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Espaços Vectoriais
Universidade Rovuma
Extensão – Niassa
2020
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Espaços vetoriais
Universidade Rovuma
Extensão – Niassa
2020
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Índice
Introdução……………………………………………………………………………….5
Definição(espaço vetorial)...............................................................................................6
Propriedades…………………………………………………………………………...7
Subespaço vetorial………………………………………………………………..........8
Conclusão……………………………………………………………………….........13
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Introdução
Segundo Kolman (1998), o conceito de espaço vetorial ocorre em muitas aplicações na
matemática e na engenharia. Ao estudar as propriedades e a estrutura de um espaço vetorial,
entende-se não apenas as propriedades do ℜn, mas de muitos outros espaços vetoriais
importantes como o das matrizes, o dos polinômios e o das funções.
Portanto veremos sobre:
Subespaço vetorial;
Subespaço gerador;
Basess dum espaço vetorial e;
Combinação linear.
Com objetivo de levar ao aprendizado a uma percepção melhor, ilustrando alguns exercícios.
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a) u + v = v + u, ∀u, v ∈ V (comutativa);
b) u + (v + w) = (u + v) + w, ∀ u, v e w ∈ V (associativa);
(α, u) -> αu
a) α(βu) = (αβ)u
b) (α+β)u = αu + βu
c) α(u + v) = αu + αv
d) 1u = u
Observação:
Propriedades
Das oito propriedades que definem um espaço vetorial podemos concluir várias outras.
1. Para qualquer λ ∈ R, λ0 = 0.
2. Para qualquer u ∈ V, 0u = 0.
3. Se λu = 0 entao˜ λ = 0 ou u = 0.
6. Se u + w = v + w entao˜ u = v.
Prova:
3. Se λ é diferente de 0 entao pelas propriedades EV8 e EV5 e pelo item 1 desta proposiçãoao,u
= 1u = (λ^-1λ)u = λ^ −1(λu) = λ^−1 0 = 0.
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4. Utilizando a propriedade EV6 e o item 2 desta proposic¸ao, obtemos ˜ λu+(−λ)u =(λ + (−λ))u
= 0u = 0. Pela observaçãoao 1.3, −(λu) = (−λ)u. Analogamente, utilizando-se a propriedade
EV7, mostra-se que −(λu) = λ(−u).
Subespaços Vetoriais
Definição: Sejam V um espaço vetorial e S um subconjunto não vazio de V. O subconjunto S
é um subespaço vetorial de V se S é um espaço vetorial em relação à adição e à multiplicação
por escalar definidas em V.
A definição parece indicar que, para um subconjunto S ser subespaço vetorial de V, se deveria
fazer a verificação, em S, dos oito axiomas de espaço vetorial relativos à adição e à
multiplicação por escalar. Entretanto, como S é parte de V (que é espaço vetorial), não é
necessária essa verificação. Por exemplo, o axioma da comutatividade da adição é válida para
todos os vetores de V, ela valerá para todos os vetores de S. A seguir, as condições para um
subconjunto S ser um subespaço vetorial de V.
I) Para quaisquer u, v ∈ S, u + v ∈ S.
Todo espaço vetorial V ≠ {0} admite, pelo menos, dois subespaços: o conjunto {0},
chamado subespaço zero ou subespaço nulo e o próprio espaço vetorial V. Esses dois
são os subespaços triviais de V. Os demais são denominados subespaços próprios de V.
Os subespaços triviais do R², por exemplo, são {0, 0} e R², enquanto os subespaços
próprios são as retas que passam pela origem do sistema de referência. De modo
análogo, os subespaços triviais do R³ são {0, 0, 0} e o R³, os subespaços próprios do R³
são as retas e os planos que passam pela origem do sistema de referência.
Subespaço Gerador
Gerador do espaço é um conjunto de vetores pelo qual pode-se gerar todos
os elementos do espaço.
Suponha que V', V", … , Vn são vetores em um espaço vetorial V. Diz-se que
V', V", … , Vn, isto é, se todo vetor v em V pode ser expresso na forma:
Exemplo
I) B é linearmente independente.
II) B gera V.
Teorema: Se B = (v', v", … , vn} é uma base de um espaço vetorial V, então cada vetor em V
pode ser expresso em forma de combinação linear de uma única maneira.
Exemplo
Combinação linear
Sejam os vetores v', v", ..., vn do espaço vetorial V e os escalares a1, a2, ..., an. Qualquer vetor
v ∈ V da forma: V= a'v' + a"V" +...anVn é uma combinação linear dos vetores v1, v2,...,vn.
Exemplo:
No espaço vetorial ℝ3, o vetor v=(-7,-15,22) é uma combinação linear dos vetores v'=(2,-3,4 )
e v"=(5,1,-2 )porque : V = 4v' - 3v"
pois:
=(-7,-15,22)
Exercícios Resolvidos
Resolução:
Note que (0, 0, 1, 1) ∈ V mas −1(0, 0, 1, 1) = (0, 0, −1, −1) não pertence ao conjunto V. Assim,
V não é´um espaço vetorial.
3. Seja A ∈ Mn(R) uma matriz quadrada de ordem n. Verifique se W = {X ∈ Mn×1(R); AX
=0} ´e um Subespaçoco vetorial de Mn×1(R), com as operaçõeses usuais.
Resolução:
✓ Seja O = (0) a matriz n × 1 nula. Como AO = O, temos que O ∈ W.
Portanto X + λY ∈ W.
Concluímos que W é um subespaçoco vetorial de Mn×1(R).
4. Encontre o subespa¸co vetorial de P3(R) gerado por S = {1, t, t^2, 1 + t^3}.
Resolução:
Note que t^3 = (t^3 + 1) − 1. Assim, dado p(t) = a0 + a1t + a2t^2+ a3t^3 ∈ P3(R) podemos
escrever p(t) = (a0 − a3) + a1t + a2t^2+ a3(t^3+ 1) ∈ [S]. Logo, P3(R) = [S].
5. Calcule o produto interno entre os vetores (1, −1, 1),(0, 2, 4) ∈ R^3
Resolução:
Basta notar que:
h(1, −1, 1),(0, 2, 4)i = 1 · 0 + (−1) · 2 + 1 · 4 = 2.
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Conclusão
Chegando neste ponto apresento essas considerações finais a título de revisão dos
principais pontos abordados no trabalho e com vistas a elaborar algumas definições e
importâncias. Proponho a produção e inferências sobre o tema espaços vetoriaias e as suas
influências na aprendizagem, evidenciei primeiramente que o Eespaços Vectoriais real é
definido como um conjunto de elementos V munido de duas operações, soma de vectores e
multiplicação de vector por escalar, tais que sejam obedecidos os axiomas.
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Referências Bibliográficas