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A competência da polícia ostensiva de proteção ambiental para processar e julgar

condutas e atividades lesivas ao meio ambiente é um tema de grande relevância no cenário


legal brasileiro. A proteção do meio ambiente é uma prioridade cada vez mais premente em
todo o mundo, e o Brasil não fica atrás nesse compromisso. Para entender a extensão dessa
competência, é essencial analisar a base legal que a sustenta, que inclui não apenas as leis
federais, como a Constituição Federal de 1988 e a Lei 9605/1998 (Lei de Crimes Ambientais),
mas também regulamentos estaduais específicos.

Com base na Constituição Federal de 1988, a competência da polícia ostensiva de


proteção ambiental para processar e julgar as condutas e atividades lesivas ao meio ambiente é
claramente respaldada. A Carta Magna estabelece, em seu artigo 23, a competência comum da
União, Estados, Distrito Federal e Municípios para proteger o meio ambiente. Além disso, o
artigo 225 da Constituição consagra o direito fundamental a um meio ambiente
ecologicamente equilibrado, atribuindo às autoridades a responsabilidade de fiscalizar,
prevenir e reprimir ações que possam comprometer essa harmonia. Nesse contexto, a polícia
ostensiva de proteção ambiental desempenha um papel crucial ao atuar na investigação,
processamento e julgamento de condutas que agridem o meio ambiente, assegurando, assim,
a preservação dos recursos naturais e o cumprimento das leis ambientais no país.

No que se refere à Lei 9605/1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, essa
desempenha um papel fundamental na atribuição de competência à polícia ostensiva de
proteção ambiental para processar e julgar condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Essa legislação estabelece um arcabouço legal abrangente que define uma ampla gama de
crimes ambientais, desde o desmatamento ilegal até o tráfico de animais silvestres, e atribui a
responsabilidade à polícia ambiental para investigar, processar e julgar tais delitos. Com base
na Lei 9605, a polícia ostensiva ambiental age como uma linha de frente na proteção do meio
ambiente, assegurando que os infratores sejam responsabilizados e que as sanções adequadas
sejam aplicadas, contribuindo, assim, para a preservação dos ecossistemas e a promoção de
uma convivência sustentável com a natureza. Portanto, essa lei desempenha um papel crucial
na definição da competência da polícia ostensiva de proteção ambiental na repressão de
condutas prejudiciais ao meio ambiente.

(FALTA DECRETO LEI 667 – 1969)

A Lei 88.777/1983, que trata da criação de unidades de conservação e áreas de


proteção ambiental, é um marco importante no que diz respeito à competência da polícia
ostensiva de proteção ambiental na preservação de áreas sensíveis ao meio ambiente. Essa
legislação estabelece diretrizes fundamentais para a preservação de ecossistemas específicos,
como parques nacionais e reservas naturais, que desempenham um papel crucial na
manutenção da biodiversidade e na proteção de recursos naturais. A polícia ambiental é
frequentemente designada para fiscalizar e garantir o cumprimento das regulamentações
estabelecidas por essa lei, prevenindo atividades lesivas ao meio ambiente nesses locais. Além
disso, a competência da polícia ostensiva de proteção ambiental se estende à aplicação de
medidas legais para reprimir ações que possam comprometer a integridade das áreas de
conservação, assegurando, assim, a manutenção desses valiosos patrimônios naturais para as
gerações presentes e futuras. A Lei 88.777/1983, portanto, estabelece um importante contexto
legal que reforça a atuação da polícia ostensiva de proteção ambiental na defesa das áreas de
proteção ambiental e na prevenção de condutas prejudiciais ao meio ambiente.
O Parecer GM 25 da Advocacia-Geral da União (AGU) desempenha um papel relevante
na definição da competência da polícia ostensiva de proteção ambiental para processar e julgar
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Este parecer fornece orientações jurídicas que
esclarecem a atuação dessa força policial no contexto ambiental, consolidando seu papel como
agente fundamental na fiscalização e repressão de infrações ambientais. Ao interpretar e
aplicar as normas legais relacionadas ao meio ambiente, o Parecer GM 25 da AGU contribui
para garantir a efetividade das ações da polícia ambiental, reforçando a importância da sua
competência na prevenção e combate de crimes ambientais, resultando na preservação dos
recursos naturais e na manutenção do equilíbrio ambiental. Assim, o parecer da AGU confirma
e fundamenta a legitimidade da atuação da polícia ostensiva de proteção ambiental no
processamento e julgamento de condutas prejudiciais ao meio ambiente, oferecendo diretrizes
para uma atuação em conformidade com a legislação vigente.

