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DE ODINRIGHT
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Instrumentação Básica CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE
REFINARIA
INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA
Contamos, portanto, com a sua disposição para buscar outras fontes, colocar
questões aos instrutores e à turma, enfim, aprofundar seu conhecimento,
capacitando-se para sua nova profissão na Petrobras.
TERMINOLOGIA ................................................................................... 7
1.1
1.3
7.1
Introdução ..................................................................................... 49
7.2
2.1
2.2
Introdução ..................................................................................... 55
8.2
8.3
2.3
2.4
2.6
2.7
8.4
2.8
3.1
9
ANALISADORES INDUSTRIAIS ....................................................... 61
9.1
Introdução . .................................................................................... 61
9.2
9.3
3.2
9.4
9.5
4.1
Introdução ..................................................................................... 25
4.2
4.3
4.4
4.5
4.6
4.7
5.1
5.3
6.1
Introdução ..................................................................................... 42
6.2
6.3
6.4
6.5
Instrumentação Básica
Terminologia
1
1.1 Introdução à Instrumentação ferem em muito dependendo do tipo de gran-
Curso Básico de Instrumentação e Controle deza que se quer inferir. Algumas
informações O presente material descreve, de forma (variáveis) podem ser
coletadas através de sucinta, a definição clássica da instrumenta-métodos direto
ou indireto. Para este último, ção envolvida no processo de transformação em
muitos casos, utilizamos a inferência.
prima (no seu estado natural) em uma forma útil. Todo processo químico é
formado por “um Trata-se aqui simplesmente de um proces-conjunto de
operações unitárias interligadas so de medida, integração e registro de uma entre
si de acordo com uma seqüência lógi-entidade física, energia elétrica consumida
na ca”. Estabelecida no projeto básico de enge-residência.
nharia
tação.
ma linguagem técnica.
(± 2°C).
2
2
2 + 1 + 2 = 9 = ± 3 C
Zona Morta – É o maior valor de varia-a 150°C está indicando 80°C e sua pre-
engrenagens.
b) Em unidade da variável.
Exemplo: do span.
Precisão de ± 2°C
ximo com o qual uma determinada variável se afasta da sua curva característica.
ascendente for 750 L/min e o instrumento indicar 742 L/min, numa segunda
passagem ascendente com vazão real de 750 L/min o instrumento indicará 742 ±
1 L/min. Observar que o termo Repetibilidade não inclui a Histerese.
Instrumentação Básica
Simbologia de
Instrumentação 2
Com o objetivo de simplificar e globalizar 6. Sinal eletromagnético ou sônico
(sem o entendimento dos documentos utilizados fios).
RC
que podem ser repetidas em um projeto particular. Se usada, a letra deverá ter
um significado como “primeira-le-2. Sinal pneumático ou sinal indefinido tra” e
outro significado como “letra-para diagramas de processo.
3. Sinal elétrico.
Alarme
–
Condutividade elétrica – –
Controlador (12)
Tensão elétrica
Elemento primário – –
Vazão
Potência Varredura ou – –
Seletor (6) L
Nível
Lâmpada
P
Pressão ou vácuo Ponto de teste – –
totalizador (3) R
Radioatividade
Registrador ou impressor – –
Temperatura
Transmissor
Viscosidade
Válvula (12)
–
Peso ou força
Poço
X (2)
Não classificada
Indefinida (1)
Posição
Elemento final de – –
elétrico pode ser designada com EL, A. Esta prática pode causar confusão
assumindo que a tensão é a variável particularmente quando as designações
medida ou XL assumindo que a lâm-são datilografadas por máquinas que pada
é atuada por contatos elétricos usam somente letras maiúsculas.
opcional.
14
veis medidas e não dos sinais, a menos que de outra maneira seja especificado.
Por exemplo: um alarme de nível alto derivado de um transmissor de ní-
vel de ação reversa é um LAH (alarme de nível alto), embora o alarme seja
atuado quando o sinal alcança um determinado valor baixo. Os termos podem
ser usados em combinações apropriadas.
ção de identificação.
