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u + v = (u1 + v1 , u2 + v2 , . . . , un + vn ),
u − v = u + (−v) = (u1 − v1 , u2 − v2 , . . . , un − vn ).
A
−→
Figura 1: o vetor geométrico AB.
−→ −→
congruência de triângulos garante que os vetores geométricos AB e CD têm,
no contexto euclidiano usual, mesmos comprimento, direção e sentido. De
outra forma, tal condição equivale a que ABDC seja um paralelogramo (veja
a figura 2). Isso motiva a definição a seguir.
B
D
A
C
−→ −→
Figura 2: equivalência dos vetores geométricos AB e CD.
−→ −→
Definição 7. Em Rn , dizemos que os vetores geométricos AB e CD são
equivalentes se B − A = D − C.
−→
Lema 8. Dados A, B ∈ Rn , existe um único C ∈ Rn tal que AB é equivalente
−→
a OC, em que O = 0.
Prova. Exercı́cio.
Graças ao lema anterior, doravante, identificaremos o vetor n-dimensional
−→
u ∈ Rn com o vetor geométrico OU, em que U = u (a essse respeito, veja a
figura 3).
4 O espaço euclidiano Rn
U
w =u+v
u
V
v
O
u U
W V u = αv
V
w =u−v v v
O O
· : Rn × Rn −→ R
,
(u, v) 7−→ u · v
(a) u · v = v · u.
(b) u · (v + w) = u · v + u · w.
para todo x ∈ R, com igualdade se, e só se, existir α ∈ R tal que αu + v = 0,
isto é, se, e só se, u e v forem paralelos. De qualquer modo, segue de (1) que
ocorrendo a igualdade se, e só se, existir α ∈ R tal que vi = αui , para
1 ≤ i ≤ n.