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LINEAR
Roberto Carlos Lourenço
SUMÁRIO
BLOCO 1: VETORES 3
BLOCO 2: VETORES NO R³ E GEOMETRIA ANALÍTICA 12
BLOCO 3: GEOMETRIA ANALÍTICA 26
BLOCO 4: ESPAÇOS VETORIAIS 39
BLOCO 5: ESPAÇO VETORIAL EUCLIDIANO 49
BLOCO 6: TRANSFORMAÇÃO LINEAR 58
2
BLOCO 1: VETORES
Iniciaremos nossos estudos a respeito desse tópico, explorando sua definição, seu
ponto no espaço e os segmentos orientados equipolentes. Em seguida, analisaremos o
vetor em coordenadas por meio da igualdade e adição de vetores; do ponto médio do
segmento e o módulo do vetor. Por fim, encerraremos o bloco com o produto de vetor
por um escalar.
Apesar de esse tema parecer assustador, recomendo que você tenha coragem e não se
intimide, pois, após o término deste momento de aprendizagem, eu garanto: esse
medo será superado!
Bons estudos!
O ponto no R³
3
Na figura, consideramos os três eixos concorrentes no ponto O e perpendiculares dois
a dois, determinando o espaço R³. Temos o ponto P indicado pelas coordenadas
x P , y P , z P .
- Definição:
- Relação de equivalência:
4
- Definição de Vetores no R³:
- Definição:
5
O segmento orientado AB , com origem em A e extremidade B, tem as coordenadas:
Todos os vetores do espaço R³ são denotados por V³, onde R³ é o conjunto de todos os
ternos ordenados de números reais, e o conjunto V³ é o conjunto de todos os vetores
do espaço R³.
6
- Notação para coordenadas do vetor:
v AB B A ( x, y, z )
u BA A B ( x, y, z )
Igualdade de Vetores
v ( x1; y1; z1 )
u ( x2 ; y2 ; z2 )
x1 x2
v u ( x1 ; y1 ; z1 ) ( x2 ; y2 ; z2 ) y1 y2
z z
1 2
7
Adição de Vetores
v ( x1 ; y1 ; z1 )
u ( x2 ; y2 ; z2 )
v u ( x1; y1; z1 ) ( x2 ; y2 ; z2 ) ( x1 x2 ; y1 y2 ; z1 z2 )
A adição entre dois vetores é realizada com a soma da coordenada x de um vetor com
a x do outro, da mesma forma y com y e z com z. A adição entre dois vetores
determina outro vetor.
Exemplo 3: Desenvolva.
v (2;3;7)
u (5;6;1)
a )v u
b )v u
8
Ponto Médio
Módulo do Vetor
Agora, vamos entender como realizar o produto de vetor com um escalar, sendo esse
um número real.
v ( x, y, z) V ³ e R.
v ( x, y, z) x, y, z
9
Dessa forma, temos que o produto de vetor por um escalar é a multiplicação do
escalar com cada coordenada do vetor indicado.
10
Exemplo 4: Dados os vetores a seguir, determine as coordenadas do vetor x:
Conclusão
Neste bloco, estudamos os Vetores no R³, sua definição, seu Ponto no Espaço, os
Segmentos Orientados Equipolentes, o Vetor em Coordenadas, a Igualdade de
Vetores, a Adição de Vetores, o Ponto Médio do Segmento, o Módulo do Vetor e o
Produto de Vetor por um Escalar.
Referências
WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear. Problemas e exercícios etc. São Paulo: Pearson Makron
Books, 1994.
11
BLOCO 2: VETORES NO R³ E GEOMETRIA ANALÍTICA
12
13
2.2 Produto entre Vetores
- Definição Algébrica:
Outra forma de indicar o produto escalar entre os dois vetores é: u , v , onde se
lê “ u v
escalar ”.
- Exemplos:
1) Dados os vetores u (2,3,5) e v (0,2,4) , apresente o produto escalar u.v .
- Resolução:
u.v 2.0 3.2 5.4 0 6 20 26
2) Dados os vetores u (1,7,2) e v (3,1,5) , apresente o produto escalar u , v .
