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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 13281-1
Primeira edição
15.02.2023

Argamassas inorgânicas — Requisitos e métodos


de ensaios
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Parte 1: Argamassas para revestimento de paredes


e tetos
Inorganic mortars — Requirements and test methods
Part 1: Mortars applied on walls and ceilings

ICS 91.100.10 ISBN 978-85-07-09484-5

Número de referência
ABNT NBR 13281-1:2023
20 páginas

© ABNT 2023
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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos e critérios de caracterização e de desempenho para argamassas
inorgânicas para revestimentos........................................................................................3
4.1 Argamassas no estado fresco...........................................................................................4
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4.1.1 Retenção de água................................................................................................................4


4.1.2 Densidade de massa no estado fresco e teor de ar incorporado...................................5
4.1.3 Tempo de uso......................................................................................................................5
4.2 Argamassas no estado endurecido...................................................................................6
4.2.1 Requisitos e critérios classificatórios...............................................................................6
4.2.2 Requisitos informativos.....................................................................................................8
5 Classificação e informação.............................................................................................. 11
Anexo A (normativo) Procedimento de moldagem de corpos de prova para determinação
do coeficiente de absorção de água por capilaridade...................................................12
A.1 Princípio.............................................................................................................................12
A.2 Condições ambientais do laboratório.............................................................................12
A.3 Aparelhagem......................................................................................................................12
A.3.1 Molde..................................................................................................................................12
A.3.2 Soquete..............................................................................................................................13
A.3.3 Aparelhagem......................................................................................................................13
A.4 Procedimento....................................................................................................................14
A.4.1 Preparo dos moldes..........................................................................................................14
A.4.2 Preparo e mistura da argamassa.....................................................................................14
A.4.3 Moldagem dos corpos de prova......................................................................................14
A.4.4 Cura....................................................................................................................................14
A.4.5 Secagem dos corpos de prova........................................................................................15
A.5 Montagem dos conjuntos de corpos de prova para o ensaio......................................15
A.6 Cálculo e expressão dos resultados...............................................................................15
Anexo B (normativo) Procedimentos de moldagem de corpos de prova para determinação
da permeabilidade ao vapor de água..............................................................................16
B.1 Princípio.............................................................................................................................16
B.2 Condições ambientais do laboratório.............................................................................16
B.3 Dimensões dos corpos de prova.....................................................................................16
B.4 Aparelhagem......................................................................................................................16
B.4.1 Molde..................................................................................................................................16
B.4.2 Câmara climática...............................................................................................................17
B.4.3 Aparelhagem......................................................................................................................17
B.5 Procedimento....................................................................................................................17
B.5.1 Preparo dos moldes..........................................................................................................17

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B.5.2 Preparo e mistura da argamassa.....................................................................................17


B.5.3 Moldagem dos corpos de prova......................................................................................18
B.5.4 Cura....................................................................................................................................18
B.5.5 Secagem dos corpos de prova........................................................................................18
B.6 Montagem dos conjuntos de corpos de prova...............................................................19
B.7 Cálculo e expressão dos resultados...............................................................................20

Figuras
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Figura A.1 – Soquete metálico..........................................................................................................13


Figura B.1 – Exemplos de montagem dos conjuntos de corpos de prova...................................19

Tabelas
Tabela 1 – Requisitos classificatórios e informativos......................................................................4
Tabela 2 – Retenção de água...............................................................................................................5
Tabela 3 – Densidade de massa no estado fresco............................................................................5
Tabela 4 – Resistência potencial de aderência à tração ao substrato............................................6
Tabela 5 – Resistência potencial à tração superficial.......................................................................7
Tabela 6 – Módulo de elasticidade dinâmico.....................................................................................7
Tabela 7 – Variação dimensional (retração ou expansão linear).....................................................8
Tabela 8 – Critérios para os requisitos de módulo de elasticidade dinâmico e
de variação dimensional.....................................................................................................8
Tabela 9 – Densidade de massa no estado endurecido...................................................................9
Tabela 10 – Resistência à tração na flexão........................................................................................9
Tabela 11 – Coeficiente de absorção de água por capilaridade.....................................................10
Tabela 12 – Fator de resistência à difusão de vapor de água (µ)..................................................10
Tabela A.1 – Desmoldagem e cura dos corpos de prova...............................................................15
Tabela B.1 – Desmoldagem e cura dos corpos de prova...............................................................18

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.


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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 13281-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Argamassa de Assentamento e Revestimento
(CE-018:400.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 06.10.2022
a 07.11.2022.

As ABNT NBR 13281-1 e ABNT NBR 13281-2 cancelam e substituem a ABNT NBR 13281:2005.

A fim de permitir aos usuários da ABNT NBR 13281-1:2023 prazo para adequação e atendimento
aos seus requisitos, é previsto que estes não sejam exigidos antes de 180 dias da publicação desta
Norma. Isto não significa, entretanto, impedimento à adequação e atendimento a esta Norma Brasileira
na sua íntegra por quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a utilizá-las a qualquer momento
durante este período.

A ABNT NBR 13281, sob o título geral “Argamassas inorgânicas – Requisitos e métodos de ensaios”,
tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Argamassas para revestimento de paredes e tetos;

— Parte 2: Argamassas para assentamento e argamassas para fixação de alvenaria

O Escopo em inglês da ABNT NBR 13281-1 é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the requirements, criteria and test methods for inorganic mortars for coating
walls and ceilings, regardless of their form of production (produced on site, industrialized, stabilized,
machined, ready for use and others) and application (manual or mechanized).