Tais referências podem ser aplicadas, por exemplo, para os seguintes fins: –
projetos;
soa, que possua um certo conhecimento do rios usuários são diferentes. A norma
reconhe-assunto ao revisar qualquer documento sobre ce essas necessidades
quando estão de acordo medição e controle de processo, possa enten-com os
objetivos e fornece métodos alternati-der as maneiras de medir e controlar o
proces-vos de simbolismo. Vários exemplos são in-so. Não constitui pré-
requisito para este en-dicados para adicionar informações ou simpli-tendimento
um conhecimento profundo/deta-ficar o simbolismo.
Os símbolos dos equipamentos de processo não fazem parte desta norma, porém
são 2.4 Aplicação para Classes e Funções de incluídos apenas para ilustrar as
aplicações dos Instrumentos símbolos da instrumentação.
Burner, Combustion User’s Choice (1) User’s Choice (1) User’s Choice (1) C
Power
Scan (7) K
Time, Time Schedule Time Rate of Change (4, 21) Control Station (22) L
Level
User’s Choice (1) User’s Choice (1) User’s Choice (1) User’s Choice (1) O
Event, State or Presence (20) Y Axis Relay, Compute, Convert (13, 14, 18) Z
(8)
(9)
**
Anotações
O tamanho do símbolo pode variar de nº 3), podem ser usadas quando for ne-
acordo com a necessidade do usuário e cessário especificar a localização do
ins-do tipo do documento. Foi sugerido no trumento ou da função.
Recomenda-se coerência.
te traseira do painel podem ser demons-
**
****
*****
Anotações
Instrumentação Básica Elementos de uma
Malha de Controle
3
3.1 Variáveis de processo Geralmente, existem várias condições internas e
externas que afetam o desempenho de PLC
tiva deste objetivo é a temperatura da água de saída do aquecedor, que deve ser
então a variá-
vel controlada.
Processo industrial.
água;
3.2.2 Malha fechada Por outro lado, na malha fechada, a in-b) transmissor:
instrumento que mede formação sobre a variável controlada, com a uma
determinada variável e a envia a respectiva comparação com o valor desejado,
distância para um instrumento recep-
do processo.
Regulação do processo.
sistemas em rede.
de Pressão
4.1 Introdução 4.4 Princípios, leis e teoremas da física O presente capítulo tem
por objetivo, con-utilizados na medição de pressão ceituar pressão, uma das
variáveis importan-4.4.1 Lei da Conservação de energia (Teorema tes presentes
na indústria, e compreender os de Bernoulli) fenômenos relacionados a esta
grandeza.
P +
ρ . V + ρ
+ ρ
+ ρ
. g . h P
. V 2
g . h
cte
1
2
P +
ρ . V =
+ ρ
. V 2
cte
2
2
= P + gh ρ
= cte
4.4.2 Teorema de Stevin 4.2 Peso Específico Este teorema foi estabelecido por
Stevin Relação entre o peso e o volume de uma e relaciona as pressões estáticas
exercidas por determinada substância. É representado pela um fluido em
repouso com a altura da coluna letra gama (γ) e apresentada como unidade
usual do mesmo em um determinado reservatório.
kgf/m3.
P =
e P =
como P = P ∴
F
1
V = A x h V = A x h →
P + (h . γ) = P + (h . γ) ∴
A x h = A h 1
1
2 2
P − P = γ . (h − h ) 1
20 x 10 kgf x cm 1
=
∴ F = F x
100 cm
Força
P =
F = 2 kgf 2
Área
Instrumentação Básica 4.5.4 Tipos de Pressão Medidas A pressão medida pode
ser representada pela pressão absoluta, manométrica ou diferencial. A escolha
de uma destas três depende do objetivo da medição. A seguir será definido cada
tipo, bem como suas inter-relações e unidades utilizadas para representá-las.
Pd =
4.5.3 Pressão total É a pressão resultante da somatória das Relação entre Tipos
de Pressão Medida pressões estáticas e dinâmicas exercidas por A figura a
seguir mostra graficamente a um fluido que se encontra em movimento.
mente, deve-se escolher uma grandeza para Os sistemas de unidade MKS, CGS,
gravitacio-que o valor medido possa estar nas faixa de nal e de coluna de
líquido são utilizados tendo 0,1 a 1000. Assim, as sete unidades são livres, como
referência a pressão atmosférica e esco-porém, com freqüência, deve-se
escolher uma lhidos, dependendo da área de utilização, tipos grandeza para que
o valor medido possa es-de medida de pressão, faixa de medição, etc.
seguir.