- Resolução:
u , v (1).3 7.1 2.5 3 7 10 14
14
- Propriedades do Produto Escalar:
P4) u.u 0 se u 0 e u.u 0, se u 0 (0,0,0)
2
P5) u.u u
Se u e
v forem vetores não nulos e θ for o ângulo entre eles, temos
u , v u.v u . v cos , sendo 0° ≤ θ ≤ 180°
Dois vetores são ortogonais se, e somente se, u.v 0
15
Em ambos os casos, .u é a projeção ortogonal do vetor v sobre o vetor u .
- A notação é:
u, v
proju v .u 2 .u
u
O produto vetorial de dois vetores é uma operação que associa, a cada par de vetores
u, v de V³, um vetor, indicado por u v , que se lê: “ u vetorial v ”.
- Outra Notação: u x v
- Exemplo:
Para os vetores u (1,3,2) e v (0,4,5) apresente u v
16
- Resolução:
i j k
u v 1 3 2
0 4 5
u v i .3.5 j .2.0 k .1.4 j .1.5 i .2.4 k .3.0
u v 15.i 4k 5 j 8i
u v 7i 5 j 4k (7, 5, 4)
- Propriedades:
P1) ( .u ) v u ( .v ) .(u v )
P2) u (v w) u v u w
P3) u v v u
17
- Condições de Colinearidade entre dois Vetores:
Se u e
v são vetores não nulos e θ o ângulo entre eles, temos que u e
v
são colineares se, e somente se, u v 0 .
Se u e
v não são colineares, então u v é o vetor que satisfaz as seguintes
condições:
I) u v u . v .sen , 0 180;
II) O vetor u v é ortogonal a u e
v.
- Área de Paralelogramo:
Aparalelog ramo u v
18
- Área de Triângulo:
u v
Atriângulo
2
Produto Misto
- Definição:
Sejam três vetores u, v, w
V ³ , tomados nessa ordem, a expressão: u.(v w).
Sejam os vetores u ( x1 , y1 , z1 ) , v ( x2 , y 2 , z 2 ) e
w ( x3 , y3 , z 3 ) quaisquer de V³. O
produto misto u, v, w
u.(v w ) pode ser obtido pelo cálculo do determinante:
x1 y1 z1
u , v , w x2 y2 z2
x3 y3 z3
19
- Propriedades:
P1) u, v, w u, v, w u, v, w u, v, w
P2) u1 u2 , v, w u1 , v, w u2 , v, w
u1 , v1 v2 , w u, v1 , w u, v2 , w
u, v, w1 w 2 u, v, w1 u, v, w 2
u, v, w 0
II) Se o produto misto entre os três vetores for diferente de zero, os três vetores não
são coplanares.
u, v, w 0
20
- Volume do Paralelepípedo:
2.3 Retas no R³
A reta no R³
Logo, um ponto P pertence à reta se, e somente se, existir um escalar λ, tal que
AP . AB
21
- Definição de reta:
Reta determinada por um ponto A e um vetor v 0 é o conjunto dos pontos P de R³
que satisfazem a relação
AP . AB P A v , R.
O vetor v é chamado de vetor diretor da reta r.
r P R³ / P A v , R
Uma reta fica bem definida ao determinar um ponto e a direção pelo vetor diretor.
- Exemplo:
Escreva a equação vetorial da reta r que passa pelos pontos A = (5, -4, 2) e B = (3, 1, 6).
- Resolução:
22
- Equações Paramétricas da Reta r:
x x1 a
r : y y1 b ( R )
z z c
1
- Exemplo:
Escreva as equações paramétricas da reta r que passa pelos pontos A = (5, -4, 2) e B =
(3, 1, 6).
- Resolução:
- Equações paramétricas:
x 5 2
r : y 4 5 ( R )
z 2 4
23
- Equação Normal ou Simétrica da Reta:
x x1 y y1 z z1
r:
a b c
a 0, b 0 e c 0
- Exemplo:
Escreva a equação normal da reta r que passa pelos pontos A = (5, -4, 2) e B = (3, 1, 6).
