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ITM005 - Álgebra Linear I

Lista de Exercícios sobre Subespaços Vetoriais

Universidade Federal do Amazonas – UFAM


Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia – ICET
Curso de Licenciatura em Ciências: Matemática e Física
Prof. Me. João Raimundo Silva Ferreira
jferreira@ufam.edu.br

22 de abril de 2023
188 Álgebra Linear com Aplicações

Observação Enquanto o conjunto das soluções de cada sistema homogêneo de m equações em n


n
incógnitas é um subespaço de R , nunca é verdade que o conjunto das soluções de um sistema não
homogêneo de m equações em n incógnitas seja um subespaço de Rn. Há dois cenários possíveis:
primeiro, o sistema pode não ter quaisquer soluções; e segundo, se houver soluções, então o con-
junto de soluções não será fechado nem na adição, nem na multiplicação por escalar (Exercício 18).

Observação final É importante reconhecer que os conjuntos geradores não são únicos. Por exemplo, qual-
quer vetor não nulo na reta da Figura 4.2.6a gera aquela reta, e quaisquer dois vetores
não colineares no plano da Figura 4.2.6b geram aquele plano. O próximo teorema, cuja
prova é deixada como exercício, enuncia condições sob as quais dois conjuntos de vetores
geram o mesmo espaço.

TEOREMA 4.2.5 Se S  {v1, v2, . . . , vr} e S  {w1, w2, . . . , wk} são conjuntos não
vazios de vetores num espaço vetorial V, então
ger{v1, v2, . . . , vr}  ger{w1, w2, . . . , wk}
se, e só se, cada vetor em S é uma combinação linear dos vetores em S , e cada vetor
em S é uma combinação linear dos vetores em S.

Revisão de conceitos • Mostrar que um subconjunto de um espaço vetorial é um


• Subespaço subespaço.
• Subespaço nulo • Mostrar que um subconjunto não vazio de um espaço
vetorial não é um subespaço demonstrando que o
• Exemplos de subespaços
conjunto não é fechado na adição ou não é fechado na
• Combinação linear multiplicação por escalar.
• Gerado • Dado um conjunto S de vetores em Rn e um vetor v em Rn,
• Espaço solução determinar se v é uma combinação linear dos vetores em S.
• Dado um conjunto S de vetores em Rn, determinar se os
Aptidões desenvolvidas vetores em S geram Rn.
• Determinar se um subconjunto de um espaço vetorial é • Determinar se dois conjuntos não vazios de vetores num
um subespaço. espaço vetorial V geram o mesmo subespaço de V.

Conjunto de exercícios 4.2


1. Use o Teorema 4.2.1 para determinar quais dos seguintes são (b) O conjunto de todas as matrizes A de tamanho n  n tais
subespaços de R3. que det(A)  0.
(a) Todos os vetores da forma (a, 0, 0). (c) O conjunto de todas as matrizes A de tamanho n  n tais
(b) Todos os vetores da forma (a, 1, 1). que tr(A)  0.
(c) Todos os vetores da forma (a, b, c), com b  a  c. (d) O conjunto de todas as matrizes n  n simétricas.
(d) Todos os vetores da forma (a, b, c), com b  a  c  1. (e) O conjunto de todas as matrizes A de tamanho n  n tais
que AT  A.
(e) Todos os vetores da forma (a, b, 0).
(f) O conjunto de todas as matrizes A de tamanho n  n com
2. Use o Teorema 4.2.1 para determinar quais dos seguintes são
as quais Ax  0 só tem a solução trivial.
subespaços de Mnn.
(g) O conjunto de todas as matrizes A de tamanho n  n tais
(a) O conjunto de todas as matrizes (a, 0, 0) diagonais.
que AB  BA com alguma matriz B fixada.
4.2 Subespaços 189

