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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 9935
Terceira edição
03.01.2011

Válida a partir de
03.02.2011

Agregados – Terminologia
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Aggregates – Terminology

ICS 01.040.91; 91.100.15 ISBN 978-85-07-02527-6

Número de referência
ABNT NBR 9935:2011
12 páginas

© ABNT 2011
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 9935 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Agregados
para Concreto (CE-18:200.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de
20.08.2010 a 18.10.2010, com o número de Projeto ABNT NBR 9935.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9935:2005), a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard defines the terms related to aggregates used in concrete and cement mortar.

NOTE This Standard lists the most commonly terms referring to aggregates used in concrete and cement
mortar, except those for the mineralogical composition listed in ABNT NBR NM 66.

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Agregados – Terminologia

1 Escopo
Esta Norma define os termos relativos a agregados empregados em concreto e argamassa de cimento
Portland.

NOTA São relacionados nesta Norma os termos relativos a agregados mais comumente empregados
em concreto e argamassa de cimento Portland, com exceção dos relativos à constituição mineralógica,
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constantes na ABNT NBR NM 66.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6467, Agregados – Determinação do inchamento de agregado miúdo – Método de ensaio

ABNT NBR 7211, Agregado para concreto – Especificação

ABNT NBR 15116, Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em
pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos

ABNT NBR 15577-1, Agregados – Reatividade álcali-agregado – Parte 1: Guia para avaliação da
reatividade potencial e medidas preventivas para uso de agregados em concreto

ABNT NBR NM 26, Agregados – Amostragem

ABNT NBR NM 27, Agregados – Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório

ABNT NBR NM 45, Agregados – Determinação da massa unitária e do volume de vazios

ABNT NBR NM 51, Agregado graúdo – Ensaio de abrasão “Los Angeles”

ABNT NBR NM 52, Agregado miúdo – Determinação de massa específica e massa específica aparente

ABNT NBR NM 53, Agregado graúdo – Determinação de massa específica, massa específica aparente
e absorção de água

ABNT NBR NM 66, Agregados – Constituintes mineralógicos dos agregados naturais – Terminologia

ABNT NBR NM lSO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico

ABNT NBR lSO 80000-4, Grandezas e unidades – Parte 4: Mecânica

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
termos relativos à natureza

3.1.1
rocha ou material pétreo
material natural consolidado na crosta terrestre, formado essencialmente por minerais

3.1.2
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agregado
material granular, geralmente inerte, com dimensões e propriedades adequadas para a preparação de
argamassa ou concreto

3.1.3
agregado natural
material pétreo granular que pode ser utilizado tal e qual encontrado na natureza, podendo ser
submetido à lavagem, classificação ou britagem

3.1.4
agregado artificial
material granular resultante de processo industrial envolvendo alteração mineralógica, química ou
físico-química da matéria-prima original, para uso como agregado em concreto ou argamassa

3.1.5
agregado reciclado
material granular obtido de processos de reciclagem de rejeitos ou subprodutos da produção indus-
trial, mineração ou construção ou demolição da construção civil, incluindo agregados recuperados de
concreto fresco por lavagem, para uso como agregado

3.1.6
agregado reciclado de resíduo da construção civil
material granular obtido de processo de beneficiamento de resíduos de construção ou demolição
da construção civil, previamente triados e pertencentes à classe “A” segundo a ABNT NBR 15116.
É classificado em agregado reciclado de concreto ou agregado reciclado misto

3.1.7
agregado reciclado de concreto (ARC)
material granular obtido por reciclagem de resíduos de concreto fresco ou endurecido, constituído
na sua fração graúda (> 4,75 mm) de no mínimo 90 % em massa de fragmentos à base de cimento
Portland ou de material pétreo e com propriedades que atendam à ABNT NBR 15116

3.1.8
agregado reciclado misto (ARM)
material granular obtido de acordo com o item de agregado reciclado de concreto (ARC), constituído
na sua fração graúda (> 4,75 mm) por menos de 90 % em massa de fragmentos à base de cimento
Portland ou de material pétreo e com propriedades que atendam à ABNT NBR 15116

