CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAVENI

YALA CRISTINA SILVA

RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

PINGO-D’ÁGUA
2023

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 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAVENI
YALA CRISTINA SILVA

RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EDUCAÇÃO ESPECIAL

Relatório final do Estágio

Supervisionado apresentado ao curso 2ª
Licenciatura em Educação Especial

PINGO-D’ÁGUA
2023

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1. INTRODUÇÃO

O atual trabalho se trata de uma pesquisa prática, realizada na Escola Municipal

Vereador João Gonzaga dos Reis, situada na Rua José Ferreira do Carmo, número 27; –
Bairro Centro – CEP: 35348-000 – Pingo-d´Água /MG.
A instituição pode ser contactada pelo telefone (33) 3536100 ou e-mail:
escolasetorpedagogico@gamil.com, e está aberta ao público entre os horários de 7:00 ás 11:00
horas e 12:30 ás 16:30 horas.
O estágio foi realizado no turno vespertino, na turma da professora Rosemar que
atende ao 1º período da Educação Infantil. Em sua turma há um aluna com necessidades
educacionais especiais, a Tatielle, onde seu laudo traduz que o aluno possui TDAH
(Transtorno de déficit de atenção com transtorno de hiperatividade). Nesse caminho o estágio
tem como principal preocupação observar e depois realizar a prática do trabalho com alunos
que tem necessidade educacionais especiais.
É importante deixar claro que o aluno possui professor de apoio, que oferece todos os
caminhos para que ele consiga acompanhar a turma, e é esse trabalho que como estagiária foi
observado e posteriormente realizado a prática.
A educação especial tem a finalidade de garantir há alunos que necessitam de
atendimentos especializados a oportunidade de aprenderem e fazerem parte de forma inclusiva
do processo de ensino/aprendizagem. Essa modalidade traz na prática a prova de que o ensino
é para todos, respeitando as potencialidades e especificidades de cada indivíduo. Portanto é de
suma importância compreender como o trabalho é realizado dentro da sala de aula, quais os
desafios e como contorna-los.
Com essa perspectiva o estágio se preocupa em preparar o estudante de segunda
licenciatura em educação especial para a vivência e prática em ambiente profissional,
preparando-o para trabalhar na área.

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2. DESENVOLVIMENTO

CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

O estágio foi realizado na Escola Municipal Vereador João Gonzaga dos Reis, localizada
na Rua José Ferreira do Carmo, número 27, bairro Centro, CEP35348-000, cidade de Pingo
D’água, MG. O contato com a escola pode ser realizado por meio do telefone (33) 3536100 e
do e-mail: departamentoeducacaopd@hotmail.com, o horário de funcionamento da escola é
das 7:00 as 11:24, das 12:00 as 17:00.
A escola oferece atendimentos nos níveis de educação infantil e ensino fundamental I,
nos períodos matutino e vespertino.
A instituição atende 579 alunos e sua estrutura física se constitui em um prédio de dois
andares, totalizando um total de 26 salas de aula, com boa iluminação e ventilação, todas com
ar condicionado. Possui uma biblioteca ampla e diversificada, uma sala de informática munida
de computadores com acesso à internet, uma sala de brinquedoteca de salas administrativas
para direção, supervisão, secretariado etc.
Possui banheiros femininos e masculinos com adaptações para portadores de
necessidades especiais. O acesso ao 2º andar da escola é feito através de escada ou rampa.
A comunidade a qual a escola está inserida se baseia em 70% de pessoas de classe
baixa e 30% de classe média. A cantina da escola onde acontece o momento de merenda das
crianças é um espaço organizado e limpo, contendo dispensa para organização de utensílios.
Os funcionários da escola tanto das áreas administrativas, como pedagógicas e limpeza tem
como filosofia “que o espaço escolar necessita ser acolhedor, pois é nele que se fundamentam
as bases educacionais, com o objetivo de formar cidadãos críticos, ativos, participativos e
reflexivos” (PPP- Projeto Político Pedagógico), pois como Paulo Freire afirma “Ensinar não é
transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou construção.” A
educação como Freire aponta pode não transformar o mundo sozinha, mas tem a capacidade
de construir e modificar as pessoas, as mesmas que influenciam o mundo e por consequência
podem mudar a realidade a volta. A solução para uma sociedade que perde seus valores e
decai cada dia mais está onde tudo começa, na educação.

