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Atividade 2 - Estágio Supervisionado II

Acadêmica: Silvania Maria das Dores Sales


Matrícula: 201775022N

O objetivo desta atividade é relatar as observações feitas nas aulas de Greografia


dos 6º anos da Escola Estadual Almirante Barroso. Além disso, busca-se refletir sobre a
prática do docente e sobre o cotidiano escolar a fim de compreeender o funcionamento do
processo ensino-aprendizagem. As observações se atentaram para os seguintes
aspectos: planejamento, organização, objetivos, recursos (inclusive tecnológicos), formas
de ensinar e de avaliar utilizadas pelo Professor Supervisor e também a sua relação com
o uso e ou ensino de tecnologias.

Figura 1 - Foto da parte exterior da escola

Figura 2 - Foto da parte exterior


da escola
Recursos técnologicos da escola

Sobre os recursos tecnológicos, a escola possui um data show que fica no


refeitório, um data show no laboratório de informática e outros três que ficam na sala da
supervisão para que os professores possam usar em sala de aula. Além disso, a escola
possui laboratório de informática, como citado acima, com 20 computadores, todos com
acesso à internet. Mas segundo a coordenadora os professores levam as turmas ao
laboratório mais por conta do datashow, pois já fica montado e já fica tudo pronto para o
uso. Desse modo, demora eles demoram menos do que ter que montar o data show em
sala de aula.
Outro recurso tecnológico disponível na escola é o computador que fica na sala
dos professores. Ele é muito importante, sempre que ficava na sala dos professores,
alguém estava usando. Para manter a organização e não ter conflito, ou seja, os
professoresconseguirem usar os recuros, eles agendam, colocam a turma e o horário que
irão usar na pasta que fica na sala dos professores.

Figura 3 - Pasta do data show/som/computador

Em relação a internet, a escola tem internet e com uma velocidade muito boa, e ela
é liberada para todos os profissionais da escola, mas os alunos não têm acesso. Além
disso, o sinal é melhor no primeiro andar e próximo a direção, nas salas mais afastadas o
sinal é muito instável.
No projeto político pedagógico, está presente todos esses recursos e o texto
contém referência e incetiva o uso da tecnologia na escola, porém ainda falta ter um
projeto mais coeso para que esse uso seja eficiente na prática. Além disso, as redes
sociais da escola estão desatualizadas, havia um blog, mas não está sendo usado, isto é,
alguns projetos iniciam, porém se perdem, não tem continuidade.

Figura 4 - Data show do refeitório

Figura 4 - Trabalhos escolares


Planejamento, organização, objetivos, recursos (inclusive tecnológicos), formas de
ensinar e de avaliar utilizadas pelo Professor Supervisor

Em relação ao planejamento, o professor informou que no início do semestre é


entregue para a coordenadora o plano de curso. Esse documento tem como objetivo fazer
o planejamento anual. Nele consta todo o conteúdo que o professor pretende trabalhar
durante o ano e quantas aulas serão necessárias para cada unidade temática. O plano de
aula é feito semanalmente. Ele anota no caderno o que irá trabalhar e também, o material
que irá utilizar.
Sobre a organização, foi possível observar que tanto o professor quanto a escola
são muito organizados. O professor planeja as aulas e também orienta as atividades com
clareza. A escola também é organizada, muito limpa e com um clima bem harmonioso. Há
uma preocupação da gestão para que todos os recursos da escola sejam utilizados por
todos da melhor forma possível.
As formas de avaliação que o professor utiliza são: atividades em sala de aula,
trabalhos e prova bimestral. Mas em conversa com o professor ele explicou que considera
a participação nas aulas, o esforço e o comprometimento. Segundo ele, alguns alunos
não vão muito bem nas provas, mas como ele procura ter uma visão do processo e não
somente algo pontual, considera todo o processo ensino-aprendizagem.
Outro ponto importante é o registro das atividades escolares (conteúdo das aulas
lecionadas, avaliações, atividades, presenças e notas) que acontece através do Diário
Eletrônico Escolar (DED) feito pela Secretaria de Educação de Minas Gerais. De acordo
com o professor Ricardo o DED foi criado com objetivo de simplificar o lançamentodos
registros escolares, mas para ele o sistema não deixou de ser burocrático, pois o não é
fácil de usar, é necessário o preenchimento de vários campos e se o professor fica um
tempo sem usar ele fecha.
Quanto ao conhecimento do professor em relação ao uso dos recursos
tecnológicos pelo professor, percebe-se que ele é bem atualizado e sabe usar as
tecnologias digitias. Segundo ele, digitaliza todo o contéudo e faz uso dos recursos do
Google (Docs, Apresentação,Pplanilha, Drive, Google Sala de Aula), cria as atividades e
no caso, já fica tudo armazenado na nuvem e qualdo ele precisa usar é só entrar no e-
mail. O professor sempre está com notebook e celualr. No entanto, quanto ao uso dos
recursos na sua prática pedagógica, nas turmas em que fiz estágio ele não fez muito uso.
A única aula em que ele foi no dia 01 de Julho. O professor levou as turmas para o
laboratório de informática e passou um vídeo sobre hidrografia e pediu para que eles
anotassem os pontos principais, pois depois iriam fazer uma atividade que precisaria das
anotações.

Figura 5 - Laboratório de informática

Figura 6 - Aula de Geografia no laboratório de informática


O professor disse que usa mais as tecnologias digitais com as turmas de ensino
médio, pois , segundo ele, os alunos têm uma maior maturidade. Já as turmas de nsino
médio, são mais dependentes e dificultam muito essa utilização. No ensino médio, ele faz
uso do Google Sala de Aula, pede trabalhos que envolvem a criação de charges,
quadrinhos com o assunto que está trabalhando, leva ao laboratório com mais frequência
e deixa os alunos utilizarem os celulares nas aulas.
Durante as aulas nas turmas observadas, o professor sempre pede aos alunos
para realizarem pesquisas, mas pede como atividade para casa. E o uso do celular não é
permitido, aliás, esse é um dos grandes motivos de alguns momentos estressantes nas
aulas. Os alunos sempre acabam usando para redes sociais, vídeos e o professor tem
que chamar a atenção a todo momento.
Após o relato acima, percebe-se que o uso das tecnologias na escola, no turno da
tarde, está mais relacionado à questões administrativas e de planejamento para o
professor. Além disso, esse uso fica voltado para a utilização de vídeos, ou seja, as
práticas pedagógicas ainda continuam expositivas. O professor faz uso da tecnologia,
mas esse uso ainda não está de acordo com a Base Nacional Curricular.
Segundo a competência 5,
O estudante deve compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de
informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética
nas diversas práticas sociais para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. (BNCC, 2017)

A competência 5 aborda a cultura digital, a qual foca no uso especifico de recursos


tecnológicos, mas com senso crítico. Ela visa ensinar às crianças e adolescentes a
dominar o universo digital, para que consigam utilizar as ferramentas multimídia para
aprender a produzir. Nesse sentido, não basta o professor fazer uso da tecnologia é
necessário que insira o estudante nas atividades e que ele seja protagonista no processo
de ensino-aprendizagem, fazendo uso e construindo o conhecimento através de
atividades digitais.

Referência Bibliografica

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC / Secretaria de Educação


Básica, 2017.Disponível
em:<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/11/7._Orienta
%C3%A7%C3%B5es_aos_Conselhos.pdf_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em:
10 fev. 2020.

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