
0 de haver direção predominante na distribuição do carregamento, o painel pode ser calculado como
em
o
s
uma viga de largura b = 1m.
s
er
p Na vericação para o estado-limite de serviço, a deformação por cisalhamento deve ser considerada
im
ot por meio da seção transversal efetiva, obtida pelo método de cálculo em 6.7.2 para peças compostas
n
e
m
com adaptação do valor gamma.
u
c
o
D Nos casos de carregamentos que não sejam distribuídos uniaxialmente, como por exemplo, pontos
que recebem pilares, apoios em ângulo, aberturas, bem como demais situações, como número maior
de camadas, devem ser calculados por métodos de cálculos especícos para MLCC, que podem ser
normas internacionais ou materiais da literatura, desde que de fonte ocial e devidamente citados
e referenciados no memorial de cálculo.
Para o dimensionamento de MLCC com carga perpendicular ao plano do painel (elemento de piso
e cobertura), no estado-limite de utilização, é necessário o cálculo da seção transversal líquida.
A Figura 13 ilustra os dados geométricos
geométricos dos
dos painéis com e sem
sem simetria, bem como a representação
representação
básica das curvas de tensão.
E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U
O
A
AC
D Figura 13 – Seção
transversal transversal do
e representação painel
básica dasdecurvas
MLCC de
designando
tensão emasum
dimensões da seção
painel simétrico
N
U
F
e
d
o
Para painéis com seção transversal simétrica, a posição do centro de gravidade é determinada
iv com os eixos de simetria. Para seções transversais não simétricas, como as resultantes do uso
s
ul
c
x de classes de resistência diferentes, do uso de painéis de madeira (compensados) como uma camada,
e
o
s
redução da seção transversal ou tratamento da superfície com fogo (tipo pirólise), a posição do centro
u
e de gravidade representado por ZCG deve ser determinada conforme a seguir:
d
,
9
1:
8
a) para seção transversal de camadas com diferentes módulos de elasticidade
elasticidade:: escolher um módulo
:5
2
1
de elasticidade de referência Ec;
2
2
0
2/ b) determinar a posição do centro de gravidade Oi para cada camada a partir da superfície superior;
8
0/
8
0 c) calcular o centro
centro de gravidade total a partir da equação:
equação:
em
o
s
s
re
∑ = EE ⋅ b ⋅ h ⋅ O
n
i 1
i
c
i i i
p ZCG =
im
to
n
e
∑ = EE ⋅ b ⋅ h
n
i 1
i
c
i i
m
u
c
o
D
6.7.4.10.2.2 Elementos básicos
Os demais parâmetros básicos do MLCC a serem determinado
determinadoss são os seguintes:
a) área líquida da seção
seção transversal,
transversal, conforme a seguinte
seguinte equação:
n
Ei
A 0,liq = ∑
i =1
Ec
b hi
b) módulo de resistênc
resistência
ia à exão líquido, conforme a seguinte equação:
I0,liq
W0,liq =
{
máx. Zsup ; Zinf }
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onde
Zinf é a distância da borda superior da primeira camada até o centro de gravidade do painel,
ver Figura 13;
E
R
C
A Zsup é a distância da borda
borda inferior da última camada até o centro
centro de
de gravidade
gravidade do painel
O
D
(ver Figura 13);
L
A
R
E ai é a distância entre o centro de gravidade da peça (Z cg) e o centro da camada, conforme
D
E
F
Figura 13;
E
D
A
DI
n é o número de camadas longitudinai
longitudinais;
s;
S
R
E
VI
d) tensões, conforme a seguinte equação.
N
U
Ei My,d
O
A
σMd = ⋅
AC
D Ec W0,liq
N
U
F
Para elementos estruturais com riscos de ambagem, a inuência da deformação por cisalhamento
e
d deve ser considerada para a vericação contra a ambagem para elementos planos. Esta pode
o
vi
s
ser considerada de acordo com o momento de inércia efetivo I ee conforme 6.7.2 (Método Gamma).
ul
c Portanto, o comprimento de ambagem l ki ki pode ser assumido com o comprimento de referência l ref .
x
e
o
O raio de giração é obtido pela equação:
s
u
e
d Ieff
,
9
iy,eff =
1: A 0,liq
8
:5
2
1
2
Flambagem sobre o eixo Z somente deve ser considerada para paredes-colunas muito esbeltas
2
0 conforme 6.5.5.
