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0A 30/11/11 Emissão Inicial


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CLIENTE

ELAB. VERIF. APROV. DATA

CAIXA SEPARADORA DE ÓLEO DOS AUTOTRANSFORMADORES 500/345 – 13,8kV


MEMÓRIA DE CÁLCULO HIDRAULICA E ESTRUTURAL
N° DOCUMENTO FOLHA REVISÃO

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1. INTRODUÇÃO

Esta memória tem por objetivos apresentar os Cálculos Estrutural e Hidráulico da Caixa
Separadora de Água e Óleo (CSO) destinada a atender aos Autotransformadores da SE XXXXX.
O sistema de drenagem de óleo atenderá 13 bacias para captação de óleo dos transformadores.
A Caixa Separadora de Água e Óleo terá estrutura em concreto armado e deverá ter
capacidade para acumular todo o óleo de um transformador, ou seja, 57.000 litros. A caixa será
constituída interiormente por três divisões: uma câmara de entrada, onde se dará à chegada da
mistura de óleo e água; uma câmara central, onde ocorrerá a separação do óleo e da água; e
uma câmara de saída, a partir da qual será feito o lançamento da água na rede de drenagem.
Cada bacia será composta por uma laje de fundo em concreto e paredes em alvenaria de
blocos de concreto pré-moldados. O sistema foi concebido de modo que todos os líquidos
incidentes nas bacias de captação, como águas pluviais ou misturas de águas de combate a
incêndio com óleo derramado, sejam conduzidos por gravidade até uma Caixa Separadora de
Óleo, através de tubulações interligadas por caixas de passagem.
Posteriormente, o óleo, já separado da água por diferença de densidade, deverá ser
bombeado da câmara central com auxílio de uma bomba portátil, para um caminhão-tanque.

2. DESENHOS DE REFERÊNCIA

Fundação e Bacia para Autotransformador – Setor 500/345kV


]Drenagem das Bacias de Captação dos Autotransformadores 500/345 – 13,8 kV – Planta Perfil
e Drenagem
Transformador 500/345 kV

3. DESENHOS COMPLEMENTARES

Caixa Separadora de Óleo dos Autotransformadores 500/345 – 13,8 kV – Forma e


Detalhes
Caixa Separadora de Óleo dos Autotransformadores 500/345 – 13,8 kV - Armadura Fl. 1/2.
Caixa Separadora de Óleo dos Autotransformadores 500/345 – 13,8 kV - Armadura Fl. 2/2.

4. BIBLIOGRAFIA

NBR-6118 (ABNT) Projeto de Estruturas de Concreto

NBR-6122 (ABNT) Projeto e Execução de Fundações

NBR-7480 (ABNT) Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras de Concreto Armado

Não se dispondo de norma técnica que regulamente o cálculo de caixas separadoras para
retenção do óleo, que eventualmente vaze de transformadores ou reatores em subestações,
adotou-se a Publicação 421 do “American Petroleum Institute” (API), de fevereiro de 1990,
intitulada “Monographs on Refinery Environmental Control - Management of Water Discharges -
Design and Operation of Oil-Water Separators”, com sensíveis simplificações.

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Esta publicação é dirigida para instalações industriais cujos rejeitos sejam águas
permanentemente poluídas por óleo e, que no caso de subestações poderão ser consideradas
certas simplificações, pois vazamentos de óleo em grande escala são eventos bastante raros.

5. CARACTERÍSTICAS

5.1 Do óleo isolante


- Volume do Óleo (por Autotransformador): 57,0m3
- Viscosidade: 25° API

5.2 Dos tubos coletores


- Tubos de ferro fundido com 300 mm de diâmetro interno.

5.3 Do Aço
- Tipo: CA – 50
- Resistência característica à tração: fyk = 500 MPa

5.4 Do concreto
- Resistência característica à compressão: fck = 25MPa
- Peso específico: c= 2,5 tf/m

5.5 Do solo (aterro compactado)


- Peso específico: s=1,6tf/m3
- Ângulo de atrito: = 20°

6. CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO

Para o dimensionamento hidráulico do escoamento do óleo foram adotadas as seguintes


premissas:

 A Caixa Separadora de Óleo deverá ter capacidade para acumular todo o óleo de um
reator, ou seja, 57.000 litros;
 foi considerado que o óleo possui uma viscosidade de 25º API;
 a menor temperatura do óleo que chegará à caixa separadora foi suposta 40ºC;
 a maior descarga de água que poderá ocorrer simultaneamente a um vazamento de óleo
será proporcionada pelo acionamento de jatos de mangueiras para combate a incêndios, ao
mesmo tempo em que esteja chovendo na área das bacias de captação;
 a maior descarga de óleo foi considerada como 2/3 do volume do óleo de um reator
vazando em 60 minutos.