- Resolução:
- Equação Normal:
x 5 y 4 z 2
r:
2 5 4
24
Conclusão
Referências
WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear – Problemas e exercícios etc. São Paulo: Pearson Makron
Books, 1994.
25
BLOCO 3: GEOMETRIA ANALÍTICA
Ótimos estudos!
Nas figuras 1.1 e 1.2, as retas r e s são coplanares e pertencem ao mesmo plano π.
Figura 1.3
Na figura 1.3 as retas r e s são reversas, não existindo um mesmo plano que contém as
retas r e s.
26
Duas retas reversas
Para ser possível expressar analiticamente que duas retas são reversas, temos que a
reta r é definida por um ponto A e um vetor diretor u , sendo r: (A, u ); e a outra reta s
definida por um ponto B e um vetor diretor v , s: (B, v ).
Ao calcular o produto misto de u , v e AB , se o resultado for diferente de zero,
podemos afirmar que as duas retas r e s são reversas.
x 1 y 2 z 3 x 3 y 4 z 1
r: e s:
2 3 4 4 2 1
- Resolução:
Reta r:
u (2, 3, 4)
A = (1, 2, 3
Reta s:
v (4, 2, 1)
B = (3, 4, 1)
27
Segundo, determinamos as coordenadas do segmento orientado AB :
AB B A (2, 2, 2)
Terceiro, calculamos o produto misto u , v , AB :
2 3 4
u , v , AB 4 2 1 34
2 2 2
Agora, com o objetivo de expressar analiticamente que duas retas são coplanares,
temos que admitir que a reta r é definida por um ponto A e um vetor diretor u , sendo
r: (A, u ); e que a outra reta s é definida por um ponto B e um vetor diretor v ,s: (B, v ).
Ao calcular o produto misto de u , v e AB , se o resultado for igual a zero, podemos
afirmar que as duas retas r e s pertencem ao mesmo plano, ou seja, r e s são
coplanares.
Estudando as duas retas r e s, temos que a reta r é definida por um ponto A e um vetor
diretor u , sendo r: (A, u ); e a outra reta s definida por um ponto B e um vetor diretor v
, sendo s: (B, v ). Temos que r e s são coplanares e concorrentes se:
u .v , R e u,
v , AB 0
28
As retas r e s são concorrentes, onde o ponto P pertence às duas retas: r s P
- Exemplo:
r : A (2,4,0), u (3,5,2) e s : B (1,1,2), v (2,4,1)
- Resolução:
Calculamos o produto misto de u , v e AB
3 5 2
u , v , AB 2 4
1 0
3 5 2
As retas r e s são coplanares.
Agora, vamos verificar se u .v
u (3,5,2) e v (2,4,1)
3 5 2
u .v (3, 5, 2) .(2, 4, 1) pois
2 4 1
Neste caso, não existe um escalar α que ao multiplicar com as coordenadas do vetor v
determine o vetor u .
29
Duas retas coplanares: paralelas distintas ou paralelas coincidentes
Sendo a reta r definida por um ponto A e um vetor diretor u , onde r: (A, u ); e a outra
reta s definida por um ponto B e um vetor diretor v , s: (B, v ). Temos que r e s são
coplanares e:
Nesse caso, as retas são paralelas distintas e não possuem um ponto em comum,
r s .
u,
v , AB 0,
u .v , R e A s ou B r.
- Exemplo:
30
- Resolução:
Calculamos o produto misto de u , v e AB
3 2 1
u , v , AB 6 4 2 0
6 5 0
Agora, vamos verificar se u .v
u (3,2,1) e v (6,4,2)
3 2 1
u .v (3, 2, 1) .(6, 4, 2) pois
6 4 2
A equação normal de r é:
x x1 y y1 z z1
r:
a b c
a 0, b 0 e c 0
x 2 y 1 z
r:
3 2 1
31
Nesse caso, vamos substituir as coordenadas do ponto B na equação de r:
4 2 4 1 0 5
2 0 (F )
3 2 1 2
3.2 Planos no R³
Identificar e compreender o plano no R³, conhecendo sua representação por meio das
equações.
