Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
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i ICS 91.100.30 ISBN 978-65-5659-931-1
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r Número de referência
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p ABNT NBR 7212:2021
7212:2021
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l 25 páginas
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© ABNT 2021
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l © ABNT 2021
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e Todos os direitos reservados. A menos
menos que especicado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microlme, sem permissão por
r
t escrito da ABNT.
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c ABNT
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c
r Av.. Treze de Maio, 13 - 28º
Av 28º andar
-
o 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
v
i Tel.: + 55 21 3974-2300
s
u
l Fax: + 55 21 3974-2346
c
x abnt@abnt.org.br
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www.abnt.org.br
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E
ii © ABNT 2021 - Todos
Todos os direitos reservados
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................vi
1 Escopo ..................................
......................................................................
........................................................................
..........................................................
......................11
2 Referências normativas .................................
.....................................................................
....................................................................
................................ 1
3 Termos e deniçõedenições s ...........................................................................................................2
4 Equipamentos....................................
........................................................................
.......................................................................
.............................................
..........55
4.1 Centrais misturadoras – Tipo I ...................................
.......................................................................
.......................................................
...................55
4.2 Centrais dosadoras – Tipo II ................................
...................................................................
.............................................................
.......................... 5
4.3 Centrais dosadoras – Tipo III ...............................
...................................................................
.............................................................
......................... 5
4.4 Centrais dosadoras – Tipo IV ...............................
...................................................................
.............................................................
......................... 5
4.5 Equipamentos para transporte ..................................
......................................................................
.......................................................
...................66
5 Requisitos gerais ..............................
..................................................................
........................................................................
.............................................
.........77
5.1 Calibração dos equipamentos de medição .....................................................................7
5.2 Recebimento e controle de qualidade dos materiais constituintes do concreto ........ ........77
) 5.3 Manuseio e armazenamento dos materiais constituintes do concreto ........................ 7
1
2 5.3.1 Agregados....................................
........................................................................
.......................................................................
...................................................
................88
0
2
/
9
0
/ 5.3.2 Cimento ..................................
.....................................................................
.......................................................................
..........................................................
......................88
3
0
:
5.3.3 Água ................................
....................................................................
.......................................................................
................................................................
............................. 8
o
s
s 5.3.4 Aditivos ..................................
.....................................................................
.......................................................................
..........................................................
......................88
e
r
p 5.3.5 Outros materiais constituintes do concreto – Adições ..................................................8
m
I
2 5.4 Estudo de dosagem do concreto................................
...................................................................
......................................................
...................88
4
8
7
0
5.5 Dosagem dos materiais constituintes do concreto no preparo ................................. ....................................
...99
8
o 5.5.1 Agregados....................................
........................................................................
.......................................................................
...................................................
................99
d
i
d
e 5.5.2 Cimento ..................................
.....................................................................
.......................................................................
..........................................................
......................99
P
(
1
5.5.3 Água ................................
....................................................................
.......................................................................
..............................................................
...........................10 10
4
-
1
0
5.5.4 Aditivos ..................................
.....................................................................
.......................................................................
........................................................
....................10 10
0
0
/ 5.5.5 Outros materiais constituintes do concreto .................................
..................................................................
................................. 10
3
8
4
.
5.6 Mistura....................................
.......................................................................
.......................................................................
........................................................
....................10 10
6
7 5.6.1 Mistura parcial na central e complementaçã complementação o na obra .................................................
................................... ..............1010
.
8
0
-
5.6.2 Adição suplementar de água ..........................................................................................11
a
d
t
5.6.3 Adição suplementar de aditivo .......................................................................................11
l
s 5.7 Período de tempo para transporte, lançamento e adensamento do concreto ........... .......... 11
e
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c
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t
5.7.1 Período de tempo de transporte .................................
....................................................................
....................................................
................. 11
s
n
o
5.7.2 Período de tempo para operações de lançamento e adensamento do concreto ..... ....... 11
c
a
c
5.8 Temperaturas e condiçõe condições s climátic
climáticas as ............................................................................12
r
-
o
5.8.1 Temperatura do concreto ..............................
..................................................................
..................................................................
.............................. 12
v
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5.8.2 Temperatura ambiente ...................................
.......................................................................
..................................................................
.............................. 12
l
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e
5.8.3 Vento e umidade relativa do ar ..................................
......................................................................
.....................................................
.................12 12
o
s
u
5.9 Resíduos de lavagem dos equipamentos de transporte e mistura ............................. 12
a
r 5.9.1 Reuso de água ...................................
.......................................................................
.......................................................................
...........................................
........1212
a
p
r
a
5.9.2 Reuso de agregados recuperados por lavagem ................................ ...........................................................
........................... 12
l
p
m 5.9.3 Estabilização e reuso do resíduo de lavagem do balão ...............................................13
e
x
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© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados iii
especicações ..................................................................................................................14
6.2.2 Pedido pela composição do traço .................................................................................15
6.2.3 Especicação das classes de consistência ou de espalhamento do concreto .........
........ 15
6.3 Entrega do concreto ................................
...................................................................
.......................................................................
...................................... 16
6.3.1 Local e programação de entrega ....................................................................................16
6.3.2 Unidade de entrega .................................
.....................................................................
........................................................................
...................................... 16
6.3.3 Vericação do volume .....................................................................................................16
6.3.4 Volume mínimo de entrega por viagem .................................
....................................................................
........................................
.....17
17
6.3.5 Volume máximo de entrega por viagem.................................
....................................................................
........................................
