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Segunda edição
22.09.2020
Número de referência
ABNT NBR 14605-2:2020
8 páginas
© ABNT 2020
Documento impresso em 06/10/2020 10:32:58, de uso exclusivo de CIPLAN CIMENTO PLANALTO S.A.
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Concepção do sistema de drenagem oleosa para posto revendedor de combustíveis
automotivos, ponto de abastecimento e demais serviços automotivos.......................3
5 Dimensionamento de vazão para CSAO...........................................................................5
Anexo A (normativo) Dimensionamento da caixa separadora de água e óleo..............................6
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Figuras
Figura 1 – Arranjo geral ilustrativo.....................................................................................................4
Figura 2 – Área de abastecimento......................................................................................................4
Figura 3 – Troca de óleo coberta........................................................................................................5
Figura 4 – Troca de óleo em área descoberta...................................................................................5
Tabela
Tabela A.1 – Índice pluviométrico intenso.........................................................................................7
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 14605-2:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 14605-2:2010, a qual foi tecnicamente
revisada.
Scope
This part of ABNT NBR 14605-2 establishes the methodology for the flow rate design of containment
and effluent separation system at service stations, supply points and other automotive services.
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 14605 estabelece a metodologia para o dimensionamento de vazão
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2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
água oleosa
água que apresenta parâmetros físico-químicos referentes à presença de óleos e graxas, a partir
dos quais tornam-se necessárias medidas corretivas antes de seu lançamento em cursos de água
ou em redes públicas
NOTA Os níveis dos parâmetros físico-químicos são estabelecidos pela legislação ambiental aplicável.
3.2
área de contribuição do sistema de drenagem oleosa (SDO)
área onde ocorre atividade que tenha possibilidade de contaminação do meio ambiente por
contaminantes oleosos
3.3
área de serviços automotivos
área onde são desenvolvidas atividades de manutenção
3.4
caixa de amostragem de efluente
ponto que permite a coleta da amostra dos efluentes provenientes da caixa separadora de água
e óleo, antes do lançamento na rede coletora, no corpo receptor ou no compartimento de contenção
3.5
caixa de areia
dispositivo para separação e retenção de sólidos sedimentáveis
3.6
caixa de captação
caixa de passagem
dispositivo que capta as águas oleosas para os demais componentes do SDO
3.7
canaletes
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3.7.1
para águas oleosas
dispositivo que capta e conduz as águas oleosas
3.7.2
para águas pluviais
dispositivo que capta águas pluviais que não sejam provenientes da área de contribuição do sistema
de drenagem oleosa
3.8
caixa separadora de água e óleo
CSAO
equipamento de tratamento físico-químico de efluentes oleosos, onde o processo de separação das
fases água e óleo ocorre por diferença de densidades ou coalescência, sendo as frações oleosas mais
leves recolhidas na superfície
3.9
compartimento de contenção
recipiente destinado ao armazenamento temporário do efluente proveniente do SDO
3.10
efluente
águas provenientes da saída do sistema de drenagem oleosa
3.11
reservatório de óleo separado
recipiente destinado ao armazenamento temporário dos óleos livres coletados
3.12
resíduos oleosos
produtos imiscíveis com a água
EXEMPLOS Óleos lubrificantes, graxas, gasolinas, querosene, diesel, biodiesel e borras oleosas.
3.13
sistema de drenagem oleosa
SDO
conjunto de medidas de engenharia para conduzir, captar e separar as águas superficiais oleosas
para destinação
NOTA 1 O sistema de drenagem oleosa (SDO) tem a função de coletar as águas oleosas; tratar e remover
os resíduos oleosos livres e os sólidos flutuantes e sedimentáveis; e destinar os efluentes para a rede coletora,
para o corpo receptor ou para o compartimento de contenção para posterior destinação, em conformidade
com a legislação pertinente.
