ESPECIALIZAÇÃO
Perícia de Acidentes
de Trânsito
FÍSICA APLICADA
À PERÍCIA DE
ACIDENTES DE
TRÂNSITO –
MÓDULO I
2016
1 Edição
a
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Instituto Federal de Santa Catarina
Este material foi elaborado pela equipe de materiais didáticos do Centro de Referência em Formação e
EaD em parceria com a Polícia Rodoviária Federal.
Sumário
Cálculo da Velocidade 47
Considerações Finais 67
Sobre os Autores 68
Referências 69
A Unidade Curricular
Física Aplicada à Perícia de
Acidentes de Trânsito - Módulo I
Esta Unidade Curricular (UC) apresenta uma carga horária de 23h, na
qual teremos a oportunidade de conhecer os fundamentos necessários
ao desenvolvimento dos cálculos de velocidade e ao comportamento
dos veículos envolvidos em um acidente de trânsito, assim como a
preparação necessária para que sejam introduzidas, posteriormente, as
metodologias científicas utilizadas na reconstrução do evento.
Por isso, toda atenção faz-se necessária nesta unidade inicial, para que,
dessa forma, possamos entender como o processo de embate entre
os veículos funciona e para que seja possível, ao final, responder se o
acidente era fisicamente evitável. Convidamos você, aluno, a utilizar os
conceitos físicos, que até então eram conhecidos de forma teórica, na
reconstrução da dinâmica de um acidente de trânsito. Para atingir os
objetivos de aprendizagem, esta unidade está dividida em quatro etapas,
as quais tratam de assuntos específicos e se encontram divididos da
forma descrita a seguir.
Em um primeiro momento, vamos apresentar os fundamentos básicos
e as leis da mecânica e explicar alguns conceitos necessários ao bom
entendimento dos fenômenos físicos relacionados aos acidentes de
trânsito, tais como tempo, posição, velocidade, aceleração e Movimento
Circular Uniforme (MCU), vetores e suas propriedades, bem como tratar
das leis da mecânica, cujas aplicações ajudam o perito na descrição da
dinâmica do evento.
Na sequência, serão tratados o conceito de força de atrito, coeficiente
de atrito e como proceder quando dois veículos acoplam-se após o
embate, além do contato com algumas tabelas usualmente utilizadas no
meio pericial.
Na terceira etapa, serão abordados os fundamentos físicos de energia,
trabalho, conservação da energia e sua aplicabilidade na dedução da
fórmula de cálculo da velocidade no plano, em aclives e declives em um
corpo isolado.
Para finalizar, serão abordados os assuntos relacionados ao cálculo
de velocidade em situações específicas, comportamento em curvas,
medição de raio de curvatura, aquaplanagem e introdução ao princípio da
conservação da energia, também chamado de método das velocidades
quadráticas.
Fundamentos Básicos e Leis da Mecânica 7
Fundamentos
Básicos e Leis
da Mecânica
Nesta unidade de aprendizagem, serão apresentados os conceitos básicos da física relacionados aos
acidentes de trânsito e você conhecerá as leis da mecânica e suas implicações em um evento dessa
natureza. A fixação dessas definições é uma ferramenta imprescindível para o melhor entendimento dos
conteúdos a serem vistos nas próximas unidades.
Fundamentos Básicos e
Leis da Mecânica
Vamos iniciar esta unidade de aprendizagem apresentando
os conceitos e fundamentos da física necessários para o bom
entendimento do acidente de trânsito e seus fenômenos físicos.
Exemplo:
»» módulo: 13;
Exemplo:
»» módulo: 120;
»» direção: BR-101;
Soma de vetores
A soma de vetores é um processo pelo qual passaremos a
representar dois ou mais vetores por um único vetor que será
denominado vetor resultante da operação realizada.
Conceitos básicos
de cinemática
A cinemática é a parte da mecânica que estuda o movimento sem se
preocupar com as causas que o provocaram. Ela apresenta alguns
conceitos básicos como posição, movimento e deslocamento.