Ibf/pol2
BAR
Pol Hg
Pol H2O
ATM
mmHg
mmH2O
kpa
Kgf/cm2
14,233
0,9807
28,95
393,83
0,9678
735,58
10003
98,0665
lbf/pol2
0,0703
0,0689
2,036
27,689
0,068
51,71
70329
6,895
BAR
1,0197
14,504
29,53
401,6
0,98692
750,06
10200
100
Pol Hg
0,0345
0,4911
0,03386
13,599
0,0334
25,399
345,40
3,3863
Pol H O
0,002537
0,03609
0,00249
0,07348
0,002456
1,8665
25,399
0,24884
ATM
1,0332
14,696
1,0133
29,921
406,933
760,05
10335
101,325
mmHg
0,00135
0,019337
0,00133
0,03937
0,5354
0,001316
1
13,598
0,013332
mmH O
0,000099
0,00142
0,00098
0,00289
0,03937
0,00009
0,07353
0,0098
Kpa
0,010197
0,14504
0,01
0,29539
4,0158
0,009869
7,50062
101,998
H O a 60°F
Hg a 32°F
tes de um medidor de pressão são: quidos, que utiliza um líquido como meio
para 28
Tipo tubo reto cal. Para líquidos que não molham o sólido Tipo tubo inclinado
(mercúrio), a tensão superficial tende a rebai-Manômetro Elástico Tipo tubo de
Boudon xar o menisco num pequeno tubo vertical. Não Tipo C
Tipo helicoidal Tipo diafragma Tipo fole Tipo cápsula 4.7.2 Manômetro de
Líquido Princípio de funcionamento e construção É um instrumento de
medição e indicação local de pressão baseado na equação manométrica. Sua
construção é simples e de baixo custo. Basicamente, é constituído por tubo de
vidro com área seccional uniforme, uma esca-Forma de menisco.
Mercúrio – somar no valor da leitura medição, pode ser utilizado como líquido
de d enchimento. Entretanto, na prática, a água des-30
tilada e o mercúrio são os líquidos mais utili-
ciar no resultado da leitura, sua variação, caso quido e pela relação entre a
adesão líquido-ocorra, deve ser então, compensada. Isto é ne-sólido e a coesão
do líquido.
cessário, pois na construção da escala é leva-Num líquido que molha o sólido
(água) da em consideração a massa específica do lí-
tem-se uma adesão maior que a coesão. A ação quido a uma temperatura de
referência.
Caso a água destilada seja o líquido utili-4.8 Tipos de Manômetro Líquido zado,
considera-se como temperatura de refe-4.8.1 Manômetro tipo Coluna em “U”
rência 4°C, e, desta maneira, sua massa espe-O tubo em “U” é um dos
medidores de cífica será 1.000,0 kg/cm3.
do tubo em “U”.
te caso, a superfície do líquido desce no lado As áreas dos ramos da coluna são
diferen-de alta pressão e, conseqüentemente, sobe no tes, pois a maior pressão é
aplicada normal-lado de baixa pressão. A leitura é feita, soman-mente no lado
de área maior e provoca um do-se a quantidade deslocada a partir do zero
pequeno deslocamento do líquido na mesma, nos lados de alta e baixa pressão.
fazendo com que o deslocamento no outro No tipo (b), o ajuste de zero é feito em
ramo seja bem maior, face ao volume deslo-relação ao lado de alta pressão.
Neste tipo, há cado ser o mesmo e sua área bem menor. Cha-necessidade de se
ajustar a escala a cada mu-mando as áreas do ramo reto e do ramo de dança de
pressão.
maior área de “a” e “A”, respectivamente, e No tipo (c) a leitura é feita a partir
do pon-aplicando pressões P e P em suas extremida-1
a
A faixa de medição é de aproximadamen-A . h = a . h ∴ h =
. h
líquido é: P – P = γ . h 1 +
1
2
h + h
+ sen α
1
P – P = γ . h aplicado de vezes para cada tipo 1
a sen α
de tubo reto.