3.1.9
agregado especial
material granular cujas propriedades podem conferir ao concreto ou argamassa um desempenho que
permita ou auxilie no atendimento de solicitações específicas em aplicações não usuais

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3.1.10
areia
agregado miúdo originado através de processos naturais ou artificiais de desintegração de rochas, ou
proveniente de processos industriais. É chamada de areia natural se resultante de ação de agentes da
natureza, de areia artificial quando proveniente de processos industriais; de areia reciclada, quando
proveniente de processos de reciclagem; e de areia de britagem, quando proveniente do processo de
cominuição mecânica de rocha, conforme normas específicas

3.1.11
pedra britada ou brita
agregado graúdo originado da cominuição mecânica de rocha
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3.1.12
pedregulho ou cascalho
agregado graúdo que pode ser utilizado em concreto tal qual é encontrado na natureza, sem qualquer
tratamento que não seja lavagem e seleção

3.1.13
pedregulho britado ou cascalho britado
agregado graúdo originado da cominuição mecânica de pedregulho

3.2
termos relativos às dimensões

3.2.1
composição ou distribuição granulométrica
distribuição percentual, em massa, das várias frações dimensionais de um agregado em relação à
amostra de ensaio. É expressa pela porcentagem individual ou acumulada de material que passa ou
fica retido nas peneiras da série normal e intermediária

3.2.2
porcentagem retida
porcentagem em massa, em relação à amostra de ensaio do agregado, que fica retida em uma deter-
minada peneira, tendo passado pela peneira da série normal ou intermediária imediatamente superior

3.2.3
porcentagem passante
porcentagem em massa, em relação à amostra de ensaio do agregado, que passa numa determinada
peneira

3.2.4
porcentagem retida acumulada
soma das porcentagens retidas nas peneiras de abertura de malha maior que a sua e nela própria, em
uma determinada peneira da série normal ou intermediária

3.2.5
módulo de finura
soma das porcentagens retidas acumuladas, em massa, de um agregado nas peneiras da série
normal, dividida por 100

3.2.6
dimensão máxima característica
grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura nominal, em

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milímetros, da malha da primeira maior peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado
apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5 %, em massa

3.2.7
série normal de peneiras
conjunto de peneiras sucessivas, que atendem à ABNT NBR NM ISO 3310-1, com as seguintes
aberturas nominais: 75 mm; 37,5 mm; 19 mm; 9,5 mm; 4,75 mm; 2,36 mm; 1,18 mm; 600 µm; 300 µm;
150 µm

3.2.8
série intermediária de peneiras
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conjunto de peneiras sucessivas, que atendem à ABNT NBR NM ISO 3310-1, com as seguintes
aberturas nominais: 63 mm: 50 mm; 31,5 mm; 25 mm; 12,5 mm; 6,3 mm

3.2.9
agregado graúdo
agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na
peneira com abertura de malha de 4,75 mm, atendidos os requisitos da ABNT NBR 7211

3.2.10
pedrisco
agregado resultante da britagem de rocha, cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha
de 12,5 mm e ficam retidos na peneira de malha de 4,75 mm, correspondente à zona granulométrica
4,75/12,5 da ABNT NBR 7211

3.2.11
pedrisco misto
pedregulho misto
agregado resultante da britagem de rocha ou naturalmente granular, que passa pela peneira com
abertura de malha de 12,5 mm

3.2.12
brita graduada
agregado graúdo que atende a uma distribuição granulométrica especificada

3.2.13
agregado miúdo
agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 4,75 mm e ficam retidos na
peneira com abertura de malha de 150 µm, atendidos os requisitos da ABNT NBR 7211

3.2.14
pó de pedra
material granular resultante da britagem de rocha, que passa na peneira de malha 6,3 mm

3.2.15
finos
material granular que passa na peneira com abertura de malha de 150 µm

3.2.16
agregado misto
agregado granular cujo beneficiamento resulta em uma distribuição granulométrica constituída por
agregados graúdos e miúdos

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3.2.17
agregado graduado
agregado que atende às zonas granulométricas definidas pela ABNT NBR 7211 ou outra Norma
Brasileira específica