Repouso x Movimento
Os conceitos de repouso e movimento são relativos, ou seja, eles
dependem do referencial adotado. Um móvel está em repouso em
relação a um referencial quando a distância entre ele e o referencial
não se altera no decorrer do tempo. Um móvel está em movimento
em relação a um referencial quando a distância entre ele e o
referencial se altera no decorrer do tempo.
Posição
Posição é a grandeza física que indica em que lugar do espaço um
determinado corpo encontra-se em um certo instante.
Velocidade
Velocidade é a grandeza física responsável por provocar mudanças
de posição. Se um móvel muda de posição ao longo de um referencial
em um determinado intervalo de tempo, este tem velocidade.
Aceleração
Aceleração é a grandeza física responsável por provocar variações
de velocidade. Se um móvel muda de velocidade ao longo de
um referencial em um determinado intervalo de tempo, este está
submetido à ação de uma aceleração. A equação apresentada na
sequência representa a definição física para aceleração.
a = Δv / Δt
Leis da Mecânica
A mecânica clássica é um ramo da Física que analisa as forças
que os corpos exercem entre si e relaciona as variações ocorridas
no movimento de um corpo às forças que atuam sobre ele. Ela
descreve o fenômeno utilizando as três leis de movimento de
Newton. Essas leis são válidas para os referenciais inerciais.
b) Desaceleração em colisões
vfinal
2
= vinicial
2
–2·a·d
Considerando que:
• a = aceleração (m/s2)
Fundamentos Básicos e Leis da Mecânica 15
F=m·a
Considerando que:
• m = massa;
M
F
Y
N X
Fat
Px
θ
Py
θ P
A FA-B FB-A B
Leve 0 a 20 km/h
Média 20 a 40 km/h
Grave 40 a 60 km/h
Força de Atrito
e Coeficiente
de Atrito
O movimento de deslocamento de um veículo só é possível devido ao atrito. Ele é responsável pela
possibilidade de efetuarmos grande parte de nossos movimentos. Sua análise torna-se fundamental na
avaliação da velocidade de um automóvel e sua existência é responsável pela presença de vestígios
impregnados em vários pontos no local do acidente. Nesse sentido, nesta unidade de aprendizagem vamos
apresentar suas principais características.
Força de Atrito e
Coeficiente de Atrito
Atrito
Quando um corpo desliza sobre outro ou roda sobre a sua superfície,
origina-se uma força, que se opõe ao movimento, chamada de atrito.
Fa
P
Figura 13 – Diagrama de forças num corpo sobre uma superfície horizontal
Fonte: Elaborada pelos autores (2016).
Coeficiente de atrito
O coeficiente de atrito é um número adimensional que mostra a
relação entre as superfícies de dois corpos em contato, deslizando
um em relação ao outro.
Fat
=µ
N
Considerando que:
• µ = coeficiente de atrito;
• N = força da normal.
Força
imagem ampliada
Normal
Força do ponto indicado
Motriz
Força Força
de Atrito Peso
Fat.est.
= µe
N
Força de Atrito e Coeficiente de Atrito 27
Fad
= µd
N
Fat = μ · m · g
Considerando que:
• m é a massa do veículo;
Força Normal
Velocidade
Sentido de movimento
Força de
atrito estático
Veículos Leves –
Superfície Veículos de Carga
Passeio
Pneumática
versus
μd-seco μd–molhado μd-seco μd–molhado
Asfalto
0,55 0,35 0,39 0,25
escorregadio
Pavimento com
0,45 0,30 0,32 0,21
areia sobre
Pavimento com
0,45 0,30 0,32 0,21
barro sobre
Pavimento com
0,30 0,20 0,21 0,14
neve sobre
Barro sobre
0,40 0,25 0,28 0,18
pedra
Concreto 0,30
Asfalto 0,40
Grama 0,5
Poeira 0,2
· ·
· ·
Assim temos:
· ·
Força de Atrito
Lei da
Conservação da
Energia, Trabalho
e Energia
Diz o ditado popular em relação a criatividade: “Nada se cria, tudo se copia”, tirando a parte cômica
do citado dito popular, o mesmo faz alusão ao princípio da conservação de energia e de massas de
Lavoisier: “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Nesta unidade, iremos tratar
do papel da energia e do trabalho e iniciaremos o cálculo de velocidades, utilizando o princípio de
conservação da energia.
