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EVIDÊNCIAS DE PIAF CONCLUÍDO – AGOSTO A OUTUBRO DE 2023

Prof.ª Elaine dos Santos Silva - Língua Portuguesa

COMPETÊNCIA TRABALHADA - MICROINDICADOR ①.3.1 - Reflexão sobre o meu propósito de atuação, relacionando-o ao
meu papel como educador

Atividade Executada – Pesquisa digital - Análise sobre o uso de novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem

A pesquisa teve por objetivo o estudo dos impactos causados pelo implemento das novas tecnologias na Rede de Ensino Estadual,
verificando a visão dos profissionais sobre o material e sua funcionalidade.

Os resultados verificados a seguir, ainda que superficiais e realizados por amostragem, evidenciam perfis comportamentais de nosso

corpo escolar no uso das TIC’s, permitindo-nos compreender algumas dificuldades e traçar caminhos para sua superação.

1. Há benefícios ao aprendizado na visão da maioria dos profissionais, contudo, falta ao aluno compreender a dimensão desse
benefício para si. A familiarização e constante apoio ao aluno e profissionais na superação de dificuldades no uso das
ferramentas, talvez sejam um caminho para atingir uma maior adesão.
2. As ferramentas complementam-se e somam-se às habilidades curriculares sem conflito para a maioria, e com algum conflito
para uma menor parte dos profissionais, mas há unanimidade quanto à sobrecarga de trabalho para o professor. Na
concepção dos materiais, não foi levado em conta a viabilidade e condição laboral para o seu uso, tampouco o impacto do

trabalho excedente na rotina já sobrecarregada das escolas em geral, sobretudo, das escolas em regime PEI.

3. Outro fator de grande importância, é a inclusão digital - escolas em regiões periféricas sofrem tanto pelo acesso digital
precário, até mesmo inexistente para alguns alunos, em seus lares – sem dizer do analfabetismo digital do qual sofrem tanto
alunos, quanto parte dos profissionais. Não houve treinamento, suporte e investimento suficiente a essas demandas.
4. No tocante à tecnologia, é unânime que necessita de melhorias tanto na liberação de dados, quanto à configuração dos
materiais; os resultados apresentam inconsistências e a liberação é bastante demorada. Além disso, com exceção da prova
paulista, não é possível acompanhar as notas da maioria das atividades, sendo o Tarefas SP o menos eficiente nesse
quesito, pois não é possível separar por turmas, classificar ou migrar os dados para a SED de modo a alimentar planilhas e

outros documentos de avaliação.


5. Assim como há consenso no benefício ao aprendizado e alinhamento curricular, há consenso na sobrecarga de trabalho, e,
por conseguinte, cobranças (que apesar de compreensíveis, trazem prejuízo à prática pedagógica e relacional), além de
atmosfera estressante e insalubre a longo prazo.
6. Talvez pela importância e utilidade dentro das demais ferramentas, além de adaptações e reconfigurações ao longo dos
anos, o Diário Digital desponta como a ferramenta mais funcional, seguido da Prova Paulista; já o BI, junto da Redação
Paulista são os menos funcionais em vários aspectos - o que se comprova em ambas proposições - necessitando de ágil
reconfiguração, a fim de não perder sua razoabilidade no processo ensino-aprendizagem.

Fora as proposições mencionadas, há alguma sugestão ou observação que gostaria de fazer sobre o
material e/ou situações advindas pelo seu uso? 6 respostas

Certamente a plataforma de atividades para uso docente é bem falha, falta organização nas
informações para uso de resultados pós tarefas realizadas pelas turmas ....poderiam melhorar
utilizando tabelas com resultados das atividades entregues.

Diminuir drasticamente os materiais digitais

atualmente o foco está nos apps. perdendo o verdadeiro sentido da educação

7. Por fim, as observações sintetizam os achados da pesquisa e evidenciam que o material pode e deve sofrer alterações de
vários âmbitos – atualização de interface, adequação à realidade das aulas (tempo, quantidade, situação da turma etc.) e
maior funcionalidade para que se promova melhorias no ensino e o seu acompanhamento efetivo.

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