RELATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Daniele Rodrigues
Vanessa Rocha

RESUMO

Este presente relato tem como finalidade apresentar resultados finais do relato de
experiência, sobre estágio supervisionado I na escola Enedina Costa de Macêdo, com
os alunos do 9° ano C, na cidade de Guanambi - Bahia, no turno vespertino, com a
orientação da professora Gracy Karla da Rocha Cortes Souza e sobre a supervisão do
professor Marliro Fernandes Souza Brito, com a duração de 20 horas.
Mostrando como é a convivencia e a experiencia de um futuro docente na sala de
aula.

Palavras-chave: Observação. Estágio. Experiência.

1. INTRODUÇÃO

Estágio é onde os estudantes tem a oportunidade de observar, aprender e levar toda

a sua aprendizagem que foi adquirida ao longo de sua carreira profissional. Dessa forma
o estágio é de suma importancia para a formação do discente. Através do estagio o
discente se torna um professor reflexivo, onde se aprende a lidar com situações no seu
dia a dia. Como trás Paulo Feire: “É que ninguém caminha sem aprender a caminhar,
sem aprender a fazer o caminho caminhando, sem aprender a refazer, a retocar o sonho
por causa do qual a gente se pôs a caminhar.” (ALMEIDA, MARIA. Apult. FREIRE,
1992, p.79).
Assim, o presente relatorio tem como objetivo mostrar o que se foi observado e vivenciado
na Escola Municipal Professora Enedina Costa de Macêdo, localizada na cidade de
Guanambi – BA, com os alunos do 9° ano C, na cidade de Guanambi - Bahia, no turno
vespertino, com a orientação da professora Gracy Karla da Rocha Cortes Souza e sobre
a supervisão do professor Marliro Fernandes Souza Brito, com a duração de 20 horas,
através da disciplina Estágio Supervisionado I do Curso Licenciatura em Química do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Guanambi.
Daniele Rodrigues. Graduanda. Danielehta.rodrigues@gmail.com; Vanessa Rocha. Graduanda.88460839vane@gmail.com.
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Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Guanambi
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 [...] a finalidade do estágio é propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará.
Assim, o estágio se afasta da compreensão até então corrente, de que seria a parte prática do
curso. As autoras defendem uma nova postura, uma redefinição do estágio, que deve caminhar
para a reflexão, a partir da realidade. (Silva, Jessica. Apult. Pimenta e Lima 2004, p. 45).

2. APRESENTAÇÃO DA ESCOLA

O estágio foi realizado na Escola Municipal Professora Enedina Costa de

Macedo, localizada na Avenida Tiradentes, n° 2335, no bairro Araújo na cidade de
Guanambi – Bahia. A escola atende tanto o ensino fundamental I (4° e 5° ano), ensino
fundamental II (6° ao 9° ano), funcionando nos turnos matutino e vespertino e a EJA
(Eduacação de Jovens e Adultos), que funciona no turno noturno.
O Enedina é uma escola ampla, possuindo onze salas de aula, sendo uma delas
para o AEE (Atendimento Educacional Especialiizado); uma biblioteca; uma quadra
coberta; um laboratório; uma sala de arte; uma secretária; uma cantina; banheiros e
outros demais espaços.

3. OBERVAÇÃO
3.1. Observação em sala de aula

3.1.1. Primeiras Impressões

Foi escolhido para a realizção do estagio, a turma do 9° ano “C”, nas aulas de
ciências, sendo duas aulas na segunda – feira e uma aula na terça – feira, todas nos
primeiros horários. De primeira foi possivel perceber que os alunos já tinham perdido
alguns anos letivos e consequentemente são alunos de idades mais avançadas oi
possível perceber também uma aluna como acompanhamento de uma tutora. Os alunos
sempre aeros no que o professor falava e muitas vezes respondões, dando a impressão
que era por motivos de estarmos presente na sala.

3.2. Primeira aula

As aulas da segunda – feira dava inicio as 13h20min á 15h00min PM. Com isso
eram as aulas consideraveis pelo professor mais produtivo, pois ele conseguia da um
assunto melhor para os alunos, diferente da aula da terça – feira que era so uma.
A primeira aula foi percebida que os alunos eram de bairros mais inferiores e
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 também de zona rural e nem todos os alunos eram pontual com o horário, além disso, os
alunos não paravam quietos na sala quando chegava e ficava muito no pátio ou no
bebedor. Durante a aula os alunos conversam sem parar; não prestam atenção; responde
o professor; fazem perguntas sem parar de coisas que não são dos assuntos passados. O
professor não tem muita voz na sala e os meninos fingem que não estão ouvindo. Ao
final da aula o professor chamou a gente para conversar sobre a turma, onde nos
confersou que a turma não era fácil de lidar e que ele deixou de “bater” de frete com os
alunos devido o fato de eles revidarem da mesma maneira e também nos explicou o
motivo da tutora na sala.

