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TÍTULO DO TRABALHO: Subtítulo, quando houver1


(Escrito em negrito, fonte tamanho 16, cor preta, caixa alta, caso insira subtítulo ele deve ser
separado do título por dois pontos e apenas sua primeira letra ser escrita em caixa alta)
Insira seu nome completo aqui2
(Escrito em negrito, fonte tamanho 12, cor preta, caixa alta somente nas iniciais)
Faça duas notas de rodapé, sendo a primeira no final do título (ou subtítulo) do trabalho com
as informações referentes a seu curso. A segunda nota deve conter seu minicurrículo,
conforme exemplo.
Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações não
referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado duas vezes por conter plágio
pagarei uma taxa no valor de R$ 250,00 para terceira correção. Caso o trabalho seja reprovado
não poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços
(referente aos cursos de pós-graduação lato sensu, com exceção à Engenharia de Segurança
do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a
apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória).
(Não remover a informação acima, ou o trabalho não será corrigido)

RESUMO
Insira aqui um breve resumo do presente trabalho, contendo, no mínimo, 150 (cento e cinquenta) e, no máximo,
500 (quinhentas) palavras. Trate de todo o assunto relatado no trabalho de forma sintética, apresentando o(s)
objetivo(s) da produção do texto, a metodologia de pesquisa utilizada (podendo ser bibliográfica, documental,
qualitativa, quantitativa, quali-quantitativa ou estudo de caso), os resultados da produção e as conclusões do
documento. Não utilize espaçamento de parágrafos, ou espaçamento entrelinhas, negrito, itálico, sublinhado ou
tachado. A primeira frase do resumo deve ser significativa, explicando o tema central do trabalho de conclusão
de curso. Não numere o título resumo nem o texto escrito. Utilize sempre frases afirmativas, texto em terceira
pessoa e voz ativa nos verbos, que devem ser apresentados sempre no passado. Evite o uso de citações,
contrações, fórmulas, equações e diagramas, salvo quando seu emprego for essencial para a compreensão do
trabalho, neste caso defina-os na primeira ocorrência. Escreva o resumo de modo que o leitor possa dispensar a
consulta ao original. O resumo deve ser escrito em tamanho 10.

Palavras-chave: Insira aqui de 3 (três) a 5 (cinco) palavras que representem o conteúdo do documento, com
vocábulos limitados. Separe as palavras por ponto e finalize também com ponto final.

ABSTRACT
Insira aqui todo o texto do resumo vertido para a língua inglesa.

Keywords: Insira aqui as palavras-chave vertidas para a língua inglesa.

1
Artigo científico apresentado ao Grupo Educacional IBRA como requisito para a aprovação na disciplina de
TCC.
2
Discente do curso insira seu curso.
2

1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a implementação da tecnologia no cotidiano dos indivíduos evoluiu
de forma significativa devido a desenvolvimento tecnológico que viabilizou celulares,
smartwatch, laptops e computadores em geral. Tal revolução, permitiu que o ser humano se
conecte com pessoas do mundo inteiro através das redes sociais (Instagram, Facebook,
Tiktok, entre outros). No entanto, as pessoas utilizam estas redes e a internet de forma geral
com intuito de diversão e entretenimento. O Isolamento social ocasionado na pandemia gerou
uma modificação profunda na forma de utilização da Internet, visto que, se tornou necessário
o trabalho em regime de home office e para os estudantes as aulas em ensino a distância
(EAD). Este artigo visa estudar as características e mudanças nos processos de ensino de
matemática a distância e suas consequências para professores e alunos durante o período da
pandemia do Corona Vírus.