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Argamassas inorgânicas — Requisitos e métodos de ensaios


Parte 1: Argamassas para revestimento de paredes e tetos

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 13281 estabelece os requisitos, critérios e métodos de ensaios para
as argamassas inorgânicas destinadas ao revestimento de paredes e tetos, independentemente de
sua forma de produção (produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas
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para uso ou outras) e de aplicação (manual ou mecanizada).

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 5891, Regras de arredondamento na numeração decimal

ABNT NBR 7211, Agregados para concreto – Especificação

ABNT NBR 7221, Agregado – Índice de desempenho de agregado miúdo contendo impurezas
orgânicas – Método de ensaio

ABNT NBR 13277, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da retenção de água

ABNT NBR 13278, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da densidade de massa e do teor de ar incorporado

ABNT NBR 13279, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da resistência à tração na flexão e à compressão

ABNT NBR 13280, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da densidade de massa aparente no estado endurecido

ABNT NBR 13529, Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Terminologia

ABNT NBR 13749, Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação

ABNT NBR 13754, Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante – Procedimento

ABNT NBR 13755, Revestimentos cerâmicos de fachadas e paredes externas com utilização de
argamassa colante – Projeto, execução, inspeção e aceitação – Procedimento

ABNT NBR 15258, Argamassa para revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência
potencial de aderência à tração

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ABNT NBR 15261, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da variação dimensional (retração ou expansão linear)

ABNT NBR 15630, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
do módulo de elasticidade dinâmico através da propagação de onda ultrassônica

ABNT NBR 16541, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Preparo da
mistura para a realização de ensaios

ABNT NBR 16648, Argamassas inorgânicas decorativas para revestimento de edificações – Requisitos
e métodos de ensaio
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ABNT NBR NM 87, Aço-carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição
química

EN ISO 12572:2016, Higrothermal performance of buildings materials and products – Determination


of water vapour transmission properties Cup method

EN ISO 15148, Higrothermal performance of buildings materials and products – Determination of water
absorption coefficient by partial immersion

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
argamassa inorgânica
mistura homogênea de um ou mais ligantes inorgânicos, agregados miúdos (conforme as
ABNT NBR 7211 e ABNT NBR 7221) e água, que pode conter fibras, adições e/ou aditivos, com
características específicas de desempenho adequadas à utilização

3.2
argamassa inorgânica para revestimento interno
argamassa indicada para o revestimento de paredes internas e tetos da edificação, caracterizando-se
como camada de regularização (emboço, reboco e camada única conforme a ABNT NBR 13529), com
características específicas de desempenho adequadas à utilização como substrato para aplicação
ou assentamento do acabamento decorativo

3.3
argamassa inorgânica para revestimento externo
argamassa indicada para o revestimento de fachadas, paredes, muros e outros elementos da edificação
em contato com o meio externo, caracterizando-se como camada de regularização (emboço, reboco
e camada única conforme a ABNT NBR 13529), com características específicas de desempenho
adequadas à utilização como substrato para aplicação ou assentamento do acabamento decorativo

3.4
argamassa inorgânica para revestimento
ARV-I
argamassa inorgânica indicada para o revestimento interno de qualquer edificação e externo de
edificações com altura total de até 10 m do nível médio da rua da fachada principal

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3.5
argamassa inorgânica para revestimento
ARV-II
argamassa inorgânica indicada para o revestimento interno de qualquer edificação e externo de
edificações com altura total de até 60 m do nível médio da rua da fachada principal

3.6
argamassa inorgânica para revestimento
ARV-III
argamassa inorgânica indicada para o revestimento interno de qualquer edificação e externo de
edificações com altura superior a 60 m do nível médio da rua da fachada principal
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3.7
argamassa de emboço técnico
AET
argamassa inorgânica destinada à utilização como primeira camada do revestimento de edificações,
fazendo parte de um revestimento ATD multicamadas (substrato para a última camada – camada
aparente) estabelecido na ABNT NBR 16648

4 Requisitos e critérios de caracterização e de desempenho para argamassas


inorgânicas para revestimentos
Os requisitos e critérios de caracterização e de desempenho estabelecidos nesta Norma devem
ser considerados conforme a seguir:

a) requisitos classificatórios, que classificam as argamassas em ARV-I, ARV-II, ARV-III ou AET.


De acordo com a sua utilização, conforme 3.4 a 3.7, a argamassa deve atender aos critérios de
cada requisito classificatório definido;

b) requisitos informativos, que devem ser apenas informados. O fabricante, no caso de argamassas
fornecidas para a obra, ou o responsável (legal e/ou técnico) pela obra, no caso de argamassas
produzidas no canteiro, devem informar na embalagem e/ou na ficha técnica e/ou no relatório
de ensaio em laboratório e/ou no registro nos controles da obra a classe a que a argamassa se
enquadra, considerando as faixas determinadas para cada um dos requisitos e o tempo de uso.

A Tabela 1 indica os requisitos de caráter classificatório, no estado endurecido, e os de caráter


informativo, nos estados fresco e endurecido. Os requisitos são detalhados em 4.1 e 4.2.