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 OBSERVAÇÃO/PARTICIPAÇÃO

Entre as datas 26/09/2022 a 04/10/2022 foi realizado o momento de observação do

trabalho realizado pelas professora Rosemar (regente de turma) e Géssica (professora de
apoio).
Durante a observação a professora de apoio Géssica me informou que seu trabalho
depende de forma direta da professora Rosemar , pois seus planos devem estar em
consonância com as atividades da turma, para que isso seja possível a professora lhe envia o
plano da semana com antecedência, contendo as propostas de atividades, assim ela pode
avaliar se as atividades necessitarão de alterações, como tamanho da letra, ou até mesmo
elaborar uma atividade diferente mas que tenha os mesmos objetivos e competências da que a
turma realizará. Após fazer as mudanças necessarias a Géssica ainda envia para que a
Rosemar possa olhar.
É interessante apontar que a professora de apoio participa de todas as aulas com a
aluna como Educação física e Biblioteca. Em seu trabalho foi possível notar que sua
preocupação é oferecer apoios para que a aluna conseguisse realizar as atividades e não fazer
por ele, a todo momento ela realizava questionamentos e incentivos para que a criança
continuasse a realizar suas atividades.
Por se tratar de TDAH que é uma condição que a criança se dispersa com facilidade, a
estratégia da professora é trazer para a aluna materiais concretos para facilitar sua
compreensão e atrair sua atenção para o que está sendo ensinado.
Acredito que esse posicionamento é muito importante para que aconteça a verdadeira
inclusão. Muitas atividades como a rodinha, a professora regente se desdobra para trazer
diversidade e bastante ludicidade para que prenda a atenção da aluna em questão, o que acaba
funcionando para os demais também. Posso pontuar que tal especificidade da aluna contribui
para que as aulas da turma se tornassem ainda mais lúdicas e diversificadas.
No entanto ainda há desafios que não podem deixar de ser observados, como o fato de
as demais crianças da turma querer acesso aos materiais concretos que a aluna necessita para a
realização de suas atividades. E pelo fato dela ser agitada,
suas propostas de atividades são mudadas com maior frequência, o que desperta a
atenção dos outros, que querem deixar de fazer o que estão fazendo para fazer o
que a Tatielle está realizando.
Nessas situações a professora regente se esforça para pedir que os outros alunos
realizem suas atividades, para que depois ela permita que eles façam as atividades ou peguem

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os objetos que lhes despertarão interesse. A maioria das vezes essa tática funciona,
principalmente por ser algo trabalhado desde o início do ano, no entanto as vezes há crianças
que choram por simplesmente não entender.
De forma geral o trabalho realizado na turma por ambas as professoras me marcou
positivamente e me mostraram que há como ocorrer de fato a inclusão se houver interesse.

REGENCIA

Entre as datas 05/10/2022 a 13/10/2022 foi realizado na turma a regência (professor de

apoio) após as observações realizadas.
Na semana anterior a professora Rosemar me enviou o plano que ela trambalharia na
semana e assim fiz as adaptações conforme as necessidades do educando. Acrescentei
material concreto para a realização das atividades propostas pela professora Rosemar, como
tampinhas de garrafa para a atividade de quantificação, giz para escrever a letra da semana no
chão para que a Tatielle praticasse e andasse por cima da letra, para assim realizar a atividade.
Durante minha prática achei dificultoso para despertar o interesse da Tatielle, ela
apresentou certa resistência em me ter no lugar da professora a qual ela tem costume, dessa
maneira eu tive que conquista-la primeiro, para que assim ela me oferecer espaço para
ensinar-lhe. Posso afirmar que não foi fácil, tive que brincar com ela e perguntar muitas coisas
sobre sua vida á fim de que ela se socializasse comigo, somente depois da roda de conversa
que ela enfim passou a me ouvir melhor.
As atividades quando apresentadas para ela sem o apoio de material concreto ela
apresenta dificuldades em realizar, no entanto com ajuda dos materiais ela consegue realizar
com maior tranquilidade, e apesar de ser disperso e possuir algumas dificuldades em
compreender algumas atividades, a maioria ele consegue realizar sem muita ajuda por
familiaridade.
As atividades que são semelhantes a outras realizadas por ela, a mesma faz sem muito
esforço, porém quando é algo novo, surge um barreira e é quando ela precisa mais de apoio.
Posso dizer que o trabalho na função de professor de apoio, é realmente estar perto do
aluno para apoiá-lo a construir seu conhecimento. Não é um caminho fácil, existem muitos
desafios, e muitas tentativas antes de conseguir, mas com paciência e insistência é possível
fazer a inclusão e a aprendizagem acontecer.