3. Use o Teorema 4.2.1 para determinar quais dos seguintes são (c) 0 (d) 7  8x  9x2
subespaços de P3. 11. Em cada parte, determine se os vetores dados geram R3.
(a) Todos os polinômios a0  a1 x  a2 x  a3 x com
2 3
(a) v1  (2, 2, 2), v2  (0, 0, 3), v3  (0, 1, 1)
a0  0.
(b) v1  (2, 1, 3), v2  (4, 1, 2), v3  (8, 1, 8)
(b) Todos os polinômios a0  a1 x  a2 x2  a3 x3 com
(c) v1  (3, 1, 4), v2  (2, 3, 5), v3  (5, 2, 9),
a0  a1  a2  a3  0.
v4  (1, 4, 1)
(c) Todos os polinômios da forma a0  a1 x  a2 x  a3 x
2 3
(d) v1  (1, 2, 6), v2  (3, 4, 1), v3  (4, 3, 1),
em que a0, a1, a2 são inteiros.
v4  (3, 3, 1)
(d) Todos os polinômios da forma a0  a1 x em que a0 e a1
12. Sejam v1  (2, 1, 0, 3), v2  (3, 1, 5, 2) e v3  (1, 0, 2, 1).
são números reais.
Em cada parte, decida se o vetor está em ger{v1, v2, v3}.
4. Quais dos seguintes são subespaços de F(−, )?
(a) (2, 3, 7, 3) (b) (0, 0, 0, 0)
(a) Todas as funções f em F(−, ) tais que f (0)  0.
(c) (1, 1, 1, 1) (d) (4, 6, 13, 4)
(b) Todas as funções f em F(−, ) tais que f (0)  1.
13. Determine se os polinômios dados geram P2.
(c) Todas as funções f em F(−, ) tais que f (x)  f (x).
(d) Todos os polinômios de grau 2.
5. Quais dos seguintes são subespaços de R?
(a) Todas as sequências v em R da forma 14. Sejam f  cos x e g  sen x. Quais dos seguintes estão no
2 2

v  (v, 0, v, 0, v, 0, . . .). espaço gerado por f e g?


(b) Todas as sequências v em R da forma (a) cos 2x (b) 3  x2 (c) 1 (d) sen x (e) 0
v  (v, 1, v, 1, v, 1, . . .). 15. Determine se o espaço solução do sistema Ax  0 é uma reta
(c) Todas as sequências v em R da forma pela origem, um plano pela origem ou somente a origem. Se
v  (v, 2v, 4v, 8v, 16v, . . .). for um plano, obtenha uma equação desse plano; se for uma
(d) Todas as sequências em R cujos componentes são nulos reta, obtenha equações paramétricas dessa reta.
a partir de algum ponto.
6. Uma reta L pela origem em R3 pode ser representada por (a) (b)
equações paramétricas da forma x  at, y  bt e z  ct. Use
essas equações para mostrar que L é um subespaço de R3,
mostrando que se v1  (x1, y1, z1) e v2  (x2, y2, z2) forem pon-
tos em L e k for um número real qualquer, então kv1 e v1  v2 (c) (d)
também são pontos em L.
7. Quais dos seguintes são combinações lineares de
u  (0, 2, 2) e v  (1, 3, 1)?
(a) (2, 2, 2) (b) (3, 1, 5) (e) (f)
(c) (0, 4, 5) (d) (0, 0, 0)
8. Expresse os seguintes como combinações lineares de 16. (Requer Cálculo) Mostre que os seguintes conjuntos de fun-
u  (2, 1, 4), v  (1, 1, 3) e w  (3, 2, 5). ções são subespaços de F(, ).
(a) (9, 7, 15) (b) (6, 11, 6) (a) Todas as funções contínuas em (, ).
(c) (0, 0, 0) (d) (7, 8, 9) (b) Todas as funções deriváveis em (, ).
9. Quais dos seguintes são combinações lineares de (c) Todas as funções deriváveis em (, ) que satisfazem
f  2f  0.
17. (Requer Cálculo) Mostre que o conjunto das funções f  f (x)
contínuas em [a, b] tais que

(a) (b)

(c) (d) é um subespaço de C[a, b].


