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Redação Lyceum
PEDAGOGIA
Para ajudar a sanar essas questões, separamos um pequeno guia com as principais características desse
modelo, bem como dicas para você implementá-lo. Ficou curioso? Então, confira!
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O ensino híbrido mescla atividades assíncronas baseadas em tecnologia com ações síncronas presenciais.
Em outras palavras, mescla o aprendizado on-line, em que geralmente o aluno estuda sozinho com o apoio
de ferramentas on-line que podem mensurar a visualização de conteúdos, evolução de aprendizagem com
base em acertos e erros em testes etc.; e o off-line, momento em que o aluno estuda em sala de aula em
grupo e com o professor, valorizando a interação e o aprendizado coletivo e colaborativo.
Dessa forma, o aluno complementa conhecimentos adquiridos em um ou mais ambientes tecnológicos com
atividades em grupo ou individuais em sala de aula com o professor.
Por sinal, na educação básica, há recursos que permitem colaborar no acompanhamento das dificuldades
emocionais e sociais de alunos. Dessa forma, os professores podem planejar ações para executar
intervenções efetivas e positivas junto a essas crianças.
Futuramente, como já ocorre em outros países, não haverá distinção entre ensino a distância e presencial,
uma vez que se caminha para a existência de menos fronteiras entre ambas as formas de ensinar e aprender.
Isso significa uma convergência de metodologias e práticas, em que haverá um processo de ensino-
aprendizagem que mescla tecnologias empregadas pelo aluno em momentos em que estiver sozinho, ou
trabalhando em grupo, enquanto outras serão aplicadas pelos professores. Não será necessária essa
fronteira tão bem definida entre ensino físico e virtual como existe hoje.
Os modelos de ensino híbrido podem ser classificados em duas categorias: sustentados e disruptivos. Os
modelos sustentados conservam algumas características do ensino tradicional e as combinam com
combinam com os benefícios e recursos da sala de um ambiente virtual de aprendizagem. Já o os modelos
disruptivos quebram os paradigmas estabelecidos de ensino, não utilizando o formato de sala de aula como
conhecemos.
O Ensino Híbrido pode ser implantado de muitas formas, geralmente usando uma combinação de um ou
mais modelos existentes. O projeto pedagógico da escola que deseja implementar o ensino híbrido precisa
compreender como fazer a integração das tecnologias digitais para que os alunos possam aprender
significativamente em um novo ambiente, que contempla o presencial e o virtual.
Laboratório Rotacional
Os estudantes fazem um rodízio de atividades de acordo com uma agenda de tarefas organizadas pelo
professor, a rotação acontece entre a sala de aula e um laboratório de informática, no qual os alunos
realizam atividades individuais on-line.
No modelo de sala de aula invertida (flipped classroom) os alunos estudam em suas casas um conteúdo
definido pelo professor fazendo alguma atividade on-line e depois colocam em prática os assuntos em sala
de aula, este modelo possibilita que os estudantes desenvolvam habilidades de pesquisa, pensamento
crítico e tenham melhor compreensão sobre conceitos, adquirindo um aprendizado prévio e o consolidando
em sala de aula.
Rotação Individual
É um modelo disruptivo, pois não inclui a sala de aula tradicional como conhecemos e tende a ser mais difícil
para implementar. Na rotação individual o aluno cumpre uma agenda individualizada e personalizada
percorrendo várias estações com modalidades diferentes. O aluno tem uma agenda personalizada de acordo
com perfil de aprendizado.
Modelo Flex
No modelo flex, cada aluno tem uma agenda personalizada e pode direcionar seus estudos on-line de
acordo com sua necessidade e também pelas estações e laboratórios da escola, os alunos não recebem um
roteiro cronometrado para passar por estações como ocorre no modelo de rotação individual. Neste modelo
os alunos têm flexibilidade para estudar e escolher as modalidades de acordo com seu perfil de
aprendizado, não há divisão por séries e estudantes de séries diferentes podem aprender juntos.
Modelo à La Carte
O estudante tem papel de destaque, sendo responsável pela organização de sua agenda de atividades para
cumprir os objetivos gerais de ensino definidos pelo professor. As atividades on-line e interativas podem ser
feitas em sala de aula, no laboratório de informática da instituição de ensino ou onde o aluno estiver.
A proposta é que os alunos alternem entre as modalidades presencial e a distância, sendo que as atividades
envolvem toda a instituição de ensino. Não é obrigatória a presença diária do aluno na instituição de ensino,
contudo algumas instituições que usam o ensino híbrido costumam exigir a presença do aluno em alguns
dias da semana.
Quais as vantagens do ensino híbrido?
O ensino híbrido envolve o uso de soluções com foco na customização das ações de ensino e de
aprendizagem, apresentando aos educadores maneiras de integrar tecnologias digitais ao espaço e currículo
escolar.