3.2.18
agregado reciclado graduado
agregado reciclado que atende às zonas granulométricas definidas pela ABNT NBR 7211 ou outra
Norma Brasileira específica

3.3
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termos relativos a outras propriedades físicas

3.3.1
teor de umidade superficial
quociente percentual entre a massa de água aderente à superfície dos grãos do agregado e a massa
do agregado na condição saturada superfície seca

3.3.2
teor de umidade total
quociente percentual entre a massa total de água do agregado e a sua massa seca. Na massa total
de água estão incluídas as massas: da superfície, dos poros permeáveis e dos demais vazios do
agregado

3.3.3
inchamento de agregado miúdo
fenômeno da variação do volume aparente, provocado pela adsorção de água livre pelos grãos e que
incide sobre a sua densidade aparente

3.3.4
coeficiente de inchamento (Vh/Vs)
quociente entre os volumes úmido (Vh) e seco (Vs) de uma massa de agregado miúdo, calculado
conforme a ABNT NBR 6467

3.3.5
coeficiente de inchamento médio
valor médio entre o coeficiente de inchamento máximo e o coeficiente de inchamento no ponto de
umidade crítica de um agregado miúdo, segundo a ABNT NBR 6467

3.3.6
umidade crítica
teor de umidade de um agregado miúdo, acima do qual o seu coeficiente de inchamento pode ser
considerado constante e igual ao coeficiente de inchamento médio

3.3.7
absorção de água
aumento da massa do agregado devido ao preenchimento de seus poros com água, expresso como
porcentagem de sua massa seca

3.3.8
densidade real de partículas na condição seca
quociente entre a massa do agregado na condição seca e o volume de suas partículas, excluídos os
poros permeáveis e os vazios entre as partículas

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NOTA O termo densidade é equivalente à massa específica ou densidade de massa, segundo a


ABNT NBR ISO 80000-4.

3.3.9
densidade de partículas na condição seca
quociente entre a massa do agregado na condição seca e o volume de suas partículas, incluindo o
volume dos poros permeáveis e impermeáveis, e excluídos os vazios entre partículas

3.3.10
densidade de partículas na condição saturada superfície seca
quociente entre a massa do agregado na condição saturada superfície seca e o volume de suas
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partículas, incluindo o volume dos poros permeáveis e impermeáveis, e excluídos os vazios entre
partículas

3.3.11
densidade aparente do agregado
quociente entre a massa do agregado e o volume aparente do recipiente que o contém, incluindo
os poros permeáveis, impermeáveis e os vazios entre partículas. Esta propriedade varia conforme a
condição de umidade e de compacidade do agregado no recipiente

3.3.12
densidade aparente do agregado seco e solto
quociente entre a massa do agregado lançado solto e o volume aparente do recipiente que o contém,
de acordo com a ABNT NBR NM 45

3.3.13
densidade aparente do agregado seco e compactado
quociente entre a massa do agregado compactado e o volume aparente do recipiente que o contém,
de acordo com a ABNT NBR NM 45

NOTA O termo densidade aparente é equivalente à massa unitária ou densidade de massa aparente.

3.3.14
agregado na condição seca
condição do agregado obtida por secagem em estufa a (105 ± 5) °C até constância de massa

3.3.15
agregado na condição saturada superfície seca
condição de umidade do agregado obtida pelo procedimento preconizado pela ABNT NBR NM 52 ou
ABNT NBR NM 53, correspondente ao estado físico em que os vazios permeáveis estão preenchidos
com água, sem que haja umidade superficial livre

3.3.16
vazios permeáveis
descontinuidades da superfície externa das partículas do agregado, como poros e fissuras, que são
passíveis de reter água

3.3.17
materiais pulverulentos
partículas com dimensão inferior a 75 µm, inclusive os materiais solúveis em água, presentes nos
agregados

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3.3.18
argila em torrões e materiais friáveis
partículas presentes nos agregados, suscetíveis de serem desfeitas pela pressão entre os dedos
polegar e indicador

3.3.19
agregado denso ou pesado
agregado de elevada densidade, como, por exemplo, barita, magnetita, limonita, hematita etc.