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Tabela 1 – Requisitos classificatórios e informativos


Argamassa para revestimento de paredes e tetos
ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET
Requisitos classificatórios Requisitos informativos
Retenção de água (4.1.1)

Estado fresco
Densidade de massa no estado fresco (4.1.2)

Teor de ar incorporado (4.1.2)


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Tempo de uso (4.1.3)

Resistência potencial de aderência à Densidade de massa no estado endurecido


tração ao substrato (4.2.1.1) (4.2.2.1)
Estado endurecido

Estado endurecido

Resistência potencial à tração Resistência à tração na flexão (4.2.2.2)


superficial (4.2.1.2)
Módulo de elasticidade dinâmico Coeficiente de absorção de água por
(4.2.1.3) capilaridade (4.2.2.3)
Variação dimensional (retração ou Fator de resistência à difusão de vapor de água
expansão linear) (4.2.1.4) (4.2.2.4)

As argamassas inorgânicas para revestimento devem atender integralmente a todos os requisitos


classificatórios e informativos estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 13281, independentemente
da forma de produção quer sejam produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas,
prontas para uso ou outras, bem como da forma de aplicação (manual ou mecanizada).

No caso de argamassas fornecidas à obra, o fornecedor deve classificar seu produto e disponibilizar
as informações conforme estabelecido nesta Parte da ABNT NBR 13281. No caso de argamassas
produzidas em canteiro, o responsável (legal e/ou técnico) pela obra deve realizar os ensaios
estabelecidos, registrar e manter sob seu domínio os resultados e confirmar o atendimento à
classificação determinada nesta Parte da ABNT NBR 13281. A manutenção desses registros é de
fundamental importância, uma vez que eles são indispensáveis no recebimento do revestimento
de argamassa (ver ABNT NBR 13749), em caso de eventual ocorrência de manifestações patológicas.

4.1 Argamassas no estado fresco

As argamassas para revestimento no estado fresco devem atender aos requisitos e critérios
estabelecidos em 4.1.1 a 4.1.3.

4.1.1 Retenção de água

O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito de retenção
de água deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 2.

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Tabela 2 – Retenção de água


Retenção de água (U)
Classe Método de ensaio
%
U0 U < 70
U1 70 ≤ U < 80
ABNT NBR 13277
U2 80 ≤ U ≤ 90
U3 U > 90
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A classe da retenção de água das argamassas para revestimento (ver Tabela 2) deve ser informada
pelo fabricante, na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de argamassas para revestimento
produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou técnico pela obra deve realizar o ensaio
e indicar a classe da retenção de água da argamassa (ver Tabela 2), mantendo o seu registro nos
controles da obra.

4.1.2 Densidade de massa no estado fresco e teor de ar incorporado

O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito de densidade
de massa no estado fresco deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 3.

Tabela 3 – Densidade de massa no estado fresco


Densidade de massa no estado
Classe fresco (DF) Método de ensaio
kg/m3
DF0 DF < 1 400
DF1 1 400 ≤ DF < 1 600
DF2 1 600 ≤ DF < 1 800 ABNT NBR 13278
DF3 1 800 ≤ DF < 2 000
DF4 DF ≥ 2 000

A classe da densidade de massa no estado fresco (ver Tabela 3) e o teor de ar incorporado (A)
da argamassa para revestimento devem ser determinados conforme estabelecido na ABNT NBR 13278
e informados pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica, com a sua faixa de variação. No
caso de argamassas para revestimento produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou
técnico pela obra deve realizar o ensaio conforme estabelecido na ABNT NBR 13278 e indicar a classe
da densidade de massa no estado fresco (ver Tabela 3) e o teor de ar incorporado (A) da argamassa,
com a sua faixa de variação, mantendo o seu registro nos controles da obra.

4.1.3 Tempo de uso

O tempo de uso da argamassa inorgânica para revestimento é definido como o intervalo de tempo
máximo decorrido entre a mistura da argamassa e a sua aplicação, no qual a argamassa mantém
inalteradas as suas propriedades no estado fresco, garantindo o seu desempenho no estado
endurecido, considerando os requisitos e critérios estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 13281.

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ABNT NBR 13281-1:2023

O tempo de uso da argamassa para revestimento deve ser informado pelo fabricante na embalagem
e/ou na ficha técnica. No caso de argamassas para revestimento produzidas em canteiro de obras,
o responsável legal e/ou técnico pela obra deve determinar o tempo de uso da argamassa e manter
o seu registro nos controles da obra.

NOTA A qualquer momento a trabalhabilidade pode ser restabelecida pela remistura, sem acréscimo
de água, dentro do tempo de uso estabelecido.

4.2 Argamassas no estado endurecido

As argamassas para revestimento no estado endurecido devem atender aos requisitos e critérios
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de 4.2.1 e 4.2.2.

4.2.1 Requisitos e critérios classificatórios

As argamassas para revestimento devem atender aos requisitos e critérios definidos em 4.2.1.1
a 4.2.1.5, de acordo com sua aplicação e/ou classificação.

4.2.1.1 Resistência potencial de aderência à tração ao substrato

As argamassas ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET, independentemente da forma de produção quer sejam
produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou outras, devem
atender aos requisitos e critérios estabelecidos na Tabela 4.