2
instrumentos na área industrial limita-se a lo-A figura a seguir representa o
croqui cons-cais ou situações cujos valores medidos não trutivo de um
manômetro tipo coluna inclina-são cruciais no resultado final do processo, ou
da, onde “α” é o ângulo de inclinação, “a” e a locais cuja distância da sala de
controle in-
P – P = γ . l
2
A
Tubo de Bourdon consiste em um tubo com seção oval, que, disposto em forma
de “C”, espiral ou helicoidal conforme Figura a seguir, tem uma de suas
extremidades fechada e a outra aberta à pressão a ser medida.
Com pressão agindo em seu interior, o tubo tende a tomar uma seção circular,
resultando em movimento em sua extremidade fechada. Este movimento, através
de engrenagens, é transmitido a um ponteiro, que irá indicar uma medida de
pressão em uma escala graduada.
Mecanismo interno.
dável de trabalho.
Fole
Baixa e média pressão ~ 10 kgf/cm2
ção provocada”.
~ 50 kgf/cm2
1.1 x 104
~ 50
~ 700
1.4 x 104
~ 50
~ 700
filtros.
~ 700
Classificação dos manômetros tipo Bourdon Os manômetros tipo Bourdon
podem ser classificados quanto ao tipo de pressão medida e quanto à classe de
precisão.
Amortecedores de pulsação.
Pote de Selagem.
mento estabilize.
Sifões Os sifões são utilizados para “isolar” o calor das linhas de vapor d'água
ou líquidos muito quentes, cuja temperatura supera o limite previsto para o
instrumento de pressão.
Tipos de Sifão.
Supressor de Pressão.
quida. Neste item será abordado o medidor que utiliza um diafragma elástico.
A Figura anterior mostra este tipo de medidor.
A =
Onde:
S = A .P . Cd e
Instrumentação Básica
Instrumento de
Transmissão de sinal
5
mente (fole, diafragma, cápsula, etc.), associa-A diferença básica entre estes
dois métodos a conversores, cuja finalidade principal é dos está somente na
forma com que o sinal transformar as variações de pressão detecta-detectado é
convertido. No método de equilí-
das pelos elementos sensores em sinais padrões brio de força, o bico mantém-se
fixo e somen-de transmissão.
é linear o que facilita sua utilização. Outro fa-cia, a tabela a seguir mostra
alguns destes.
são é utilizado como um lado de uma ponte conforme mostra a Figura seguinte
para indicar a variação de resistência. Este tipo é utilizado como padrão para
pressão maior que 37
3000 kgf/cm2. Por ter pouca histerese e não possuir atraso de indicação é
apropriado para medições de pressão variável.
de um milhão de vezes ou menos, o uso dos trico, por meio da ação reversível do
tipos diafragma ou bourdon é recomendável.
microinterruptor.
faixa ajustável). Sob tais condições, os tipos diafragma ou bourdon podem ser
usados até c) Pressostato de dois contatos – atua, in-2,5 milhões de ciclos, antes
que ocorra a fadi-dependentemente, sobre dois limites de ga do elemento sensor.
cessidade de uma ciclagem de mais de uma vez a cada três segundos, o tipo
pistão deve 4. Tipos de caixas disponíveis ser especificado. O elemento sensor
de qual-a) Pressostato com caixa à prova de tem-quer pressostato dos tipos
diafragma ou bour-po IP65 – Podem ser fornecidos tam-don age como uma
mola que irá aquecer e so-bém com um bloco de terminais inter-frer fadiga em
operações de ciclagem extre-no para conexões elétricas, evitando a mamente
rápidas, diminuindo, assim, a vida instalação de um bloco de terminais útil do
pressostato.
de vácuo até 20 bar, com pressões de teste de Para maior precisão, o ponto de
atuação até 70 bar. O tipo bourdon pode operar até deve situar-se acima de
65% da faixa ajustável.
Anotações
6.1 Introdução A vazão instantânea é dada pela divisão A vazão é umas das
principais variáveis de uma das unidades anteriores, por uma uni-do processo.