/2
8
0/
8
0 A determinação da inércia efetiva do painel conforme 5.7.2, considerand
considerando
o o elemento redutor γ,
em
o é calculada pela equação a seguir:
s
s
er
p
γ i = 1 para camadas transversais e/ou central;
mi
to 1
n
e γi =
m
u π2 ⋅ Ei ⋅ Ai h j para camadas longitudina
longitudinais;
is;
c
o 1+ ⋅
D L2ef Gvt b
onde
h j é a altura da camada j do painel;
Gvt é o módulo de elasticidad
elasticidade
e transversal da camada j;
b é a largura do painel;
E i i é o módulo de elasticidade longitudinal da camada i;
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Para os cálculos dos índices a, h e da rigidez do painel de MLCC devem ser adotados os procedimentos
descritos em 5.7.2.
E
R
C
A 6.7.4.11 Propriedades de resistência e rigidez do painel de madeira lamelada colada cruzada
O
D (MLCC)
L
A
R
E
D
A resis
resistên
tência
cia e a rigide
rigidezz do painel
painel de MLCC
MLCC se refere
referem
m ao módulo
módulo de
de elastici
elasticidad
dade,
e, resistê
resistênci
ncia
a à exão,
exão,
E
F resistência à compressão, resistência à tração e resistência ao cisalhamento, e devem ser obtidas
E
D
A
por meio de ensaios para painéis de madeira lamelada colada cruzada. O relatório especíco deve conter
ID
S
as informações geométricas e demais propriedades relevantes, como: medidas da seção transversal,
R
E
espessura e orientação das camadas, sulcos (caso sejam usados), presença de colagem lateral
VI
N
(caso sejam usadas) e relação entre largura da lamela e espessura.
U
O
A As propr
propried
iedade
adess de resis
resistên
tência
cia e rigi
rigidez
dez do
do painel
painel de
de madeir
madeira
a lamela
lamelada
da colad
colada
a devem
devem ser
ser determ
determina
inadas
das
AC
D por ensaios, de acordo com a ABNT NBR 7190-7. No entanto, os valores do cisalhamento na camada
N
U
F
transversal (rolling shear) e qualquer valor de resistência ou rigidez devem ser comprovados pelo
e
d
fabricante.
o
vi
s
ul NOTA
NOTA a comprovação é mediante apresentação de relatório emitido por laboratórios nacionais
c
x
e ou internacionais de reconhecida competência.
o
s
u
e
d
6.7.4.12 Considerações sobre fabricação e comercialização
,
9
1:
8
5: Além das especi
Além especicaç
cações
ões desta
desta Norma,
Norma, na fabric
fabricaçã
ação
o tanto de peças
peças para
para usos estrutu
estruturai
raiss em madeira
madeira
2
1 lamelada colada, madeira lamelada colada cruzada, como em qualquer outro tipo de compósitos
2
2
0 estruturais de madeira, deve ser informado e assegurado pelo fabricante, todas as classes e módulos
/2
8
0/
de resistências a serem utilizados em cálculos estruturais, assim como todas as características
8
0 de uso, conservação e manutenção, e o tipo de preservativo, o processo adotado e a classe
em
o de utilização.
a ABNT A eficiência
NBR 7190-6 e ABNTdos
NBRprodutos
7190-7. fabricados pelas industrias deve ser de acordo com
s
s
er
p
mi NOTA a comprovação é baseada em laudos técnicos emitidos por laboratórios nacionais ou internacionais
ot
n de reconhecida competência e controles de qualidade na fabricação.
e
m
u
c
o
D
6.8 Estabilidade de peças compostas
6.8.1 Peças solidarizadas continuamente
As pe
peças
ças cocompo
mpost stas
as so
solilidar
dariz
izada
adass de
desc
scont
ontin
inuam
uament
ente
e por esp
espaç
açado
adore
ress int
inter
erpos
posto
toss ou po
porr
chapas laterais de xação, conforme a Figura 14, devem ter sua segurança vericada em relação
ao estado-limite último de instabilidade global.
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E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U
Figura 14 – Peças solidarizadas descontinuamente
O
A
CA
D Para as peças
a vericação compostaspor
especicada por dois
esta ou três
Norma, elementos
atendendo de seção transversal
às especicações de 6.5.4,retangular, permite-se
como se elas fossem
N
U
F de seção maciça, nas condições adiante estabelecidas.
e
d
o
vi
s Os espaçadores devem estar igualmente afastados entre si ao longo do comprimento L da peça.
lu
c
x
A sua xação aos elementos componente
componentess deve ser feita por ligações com pregos ou parafusos,
e
o
s
conforme 7.2.
u
e
d
,
9
Permite-se que estas ligações sejam feitas com apenas dois parafusos ajustados dispostos ao longo
:1 da direção do eixo longitudinal da peça, afastados entre si de no mínimo 4d e e das bordas do espaçador
8
5:
2
1
de pelo menos 7d , desde que o diâmetro de pré-furação d 0 0 seja
feito igual ao diâmetro d do parafuso.