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3- CONCLUSÃO

Observar o trabalho realizado com uma aluna com necessidade educacional especial
chama a atenção para as possibilidades que existem no ato de ensinar. Muitas vezes quando se
olha para esses alunos é enxergado ou apontado suas limitações; quando na verdade essa é
uma questão de ponto de vista.
Pois ficou claro que com professores empenhados em fazer a diferença, essas
“limitações” se tornam diversidade e podem até mesmo incrementar as aulas. Nesse processo
o professor de apoio e o regente devem manter o trabalho em conjunto em prol do
desenvolvimento global das crianças.
Os desafios podem ser superados com trabalho em equipe e com planejamento, tendo
aulas bem estruturadas e elaboras. Assim é possível concluir que a Educação especial traz sim
a inclusão para dentro da sala de aula, e oportuniza aos alunos a aprendizagem como qualquer
outro aluno.

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 REFERÊNCIAS

ANDRADE, J. K. L. C. Inclusão de alunos com deficiências no ensino regular em escola

pública no Município de Remígio-PB. Universidade Federal da Paraíba: Areia- PB, 2013.

CEGALLA, Paschoal Domingos. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. E.

N. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Ministério da Educação,1996.

Fundação Síndrome de Down. O que é a Síndrome de Down. Disponível em:

<http://www.fsdown.org.br/site/pasta_116_0 o-que-e-sindrome-de-down-.html/>. Acesso em:
25 de setembro de 2022;

ROSSETTO, M. Um estudo sobre o papel da gestão escolar na construção da

escola inclusiva. Universidade Federal de Santa Maria, Constantina, 2012.
BRIZA, Lucita. Proposta pedagógica e planejamento: as bases para o sucesso
escolar. Disponível em:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/propostapedagogica-planejamento-bases- sucesso-
escolar-424816.shtml acessado em 15 de outubro de 2022.

SOUZA, Silvio. Modelo de relatório de estágio. Disponível em:

http://www.zumbidospalmares.edu.br/pdf/modelo-de-relatorio-de- estagiosupervisionado-
unipalmares.pdf acessado em 10 de outubro de 2022.

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RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EDUCAÇÃO ESPECIAL

Relatório final do Estágio

Supervisionado apresentado ao curso 2ª
Licenciatura em Educação Especial

PINGO-D’ÁGUA
2023

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1. INTRODUÇÃO

O presente estágio consiste em promover ao estudante a oportunidade de vivenciar na

prática as teorias propostas durante o curso de 2ª Licenciatura em Educação Especial, ao
observar as séries do Ensino Fundamenta I. A pesquisa de campo foi realizada na escola
Escola Municipal Vereador João Gonzaga dos Reis, localizada na Rua José Ferreira do
Carmo, número 27, bairro Centro, CEP 35348- 000, cidade de Pingo D’água, MG. O contato
com a escola pode ser realizado por meio do telefone (33) 3536100 e do e-mail:
departamentoeducacaopd@hotmail.com, o horário de atendimento ao público da escola é das
7:00 as 11:00, das 12:30 as 16:30.
A escola faz atendimento nos níveis de educação infantil e ensino fundamental I, nos
períodos matutinos e vespertinos.
O objetivo do estágio tem como meta conhecer as propostas pedagógicas no Ensino
Fundamental I, bem como a rotina e atuação do professor em sala de aula.
Foi abordado no relatório, à atuação do professor em sala de aula, propostas
pedagógicas e conteúdos trabalhados nas aulas além da elaboração de planos de aula para
regência e relatos dessa prática.
Justifica-se o estágio como uma necessidade para o aluno aprimorar novos
conhecimentos e vivenciar na prática as teorias abordadas durante o curso, que são
fundamentais no processo de ensino-aprendizagem.

