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Pessoas jurídicas de direito público ou privado também podem ser vítimas de abuso de
autoridade. Em suma, o crime de abuso de autoridade é crime de dupla subjetividade
passiva.
Esses crimes só são punidos na forma dolosa. Não existe abuso de autoridade culposo.
O dolo tem que abranger também a consciência por parte da autoridade de que está
cometendo o abuso. Portanto, além do dolo é exigida a finalidade específica de abusar,
de agir com arbitrariedade. Desse modo, se a autoridade, na justa intenção de cumprir
seu dever e proteger o interesse público acaba cometendo algum excesso (que seria um
excesso culposo), o ato é ilegal, mas não há crime de abuso de autoridade.
a) à liberdade de locomoção;
b) à inviolabilidade do domicílio;
c) ao sigilo da correspondência;
f) à liberdade de associação;
h) ao direito de reunião;
i) à incolumidade física do indivíduo;
O simples atentado já configura crime consumado. Logo, esses crimes do art. 3º da Lei
de Abuso de Autoridade não admitem tentativa.
O art. 4º, alíneas “c”, “d”, “g” e “i” também não admitem a tentativa, porque esses são
crimes omissivos puros ou próprios, e crimes dessa natureza não admitem tentativa. As
demais letras do art. 4º admitem tentativa.
d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja
comunicada;
e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida
em lei;
A consumação se dá com a prática de qualquer das condutas previstas nos tipos penais
suso transcritos.