2
2
0
2/ A al
altu
tura
ra L 2 da seção transversal dos espaçadores (ver Figura 14) deve atender à condição:
8
0/
8
para espaçadores interpostos
interpostos e, , para chapas laterais de xação.
0
em
o
s
Arranjo n = 2 Arranjo n = 3
s
er
p h
mi
h
ot y y
n
e
m
u
c x x
o
D
h1
b1
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Para a vericação da ambagem em torno do eixo y, deve ser considerada uma esbeltez ecaz
determinada de acordo com as equações a seguir:
As ligações por anéis metálicos e chapas com dentes estampados transmitem as forças entre
os elementos de madeira de forma distinta da anterior, caracterizadas por grandes áreas de contato.
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As ligações coladas são aquelas formadas pela união entre elementos
elementos de madeira serrada por meio
de adesivos estruturais. As peças de madeira serrada podem ser coladas de face a face, borda
a borda e entre as extremidades (na direção longitudinal). A ligação entre as extremidades, realizada
por meio da colagem estrutural de peças usinadas por emendas denteadas
denteadas (ou nger-joint em inglês)
E
produzidas sob controle de qualidade industrial,
industr ial, devem atender aos requisitos do fabricante do adesivo
R
C e a ABNT NBR 7190-6:2022, 4.3. Os valores de resistência mecânica de peças de madeira serrada
A
O
unidas por emendas denteadas devem ser apresentados pelo fornecedor de acordo com os valores
D
L da Tabela 3. As peças de madeira serrada unidas por emendas denteadas podem ser utilizadas como
A
R
E
peças simples de madeira serrada em sistemas estruturais redundantes (por exemplo o woodframe)
D
E
ou empregadas no processo de fabricação de peças estruturais de MLC e MLCC.
F
E
D
A No cálculo das ligações, não é permitido considerar os esforços transmitidos por elementos secundários
DI
S como estribos, braçadeiras ou grampos.
R
E
VI
N No caso de ligações por pinos metálicos, devem ser respeitados os espaçamentos e pré-furações
U
O especicados em 7.1.10 e em 7.1.10, para evitar o fendilhamento precoce da madeira em virtude
A
AC
D da introdução dos elementos de união. Não são permitidas ligações com apenas um pino metálico.
N
U
F Em ligações onde os conectores transferem forças inclinadas em relação às bras da madeira, deve
e
d ser vericada a possibilidade de ruptura por tração normal localizada, causada pela força FEd.sen α,
o
vi
s
perpendicular às bras, atendendo à condição de segurança a seguir:
ul
c
x
e
o
Fv,Ed ≤ F90,Rd
s
u
e
d Tomando-se Fv,Ed como o maior valor entre os valores, têm-se F v,Ed,1
v,Ed,1 e F v,Ed,2
v,Ed,2 (ver Figura 16).
,
9
1:
8
:5
onde
2
1
2
2 Fv,Ed é a força de cisalhament
cisalhamentoo de cálculo atuante na região da ligação;
0
2/
8
0/
8
Fv,Ed,1 e Fv,Ed,2 são respectivame
respectivamentente os valores da força cortante imediatamen
imediatamente
te à esquerda
0 e à direita da ligação;
em
o
s
s F90,Rd é a força resistente de cálculo, calculada a partir da força característica F90,Rk,
er
p denida por:
mi
to
n he
e F90,Rk = 14 ⋅ b ⋅
m
u 1 − he
c
o h
D
onde
b, h são respectivame
respectivamente
nte a largura e a altura do elemento de madeira vericado, expressa
em milímetros (mm);
he é a distância do conector mais afastado até a borda do elemento, expressa em milímetros (mm);
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E
R
C
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O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
ID
S
R
E
VI
N
U
O
A
AC
D
N
U
F
e
d
o
Figura 16 – Tração perpendicular às bras em ligações
vi
s
ul
c
x 7.1.2 Critério de dimensionamento
e
o
s
u
e
O dimensionamento dos elementos de ligação para os estados-limite últimos deve atender
d
,
9
às condições de segurança conforme a seguir:
1:
8
5:
2
1
R d ≥ Sd
2
2
0
/2 onde
8
0/
8
0 R d é o valor de cálculo da resistênci
resistênciaa da ligação;
em
o
s
s
er
Sd é o valor de cálculo das solicitações nela atuantes.
p
mi
ot O valor de cálculo da resistência da ligação é denido a partir do valor característico da resistência
n
e
m
da ligação, calculado conforme a seguinte equação:
u
c
o
D R k
Rd = kmod1 ⋅ k mod2 ⋅
γ lig
Os valores de kmod são denidos conforme 5.8.4. O valor do coeciente de minoração das propriedades
de resistência da ligação é denido como sendo igual a 1,4.
