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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16915
Primeira edição
13.04.2021

Agregados — Amostragem
Aggregates — Sampling
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ICS 91.100.10 ISBN 978-65-5659-900-7

Número de referência
ABNT NBR 16915:2021
8 páginas

© ABNT 2021
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos gerais................................................................................................................2
5 Procedimentos de amostragem.........................................................................................2
5.1 Geral.....................................................................................................................................2
5.2 Depósitos comerciais e obra.............................................................................................2
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5.3 Amostragem em pilhas.......................................................................................................3


5.4 Amostragem em unidades de transporte.........................................................................3
5.5 Amostragem no fluxo de descarga de agregados (comportas de silos ou descargas
de correias)..........................................................................................................................3
5.6 Amostragem em correias transportadoras.......................................................................4
5.7 Número e quantidade de material das amostras.............................................................4
5.8 Remessa das amostras......................................................................................................5
5.9 Identificação da amostra de campo..................................................................................5
Anexo A (normativo) Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório......................6
A.1 Fundamento e restrições de uso.......................................................................................6
A.2 Escolha do procedimento..................................................................................................6
A.2.1 Procedimento A – Separador mecânico............................................................................6
A.2.1.1 Aparelhagem........................................................................................................................6
A.2.1.2 Realização do procedimento..............................................................................................7
A.2.2 Procedimento B – Quarteamento......................................................................................7
A.2.2.1 Aparelhagem........................................................................................................................7
A.2.2.2 Realização do procedimento..............................................................................................7

Figuras
Figura A.1 – Separador para redução de amostra de campo em laboratório.................................7
Figura A.2 – Quarteamento de amostra de campo de agregado.....................................................8

Tabelas
Tabela 1 – Quantidade de amostras a serem coletadas para ensaios físicos ou químicos..........4
Tabela 2 – Quantidade de amostras a serem coletadas para estudos em concreto (dosagem
e comprovação de resistência à compressão).................................................................5

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 16915 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Agregados
para Concreto (CE-018:200.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10,
de 05.10.2020 a 05.11.2020.

A ABNT NBR 16915:2021 cancela e substitui as ABNT NBR NM 26:2000 e ABNT NBR NM 27:2001.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 16915 é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the procedures for the sampling of aggregates, since their collection and
reduction to the storage and transport of representative samples of aggregates for concrete, intended
for laboratory and control tests.

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Agregados — Amostragem

1 Escopo
Esta Norma estabelece os procedimentos para a amostragem de agregados, desde a sua coleta
e redução até o armazenamento e transporte das amostras representativas de agregados para
concreto, destinadas aos ensaios de laboratório e contraprova.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos
(incluindo emendas).

ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico (ISO 3310-1, IDT)

ABNT NBR 16916, Agregado miúdo – Determinação da densidade e da absorção de água

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
amostra de ensaio
porção de agregado obtida por redução da amostra de campo, conforme o Anexo A, utilizada
em ensaios de laboratório

3.2
amostra de campo
porção representativa de um lote de agregados, coletada nas condições prescritas nesta Norma,
na fonte de produção, armazenamento ou transporte

NOTA A amostra de campo pode ser formada reunindo-se várias amostras parciais em número suficiente
para os ensaios de laboratório.

3.3
amostra parcial
porção de agregado obtida de uma só vez do lote de agregado, em um determinado tempo ou local,
obedecendo a um plano de amostragem

3.4
lote de agregado
quantidade definida de agregado produzido, armazenado ou transportado sob condições presumidamente
uniformes

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4 Requisitos gerais
4.1 A amostragem é tão importante quanto o ensaio, por isto devem ser tomadas todas
as precauções necessárias para que se obtenham amostras representativas quanto às suas natureza
e características.

4.2 A dimensão do lote de agregados não pode ultrapassar 300 m3 de agregados de mesma origem
ou, nos processos contínuos, a quantidade corresponde a 12 h ininterruptas de produção. No caso
específico de pequenas obras, onde o volume de concreto não supere 100 m3, ou não corresponda
à área de construção de mais de 500 m2 nem ao tempo de execução de mais de duas semanas,
a dimensão do lote não pode ultrapassar 80 m3 de agregados de mesma origem. No caso de obras
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de grande porte, onde a dimensão do lote é muitas vezes superior ao indicado, este limite pode ser
alterado em comum acordo entre as partes.