18. Mostre que os vetores solução de um sistema não homogêneo
10. Em cada parte, expresse o vetor como uma combinação linear e consistente de m equações lineares em n incógnitas não for-
de p1  2  x  4x2, p2  1  x  3x2 e p3  3  2x  5x2. mam um subespaço de Rn.
(a) 9  7x  15x2 (b) 6  11x  6x2 19. Prove o Teorema 4.2.5.
190 Álgebra Linear com Aplicações

20. Use o Teorema 4.2.5 para mostrar que os vetores v1  (1, 6, 4), (e) O conjunto das soluções de um sistema linear consistente Ax
v2  (2, 4, 1), v3  (1, 2, 5), w1  (1, 2, 5) e  b de m equações em n incógnitas é um subespaço de R .
n

w2  (0, 8, 9) geram o mesmo subespaço de R3. (f) O gerado de qualquer conjunto finito de vetores em um espa-
ço vetorial é fechado na adição e na multiplicação por escalar.
Exercícios verdadeiro/falso
(g) A interseção de dois subespaços quaisquer de um espaço ve-
Nas partes (a)-(k), determine se a afirmação é verdadeira ou falsa, torial V é um subespaço vetorial de V.
justificando sua resposta.
(h) A união de dois subespaços quaisquer de um espaço vetorial
(a) Cada subespaço de um espaço vetorial é, ele mesmo, um es- V é um subespaço vetorial de V.
paço vetorial.
(i) Dois subconjuntos de um espaço vetorial V que geram o mes-
(b) Cada espaço vetorial é um subespaço de si mesmo. mo subespaço de V devem ser iguais.
(c) Cada subconjunto de um espaço vetorial V que contenha o (j) O conjunto de matrizes n  n triangulares superiores é um
vetor zero de V é um subespaço de V. subespaço do espaço vetorial de todas as matrizes n  n.
(d) O conjunto R2 é um subespaço de R3. (k) Os polinômios x  1, (x  1)2 e (x  1)3 geram P3.

4.3 Independência linear


Nesta seção, consideramos o problema de decidir se os vetores de um dado conjunto estão
inter-relacionados, no sentido de que um deles, ou mais, pode ser expresso como uma
combinação linear dos outros. Isso é importante nas aplicações, porque a existência de tais
relações muitas vezes indica que podem ocorrer certos tipos de complicações.

Vetores irrelevantes Num sistema de coordenadas retangulares xy, cada vetor no plano pode ser expresso de
exatamente uma maneira como combinação linear dos vetores unitários canônicos. Por
exemplo, a única maneira de escrever o vetor (3, 2) como uma combinação linear de
y i  (1, 0) e j  (0, 1) é
(3, 2)  3(1, 0)  2(0, 1)  3i  2j (1)
2 (3, 2)
j (Figura 4.3.1). Entretanto, vejamos o que ocorre se introduzirmos um terceiro eixo coor-
+2
3i denado que faz um ângulo de 45° com o eixo x. Denotemos esse eixo por w. Conforme
j x ilustrado na Figura 4.3.2, o vetor unitário ao longo do eixo w é
i 3

 Figura 4.3.1

y Enquanto a Fórmula (1) mostra a única maneira de escrever o vetor (3, 2) como uma com-
w
binação linear de i e j, há uma infinidade de maneiras de escrever esse vetor como uma
combinação linear de i, j e w. Três possibilidades são

1 1
,
w √2 √2 x
45˚

 Figura 4.3.2

Resumindo, ao introduzir um eixo supérfluo, criamos a complicação de ter múltiplas ma-


neiras de associar coordenadas aos pontos do plano. O que torna o vetor w supérfluo é o
fato de que ele pode ser expresso como uma combinação linear dos vetores i e j, a saber,
No Exemplo 11(a) vimos que os vetores e„e,, e„(1
e,, e„,. 0 vetor (1, 2, 3)" não é realmcntc
1
necessário. Na próxima seção consideraremos o
0
tura mínimos para um espaco vetorial V (isto é, c
0 número possível de vetores).