.....17
17
6.3.6 Fração de volume/massa de entrega por viagem .........................................................17
)
1
6.3.7 Aceitação do concreto fresco .........................................................................................17
2
0
2
6.3.8 Operações subsequentes ................................................................................................17
/
9
0
/ 6.4 Documento de entrega ..................................
.....................................................................
..................................................................
............................... 17
3
0 6.5 Carta de traço ...................................................................................................................18
:
o
s
s
e
7 Controle do processo de dosagem da central ...................................
..............................................................
........................... 18
r
p 7.1 Concreto com desvio-padrão desconhecido ................................................................18
m
I
2
4 7.2 Concreto com desvio-padrão conhecido por análise estatística ................................18
8
7
0 7.2.1 Amostragem ................................
...................................................................
.......................................................................
..................................................
..............1818
8
o
d
7.2.2 Formação da amostra ......................................................................................................19
i
d
e 7.2.3 Cálculo do desvio-padrão ...............................................................................................20
P
(
1 7.2.4 Coeciente de variação dentro do ensaio .....................................................................21
4
-
1
0 8 Análise do processo ...............................
...................................................................
........................................................................
...................................... 21
0
0
/
3
8.1 Análise do coeciente de variação dentro do ensaio...................................................21
...................................................21
8
4
. 8.2 Análise do desvio-padrão ................................................................................................21
6
7
. 8.3 Análise da resistência do preparo ...................................
.......................................................................
...............................................
...........2222
8
0
- 8.3.1 Geral ................................
...................................................................
.......................................................................
...............................................................
........................... 22
a
d
t
l 8.3.2 Análise por família ou de todo concreto produzido na central .................................. .................................... 22
s
e
o
8.3.3 Análise por classe de resistência ....................................
........................................................................
...............................................
...........2222
c
u
r
t Anexo A (normativo) Moldagem remota .........................................................................................23
s
n
o
c
A.1 Requisitos ...................................
.......................................................................
.......................................................................
..................................................
...............2323
a A.1.1 Tipos de concreto ...................................
.......................................................................
........................................................................
...................................... 23
c
r
-
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v
A.1.2 Momento da coleta da amostra..................................
.....................................................................
.....................................................
..................2323
i
s A.1.3 Recipiente de transporte ...............................
...................................................................
..................................................................
.............................. 23
u
l
c
x A.1.4 Transporte da amostra...................................
......................................................................
..................................................................
............................... 23
e
o
s
u A.1.5 Entrega da amostra, preparo e moldagem ..................................
....................................................................
.................................. 23
a
r
a
p A.1.6 Tempo de preparo da amostra ...................................
......................................................................
.....................................................
..................23
23
r A.2 Critérios de descarte de amostras .................................
.....................................................................
...............................................
...........23
23
a
l
p
m
e
A.2.1 Falhas em processos .......................................................................................................24
x
E
iv © ABNT 2021 - Todos
Todos os direitos reservados
Tabelas
Tabela 1 – Tipos de centrais de concreto .........................................................................................6
Tabela 2 – Requisitos e limites para caminhões-betoneiras de centrais dosadoras ........ ...............
............6
.....6
Tabela 3 – Classes de consistência para concreto de consistência normal ...............................15
Tabela 4 – Classes de espalhamento para concreto autoadensável ............................................
.............................. ..............16
16
Tabela 5 – Frequência de amostragem
amostrage m.................................
.....................................................................
...........................................................
.......................19
19
Tabela 6 – Critérios de amostragem ................................................................................................19
Tabela 7 – Coeciente de variação dentro do ensaio ( CV e) ..........................................................21
Tabela 8 – Desvio-padrão do processo ...........................................................................................22
)
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2
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3
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Prefácio
A Associação Brasileira
Brasileira de Normas
Normas Técnicas
Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional
Nacional de Normalização.
Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabil
responsabilidade
idade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
)
1
2
0
2
/
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
9
0
/ Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
3
0
:
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
o
s
s
e
r A ABNT NBR 7212 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
p
m
I
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Concreto Dosado em Central (CE-018:300.010) .
2
4
O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 02.02.2021
8
7 a 03.03.2021.
0
8
o
d
i
d
7212:2021 cancela e substitui a ABNT 7212:2012
A ABNT NBR 7212:2021 7212:2012, a qual foi tecnicamente revisada.
e
P
(
1
4
O Escopo em inglês da ABNT NBR 7212 é o seguinte:
-
1
0
0
0
/
3
8
4
Scope
.
6
7
. This Standard establishes the requirements for the production of concrete dosed in a plant, including
8
0 quality control of the constituent materials, dosing, mixing, transport and delivery of the concrete,
-
a as well as the control and analysis operations of its production process.
d
t
l
s
e
o This Standard also applies, as appropriate, to cases in which the contractor has a concrete plant.
c
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t
s
n NOTE In this Standard, the expression “concrete” refers to concrete dosed in a plant, unless otherwise
o
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specied.
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vi © ABNT 2021 - Todos
Todos os direitos reservados
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para o preparo de concreto dosado em central, incluindo controle
da qualidade dos materiais constituintes, dosagem, mistura, transporte e fornecimento do concreto,
bem como para as operações de controle e análise do seu processo de preparo.
Esta Norma aplica-se ainda, no que couber, aos casos em que a executante da obra dispõe de central
de concreto.
NOTA Nesta Norma, a expressão “concreto” se refere ao concreto dosado em central, salvo indicações
em contrário.