No dimensionamento de ligações com o uso de conectores em aço, não se pode utilizar valor
de K mod1
mod1 superior a 1, mesmo para combinação de ações de duração instantânea.
O valor característico da resistência da ligação R k deve ser determinado de acordo a ABNT NBR 7190-5.
Na ausência da determinação experimental especíca, admite-se a utilização das metodologias
em 7.1.3, 7.1.4, 7.1. 5, 7.1.6 e 7.1.7.
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Em princípio, o estado limite último da ligação pode ser atingido por deciência de resistência
da madeira da peça estrutural ou do elemento de ligação. As ligações feitas pelos meios usuais
de peças de madeira ou pelo emprego de elementos intermediários de aço devem ter sua segurança
vericada de acordo com esta Norma, no caso de elementos de madeira, ou de acordo com
a ABNT NBR 8800, no caso de elementos intermediários de aço.
em
o
A utilização assim
satisfatórias, de cola nasdescrito
como ligações
emdeve
7.1.1.atender
Somenteàspode
especicações
especicaçõ
ser coladaesmadeira
técnicas comprovadamente
comprovada
seca em estufa.mente
s
s
er
p
mi 7.1.7 Efeito de grupo para ligações com pinos
ot
n
e
m
Nas ligações com até oito pinos em linha, dispostos paralelamente ao esforço a ser transmitido,
u
c
o
a resistência total é dada pela soma das resistências de cada um dos pinos.
D
Nas ligações com mais de oito pinos em linha, os pinos suplementares devem ser considerados com
apenas 2/3 de sua resistência individual. Neste caso, sendo nc o número de pinos, a ligação deve ser
calculada conforme a seguinte equação, com o número efetivo de pinos resistentes nef
2
nef = 8 + ⋅ (nc − 8)
3
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a) os pregos estruturais devem ter diâmetro nominal d mínimo de 3,0 mm, atendendo as especicações
da ABNT NBR 6627 e, serem feitos de aço com baixo teor de carbono atendendo as especicações
da ABNT NBR 5589;
E
R
C
b) os parafusos estruturais
estruturais passantes
passantes com porca e arruela com cabeça sextavada sextavada devem ser
A
O
de diâmetro nominal d mínimo de 9,5 mm, serem feitos de aço com baixo teor de carbono
D
L
atendendo as especicações da ASTM A307, ASTM A325, ASTM A490, ou ISO 898-1.
A
R As porc
porcas
as e arru
arruela
elass devem
devem ser
ser feita
feitass de aço
aço com
com baix
baixo
o teor
teor de carb
carbono
ono e resis
resistên
tência
cia car
caract
acterís
erístic
tica
a
E
D de escoamento f y,k de pelo menos 250 MPA. As arruelas devem ter diâmetro externo maior
E
F
E
ou igual a 3 d , espessura maior ou igual a 0,3 d e devem ser utilizadas em ambos os lados
D
A
do parafuso;
DI
S
R
E c) os parafusos
parafusos de rosca
rosca soberba
soberba devem ser de diâmetro
diâmetro nominal
nominal d mínimo de 9,5 mm, e devem
IV ser feitos de aço com baixo teor de carbono, atendendo a resistência mínima característica
N
U
O
de escoamento f y,k de pelo menos 250 Mpa;
A
CA
D
N Tabela 13 – Materiais usados em pinos metálicos
U
F
e
d
f y,k
y,k f u,k
u,k
o
Espec
Especic
icaç
ação
ão do pin
pino
o met
metáli
álico
co Class
Classic
icaç
ação
ão Diâmetro nominal mínimo
iv
s
MPa MPa
lu
c
x
- 635 3,00 ≥ mm d ≥
≥ 3,54 mm
e Prego liso com cabeça padrão
o
s ABNT NBR 5589 - 600 3,55 ≥ mm d ≥
≥ 4,99 mm
u ABNT NBR 6627
e - 490 5,00 ≥ mm d ≥
≥ 10,00 mm
d
,
9
:1
8
A307 250 415
5: Parafuso passante padrã d ≥
≥ 3/8 pol ou
2 A325 635 825
1
2
o ASTM d ≥
≥ 10 mm
2
0
A490 895 1 035
2/
8
/0
Classe 4.6 235 400
8 Parafuso passante padrão