. '3i. 1)' e (0, 1, 0)' produ-


— em R3, no qual a 4 c, PROBLEMAS DA SE/AO 3.2
I

Determine se os seguintes conjuntos formam su- Determine se os


bespacos do R-': (seja cuidadoso)
((xi,x2)' I xi+x2 Pd
((xi,x2)' I xix2 = 0) (b) 0 conjunto
(c) ((»,x2)' I xi = 3x2) em P„
tais que p
((xl X2)' I lxil = lx2I)
ten-
(e) ((xi,x2)' I x,' = x2) do pelo men
2. Determine se os seguintes conjuntos formam su- Determine se
' bespaqos do R': gos de C[ —
((xi, x2, x3) I xl + x3 : I) 0 conjunto de
((xi, X2i x3)' I xi = x2 — x3) f( — 1) =
((xi, x2 'X3)' I x3 = xi + xz) (b) 0 conjunto
= — -~anão gaussiana impli- (c) 0 conjunto
((xi, x2, x3) I x3 — — xi or x3 — x2)
centes em [
3 Determine se os seguintes conjuntos são subespa- 0 conjunto de
ços do R" ': I) = O e f(1)
0 conjunto de todas as matrizes diagonais 2 X (e) 0 conjunto
2
1) 0 ou f(1)
0 conjunto de todas as matrizes triangulares 7. b].
2X2 8. um vetor fixo em
(c) 0 conjunto de todas as matrizes triangulares isto é
inferiores 2 X 2
S=(
2 X 2, tais
que a„= 1 Mostre que S
é impor-
X 2, tais Em cada um dos
i '. 1 3)r e (4 — 1 1)r.
b„= 0 bespaqo de R' ' c
R
0 conjunto de todas as matrizes simétricas que comutam com
2X2
+ c é qualquer (g) 0 conjunto de todas as matrizes singulares
2X2

MdDd i pp 1 d d d d
tes matrizes: 10 um vetor particu
os seguintes sã
(a) 0)
---: — (nt + 2nz) AB g BA)
1 2 — 3
(b) 0)
— 2 — 4 6
1 3 — 4
Determine se
ras de R'i
(c) 2 — 1 — 1
— 1 — 3 4

1 1 — 1 2
2 2 — 3 1
— 1 — 1 0 — 5
)- = r~asa -asap a 'm[nat[Ind tug 'nlnllaqoa ap olunfuoa ap opmunI[a 'pla8 ura 'a
rr=r ~zX)qoa mpasa Iod oghnol[dtl[ntu a ov5tpn ap sao>@lado sn aiuatuos opuusn Iopula8 olunfu
tumallug soluatua[a so uloo oplnllsuoo Ias apod plIoraw okndsa ou Io[aa neg 'soluatua[a ap o[t
sopula8 Ias urapod anb srmIO[aw so>ndsa n sotuaIl8ulIlsaI sou
'aluatu[matuy 'srmlolaw soandsa sop nlnlnllsa v o[Iad ap smtu soumultunxa 'ouhas


ovlua
wzauiq epu

: ãVJBpasa
(a)
(r)+s) u V.+s) =(num)+s
{Z —,x',~'[} (n)
= .waqoo
a ols[
3 IO/
h,ovkastatur ap ovkvtado v o@in[al tua vxrtnqut 'smsodsaI s
-stp y so>vdsaqns vmd os3tps ap OSSSIado y (q) gy'
z@ uratqOO z' ' "
(nuç)+(~us) =(n+~) us
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I 0 zz 0 [
h,oshpv ap ovhstado y ov>v[aI rua mtrnqtrlsrp
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.Soavdsaqns ruoo saohvtado svnp sv nmd tuap~
. Ih: ov.Sua sam[llurs svwllnqrItsrp sta[ as mlun8Iad pmlvu q
: — anb nf vv ~ qv = (v + q)v an
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(q)
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-lllslp a ovkvoh[dhl[nhn ap ovkvlado v anb sotuaq -Iaqoa ap olun[uoa tun souratal
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(e)
a pZ smua[qohd sou svphugap y a u saolvtado
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=na [awnf smtur[ut smauanbas ap [mlola~ oovdsa o S vfaç
164 ÁLGEBRA LINEAR