2 Referências normativas
)
1 Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
2
0
2
/ constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
9
0
/ citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
3
0
: (incluindo emendas).
o
s
s
e
r ABNT NBR 5671,
5671, Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura
p
m
I
2
4 ABNT NBR 5738,
5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova
8
7
0
8
o
ABNT NBR 8953:2015, Concreto para ns estruturais – Classicação pela massa especíca, por
d
i grupos de resistência e consistência
d
e
P
(
1 ABNT NBR 9833, Concreto fresco – Determinação da massa especíca, do rendimento e do teor
4
-
1 de ar pelo método gravimétrico
0
0
0
/
3
8
ABNT NBR 11768-1,
11768-1, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Parte 1: Requisitos
4
.
6 ABNT NBR 12655:2015,
12655:2015, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação
7
.
8
0 – Procedimento
Procedimento
-
a
d
t
l ABNT NBR 12821,
12821, Preparação de concreto em laboratório – Procedimento
s
e
o
c
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r
ABNT NBR 14931,
14931, Execução de estruturas de concreto – Procedimento
t
s
n
o ABNT NBR 15823-1, Concreto autoadensável – Parte 1: Classicação, controle e recebimento
c
a
c
r no estado fresco
-
o
v
i
s ABNT NBR 15823-2, Concreto autoadensável – Parte 2: Determinação do espalhamento, do tempo
u
l
c
x
de escoamento e do índice de estabilidade visual – Método do cone de Abrams
e
o
s
u ABNT NBR 15900-1,
15900-1, Água para amassamento do concreto – Parte 1: Requisitos
a
r
a
p ABNT NBR 16886,
16886, Concreto – Amostragem de concreto fresco
r
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l
p
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ABNT NBR 16889,
16889, Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
x
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© ABNT 2021 - Todos os direitos reservados 1
3 Termos e denições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e denições.
3.1
aceitação do concreto endurecido
ato pelo qual se constata, mediante ensaios ou outras vericações, o atendimento às especicações
e às exigências do pedido, conforme a ABNT NBR 12655
3.2
caminhão-betoneira
veículo dotado de dispositivo que efetua a mistura e mantém a homogeneidade do concreto por
simples agitação
3.3
carta de traço
documento emitido pela empresa de serviços de concretagem ou pelo prossional técnico responsável
contratado pelo solicitante, que especica a composição do concreto, os parâmetros e as especicações
técnicas solicitadas pelo contratante
)
1
2
0
2
3.4
/
9
0
/ central de concreto
3
0 instalações onde se efetuam as operações de recebimento, estocagem e dosagem dos materiais
:
o
s
constituintes do concreto e, conforme o caso, mistura do concreto
s
e
r
p 3.4.1
m
I
2 central dosadora de concreto
4
8
7 central de concreto onde a mistura ocorre em caminhões-betoneira
caminhões-betoneira
0
8
o
d
i 3.4.2
d
e
P
central misturadora de concreto
(
1 central de concreto onde a mistura ocorre em equipamento misturador estacionário
4
-
1
0 3.5
0
0
/
3 central operando em condição contínua
8
4
. central que opera de forma continuada
6
7
.
8
0
NOTA Quando a central opera em condição contínua, ela dispõe de dados para avaliação estatística
- do processo.
a
d
t
l
s
e 3.6
o
c central operando em condição inicial
u
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s
n
central que inicia a operação ou retoma as operações após uma paralisação
o
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a
c
NOTA Quando a central opera em condição inicial, ela não dispõe de dados que permitam uma avaliação
r
- estatística do processo.
o
v
i
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c
3.7
x concreto dosado em central
e
o
s
u
concreto dosado em instalações especícas, em central instalada em canteiro de obra ou indústria,
a
r misturado em caminhão-betoneira ou equipamento estacionário, transportado por equipamento
a
p dotado ou não de agitação, para entrega antes do início de pega do concreto, em local e tempo
r
a
l
p
determinados,
determinado s, para que se processem as operações subsequentes
subsequentes à entrega, necessárias à obtenção
m
e de um concreto endurecido com as propriedades especicadas
x
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2 © ABNT 2021 - Todos
Todos os direitos reservados
3.8
concreto retornado
concreto que retorna da obra em quantidades maiores que 450 kg ou 0,2 m³ e que apresenta condições
condiçõ es
técnicas de ser reaproveitado em uma nova entrega
3.9
contratante dos serviços
entidade, empresa de concretagem
ou pessoa, conforme a ABNT NBR 5671, responsáve
responsávell pelas seguintes atribuições:
3.17
evento de concretagem
volume total de concreto solicitado pelo contratante para um único local de concretagem, entregue
de forma contínua, conforme a programação de entrega do concreto
3.18
famíliade
grupo detraços
concreto
de concreto para o qual uma relação conável entre as propriedades relevantes
é estabelecida e documentada
NOTA Normalmente, uma família de concreto compreende concretos preparados em uma mesma
central, que apresentam consistência dentro de
d e um mesmo intervalo, elaborados com cimento de mesmo
m esmo tipo
e classe de resistência, e provenientes de um único fabricante e de uma única fábrica, contendo agregados
de uma mesma origem geológica, tipo e dimensões. Quando aditivos químicos, metacaulim ou sílica ativa
são usados, as novas composições do concreto podem formar famílias separadas.
3.19
lastro de concreto
sobra de concreto misturada com água que retorna da obra em quantidades menores que 450 kg
)
1
ou 0,2 m³
2
0
2
/
9
0 3.20
/
3 moldagem remota
0
:
o
metodologia de controle
contro le de preparação do concreto por amostragem
amostrage m do concreto em obra e moldagem
s
s
e
dos corpos de prova na central de concreto
r
p
m
I 3.21
2
4
8 pedido do concreto
7
0
8
descrição das propriedades e parâmetros solicitados para o concreto nos estados fresco e endurecido,
o
d
como resistência característica à compressão, consistência,
consistência, dimensão máxima do agregado, classe
i
d
e de agressividade ambiental e demais propriedades, de acordo com o projeto e com as condições
P
( de aplicação
1
4
-
1
0
0
3.22
0
/ programação de entrega do concreto
3
8
4
.
denição do local e do horário de entrega, intervalo entre as viagens, referência às características
6 do concreto especicadas no pedido e no contrato, e volume para o evento de concretagem
7
.