Em aplicações como transferên-dade de tempo (litros/min, m3/hora, galões/
cm3, m3, galões, pés cúbicos) ou em unidades Este medidores são utilizados
como os de massa (g, Kg, toneladas, libras).
elementos primários das bombas de gasolina
Instrumentação Básica e dos hidrômetros. Exemplos: disco nutante,
Medidores volumétricos tipo pistão rotativo oscilante, tipo pistão alter-São
aqueles que exprimem a vazão por nativo, tipo pás, tipo engrenagem, etc.
unidade de tempo.
tubulação para se criar uma pressão diferencial, o mais simples e mais comum
empregado é o da placa de orifício.
Disco Nutante.
Tipo Pistão Rotativo.
ção de vapor com alta velocidade, recomen-a) Orifício concêntrico: este tipo de
pla-dado para tubulações > 50 mm.
O tubo Venturi combina dentro de uma unidade simples uma garganta estreitada
entre duas seções cônicas e está usualmente instalado entre duas flanges, em
tubulações. Seu propósito é acelerar o fluido e temporariamente baixar sua
pressão estática.
sônico.
Instrumentação Básica As forças geradas pelos tubos criam uma certa oposição
à passagem do fluido em sua região de entrada (região de bobina 1), e, em
oposição, auxiliam o fluido na região de saída dos tubos.
ção podem ser divididos em dois tipos prin-som, para evitar sinais acústicos que
passam cipais: no fluido, antes de atingir os sensores corres-
47
e B. G. LIPTAK
Anotações 48
Instrumentação Básica Medição
de Nível
Visores de Nível Este medidor usa o princípio dos vasos 7.1 Introdução
comunicantes, o nível é observado por um Nível é a altura do conteúdo sólido
ou lí-
P = h . δ
Em ambos os casos, uma coluna líquida Onde: será formada com altura do
líquido dentro da P = Pressão em mmH O ou polegada H O
superior ao real.
= densidade relativa do líquido na temperatura ambiente.
transmissor de nível.
tubo de torque.
derar que o empuxo aplicado no flutuador será Medição de Nível por Empuxo
a soma dos empuxos E e E aplicados ao ci-1
deslocado.”
Esta força exercida pelo fluido do corpo Em que: nele submerso ou flutuante é
chamada de em-E = V . δ
E = V . δ
puxo.
E = V . δ
cuito eletrônico em uma corrente elétrica e este O sistema de medição por raios
gamas sinal é indicado em um medidor.
Medição de Nível por Ultra som O ultra-som é uma onda sonora, cuja
freqüência de oscilação é maior que aquela sensí-
vel pelo ouvido humano, isto é, acima de 20 Khz.
Medição de Nível por Capacitância A geração ocorre quando uma força ex-A
capacitância é uma grandeza elétrica que terna excita as moléculas de um meio
elásti-existe entre duas superfícies condutoras isola-co, e esta excitação é
transferida de molécula das entre si.
dem ser usados tanto na detecção contínua de Nos líquidos que conduzem
eletricidade, nível como na descontínua.
Esta técnica pode ser aplicada com sucesso na medição de nível por ser imune a
efeitos Medição de nível descontínua por condutividade.
Diversas técnicas podem ser utilizadas para medição descontínua, desde uma
simples bóia acoplada a contatos elétricos até sensores eletrônicos do tipo
capacitivo ou ultra-sônico, diferen-ciando-se pela sensibilidade, tipo de fluido,
características operacionais, instalação e custo.
54 Catálogo KROHNE
Catálogo WESTLOCK
diferentes.
trica flui da parte fria para a parte quente do O efeito Seebeck produz-se pelo
fato de metal e que há geração de calor quando se in-que os elétrons livres de
um metal difere de verte o sentido da corrente. Em outros metais, um condutor
para outro e depende da tempe-ocorre o oposto deste efeito, isto é, há libera-
ratura. Quando dois condutores diferentes são ção de calor quando uma
Esses sensores adquiriram espaço nos processos industriais por suas condições
de alta estabilidade mecânica e térmica, resistência à contaminação, baixo
índice de desvio pelo 58
R
1∞
α =
Para faixa de 0 a 850 °C: Outro fator importante num sensor Pt –100
A = 3,90802 . 10–3
variação da temperatura.
digital.