Tabela 4 – Resistência potencial de aderência à tração ao substrato


Resistência potencial
de aderência à tração
Argamassa Classe ao substrato (Ri) Método de ensaio
MPa
ARV-I, ARV-II e ARV-III para
produção de revestimento interno
RA1 Ri ≥ 0,20
destinado à aplicação de pintura
e/ou textura a
ARV-I, ARV-II e ARV-III para
produção de revestimento interno ABNT NBR 15258
destinado à aplicação de peças RA2 Ri ≥ 0,30
cerâmicas (ver ABNT NBR 13754) a
ou de revestimento externo
Critérios estabelecidos
AET RA3
na ABNT NBR 16648
a Para a aplicação de outro tipo de acabamento com características similares, consultar o fabricante da
argamassa ou o projetista.

4.2.1.2 Resistência potencial à tração superficial

As argamassas ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET, independentemente da forma de produção, quer sejam,
produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou outras, devem
atender aos requisitos e critérios estabelecidos na Tabela 5.

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Tabela 5 – Resistência potencial à tração superficial


Resistência
potencial à tração
Argamassa Classe Método de ensaio
superficial (Ri)
MPa
ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET para produção
de revestimento interno destinado à aplicação RS1 Ri ≥ 0,20
de pintura e/ou textura a
ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET para produção
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de revestimento interno destinado à aplicação


de peças cerâmicas (ver ABNT NBR 13754) RS2 Ri ≥ 0,30
ABNT NBR 15258
ou de revestimento externo destinado
à aplicação de pintura e/ou textura a
ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET para produção
de revestimento externo destinado
RS3 Ri ≥ 0,50
à aplicação de placas cerâmicas
(ver ABNT NBR 13755) a
a Para a aplicação de outro tipo de acabamento com características similares, consultar o fabricante da
argamassa ou o projetista

4.2.1.3 Módulo de elasticidade dinâmico

As argamassas ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET, independentemente da forma de produção, quer sejam,
produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou outras, devem
ser classificadas conforme as faixas estabelecidas na Tabela 6 e atender aos requisitos e critérios
estabelecidos na Tabela 8.

Tabela 6 – Módulo de elasticidade dinâmico


Módulo de elasticidade dinâmico (Ed)
Classe Método de ensaio
MPa
E1 12 000 < Ed ≤ 14 000
E2 9 500 < Ed ≤ 12 000
ABNT NBR 15630
E3 7 000 < Ed ≤ 9 500
E4 Ed ≤ 7 000
Valores de módulo de elasticidade dinâmico (Ed) maiores que 14 000 MPa não são aceitos para argamassas
inorgânicas para revestimento (fora de norma).

4.2.1.4 Variação dimensional (retração ou expansão linear)

As argamassas ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET, independentemente da forma de produção, quer sejam,
produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou outras, devem
ser classificadas conforme as faixas estabelecidas na Tabela 7 e atender aos requisitos e critérios
estabelecidos na Tabela 8.

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Tabela 7 – Variação dimensional (retração ou expansão linear)


Variação dimensional (ɛi)
Classe Método de ensaio
mm/m
VD1 – 1,10 > ɛi ≥ – 1,20 (retração entre 1,11 e 1,20)
VD2 – 0,90 > ɛi ≥ – 1,10 (retração entre 0,91 e 1,10)
VD3 – 0,70 > ɛi ≥ – 0,90 (retração entre 0,71 e 0,90) ABNT NBR 15261
VD4 0,0 ≥ ɛi ≥ – 0,70 (retração entre 0 e 0,70)
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VD5 ɛi > 0,00 (expansão)

4.2.1.5 Critérios para argamassas para revestimento quanto aos requisitos de módulo de
elasticidade dinâmico e variação dimensional

As argamassas inorgânicas para revestimento devem ser classificadas em ARV-I, ARV-II, ARV-III
ou AET, independentemente da forma de produção, quer sejam, produzidas em canteiro, industrializadas,
estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou outras, considerando os requisitos de módulo de elasticidade
dinâmico e de variação dimensional estabelecidos na Tabela 8.

Tabela 8 – Critérios para os requisitos de módulo de elasticidade dinâmico e


de variação dimensional
Critério por tipo de argamassa
Requisito Classe
ARV-I ARV-II ARV-III AET
Módulo de
elasticidade dinâmico E E1 a E4 E2 a E4 E3 a E4 E4
MPa
Variação dimensional
VD VD1 a VD4 VD2 a VD4 VD3 a VD4 VD4
mm/m

4.2.2 Requisitos informativos

As argamassas para revestimento no estado endurecido devem atender aos requisitos e critérios
estabelecidos em 4.2.2.1 a 4.2.2.4.

4.2.2.1 Densidade de massa no estado endurecido

O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito de densidade
de massa no estado endurecido deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 9.

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Tabela 9 – Densidade de massa no estado endurecido


Densidade de massa no estado
Classe endurecido (DE) Método de ensaio
kg/m3
DE0 DE < 1 200
DE1 1 200 ≤ DE < 1 400
DE2 1 400 ≤ DE < 1 600 ABNT NBR 13280
DE3 1 600 ≤ DE < 1 800
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DE4 DE ≥ 1 800

A classe da densidade de massa no estado endurecido (ver Tabela 9) da argamassa para revestimento
deve ser informada pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de argamassas
para revestimento produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou técnico pela obra deve
realizar o ensaio e indicar a classe da densidade de massa no estado endurecido (ver Tabela 9) da
argamassa, mantendo o seu registro nos controles da obra.