4.3 As amostras parciais no seu conjunto, tomadas em diferentes pontos do lote, devem representar
todas as possíveis variações do material, tanto quanto às suas natureza e características, bem como
quanto às condições em que são encontradas, podendo assim resultar na efetiva representatividade
do material.

4.4 Quando for necessário realizar mais de uma amostragem de um mesmo lote, devem ser coletadas
quantidades idênticas de amostras parciais em cada procedimento de amostragem.

4.5 Quando o material apresentar distinção visual quanto às suas características (por exemplo,
tipo, tamanho e procedência) ou quando se desejar determinar a variação granulométrica ou as
características do material, os ensaios de laboratório devem ser realizados sobre cada amostra parcial.

4.6 Efetuar a amostragem quando o material estiver úmido; caso essa condição não se verifique,
umedecer levemente para evitar a segregação da parte pulverulenta.

4.7 A amostra de campo deve ser reduzida às quantidades prescritas pelos respectivos métodos
de ensaio, de acordo com o Anexo A, de forma a se obter a amostra de ensaio a ser enviada para
o laboratório.

5 Procedimentos de amostragem
5.1 Geral

5.1.1 Inicialmente, deve ser realizada uma inspeção visual completa do local a ser amostrado, com
o objetivo de analisar as características e as possíveis variações no material. Em seguida, devem ser
coletadas amostras de diferentes pontos, de modo a garantir a representatividade do material.

5.2 Depósitos comerciais e obra

O material pode ser encontrado em pilhas, silos, sobre veículos de transporte ou correias transportadoras.
Sempre que for possível, a amostra deve ser coletada no lugar de origem do material, durante
o carregamento dos veículos de transporte. Se não for possível, as amostras devem ser coletadas
no lugar de destino, preferencialmente antes do material ser descarregado dos veículos. Em cada
caso, o procedimento deve assegurar que não ocorra influência de segregação alguma nos resultados
obtidos.

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5.3 Amostragem em pilhas

5.3.1 Para o agregado graúdo ou mistura de agregado miúdo e graúdo, é recomendável


um equipamento mecânico capaz de formar uma pilha de amostragem, pequena e separada,
composta por materiais extraídos de diversos níveis e locais da pilha principal, na qual podem ser
coletadas diversas amostras parciais para a formação da amostra de campo. Quando não houver
equipamento mecânico disponível, as amostras de campo devem ser formadas por pelo menos três
amostras parciais, obtidas no topo, no meio e na base da pilha, tanto em sua superfície como em seu
interior. Uma tábua inserida verticalmente na pilha, sobre o ponto de amostragem, previne uma maior
segregação.
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5.3.2 Nas pilhas de amostragem de agregado miúdo, a camada exterior que estiver sujeita
à segregação deve ser removida (de aproximadamente 0,3 m ou mais) e a amostra deve ser coletada
abaixo desta camada em pelo menos três amostras parciais, obtidas no topo, no meio e na base
da pilha. Alternativamente, podem ser introduzidos tubos de amostragem nas pilhas para formar
a amostra composta.

5.4 Amostragem em unidades de transporte

5.4.1 Na amostragem de agregados graúdos em vagões ferroviários ou em barcaças, deve estar


previsto o uso de um equipamento mecânico capaz de extrair o material a diversos níveis e lugares
ao acaso. Quando não se dispuser desse equipamento, escavar três ou mais trincheiras ao longo
da unidade, em locais que, pela aparência visual, forneçam uma amostra representativa da carga.
A parte inferior da trincheira deve estar nivelada, possuindo no mínimo 0,3 m de largura e pelo menos
0,3 m de profundidade. Coletar no mínimo três amostras parciais, de pelo menos três locais diferentes,
igualmente espaçados ao longo de cada trincheira, introduzindo uma pá no interior do material.

5.4.2 A amostragem de agregados graúdos em caminhões deve ser feita em pelo menos três pontos,
nos quais a camada superior deve ser removida por pelo menos 0,3 m e coletada abaixo dessa
camada.

5.4.3 No caso da amostragem de agregados miúdos em unidades de transporte (vagões ferroviários,


barcaças e caminhões), a camada exterior que estiver sujeita à segregação deve ser removida
(de aproximadamente 0,3 m ou mais), e a amostra deve ser coletada abaixo dessa camada em pelo
menos três amostras parciais. Alternativamente, podem ser introduzidos tubos de amostragem para
formar a amostra composta.