Lei da Conservação da Energia,
Trabalho e Energia
Energia
Energia é um termo que deriva do grego “ergos”, cujo significado
original é trabalho. Energia, na Física, está associada à capacidade
de qualquer corpo de produzir trabalho, ação ou movimento.
m . v21
E1 = m . g . h1 +
2
h1
m . v22
h2 E2 = m . g . h2 +
2
m . v23
E3 = m . g . h3 +
2
h3
x
Figura 21 – Exemplificação do princípio da conservação da energia
Fonte: Elaborada pelos autores (2016).
Conservação da energia em um
corpo isolado no plano
Um corpo, ao sofrer a ação de uma força externa, pode ter sua
velocidade alterada, podendo esta alteração ser percebida na
direção ou no módulo. A variação da velocidade sob a ação de
uma força F em uma determinada distância (d), está ilustrada na
Figura 22.
d
A B
T = ΔEc
T=F·d
Como:
F=m·a
Assim:
T=m·a·d
T = ΔEc
Dessa maneira:
· ·
· ·
· ·
F=µ·N
N=m·g
T=m·µ·g·d
Lei da Conservação da Energia, Trabalho e Energia 41
· ·
· · ·
2 · μ · g · d = vf2 – vi2
v2i = 2 · μ · g · d
PARE PARE
x
V = 94,6 km/h
Px
θ
Py θ
P
Figura 25 – Decomposição de forças num plano inclinado
Fonte: Elaborada pelos autores (2016).
h Vf
-V
elo
cid
ad
e fi
na
l
ângulo de
inclinação da pista
N = P · cos θ
N = m · g · cos θ
Fr = – Fat + P · sinθ
m · a = – μ · N + P · sinθ
m · a = – μ · m · g · cosθ + m · g · sinθ
a = – μ · g · cosθ + g · sinθ
a = g (– μ · cosθ + sinθ)
Lei da Conservação da Energia, Trabalho e Energia 45
Vf
-V
elo
cid
ad
e fi
na
l
D
h Vi
-V
elo
cid
ad
ei
nic
ial
ângulo de
inclinação da pista
Cálculo da
Velocidade
Nesta unidade de aprendizagem, vamos aprofundar o conhecimento do cálculo de velocidade, utilizando o
princípio da conservação da energia e veremos, também, técnicas e detalhes a serem utilizados em casos
mais específicos. Veremos como se dá a avaliação do raio de uma curva de forma prática, dentre outros.
Também serão apresentados exemplos de como aplicar o princípio de conservação de energia em um
embate entre dois veículos.
Cálculo da
Velocidade
Velocidade crítica em curvas
Em algumas curvas, quando o veículo adentra com uma velocidade
superior à projetada para a via, poderão ocorrer derrapes laterais, que
evidenciarão a conduta do motorista frente à situação encontrada.
Vejamos, então, alguns exemplos de marcas de derrape lateral nas
curvas planas que estão ilustradas na Figura 29.
Vcrítica = √ (μ1 · R · g)
Considerando que:
Considerando que:
• m = massa do veículo;
• v = velocidade linear;
• R = raio da curva.
·
· ·
Vc = √ (μ · R · g)
FN CG P . senα
Fc Fc . senα
x Fa
Px x
PY P . cosα P
θ
θ α
P
y
Figuras 31 – Componentes das forças em uma curva com superelevação
Fonte: Elaborada pelos autores (2016).
Considerando que:
• m = massa do veículo;
• V = velocidade do veículo;
• R = raio de curvatura.
• R = raio da curva;
• g = aceleração da gravidade;
• µ = coeficiente de atrito.
Procedimentos:
C
c c
A
Considerando que:
• C = é a corda que une dois
F pontos arbitrários na curva;
• c = C/2, ou seja, é a metade
da corda C;
• F = é a flecha – distância
α α R entre corda C e a curva.
Outra forma de se obter este raio pode ser por meio de cópia do
projeto da via, que pode ser solicitado ao DNIT ou à concessionária
responsável pela via. Nele consta a velocidade diretriz da via, bem
como todas as curvas e os seus raios, dados que podem inclusive
ser usados para fundamentar ou confrontar as medidas obtidas no
levantamento do local.
