Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
22 de abril de 2023
188 Álgebra Linear com Aplicações
Observação final É importante reconhecer que os conjuntos geradores não são únicos. Por exemplo, qual-
quer vetor não nulo na reta da Figura 4.2.6a gera aquela reta, e quaisquer dois vetores
não colineares no plano da Figura 4.2.6b geram aquele plano. O próximo teorema, cuja
prova é deixada como exercício, enuncia condições sob as quais dois conjuntos de vetores
geram o mesmo espaço.
TEOREMA 4.2.5 Se S {v1, v2, . . . , vr} e S {w1, w2, . . . , wk} são conjuntos não
vazios de vetores num espaço vetorial V, então
ger{v1, v2, . . . , vr} ger{w1, w2, . . . , wk}
se, e só se, cada vetor em S é uma combinação linear dos vetores em S , e cada vetor
em S é uma combinação linear dos vetores em S.
3. Use o Teorema 4.2.1 para determinar quais dos seguintes são (c) 0 (d) 7 8x 9x2
subespaços de P3. 11. Em cada parte, determine se os vetores dados geram R3.
(a) Todos os polinômios a0 a1 x a2 x a3 x com
2 3
(a) v1 (2, 2, 2), v2 (0, 0, 3), v3 (0, 1, 1)
a0 0.
(b) v1 (2, 1, 3), v2 (4, 1, 2), v3 (8, 1, 8)
(b) Todos os polinômios a0 a1 x a2 x2 a3 x3 com
(c) v1 (3, 1, 4), v2 (2, 3, 5), v3 (5, 2, 9),
a0 a1 a2 a3 0.
v4 (1, 4, 1)
(c) Todos os polinômios da forma a0 a1 x a2 x a3 x
2 3
(d) v1 (1, 2, 6), v2 (3, 4, 1), v3 (4, 3, 1),
em que a0, a1, a2 são inteiros.
v4 (3, 3, 1)
(d) Todos os polinômios da forma a0 a1 x em que a0 e a1
12. Sejam v1 (2, 1, 0, 3), v2 (3, 1, 5, 2) e v3 (1, 0, 2, 1).
são números reais.
Em cada parte, decida se o vetor está em ger{v1, v2, v3}.
4. Quais dos seguintes são subespaços de F(−, )?
(a) (2, 3, 7, 3) (b) (0, 0, 0, 0)
(a) Todas as funções f em F(−, ) tais que f (0) 0.
(c) (1, 1, 1, 1) (d) (4, 6, 13, 4)
(b) Todas as funções f em F(−, ) tais que f (0) 1.
13. Determine se os polinômios dados geram P2.
(c) Todas as funções f em F(−, ) tais que f (x) f (x).
(d) Todos os polinômios de grau 2.
5. Quais dos seguintes são subespaços de R?
(a) Todas as sequências v em R da forma 14. Sejam f cos x e g sen x. Quais dos seguintes estão no
2 2
(a) (b)
20. Use o Teorema 4.2.5 para mostrar que os vetores v1 (1, 6, 4), (e) O conjunto das soluções de um sistema linear consistente Ax
v2 (2, 4, 1), v3 (1, 2, 5), w1 (1, 2, 5) e b de m equações em n incógnitas é um subespaço de R .
n
w2 (0, 8, 9) geram o mesmo subespaço de R3. (f) O gerado de qualquer conjunto finito de vetores em um espa-
ço vetorial é fechado na adição e na multiplicação por escalar.
Exercícios verdadeiro/falso
(g) A interseção de dois subespaços quaisquer de um espaço ve-
Nas partes (a)-(k), determine se a afirmação é verdadeira ou falsa, torial V é um subespaço vetorial de V.
justificando sua resposta.
(h) A união de dois subespaços quaisquer de um espaço vetorial
(a) Cada subespaço de um espaço vetorial é, ele mesmo, um es- V é um subespaço vetorial de V.
paço vetorial.
(i) Dois subconjuntos de um espaço vetorial V que geram o mes-
(b) Cada espaço vetorial é um subespaço de si mesmo. mo subespaço de V devem ser iguais.
(c) Cada subconjunto de um espaço vetorial V que contenha o (j) O conjunto de matrizes n n triangulares superiores é um
vetor zero de V é um subespaço de V. subespaço do espaço vetorial de todas as matrizes n n.
(d) O conjunto R2 é um subespaço de R3. (k) Os polinômios x 1, (x 1)2 e (x 1)3 geram P3.