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2. DESENVOLVIMENTO

CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

O estágio foi realizado na Escola Municipal Vereador João Gonzaga dos Reis, localizada
na Rua José Ferreira do Carmo, número 27, bairro Centro, CEP35348-000, cidade de Pingo
D’água, MG. O contato com a escola pode ser realizado por meio do telefone (33) 3536100 e
do e-mail: departamentoeducacaopd@hotmail.com, o horário de funcionamento da escola é
das 7:00 as 11:24, das 12:00 as 17:00.
A escola oferece atendimentos nos níveis de educação infantil e ensino fundamental I,
nos períodos matutino e vespertino.
A instituição atende 579 alunos e sua estrutura física se constitui em um prédio de dois
andares, totalizando um total de 26 salas de aula, com boa iluminação e ventilação, todas com
ar condicionado. Possui uma biblioteca ampla e diversificada, uma sala de informática munida
de computadores com acesso à internet, uma sala de brinquedoteca de salas administrativas
para direção, supervisão, secretariado etc.
Possui banheiros femininos e masculinos com adaptações para portadores de necessidades
especiais. O acesso ao 2º andar da escola é feito através de escada ou rampa.
A comunidade a qual a escola está inserida se baseia em 70% de pessoas de classe baixa e
30% de classe média. A cantina da escola onde acontece o momento de merenda das crianças
é um espaço organizado e limpo, contendo dispensa para organização de utensílios.
Os funcionários da escola tanto das áreas administrativas, como pedagógicas e limpeza tem
como filosofia “que o espaço escolar necessita ser acolhedor, pois é nele que se fundamentam
as bases educacionais, com o objetivo de formar cidadãos críticos, ativos, participativos e
reflexivos” (PPP- Projeto Político Pedagógico), pois como Paulo Freire afirma “Ensinar não é
transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou construção.” A
educação como Freire aponta pode não transformar o mundo sozinha, mas tem a capacidade
de construir e

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modificar as pessoas, as mesmas que influenciam o mundo e por consequência podem mudar
a realidade a volta. A solução para uma sociedade que perde seus valores e decai cada dia
mais está onde tudo começa, na educação.

REGÊNCIA

Entre as datas 17/10/2022 á 25/10/2022 foi realizado o estágio na etapa do Ensino

Fundamental I,o 4° ano . Durante o período de regência pude perceber como a pandemia
influenciou negativamente no saber escolar dos alunos. A maioria está realizando a aquisição
da leitura nesse ano, o que acarretou o atraso de no alcance dos objetivos propostos para a
faixa etária. Durante as aulas, o acompanhamento tinha que ser realizado individualmente,
indo de mesa em mesa, conferindo letra e escrita.
Muitos alunos não conseguiam ler os enunciados das atividades e realizarem, a
maioria precisou de ajuda para compreender o que estava sendo pedido nas atividades. A
turma é composta por alunos inteligentes e que conseguem realizar as propostas pedidas desde
que lido e explicado o que deve ser feito.
Nesse caminho priorizei por metodologias que valorizassem a leitura, como o
manuseio e leitura de livros literários, fichas de leitura, leitura compartilhada de textos,
palavras e frases. Durante as aulas notei que muitos alunos mostraram interesse em
desenvolver sua própria leitura.
A professora regente Roberta havia dito que procura ensinar seus alunos o valor de
serem responsáveis por sua aprendizagem, delegando essa tarefa a eles. E apesar da
dificuldade notada, percebi o esforço e interesse dos alunos. Apesar de ser faixa etária maior
que as crianças da Educação Infantil, é possível dizer que os alunos respondem melhor a
estímulos lúdicos do que teoria e prática contínua da mesma coisa.
Muitos alunos dispersos conseguiram se concentrar melhor quando desafiados. Eles
gostam de se sentirem desafiados a fazer algo e utilizei esse fato a meu favor, sempre os
desafiando a realizar a melhor leitura ou responderem perguntas de interpretação.