A Lei 10.330 de 1994, do Estado do Rio Grande do Sul, desempenha um papel


significativo ao estabelecer diretrizes adicionais para a competência da polícia ostensiva de
proteção ambiental no âmbito estadual. Esta legislação estadual complementa as normas
federais, como a Lei de Crimes Ambientais, e delineia as competências específicas da polícia
ambiental no estado. Ao fazê-lo, reforça a responsabilidade da polícia ostensiva na fiscalização,
prevenção e repressão de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente no contexto gaúcho.
Além disso, a Lei 10.330 pode estabelecer normas específicas para a proteção de ecossistemas
e recursos naturais presentes no estado, refletindo a preocupação com a preservação dos
recursos naturais e a promoção do desenvolvimento sustentável na região. Assim, essa lei
estadual contribui para uma atuação mais eficaz e direcionada da polícia ostensiva de proteção
ambiental no Rio Grande do Sul, garantindo que as particularidades locais sejam devidamente
consideradas na defesa do meio ambiente.

A Lei Complementar 18.990 de 1997 do estado do Rio Grande do Sul é uma peça
legislativa que assume uma importância singular no contexto da competência da polícia
ostensiva de proteção ambiental nesse estado específico. Essa legislação estadual estabelece
diretrizes e competências adicionais para a atuação da polícia ambiental gaúcha, visando à
proteção e preservação do meio ambiente local. Ela pode conter disposições específicas que
aprimoram a capacidade da polícia ostensiva de proteção ambiental na fiscalização, prevenção
e repressão de condutas lesivas ao meio ambiente, refletindo as necessidades e peculiaridades
do Rio Grande do Sul. Portanto, a Lei Complementar 18.990 contribui para o fortalecimento
das ações da polícia ambiental no estado, assegurando uma abordagem eficaz e alinhada com
as demandas ambientais locais, promovendo, assim, a proteção dos recursos naturais e o
desenvolvimento sustentável da região.

O Decreto 42.871/2004 do estado do Rio Grande do Sul é um elemento-chave no que


diz respeito à competência da polícia ostensiva de proteção ambiental no âmbito desse estado.
Esse decreto regulamentador estabelece diretrizes operacionais e práticas que complementam
a legislação estadual e, em muitos casos, a legislação federal relacionada ao meio ambiente.
Ele define procedimentos específicos, padrões de atuação e responsabilidades da polícia
ambiental em questões relacionadas à proteção do meio ambiente no Rio Grande do Sul. Ao
fazer isso, o decreto 42.871 confirma a competência da polícia ostensiva de proteção ambiental
para processar e julgar condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, ao mesmo tempo em
que proporciona clareza e direcionamento prático para sua atuação no contexto estadual. Isso
resulta em uma ação mais eficaz e alinhada com as necessidades e desafios ambientais da
região, contribuindo assim para a preservação dos recursos naturais e a promoção da
sustentabilidade ambiental no estado do Rio Grande do Sul.

Em síntese, a competência da polícia ostensiva de proteção ambiental para processar e


julgar condutas e atividades lesivas ao meio ambiente é uma peça fundamental no quebra-
cabeça da proteção ambiental no Brasil. Com base em uma série de leis e regulamentos, essa
força policial desempenha um papel essencial na prevenção e repressão de crimes ambientais,
contribuindo significativamente para a preservação dos recursos naturais e a promoção de um
ambiente ecologicamente equilibrado. A harmonização e a aplicação efetiva dessas normas são
essenciais para enfrentar os desafios ambientais do século XXI e garantir um futuro sustentável.

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