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FACULDADE ALDEIA DE CARAPICUIBA

CURSO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ESTÁGIO
EDUCAÇÃO INCLUSIVA

MARILÉIA REGINA FRANCO

IBITINGA
2017
FACULDADE ALDEIA DE CARAPICUIBA
CURSO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ESTÁGIO
EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ESTAGIÁRIA: MARILÉIA REGINA FRANCO


PROFESSOR SUPERVISOR: ELAINE CRISTINA DOS
SANTOS NEGRÃO

IBITINGA
2017
OFICIALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Identificação:
Nome do (a) estagiário (a): Mariléia Regina Franco
Curso: Educação Inclusiva
Residência: Rua Sargento Francisco José Zucco, 470
Bairro: Paulo de Biasi Ibitinga- SP
Telefone (s): (16) 33425992 (16) 997604616 E-mail: marileiafranco@hotmail.com

Situação Profissional:
Instituição/Empresa: Prefeitura Municipal de Ibitinga - EMEIEF “Delfina Gomes da
Fonseca”
Rua Tofi Kalil Jacob nº 449
Bairro: Vila Maria Cidade: Ibitinga Telefone (s): (16)33414200
Cargo: Professora de Educação Básica I Ingresso: 27/ 03 / 2013
Horário de trabalho: 12:20h às 16:45h

Informações para realização do estágio:


Local: EMEIEF “Delfina Gomes da Fonseca”
Endereço: Rua Tofi Kalil Jacob nº 449
Bairro: Vila Maria Cep: 14940 000
Fones: (16)33414200
Cursos em funcionamento: Educação Infantil (Creche e Pré Escola) e 1º ano do
Ensino Fundamental
Nome do (a) responsável: Josinete De Camargo Mas Urtado