V = √ 9,81 · R · tan(90 – β)
Considerando que:
• β é o ângulo de inclinação.
Ângulo de inclinação
40º VRSCR
32º VRSCA
Velocidade de danos
Em automóveis
As tabelas de crash-test fornecem-nos informações importantes
que podem ser utilizadas para estimar, com relativo grau de
precisão, a velocidade do veículo no instante da colisão. Os danos
correspondem à energia dissipada quando ocorre a colisão.
Cálculo da Velocidade 55
Leve Até 20
Média 20 a 40
Grave 40 a 60
Gravíssima Acima de 60
Fonte: Adaptada de Almeida (2011).
Velocidade de
Tipo de Avaria
Danos (Vd), em km/h
Em motocicletas
Em 1970, foram realizadas experiências por Servery, por meio de
testes realizados em choques de motocicletas com rodas de raios
metálicos contra a lateral de veículos de passeio estacionados,
medindo-se o encurtamento entre eixos (dianteiro e traseiro) e
VELOCIDADE DE DANOS relacionando-o à velocidade de danos, cujo resultado, com as
[ PARA REFLETIR ] devidas transformações para o sistema métrico, são apresentados
Você acha que é possível medir na fórmula a seguir.
a velocidade que trafegava uma
motocicleta a partir dos danos nela V = 1,38X + 16,5
encontrados?
Considerando que:
Considerando que:
·
Cálculo da Velocidade 57
· · ·
[ %R – é o percentual de redução
Velocidade (km/h) Percentual de redução %R
do coeficiente de atrito em função
da velocidade km. ]
64 0,03
80 0,07
97 0,09
113 0,11
129 0,14
145 0,18
Fonte: Elaborada pelos autores (2016).
Aquaplanagem – Estudo e
equacionamento do problema
A velocidade mínima para ocorrência do evento foi desenvolvida a
partir de um artigo publicado pelo Texas Tranportation Institute (TTI).
Considerando que:
GRÁFICO DA AQUAPLANAGEM
160
PROFUNDIDADE DOS SULCOS
140 DO PNEUMÁTICO (mm)
Velocidade em km/h
120
5,6
100
80
60
1,6
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Espessura da camada de água (mm)
Princípio da Conservação da
Energia (PCE) ou Cálculo pela
Velocidade Quadrática
Para a aplicação deste princípio, considera-se cada veículo
envolvido de forma isolada e calcula-se todas as parcelas de energia
dissipadas nos percursos de frenagens, fricção e derrapagem,
conforme o tipo de pavimento. Ao final, faz-se a soma das parcelas
de energia, sendo que uma das delas será a velocidade de danos
(danos apresentados pelo veículo). Sua aplicação deve ficar restrita
às seguintes situações:
c) atropelamentos.
· · · ·
Logo, obtemos:
Ou
Assim:
Ef = Ef1 + Ef2
Então:
· ·
Lembrando que:
Ei = Ef
Assim:
· ·
· ·
Marca Honda
Ano 2001
Cilindrada 249 cc
Rua Augusto
Iugoslávia
1,5 m 38,0 m
Meio fio
7,0 m 4,2 m 21,50 m Sentido
15,30 m de faixa
2,35 m
frenagem Provável sítio Marcas de Sentido
de colisão atritamento Meio fio de faixa
4,50 m
6,50 m Poste
Rua
Per
Figura 35 – Croqui do local do acidente u
Fonte: Adaptada de Toresan Júnior (2012).
Solução:
Considerações
Finais
Nesta UC, fizemos uma revisão de alguns conceitos de
cinemática e dinâmica essenciais para a compreensão dos
fenômenos físicos relacionados ao acidente de trânsito,
tratamos das leis da mecânica, que mais frequentemente são
utilizadas no levantamento dos vestígios e também abordamos
a força de atrito, as tabelas de coeficiente de atrito e sua
importância na mensuração da velocidade. Em seguida, vimos
o princípio da conservação da energia e o teorema trabalho-
energia como fundamentos para o cálculo da velocidade em
um veículo isolado.
Referências
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Anotações
Anotações