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 Sistema de premiação como uma bala também teve um bom retorno, pois incentivou
alunos que não participavam verbalmente a participarem. A disciplina da turma é excelente,
havendo conversa, porém, controlável. A medida que os dias passavam notei melhora
significativa na fluência da leitura, principalmente em palavras mais complexas.

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3- CONCLUSÃO

Ao realizar o estágio supervisionado nos anos iniciais do Fundamental, foi

possível conhecer a rotina escolar do mesmo, compreendendo a importância do
papel do professor nesse processo.
A partir das observações realizadas conclui que as dificuldades que o professor
vem enfrentando em sua prática podem ser solucionadas por metodologias que
abordem uma didática flexível.
Ainda pode-se concluir que à medida que o professor assume seu papel de
mediação no processo de ensino, maior a probabilidade de sucesso ao ensinar os
conteúdos programados pelo sistema de ensino.
Apesar das delimitações oferecidas pelo mesmo sistema o bom professor é
capaz de contornar todas essas barreiras.
Conclui-se que o ensino nos anos iniciais do fundamental será a base para
subsidiar os ensinos posteriores dos alunos e quando essa não é bem construída
acarreta defasagem na aprendizagem muitas vezes que não serão sanadas
futuramente.

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 REFERÊNCIAS

ARANHA, Lúcia Mária. Sociologia: Questões da atualidade. São Paulo: Moderna,

2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O brincar e suas teorias. São Paulo: Cengage Learning,
2008.

MINISTÉRIO da educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:

<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 02 de junho de 2022.

PASSOS, Cármem. NACARATO, Adair. Trajetória e perspectivas para o ensino de

Matemática nos anos iniciais. Disponível em: <
file:///C:/Users/GAMER/Downloads/1564615234773.pdf>. Acesso em: 02 de junho de 2022.

PENTEADO, Fernanda. BNCC: Ensino Fundamental-Anos iniciais. Disponível em:

<https://sae.digital/bncc-ensino-fundamental-anos iniciais/?
gclid=Cj0KCQjw3JXtBRC8ARIsAEBHg4lear-dkvT8xHioEZqhi2eNwI1f-
ACcEp2JzXr8aWDlycwEYBEE7OIaAtx0EALw_wcB>. Acesso em: 02 de junho de
2022.

SILVIA, Tânia Paula. O Ensino da Geografia nos anos iniciais do fundamental.

Disponível em: < file:///C:/Users/GAMER/Downloads/1564615240874.pdf>. Acesso em: 02
de junho de 2022.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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Anexo B (Declaração de início de estágio)
Anexo C (ficha de oficialização
Anexo D Termos de compromisso
Anexo E Termos de convênio.
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RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EDUCAÇÃO ESPECIAL

Relatório final do Estágio

Supervisionado apresentado ao curso 2ª
Licenciatura em Educação Especial

PINGO-D’ÁGUA
2023

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1. INTRODUÇÃO

O atual trabalho se trata de uma pesquisa prática, realizada no Pré-Escolar Municipal

Peixinho Dourado, situada na Rua José Ferreira do Carmo, número 27; – Bairro Centro –
CEP: 35348-000 – Pingo-d´Água /MG.
A instituição pode ser contactada pelo telefone (33) 3536100 ou e-mail:
escolasetorpedagogico@gamil.com, e está aberta ao público entre os horários de 7:00 ás 11:00
horas e 12:30 ás 16:30 horas.
O estágio foi realizado no turno vespertino, na turma da professora Rosemar que
atende ao 1º período da Educação Infantil. O trabalho se preocupa em realizar regência na
referenciada turma de estágio, com objetivo de compreender a importância da etapa de
Educação Infantil para a aprendizagem.
A Educação Infantil é a primeira etapa da educação, onde as crianças estão sendo
inseridas no mundo da alfabetização e preparadas para os anos iniciais do fundamental. Nesse
momento é de extrema importância construir saberes sólidos que darão suporte aos desafios
das séries posteriores.