A - Velocidade Ascensional do Óleo (vt):

vt = (g / 18) . (w - o ) . D² (item 1.3 - Pub.421 - API),

onde:

aceleração da gravidade g = 981 cm/s2

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viscosidade abs. da água a 40ºC (=104ºF)  Fig. 2  = 0,0064 poises

peso específico da água a 40ºC  Fig. 1 w = 0,9920 g/cm3

peso específico do óleo a 40ºC  Tabela D-1 o = 0,8886 g/cm3

diâmetro da gotícula de D = 0,015 cm

vt = 0,20 cm/s

B - Vazões:

Água da Chuva

Qch = C . i . A / 36, onde:

Coeficiente de escoamento superficial (arbitrado): C = 1,0

Intensidade da chuva (estimada): i= 2,70mm/min  16 cm/h

Área superficial das 4 bacias dos Trafos:


A = 4 x (10,2 x 11,3) = 461,04 m2 = 0,046 há

Logo: Qch = 1,0 x 16,0 x 0,046 / 36 = 0,020 m3/s = 20.490 cm3/s

Sistema de Combate a Incêndio por Água

Área prismática do autotransformador:


Ap = 91,50 m2
Vn = 1,1 m3/h.m2 (vazão da água nebulizada)

Considerando-se o combate em um reator:


Qin = 91,50 x 1,1 = 100,65 m3 / h = 27.958 cm3 /s

Óleo

Qol = [(2/3) x 57] = 38 m3/h = 38.000 cm3/s

Total

Qm = 20.490 +27.958+ 38.000 = 86.448 cm³/s

C - Velocidade Horizontal:

v H max < 15 . vt = 15 . 0,2 = 3,00 cm/s (item 2.1.4.2 - Pub.421 - API)


e, também:
v H max < 3 ft/min = 1,524 cm/s (item 2.1.4.1 - Pub.421 - API)

D - Dimensões da Câmara:

Área transversal mínima da caixa:

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Ac min = Qm/v H (item 2.1.4.3 - Pub.421 - API)

Ac min = 86.448 / 1,524


Ac min = 56.724 cm2

Considerando-se que a profundidade (d) da câmara central deve ficar entre 91 e 244 cm (3 e
8 pés), a largura (B) entre 183 e 610 cm (6 e 20 pés) e que a relação d/B deve estar entre 0,3 e
0,5 (item 2.1.4.1 – Pub.421 - API), serão adotados:

Profundidade da câmara: d = 200 cm

Largura da câmara: B = 450 cm

d 200
  0,44 ====> OK
B 450

Ac = 200 x 450 = 90.000 cm² > Ac min ====> OK

V H = 86.448 / 90.000 = 0,96 cm/s < v H max ====> OK

Comprimento da câmara (L): L = F . (v H / vt) . d


(item 2.1.4.5 - Pub.421 - API), onde, F = fator de turbulência (fig. 4)
para v H / vt = 0,96 / 0,20 = 4,8 ====> F = 1,35

L = 1,35 (0,96/0,20) 200 = 1297 cm

L / B = 1297 / 450 = 2,88


Pelos motivos expostos no último parágrafo do item 4, será adotado
L = 13,00 m

menor que o necessário para atender à relação L / B > 5 (item 2.1.4.1 - Pub.421 - API).

E - Comprimento Total da Caixa

Comprimento: l = 13,00 + 2 x 1,20 + 2 x 0, 20 + 2 x 0,15


l = 16,10 m

F - Vertedor de Saída da Caixa Separadora de Óleo

Não será adotado um vertedor na saída da caixa separadora de óleo, fazendo-se o despejo
da água diretamente na tubulação de drenagem.