(monografia).
ção automática, com a finalidade de retirar das, desde que não afetem a
variável medida.
62
Sistema de amostragem.
a) Por meio de uma única sonda que pos-O diâmetro da linha deve ser escolhido
de sui vários pontos de captação (Figura modo a não introduzir grandes perdas
de carga abaixo).
da. Apesar de mais complexo, este processos Caso a amostra seja captada sem
refrige-de captação de amostra fornece ao analisador ração, a própria linha de
transporte encarre-um gás, com características próximas às da ga-se de reduzir
a temperatura a um nível ade-média existente no processo, deve-se ter o cui-
quado. Pode ser usado, também, um resfriador dado com impurezas nas
amostras que venham com água, em um ponto qualquer entre a capa obstruir os
medidores de vazão ou válvulas.
Este resfriamento pode ser feito de vários modos: Quando a amostra apresenta-
se com temperatura baixa em relação à faixa de analisa-Refrigerador de
compressor dor o que é raro acontecer nas indústrias, po-O gás é refrigerado
por meio da evapora-dem ser usados aquecedores elétricos ou a va-
xa ideal.
ções. Se existir algum fluido, água, por exem-res muito baixos de umidade do
gás, mas apre-plo, com temperatura nesta faixa, basta um tro-senta os seguintes
inconvenientes: cador de calor para se obter o resfriamento – Pode absorver
outros componentes da necessário.
Analítica
10
comprimentos de onda de 0,8 µm a 1000 µm, que A análise dos gases pelo
método de ab-se situa entre radiações luminosas e as micro-sorção de raios
infravermelhos (doravante será ondas, conforme mostrado na Figura abaixo.
três partes:
Instrumentação Básica – Infravermelho próximo: de 0,8 µm a 1,5 µm, com
propriedades similares a da luz.
Espectro infravermelho.
mente.
um corpo negro, que seja estável por um pro-De um modo geral, toda energia
radiante longado período e que a variação da luminân-do espectro
eletromagnético obedece a esta lei.
E
= energia emergente da substância 2
10.3.4 Célula e = base dos logarítimos Neperianos A célula poderá ser feita de
aço inoxidá-
= 2,71828
no meio.
Espectrômetro básico.
Uma diferença a ser observada entre os dois tipos de analisadores é que, no tipo
não dispersante, a amostra flui continuamente através da célula de análise,
fornecendo, ao longo do tempo, a concentração de somente um dos Tipo não
dispersante.
Gráfico de um espectrômetro.
Efeito Ouincke.
A amostra a ser analisada circula por uma câmara de forma achatada, com uma
vazão constante. Um gás auxiliar diamagnético, geralmente nitrogênio, é
introduzido nesta câmara em dois pontos simétricos através de orifícios
calibrados idênticos. Um pequeno tubo interliga estes dois pontos de injeção de
nitrogênio. Um possante imã estabelece um campo magné-
ocorrerá o seguinte:
ção de 2%, como no caso da faixa de trônico transformará estes pulsos de vazão
em 98% a 100% de oxigênio. A precisão sinais elétricos de medição. A medição
do flu-da medição é melhor do que ± 2% do xo é geralmente feita por sistema
térmico.
valor medido.
2
são colocados a pequena distância um do ou-
– Outra característica positiva deste tipo tro na direção do eixo do tubo por
onde circu-de analisador é o seu tempo de respos-la o gás.Os dois termistores
são ligados num ta extremamente curto, geralmente: in-circuito em ponte, que
detectará qualquer di-ferior a 1 segundo.
(Figura abaixo).