Neste contexto, a adaptação dos docentes e discentes para o novo formato de ensino a
distância e o regime híbrido se torna essencial para que os mesmos possam exercer sua
profissão de forma digna e otimizando sua prática pedagógica com as novas tecnologias.
Entretanto, existem situações problema a serem abordadas nessa situação. Dentre elas, devido
a questões socioeconômicas o professor e o aluno podem não ter acesso as condições
tecnológicas necessárias para ministrar ou assistir uma aula online. Dentre os possíveis
problemas estão: ausência de internet estável em seu domicílio, falta de prática com os
aplicativos de videoconferência e espaço físico para lecionar ou assistir as aulas; sendo que
estes desafios podem se tornar mais extremos se for considerada a rede pública de ensino. Tal
fato, permeia a visão deste artigo que busca investigar os problemas e os desafios enfrentados
por docentes e estudantes na adaptação da nova rotina fora do ambiente escolar.

Neste sentido, no período antes da pandemia existia a discussão de uma maior


implementação dos aspectos tecnológicos nas práticas pedagógicas, mesmo que com uma
certa resistência de uma camada de professores mais conservadores. Lima (2017) e Pinheiro
(2020) demostram que os docentes não se sentem confortáveis em utilizar os recursos
tecnológicos em sala de aula, levando se conta alguns motivos dentre eles: falta de formação
acadêmica para uso pedagógico, ausência de recursos tecnológicos na escola e uma resistência
intrínseca baseada na aversão pedagógica em relação a utilização dos recursos tecnológicos
em sala de aula. Contudo, devido as necessidades da pandemia esta controvérsia teve que ser
colocada em prática para que os estudantes não fossem prejudicados em seu período letivo.
3

Dessa forma, as novas práticas pedagógicas foram implementadas em caráter de urgência,


sem um estudo prévio da viabilidade do ensino à distancia para jovens e adolescentes.

Isto posto, deve ser objetivo dos docentes em geral, obter mais informações sobre se as
técnicas pedagógicas utilizadas neste período, se as mesmas foram suficientes para manter ou
aprimorar o nível de exposição dos conteúdos ministrados. Outro aspecto a ser a ressaltado é
que o ensino e aprendizagem da Matemática é normalmente vinculado a um discurso pré -
construído no qual está ciência é vista como: complicada de entender, chata, trabalhosa ou até
mesmo sem relevância com os problemas do cotidiano. Nogueira(;;;;), enxerga à matemática
como uma área de conhecimento de natureza cumulativa, sendo que nos anos iniciais de vida
do estudante são fundamentais para a consolidar os conteúdos básicos necessários para a
obtenção dos conhecimentos matemáticos subsequentes. Tal processo demanda a atenção dos
docentes como construtores deste processo de aprendizagem. A partir desta perspectiva,
torna-se plausível compreender a ideia coletiva de que o estudo da Matemática é
desnecessário ou até certo ponto demasiado.

Diante do conteúdo supracitado se mostrou necessário investigar para compreender as


percepções dos docentes no que tange a sua formação tradicional e as estratégias necessárias
para se adequarem as condições do ensino remoto. Esta pesquisa foi realizada através de
questionário online, formulário, no qual as perguntas possuíam o intuito de caracterizar o
docente, sua área de atuação, nível de instrução do professor, se atua na rede pública ou
privada e como a implementação das novas tecnologias modificaram sua prática pedagógica.
Outro formulário foi aplicado para os alunos com a finalidade de caracterizar estudante, o
nível de escolaridade, região do seu domicilio, camada social que o mesmo se encontra,
disponibilidade de internet e de dispositivos eletrônicos e sobre sua opinião com a relação as
aulas online.

A metodologia de pesquisa utilizada neste artigo teve como objetivo geral estudar as
demandas e consequências da utilização das práticas pedagógicas no ensino de Matemática
em regime remoto. Dessa forma, o estudo se baseia nas metodologias de ensino tradicionais
aplicadas em contexto escolar e sua adaptação para o regime a distância. Em relação aos
objetivos específicos este trabalho utilizou a metodologia de adquirir dados através de
perguntas em uma formulário respondido por docentes e discentes; considerando uma
amostragem de 100 professores e 60 estudantes, para investigar de uma forma mais
fidedigna sua nova rotina de ensino ou estudo, se o indivíduo pertence ao ensino público ou
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privado, condições de internet em seu domicilio, espaço físico viável para ministrar ou
assistir aulas, disponibilidade de tecnologias nas escolas e futuros desafios. Este questionário
foi composto de 9 questões de múltipla escolha com no máximo 3 alternativas e uma questão
discursiva voltada para os docentes sobre os futuros desafios para as práticas metodológicas
em ensino EAD.