NOTA A porosidade, que depende da relação água/materiais sólidos e do teor de ar incorporado,


influencia diretamente a resistência mecânica, a resistência à difusão de vapor de água e a absorção de
água por capilaridade da argamassa.

4.2.2.2 Resistência à tração na flexão

O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito de resistência
à tração na flexão deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 10.

Tabela 10 – Resistência à tração na flexão


Resistência à tração na flexão (Rf)
Classe Método de ensaio
MPa
R1 Rf < 0,5
R2 0,5 ≤ Rf < 1,5
ABNT NBR 13279
R3 1,5 ≤ Rf < 3,0
R4 Rf > 3,0

A classe de resistência à tração na flexão (ver Tabela 10) das argamassas para revestimento deve
ser informada pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de argamassas para
revestimento produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou técnico pela obra deve realizar
o ensaio e indicar a classe de resistência à tração na flexão (ver Tabela 10) da argamassa, mantendo
o seu registro nos controles da obra.

4.2.2.3 Coeficiente de absorção de água por capilaridade

O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito do coeficiente
de absorção de água por capilaridade deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 11.

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Tabela 11 – Coeficiente de absorção de água por capilaridade


Coeficiente de absorção de água
Classe por capilaridade (Wh) a Método de ensaio
kg/(m2.h0,5)
W1 Wh ≥ 8,5
W2 7,0 ≤ Wh < 8,5
W3 5,5 ≤ Wh < 7,0
W4 4,0 ≤ Wh < 5,5 EN ISO 15148 e Anexo A
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W5 2,5 ≤ Wh < 4,0


W6 1,0 ≤ Wh < 2,5
W7 Wh < 1,0
a O coeficiente de absorção de água (W) é determinado para um tempo específico de ensaio, em horas (h),
conforme estabelecido na EN ISO 15148.

A classe do coeficiente de absorção de água por capilaridade das argamassas para revestimento
(ver Tabela 11) deve ser informada pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de
argamassas para revestimento produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou técnico pela
obra deve realizar o ensaio e indicar a classe do coeficiente de absorção de água por capilaridade
(ver Tabela 11) da argamassa, mantendo o seu registro nos controles da obra.

NOTA Os requisitos exigidos para o coeficiente de absorção de água por capilaridade das argamassas
ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET dependem do local de aplicação (interno ou externo), do acabamento a ser
aplicado, das condições higrotérmicas (temperatura, precipitação, umidade relativa, velocidade do vento
etc.) da região geográfica onde serão utilizadas, da altura e do entorno da edificação e da face de utilização.

4.2.2.4 Fator de resistência à difusão de vapor de água

O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito do fator de resistência
à difusão de vapor de água deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 12.

Tabela 12 – Fator de resistência à difusão de vapor de água (µ)


Classe Fator de resistência à difusão µ Método de ensaio
DV0 µ > 30
DV1 20 < µ ≤ 30 EN ISO 12572 e Anexo B
DV2 µ ≤ 20

A classe do fator de resistência à difusão de vapor de água (ver Tabela 12) das argamassas para
revestimento deve ser informada pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de
argamassas para revestimento produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou técnico
pela obra deve realizar o ensaio e indicar a classe do fator de resistência à difusão de vapor d’água
(ver Tabela 12) da argamassa, mantendo o seu registro nos controles da obra.

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5 Classificação e informação
Todas as argamassas inorgânicas para revestimento, independentemente da forma de produção,
quer sejam produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso
ou outras, devem ser classificadas em ARV-I, ARV-II, ARV-III ou AET, conforme definido em 3.4
a 3.7, obrigatoriamente atendendo aos indicadores e critérios de desempenho estabelecidos para
os requisitos apresentados em 4.2.1, em função da sua aplicação e/ou classificação.

As argamassas produzidas em canteiro de obras, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas


para uso ou outras que sejam indicadas para mais de uma aplicação (revestimento, assentamento,
fixação etc.) devem atender cumulativamente a todos os requisitos e critérios estabelecidos nesta
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Parte da ABNT NBR 13821 em todas as suas aplicações.

No caso de argamassas inorgânicas para revestimento fornecidas e/ou adquiridas para a obra, o
fabricante da argamassa inorgânica deve informar, de forma clara e bem visível, na embalagem e/ou
na ficha técnica, todos os requisitos estabelecidos conforme a Seção 4.

No caso de argamassas inorgânicas para revestimento produzidas em canteiro de obras, o


responsável legal e/ou técnico pela obra deve realizar todos os ensaios estabelecidos nesta Parte da
ABNT NBR 13281 e manter nos controles da obra o registro dos resultados de todos os requisitos
estabelecidos conforme a Seção 4.

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Anexo A
(normativo)

Procedimento de moldagem de corpos de prova para determinação


do coeficiente de absorção de água por capilaridade

A.1 Princípio
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Este Anexo apresenta os procedimentos para a moldagem de corpos de prova para a realização do
ensaio de determinação do coeficiente de absorção de água por capilaridade (ver Tabela 11).