3.3.20
agregado leve
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agregado de baixa densidade, como, por exemplo, os agregados expandidos de argila, escória
siderúrgica, vermiculita, resíduo de esgoto sinterizado e outros

3.3.21
3.3.22 agregado de densidade normal
agregado de densidade geralmente compreendida entre 2 000 kg/m3 e 3 000 kg/m3

3.3.23
índice de abrasão “Los Angeles”
perda de massa do agregado graúdo após ensaio na máquina “Los Angeles”, conforme a
ABNT NBR NM 51

3.4
termos relativos à amostragem

3.4.1
lote de agregado
quantidade de agregado produzido, armazenado ou transportado sob condições presumidamente
uniformes. Deve ser estabelecida em comum acordo entre as partes interessadas, não devendo
ultrapassar 300 m3 de agregado de mesma origem ou, nos processos contínuos, a quantidade
correspondente a 12 h ininterruptas de produção. No caso específico de concreto produzido em
pequenas obras onde o volume de concreto não supere 100 m3, nem corresponda à área de construção
de mais de 450 m2 nem ao tempo de execução de mais de uma semana, o lote não pode ultrapassar
80 m3 de agregado de mesma origem

3.4.2
amostra parcial
parcela da amostra de campo. Porção de agregado, coletada nas condições prescritas na
ABNT NBR NM 26, em um determinado tempo ou local do lote de agregado, obedecendo a um plano
de amostragem

3.4.3
amostra de campo
porção representativa de um lote de agregados, coletada nas condições prescritas na
ABNT NBR NM 26, seja na fonte de produção, armazenamento ou transporte. A amostra de campo
é formada reunindo-se várias amostras parciais em número suficiente para os ensaios de laboratório

3.4.4
amostra de ensaio
amostra de agregado representativa da amostra de campo, obtida segundo a ABNT NBR NM 27,
e destinada à execução de ensaio(s) de laboratório

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3.5
termos relativos à reação álcali-agregado (RAA)

3.5.1
reação álcali-agregado (RAA)
reação química entre alguns constituintes presentes em certos tipos de agregados e componentes
alcalinos que estão dissolvidos na solução dos poros do concreto. Sua ocorrência está condicionada à
presença simultânea de três fatores: agregado potencialmente reativo, umidade e álcalis

3.5.2
reação álcali-sílica (RAS)
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tipo de reação álcali-agregado em que participam a sílica reativa dos agregados e os álcalis,
na presença do hidróxido de cálcio originado pela hidratação do cimento, formando um gel expansivo.
Constituem exemplos de sílica reativa: opala, tridimita, cristobalita, vidro vulcânico, entre outros.
Este é o tipo de reação álcali-agregado que mais rapidamente se desenvolve

3.5.3
reação álcali-silicato
tipo específico de reação álcali-sílica em que participam os álcalis e alguns tipos de silicatos presentes
em certas rochas. Os silicatos reativos mais comuns são o quartzo tensionado por processos tectônicos
e os minerais da classe dos filossilicatos, presentes em ardósias, filitos, xistos, gnaisses, granulitos,
quartzitos, entre outros. Geralmente, esta reação é mais lenta do que a reação álcali-silica (RAS)

3.5.4
reação álcali-carbonato (RAC)
tipo de reação álcali-agregado em que participam os álcalis e agregados rochosos carbonáticos.
A forma mais conhecida de deterioração do concreto é devida à desdolomitização da rocha e
conseqüente enfraquecimento da ligação pasta-agregado. Não há a formação de gel expansivo, mas de
compostos cristalizados, como brucita, carbonatos alcalinos, carbonato cálcico e silicato magnesiano.
Como a reação regenera os hidróxidos alcalinos, a desdolomitização tem continuidade até que a
dolomita tenha reagido por completo ou a fonte de álcalis se esgote

3.5.5
álcalis que participam da reação álcali-agregado
álcalis (sódio e potássio), que participam da reação álcali-agregado, são os solubilizáveis imediatamente
ou ao longo do tempo, e podem ser provenientes de qualquer fonte interna ou externa ao concreto