5.5 Amostragem no fluxo de descarga de agregados (comportas de silos ou descargas


de correias)

5.5.1 Selecionar os locais de amostragem aleatoriamente.

5.5.2 Obter no mínimo três amostras parciais aproximadamente iguais, selecionadas ao acaso
da unidade de amostragem, misturando-as para formar uma amostra de campo, atendendo aos limites
mínimos estabelecidos em 5.7.

5.5.3 As amostras parciais devem ser obtidas de várias descargas intermitentes da boca
ou da seção transversal completa do fluxo do material. As amostras devem ser coletadas após
a descarga de pelo menos 1 m3 de agregado.

5.5.4 Deve ser evitada a coleta de amostras durante a descarga inicial ou final dos silos ou correias
transportadoras, a fim de reduzir a segregação.

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5.5.5 Utilizar uma bandeja de dimensões apropriadas, que intercepte a seção transversal completa
da saída da correia ou da comporta do silo, retendo a quantidade necessária de material, sem desviar
o fluxo.

5.6 Amostragem em correias transportadoras

5.6.1 Selecionar os locais de amostragem aleatoriamente.

5.6.2 A coleta das amostras deve ser feita com as correias paralisadas.

5.6.3 Obter no mínimo três amostras parciais aproximadamente iguais, escolhidas ao acaso
na unidade de amostragem, e combiná-las, formando uma amostra de campo, em quantidades
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suficientes para atender ao previsto em 5.7.

5.6.4 Inserir dois separadores com forma compatível com a da correia, ao longo do fluxo
de agregados, e distanciá-los de forma a obter entre eles uma amostra parcial em quantidade desejada.

5.6.5 Recolher cuidadosamente todo o material que estiver entre os separadores em um recipiente.
Coletar os agregados finos restantes na correia em uma bandeja, com auxílio de uma escova e uma
pá. Colocar ambos os materiais no recipiente de amostragem.

5.7 Número e quantidade de material das amostras

5.7.1 O número de amostras parciais é estabelecido em função do volume de material e da maior


ou menor variação de suas características. O número deve ser suficiente para abranger todas
as possíveis variações e assegurar a representatividade da amostra.

5.7.2 A amostra de campo necessária para constituir a amostra de ensaio deve ser formada
pela reunião de amostras parciais, em número suficiente para atender aos valores indicados nas
Tabelas 1 e 2.

5.7.2.1 A Tabela 1 refere-se às amostras destinadas aos ensaios físicos ou químicos.

Tabela 1 – Quantidade de amostras a serem coletadas para ensaios físicos ou químicos


Quantidade mínima total da amostra
Número mínimo de campo
Tamanho nominal do
de amostras
agregado Em massa Em volume
parciais
kg dm3

≤ 9,5 mm 3 40 25
> 9,5 mm ≤ 19 mm 3 40 25
> 19 mm ≤ 37,5 mm 3 75 50
> 37,5 mm ≤ 75 mm 3 150 100
NOTA As massas ou volumes considerados referem-se aos agregados de massa específica entre
2 g/cm3 e 3 g/cm3. A quantidade total de amostra de campo, em volume, leva em conta os critérios
práticos usuais.

5.7.2.2 A Tabela 2 refere-se às amostras destinadas aos estudos de dosagem de concreto, com
comprovação de sua resistência à compressão.

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Tabela 2 – Quantidade de amostras a serem coletadas para estudos em concreto (dosagem


e comprovação de resistência à compressão)

Massa mínima total da amostra


Tipo de agregado Emprego de campo
kg
Apenas um agregado 200
Agregado miúdo
Dois ou mais 150 (por unidade)
Apenas um tipo/graduação 300
Agregado graúdo
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Duas ou mais graduações 200 (por unidade)

5.8 Remessa das amostras

5.8.1 As amostras de ensaio devem ser remetidas em recipientes adequados (sacos, contêineres
ou caixas), evitando-se a perda de qualquer parte da amostra ou danificação do recipiente durante
o manuseio e o transporte.

5.8.2 Os recipientes para a remessa devem estar limpos, a fim de evitar qualquer contaminação
da amostra, não podendo ter sido utilizados com outros materiais, como açúcar, fertilizantes ou alguma
substância capaz de interferir nos ensaios com concreto.

5.9 Identificação da amostra de campo

5.9.1 Cada amostra deve ser identificada individualmente, mediante uma etiqueta ou cartão, fixada
ou presa ao recipiente utilizado. Cada etiqueta deve conter os seguintes dados:

 a) designação do material;

 b) identificação da origem;

 c) ponto de coleta;

 d) massa da amostra;

 e) quantidade do material que representa, quando aplicável;

 f) local e data da amostragem;

 g) responsável pela coleta.