este artigo busca investigar os problemas e os desafios enfrentados por docentes e estudante
na adaptação da nova rotina fora do ambiente escolar.

considerando que o uso dos recursos tecnológicos se faz necessário desde esse nível de
escolaridade, estudos como os de Gomes e Moita (2016), Lima (2017) e Pinheiro (2020)
mostram que os professores não se sentem à vontade para empregar os recursos tecnológicos
em suas aulas, por diversos fatores, dentre os quais: a insuficiência de recursos tecnológicos
no contexto escolar, formação inexistente ou diminuta para o uso pedagógico e uma
resistência individual a se apropriar das potencialidades dos recursos tecnológicos em sala de
aula.]

Pinheiro (2020) também destaca a necessidade do docente em buscar as potencialidades das


tecnologias digitais, procurando conhecer e atualizar se quanto ao seu uso pedagógico, tendo
em vista a acelerada obsolescência das tecnologias atuais.

As orientações do Conselho Nacional de Educação (CNE) para os AIEF reconhecem que as


crianças nessa faixa escolar estão em um ciclo de desenvolvimento da alfabetização, sendo
necessária a supervisão do adulto, no caso, o professor (BRASIL, 2020)

Desde então, o uso das tecnologias foi intensificado em diversos setores públicos e privados.
Algumas empresas direcionaram os funcionários a trabalhar no formato de home office,
alguns comércios adotaram as vendas pela internet e o sistema educacional da escolarização
básica precisou reorganizar-se imediatamente. Os sistemas de ensino público e privado foram
orientados para o uso dos meios digitais para a realização das atividades de ensino enquanto
perdurasse a interrupção das aulas presenciais (BRASIL, 2020).]

No tocante ao ensino de matemática, cujo processo requer estratégias e recursos de ensino


diversos e potencializadores da aprendizagem, é fundamental compreender as ações
desenvolvidas por docentes que ensinam nos AIEF, cujas crianças, mesmo tendo acesso 4 EM
TEIA – Revista de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana – vol. 11 - número 2
– 2020 facilmente aos meios tecnológicos digitais, ainda não possuem maturidade para
5

incorporarem o ensino remoto à rotina escolar. Nesse contexto, o CNE reiterou a necessidade
da atuação docente, quando afirmou que as “soluções encontradas pelas redes não devem
pressupor que os ‘mediadores familiares’ substituam a atividade profissional do professor”
(BRASIL, 2020, p. 11)

Diante do ensino remoto, a jornada de trabalho e a responsabilidade do professor aumentaram,


propiciando a necessidade de superar os desafios já enfrentados no ensino presencial,
somando-se aos novos impostos pelo ensino remoto, em especial ao uso pedagógico dos
recursos digitais, à comunicação entre a escola e as famílias dos seus alunos, dentre outros.

Diante do ensino remoto, a jornada de trabalho e a responsabilidade do professor aumentaram,


propiciando a necessidade de superar os desafios já enfrentados no ensino presencial,
somando-se aos novos impostos pelo ensino remoto, em especial ao uso pedagógico dos
recursos digitais, à comunicação entre a escola e as famílias dos seus alunos, dentre outros.

Devido à matemática ser um conhecimento de natureza cumulativa, os anos iniciais de vida


escolar são primordiais para a consolidação dos conteúdos básicos, que serão necessários para
a aquisição dos conceitos matemáticos subsequentes. Esse processo requer uma maior
responsabilidade do docente enquanto mediador da aprendizagem (NOGUEIRA;
PAVANELLO; OLIVEIRA, 2016).