A.2 Condições ambientais do laboratório


O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2) °C e umidade relativa do ar de (60 ± 5) %.

A.3 Aparelhagem

A.3.1 Molde

O molde é composto por fôrma cilíndrica, com as seguinte dimensões:

a) na aquisição:

— diâmetro interno: (100 ± 0,5) mm;

— altura: (100 ± 0,5) mm;

b) em uso:

— diâmetro interno: (100 ± 1) mm;

— altura: (100 ± 1) mm.

As laterais e a base do molde devem ser de aço ou outro material não absorvente, que não reaja
com o cimento Portland, e suficientemente resistentes para manter a sua forma durante a operação
de moldagem. O molde deve ser aberto em seu extremo superior e permitir fácil desmoldagem, sem
danificar os corpos de prova. A base, colocada no extremo inferior do molde, deve ser rígida e plana,
bem como deve ter dimensões suficientes para a sua moldagem, com tolerância de planeza de
0,05 mm.

O conjunto constituído pelo molde e sua base deve ser estanque. Quando as juntas não forem
estanques, devem ser vedadas com um material com características adequadas, que não reaja com
o cimento Portland, para evitar perda de água.

Não podem ser aceitos moldes cilíndricos com geratrizes abertas desencontradas. Para evitar esse
problema, os moldes podem ter um dispositivo que evite o desencontro das geratrizes abertas.

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Periodicamente, dependendo das condições e da frequência de uso dos moldes, ou sempre que for
verificada alguma anomalia, deve ser realizado o controle geométrico, sendo verificadas as dimensões,
com exatidão de 0,1 mm, e as condições de perpendicularidade e planeza das laterais e base dos
moldes, respectivamente, com exatidão de 0,05 mm.

A.3.2 Soquete

O soquete deve ser de aço conforme a ABNT NBR NM 87, não corrosível no ambiente do uso de
cimento Portland, ou de aço inoxidável. Na aquisição, o soquete deve apresentar as dimensões
mostradas na Figura A.1.
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Dimensões em milímetros

NOTA Com o desgaste provocado pelo uso contínuo, o soquete pode ser utilizado até que a base de
socamento atinja o diâmetro mínimo de 23,0 mm.

Figura A.1 – Soquete metálico

A.3.3 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para o ensaio é a seguinte:

a) paquímetro com escala em milímetros e resolução de no mínimo 0,1 mm;

b) régua metálica, não flexível, com borda longitudinal biselada, com 1 mm a 2 mm de espessura;

c) espátula metálica com lâmina com aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento;

d) cronômetro com resolução de 1 s;

e) balança semianalítica com resolução de 0,01 g;

f) estufa ventilada;

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g) material selante, por exemplo, cera de abelha, cera de parafina ou resina sintética (silicone);

h) desmoldante de origem mineral, vegetal ou sintética, e não reativo com o cimento Portland.

A.4 Procedimento

A.4.1 Preparo dos moldes

Os moldes devem ser providenciados antes de ser efetuada a mistura da argamassa inorgânica.
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Aplicar uma fina camada de desmoldante sobre a surperfície interna da fôrma e sobre a base do
molde. Se necessário, remover o excesso de desmoldante com pano (ou papel) absorvente, limpo
e seco.

Iniciar a montagem de forma a assegurar a estanqueidade do encaixe da base com a fôrma cilíndrica.

A.4.2 Preparo e mistura da argamassa

Preparar a argamassa conforme a ABNT NBR 16541 ou conforme orientação do fabricante.

A.4.3 Moldagem dos corpos de prova

Moldar no mínimo cinco corpos de prova.

A moldagem deve ser feita imediatamente após o preparo da argamassa e com a maior rapidez
possível.

Manter as fôrmas firmes e, com auxílio de espátula ou colher de pedreiro, colocar a argamassa nos
moldes, formando três camadas com alturas aproximadamente iguais.

Em cada camada, aplicar, com a espátula, 25 golpes ao longo de toda a área da argamassa. Cada
golpe corresponde à entrada e à saída da espátula na posição vertical.

Após o adensamento da última camada dos corpos de prova, deixar um leve excesso de argamassa
acima da borda superior do molde.

Após a execução e golpeamento da última camada, aplicar cinco golpes com o soquete, a intervalos
regularmente distribuídos ao redor da parede externa das fôrmas.

Rasar o excesso de argamassa, nivelando a superfície com a régua metálica.

A.4.4 Cura

A face rasada dos corpos de prova moldados deve estar isenta de óleo ou outros materiais aderidos.

A desmoldagem e a cura dos corpos de prova devem considerar as condições descritas na Tabela A.1.

Remover o corpo de prova de argamassa do molde com cuidado, para não danificá-lo.

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Tabela A.1 – Desmoldagem e cura dos corpos de prova


Tempo de cura
(nas condições ambientais descritas em A.2)

Tipo de argamassa Dentro do molde a Tolerância Fora do


para molde
desmoldagem
dias h dias
Argamassas de cal e argamassas mistas
(cal e cimento) em que a quantidade de cal 5 23
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é maior que 50 % da massa total de ligantes


Argamassas de cimento e outras Até 4
2 26
argamassas mistas
Argamassas com outros ligantes hidráulicos 2 26
Argamassas estabilizadas 5 23
a Em alguns casos, pode ser necessário um período de cura superior dentro do molde, desde que o tempo
total de cura não ultrapasse 28 dias.