3.2.1. Tutora
Ao chegar à sala de aula, tivemos a presença de uma tutora, esta, seria para
ajudar uma aluna cujo nome Leandra. Leandra é uma aluna que possui Deficiencia
Intelectual (retardo mental e autismo). Ao longo das aulas observadas, percebemos que
a tutora não a ajudava, mais sim, fazia as suas tarefas e respondia todas as atividades e
até mesmo as provas, pois a própria aluna não conseguia fazer. Ficamos chocadas com
tal situação, pois ao invés de ajuda-la a tutora estava fazendo tuto por ela.

3.3. Demais aulas

Nas aulas seguintes, foi visto que os comportamentos dos alunos não eram
muitos dos agraveis, alunos esses que não faziam as atividades, conversavam
paralelamente, ouvia musica durante a aula com o auxilio de um fone de ouvido, saiam
todas as horas das sala sem respeitar a presença do professor e até mesmo nossa, alguns
não levavam caderno; não levavam o livro didatico e até mesmo dormia no chão da sala,
fazendo mochilas de traveseiros.
Nas aulas outros alunos de outras turmas, também não respeitava o momento dda
aula, entrando na sala, tentando trancar porta para que todos ficassem preso dentro da
sala, vivenciamos também tentativas de venda de drogas ilicidas nas portas e conversas
sobre armas no momento da aula, onde ficamos um pouco receiosa com devida situação
que estavamos vendo.
Estes alunos, no geral, possui grande dificuldade em aprendizagem, por mais que
ass vezes eles prestavam atenção, eles não conseguia entender muito bem o assunto
dado e não tinham a paciencia de sentar para entender.
Tivemos a opotunidade de participar de uma atividade avaliativa, sendo essa, a

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 prova final que eles teriam. Está prova nos mostrou o quanto os alunos tinham
dificuldade, não sabiam responder, não queriam ler a prova, mesmo antes de entregar a
avaliação o professor explicou toda a prova, faltando só da a resposta. Foi ai que
percebemos o quanto carentes de estudos eles eram por serem “empurrados” nos anos
anteriores. Para ajuda-los o professor deixou que a prova fosse em dupla e de consulta,
mas, mesmo assim eles ainda tiveram muita dificuldade e so conseguiram responder por
que o professor foi de mesa em mesa da dicas de como responder as questões.
Muitos foram para a recuperação, mas o prazo do nosso estágio estava no fim, e
questionamos o professor como ficariam a situação desses alunos, se iriam repetir mais
um ano letivo, o professor por sua vez, nos disse: “nenhum deles perdem, meninas, no
fim eles passam de ano, através do conselho de classe, por que a escola não ficam com
eles aqui e por isso eles sofrem consequências la na frente por não saberem nada”.

4.0 ANEXOS

FAIXADA DA ESCOLA ENTRADA

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 QUADRA COBERTA CANTINA

SALA DE AULA
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 4.

SALA DE AULA

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 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atravéz do estágio, podemos ver como a realidade na sala de aula é diferente da que
pensavamos, como cada vez fica mais dificil para um docente poder da aula, encarar
essa realidade nos deu a experiência que iremos precisar ao longo da nossa carreira,
cada aula, cada conversa que tivemos, mostrou o que precisavamos para tornamos um
docente melhor.

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 6. REFERENCIAS

MARTINS, Everton. Citação de citação segundo as regras ABNT: acabe com suas
dúvidas!. Blog Mettzer, 2018, abr. Disponível em: <https://blog.mettzer.com/citacao-
de-citacao-apud/>. Acesso em: 27 Dez. 2023.

SILVA. Jessica. et al. REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA

FORMAÇÃO DOCENTE. Disponível em:
<https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2018/TRABALHO_EV117_MD1_
SA1_ID495_06092018142155.pdf.> Acesso em: 10 Jan. 2023.

ALMEIDA, Maria. O caminho se faz caminhando: formação docente no fazer e refazer

da práxis pedagógica. Disponível em:
<http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
17302020000100011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06 Jan. 202.

FONSECA, Ricardo. et al. MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS

CIENTÍFICOS de acordo com as normas da ABNT. Disponível
em:<file:///D:/User/MC-10-
119/Downloads/Manual_de_normalizacao_ABNT_UFPR.pdf.> Acesso em: 16 Dez.
2023.

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