G - Altura do Óleo Acumulado na Câmara Central

Comprimento da câmara central: l = 1300cm


Ho = 57 / (13,0 x 4,50)
Ho = 0,974m = 97,4 cm

H - Altura da Lâmina D’água na Câmara de Saída

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Quando todo o óleo tiver sido coletado pela caixa e a vazão de saída de água for nula,
teremos, pela equação de Bernoulli:

o . Ho +w . Ha =w . Hs, onde:

o = 0,8886 g/cm3 peso específico do óleo

w = 0,9920 g/cm3 peso específico da água a 40 oC

Ho = 97,4 cm altura de óleo acumulado

Hs =200cm nível da tubulação de saída

Ha altura de água acumulada na câmara central

Ha = 200 - (0,8886 / 0,992) x 97,4 Ha = 112,70 cm

Na Câmara Central
Ha = 112,7 cm Ho = 97,4 cm

Admitindo-se uma folga de 14,9 cm na câmera central, teremos uma altura total de:
d1 = Ha + Ho +14,8 = 112,7 + 97,4 + 14,9 d1 = 225 cm

I - Câmara de Entrada da Caixa Separadora de Óleo

Será adotada uma câmara de entrada com 2,00 m de comprimento e largura idêntica à da
caixa 4,50m.
Adotou-se para altura livre máxima no septo da câmara de entrada:

a1 = 0,75 Ha
a1 = 0,75 x 112,7 a1 = 84,52 cm

Será adotada uma altura livre no septo de a1 adot = 0, 40 m

J - Câmara de Saída da Caixa Separadora de Óleo

Será adotada uma câmara de saída idêntica à de entrada com altura livre do septo
aproximadamente igual a:
a2 = 0,25 Ha
a2 = 0,25 x 112,7 a2 = 28,17 cm

Será adotada uma altura livre no septo de a2 adot = 0,20 m

K - Verificação da Tubulação de Chegada à Caixa:

Pela equação de Manning, temos:


Qm = A . R 2/3 . i 1/2 / n, onde:
A = área de vazão do tubo
R = raio hidráulico da tubulação
i = declividade da tubulação (2,73%)
n = coeficiente de Manning (0,009 para tubos de Fo)
h = altura da lâmina d’água no interior do tubo
D = diâmetro da tubulação

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Considerando um tudo de D = 30 cm e adotando h/D = 0,80 para obter Qmmax, tem-se:

R = 0,0912 m i = 0,0273
A = 0,0606 m2 n = 0,009

Qmmax = 0,0912 x 0,0606 2/3 x 0,0273 1/2


0,009
Qmmax = 0,2583 m3/s = 258.314 cm³/s > Qm ====> OK

7. GEOMETRIA

8. INSTRUÇÕES PARA OPERAÇÃO DA CAIXA SEPARADORA DE ÓLEO

Para que a caixa possa funcionar adequadamente na ocasião em que ocorrer um


vazamento de óleo, deverá estar cheia de água até o nível da tubulação de saída. Assim sendo,
tão logo seja concluída a sua construção, a mesma deverá ser preenchida com água,

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verificando-se o seu nível a cada seis meses. As tampas das janelas de visita devem ser
mantidas fechadas.

9. CARGAS ATUANTES

9.1 Na Tampa da Caixa:

Para sobrecarga foi considerada uma carga de 1tf/m2 no nível do terreno, e um


espraiamento de 30º até a tampa.

Peso próprio: 0,20 x 2,5 = 0,50 tf/m2


Sobrecarga: 0,33 tf/m2
Peso de aterro compactado: 0,65 x 1,6 = 1,04 tf/m2
q = 1,87 tf/m2
9.2 Nas Paredes da Caixa:

1ª Hipótese: Caixa vazia

Empuxos do solo:

Coeficiente de empuxo ativo do solo:


Ka = tg2 ( 45 - / 2 ) = tg2 ( 45 - 20/ 2 ) = 0,49

Altura de solo equivalente, para a atuação da sobrecarga:


heq = 0,33 tf/m2 / 1,6 = 0,21 m

Pressão horizontal no nível do terreno:


p1 0,0 tf/m2

Pressão horizontal ao nível da tampa:


p2 = 0,49 x 1,6 x 0,65 + 0,49 x 1,6 x 0,21 = 0,67 tf/m2

Pressão horizontal ao nível do fundo:


p3 = 0,49 x 1,6 x 3,30 + 0,49 x 1,6 x 0,21 = 2,75 tf/m2

2ª Hipótese: Caixa cheia

Empuxos devidos à água:

Pressão horizontal ao nível da tampa: pa1 = 0,0 tf/m2


Pressão horizontal ao nível do fundo: pa2 = 1,0 x 2,25 = 2,25 tf/m2
9.3 No Fundo da Caixa:

1ª Hipótese: Caixa Vazia

Volume de concreto da caixa: Vc = 44,22 m3 ( sem a laje de fundo)


Peso da caixa: Pc = 2,5 x 44,22 = 110,60 tf
Peso de aterro sobre a caixa: Pa = 0,65 x(4,9 x 16,1 - 3,2 x 2,9 – 3,2 x 1,55)x1,60
Pa = 67,24 tf

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Peso total: 177,84 tf

Pressão sob a laje de fundo: p = 177,84 / (4,9 x 16,1) = 2,20 tf/m2

2ª Hipótese: Caixa Cheia

Pressão sob a laje de fundo: p = 2,20 + 2,25 = 4,45 tf/m2


Pressão sobre a laje de fundo: p = 1,0 x 2,25 = 2,25 tf/m2

Pressão Resultante: pt = 4,45 – 2,25 = 2,20 tf/m2 (de fora para dentro)

Caixa Vazia

Caixa Cheia

10. CÁLCULO DOS ESFORÇOS E DIMENSIONAMENTO

Os esforços serão calculados pela teoria matemática da elasticidade, considerando-se as


condições de apoio simples ou engaste, próprias do cálculo de caixas d’água, para as hipóteses
de caixa cheia e caixa vazia.

10.1 Na Tampa

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d = 20 cm q = 1,87 tf/m2

Caixa Cheia

 = ly / lx = 15,90 / 4,70 = 3,38 > 2 ====> Armada


em uma direção

Na Direção Principal

My = 1,87 x 4,702 / 8 = 5,16 tfm/m


Asprinc = 10,76 cm2/m ====>  12,5 c.10 inferiores

Na Direção Secundária

Asec ≥ 0,20% Acprinc Asec ≥ 2,15 cm2/m ====>  8 c. 20 inferiores

Caixa Vazia

 = ly / lx = 15,90 / 4,70 = 3,38 > 2 ====> Armada


em uma direção

Na Direção Principal

Mx = 1,87 x 4,702 / 24 = 1,72 tfm/m


As = 3,37 cm2/m ====>  10 c. 20 inferiores

Xx = - 1,87 x 4,702 / 12 = - 3,44 tfm/m


As = 6,93 cm2/m ====>  12,5 c. 15 superiores
Na Direção Secundária

Asec ≥ 0,50 Asmin


Asec ≥ 0,50 x 0,15% x 20 x100 = 1,50 cm2/m ====>  6,3 c. 15 inferiores
Asec ≥ 0,50 x 0,15% x 20 x100 = 1,50 cm2/m ====>  6,3 c. 15 superiores

10.2 Nas paredes Longitudinais

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Caixa Cheia

p1 = 0,67 tf/m2
p2 = 0,50 tf/m2
 = ly / lx = 15,90 / 2,45 = 6,49 > 2 ====> Armada em uma direção

Na Direção Principal

My = 0,59 x 2,452 / 8 = 0,44 tfm/m


Asmín = 0,15% x 20 x100 = 3,0cm2/m ====>  8 c. 15 internos

Na Direção Secundária

Asec ≥ 0,50 Asmin


Asec ≥ 0,50 x 0,15% x 20 x100 = 1,50 cm2/m ====>  6,3 c. 15 internos

Caixa Vazia

p1 = 0,67 tf/m2
p2 = 2,75 tf/m2

 = ly / lx = 15,90 / 2,45 = 6,49 >2 ====> Armada em uma direção

Na Direção Principal

Mx = 1,71 x 2,45² / 24 = 0,42 tfm/m


Asmín = 0,15% x 20 x100 = 3,0cm2/m ====> As =  8 c. 15 internos
Xx = 1,71 x 2,45² / 12 = - 0,85 tfm/m
Asmín = 0,15% x 20 x100 = 3,0cm2/m ====> As =  8 c. 15 externos

Na Direção Secundária

Asec ≥ 0,50 Asmin


Asec ≥ 0,50 x 0,15% x 20 x100 = 1,50 cm2/m ====>  6,3 c. 15 internos
Asec ≥ 0,50 x 0,15% x 20 x100 = 1,50 cm2/m ====>  6,3 c. 15 externos