Além disso, esse enfoque desenvolve práticas que integram o ambiente presencial e on-line, no intuito de
que os alunos aprendam mais e melhor. Por conta disso, ele é capaz de gerar os seguintes benefícios:
É preciso destacar que, para o ensino superior, o MEC permite que 20% das atividades inclusas na grade
curricular dos cursos presenciais sejam feitas por métodos que, atualmente, conhecemos por “educação a
distância (EaD)”. Isso significa que o estudante não necessita estar fisicamente na sala de aula para cumprir
com essas atividades.
Esse contexto se torna bom para o aluno, porque ele pode executar as tarefas exigidas sem se deslocar de
casa. Também é bom para a escola ou instituição de ensino superior, porque ela reduz a carga horária
docente e aumenta o aproveitamento das aulas e do tempo dos professores, que não precisam ficar
repetindo informações.
Primeiro, é preciso montar uma estrutura curricular que priorize ações mediadas por tecnologia. Com isso,
deve-se ter grades curriculares e estrutura pedagógica compatíveis com o ensino híbrido.
Outro ponto a ressaltar é a necessidade de engajar e capacitar professores para que eles usem as
plataformas tecnológicas dentro de uma estratégia que favoreça a aprendizagem do estudante. Para tanto,
a instituição de ensino precisa contar com sistemas que apoiem essa estratégia.
Sua IES pode começar a implantação do projeto de ensino híbrido com os professores que estiverem mais
engajados e favoráveis à nova metodologia. Com os resultados, haverá mais argumentos para convencer os
docentes resistentes a se adequarem a nova proposta.
Existe uma confusão comum entre os conceitos de ensino híbrido e de educação a distância. Para entender
melhor sobre o que os diferencia, é importante verificar as tecnologias e práticas que compõem ambos.
Segundo Romero Tori, autor do livro “Educação Sem Distância”, a necessidade de remover a limitação da
distância, em uma sociedade cada vez mais informatizada, fez com que jogos, tecnologias de comunicação e
simuladores sofisticados fossem incorporados rapidamente à EAD.
De modo resumido, podemos dizer que o EAD e o ensino híbrido se confundem porque, no passado, os
instrumentos tecnológicos de educação se encontravam quase sempre vinculados ao ensino a distância. Os
ambientes virtuais de aprendizagem eram tidos como sistemas de EAD e não plataformas de apoio à
aprendizagem, conforme a acepção do ensino híbrido, ou complementação do que o estudante aprende ou
vê em sala de aula.
Posto isso, é preciso deixar claro que o aprendizado mediado pela tecnologia não está restrito a cursos que
se desenvolvem 100% na modalidade a distância, podendo ser empregado amplamente na educação
híbrida.
A tecnologia não basta para que haja engajamento por parte do aluno e, de fato, aconteça a aprendizagem.
São necessárias metodologias adequadas, tendo por base a aprendizagem ativa e a interatividade.
Bons cursos a distância usam muita tecnologia, porém, também empregam técnicas pedagógicas,
metodologias e design educacional avançados, de modo distinto de algumas abordagens arcaicas que têm
por base aulas presenciais expositivas.
Unir aulas presenciais e atividades online possibilita a flexibilidade e a personalização da experiência para
cada estudante. Isso porque deve-se procurar na educação o rompimento de barreiras e a eliminação de
distâncias.
É importante destacar que as ferramentas de gestão acadêmica e de aprendizagem devem estar preparadas
para as novas metodologias. As soluções tecnológicas empregadas precisam possibilitar que os professores
e coordenadores tenham controle dos passos cumpridos pelos alunos nos sistemas. Também é vital que
permitam o acompanhamento dos históricos dos estudantes e executem a operacionalização desse processo
de ensino híbrido.
O sistema de gestão acadêmica deve, ainda, fornecer suporte à integração com as ferramentas tecnológicas
de aprendizagem virtual e aos controles necessários, do ponto de vista gerencial, para adoção e implantação
dessas estratégias. Outras atividades relevantes que precisam ser feitas por eles são:
Uma dica é usar um sistema de gestão educacional como o Lyceum, que se integra com qualquer AVA. Isso
possibilita que os estudantes sejam transferidos, de forma automática, para o AVA e interajam com uma
interface única.
Além do mais, as informações do que ocorre no AVA retornam ao sistema acadêmico construindo o
prontuário, ou histórico, do aluno. Isso é fundamental para a análise dos resultados!
Preparando o corpo acadêmico para o futuro
De acordo com o último Censo, existe mais de um milhão de alunos em cursos de graduação EaD no Brasil.
Número que não para de crescer. São milhares de novos cursos autorizados todo ano, tornando possível o
sonho do diploma para quem não tinha acesso a uma universidade.
Implantar o ensino híbrido prepara a instituição e seu corpo acadêmico para a aprendizagem “sem distância”.
Isto é, integrando alunos e docentes, de onde estiverem e ao seu tempo, a Educação, finalmente, será
acessível a todos.
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