Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice
Introducao..........................................................................................................................2
Objectivos..........................................................................................................................3
Metodologias.....................................................................................................................3
Espaco gerado....................................................................................................................6
Definição...........................................................................................................................6
Propriedades......................................................................................................................8
Subespaços gerados.........................................................................................................11
Conclusão........................................................................................................................15
Referencias bibliográficas...............................................................................................16
2
Introduçao
A álgebra linear é uma das disciplinas fundamentais da matemática que desempenha um
papel essencial em uma ampla gama de campos científicos e tecnológicos. No cerne
dessa disciplina, encontra-se o conceito de espaço gerado, uma ideia fundamental que
permite compreender e modelar relacionamentos complexos entre vetores e sistemas
lineares. O espaço gerado é uma ferramenta versátil que fornece uma estrutura para a
análise e resolução de uma variedade de problemas de matemática e suas aplicações na
ciência e engenharia.
Objectivos
Objetivo Geral:
Objectivos Específicos:
3
Ilustrar o uso do espaço gerado por meio de exemplos, e a sua importância no
campo das ciências.
Resolver exercícios relacionados ao espaço gerado: fornecer a resolução de
exercícios práticos que envolvem a determinação do espaço gerado por
conjuntos de vetores.
Metodologias
O trabalho sobre o espaço gerado em álgebra linear tem como objetivo principal
explorar esse conceito fundamental e suas aplicações em diversas disciplinas. Para
atingir esse objetivo, são seguidas metodologias que incluem revisão bibliográfica,
definição do conceito, apresentação de exemplos práticos e resolução de exercícios,
análise de aplicações e organização do conteúdo
4
O espaço gerado é o conjunto de todos os vectores obtidos pelos símbolos
lineares mencionados no passo 2.
Solução.
Em cada um destes casos, precisamos resolver w = c1v1 + c2v2, isto é, achar c1 e c2 .
6
Espaco gerado
Definição.
De acordo (DANIEL Noberto), Seja S = { v1,v2,… vn, } um conjunto de vectores em
um espaço vetorial V e seja W o conjunto de todas as combinações
lineares dos vectores v1,v2,…,vn. Dizemos que W é o espaço
gerado pelos vetores v1,v2,…,vn e escrevemos W = span(S) ou
W = span{v1,v2,…,nv} ou W = [{v1,v2,…,vn}] . Também dizemos
que v1,v2,…vn gera W.
Com esta notação, voltando ao exemplo do espaço nulo, temos simplesmente
que espnul(A) = [( )]
7
1
Temos o seguinte teorema:
Teorema. Sejam v1,v2,…vn, vcetores de um espaço vectorial V e
W = [v1,v2,…vn}] o espaço gerado, então temos que:
a) W é um subespaço de V.
b) W é o menor subespaço de V que contém todos os vectores v1,v2,…,vn.
7
av1 + bv2 = ( a , 0 , a , 0 )T +b ( 0 , b , 0 ,−b )T =( a , b , a ,−b )T . Assim, [v1,v2,] 1 2 v v são
todos os vectores de R4 da forma( a , b , a ,−b )T para quaisquer escalares a e b.
c) Escrevemos a combinação linear destes vectores
8
Podemos resolver esse sistema de equações usando métodos de álgebra linear, como
eliminação ou substituição. Vamos usar a eliminação para eliminar b:
Propriedades
Considere a recta L que passa pela origem de R3 e tem a direccao do vector d≠ 0. Entao ,
todo ponto p→ na recta L tem forma p→ = 0→ +td → para algum escalar t, e temos então L
= { t d → ¿ é um numero real qualquer } .
É claro que o vector 0→ está em L (pois 0→= d →). Contudo, L tem outras duas
propriedades que valem a pena ser notadas: somas e múltiplos escalares de vectores de
L estão novamente em L.