A tecnologia está presente no mundo moderno. Crianças, jovens e adultos interagem


diariamente com esse meio. Naturalmente, a escola presente na sociedade globalizada recebe
influência dos avanços tecnológicos e, por sua vez, os alunos também sentem a necessidade
de fazer relação entre as aprendizagens provenientes do meio escolar e os conhecimentos do
mundo. Dessa forma, é necessário pensar numa demanda que surge, a de reorganização do
processo de ensino e aprendizagem, buscando integrar a tecnologia nas práticas pedagógicas,
pois “é preciso aceitar essas mudanças, compreendê-las e inserir as tecnologias como recursos
potencializadores do processo de ensino e aprendizagem nas práticas docentes”
(SCHNEIDER, 2015, p. 78).

A Arruda (2020, p.10), expõe o seu pensamento em relação de ter aulas remotas em
meio à pandemia da seguinte forma:

A singularidade da pandemia deve levar também à uma compreensão de que a


educação remota não se restringe à existência ou não de acesso tecnológico, mas
precisa envolver a complexidade representada por docentes confinados, que
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possuem famílias e que também se encontram em condições de fragilidades em suas


atividades. O ineditismo leva a ações que precisam envolver toda a complexidade da
qual faz parte.

A construção do Trabalho de Conclusão de Curso é uma etapa primordial para o


desenvolvimento de habilidades de pesquisa, sendo este um dos mais importantes trabalhos na
vida acadêmica dos alunos. Sua escrita deve ser de alto nível, respeitando sempre a norma
culta da língua portuguesa, conforme Novo Acordo Ortográfico em vigência. A numeração
deve começar a ser visível nesta parte do trabalho. O trabalho deve possuir de 10 a 20 páginas
de conteúdo, isto é, contando da introdução à conclusão. Trabalhos com menos de 10 páginas
não serão corrigidos e caso você ultrapasse as 20 páginas deverá solicitar à tutoria o modelo
de monografia para alterar a formatação do trabalho, podendo utilizar mais páginas.

O tema a ser abordado deve possuir relação com seu curso ou com sua área de estudos.
Utilize seus conhecimentos prévios e aqueles que foram adquiridos no contato com nossos
materiais didáticos, aulas e explicações de tutores, mas não se esqueça de buscar bons
referenciais teóricos como embasamento para o trabalho, de modo que o texto seja apoiado
por autores e organizações públicas e privadas que já abordaram o tema, contribuindo para o
assunto em questão. O setor solicita no mínimo 5 autores como referencial teórico. Caso não
possua firmeza com relação ao tema escolhido entre em contato com os tutores para maiores
esclarecimentos e informações.

Na introdução você deve expor o tema, relacioná-lo com a literatura consultada,


incluir objetivos, hipóteses, justificativas e demonstração de como o trabalho foi
desenvolvido. É uma breve descrição de todas as partes do trabalho. Descreva cada capítulo
do Trabalho de Conclusão de Curso, indicando seu objetivo e alcance.

Parágrafos curtos, inferiores a 4 (quatro) linhas, devem ser evitados, assim como
frases soltas. O trabalho deve ser coerente e possuir coesão, desenvolvendo sempre uma linha
de raciocínio em uma estrutura contínua e progressiva. Para a introdução desenvolva no
mínimo 5 (cinco) parágrafos bem desenvolvidos. Escreva de modo impessoal e formal
conjugando os verbos sempre na terceira pessoa e no passado, visto que a pesquisa já foi
realizada. Evite utilizar citações de outros autores na introdução, afinal, você é quem deve
introduzir seu trabalho. Lembrando que menção não é o mesmo que citação, você pode
mencionar autores e documentos, mas não é aconselhado que cite seus trabalhos.
7

No primeiro parágrafo apresente seu trabalho e informe o motivo da escolha do tema.