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2. DESENVOLVIMENTO

CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

O estágio foi realizado realizada no Pré-Escolar Municipal Peixinho Dourado,

localizada na Rua José Ferreira do Carmo, número 27, bairro Centro, CEP 35348- 000, cidade
de Pingo D’água, MG. O contato com a escola pode ser realizado por meio do telefone (33)
3536100 e do e-mail: departamentoeducacaopd@hotmail.com, o horário de funcionamento da
escola é das 7:00 as 11:00, das 12:00 as 16:30.
A escola oferece atendimentos nos níveis de educação infantil e ensino fundamental I,
nos períodos matutino e vespertino.
A instituição contabiliza com 579 alunos, sua estrutura física se constitui em um prédio
de dois andares, totalizando um total de 26 salas de aula, com boa iluminação e ventilação,
todas com ar condicionado. Possui uma biblioteca ampla e diversificada, uma sala de
informática munida de computadores com acesso à internet, uma sala de brinquedoteca para
as turmas da Educação infantil com diversas categorias de jogos e brinquedos além de salas
administrativas para direção, supervisão, secretariado etc. Os banheiros, tanto os femininos e
masculinos são limpos e conservados, e ainda possuem adaptações para portadores de
necessidades especiais, os vasos e as pias são coerentes para a faixa etária das crianças e a
instituição ainda conta com um pátio para o recreio. O acesso ao 2º andar da escola é feito
através de escada ou
rampa.
A comunidade a qual a escola está inserida se baseia em 70% de pessoas de classe
baixa e 30% de classe média. A cantina da escola onde acontece o momento de merenda das
crianças é um espaço organizado e limpo, contendo dispensa para organização de utensílios.
Os funcionários da escola tanto das áreas administrativas, como pedagógicas e limpeza
tem como filosofia “que o espaço escolar necessita ser acolhedor, pois é nele que se
fundamentam as bases educacionais, com o objetivo de formar cidadãos críticos, ativos,
participativos e reflexivos” (PPP- Projeto Político Pedagógico), pois como Paulo Freire
afirma “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria
produção ou construção.” A educação como Freire

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aponta pode não transformar o mundo sozinha, mas tem a capacidade de construir e modificar
as pessoas, as mesmas que influenciam o mundo e por consequência podem mudar a realidade
a volta. A solução para uma sociedade que perde seus valores e decai cada dia mais está onde
tudo começa, na educação. Essa responsabilidade está nas mãos do professor e de todos
aqueles que participam desse processo, portanto se torna cada dia mais válida a ideia que a
sala de aula não se delimita por paredes como discutido por Fonseca (2015).

REGÊNCIA

Entre as datas 12/09/2022 á 20/09/2022 foi realizado o estágio na etapa da Educação

infantil. Durante a prática foi possível perceber a importância da abordagem lúdica para a
faixa etária, uma vez que o nível de concentração dos mesmos não é extenso.
As crianças possuem uma grande capacidade de associar informações das experiências
empíricas ao conteúdo proposto em sala. Para essa faixa etária é muito importante ter o
momento de “brincar” para garantir seu desenvolvimento integral sem esquecer de sua
infância. Nesse sentido em minha prática realizei a rodinha como rotina diária, onde nela
socializamos as experiências do dia, cantamos e jogamos alguns jogos de reconhecimento
(músicas infantis,vogais,alfabeto,histórias e brincadeiras).
Há crianças que possuem facilidade em compreender as propostas de atividades, assim
como algumas que já reconhecem os jogos trabalhados e o alfabeto completo, porém há
aquelas que apresentam dificuldades, mesmo com o auxílio lado a lado. Nesse momento
reflito que cada criança possui seu tempo de desenvolvimento e é importante respeitar,
oferecendo a criança todo suporte e incentivo para que construa seu conhecimento.
Durante minhas aulas as crianças se mostraram curiosas e empolgadas em me mostrar
o que sabiam e que podiam fazer suas atividades, achei uma experiência maravilhosa, visto
que antes me preocupei se conseguiria desenvolver bem as aulas.
No processo de escrita as crianças estão traçando a letra palito em caixa alta,
escrevendo principalmente seu nome completo. Nessas atividades as noções de para baixo e
para cima, para frente ou pra o lado ajudam muito para que elas consigam

realizar o traçado correto. Pude notar que muitas crianças tem dificuldades nessa etapa da
atividade pois envolve habilidades da coordenação motora fina que ainda não foram
consolidadas.
Para tentar ajudar as crianças com dificuldade em traçar letras,levei massinha para