8
0
- 3.23
a
d
t
l resistência transposta
s
e resistência de referência adotada, somada com a diferença existente entre o valor da resistência real
o
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u
r
obtida e a resistência de dosagem prevista
t
s
n
o
c 3.24
a serviços de concretagem
c
r
-
o
ações próprias do fornecedor de concreto, como dosagem, mistura, transporte e entrega do concreto
v
i
s conforme o pedido do contratante
u
l
c
x
e 3.25
o
s vericação e recebimento do concreto fresco
u
a
r ações próprias do contratante pelas quais se constata o atendimento às especicações
especicações e exigências
a
p
r do pedido, aprovação do documento de entrega e vericação do volume programado, mediante
a
l
p ensaios ou outras vericações, por ocasião da entrega e do recebimento do concreto fresco, conforme
m
e a ABNT NBR 12655
x
E
4 © ABNT 2021 - Todos
Todos os direitos reservados
3.26
viagem
termo que designa a quantidade de concreto entregue de uma só vez em um único veículo
ou equipamento
4 Equipamentos
Os equipamentos instalados em uma central delimitam a sua capacidacidade produtiva e podem
inuenciar na uniformidade do concreto preparado. O volume de concreto preparado em cada
amassada deve obedecer às especicações do fabricante frente à capacidade mínima e máxima
de mistura e transporte.
Em 4.1 a 4.4 são descritos os principais tipos de equipamentos utilizados no preparo de concreto
dosado em central.
)
O cimento é armazenado em silos e dosado em balança própria. Os agregados são armazenados
1
2 em caixas individuais, podendo ser dosados separadamente ou de forma cumulativa. Os materiais
0
2
/ constituintes do concreto, devidamente dosados em massa, são transferidos para um misturador,
9
0
/ na melhor ordem estabelecida em seus procedimentos internos, e, após homogeneização completa,
3
0
: são descarregados em equipamentos de transporte conforme 4.5.
o
s
s
e
r
p
Os equipamentos de mistura devem ser vericados quanto ao desgaste das pás, estanqueidade,
m
I velocidade,, tempo e limpeza, a m de assegurar a eciência.
velocidade
2
4
8
7
0 4.2 Centrais dosadoras – Tipo II
8
o
d
i
d O cimento é armazenado em silos e dosado em balança própria. Os agregados são armazenados
e
P
( em caixas individuais, podendo ser dosados separadamente ou de forma cumulativa. Depois
1 de pesados, os materiais são colocados em caminhão-betoneira, de acordo com 4.5, na melhor ordem
4
-
1
0 estabelecida em seus procedimentos internos e nas quantidades totais tecnicamente determinadas,
0
0
/ onde ocorre a mistura.
3
8
4
.
6
7
. 4.3 Centrais dosadoras – Tipo III
8
0
- O cimento é armazenado em silos e dosado em balança própria. Os agregados são dosados
a
d
t
l
cumulativamente na balança por meio de pá carregadeira ou equipamento similar, sendo colocados
s
e em caminhão-betoneira,
caminhão-betoneira, de acordo com 4.5, na melhor ordem estabelecid
estabelecida
a em seus procedimentos
o
c
u
internos e nas quantidade
quantidadess totais tecnicamente determinadas,
determinadas, onde ocorre a mistura.
r
t
s
n
o
c 4.4 Centrais dosadoras – Tipo IV
a
c
r
-
o
O cimento é dosado em sacos e os agregados são dosados cumulativamente na balança por meio
v
i
s de pá carregadeira ou equipamento similar, sendo colocados em caminhão-betoneira, de acordo
u
l
c
x
com 4.5, na melhor ordem estabelecida em seus procedimentos internos e nas quantidades totais
e tecnicamente determinadas,
determinadas, onde ocorre a mistura.
o
s
u
a
r
a
p A Tabela 1 apresenta,
apresenta, em resumo, os
os tipos de equipamentos
equipamentos mais utilizados
utilizados no preparo
preparo de concreto.
concreto.
r
a
l
p
m
e
x
E
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Outras congurações de centrais ou combinações dos sistemas descritos podem ser utilizadas,
respeitando os requisitos especicados nesta Norma.
5 Requisitos gerais
Os requisitos gerais para o preparo de concreto devem ser os apresentados nesta Seção, salvo
quando forem estabelecidos requisitos especiais mais restritivos, que, neste caso, têm prioridade,
desde que previamente aceitos pelas partes.
)
1 Vericações intermediárias podem ser realizadas nos equipamentos de medição, com padrões
2
0
2
rastreáveis a outros padrões de medição, internacionais ou nacionais, com pessoal devidamente
/
9
0
/ qualicado e de acordo com a periodicidade estabelecida nos procedimentos internos da empresa.
3
0
:
o
s
5.2 Recebimento e controle
controle de qualidade dos materiais
materiais constituintes
constituintes do concreto
s
e
r
p
m
A cada
cada recebimento
recebimento de material constituinte
constituinte do concreto
concreto deve ser feita a vericação
vericação da conformidade
conformidade
I
2 da entrega com a encomenda. Materiais diferentes daqueles solicitados não podem ser recebidos.