De facto, se v → = td →e v 1→= t1d → estao em L, entao
9
→ → → → → → → →
v + v 1 = td + t1 d (t+t1¿ d e r v = r(td ) = (rt)d estao em L para todos os
escalares r. Por essa razao, a recta L a é um subespaço de R3 . Este é um conceito
importante em Algebra Linear, e a definição geral é a seguinte:
Um conjunto U de vectores de Rn é um subespaço de Rn se tiver as tres propriedades
seguintes:
S1. O vector nulo 0 está em U.
S2. Se o X e Y estão em U, então X +Y também está em U.
S3. Se X está em U, então rX está em U para todo escalar r.
Quando a propriedade S2 é valida, dizemos que U é fechado sob a adição e que U e
fechado sob a multiplicação por escalar quando a propriedade S3 é verificada.
Exemplo 1. É claro que Rn é um subespaço dele mesmo. O conjunto {0} que consiste
apenas do vector nulo de Rn tambem é um subespaço de Rn pois 0+0 = 0 e r0 = 0 para
todo escalar r. Este é chamado subespaço nulo de Rn . Todo subespaço de Rn diferente
de {0} e de Rn é um subespaço próprio de Rn .
Exemplo 5:
{[ ] }
2 s−t
s−3 t ¿ e t reais
Exercicio 4. Mostre que U = é um subespaço de R4 .
−s+t
t
Solução:
10
[ ] [ ] [ ]
2 s 1−t 1 2 s 2−t 2 2 s 3−t 3
s 1−3 t 1 s 2−3 t 2 s 3−3 t 3
Se X1 = e X2 estao em U, então X1+X2 =
−s 1+ t 1 −s 2+ t 2 −s 3+t 3
t1 t2 t3
Exercicio 5.
Solução:
Exemplo 6.
Solução:
Uma coluna X está em anulA se ela satisfaz a condição AX = 0. Logo, 0 está em anulA
pois satisfaz a condição: A0 = 0. Assim, S1 vale para anulA. Suponha que X e X1
estão em anulA, isto é, AX = 0 e AX1 = 0. Então,
11
Agora, observe que imA consiste dos vectores Y da forma Y = AX para algum X em Rn
. Então 0 está em imA pois ele é desta forma: 0 = A0, e S1 são validas para imA. Sejam
Y e Y1 vectores em imA. Entao existem X e X1 em Rn tais que Y = AX e Y1 = AX1.
Logo, Y + Y1 = AX + AX1 = A(X+X1) e rY = r(AX) = A(rX) mostram que Y +Y1 e
Ry estão em imA para todo r. Assim, S2e S3 são satisfeitas por imA.
Subespaços gerados.
Veremos agora alguns exemplos de subespaços gerados.
a) S = { (x, 2x) : x ∈ R} ⊂ R2 é o subespaço gerado pelo vector (1, 2) ∈ R2, ou seja, S =
[(1, 2)].
b) O subespaço de R3 gerado pelos vetores u = (1, 2, 0), v = (3, 0, 1) e w = (2, −2, 1) é o
plano de equação 2x − y − 6z = 0. Note que os vectores dados satisfazem a equação
obtida para o subespaço gerado por eles.
c) O conjunto {at + bt2 : a, b ∈ R} é o subespaço de P2(R, t) gerado pelos
vectores t e t2.
d) O conjunto R3 ´e o (sub)espaço gerado pelos vectores i = (1, 0, 0), j = (0, 1, 0) e k =
(0, 0, 1) de R3 . Os vectores (1, 2, 0), (0,−1, 2) e (1, 1, 3), juntos, também geram o R3 .
e) O conjunto de todos os polinómios (de qualquer grau) com coeficientes reais, a uma
variável t, denotado por P(t,R), é gerado pelo conjunto infinito de vectores {1, t, t 2, t 3. .}
Ao longo deste curso serão dados inúmeros outros exemplos de subespaços gerados.
Nas próximas secções veremos como determinar o subespaço gerado por um conjunto
de vectores, e como encontrar geradores para um subespaço vectorial dado.