No segundo parágrafo apresente sua justificativa mencionando sua importância, relevância do
assunto e sua contribuição para o campo do conhecimento. No terceiro parágrafo informe qual
o problema da pesquisa, ou seja, o que pretende responder com a produção acadêmica. O
quarto parágrafo deve ser utilizado para conceituar quais são os objetivos do trabalho, sejam
gerais ou específicos, de modo linear. Cada objetivo resultará na criação de um capítulo do
trabalho. No quinto parágrafo descreva a metodologia abordada: autores utilizados e métodos
de pesquisa.
8

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Ensino de Matemática em regime tradicional

O ensino e aprendizagem da Matemática foi vinculado a um discurso pré -construído


no qual está ciência é vista como: complicada de entender, chata, trabalhosa ou até mesmo
sem relevância com os problemas do cotidiano. Tal fato, permeia a ideia coletiva de que o
estudo da Matemática é desnecessário ou até certo ponto demasiado. Este julgamento
preconceituoso ganha mais legitimidade considerando as dificuldades dos alunos em alguns
assuntos específicos durante o Ensino Fundamental e Médio. Ainda mais, considerando que o
conhecimento matemático continua a ser ministrado de forma isolada das demais áreas do
conhecimento (Física, química e Biologia) e de maneira distante da realidade atual dos alunos.
Tal fato, reforça o modelo de pedagogia diretiva que é fundamentada na reprodução e na
repetição conteúdos citado por Becker (1995).

Segundo a BNCC, o conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da


Educação Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas suas
potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais.
Partindo da premissa de que o processo de aprendizagem matemática ocorre quando o
aprendiz compreende as informações que chegam ao seu intelecto e consegue convertê-las em
conhecimentos, sabendo aplicá-las nas suas experiências e descobertas cotidianas, podemos
entender que o papel do professor se torna primordial para mediar a maneira como o aluno se
relaciona com os conteúdos matemáticos, transformando-os em conhecimentos significativos.

Dessa forma, a inserção da tecnologia no ambiente de sala de aula se mostrou


promissora para facilitar que os estudantes rompessem a barreira predisposta e enxergassem a
disciplina com um olhar mais lúdico. Estes processos podem ser aplicados com ferramentas
interativas como por exemplo: Geogebra ou por recursos didáticos como: jogos, livros,
ábacos, calculadoras. Mesmo que, docentes mais conservadores não observem como os estes
métodos podem ser benéficos. Estudos como os de Gomes e Moita (2016), Lima (2017) e
Pinheiro (2020) mostram que os professores não se sentem à vontade para empregar os
recursos tecnológicos em suas aulas, por diversos fatores, dentre os quais: a insuficiência de
recursos tecnológicos no contexto escolar, formação inexistente ou diminuta para o uso
pedagógico e uma resistência individual a se apropriar das potencialidades dos recursos
tecnológicos em sala de aula
9

No entanto, devido à pandemia as instituições de ensino público e privado foram


orientadas a utilização dos métodos digitais, para que as aulas fossem ministradas de forma
remota, com o intuito de evitar a proliferação da contaminação do corona vírus, tais medidas
foram indicadas inclusive pelo Ministério da Educação e da saúde; assim como para que não
houvesse uma interrupção no aprendizado, enquanto perdurasse o período de isolamento
social.

2.2 Ensino da Matemática em regime remoto

A utilização do ensino remoto, na formação superior de indivíduos se mostrou


bastante relevante, visto que, permitiu que alunos que não tinham condições de frequentar
uma universidade tradicional por diversos motivos pudessem obter um diploma de graduação
reconhecido pelo MEC. Dentre as causas, que inviabilizavam os estudantes ingressarem no
ensino superior são: dificuldade de adaptação da rotina de trabalho com os horários das aulas,
pequena disponibilidade de faculdades próximas a região do domicilio do estudante e o alto
custo dos cursos de ensino superior em geral.