32
- Definição de Plano
Um Plano determinado por um ponto A e por dois vetores u e v é o conjunto dos
pontos P de R³ que satisfazem à relação:
AP .u .v P A .u .v , , R
x x A .a1 .a2
: y y A .b1 .b2 ( , R )
z z .c .c
A 1 2
: ax by cz d 0
33
- Resolução:
Se A u AB e v AC
Se B u BA e v BC
Se C u CA e v CB
34
Equação Cartesiana ou Geral do Plano π
Para expressar analiticamente que dois planos são paralelos distintos no R³,
trabalhamos com as equações cartesianas dos planos α e β:
: a1 x b1 y c1 z d1 0 e : a2 x b2 y c2 z d 2 0
a1 .a 2
n1 // n2 n1 .n2 b1 .b2 e d1 .d 2
c .c
1 2
35
- Exemplo
- Resolução
n2 (2, 4, 6) do plano β
2 2..1
n1 // n2 2.n1 n2 4 2.2. e 7 2.5
6 2.3
Para expressar analiticamente que dois planos são paralelos coincidentes no R³,
trabalhamos com as equações cartesianas dos planos α e β:
: a1 x b1 y c1 z d1 0 e : a2 x b2 y c2 z d 2 0
36
a1 .a 2
b .b2
n1 // n2 n1 .n2 1
c1 .c 2
d1 .d 2
- Exemplo:
- Resolução:
n2 (2, 6, 10) do plano β
2 2.1
6 2.3
n1 // n2 2.n1 n2
10 2.5
12 2.6
Para expressar analiticamente que dois planos são paralelos coincidentes no R³,
trabalhamos com as equações cartesianas dos planos α e β:
: a1 x b1 y c1 z d1 0 e : a2 x b2 y c2 z d 2 0
37
Sendo n1 (a1 , b1 , c1 ) o vetor normal do plano α e n2 (a2 , b2 , c2 ) o vetor
normal do plano β.
n1 .n2 e, sendo v o vetor diretor da reta r , temos que v // n1 n2 .
a x b1 y c1 z d1 0
r: 1
a 2 x b2 y c2 z d 2 0
- Exemplo:
- Resolução:
n2 (2, 1, 3) do plano β
1 2 1
n1 .n2
2 1 3
Conclusão
Abordamos, neste bloco, as posições relativas ente as retas no R³, identificando
quando duas retas são coplanares ou reversas; e quando são paralelas distintas,
coincidentes ou concorrentes. Tivemos a oportunidade de estudar a definição do Plano
no R³, conhecendo as equações Vetorial, Paramétricas e Cartesianas do Plano. Por fim,
vimos posições relativas entre dois planos no R³.
Referências
WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear – Problemas e exercícios etc. São Paulo: Pearson Makron
Books, 1994.
REIS, G. L; SILVA, V. V. Geometria Analítica. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
LAY, D. C; LAY, S. R; MCDONALD, J. J. Álgebra Linear e suas aplicações. Rio de Janeiro:
LTC, 2018.
38
BLOCO 4: ESPAÇOS VETORIAIS
Outros tópicos fundamentais para darmos continuidade aos nossos estudos são a
Combinação e a dependência Linear; os critérios para a identificação de um conjunto
de vetores como Linearmente Dependente (LD) ou Independente (LI); a definição de
Base de um Espaço Vetorial; e a Dimensão do Espaço Vetorial.
Bons estudos!
- Definição
()VxV V
(u, v) u v
39
Ainda, um determinado conjunto V não vazio (V ≠ ø) é um espaço vetorial sobre R ou
C, para quaisquer u, v є V e α, β є R, se, e somente se, existir uma multiplicação de R x
V em V que associa, a cada par (α, u) de R x V, um único elemento αu de V, definida
como:
( x) RxV V
( , v) .v
n
Espaço K
40
Espaço de Matrizes M m,n
O conjunto formado por todas as matrizes indicadas por M m,n é um espaço vetorial
sobre K em relação às operações usuais de adição e multiplicação por um escalar.