A.4.5 Secagem dos corpos de prova

Após os períodos de desmoldagem e cura estabelecidos na Tabela A.1, secar os corpos de prova
até a obtenção de massa constante, a uma temperatura de (65 ± 7) °C. A massa constante é atingida
quando, durante o processo de secagem, em duas pesagens sucessivas com intervalo de 24 h,
a perda de massa entre as duas determinações for inferior a 0,2 % da massa total. Para essa secagem,
recomenda-se o uso de estufa ventilada.

A.5 Montagem dos conjuntos de corpos de prova para o ensaio


Após a secagem dos corpos de prova, selar suas laterais com o material selante e aguardar a secagem.

Realizar o ensaio de acordo com a EN ISO 15148. A face do corpo de prova a ser colocada em contato
com a água é a que foi rasada com a régua metálica.

A.6 Cálculo e expressão dos resultados


Os cálculos para a obtenção do coeficiente de absorção de água por capilaridade (Wh) devem ser
realizados de acordo com a EN ISO 15148.

Recomenda-se realizar no mínimo duas determinações do diâmetro ortogonal efetivo da face de cada
corpo de prova que esteve em contato com a água. A média das determinações deve ser considerada
no cálculo do coeficiente de absorção de água por capilaridade (Wh).

O cálculo do coeficiente de absorção de água por capilaridade (Wh) médio, expresso com uma casa
decimal, deve ser realizado descartando-se os valores que se afastarem ± 20 % da média. O ensaio
deve ser refeito, caso não haja o mínimo de três valores válidos.

Para qualquer efeito de arredondamentos, atender ao estabelecido na ABNT NBR 5891.

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Anexo B
(normativo)

Procedimentos de moldagem de corpos de prova para determinação


da permeabilidade ao vapor de água

B.1 Princípio
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Este Anexo apresenta os procedimentos para a moldagem de corpos de prova para a realização
do ensaio de determinação das propriedades de permeabilidade ao vapor de água (ver Tabela 12).

B.2 Condições ambientais do laboratório


O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2) °C e umidade relativa do ar de (60 ± 5) %.

B.3 Dimensões dos corpos de prova


A área exposta da superfície livre do corpo de prova deve ser de pelo menos 0,005 m2.

NOTA Recomenda-se adotar corpos de prova com espessura de no mínimo 15 mm. Essa dimensão
pode ser alterada em função das características da argamassa e da capacidade de medida da balança a ser
utilizada.

B.4 Aparelhagem

B.4.1 Molde
O molde é composto por fôrma cilíndrica ou quadrada.

As laterais e a base do molde devem ser de aço ou outro material não absorvente, que não reaja
com o cimento Portland, e suficientemente resistentes para manter sua forma durante a operação
de moldagem. O molde deve ser aberto em seu extremo superior e permitir fácil desmoldagem, sem
danificar os corpos de prova. A base, colocada no extremo inferior do molde, deve ser rígida e plana,
bem como deve ter dimensões suficientes para a sua moldagem, com tolerância de planeza de
0,05 mm.

O conjunto constituído pelo molde e sua base deve ser estanque. Quando as juntas não forem
estanques, devem ser vedadas com um material com características adequadas, que não reaja com
o cimento Portland, para evitar perda de água.

Não podem ser utilizados moldes com geratrizes abertas desencontradas. Para evitar esse problema,
os moldes podem ter um dispositivo que evite o desencontro das geratrizes abertas.

Periodicamente, dependendo das condições e frequência de uso dos moldes, ou sempre que for
verificada alguma anomalia nos moldes, deve ser realizado o controle geométrico, sendo verificadas
as dimensões, com exatidão de 0,1 mm, e as condições de perpendicularidade e planeza das laterais
e base dos moldes, respectivamente, com exatidão de 0,05 mm.

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B.4.2 Câmara climática

Câmara climática para realização do ensaio nas condições de contorno de (23 ± 1) °C e umidade
relativa de (85 ± 5) %, conforme a EN ISO 12572:2016, Tabela 1.

B.4.3 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para o ensaio é a seguinte:

a) paquímetro com escala em milímetros e resolução de no mínimo 0,1 mm;


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b) régua metálica, não flexível, com borda longitudinal biselada, com 1 mm a 2 mm de espessura;

c) espátula metálica com lâmina com aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento;

d) balança semianalítica com resolução de 0,01 g;

e) discos de polietileno de baixa densidade (PEBD) (recomenda-se extrair os discos de embalagem


ou filme de PEBD, transparentes, com espessura de aproximadamente 0,14 mm) compatíveis
com a área do molde a ser adotado;

f) recipiente para ensaio, de vidro, metal ou outro material impermeável;

g) Dessecante, como cloreto de cálcio, CaCl2, tamanho de partícula < 3 mm ou perclorato de magnésio,
Mg(ClO4)2 ou pentóxido de fósforo, P2O5 ou sílica-gel;

h) material selante, por exemplo, cera de abelha, cera de parafina ou resina sintética (silicone);

i) desmoldante de origem mineral, vegetal ou sintética, e não reativo com o cimento Portland.

B.5 Procedimento

B.5.1 Preparo dos moldes

Os moldes devem ser providenciados antes de ser efetuada a mistura da argamassa inorgânica.