Vetores irrelevantes Num sistema de coordenadas retangulares xy, cada vetor no plano pode ser expresso de
exatamente uma maneira como combinação linear dos vetores unitários canônicos. Por
exemplo, a única maneira de escrever o vetor (3, 2) como uma combinação linear de
y i (1, 0) e j (0, 1) é
(3, 2) 3(1, 0) 2(0, 1) 3i 2j (1)
2 (3, 2)
j (Figura 4.3.1). Entretanto, vejamos o que ocorre se introduzirmos um terceiro eixo coor-
+2
3i denado que faz um ângulo de 45° com o eixo x. Denotemos esse eixo por w. Conforme
j x ilustrado na Figura 4.3.2, o vetor unitário ao longo do eixo w é
i 3
Figura 4.3.1
y Enquanto a Fórmula (1) mostra a única maneira de escrever o vetor (3, 2) como uma com-
w
binação linear de i e j, há uma infinidade de maneiras de escrever esse vetor como uma
combinação linear de i, j e w. Três possibilidades são
1 1
,
w √2 √2 x
45˚
Figura 4.3.2
MdDd i pp 1 d d d d
tes matrizes: 10 um vetor particu
os seguintes sã
(a) 0)
---: — (nt + 2nz) AB g BA)
1 2 — 3
(b) 0)
— 2 — 4 6
1 3 — 4
Determine se
ras de R'i
(c) 2 — 1 — 1
— 1 — 3 4
1 1 — 1 2
2 2 — 3 1
— 1 — 1 0 — 5
)- = r~asa -asap a 'm[nat[Ind tug 'nlnllaqoa ap olunfuoa ap opmunI[a 'pla8 ura 'a
rr=r ~zX)qoa mpasa Iod oghnol[dtl[ntu a ov5tpn ap sao>@lado sn aiuatuos opuusn Iopula8 olunfu
tumallug soluatua[a so uloo oplnllsuoo Ias apod plIoraw okndsa ou Io[aa neg 'soluatua[a ap o[t
sopula8 Ias urapod anb srmIO[aw so>ndsa n sotuaIl8ulIlsaI sou
'aluatu[matuy 'srmlolaw soandsa sop nlnlnllsa v o[Iad ap smtu soumultunxa 'ouhas
:«
ovlua
wzauiq epu
: ãVJBpasa
(a)
(r)+s) u V.+s) =(num)+s
{Z —,x',~'[} (n)
= .waqoo
a ols[
3 IO/
h,ovkastatur ap ovkvtado v o@in[al tua vxrtnqut 'smsodsaI s
-stp y so>vdsaqns vmd os3tps ap OSSSIado y (q) gy'
z@ uratqOO z' ' "
(nuç)+(~us) =(n+~) us
g Ols[
I 0 zz 0 [
h,oshpv ap ovhstado y ov>v[aI rua mtrnqtrlsrp
(n) — Zh>
.Soavdsaqns ruoo saohvtado svnp sv nmd tuap~
. Ih: ov.Sua sam[llurs svwllnqrItsrp sta[ as mlun8Iad pmlvu q
: — anb nf vv ~ qv = (v + q)v an
ap oluníuoa tun sotuahar v
ap op
(q)
-tluas ou ov>tpv ap ov>SIado v os>s[aI tua vwllnq
-lllslp a ovkvoh[dhl[nhn ap ovkvlado v anb sotuaq -Iaqoa ap olun[uoa tun souratal
-vs 'sotarunu tuoa varraurllm sotuazv) opin@ ZZ
(e)
a pZ smua[qohd sou svphugap y a u saolvtado
'.: lunlIod sv opuvsn so>vdsaqns sowou mtuIO) soluapod g x 'x} vfaS 'yy
[h:tloraw oasdsa tun ap so&dsaqns g ag 'S urvíaSYz 'svlsodsal svns allsuotuaf[
~ ap o>ndsaqns um y q y g anb atlso[l[
z} = g y g
a 'x as-nugaí[
=-ub[eng .~ phrolaw oAvdsa um ap soavdsaqns p a g um fao
anbr[dxg r. z@ ap o6sd
-saqns hnn a g p S za lod olraqoo z@ ap oAvdsaqns
-h oniung O g nfaS a 'a IOd OltaqOO zg ap ODVdSaqnS O S níaç = zx
4.75 Seja V o conjunto das sequências infinitas (a1, a2, ...) de um corpo K. Mostre que V é um espaço vetorial sobre K com
adição e multiplicação por escalar definidas por
4.76 Sejam U e W espaços vetoriais sobre um corpo K. Seja V o conjunto dos pares ordenados (u, w), com e
Mostre que V é um espaço vetorial sobre K com adição e multiplicação por escalar definidas por
Subespaços
4.77 Decida se W é, ou não, um subespaço de , se W consistir de todos os vetores (a, b, c) de tais que (a) a 3b, (b)
4.78 Seja V o espaço vetorial das matrizes quadradas de ordem n sobre um corpo K. Mostre que W é um subespaço de V se
W consistir em todas as matrizes A [aij] que são
(a) simétricas (AT A ou aij aji), (b) triangulares (superiores), (c) diagonais, (d) escalares .
4.79 Seja AX B um sistema não homogêneo de equações lineares com n incógnitas, ou seja, . Mostre que o conjunto
solução não é um subespaço vetorial de Kn.
4.80 Suponha que U e W sejam subespaços de V tais que seja um subespaço. Mostre que .
4.81 Seja V o espaço vetorial de todas as funções do corpo real em . Mostre que W é um subespaço de V se W consis-
te em todas as (a) funções limitadas, (b) funções pares. [Lembre que é limitada se existir tal que
, para cada e que f é par se .]
4.82 Seja V o espaço vetorial das sequências infinitas (a1, a2, ...) de um corpo K (Problema 4.75). Mostre que W é um su-
bespaço de V se W consiste em todas as sequências (a) com primeiro elemento a1 0, (b) com um número finito de
elementos não nulos.
4.85 Encontre um vetor de que gere a interseção de U e W, sendo U o plano xy, ou seja, U {(a, b, 0)}, e W o espaço
gerado pelos vetores (1, 1, 1) e (1, 2, 3).
4.87 Mostre que ger(S) ger(S ). Ou seja, acrescentando ou retirando o vetor nulo de um conjunto, não modificamos
o espaço gerado pelo conjunto.
[1] ANTON, H.; RORE, C. Álgebra Linear com Aplicações. 8.ed. São Paulo: Artmed, 2001.
[2] LEON, STEVEN J. Álgebra Linear com Aplicações. 8ª Ed. Grupo Gen-LTC, 2000.
[3] LIPSCHUTZ, Seymour e LIPSON, Marc. Álgebra Linear. 3ª.ed. Porto Alegre: Artmed-Bookman, 2004.