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x3
U(u1 , u2 , u3)
O x2
U ′ (u1 , u2, 0)
x1
2 2 2 p 2
OU = OU ′ + U ′ U = |u1|2 + |u2|2 + |u3 |2 = u21 + u22 + u23 = u · u.
|u · v| ≤ ||u|| · ||v||,
0 ≤ u · v = (αv) · v = α||v||2,
Os itens (1) e (2) são imediatos, ao passo que (3) decorre da desigualdade
triangular. De fato, temos
d(U, V ) = ||U − W || = ||(U − V ) + (V − W )||
≤ ||U − V || + ||V − W ||
= d(U, V ) + d(V, W ).
Graças às propriedades dos itens (1), (2) e (3), dizemos que (Rn , d) é
um espaço métrico. Observamos, ainda, que d generaliza as noções usuais
de distância em R2 e R3 . Doravante, sempre que conveniente, denotaremos
d(U, V ) simplesmente por UV e diremos que Rn , munido com a distância d,
é o espaço euclidiano real n-dimensional.
U V
u
v
w O
W
0 = (u − w) · v = (u − αv) · v = u · v − α||v||2
u·v
ou, ainda, α = ||v||2
. Portanto,
u·v
w = αv = v.
||v||2
Um vetor u ∈ Rn \ {0} é unitário se ||u|| = 1. Em Rn , há uma coleção
muito importante de vetores unitários e dois a dois ortogonais.
Definição 7. Os vetores canônicos em Rn são e1 = (1, 0, . . . , 0), e2 =
(0, 1, 0, . . . , 0), . . . , en = (0, . . . , 0, 1).
Antonio Caminha M. Neto 5
Exercı́cios
1. Apostol I, seções 12.4, 12.8 e 12.11.
Espaços vetoriais
Os objetos centrais de estudo em Álgebra Linear são os espaços vetoriais,
definidos a seguir.
Definição 8. Um espaço vetorial real é um conjunto não vazio V , munido
com duas operações + : V × V → V e · : R × V → V , respectivamente deno-
minadas adição e multiplicação por escalar, satisfazendo os seguintes
axiomas1:
1
Um axioma ou postulado é uma propriedade imposta como verdadeira. A utilização
do método axiomático é uma das caracterı́sticas fundamentais da Matemática como corpo
de conhecimento.
6 Aula 2 – 11 de Agosto de 2023
(α + β) · u = α · u + β · u e α · (u + v) = α · u + α · v,
(f ) 1 · u = u, para todo u ∈ V .
v + v = 0u + 0u = (0 + 0)u = 0u = v
e, daı́,
Mas, como já sabemos que o inverso aditivo de u é único, sendo deno-
tado por −u, a única possibilidade é que seja −u = (−1)u.
u = α0 = α(0 + 0) = α0 + α0 = u + u.
Reciprocamente, se u − v = 0, então
v = 0 + v = (u − v) + v = (u + (−v)) + v
= u + (−v + v) = u + 0 = u.
e assim por diante. O caso geral pode ser tratado de maneira similar.
u + u + · · · + u = (u + u + · · · + u) + u
| {z } | {z }
k+1 k
= ku + u = ku + 1u
= (k + 1)u.
Antonio Caminha M. Neto 9