Sendo assim, os cursos de graduação online viabilizaram que estudantes pudessem


realizar o sonho de continuar seus estudos. Consórcios como o CEDEJ no estado do Rio de
Janeiro viabilizaram que os alunos recebessem a qualidade de ensino das faculdades Federais
como UFF, UFRJ e UFRRJ. E ao final do curso estes estudantes irão receber um diploma de
graduação idêntico ao do curso presencial.

Tal fato, permeio a ideia da aplicação das práticas de ensino remoto para
jovens e adolescentes em período escolar. Com intuito de disseminar os processos educativos
para localidades de difícil acesso, aumentar as vagas da rede pública de ensino e permitir que
mias crianças e jovens tivessem seu direito a educação atendido. No entanto, se for
considerado o contexto educacional pré - pandemia ainda existia um preconceito com a
utilização dos recursos tecnológicos neste nível de escolaridade. Imbernón (2016) considera
que temos de nos introduzir nas tecnologias do ensino quando falamos de alunos digitais, com
professores e professoras imigrantes digitais ou nativos analógicos. Não podemos deixar
desassistidas muitas crianças que, no futuro, terão de possuir um quadro de conhecimento
tecnológico.

2.3 Dados Obtidos na Pesquisa


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A pandemia acelerou o processo de ensino online que teve ser adaptado de forma
imediata como o único recurso para os docentes e discentes. Devido a este fato, esta pesquisa
buscou evidenciar como as questões supracitadas afetaram a vida de professores e alunos em
seu novo formato de ensino remoto. Desta forma, os participantes deste processo de ensino
online foram submetidos a um formulário sendo estes dados expresso nos seguintes gráficos.
Em relação aos entrevistados, a pesquisa obteve uma distribuição indivíduos de
aproximadamente 38% na rede Pública de ensino e 62% na rede Privada.

Entrevistados na Pesquisa
120

100

80

60

40

20

0
rede pública rede privada total

estudantes professores

Um aspecto fundamental para ministrar ou assistir aulas em regime remoto é a


condição de internet domiciliar dos entrevistados. Dentre os estudantes, os dados mostraram
que apenas 10% possuíam em seus domicílios velocidades de conexão suficientes para
acompanhar as aulas em regime online. Em relação a conexão dos professores, a situação se
mostrou um pouco melhor visto que nesta categoria 35% possuíam em seus domicílios
velocidades de conexão suficientes para ministrar aulas online. Os índices de velocidades
utilizados nesta pesquisa foram obtidos através de dados de pesquisas nos programas, Google
Meet e ZOOM mais utilizados por docentes e discentes para viabilizar salas de aulas neste
período de Pandemia Segundo (). Outro aspecto a ser considerado é o alto índice de
indivíduos em condições de ausência de Internet ou Conexão lenta: 67% em relação a
discentes e 40% em relação a docentes.
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Um quesito bastante mencionado por pesquisadores do ensino remoto diz respeito a


escola quanto ao seu aspecto físico, sendo um ambiente propicio para a troca de conhecimento
entre os indivíduos. No entanto, devidos as restrições impostas pela pandemia alunos e
professores ficaram impossibilitados de desfrutar deste espaço. Sendo assim, uma das
questões considerava este problema e dados obtidos na pesquisa são preocupantes: somente
25% dos estudantes declaram possuir um ambiente domiciliar viável para o estudo e 30% dos
professores detêm em sua residência as condições necessárias para ministrar suas aulas.