NOTA 2 O sistema de drenagem oleosa (SDO) pode ser composto por alguns dos seguintes dispositivos
ou componentes: área de contribuição, canaletes, caixa de captação e/ou passagem com grelha, tubulações,
caixa de areia, sistema de retenção de resíduos flutuantes, caixa separadora de água e óleo, reservatório
de óleo separado, caixa de amostragem de efluente e compartimento de contenção.
3.14
sistema de retenção de resíduos flutuantes
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O SDO deve garantir a captação das águas oleosas provenientes das áreas onde existam equipamentos
e atividades com possibilidade de geração de resíduos oleosos (ver Figura 1).
NOTA Eventuais resíduos oleosos provenientes da operação de descarga de combustíveis têm como
captação as câmaras de contenção de descarga, conforme as ABNT NBR 13786 e ABNT NBR 13783.
Os casos de derrames acidentais não estão contemplados nesta Norma.
Os PRC/PA com lavagem de veículos devem possuir SDO independente das demais áreas.
A área de abastecimento de veículos onde são realizadas operações utilizando água para a limpeza
de vidros e partes da carroceria, e de reposição da água de reservatórios de veículos, deve ser dotada
de canaletes em seu entorno, localizados internamente a 0,5 m da projeção da cobertura da área
de abastecimento, quando houver.
O dimensionamento de canaletes para águas oleosas deve ser feito com seção suficiente para vazão
de projeto Q3 ou Q4, conforme o Anexo A, considerando um fator de segurança de 1,5 para a vazão
do canalete, devendo a seção mínima ser de 60 mm × 60 mm.
Quando for inevitável o caimento do piso das áreas externas para a área de abastecimento e/ou troca
de óleo devido à topografia do terreno, deve ser previsto um canalete independente para a captação
das águas pluviais, evitando a contribuição de águas não oleosas para a CSAO (ver Figura 2).
As áreas de troca de óleo e de outros serviços automotivos com contribuição de resíduos oleosos
devem ser dotadas de canaletes que captem as águas oleosas (ver Figuras 3 e 4).
NOTA O reservatório de óleo separado pode eventualmente ser parte integrante do SAO.
A área de contribuição de lavagem de veículos não pode ser considerada nos cálculos de vazão desta
parte da ABNT NBR 14605 e deve possuir SDO específico conforme a ABNT NBR 14605-6.
Anexo A
(normativo)
Considerando que a lavagem de pista não é realizada durante períodos de chuvas intensas, deve-se
considerar a vazão Q3 ou Q4 para dimensionamento da CSAO, a que for maior.
Q1 = [A1 × i] / 3 (1)
onde
Q1 representa as contribuições da chuva nas áreas descobertas, expressa em litros por hora
(L/h);
i é o índice pluviométrico intenso da região (ver Tabela A.1), expresso em milímetros por hora (mm/h).
Q2 = [A2 × i × F] / 3 (2)
onde
Q2 é a contribuição de água de chuva de vento em áreas cobertas, expressa em litros por hora
(L/h);
i é o índice pluviométrico intenso da região (ver Tabela A.1), expresso em milímetros por hora
(mm/h);
Q3 = Q1 + Q2 [3]
Q4 = 800 L/h Q4 é a contribuição estimada de água de lavagem de piso, expressa em litros por
hora (L/h).
NOTA 1 No cálculo de Q1 e Q2, divide-se o valor de vazão máxima por três, visto que o ensaio
de desempenho do SAO, descrito na ABNT NBR 14605-3, já prevê uma situação crítica de vazão com
água limpa de 3× a vazão nominal do SAO.
NOTA 2 Desde que haja a disponibilidade de índice pluviométrico intenso, obtido de fonte oficial
de informações meteorológicas relativas à localidade mais próxima do PRC/PA, utiliza-se o mesmo índice.
S 40
CO 52
Bibliografia
[1] ABNT NBR 9898, Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos
receptores
[2] ABNT NBR 13783, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis ‒ Instalação dos
componentes do sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC)
[3] ABNT NBR 13786, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis ‒ Seleção dos
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