4
8
7
0
8 A empresa responsável pela central deve possuir e apresentar
apresentar,, sempre que solicitado, relatórios
o
d
i
atualizados de ensaios referentes ao controle da qualidade dos lotes de materiais constituintes
d
e do concreto produzido, conforme a ABNT NBR 12655, respeitando a frequência mínima exigida
P
(
1
ou conforme a frequência estabelecida em seus procedimentos internos, se menor. Os relatórios
4
-
1
de ensaios devem ser fornecidos pelo produtor do insumo e, se possível, acompanhar a respectiva
0
0
0
nota scal. Na falta de resultados de ensaios dos lotes de material fornecido, estes ensaios devem ser
/
3
8
executados pela própria empresa responsável pela central produtora do concreto, em seu laboratório
4
. ou em laboratório independente.
6
7
.
8
0
NOTA É recomendável que as empresas responsáveis pelo serviço de concretagem rmem cartas
- de compromisso da qualidade com os seus fornecedores, objetivando a manutenção da homogeneidade
hom ogeneidade das
a
d
t
l características químicas, físicas ou mecânicas dos materiais constituintes do concreto.
s
e
o
c
u
Em caso de alteração das características acordadas de determinado material constituinte,
r
t
s é recomendável que o produtor do insumo informe a mudança à empresa responsável pela central
n
o
c em tempo hábil para a tomada de providências que impeçam a variação na qualidade do concreto
a
c
r
fornecido.
-
o
v
i
s 5.3 Manuseio e armazenamento
armazenamento dos materiais constituintes do concreto
u
l
c
x
e Os materiais constituintes do concreto devem ser manuseados e armazenados de forma a não
o
s
u
inuenciarem na qualidade do concreto produzido.
a
r
a
p O armazenamento deve ser feito em locais ou recipientes apropriados, de modo a não permitir
r
a
l
p
a contaminação por elementos indesejáveis, evitando a alteração ou a mistura de constituintes com
m
e
características e procedências diferentes.
x
E
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5.3.1 Agregados
Os agregados devem ser armazenados de maneira a evitar a mistura das diversas granulometrias,
procedências ou outras características requeridas, conforme a ABNT NBR 12655.
NOTA É recomendável a separação do material recém-recebido do material em uso, visando a utilização
de materiais cujas características são previamente conhecidas.
Recomenda-se que a central disponha de sistemas de aspersão de água que permitam a redução
de dispersão de material particulado durante o manuseio e reduzam a temperatura dos agregados
graúdos.
5.3.2 Cimento
O cimento deve ser armazenado separadamente, de acordo com sua marca, tipo e classe, devendo
)
1
ser atendidos os demais requisitos de armazenamento estabelecidos na ABNT NBR 12655.
2
0
2
/
9
0
/ 5.3.3 Água
3
0
: Água proveniente de diferentes origens, conforme a ABNT NBR 15900-1, deve ser armazenada
o
s
s separadamente por origem, além de atender aos requisitos de armazenamento estabelecidos
e
r
p na ABNT NBR 12655.
m
I
2
4
8
5.3.4 Aditivos
7
0
8
o Os aditivos devem ser identicados e armazenados conforme as recomendações do fabricante
d
i
d
e
e de acordo com a ABNT NBR 12655, a m de evitar contaminação, misturas involuntárias,
involuntárias, sedimentação
P
( e alteração da composição.
1
4
-
1
0 Os diferentes tipos de aditivos apresentam características próprias quanto à estabilização
0
0
/ e sedimentação. Deve-se atentar ao fechamento de tampas superiores, para evitar a contaminação
3
8
4
por água ou outros elementos. A proteção contra insolação direta também é benéca, para evitar
.
6 a elevação da temperatura do aditivo e a alteração de suas características. Os reservatórios devem
7
.
8 estar posicionados dentro de bacias contentoras e devidamente identicados (como tambores,
0
- por exemplo). Para aditivos propensos ao processo de sedimentação, recomenda-se a utilização
a
d
t
l de reservatórios com sistema de recirculação, o que inibe a sedimentação e/ou formação de borras.
s
e
o
c
u
5.3.5 Outros materiais constituintes do concreto – Adições
r
t
s
n
o
c
Outros materiais constituintes do concreto devem ser identicados e armazenados separadamente
a
c
conforme as instruções do fabricante e as Normas Brasileiras especícas, ou conforme
r
- a ABNT NBR 12655.
o
v
i
s
u
l
c 5.4 Estudo de dosagem do concreto
x
e
o
s
u
Estudos prévios de dosagem do concreto devem ser realizados para determinar a composição dos
a
r traços de concreto a serem produzidos, de forma a atender aos requisitos solicitados
solicitados e ao seu volume
a
p de entrega. Para a sua realização, devem-se utilizar os mesmos materiais e procedimen
procedimentostos de mistura,
r
a
l
p semelhantes aos da operação da central de concreto ou conforme a ABNT NBR 12821. Deve-se
m
e adotar método de dosagem racional e experimental, sendo vedado o uso de método empírico.
x
E
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Os traços utilizados no preparo devem ser reavaliados em laboratório sempre que forem observadas
alterações signicativas oriundas de variações nos materiais constituintes, que causem mudanças
no desvio-padrão
constituintes da central.
do concreto, Caso
todo haja alteração
o estudo de fornecedor
de dosagem ou de origem de algum dos materiais
deve ser ajustado.
Para o cálculo da resistência de dosagem, devem ser utilizadas as prescrições da ABNT NBR 12655:2015,
5.6.3 e o desvio-padrão calculado conforme os critérios estabelecidos. A composição nal do concreto
a ser fornecido deve contemplar todas as especicações apresentadas no pedido, conforme 6.2.