Tendo em vista as dificuldades da implementação do ensino remoto no contexto de


crise sanitária relativa ao Covid 19, a disponibilidade de equipamentos eletrônicos em casa ou
que o aluno ou professor possa disfrutar destes benefícios no ambiente escolar se torna
bastante relevante. Segundo os dados obtidos nesta pesquisa, em relação a disponibilidade de
equipamentos eletrônicos em domicílio: 75% dos estudantes deram um parecer favorável e
em relação aos professores somente 5% não possuem recursos eletrônicos suficientes para
ministrar uma aula remota. No entanto, uma estatística preocupante é obtida se considerarmos
a escola como uma possível fornecedora de um ambiente viável para as aulas remotas a partir
dos seguintes dados: aproximadamente 92% dos discentes e 78% dos docentes entrevistados
declaram que suas escolas não detêm as tecnologias necessárias para aplicação de ensino
remoto.
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Ao final do questionário uma pergunta foi direcionada somente aos professores, esta
buscava entender os problemas que o docente obteve durante o ensino remoto e as possíveis
soluções que o mesmo enxerga caso os processos de pandemia precisem ser aplicados por um
período maior. Esta amostragem corroborou com os aspectos encontrados na leitura por ()
tendo em vista as dificuldades dos docentes em aplicar novas metodologias remotas e a falta
de hábito em por em prática novas tecnologias em sala de aula online. Tal fato se reflete pelo
57% dos entrevistados observados estes como desafios futuros para uma melhora na
abordagem das aulas no método EAD. Outro fator que deve ser considerado é a instabilidade
de internet, com 32% dos entrevistados, em algumas regiões que prejudica bastante o
processo de aprendizagem remota.

Futuros Desafios

10%
Aprimorar metodologia
EAD
35% Habituar a utilização de
novas tecnológias
Acesso a Internet
32% Outros

23%

O desenvolvimento do trabalho científico deve ser composto por capítulos que


evidenciem os objetivos específicos elencados na introdução. Caso haja a necessidade, faça a
divisão dos títulos em subtítulos, sempre possuindo relação direta com o capítulo de origem.
Lembre-se que “DESENVOLVIMENTO” não é um título a ser utilizado, pois você deve
substituí-lo por temas que abranjam a área do seu trabalho.

Não inicie um subtítulo sem introduzi-lo. O tópico 2.1 não deve ser utilizado caso não
se tenha o contexto geral do tópico 2 bem definido. Exemplo:
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2 APLICAÇÕES DA FÍSICA NA MEDICINA

Muitas são as aplicações da física na vida cotidiana. Entre elas, destaca-se sua
importância no desenvolvimento de ferramentas que auxiliam na melhoria da qualidade de
vida e em tratamentos médicos especializados desenvolvidos a partir de tecnologias
físicas, dentre as quais, para fins de estudo neste trabalho, destacam-se: radioterapia [...]

2.1 Radioterapia

A radioterapia surgiu [...]

Cada capítulo (tópicos 1, 2, 3 etc) deve iniciar em uma nova página. Em caso de
subtítulos (tópicos 2.1, 2.2, 2.2.1 etc) deve-se manter a continuidade da página. Dê um espaço
de uma linha antes e outro depois do título, ou subtítulo, e evite utilizar espaços
desnecessários em todo o corpo do trabalho. Trabalhos que não forem formatados conforme
este modelo não serão aceitos para a correção.

É muito importante embasar o trabalho por meio de citação de autores que são
referência no assunto a ser explorado. Lembre-se que antes de você outros pensadores e até
mesmo instituições já se debruçaram sobre o assunto e é importante levar em consideração o
que já foi produzido sobre o assunto para que não se “redescubra a roda”.

Não inicie ou termine tópicos com citações de outros autores. Sempre que citados, as
obras devem ser introduzidas e comentadas. As citações podem ser indiretas ou diretas.
Citações diretas se dividem em diretas curtas e diretas longas. Verifique a seguir modelos de
como realizar estas citações.

Dante Alighieri, em sua obra intitulada A Divina Comédia, descreve nove círculos
do inferno [...]

[...] o que leva a um insight sobre a real participação ativa [...]


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Não utilize negrito, itálico, sublinhado, tachado ou qualquer outro tipo de marcação
desnecessária no trabalho científico. O itálico deve ser utilizado para mencionar palavras em
língua estrangeira que não foram aportuguesadas ou para se referir a títulos de obras citadas.
Exemplo:

Palavras que foram incorporadas à língua portuguesa como: balé, xampu, escanear,
biquíni, drinque, currículo, entre outras, devem ser escritas em sua grafia na sua língua
vernácula, ou seja, a língua portuguesa, evitando a utilização desnecessária de palavras de
outros idiomas.