0 Classe 8.8 640 800 d ≥
≥ 10 mm
em ISO 898-1
o
s
Classe 10.9 900 1 000
s
er d ≥ 3/8 pol ou
p
im
Parafuso de rosca soberba 250 415
ot
d ≥ 9,5 mm
n
e
m
u
c
o
D
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A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
IV
N
U
O
A
Figura 17 – Ligações com anéis metálicos
AC
D
N 7.1.10 Espaçamentos entre elementos de ligação
U
F
e
d
o
Os espaçamentos e distâncias mínimas recomendados em ligações com pinos metálicos (pregos
iv
s com pré-furação, parafusos passantes com porcas e arruelas, parafusos de rosca soberba, parafusos
ul
c
x
ajustados, pinos lisos) e anéis metálicos são apresentados nas Tabelas 14 e 15. Nas ligações
e
o
s
de mais de três peças conectadas, os pregos devem ser espaçados de modo que os espaçamentos
u
e sejam atendidos nas peças internas e externas. Nas ligações em que forem usados anéis metálicos,
d
,
9
os espaçamentos devem ser aplicados em ranhuras previamente feitas nas peças de madeira, com
1:
8
5:
ferramentas apropriadas. No caso de anéis metálicos, da é o diâmetro efetivo do anel considerado
2
1
como o diâmetro interno do mesmo.
2
2
0
2/
8
/0
8
0
em
o
s
s
er
p
im
ot
n
e
m
u
c
o
D
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● a1 é o espaçamento entre o centro de dois conectores situados em uma mesma linha
paralela à direção das bras;
● a2 é o espaçamen
espaçamento
ares àtodireção
perpendiculares
perpendicul entre das
os bras;
centros de dois conectores situados em duas linhas
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As lig
ligaç
ações
ões em mad
madeir
eira
a cocomm par
paraf
afuso
usoss pas
passa
sant
ntes
es de
devem
vem ser re
reali
aliza
zadas
das co
comm pr
pré-
é-fu
furaç
ração
ão
de no mínimo o diâmetro d e,
e, no máximo 1 mm maior que o diâmetro d , considerando d o o diâmetro
do parafuso passante a ser utilizado.
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Para ligações com elementos de madeira de diferentes densidades, a densidade média ρmed deve ser
calculada conforme a seguinte equação:
ρmed = ρ1,med ⋅ ρ2,med
me
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onde
ρ1,med é a densidade do elemento 1 de madeira;
ρ2,med é a densidade do elemento 2 de madeira.
A
osrigidez de serviço
estados-limite K ser
ser deve
últimos, deve-se
deve serutilizar
utilizada para aúltima
a rigidez vericação dos estados-limite
K u , calculada conforme a de serviço
seguinte e, para
equação:
2
E Ku = ⋅ K ser
R
C
3
A
O A rigidez de ligações em elementos de madeira e aço pode ser considerada como o dobro da calculada
D
L
A
utilizando a mesma equação para elementos de madeira, considerando ρm como a densidade
R
E
do elemento de madeira.
D
E
F
E
As equações só se aplicam para ligações com pinos metálicos instalados perpendicul
perpendicularmente
armente
D
A às seções de corte.
DI
S
R
E
VI
7.2 Resistência característica
característica de ligações de elementos de madeira
madeira com pinos
N
U
metálicos
O
A
CA
D
A
de resistência de ligações
impossibilidade com do
de realização pinos metálicos
ensaio, deve
pode-se atender
estimar a ABNT característica
a resistência NBR 7190-5.daNoligação
caso
N
U
F pela seguinte equação:
e
d
o
iv
Rk = Fv,Rk ⋅ nsp ⋅ nef
s
lu
c
x
e onde
o
s
u
e
d nsp é a quantidade de seções de corte por pino metálico, nef é
é o número efetivo de pinos por
,
9
:1
ligação, conforme 7.1.7;
8
5:
v,Rk é a resistência característica de um pino, corresponden
correspondente
te a uma dada seção de corte.
