Você está na página 1de 7

Disciplina: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Discente: Marcus Vinicius Azevedo da Silva

Complementação Pedagógica em Matemática

Justificativa do estágio supervisionado obrigatório do programa. Conforme publicação no


Diário Oficial a Portaria do MEC nº 544, que trata da substituição das aulas presenciais por
aulas em meios digitais, enquanto durar a situação de pandemia da Covid-19, revogando as
portarias 343 e 345/2020, que tratavam do assunto.

A referida portaria autoriza a substituição das disciplinas presenciais, em cursos regularmente


autorizados, por atividades letivas que utilizem recursos educacionais digitais, tecnologias de
informação e comunicação ou outros meios convencionais, inclusive para as práticas e
estágios, com a ressalva de que esta determinação deve constar de planos de trabalhos
específicos, aprovados, no âmbito institucional, pelos colegiados de cursos e apensados ao
projeto pedagógico do curso.

Assim sendo, o Grupo Educacional IBRA em atendimento ao estabelecido pelas Leis, Decretos
e Portarias em vigência que tratam da organização acadêmica dos discentes publicadas pelo
Ministério da Educação e considerando o nível avançado da pandemia no país, estabelece as
seguintes diretrizes para o Estágio. Diretrizes essas que foram aprovadas pelo Conselho de
Ensino Superior da Instituição conforme delegado pelos Instrumentos Normativos Internos e
em atendimento aos protocolos a serem cumpridos conforme orientações pelo MEC.

A Coordenação.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

A MATEMÁTICA LÚDICA APLICADA NA DESMISTIFIAÇÃO

DO ENSINO DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Marcus Vinicius Azevedo da Silva

Niterói RJ

2021
Marcus Vinicius Azevedo da Silva

A MATEMÁTICA LÚDICA APLICADA NA DESMISTIFIAÇÃO

DO ENSINO DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Trabalho Apresentado como requisito parcial

da Disciplina de Estágio Curricular Supervisionado

do Curso de complementação

pedagógica em Matemática.

Niterói RJ

2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta reflexões sobre a utilização da Matemática Lúdica como instrumento
facilitador do ensino desta disciplina. O ensino e aprendizagem da Matemática foi vinculado a
um discurso pré -construído no qual está ciência é vista como: complicada de entender, chata,
trabalhosa ou até mesmo sem relevância com os problemas do cotidiano. Tal fato, permeia a
ideia coletiva de que o estudo da Matemática é desnecessário ou até certo ponto demasiado.
Segundo a BNCC:
O conhecimento matemático é necessário para
todos os alunos da Educação Básica, seja por sua
grande aplicação na sociedade contemporânea, seja
pelas suas potencialidades na formação de cidadãos
críticos, cientes de suas responsabilidades sociais.

Este julgamento preconceituoso ganha mais legitimidade considerando as dificuldades dos


alunos em alguns assuntos específicos durante o Ensino Fundamental e Médio. Ainda mais,
considerando que o conhecimento matemático continua a ser ministrado de forma isolada das
demais áreas do conhecimento (Física, química e Biologia) e de maneira distante da realidade
atual dos alunos. Tal fato, reforça o modelo do fixista de reprodução e da repetição conteúdos
citado por Becker (1995). Este modelo é denominado de pedagogia diretiva. A BNCC descreve a
ciência Matemática como:
A Matemática cria sistemas abstratos, que organizam
e inter-relacionam fenômenos do espaço, do
movimento, das formas e dos números, associados ou
não a fenômenos do mundo físico. Esses sistemas
contêm ideias e objetos que são fundamentais para a
compreensão de fenômenos, a construção de
representações significativas e argumentações
consistentes nos mais variados contextos

De acordo com A BNCC, o Ensino Fundamental é etapa mais longa do Ensino Básico, atendendo
estudantes de 6 a 14 anos de idade. Sendo assim, existem uma série de mudanças fisiológicas e
cognitivas a serem consideradas neste âmbito. Além disso, é necessário retomar os
aprendizados relativos ao cotidiano infantil com os números, formas e noção espacial. Nesta
etapa, não deve ocorrer restrição de aprendizagem referente as quatro operações básicas. No
entanto, se faz necessário salientar a realização dos algoritmos destas operações e estimular a
medida do possível a habilidade de efetuar cálculos mentalmente e a capacidade de decisão de
procedimentos para resolução de problemas matemáticos.

Com relação ao Ensino Médio é possível notar uma faixa etária de 15 a 18 anos, no entanto, é
notória a percepção de um incremento nos desafios de cognição que estes estudantes se
deparam. A medida que as disciplinas se desenvolvem e se conectam nesta faixa de aprendizado
é necessário que o estudante entenda que os fundamentos matemáticos adquiridos na etapa
anterior, ensino Fundamental, são de extrema importância para entendimento dos conceitos
que serão abordados. Além disso, o docente não deve restringir o desenvolvendo intelectual do
estudante somente as disciplinas da grade curricular projetada para o Ensino Médio. Segundo a
BNCC:
Dessa forma, o processo investigativo deve ser entendido
como elemento central na formação dos estudantes, em
um sentido mais amplo, e cujo desenvolvimento deve ser
atrelado a situações didáticas planejadas ao longo de
toda a educação, de modo a possibilitar aos alunos
revisitar de forma reflexiva seus conhecimentos e sua
compreensão acerca do mundo em que vivem

Outro aspecto abordado na BNCC está relacionado a compreensão e a retenção dos conteúdos
matemáticos apreendidos pelos estudantes levando se em conta suas aplicações cotidianas e
como ferramenta para as ciências como: Ciências, Física, Química, Biologia e Geografia. Além
disso, o docente dispõe de recursos didáticos como: jogos, livros, ábacos, calculadoras e
softwares de geometria dinâmica . Tal aspecto, é um fator facilitador para os alunos que sentem
algum repúdio pela disciplina se motivem a obter o conhecimento matemático com intuito de
evoluir na área de estudo de seu interesse. A compreensão do papel que determinada
habilidade representa no conjunto das aprendizagens demanda a compreensão de como ela se
conecta com habilidades dos anos anteriores, o que leva à identificação das aprendizagens já
consolidadas, e em que medida o trabalho para o desenvolvimento da habilidade em questão
serve de base para as aprendizagens posteriores

Nesse sentido, é fundamental considerar, por


exemplo, que a contagem até 100, proposta no
1º ano, não deve ser interpretada como
restrição a ampliações possíveis em cada escola
e em cada turma. Afinal, não se pode frear a
curiosidade e o entusiasmo pela aprendizagem,
tão comum nessa etapa da escolaridade, e
muito menos os conhecimentos prévios dos
alunos

Você também pode gostar