• 0v є W
• u, v є W, u + v є W
• α є R e u є W, α u є W
- Exemplo:
a 0 0
A 0 b 0
0 0 c
41
- Resolução:
• 0v є A
• u, v є A, u + v є A
• α є R e u є A, α u є A
42
- Exemplo:
Sendo V o espaço vetorial de todas as matrizes 2 x 2 sobre o corpo real R. Mostre que
W não é subespaço de V, onde W consiste de todas as matrizes com determinante
zero.
43
4.3 Combinação Linear, Dependência Linear e Bases
Combinação Linear
Sejam u1 , u2 , u3 ,..., un elementos do espaço vetorial V, a1u1 a2u2 a3u3 ... anun é
- Exemplo 1:
9578 = 9 . 10³ + 5 . 10 ² + 7 . 10 + 8
- Exemplo 2:
- Resolução:
44
- Exemplo 3:
Dependência Linear
- Definição 1
- Definição 2
- Exemplo:
3 0 1 0 7 0
A , 2 3, 4 11
1 4
3 0 1 0 7 0 0 0
a. b. 2 3 c.4 11 0 0
1 4
3a b 7c 0
a 2b 4c 0
4a 3b 11c 0
45
Resolvendo o sistema, que é possível e indeterminado, temos:
a = - 2c
b=-c
Mas c pode assumir qualquer valor real. Sendo assim, podemos afirmar que o conjunto
indicado A é LD.
- Exemplo:
No R³, verifique se B = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} é um conjunto LD ou LI.
a=0
b=0
c=0
46
Dimensão de um Espaço
- Definição
Base
- Definição
Se a base de um espaço vetorial tem k elementos, esse espaço vetorial tem dimensão
k.
- Exemplo:
S = {(x, y, z) Є R³: 2x + y + z = 0}
- Desenvolvimento:
z = - 2x –y
a = 0 e b = 0 , B é LI.
Conclusão
Referências
WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear – Problemas e exercícios etc. São Paulo: Pearson Makron
Books, 1994.
48
BLOCO 5: ESPAÇO VETORIAL EUCLIDIANO
Bons estudos!
Vetores no R²
- Definição
f(x, y) = (x + a, y + b)
- Definição Geral
É toda função
49
n
Adição de Vetores no R
Para qualquer n maior ou igual a 1, aplicar um vetor após o outro é adicionar esses
vetores.
- Propriedades
A2) É associativa
- Vetores Unitários
50
Produto Interno de dois vetores
u.v = v.u
u.(v + w) = u.v + u.w
(α.u).v = α . (u.v), α ϵ R
u . u ≥ 0, para todo u ϵ V
u . u = 0 se, e somente se, u = 0
a) <u, v> = u . v = 2 . 7 + 3 . 3 + 4 . 1 = 14 + 9 + 4 = 27
51
Módulo de dois vetores
- Definição
u (a, b, c) u u.u a² b² c²
52
Dessa maneira, podemos afirmar que:
c
cos (cateto adjacente ao ângulo θ sobre a hipotenusa)
u
a
cos (cateto adjacente ao ângulo β sobre a hipotenusa)
v
d
sen (cateto oposto ao ângulo θ sobre a hipotenusa)
u
b
sen (cateto oposto ao ângulo β sobre a hipotenusa)
v
Logo,
c a d b u, v
cos . .
u v u v u.v
- Exemplo:
- Resolução
u, v
cos
u.v
Para:
u 2² 5² 29
v 4² 3² 25 5
2 4 5 3 8 15 23 29 23 29 23 29
cos . . .
29 5 29 5 5. 29 5. 29 29 5.29 145
23. 29
cos
145
53
Desigualdade de Cauchy-Schwarz
É a desigualdade que afirma que o módulo do produto interno de dois vetores é menor
ou igual ao produto de seus módulos.
u.v u . v
u, v ² u, v . u, v u.v u . v
N2) k.v k . v
N3) u v u v
54
- Exemplo:
- Resolução:
7 533 u.v u . v
5.3 Ortogonalidade
- Definição
55
Lembrando que, se u e v são ortogonais, temos cos θ = 0, sendo θ ângulo formado
pelos vetores u e v, θ = 90°, pois u e v são perpendiculares.