[H+] > 7
meio ácido mica entre o oxigênio e o eletrólito é [H+] = 7 meio neutro regida
pela lei de Henry que diz: “O
[H+] > 7
Definição de pH
colog [H+]
pH < 7
meio ácido pH = 7
(3.1)
Os valores do pH encontram-se distribuí-
pH = – log a H+: atividade do íon Hidrogênio (3.2) dos entre zero e 14. O ponto
7 indica o meio neutro; entre zero e 7 encontra-se a faixa áci-Na realidade é
difícil medir atividade do da e de 7 a 14 a faixa alcalina.
ion hidrogênio, o H+, durante a medição do Assim: pH, por isso ela é realizada
através da medi-pH
10 11 12 13 14
–1
–2
–3
–4
–5
–6
–7
–8
–9
–10
–11
–12
–13
–14
[H+] 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
1
trico surgido entre o líquido interno e o eletrodo interno do eletrodo de
comparação seja e , 2
tem-se: V = e + E – e 1
1,67
4,01
6,98
9,46
10,32
13,8
13,4
1,67
4,01
6,95
9,39
(10,25) 13,6
13,2
10
1,67
4,00
6,92
9,33
10,18
13,4
13,0
15
1,67
4,00
6,90
9,27
(10,12) 13,2
12,8
20
1,68
4,00
6,88
9,22
(10,07) 13,1
12,6
25
1,68
4,01
6,86
9,18
10,02
12,9
12,4
30
1,69
4,01
6,85
9,14
(9,97)
12,7
12,3
35
1,69
4,02
6,81
9,10
(9,91)
12,6
12,1
38
9,91
40
1,70
4,03
6,81
9,07
12,4
12,0
45
1,70
4,04
6,83
9,01
–
12,3
11,8
50
1,71
4,06
6,83
9,01
12,2
11,7
55
1,72
4,08
6,81
8,99
12,0
11,6
60
1,73
4,10
6,81
8,96
12,9
11,4
trodos para que seja feita a compensação au-mico, ou lavagem com escova, e é
necessário tomática (Figura abaixo).
sal, sacarose, álcool, etc) tem-se uma relação A porcentagem dessa variação
altera con-entre a concentração e a densidade específica, forme a sua
concentração e é difícil calcular o podendo ser lida em tabelas, e no caso de so-
grau de concentração a partir da mistura dos lução líquida de ácido sulfúrico,
há a balança
Instrumentação Básica flutuante com graduação direta do grau de con-líquido,
será praticamente proporcional a den-centração, de modo que sua medição
pode ser sidade específica. Transmitindo-se através de feita de maneira direta e
fácil. Nas indústrias um material usado uma radiação de uma de-utiliza-se o
medidor de densidade específica terminada energia, mede-se a sua intensidade
pelo método de pressão, pela radiação ou pelo após a radiação e tem-se uma
relação especí-
efeito Coriolis.
435
Roxo
480
Azul
500
Azul
Verde
560
Verde
nuamente.
560
580
Amarelo Verde
580
595
Amarelo 595
610
Laranja 610
750
800
1.
so no tempo.
flutuantes.
trico.
– Que não haja sujeira nem embaçamento na parte da passagem do raio de luz
da amostra.
6. Bipartido;
7. Guilhotina.
vantagens, desvantagens e limitações para este Neste caso, para a válvula abrir,
o obturador ou aquele processo.
tem que descer. Pode-se notar que a única di-No decorrer deste capítulo serão
analisa-ferença entre essas duas válvulas é a posição dos todos esses aspectos,
oferecendo, assim, de aberta e fechada em relação ao mesmo uma sólida base
para o usuário selecionar a movimento do obturador. Enquanto que na melhor
válvula para a aplicação em questão.
qual a peça móvel vedante descreve um movi-Na figura (c), uma outra sede
simples um mento de rotação acionada por um eixo girante.
na escolha da válvula.
nais específicas.
duas vias, com formato globular reta com internos de sede simples ou de sede
dupla.
de 90º.
Instrumentação Básica Válvula de três vias 11.5 Válvula Globo Caso particular
de válvula globo, de sede 11.5.1 Corpo da válvula dupla, corpo de três vias, com
fluxos conver-Peça vazada (fundida, forjada ou moldada), gentes (válvula
misturadora) ou divergentes dotada de conexões de entrada e saída, que
(válvula separadora).
Válvula de gaiola Corpo bipartido Caso particular de válvula globo, com in-
Construção em que o corpo da válvula é ternos tipo gaiola de sede simples
(corpo de formado por semi-corpos separados e justa-duas vias) ou de sede
dupla (corpo de três vias).
telo), que serve de tampa para as válvulas globo convencionais, e serve também
de suporte Válvula esfera para a guia inferior nas hastes de guia dupla.
correspondente.