Automações devem realizar as operações com grau de precisão adequado aos parâmetros
)
1
2
de desvios estabelecidos por esta Norma. Tais
Tais sistemas devem manter registros
registr os de pesagem, de forma
0
2
/ a garantir a rastreabilidade das cargas e a identicação de desvios indesejados. Quando as pesagens
9
0
/ ocorrem de forma manual, também devem ser atendidos os limites de variação e ser feitos os registros
3
0
:
de pesagem de cada material.
o
s
s
e
r
p
Os desvios tolerados para as dosagens dos materiais constituintes do concreto, como descritos
m
I em 5.5.1 a 5.5.5 , são devidos somente a variações de pesagem intrínsecas à operação.
2
4
8
7
0
5.5.1 Agregados
8
o
d
i
d
Os agregados devem ser medidos em massa, com variação máxima ao nal do carregamento de cada
e
P
(
material, em valor absoluto, de 3 % do valor nominal da massa ou de 1 % da capacidade da balança,
1
4
adotando-se o menor dos dois valores.
-
1
0
0
0
/
A dosagem dos materiais, conforme traço previamente estabelecid
estabelecido,
o, deve considerar a umidade
3 presente nos agregados miúdos, de forma que esta seja descontada da água total do traço a ser
8
4
.
6 adicionada à carga. Entende-se como água total do traço a água adicionada, somada à água referente
7
.
8
à umidade supercial existente nos agregados.
0
-
a
d
t
É necessária a vericação da umidade no início das operações e em intervalos regulares ao longo
l
s do dia do preparo, de forma a garantir que a umidade adotada na correção do traço seja a mais
e
o
c representativa possível do material utilizado. Deve-se atentar às variações climáticas e à utilização
u
r
t
s
de novos lotes de materiais (saturados ou não). É permitido, ainda, o emprego de sensores de umidade
n
o
c
interligados ao sistema de automação que possibilitem o ajuste de pesagem durante o carregamento.
a
c
r
- 5.5.2 Cimento
o
v
i
s
u
l
c
O cimento deve ser medido em massa, com variação máxima ao nal do carregamento igual a 1 %
x
e da capacidade da balança, nas dosagens iguais ou superiores a 20 % dessa capacidade.
o
s
u
a
r
Para dosagens inferiores
inferiores a 20 % da capacidade da balança,
balança, a variação máxima positiva é de até 4 %
a
p do valor nominal da massa.
r
a
l
p
m Em nenhum caso o cimento deve ser dosado conjuntamente com os agregados.
e
x
E
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Pode ser admitida a dosagem do cimento em sacos, desde que as quantidades estejam dentro das
tolerâncias estabelecidas nesta Norma, não se admitindo o fracionamento de sacos.
5.5.3 Água
A quantidade
quantidade total de água deve ser dosada com variação máxima de 3 % em relação à quantidade
nominal.
Esta quantidade de água compreende somente a água adicionada no carregamento, desconsiderando
a água devida à umidade dos agregados, a água utilizada para dissolução dos aditivos, adicionada
na betoneira quando do retorno da entrega anterior, e a água adicionada sob forma de gelo.
5.5.4 Aditivos
Os aditivos devem ser adicionados de forma a assegurar a sua distribuição uniforme na massa
do concreto, admitindo-se variação máxima de 5 % em relação à quantidade nominal.
O fabricante de aditivos deve indicar qual é o momento mais apropriado para a sua colocação durante
a mistura, de forma a obter o seu melhor desempenho.
)
1
2
5.5.5 Outros materiais constituintes do concreto
0
2
/
9
0
/ Adições em pó, como sílicas, pozolanas e pigmentos, devem ser medidas atendendo aos mesmos
3
0 requisitos estabelecidos
estabelecidos para o cimento (ver 5.5.2).
:
o
s
s
e Outros materiais devem ser dosados de acordo com as tolerâncias estabelecidas pelo fabricante.
r
p
m
I
2
5.6 Mistura
4
8
7
0
8
O volume de concreto não pode exceder a capacidade nominal de mistura do equipamento utilizado,
o
d
devendo-se sempre respeitar a especicação do fabricante. O concreto preparado em centrais
i
d
e dosadoras deve ser misturado no caminhão-betoneira por tempo correspondente a 30 s para cada
P
( metro cúbico de concreto, no mínimo por 3 min em velocidade de mistura, conforme a Tabela 2.
1
4
-
1
0
0
Para as centrais misturadoras, devem ser seguidas as indicações do fabricante do equipamento.
0
/
3
8
4
Quando o concreto preparado é transportado em caminhão-betoneira, este deve ser mantido
.
6 em mistura a baixa rotação, entre 2 r/min e 6 r/min, ou conforme indicação do fabricante do equipamento,
7
.
8 até o momento da descarga.
0
-
a
d
t
5.6.1 Mistura parcial na central e complementaçã
complementação
o na obra
l
s
e
o
c
Os materiais constituintes do concreto, misturados ou não, são colocados no caminhão-betoneira,
u
r com parte da água, que é complementada na obra imediatamente antes da descarga. Neste caso,
t
s
n
o
deve-se registrar a quantidade de água adicionada na central e a ser complementada na obra, para
c
a evitar ultrapassar a quantidade prevista no traço.
c
r
-
o
v
NOTA Água complementar é aquela adicionada para completar a quantidade prevista no estudo
i
s de dosagem.
u
l
c
x
e Parte dos materiais constituintes do concreto (como bras, aditivos e outros) pode ser adicionadana
o
s
u obra, conforme especicação do fabricante e do responsável técnico.
a
r
a
p
r Devem ser obedecidas as especicações dos equipamentos no que diz respeito ao tempo de mistura,
a
l
p após a inserção destes complementos, por tempo correspondente a 30 s para cada metro cúbico
m
e
x
de concreto, no mínimo por 3 min em velocidade de mistura, conforme a Tabela 2.