Base ortogonal é toda base cujos vetores dois a dois são ortogonais.
- Exemplo:
- Resolução:
Assim, S é LI, formado por 3 elementos. Dessa forma, S é a base ortogonal de para R³.
(a, b, c) = x . u + y . v + z . w
56
- Exemplo: Ache k de modo que os vetores u = (1, 2, k, 3) e v = (3, k, 7, -5) sejam
4
ortogonais em R .
Conclusão
Referências
WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear – Problemas e exercícios etc. São Paulo: Pearson Makron
Books, 1994.
57
BLOCO 6: TRANSFORMAÇÃO LINEAR
- Definição:
i. f (u + w) = f (u) + f (w);
ii. f (k.u) = k . f (u).
- Exemplo:
i. f (u + w) = f (u) + f (w);
ii. f (k.u) = k . f (u).
58
Verificando:
R² é um espaço vetorial, com os vetores v = (a, b) e w = (c, d), onde pela definição de f,
temos:
Verificando:
- Contraexemplo:
i. f (u + w) = f (u) + f (w)
ii. f (k.u) = k . f (u)
59
Verificando:
f (u) = 2. u + 1 e f (w) = 2. w + 1
f (u + w) = 2. (u + w) + 1 = 2 u + 2 w + 1
- Exemplo:
1 2 0
A
5 4 2
Os vetores u e w de R² e R³ na forma de vetor-coluna.
u = (a, b, c) e w = (r, s)
a
r
u b e w
c s
60
- Resolução:
I. f (u + w) = f(u) + f(w)
f(k.0) = k. f(0) = k. 0 = 0
- Exemplo:
f(0, 0) = (0, 0)
61
- Contraexemplo:
Sendo f: R em R, f(x) = 3x – 1.
É necessário que a imagem do vetor nulo seja ele próprio para indicar uma
transformação linear, mas o fato disso acontecer não é o suficiente para garantir que
se trata de uma transformação linear.
- Exemplo:
62
Dessa forma, a imagem de f é o plano xy. Sendo, Im (f) = {(a, b, 0): a, b ϵ R}.
- Exemplos:
63
Dessa forma, é possível identificar que o núcleo de f é o eixo dos z.
Sendo, N (f) = {(0, 0, c): c ϵ R}, uma vez que esses pontos, e somente esses pontos, são
transformados no vetor nulo: 0 = (0, 0, 0).
Resolução:
Sendo todos os elementos de R² com x = 0 temos como imagem (0, 0). Logo, N (f) = {(0,
y) ϵ R²}. Dessa forma, o conjunto N (f) é representado no plano cartesiano pelo eixo
dos y.
f (r.u ) r. f (u )
e f (u v) f (u ) f (v) f (r.u s.v) f (r.u ) f ( s.v)
f ( s.v) s. f (v)
Onde,
Uma base B [b1 , b2 ,..., bn } gera todo o espaço vetorial U, ou seja, cada vetor u ϵ U é
uma combinação linear dos elementos de B.
Não podemos afirmar que f (b1 ), f (b2 ),..., f (bn ) é uma base de W, sem antes estudar
a condição para o mesmo ser uma base.
- Exemplo:
Dada a base B = {(1, 1, 1); (1, 2, 3); (2, -1, 1)} do R³ e a transformação linear f de R³ em
R³, em que: f (1, 1, 1) = (2, 0, 1), f (1, 2, 3) = (3, -1, 3) e f (2, -1, 1) = (1, 3, 1). Sem
conhecer a definição de f, apresente f (3, 9, 10).
- Resolução:
Sendo B a base do R³, podemos afirmar que (3, 9, 10) é uma combinação linear:
a b 2c 3
a 2b c 9
a 3b c 10
Ao concluirmos nossa disciplina, gostaria de agradecer por ter chegado até aqui e
deixar meus votos de sucesso para as demais etapas da sua jornada!
Referências
WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear – Problemas e exercícios etc. São Paulo: Pearson Makron
Books, 1994.
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