4.75 Seja V o conjunto das sequências infinitas (a1, a2, ...) de um corpo K. Mostre que V é um espaço vetorial sobre K com
adição e multiplicação por escalar definidas por

4.76 Sejam U e W espaços vetoriais sobre um corpo K. Seja V o conjunto dos pares ordenados (u, w), com e
Mostre que V é um espaço vetorial sobre K com adição e multiplicação por escalar definidas por

(Esse espaço V é denominado produto cartesiano de U e W.)

Subespaços
4.77 Decida se W é, ou não, um subespaço de , se W consistir de todos os vetores (a, b, c) de tais que (a) a  3b, (b)

4.78 Seja V o espaço vetorial das matrizes quadradas de ordem n sobre um corpo K. Mostre que W é um subespaço de V se
W consistir em todas as matrizes A  [aij] que são
(a) simétricas (AT  A ou aij  aji), (b) triangulares (superiores), (c) diagonais, (d) escalares .

4.79 Seja AX  B um sistema não homogêneo de equações lineares com n incógnitas, ou seja, . Mostre que o conjunto
solução não é um subespaço vetorial de Kn.

4.80 Suponha que U e W sejam subespaços de V tais que seja um subespaço. Mostre que .

4.81 Seja V o espaço vetorial de todas as funções do corpo real em . Mostre que W é um subespaço de V se W consis-
te em todas as (a) funções limitadas, (b) funções pares. [Lembre que é limitada se existir tal que
, para cada e que f é par se .]

4.82 Seja V o espaço vetorial das sequências infinitas (a1, a2, ...) de um corpo K (Problema 4.75). Mostre que W é um su-
bespaço de V se W consiste em todas as sequências (a) com primeiro elemento a1  0, (b) com um número finito de
elementos não nulos.

Combinações lineares, espaços gerados


4.83 Considere os vetores u  (1, 2, 3) e  (2, 3, 1) de .
(a) Escreva w  (1, 3, 8) como uma combinação linear de u e .
(b) Escreva w  (2, 4, 5) como uma combinação linear de u e .
(c) Encontre k de tal modo que w  (1, k, 4) seja uma combinação linear de u e .
(d) Encontre condições sobre a, b, c tais que w  (a, b, c) seja uma combinação linear de u e .

4.84 Escreva o polinômio como uma combinação linear dos polinômios ,


[Assim, p1, p2, p3 geram o espaço P2(t) dos polinômios de grau .]

4.85 Encontre um vetor de que gere a interseção de U e W, sendo U o plano xy, ou seja, U  {(a, b, 0)}, e W o espaço
gerado pelos vetores (1, 1, 1) e (1, 2, 3).

4.86 Demonstre que ger(S) é a interseção de todos os subespaços de V que contém S.

4.87 Mostre que ger(S)  ger(S ). Ou seja, acrescentando ou retirando o vetor nulo de um conjunto, não modificamos
o espaço gerado pelo conjunto.

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Referências Bibliográficas

[1] ANTON, H.; RORE, C. Álgebra Linear com Aplicações. 8.ed. São Paulo: Artmed, 2001.
[2] LEON, STEVEN J. Álgebra Linear com Aplicações. 8ª Ed. Grupo Gen-LTC, 2000.
[3] LIPSCHUTZ, Seymour e LIPSON, Marc. Álgebra Linear. 3ª.ed. Porto Alegre: Artmed-Bookman, 2004.

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