2
1 F v,Rk
2
2
0
2/
8
Para que a ligação possa ser considerada resistente, devem ser atendidas as especicações
0/
8
0
de espaçamentos conforme 7.1.10, de pré-furação conforme 7.1.11, e as seguintes:
em
o
s
a) tanto na conguração
conguração em corte simples como na conguração
conguração em corte duplo,
duplo, o diâmetro
s
er efetivo do parafuso passante não pode exceder a metade da menor espessura dos elementos
p
im
de madeira interligados. A Figura 19 ilustra a conguração de corte simples e duplo para ligações
ot
n
com parafusos passantes com porca e arruela;
e
m
u
c
o
b) o diâmetro efetivo do prego não pode ser maior que um quinto da menor espessura dentre
D
as peças de madeira ligadas. Permite-se que o diâmetro efetivo do prego seja maior que
um quarto da espessura da peça de madeira mais delgada, desde que o diâmetro da pré-furação
seja igual ao diâmetro efetivo do prego;
c) a penetração do prego em qualquer uma das peças ligadas não pode ser menor que a espessura
da peça mais delgada. Caso contrário, o prego é considerado não resistente;
d) em ligações localizadas, a penetração da ponta do prego na peça de madeira mais distante
de sua cabeça deve ser de pelo menos 12 d ou igual à espessura dessa peça. Em ligações
corridas, como em peças compostas ligadas continuamente, esta penetração pode ser limitada
ao valor de t 1. A Figura 20 ilustra a conguração de corte simples e duplo para ligações com
pregos;
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e) o diâmetro efetivo do parafuso de rosca soberba não pode ser maior que um quinto da menor
espessura dentre as peças de madeira ligadas. Permite-se que o diâmetro efetivo do parafuso
seja maior que um quarto da espessura da peça de madeira mais delgada, desde que o diâmetro
da pré-furação seja igual ao diâmetro efetivo do parafuso (ver Figura 21);
f) em ligações localizadas, a penetração da ponta do parafuso na peça de madeira mais distante
de sua cabeça
corridas, como emdeve ser compostas
peças de pelo menos 6 d
ligadas ou igual à espessura
continuamente, dessa peça.
esta penetração podeEm
ser ligações
limitada
ao valor de t 1.
E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
IV
N
U
O
A
CA
D
N
U
F
e Figura 19 – Ligação de elementos de madeira com parafusos passantes com porca e arruelas
d
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
1:
8
5:
2
1
2
2
0
2/
8
/0
8
0
em
o
s
s
er
p
im
ot
n
e
m
u
c
o
D
Figura 20 – Ligações de elementos de madeira com pregos
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E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A Figura 21 – Ligações de elementos de madeira com parafusos de rosca soberba
DI
S em corte simples
R
E
VI
N
U
A resistência característica de uma seção de corte de um pino é determinada como o menor valor
O dentre os obtidos pelas Equações indicadas na Tabela 17 ou Tabela 18, que são regidas pelos
A
CA
diferentes modos de falha, em função da resistência de embutimento e da espessura dos elementos
D
N de madeira interligadas, do momento resistente do pino metálico e do diâmetro efetivo do pino.
U
F
e
d
o
iv
Tabela 18 – Modos de falha e equações para ligações de elementos de madeira com pinos
s
ul metálicos (uma seção de corte) (continua)
corte) (continua)
c
x
e
o
s
u
Modo
Modo de fa
falh
lhaa Força
Força car
caract
acter
eríst
ístic
icaa cal
calcul
culad
adaa por
por pl
plan
ano
o de
de cort
cortee e po
porr pin
pino
o uti
utili
liza
zado
do
e
d
,
9
1:
8
:5
2
1
2
2
Fv,Rk1 = fe1,k t1 d
0
2/
8
0/
8
0
me
o
s
s
re
p
im
to
n
e Fv,Rk2 = fe1,k t2 dβ
m
u
c
o
D
fe1,kt1 d t2 t2
2
t2
2
t 2 F ax,Rk
F v,Rk3 = β+ 2β2 1 + + + β − β 1 + +
3
1 +β t1 t1 t1 t1 4
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Tabela 18 (conclusão)
Modo
Modo de fa
falh
lhaa Forç
Forçaa cara
caract
cterí
erísti
stica
ca ca
calcu
lcula
lada
da po
porr pla
plano
no de co
cort
rtee e po
porr pin
pino
o uti
utili
liza
zado
do
Fv,RK2 = 0, 5fe1,k t2 d β
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Tabela 19 (conclusão)
Modo
Modo de fa
falha
lha Força
Força car
caract
acterí
eríst
stic
icaa calc
calcul
ulad
adaa por
por pl
plano
ano de co
corte
rte e por
por pi
pino
no ut
util
iliz
izad
ado
o
Para o caso de ligações com pregos, o valor F ax,Rk ax,Rk pode ser estimado pelo menor valor dentre
a resistência de tração do prego e a resistência ao embutimento da cabeça do prego na lateral externa
da peça de madeira.