_______________________, _______ de __________________________ de 2017.

__________________________________
Assinatura do (a) estagiário (a)
RELATÓRIO SOBRE A REALIDADE INCLUSIVA NA INSTITUIÇÃO

A EMEIEF Delfina Gomes da Fonseca, localizada na cidade de Ibitinga-SP,


no bairro denominado Vila Maria, constituído de moradores de baixa renda e com
um percentual de pessoas com problemas sociais, comportamentais e criminalidade.
Esta unidade escolar atende crianças com idade de seis meses a sete anos de
idade, ou seja, de educação infantil até o primeiro ano do ensino fundamental anos
iniciais, cada sala contendo cerca de vinte e dois alunos, equipadas com carteiras
individuais que estão posicionadas em fila e dupla, lousa branca, armários para
guardar os materiais da professora e as apostilas (NAME) dos alunos e kit
multimídia (radio, tv e dvd).
O A escola trata cada aluno como um indivíduo ativo capaz de construir seu
conhecimento através das interações tornando-se um agente da sua própria
transformação social.
A unidade escolar possui salas de aulas e mobiliário adequados para cada
faixa etária, parquinho com diversos brinquedos, tanque de areia para recreação,
pátio amplo e coberto, refeitório para as crianças equipado com bancos e mesas
suficientes para o número de alunos, cozinha apropriada para a confecção das
refeições e dos lanches, banheiros masculino e feminino, nos ambientes de berçário
e maternal existem banheiros dentro das salas, onde as crianças são banhadas com
todo carinho pelas berçaristas. Já nos ambientes de Pré I e Pré II e primeiro ano os
banheiros são externos.
A equipe gestora, professores e funcionários fazem da escola um ambiente
acolhedor e respeitoso para todos e os alunos sentirem-se protegidos e amados
assumindo a escola como prolongamento da sua casa ou às vezes muito mais
acolhedor do que o ambiente de convivência familiar. As aulas são organizadas em
espaços diversificados e flexíveis, permitindo modificações durante o ano de acordo
com a necessidade, explorando todos os ambientes da unidade escolar, como por
exemplo, aula no parque, no pátio, no próprio refeitório entre outros. Esse tipo de
organização do espaço de convivência cria oportunidades para que assumam
pequenas responsabilidades, tomem decisões, discutam seus pontos de vista,
façam escolhas, expressem seus pensamentos através dos diversos tipos de
linguagens.
Esses espaços favorecem o desenvolvimento da autonomia, pois, os alunos
ao escolherem seus espaços para realizarem as atividades individualmente ou em
grupos, têm garantido a oportunidade de soltar sua imaginação, criando, fantasiando
e brincando de diferentes maneiras, ampliando assim a sua expressão utilizando-se
de diferentes linguagens e sua socialização. Todos os trabalhos manuais produzidos
pelas crianças ficam expostos na sala de aulas, como forma de motivação para os
alunos e para os pais que passam a acompanhar as atividades realizadas, isto faz
parte da organização de todas as salas.
Essa forma de organização e exploração dos espaços descentraliza a figura
do professor e a criança passa a ser figura principal na ação pedagógica. A rotina
diária da sala de aula é estabelecida pela professora no começo da aula. Todos os
dias inicia-se a aula com uma oração para agradecer o dia, a seguir a professora
anota o dia na lousa, de acordo com o calendário, a quantidade de alunos da sala,
presentes e os que faltaram, de acordo com os crachás de identificação, realiza-se
também a leitura diária do livro escolhido pelos alunos e em seguida passam a
desenvolver as atividades programadas para o dia. Na rotina diária ou semanal das
crianças há a roda de conversa, a recreação no parque e no tanque de areia,
atividades dirigidas, lanche, refeição e atividades de educação física.
O movimento nacional para incluir todas as crianças na escola e o ideal de
uma escola para todos vem dando novo rumo às expectativas educacionais para os
alunos com necessidades especiais. A inclusão escolar constitui, portanto, uma
proposta politicamente correta que representa valores simbólicos importantes,
condizentes com a igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para
todos, em um ambiente educacional favorável. Impõe-se como uma perspectiva a
ser pesquisada e experimentada na realidade brasileira reconhecidamente ampla e
diversificada. O êxito da integração escolar depende, dentre outros fatores, da
eficiência no atendimento à diversidade da população estudantil.
A Educação Especial, conforme define a LDB, trata-se de uma modalidade de
educação escolar, voltada para a formação do individuo com vistas ao exercício da
cidadania. Como elemento integrante e indistinto do sistema educacional, realiza-se
transversalmente, em todos os níveis de ensino, nas instituições escolares, cujo
projeto, organização e prática pedagógica devem respeitar a diversidade dos alunos,
a exigir diferenciações nos atos pedagógicos que contemplem as necessidades
educacionais de todos.
Na escola Delfina, a aprendizagem escolar está diretamente vinculada ao
currículo, organizado para orientar, dentre outros, os diversos níveis de ensino e as
ações docentes. O currículo é construído a partir do projeto pedagógico da escola e
viabiliza a sua operacionalização, orientando as atividades educativas, as formas de
executá-las e definindo suas finalidades. Assim, pode ser visto como um guia
sugerido sobre o que, quando e como ensinar, o que como e quando avaliar.
A concepção de currículo inclui, portanto, desde os aspectos básicos que
envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos
teóricos e referencias técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.
Relaciona princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação.
O projeto pedagógico tem um caráter político e cultural e reflete os interesses,
as aspirações, as dúvidas e as expectativas da comunidade escolar. Devem
encontrar reflexo na cultura escolar e na expressão dessa cultura, ou seja, no
currículo. A escola para todos requer uma dinamicidade curricular que permita
ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos.
Ver as necessidades especiais dos alunos atendidos no âmbito da escola
regular requer que os sistemas educacionais modifiquem, não apenas as suas
atitudes e expectativas em relação aos alunos, mas, também, que se organizem
para constituir uma real escola para todos, que dê conta dessas especificidades.
Essa concepção coloca em destaque a adequação curricular como elemento
dinâmico da educação para todos e a sua viabilização para os alunos com
necessidades educacionais especiais: não se fixar no que de especial possa ter a
educação dos alunos, mas flexibilizar a prática educacional para atender a todos e
propiciar seu progresso em função de suas possibilidades e diferenças individuais.
Adequação curricular significa considerar o cotidiano das escolas, levando-se
em conta as necessidades e capacidades dos seus alunos e os valores que
orientam a prática pedagógica. Para os alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais essas questões tem um significado particularmente
importante.
Para que o desafio da educação inclusiva obtenha sucesso, o professor
comum precisa contar com o respaldo da direção escolar, bem como do professor
especialista da sala de recurso. Além de subsídios necessários para garantir a
equidade educacional dos alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais.
Na presente unidade escolar não há uma sala de recursos multifuncionais. O
prédio desta unidade não é adaptado e os recursos utilizados são elaborados pelo
professorem conjunto com a equipe gestora. O currículo para os alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem ou alguma deficiência é adaptado
admitindo decisões que oportunizam adequar a ação educativa escolar às
necessidades particulares de cada um. O caminho pedagógico da inclusão é um
trajeto a ser construído por todos, ou seja, pais, educadores, coordenadores com o
intuito de promover uma educação de qualidade e para todos, visando o
desenvolvimento de infância compreendida e valorizada no seu momento, nas suas
particularidades.
Sou professora do 1º ano C, atualmente, em minha classe, não tenho aluno
com necessidades educacionais especiais.
PLANO DE AULA

1- IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Faculdade Aldeia de Carapicuíba
Disciplina: Linguagem
Público alvo: Creche
Faixa etária: 3 anos
Data: 09/06/2017

2- JUSTIFICATIVA:
Convive-se hoje num mundo com variadas culturas, variados veículos de
informação, bem como, grande divulgação de informações de todos os tipos.
Percebe-se também uma necessidade cada vez maior das pessoas transitarem de
um lugar para outro. Todos estes aspectos da vida cotidiana exigem a compreensão
de diferentes linguagens e de grande interação com o que está ao nosso redor. A
escola tenta propiciar aos alunos os conhecimentos necessários para compreender,
se adaptar e construir opiniões, em seus contatos com diversos ambientes e
pessoas.