O texto de sua autoria deve ser escrito em fonte Times New Roman, com espaçamento
de 1,5cm, tamanho 12 e cor automática (preto). O espaçamento no início de cada novo
parágrafo é de 1,25cm. As margens devem ser: 3cm para superior e esquerda, 2cm para
inferior e direita. O texto deve possuir coesão, coerência, uma sequência lógica de conteúdos,
concordância verbal e nominal e ortografia corretas.

Evite a utilização de abreviaturas comuns ao texto utilizado em redes sociais e demais


fontes da internet como: vc (você), tbm (também), mto (muito) etc. Ao utilizar termos que
serão abreviados, mencione o significado da sigla em sua primeira ocorrência, não sendo
necessário reproduzir o nome por extenso outras vezes. Exemplo:

Conforme o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) [...]

Logo, o antigo Código de Ética e Disciplina, revogado pela OAB [...]

Imagens, fotografias, gráficos e tabelas devem ser evitados, sendo inseridos somente
quando sua utilização é primordial para o entendimento do trabalho científico. Quando
inseridos sempre devem possuir numeração, título e fonte. A fonte deve ser inserida mesmo
que a imagem, fotografia, gráfico ou tabelas tenham sido desenvolvidas por você. A
numeração e o título devem constar sobre a imagem com fonte tamanho 10, espaçamento
simples e em negrito. A fonte deve ser inserida logo abaixo, também com fonte tamanho 10,
espaçamento simples e sem negrito (A palavra “Fonte:” fica em negrito, mas não a fonte em
si. Ambos devem ser centralizados. Exemplo:
15

Imagem 1. Pintura “El ángel caído”, de Alexandre Cabanel, 1847

Fonte: História Arte3

Tais recursos visuais, quando empregados, assim como as citações diretas, devem ser
precedidos de informações introdutórias no parágrafo anterior e sucedidos de explicações ou
comentários, sempre em terceira pessoa, no parágrafo subsequente. A utilização de gráficos
ou tabelas, normalmente, se dá por meio de pesquisa qualitativa/quantitativa/quali-quantiva
realizada pelo próprio autor, todavia, quando extraídos de outro autor deve ser indicado,
evitando a classificação como plágio.

2.1 Citação indireta

A citação indireta ocorre quando se lê determinado autor e deseja utilizar-se de suas


ideias, sem, contudo, reproduzir palavra por palavra do texto original. Nenhuma citação
indireta deve ser idêntica a outra já existente, visto que, dois leitores, ao analisar um mesmo
texto base nunca o reproduzirão da mesma forma.

Em caso de citações indiretas similares às encontradas em outras obras será constatado


o plágio, sendo passível de reprovação. Não transcreva textos de outros autores alterando
palavras por sinônimos, pois a verificação é realizada por meio de um programa pago que

3
Disponível em: <https://historia-arte.com/obras/el-angel-caido>. Acesso em: dia de mês de ano.
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detecta tais alterações. Citações indiretas, visando evitar o plágio, também devem informar
TRECHO DA OBRA A SER CITADA:
nome do autor, ano de publicação e página onde a informação pode ser encontrada no
original. Exemplo:

“O avanço mais importante no entendimento da estrutura atômica começou em


1924, cerca de dez anos após o modelo de Bohr, com uma hipótese lançada pelo físico
francês de origem nobre, o príncipe Louis de Broglie. Seu pensamento, parafraseado
livremente, foi mais ou menos o seguinte: a natureza ama as simetrias. A luz possui uma
natureza dual, comportando-se em algumas situações como onda e em outras, como
partícula. Se a natureza é simétrica, essa dualidade também deveria ser válida para a
matéria. Elétrons e prótons, que são geralmente consideradas partículas, podem em
algumas situações se comportar como ondas. ” (YOUNG e FREEDMAN, 2009, p. 218)

(Continua na próxima página)

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