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em
o
de pré-furação das chapas de aço, conforme a ABNT NBR 8800, bem como as seguintes:
s
s
er a) tanto na conguraçã
conguração o em corte
corte simples como na conguração em corte duplo, o diâmetro efetivo
p
mi
do parafuso passante não pode exceder
exced er a metade da menor espessura dos elementos
elemento s de madeira
ot
n
interligados (ver Figura 22);
e
m
u
c
o
b) o diâmetro efetivo
efetivo do prego
prego não pode ser maior do que
que 1/5 (um quinto)
quinto) da menor
menor espessura
D dentre as peças de madeira ligadas. Permite-se que o diâmetro efetivo do prego seja maior
que ¼ (um quarto) da espessura da peça de madeira mais delgada, desde que o diâmetro
da pré-furação seja igual ao diâmetro efetivo do prego. Em ligações localizadas, a penetração
da ponta do prego na peça de madeira (t p) deve ser de pelo menos 12 d ou
ou igual à espessura
dessa peça (ver Figura 23);
c) o diâmetro efetivo do parafuso
parafuso de rosca soberba
soberba não pode
pode ser maior
maior do que
que 1/5 (um quinto)
da menor espessura dentre as peças de madeira ligadas. Permite-se que o diâmetro efetivo
do parafuso seja maior que um quarto da espessura
espessur a da peça de madeira mais delgada, desde que
o diâmetro da pré-furação seja igual ao diâmetro efetivo do parafuso. Em ligações localizadas,
a penetração da ponta do parafuso de rosca soberba na peça de madeira (tp) deve ser de pelo
menos 6 d ou
ou igual à espessura dessa peça (ver Figura 24).
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E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
Figura 22 – Congurações de ligações de elementos de madeira e aço com parafusos
D
A passantes
DI
S
R
E
IV
N
U
O
A
CA
D
N
U
F
e
d
o
iv
s
lu
c
x
e
o
s
u
e
d
,
9
:1
8
5:
2
1
2
2 Figura 23 – Congurações de ligações de elementos de madeira e aço com pregos
0
2/
8
em corte simples
/0
8
0
em
o
s
s
er
p
im
ot
n
e
m
u
c
o
D
Figura 24 – Congurações de ligações de elementos de madeira e aço com parafusos
de rosca soberba em corte simples
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A força característica
característica por
por plano
plano de corte e por pino metálico deve ser
ser considerada
considerada como
como o menor valor
valor
dentre os resultados das equações indicadas a seguir:
— para ligações com chapas nas em corte simples:
Modo de falha (a) Fv,Rk = 0, 4 ⋅ fe1,k ⋅ t1 ⋅ d
F
Modo de falha (b) Fv,Rk = 1,15 ⋅ 2 ⋅ My,Rk ⋅ fe1,k ⋅ d + ax,Rk
4
E
R
C
— para ligações com chapas grossas em corte simples:
A
O
D Modo de falha (c) Fv,Rk = fe1,k ⋅ t1 ⋅ d
L
A
R
E
D 4 ⋅ My,Rk Fax,Rk
E
F Modo de falha (d) Fv,Rk = fe1,k ⋅ t1 ⋅ d 2 + − 1+ 4
E
D
fe1,k ⋅ d ⋅ t12
A
DI
S
F
R
E Modo de falha (e) Fv,Rk = 2, 3 ⋅ My,Rk ⋅ fe1,k ⋅ d + ax,Rk
IV
N
4
U
O
A — para ligações com chapa de aço central de qualquer espessura, em dupla seção de corte:
CA
D
N Modo de falha (f) Fv,Rk = fe1,k ⋅ t1 ⋅ d
U
F
e
d
o 4 ⋅ My,Rk Fax,Rk
iv
s Modo de falha (g) Fv,Rk = fe1,k ⋅ t1 ⋅ d 2 + − 1+
ul
c fe1,k ⋅ d ⋅ t12 4
x
e
o
s
u F
e
d Modo de falha (h) Fv,Rk = 2, 3 ⋅ My,Rk ⋅ fe1,k ⋅ d + ax,Rk
,
9 4
1:
8
5:
2
1
— para ligações com duas chapas laterais caracterizadas como nas, em corte duplo:
2
2
0
2/ Modo de falha (i) Fv,Rk = 0, 5 ⋅ fe2,k ⋅ t 2 ⋅ d
8
/0
8
0 Fax,Rk
em
o