12
No exemplo 2 da secção anterior, cada subespaço foi descrito por duas dessas formas.
Determinar o subespaço gerado por um conjunto de vectores significa passar da
descrição por geradores (a primeira acima) para outras descrições que permitam melhor
entendimento do subespaço. Veremos como isso é feito através de alguns exemplos.
Exemplo 3
Considere o subespaço de R3 gerado pelos vectores u = (1, 2, 0), v = (3, 0, 1) e w =
(2,−2, 1). A descrição de S como espaço gerado não deixa claro, por exemplo, se S é
trivial, ou uma recta que passa pela origem, ou um plano que passa pela origem. Ajuda
bastante saber que S é o plano de equação 2x − y − 6z = 0. Como fazer para encontrar
essa outra descrição?
Como S = [u, v,w], cada elemento de S é uma combinação linear de u, v e w. Se
denotarmos por (x, y, z) um elemento genérico de S, teremos então que (x, y, z) = au +
bv + cw, onde a, b e c são números reais. Daí temos (x, y, z) = a(1, 2, 0) + b(3, 0, 1) + c
(2,−2, 1), ou seja, (x, y, z) = (a + 3b + 2c, 2a − 2c, b + c).
{ }
a+3 b+ 2 c=x
S: 2 a−2 c= y
b+c =z
,
Passando `a matriz ampliada, e escalonando, temos
13
[ ] [ ]
1 3 2 x 1 3 2 x
2 0 −2 y L2 ← L2 – 2L1 0 −6 −6 y−2 x
0 1 1 z 0 1 1 z
[ ]
x
1 3 2
− y+ 2 z
L2 ← −1/6L2 ⇒ 0 1 1
6
0 1 1
z
[ ]
x
1 3 2 − y+ 2x
L3 ← L3 − L2 ⇒ 0 1 1 6
0 0 0 y−2 x
z+
6
O sistema em questão tem solução se, e somente se, os valores de x, y e z são tais que se
y−2 x
tenha z+ = 0, ou, equivalentemente, se 2x−y−6z = 0.
6
Essa é precisamente a equação de um plano em R3 contendo a origem.
Os cálculos para determinar o subespaço gerado são sempre análogos ao que acabamos
de fazer. Sempre que ocorrerem linhas de zeros, podemos obter equações que
descrevem o espaço. Quando tais linhas não ocorrerem, isso significa que não existem
restrições para que o elemento genérico esteja no subespaço gerado, ou seja, subespaço
em questão coincide com o espaço todo. Isso é o que acontece no próximo exemplo.
Exemplo 4
Considere o subespaço de R2 gerado pelos vectores (1, 1) e (1,−1). Para que (x, y) seja
combinação desses vectores, devem existir a e b em R tais que a(1, 1) + b(1,−1) = (x, y).
Isso significa que o sistema
S: {aa + b=¿ x
−b=¿ y }
deve ter solução. Escalonando, obtemos
[ ]
y−x
1 0
2
y−x
0 1
2
14
que tem sempre solução, para quaisquer valores de x e y (não há restrições sobre x e y
para que (x, y) esteja no espaço gerado pelos vectores em questão).
Dai [(1, 1), (1,−1)] = R2
c) S = {[ ]
a b
c d
∈ M 2× 2 ( R ) ; a=−d e c=2 b
}
d) S = {at 2 + at + b: a, b ∈ R} ⊂ P2 (t, R)
RESPOSTAS
Exercicio 6.
a) [A] = {(x, y, z) ∈ R3 ; 5x − 4y + 3z = 0}
b) [A]= ¿
c) [A] = {a + at + bt 2 ∈ P2(t,R)}.
Exercicio 7:
a) {(5, 1,−2)}
b {(1, 1, 0), (−1, 0, 1)}
15
Conclusão
16
Referencias bibliográficas
DAVID . C. Lay, Steven J. Leon. Álgebra linear e suas aplicações. 2. ed. [S.l]:LTC,
[200].
17