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Anexo A
(normativo)

Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório

A.1 Fundamento e restrições de uso


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Os procedimentos previstos neste Anexo estabelecem como deve ser realizada a redução de amostras
de campo a um tamanho adequado para os ensaios de laboratório, de maneira que a amostra para
ensaio seja a mais representativa possível da amostra de campo.

A.2 Escolha do procedimento


A amostra de campo que se apresentar mais seca que a condição saturada superfície seca (condição
particular do agregado na condição saturada superfície seca, conforme a ABNT NBR 16916:2020,
3.3 deve ser levemente umedecida, de modo a evitar perda de materiais finos. Quando a amostra
de campo apresentar umidade muito elevada, deve ser seca até próximo à sua condição saturada
superfície seca, evitando a perda de materiais finos.

A redução pode ser realizada usando um separador mecânico, conforme A.2.1 (recomendável), ou por
quarteamento, conforme A.2.2. Outros procedimentos de redução de amostra podem ser utilizados,
desde que seja garantida a representatividade da amostra de ensaio.

A.2.1 Procedimento A – Separador mecânico

A.2.1.1 Aparelhagem

Para a realização deste procedimento, deve ser utilizada a aparelhagem a seguir:

 a) separador mecânico com no mínimo oito calhas de igual abertura, para agregado graúdo;

 b) separador mecânico com 12 calhas de igual abertura, para agregado miúdo;

 c) recipientes para receber as porções da amostra resultantes do processo de separação.

As calhas dos separadores devem estar dispostas de tal forma que possibilitem a descarga para cada
lado do separador (ver Figura 1). A largura mínima das calhas individuais deve ser aproximadamente 50 %
maior que o tamanho nominal do agregado.

NOTA Por exemplo, para agregados que passam integralmente na peneira com abertura de malha de 9,5 mm,
conforme a ABNT NBR NM ISO 3310-1, é satisfatório um separador com calhas de 12,5 mm.

Cada separador deve ser provido de um recipiente que encaixe na parte superior do equipamento,
com largura igual ou ligeiramente inferior à abertura total do conjunto das calhas, de tal forma que seja
permitida a introdução da amostra com velocidade constante.

O separador e seus acessórios devem estar dispostos de maneira que a amostra passe livremente
pelas calhas sem que haja perda de material.

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a) Separador b) Separador em uso

Figura A.1 – Separador para redução de amostra de campo em laboratório


A.2.1.2 Realização do procedimento

Colocar a amostra de campo no separador, distribuindo-a uniformemente com velocidade que permita
que o agregado passe livremente pelas calhas para os recipientes colocados abaixo destas.

Reintroduzir a porção da amostra coletada em um dos recipientes no separador, tantas vezes quantas
forem necessárias, para reduzir a amostra à quantidade adequada ao ensaio pretendido.

A.2.2 Procedimento B – Quarteamento

A.2.2.1 Aparelhagem

Para a realização deste procedimento, deve ser utilizada a aparelhagem a seguir:

 a) pá côncava ou reta;

 b) colher de pedreiro;

 c) vassoura ou escova;

 d) encerado de lona ou equivalente, de aproximadamente 2,0 m × 2,5 m (opcional).

A.2.2.2 Realização do procedimento

Colocar a amostra de campo sobre o encerado de lona ou equivalente em uma superfície rígida, limpa
e plana, onde não ocorra qualquer perda de material nem haja contaminação.

Homogeneizar a amostra, revolvendo-a no mínimo três vezes.

Após a homogeneização, dispor a amostra em uma pilha com formato de cone e, em seguida, com
o auxílio de uma pá, realizar um processo de achatamento do cone, alterando o seu formato para
um tronco de cone, cuja base deve ter diâmetro de quatro a oito vezes a altura do tronco de cone,
conforme a Figura A.2.

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Figura A.2 – Quarteamento de amostra de campo de agregado


Dividir o tronco de cone em quatro partes iguais com a pá ou com a colher de pedreiro, eliminando
duas partes e agrupando as outras duas, em sentido diagonal. Cuidados, como varrer os espaços
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vazios entre um monte e outro, devem ser tomados, para evitar a perda de materiais finos da amostra.

Com o material remanescente, repetir estas operações até reduzir a amostra à quantidade necessária
para a execução do ensaio.

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