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que pudessem manusear durante 30 minutos diários. Nesse momento além da coordenação
motora fina, o imaginário também foi trabalhado, onde cada criança criava seus desenhos e
personagens. E para permitir a socialização e por consequência a oralidade, coloquei as
crianças em grupos.
As crianças carecem de motivação constante e de serem desafiadas a serem
protagonistas de sua aprendizagem assim perguntei as crianças o que eram as formas
geométricas, e como elas já estavam estudando o tema elas me responderam corretamente e
até me falaram os nomes.
Iniciei com elas uma exploração na sala para ver onde encontrávamos as letras, nesse
momento houve uma pequena bagunça, mas era necessário. Quando olhamos tudo e achamos,
pedi para todos voltarem para a roda e peguei alfabeto movel para mostrar a eles. As crianças
já conheciam o material, assim pedi que uma a uma pegasse a letra que eu indicasse e falace
sua cor no banner. Quando terminamos levei a turma para fora, e com a ajuda de um giz
desenhei no chão as letras e pedi para que reconhecessem a letra desenhada.
Expliquei as crianças como elas iam fazer. Percebi que a maioria reconheceu as letras
a minoria se manteve estável alguns não quiseram participar.
Quando retornamos do recreio apliquei a atividade e auxiliei fazer. Eu pude perceber
que o professor da Educação Infantil, ele tem que ser um pouco de tudo, pois as crianças tem
uma grande demanda de necessidades, como ir ao banheiro, amarrar cadarço,tirar blusas,
apontar lápis,garrafas de água e etc.
Trabalhos contextualizados e que seguem sequência didática são a chave de um bom
planejamento e auxiliam no sucesso das aulas.

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3- CONCLUSÃO

O estágio foi de suma importância, uma vez que oportunizou vivenciar a rotina e as
atividades pedagógicas utilizadas no ambiente de Educação Infantil, além de experienciar a
postura do educador no processo de ensino, sendo assim, foi possível praticar diversas
metodologias, dando ênfase a psicomotricidade, coordenação motora e ludicidade, tendo
como estrutura um ensino que priorize o bem estar infantil e seu desenvolvimento integral.
Ao realizar a docência, foi possível desenvolver a concepção de como é realizado as
propostas de ensino infantil, destacando o modo de ensinar. Ao conviver com a turma é
perceptível a necessidade de afetividade, pois são crianças que dependem do professor e estão
ao tempo todo solicitando ajuda nas atividades.
Outra observação relevante feita, é a importância das sequencias didáticas, elas são
fundamentais para que a criança construa conhecimentos de formas sequenciais. Também é
importante levar em conta os conhecimentos empíricos do aluno, que devem ser levados e
consideração no planejamento do professor, pois só assim é possível realizar uma aula que
faça sentido para a criança e que ela se sinta coautora de sua aprendizagem.
O estágio oportunizou entender que a teoria é importante na prática e que um
planejamento bem fundamentado, onde se pensa na criança tem maior chance de sucesso,
além de deixar evidente que a todo o momento está sendo utilizado técnicas já ministradas no
curso, como psicologia, didática e outras.

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 REFERÊNCIAS

ALENCAR, M. N. Os primeiros e decisivos seis anos. Amae Educando. Belo

Horizonte, n. 361, março, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Referencial curricular nacional para a educação infantil. Ministério da
Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília:
MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2.

CRUZ, S. H. V(org.). A criança fala: a escuta das crianças em pesquisas. São

Paulo: Cortez, 2008.

FONSECA, Letícia. Didática. 1.ed. Rio de Janeiro: Estácio, 2015. 122 p.

FORNEIRO, L. I. A Organização dos Espaços na Educação Infantil. In: ZABALZA, Miguel

A. Qualidade em educação infantil. Tradução Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre:
Artmed, 1998.

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