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10.3 Nas Paredes Transversais:

Caixa Cheia

p1 = 0,0 tf/m2
p2 = 0,67 tf/m2
p3 = 0,50 tf/m2

= ly / lx = 3,30 / 4,70 = 0,70 ====>


Armada em duas direções

Mx = 0,67 x 4,7² / 63,69 = 0,23 tfm/m


Asmín = 0,15% x 20 x100 = 3,0cm2/m ====>  8 c. 15 internos

Xx = - 0,67 x 4,7² / 22,0 = - 0,67 tfm/m


Asmín = 0,15% x 20 x100 = 3,0cm2/m ====>  8 c. 15 externos

My = 0,67 x 4,7² / 44,11 = 0,33 tfm/m


Asmín = 0,15% x 20 x100 = 3,0cm2/m ====>  8 c. 15 internos

Caixa Vazia

p1 = 0,0 tf/m2
p2 = 2,75 tf/m2

= ly / lx = 4,70 / 3,30 = 1,42 ====>


Armada em duas direções

Mx = 2,75 x 3,30² / 33,62 = 0,89 tfm/m


As mín = 0,15% x 20 x100 = 3,0cm2/m ====> As =  8 c. 15 internos

Xx = - 2,75 x 3,30² / 14,95 = - 2,0 tfm/m


As = 3,93cm2/m ====> As =  8 c. 15 externos

My = 2,75 x 3,30² / 67,79 = 0,44 tfm/m

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As mín = 0,15% x 20 x100 = 3,0cm2/m ====> As =  8 c. 15 internos

Xy = - 2,75 x 3,30² / 30,15 = - 0,99 tfm/m


As mín = 0,15% x 20 x100 = 3,0cm2/m ====> As =  8 c. 15 externos

10.4 No fundo

Caixa Cheia

q= 2,20 tfm/m2

= ly / lx = 15,50 / 4,30 = 3,60 > 2 ====>


Armada em uma direção

Na direção principal

Mx = 2,20 x 4,302 / 8 = 5,08 tfm/m


As = 10,60 cm2/m ====>  12,5 c. 10 superiores

Na direção secundária

Asec ≥ 0,20% Acprinc Asec ≥ 2,12 cm2/m ====>  8 c. 20 superiores

Caixa Vazia

q = 2,20 tfm/m2

= ly / lx = 15,50 / 4,30 = 3,60 > 2 ====>


Armada em uma direção

Na Direção Principal

Mx = 2,20 x 4,302 / 24 = 1,69 tfm/m


As = 3,29cm2/m ====>  10 c. 20 superiores

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Xx = 2,20 x 4,302 / 12 = - 1,39 tfm/m
As = 6,83 cm2/m ====>  12,5 c. 15 inferiores

Na Direção Secundária

Asec ≥ 0,50 Asmin


Asec ≥ 0,50 x 0,15% x 20 x100 = 1,50 cm2/m ====>  6,3 c. 15 superiores
Asec ≥ 0,50 x 0,15% x 20 x100 = 1,50 cm2/m ====>  6,3 c. 15 inferiores

10.5 Na viga V1

1º trecho

Peso próprio: 0,50 x 0,15 x 2,50 = 0,19 tf/m


Laje: 0,125 x q x lx = 1,10 tf/m
Carga Total: 1,29 tf/m

2º trecho

Peso próprio: 1,05 x 0,15 x 2,50 = 0,39 tf/m


Laje: 0,125 x q x lx = 1,10 tf/m
Carga Total: 1,49 tf/m

Mx = 4,03 tfm
Asadot = 410

11. VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE

11.1 Tensão No Terreno

Pior Hipótese: Caixa Cheia

Volume total de concreto da caixa: Vc = 60,00 m3


Peso da caixa: Pc = 2,5 x 99,50 = 150,00 tf
Peso de aterro sobre a caixa: Pa = 0,65 x(4,9 x 16,1 - 3,2 x 2,9 – 3,2 x 1,55)x1,60
Pa = 67,24 tf
Peso total: Pt = 217,24 tf

Tensão devido ao peso da a laje: = 217,24 / (4,9 x 16,1) = 2,75 tf/m2

Tensão devido o peso da água:  a = 2,25 tf/m2


Tensão Total:  t = 2,75 + 2,25 = 5,00 tf/m2
 t = 0,05 MPa

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