E
10 © ABNT 2021 - Todos
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Não se admite adição suplementar de água. Qualquer adição suplementar de água exigida pelo
contratante exime o fornecedor de concreto de qualquer responsabilidade quanto às características
do concreto constantes no pedido. Este fato deve ser registrado pelo operador do caminhão-betoneira
caminhão-betoneira
no documento de entrega.
NOTA Água suplementar é aquela adicionada acima da quantidade prevista no estudo de dosagem.
Para o caso de veículo não dotado de equipamento de agitação, o tempo de lançamento e adensamento
deve ser inferior a 60 min, contados a partir da primeira adição de água, observando o disposto
em 4.5.
NOTA É recomendável que a descarga do concreto se inicie o mais breve possível, a m de garantir
a menor perda de abatimento e manutenção das suas características. A perda de abatimento do concreto
é controlada pelo período de 150 min.
A recuperação
recuperação dos
dos agregados
agregados deve ser efetuada
efetuada de forma
forma que o processo
processo de lavagem
lavagem destes extraia
extraia
os resíduos de aglomerante
aglomerantes.
s.
O percentual de agregados recuperados utilizado no preparo de novas misturas de concreto deve
obedecer ao estabelecido na ABNT NBR 12655.
NOTA
NOTA A calda extraída deste processo de lavagem e reuso de agregados pode ser tratada
conforme 5.9.1.
Em várias situações, o uso de aditivo controlador de hidratação é essencial para controlar o tempo
de pega do concreto a ser entregue. A seleção e a dosagem deste aditivo dependem de fatores
como tipo de insumos utilizados, temperatura do concreto, temperatura ambiente e tempo de duração
necessário da nova entrega, e devem ser estabelecidas pelo produtor do concreto em conjunto com
o fornecedor do aditivo.
O concreto retornado só pode ser utilizado em uma nova entrega de concreto do grupo I de resistência
da ABNT NBR 8953. O volume do concreto de uma nova entrega não pode conter mais do que 50 %
de concreto retornado.
A vericação dos requisitos exigidos deve ser feita conforme as Normas Brasileiras especícas e,
na falta destas, por critérios e métodos previamente acordados entre as partes.
)
1
6.2.2 Pedido pela composição do traço
2
0
2
/
9 O concreto deve ser solicitado informando
se for oas quantidades dos materiais constituintes do concreto por
0
/
3
0
metro cúbico, incluindo-se aditivos, caso.
:
o
s
s
e
Neste caso, o prossional responsável pela composição do traço deve avaliar os insumos disponíveis
r
p na empresa de serviço de concretagem e responder pelo desempenho do concreto fresco e endurecido,
m
I
2 assim como pelo atendimento às especicações técnicas. Cabe à empresa de serviços de concretagem
4
8
7
a reprodução el do traço recebido. Caso haja a necessidade de alguma alteração nos insumos por
0 parte da empresa de serviços de concretagem, a alteração deve ser informada ao responsável técnico
8
o
d
i do contratante e este deve determinar a necessidade de novos estudos de dosagem.
d
e
P
(
1
6.2.3 Especicação das classes de consistência ou de espalhamento do concreto
4
-
1
0
0 Os concretos devem ser especicados por classe de consistência, conforme a Tabela 3
0
/
3 (ver ABNT NBR 8953), ou por classe de espalhamento, no caso do uso de concreto autoadensável,
8
4
. conforme a Tabela 4 (ver ABNT NBR 15823-1).
6
7
.
8
0
- Tabela 3 – Classes de consistência para concreto de consistência normal
a
d
t
l Abatimento ( A)
s
e
Classe Método de ensaio
o mm
c
u
r
t S10 10 ≤ A
A < 50
s
n
o
c
a S50 50 ≤ A
A < 100
c
r
-
o S100 100 ≤ A
A < 160 ABNT NBR 16889
16889
v
i
s
u
l S160 160 ≤ A
A < 220
c
x
e
o
s
S220 A ≥ 220
A
u
a
r
a NOTA
NOT A Em comum
p
r a respectiva faixa deacordo entre
variação doas partes, podem ser criadas classes especiais de consistência, explicitando
abatimento.
a
l
p
m
e
x
E
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Em casos especiais, em comum acordo entre as partes, pode ser limitado o abatimento máximo
dentro das classes de consistência especicadas na Tabela 3.
NOTA
NO TA A composição do concreto pode ser solicitada mediante a formalizaçã
formalizaçãoo de carta de traço, conforme 6.5.
Para equipamento não dotado de agitação, o volume deve ser xado de acordo com as especicações
do equipamento
O volume deve ser compatível com o equipamento de transporte, não excedendo a capacidade
nominal de mistura ou agitação, conforme as indicações do fabricante.
Os pedidos devem ser feitos em volumes múltiplos de 0,5 m³, ou em massa correspondente a este
volume, respeitando-se
respeitando-se os limites prescritos em 6.3.4 e 6.3.5.
e) fornecedore
fornecedoress de insumos;
Em obras especiais, como barragens, pontes e túneis, a frequência de amostragem deve ser
estabelecida em função do volume de concreto preparado.
A formação
formação da amostra
amostra deve obedecer
obedecer aos critérios da
da Tabela
Tabela 6.