Modo de falha (j) Fv,Rk = 1,15 ⋅ 2 ⋅ My,Rk ⋅ fe2,k ⋅ d + 4
s
s
er — para ligações com duas chapas laterais caracterizadas como grossas, em corte duplo:
p
im
ot Modo de falha (k) Fv,Rk = 0, 5 ⋅ fe2,k ⋅ t 2 ⋅ d
n
e
m
u F
c
o
D
Modo de falha (l) Fv,Rk = 2, 3 ⋅ My,Rk ⋅ fe2,k ⋅ d + ax,Rk
4
onde
t 1 é a menor espessura dentre os elementos de madeira laterais, para os casos
em corte simples e corte duplo;
t 2 é a espessura do elemento de madeira central para os casos em corte duplo;
e1,k e f e2,k
f e1,k e2,k são as resistências ao embutimento dos elementos de madeira 1 e 2,
respectivamente,
respectivamente, calculados conforme 7.1.3;
y,Rk
M y,Rk é o momento característico resistente do parafuso, determinado conforme 7.1.4.
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Na Figura 25, estão ilustrados os modos de falha para ligações com chapas de aço e pinos metálicos.
E
R
C
A
O
D
L
A
R
E
D
E
F
E
D
A
DI
S
R
E
VI
N
U
O Figura 25 – Modos de falha para determinação da força característica de ligações com pinos
A
CA
D
metálicos e chapas de aço
N
U
F A contribuição da resistência ao arrancamen
arrancamento
to F ax,Rk
ax,Rk bem como a contribuição do Efeito de Corda
e
d
o
ax,Rk / 4 devem atender às especicações
F ax,Rk especicações em 7.2.
vi
s
ul
c
x
7.4 Resistência característica de ligações
ligações em madeira com anéis
anéis metálicos
metálicos
e
o
s
u A resistên
resistência
cia caracter
característi
ística
ca de lig
ligaçõ
ações
es com ané
anéis
is met
metáli
álicos
cos deve ser con
confor
forme
me a ABN
ABNT
T NBR 7190-5.
7190-5.
e
d
,
No caso de impossibilidade de realização do ensaio padronizado, pode-se estimar a resistência
9
1: característica da ligação por:
8
:5
2
1 Rk = Fv,RK ⋅ na
2
2
0
2/
8 onde
0/
8
0
me na é a quantidade de anéis empregados na ligação;
o
s
s
er v,Rk
F v,Rk é a resistência característica de um anel metálico, corresponden
correspondente
te a uma dada seção
p
mi
de corte.
to
n
e A resistência
resistência de um anel metálico correspondente a uma dada seção de corte da ligação entre duas
m
u
c
o
peças de madeira é determinada em função das resistências ao cisalhamento longitudinal f v0,d
v0,d das
D duas madeiras interligada
interligadas.
s.
O valor de cálculo da resistência ao cisalhamento da madeira correspondente a um anel metálico
é calculado conforme a seguir e indicado pelo menor dos valores entre as duas equações.
π ⋅ da2
Fv,Rk = ⋅ f v 0k
4
Para a avaliação das echas nais deve-se considerar a combinação quase permanente e os efeitos
da uência conforme as equações a seguir:
m n
δ fin = ∑
i =1
δ fin,Gi,k + ∑ δ fin,Qj,k
j =1
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Em que:
δ fin,G,k = δinst,G,k + δcreep,Q,k = δinst,G,k (1 + ∅)
δ fin,Qj,k = δinst,Qj,k + δcreep,Qj,k = δinst,Qj,k ψ 2 (1 + ∅)
Figura 26 – Ve
Vericação
ricação esquemática dos deslocamentos-lim
deslocamentos-limite
ite
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Tabela 21 – Va
Valores-limite
lores-limite de deslocamentos para elementos correntes etidos
Tipo de viga δinst δn δnet,n
Vig
igas
as bi
biap
apo
oia
iad
das ou co
cont
ntín
ínua
uass L/3
L/300 a L/5
L/500
00 L/1
/15
50 a L/3
L/30
00 L/2
L/250 a L/3
L/350
50
Vigas em balanço L/150 a L/250 L/75 a L/150 L/125 a L/175
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