Aplicar uma fina camada de desmoldante sobre a surperfície interna e sobre a base do molde. Se
necessário, remover o excesso de desmoldante com pano (ou papel) absorvente, limpo e seco.

Posicionar o disco de PEBD na base do molde (parte interna do molde) para evitar o contato da
argamassa com o resíduo de desmoldante da base do molde, tomando-se cuidado para que o disco
de PEDB fique totalmente plano.

Realizar a montagem do conjunto (molde e base) e assegurar a estanqueidade do encaixe da base


com o molde.

B.5.2 Preparo e mistura da argamassa

Preparar a argamassa conforme a ABNT NBR 16541 ou conforme orientação do fabricante.

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B.5.3 Moldagem dos corpos de prova


Moldar no mínimo cinco corpos de prova.

A moldagem deve ser feita imediatamente após o preparo da argamassa e com a maior rapidez
possível. Segurar firmemente o molde e introduzir uma porção de argamassa, visando preencher
uniformemente todo o seu volume, em quantidade suficiente para exceder a altura da borda superior
do molde.

Com a espátula metálica, aplicar dez golpes em pontos uniformemente distribuídos em toda a área
da argamassa, deixando um leve excesso de argamassa acima da borda superior do molde.
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Após o adensamento, rasar o excesso de argamassa, nivelando a superfície com a régua metálica.

Os corpos de prova devem permanecer nos moldes em ambiente de laboratório (conforme B.2) durante
as primeiras (48 ± 6) h, contadas a partir do início da mistura da argamassa. Em seguida os corpos
de prova devem ser desmoldados e mantidos também nas condições descritas em B.2, até a secagem.

B.5.4 Cura
As duas faces dos corpos de prova moldados devem estar isentas de óleo ou outros materiais aderidos.

A desmoldagem e a cura dos corpos de prova devem considerar as condições descritas na Tabela B.1.

Tabela B.1 – Desmoldagem e cura dos corpos de prova


Tempo de cura
(nas condições ambientais descritas em B.2)
Tipo de argamassa Dentro do molde a Tolerância para Fora do
desmoldagem molde
dias h dias
Argamassas de cal e argamassas mistas
(cal e cimento) em que a quantidade de cal é maior 5 23
que 50 % da massa total de ligantes
Argamassas de cimento e outras argamassas mistas 2 Até 4 26
Argamassas com outros ligantes hidráulicos 2 26
Argamassas estabilizadas 5 23
a Em alguns casos, pode ser necessário um período de cura superior dentro do molde, desde que o tempo
total de cura não ultrapasse 28 dias.

Após os tempos estabelecidos na Tabela B.1, remover os corpos de prova de argamassa dos moldes
com cuidado para não danificá-lo, descartando o disco PEBD.

B.5.5 Secagem dos corpos de prova


Após os períodos de desmoldagem e cura estabelecidos na Tabela B.1, secar os corpos de prova
até a obtenção de massa constante, a uma temperatura de (65 ± 7) °C. A massa constante é atingida
quando, durante o processo de secagem, em duas pesagens sucessivas com intervalo de 24 h,
a perda de massa entre as duas determinações for inferior a 0,2 % da massa total. Para essa secagem,
recomenda-se o uso de estufa ventilada.

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B.6 Montagem dos conjuntos de corpos de prova


Após a secagem dos corpos de prova, prover a montagem dos conjuntos: recipiente de vidro, metal
ou outro material impermeável + dessecante + corpo de prova de argamassa, conforme estabelecido
na EN ISO 12572. Calcular a espessura média do corpo de prova, selar as laterais com o material selante
e calcular a área média exposta conforme a EN ISO 12572. Colocar uma camada de dessecante com
espessura mínima de 15 mm no fundo de cada recipiente para ensaio. Colocar no topo do recipiente
para ensaio a face do corpo de prova que foi rasada com a régua metálica voltada para o dessecante,
deixando um espaço de ar entre o dessecante e o corpo de prova de (15 ± 5) mm. Na montagem final
do conjunto para ensaio, vedar o espaço vazio entre o corpo de prova e a parede interna do recipiente
de ensaio com o material selante.
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Para a montagem dos conjuntos (corpo de prova + recipiente + dessecante + material selante),
é importante observar e seguir a EN ISO 12572:2016, Figura B.1.

Legenda
1 dessecante/solução salina saturada A1 área exposta superior
2 corpo de prova A2 área exposta inferior
3 selante b largura da borda da máscara
4 fita adesiva d espessura do corpo de prova
5 delimitador de área exposta
6 anel limitante
NOTA A média da área exposta é obtida por: A = (A1 + A2)/2.

Figura B.1 – Exemplos de montagem dos conjuntos de corpos de prova


Realizar o ensaio de acordo com a EN ISO 12572.

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B.7 Cálculo e expressão dos resultados


Os cálculos para a obtenção do fator de resistência à difusão do vapor de água (µ) devem ser realizados
de acordo com a EN ISO 12572.

O cálculo do fator de resistência à difusão do vapor de água (µ) médio deve ser realizado descartando-se
os valores que se afastarem ± 20 % da média. O ensaio deve ser refeito, caso não haja o mínimo
de três valores válidos.

Para arredondamento, atender ao estabelecido na ABNT NBR 5891.


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