)
1
2
0
2
/
Tabela 6 – Critérios de amostragem
9
0
/
3 Número mínimo
0
: Critério Especicação Exemplo
o
s
de exemplares
s
e
r Diversas famílias de concreto e suas C30 S100 D19 e
p Aa 32
m
I classes de resistência C25 S160 D12,5
2
4
8
Uma família de concreto especíca e C30 S100 D19 e
7 B 24
0 suas classes de resistência C25 S100 D19
8
o
d
i
Uma única classe de resistência de uma Somente
C 16
d
e determinada família de concreto C30 S160 D19
P
( a Diversas famílias de concreto (ver ABNT NBR 12655), com diferentes classes de resistência, diferentes
1
4
-
1
classes de consistência e diferentes dimensões de agregados.
a gregados. Por exemplo, concreto classe de resistência
re sistência
0 C30, classe de consistência S100 e dimensão máxima característica do agregado graúdo de 19 mm (D19),
0
0
/
3 pode ser avaliado juntamente com concreto de classe C25, abatimento S160, preparado com agregado
8
4
. graúdo com dimensão máxima característica de 12,5 mm (D12,5).
6
7
. Quando da avaliação de mais de uma classe de resistência pelo método da resistência transposta
8
0
-
(critérios A e B da Tabela 6), é permitido agrupar os valores dentro de uma faixa de resistência
a
d
t
à compressão não superior a 50 MPa (por exemplo, C20 a C40, C30 a C50).
l
s
e
o
c
Para as classes de resistência de C55 a C100, conforme a ABNT NBR 8953:2015, grupo II
u
r
t
s
de resistência, deve-se adotar o critério C da Tabela 6.
n
o
c
a Devem ser considerados espúrios
espúr ios e desprezados das avaliações os exemplares
exempl ares em que a variação dos
c
r
- resultados individuais de corpos de prova for maior que 8 % da média entre eles. Se uma investigação
o
v
i revelar a razão que justique a eliminação de um valor individual, o resultado remanescente do par
s
u
l pode ser considerado.
c
x
e
o
s É permitida a depuração dos resultados espúrios a serem considerados na avaliação do conjunto
u
a de valores para a determinação do desvio-padrão e das resistências média e característica.
r
a
p Os resultados espúrios devem ser objeto de investigação para identicar as causas e tratá-las.
r
a
l
p
m
e
x
E
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f ' =
å i =1
f 'i
n
onde
sn é o desvio-pad
desvio-padrão
rão calculado a partir dos resultados obtidos nas amostragens
)
executadas durante um período preestabelecido, expresso em megapascals (MPa);
1
2
0
2
/
f’ i é o valor transposto de cada amostra, expresso em megapascal
megapascalss (MPa);
9
0
/
3
0
f’ é a média dos valores transpostos de todas as amostras, expressa
:
o
s
em megapascals (MPa);
s
e
r
p f i representa os resultados individuais das amostras de cada classe de resistência,
m
I
2
expressos em megapascals (MPa);
4
8
7
0 n é o número de exemplares da amostra;
8
o
d
i
d f ck.
ck. amostrado é a resistência característica à compressão da amostra analisada, expressa
e
P
(
em megapascals (MPa);
1
4
-
1
0
ck,ref
f ck,ref é a resistência característica à compressão do concreto, tomada como referência,
0
0
/
que pode ser escolhida arbitrariamente dentro dos limites de valores estabelecidos
3
8 em 7.2.2, expressa em megapascals (MPa).
4
.
6 Recomenda-se que a resistência característica à compressão do concreto tomada como referência
7
.
8
0
-
ck,ref )
) seja de um concreto igual ou superior a 25 MPa.
(f ck,ref
a
d
t 7.2.3.2 Para uma única classe de resistência
l
s
e
o
c
u
Para o critério C, o desvio-padrão deve ser calculado pela seguinte equação:
r
t
s
n n 2
o
c
sn =
∑ i =1 ( fi − f cm )
a
c
r n −1
-
o sendo
v
i
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u
l
c
x
e f cm =
∑ i =1f i ‘
o n
s
u
a
r
a onde
p
r
a
l sn é o desvio-padrão calculado
calculado a partir dos resultados
resultados obtidos nas
nas amostragens executadas
executadas
p
m
e durante um período preestabelecido, expresso em megapascals (MPa);
x
E
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A amplitude
amplitude do exemplar
exemplar (amplitude individual)
individual) deve ser calculada
calculada pela diferença entre
entre os resultados
individuais que compõem o exemplar para a idade de ensaio em análise, expressa em megapascals
(MPa).
A amplitude média é o somatório das amplitudes individuais, dividido pelo número de exemplares,
expressa em megapascals (MPa).
O processo deve ser avaliado continuamente, sendo recomendados ajustes nas dosagens, caso
sejam observadas variações do desvio-padrão, da resistência média dos concretos produzidos
na central ou de determinada família de concreto.
Anexo A
(normativo)
Moldagem remota
A.1 Requisitos
A.1.1 Tipos de concreto
Concretos com classe de consistência igual ou superior a S 100 e autoadensáveis.
Situação em que a amostra apresenta perda de trabalhabilidade durante o retorno, não sendo possível
homogeneizá-la.
)
1
A.3 Implantação do processo de moldagem remota
2
0
2
/
9 A implanta
implantação
ção atendidos
de moldagem remota deve
0
/
3 Anexo sejam e que exista umser conduzida
estudo préviode forma a garantir
comparativo entre que os requisitos
a moldagem emdeste
obra
0
:
o
e a moldagem remota, demonstrando a similaridade de resultados.
s
s
e
r
p Recomendam-se ao menos 18 amostragens, distribuídas em no mínimo três datas distintas.
m
I
2
A resistência média das
das amostras
amostras da moldagem remota de
de cada dia não
não pode diferir em
em mais de 15 %
4
8 da resistência média da moldagem em obra .
7
0
8
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Bibliograa
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