Anotações
Instrumentação Básica Controle Automático
de Processo
12
12.1 Sistemas de Controle O processo é a parte do sistema que de-Um sistema
de controle é uma série de senvolve alguma função desejada, pode ser unidades
combinadas para produzirem um mecânico, químico, elétrico ou uma combina-
determinado resultado com pouca ou nenhu-
desvio.
ajustado para um valor alto, fazendo a válvula A seguir, será feita uma breve
explanação deslocar-se de uma posição extrema à outra, quanto às
particularidades de cada um desses caso a variável medida venha a desviar
ligei-modos de controle, assim como algumas com-ramente do valor desejado.
Kc
ou 100%.
P =
dt
∫ ε
controle, o sinal de saída apresenta o seu valor máximo. Assim, num sistema de
controle em A principal característica do modo de con-que o modo de controle
do controlador seja trole tipo integral é que a válvula somente ces-do tipo
“biestável”, o obturador da válvula de sará seu deslocamento quando a variável
con-controle é deslocado rapidamente de uma po-trolada retornar ao valor
desejado. Não pro-sição para outra, por exemplo, totalmente fe-duz, portanto, o
desvio residual de regime, chada para totalmente aberta.
não é usual, pois a sua ação corretiva não é instantânea, sendo aplicada
gradativamente.
onde
controlador;
Kc
P = K ε + K T
+ P
P = K ε +
εdt + P
c
s
dt
Tr o
K T
dt
cujo sinal de saída é definido pela equação: Este tipo de modo de controle
apresenta t dε
Kc
εdt + P
c
d
pidamente ao seu valor original com poucas Tal característica impede o seu uso
isolada-oscilações.
ção conclusiva, dizer que a escolha do modo tema de controle do tipo biestável
ou precisa-de controle depende das características do ria ser do tipo modulado.
Instrumentação Básica Esta diferenciação, muito simples de ser do modo
integral e, caso o processo não permi-realizada é básica para a seleção da
característi-tisse grandes oscilações da variável controlada ca de vazão da
válvula, do tipo de válvula e será acrescentado ainda o modo derivativo.
ainda do tipo de atuador. Entre os vários modos Por último, o usuário não deve
esquecer de controle tipo modulado, a seleção estaria ba-que considerações
técnicas feitas quanto à es-seada no fato do processo admitir ou não como colha
de um determinado controlador, trans-tolerável um desvio residual. No primeiro
caso missor, etc. são importantes, porém não se poderia ser utilizado o controle
proporcional, pode relegar a um plano secundário a escolha já no segundo,
deveria ser acrescentado a ação ou dimensionamento da válvula de controle.
Diagrama em Blocos de uma malha de controle de combustão.
02. Qual o motivo para que a maior parte dos sinais de transmissão comecem
com um valor maior que zero (exemplo: 1~5 Volts, 4~20 mA, 0.2~1.0 kgf/cm2,
3~15 psi)?
04. Cite a função de cada componente das malhas apresentadas pelo instrutor.
a)
h)
b)
c)
d)
06. Cite sensores de pressão que se aplicam para medição em torno de a) 100
renciais.
são dinâmica.
seja óleo (densidade relativa igual a 0,85), o nível mínimo é zero e o máxi-10.
Por que se utilizam sifões em algumas ins-mo 5,88 metros?
talações de manômetros?
Range: ___________________
11. Para indicadores de pressão tipo Bourdon, c) Qual o sinal de saída do LT(4
a 20 mA), instalados em processos que variam brusca-quando o nível for 3,2 m?
mente a pressão, o que pode ser feito para au-líquido: Água mentar a vida útil
do medidor?
a) 100 mmH O
b) 0,5 kgf/cm2
Líquido: Óleo (densidade relativa: 0,92) 14. Qual seria a pressão (em kPa) no
caso an-Range do LT: 0 a 200” H O
versal quadrada?
17. Dado o fluxograma a seguir: 15. Qual seria a pressão nos pontos A, B, C, D,
E, F abaixo?
Range: _____________________
Nível: ________________________
20. Como é chamada a variável que deve ser mantida dentro dos limites?
28. Quais são as três propriedades que causam atraso de tempo no processo?