3.5.6
agregado potencialmente inócuo
agregado que, quando ensaiado de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 15577-1:2008, resulta
em informações petrográficas que indicam a ausência ou presença pouco expressiva de fases reativas
e valores de expansão menores que os limites estabelecidos na Seção 5 da referida Norma

3.5.7
agregado potencialmente reativo
agregado que, quando ensaiado de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 15577-1:2008, resulta
em informações petrográficas que indicam a presença de fases reativas e valores de expansão maiores
ou iguais aos limites estabelecidos na Seção 5 da ABNT NBR 15577-1:2008

3.5.8
agregado reativo ou deletério
aquele que reage quimicamente com a solução alcalina contida nos poros do concreto ou aquele
proveniente de fontes externas e que resulta em manifestações patológicas devidas à reação álcali-
agregado

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3.5.9
mitigação
abrandamento, redução ou atenuação dos efeitos da reação álcali-agregado
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Lista de termos em ordem alfabética e respectiva subseção nesta Norma

A
absorção de água 3.3.7
agregado 3.1.2
agregado artificial 3.1.4
agregado de densidade normal 3.3.21
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agregado denso ou pesado 3.3.19


agregado especial 3.1.9
agregado graduado 3.2.17
agregado graúdo 3.2.9
agregado leve 3.3.20
agregado misto 3.2.16
agregado miúdo 3.2.13
agregado na condição saturada superfície seca 3.3.15
agregado na condição seca 3.3.14
agregado natural 3.1.3
agregado potencialmente inócuo 3.5.6
agregado potencialmente reativo 3.5.7
agregado reativo ou deletério 3.5.8
agregado reciclado 3.1.5
agregado reciclado de concreto (ARC) 3.1.7
agregado reciclado de resíduo da construção civil 3.1.6
agregado reciclado graduado 3.2.18
agregado reciclado misto (ARM) 3.1.8
álcalis que participam da reação álcali-agregado 3.5.5
amostra de campo 3.4.3
amostra de ensaio 3.4.4
amostra parcial 3.4.2
areia 3.1.10
argila em torrões e materiais friáveis 3.3.18

B
brita graduada 3.2.12

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C
coeficiente de inchamento (Vh/Vs) 3.3.4
coeficiente de inchamento médio 3.3.5
composição ou distribuição granulométrica 3.2.1

D
densidade aparente do agregado 3.3.11
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densidade aparente do agregado seco e compactado 3.3.13


densidade aparente do agregado seco e solto 3.3.12
densidade de partículas na condição saturada superfície seca 3.3.10
densidade de partículas na condição seca 3.3.9
densidade real de partículas na condição seca 3.3.8
dimensão máxima característica 3.2.6

F
finos 3.2.15

I
inchamento de agregado miúdo 3.3.3
índice de abrasão “Los Angeles” 3.3.22

L
lote de agregado 3.4.1

M
materiais pulverulentos 3.3.17
mitigação 3.5.9
módulo de finura 3.2.5

P
pedra britada ou brita 3.1.11
pedregulho britado ou cascalho britado 3.1.13

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ABNT NBR 9935:2011

pedregulho ou cascalho 3.1.12


pedrisco 3.2.10
pedrisco misto; pedregulho misto 3.2.11
pó de pedra 3.2.14
porcentagem passante 3.2.3
porcentagem retida 3.2.2
porcentagem retida acumulada 3.2.4
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R
reação álcali-agregado (RAA) 3.5.1
reação álcali-carbonato (RAC) 3.5.4
reação álcali-sílica (RAS) 3.5.2
reação álcali-silicato 3.5.3
rocha ou material pétreo 3.1.1

S
série intermediária de peneiras 3.2.8
série normal de peneiras 3.2.7

T
teor de umidade superficial 3.3.1
teor de umidade total 3.3.2
termos relativos à amostragem 3.4
termos relativos à natureza 3.1
termos relativos a outras propriedades físicas 3.3
termos relativos à reação álcali-agregado (RAA) 3.5
termos relativos às dimensões 3.2

U
umidade crítica 3.3.6

V
vazios permeáveis 3.3.16

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