Você está na página 1de 16

PORTFÓLIO

CONHECENDO O
UNIVERSO DAS
DIFERENÇAS
CAMILA DIAS ANDRADE WENZEL – RU: 2573852
JACQUELINE WANDERLEY MARQUES DANTAS – RU: 290391
CONHECENDO O UNIVERSO DAS
DIFERENÇAS
No presente portfólio será descrita a
observação de uma aula, ministrada pela
professora Maria, no 4º ano, em uma
escola particular da cidade de Picos-PI.

Para preservar a identidade do aluno


pesquisado e da respectiva professora
optamos por atribuir um nome fictício aos
mesmos.
DATA: 26/10/2018
lOCAL: Escola particular em
a observação Picos.
SÉRIE: 4º ano
TURNO: manhã
QTD. DE ALUNOS: 29 alunos.
ALUNO COM NEE: 01.
TIPO: TEA, Nível 1.
COMPARAÇÃO ENTRE
ESCOLAS INCLUSIVA:

Jardim da Infância
X
Escola de Picos
colégio jardim da infância
“O universo das diferenças”, vídeo disponível no Youtube, canal do
Ministério da Educação, apresenta o caso do pequeno Jardson, um menino
de 6 anos com Síndrome de Down que é recebido na escola “Jardim de
Infância” e inserido de fato no contexto escolar, pois as professoras e a
equipe pedagógica trabalham em uma perspectiva inclusiva.
jardim da
A escola Jardim de Infância
Monsenhor Frederico Chaves em São
Luís – Maranhão exemplificada no

infância vídeo constitui-se em uma escola


inclusiva, pois toda a equipe escolar
trabalha em prol do desenvolvimento das
habilidades das crianças como um todo,
tendo um olhar diferenciado para as
crianças com necessidades especiais.
jardim da Este vídeo relata a experiência de
professoras em suas atividades

infância escolares
deficiências.
com alunos com

A professora de Jardson diz que ele


é uma “criança que gosta de música,
toda atividade que tem música ele
quer participar”.
ESCOLA PARTICULAR EM
PICOSAntes de ser feita a observação, a professora conversou com a diretora a respeito da
pesquisa, relatando-lhe os objetivos destas, solicitando autorização e apoio necessário para
a execução da mesma.
Uma vez que se observou um ambiente propício à aprendizagem do aluno, com uma
interação social positiva entre este aluno, a professora e os demais colegas.
A professora mostrou-se acolhedora, preparada e disposta a ajudar o aluno nas suas
necessidades especiais.
escola em
picos Foi feito a observação em sala de
aula e solicitado a professora que
respondesse ao seguinte
questionário:
Quando indagada sobre como os Ao ser questionada sobre a
alunos interagem na turma com o participação do aluno com TEA
aluno “R”, a professora Maria nas atividades feitas em sala de
relatou: aula, Maria afirmou que:
Ele interage super bem com a turma, todos os outros O aluno “R” é muito inteligente, responsável e
alunos tem o instinto protetor em relação ao aluno participativo as atividades dele é igual aos demais, as
especial eles ajudam e acolhem ele muito bem. Ele provas são as mesmas e ele não sente dificuldade
tem algumas manias como acender a luz da sala e nenhuma na hora das atividades, pois além de ter
os outros sempre ajudam ele nesse momento. Em uma inteligência altíssima, presta atenção nas aulas e
tantas outras coisas ele se sente muito à vontade na tem um bom acompanhamento em casa.
turma com os colegas.
Ao questionarmos sobre como são Quando perguntamos a Maria se
desenvolvidas as atividades em sala existe um universo de diferenças na
de aula, Maria prontamente nos sua sala de aula, ela nos respondeu
falou que: que:
Não, pois os outros alunos acolhem muito bem o “R”,
As atividades são desenvolvidas de forma igual para
ele não sofre nenhum tipo de preconceito, pelo
com todos os alunos, aulas normais, aulas práticas e
contrário ele é super acolhido pelos outros alunos e
as avaliações são as mesmas, pois o “R” é muito
nos dias que ele está agoniado, agitado, os
inteligente.
coleguinhas tentam acalmá-lo.
Como OS COLEGUINHAS Como é o aluno “R” na sala de
TRATAM o aluno com TEA, a aula em relação às atividades
professora Maria respondeu da escolares, a PROFESSORA
seguinte maneira:
Ele interage muito bem com os outros coleguinhas, ele
Maria responde:
[...] Ele faz o dever de casa, os livros deles são em
brinca na hora do recreio, ele beija os colegas e a dias, ele é um aluno muito preocupado, só tira notas
professora e diz que é a professora que ele mais gosta boas e a gente não ajuda ele, e ele não tem prova
porque você sabe que o autista tem essa dificuldade especial ou diferente dos outros alunos, a mesma
de expressar o carinho, mas ele me abraça, me beija, prova pra turma é a mesma prova para ele porque é
deixa tocar nele e com os outros colegas ele brinca na muito inteligente. Ele presta bem atenção na aula e
hora do recreio de pingue esconde, lancha com os qualquer pergunta feita ao “R” ele vai saber responder,
outros colegas, ele reparte o lanche dele quando o também possui um acompanhamento muito bom
colega esquece o lanche, é bem desenrolado quem dentro de casa, a mãe é super presente na vida
ver ele não percebe que ele tem autismo, apenas com escolar dele [...].
a convivência que se percebe.
Quais os sintomas que podem ser
percebidos pelo aluno “R”, a
professora relatou o seguinte:
[...] Os tiques que é o de acender a luz, que a mãe
dele relatou que não é só na escola em casa
também é desse jeito. A mãe leva no médico, faz
consulta sendo bem acompanhado, sendo que a
mãe possui uma renda baixa, mas ela faz tudo, ele
tem médico, psicólogo, fonoaudiólogo, toda uma
equipe acompanhando ele.
Este é o ponto
mais importante
do qual todos
devem se
lembrar.
observada da professora Maria,
percebe-se uma semelhança
didática e pedagógica com a escola
“Jardim da Infância”, uma vez que
ambas as escolas procuram
oferecer estratégias de
aprendizagens para os alunos com
deficiência a exemplo do aluno com
Síndrome de Down, que é bem
estimulado no espaço escolar; a
professora desenvolve atividades
didáticas que possibilitam a este
aluno interagir com os demais
CONCLUINDO:
Nesse sentido, este trabalho busca refletir sobre a
importância da inclusão de crianças autistas nas escolas
regulares, através de estratégia de socialização para estas
crianças e o acesso e a aquisição da linguagem escrita, como
uma possibilidade para que os portadores deste transtorno
possam interagir socialmente, fazendo-se compreender pelo
outro, desconstruindo-se o pensamento de que o autista é o
sujeito que vive no seu mundo isolado, uma vez que não
interage ou não se comunica com os seus pares.

Você também pode gostar