3- OBJETIVOS:
- Escutar a leitura de textos informativos feita pelo professor.
- Desenvolver comportamentos leitores e escritores quando se quer saber mais
sobre um tema.

4- CONTEÚDOS:
- Familiarização com textos informativos: ler para saber mais.
- Exploração de diferentes fontes de informação e procedimentos de pesquisa.

5- METODOLOGIA
1ª etapa
-Separe o material pertinente ao estudo que será feito. Cuide para que o tema
desperte o interesse dos pequenos, como animais marinhos. Verifique se as fontes
são confiáveis, organize um acervo variado e garanta que algumas das leituras
sejam feitas com o material destinado a adultos: revistas, jornais e livros científicos
de circulação social.
2ª etapa
-Faça uma breve leitura de um texto informativo ou apresente trechos de
documentários (por exemplo, um filme que mostre a interação dos animais no
ambiente marinho). Proponha uma discussão sobre os assuntos abordados e
levante as dúvidas da turma. Divida um cartaz em duas colunas e escreva, de um
lado, "o que queremos saber" e, no outro, "o que aprendemos". Registre
comentários das crianças, as questões que não foram respondidas e as que devem
ser retomadas.
3ª etapa
-Recupere o que já foi registrado e leve um novo texto. Atue como leitor-modelo:
compartilhe como se faz uso de índices, indique onde estão o título e o subtítulo e
faça a leitura do material. Registre num novo cartaz as descobertas realizadas.
4ª etapa
-Apresente outro texto. Leia o título para a turma antecipar do que se trata. Faça
pausas e releia trechos sempre que julgar importante. Caso apareçam palavras
difíceis, aposte na compreensão por meio do contexto. Após a leitura, estimule que
todos façam comentários e avancem em suas hipóteses. Registre as descobertas.
5ª etapa
-Disponibilize diferentes materiais sobre o tema e coloque no centro da roda: podem
ser livros com fotos, matérias com curiosidades, fichas técnicas com as
características físicas dos animais marinhos etc. Oriente todos a fazer buscas com
base nas ilustrações. Estimule o manuseio do material, dando pistas de como
buscar dados e ajudando-os a marcar as páginas selecionadas. Quando finalizarem,
retorne à roda e socialize o que encontraram. O objetivo é que as crianças possam
olhar o material e participar da busca da informação.
6ª etapa
-Confronte as perguntas levantadas na 2ª etapa e as descobertas feitas. Retome os
cartazes para refletir sobre quais dúvidas foram esclarecidas e o que teriam que
continuar pesquisando.

6- RECURSOS:
-Livros, revistas, enciclopédias, jornais E documentários (vídeo ou DVD).
7- AVALIAÇÃO:
Verifique se as crianças demonstraram interesse no processo de pesquisa, se
avançaram em relação às hipóteses iniciais e se levantaram novas questões. O
propósito da atividade é desenvolver o gosto por ler para saber mais, manusear
textos científicos de circulação social e compreender que podem aprender muito
com eles.

8- FLEXIBILIZAÇÃO PARA OS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL:


A importância do acervo variado e da escolha de temas que façam parte do
universo dos pequenos é crucial para a compreensão de crianças com deficiência
intelectual. Na creche, todos ainda estão aprendendo a expressar-se e a adquirir
autonomia. Por isso, é importante valorizar as habilidades e as limitações de cada
criança. Aproximar a escolha dos assuntos das situações do cotidiano é
fundamental. Diversifique os meios de acesso ao conteúdo na sala. Isso facilita o
desenvolvimento da criança com deficiência. Capriche na interpretação ao longo da
leitura do texto e leia pausadamente. Os pais da criança com deficiência intelectual
podem reforçar a leitura em casa do texto indicado pela educadora e de outros
textos. Fazer com que o pequeno reconte os conteúdos à sua maneira é um
excelente exercício para que ele pratique a oralidade. Estimule a criança para que
ela também faça observações junto dos colegas nas discussões na creche. Avalie
se a criança conseguiu familiarizar-se com os livros e adquiriu noções sobre como
manuseá-los.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a


Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Revista Nova Escola, Google Analytics. Disponível em: 


< http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/leitura-de-textos-informativos-
na-creche>. Acesso em 01 de junho de 2017.
PLANO DE AULA

1- IDENTIFICAÇÃO
INSTITUIÇÃO: Faculdade Aldeia de Carapicuíba
DISCIPLINA: Movimento e dança
PÚBLICO ALVO: Pré-escola
FAIXA ETÁRIA: 5 anos
DATA: 13/06/2017

2- JUSTIFICATIVA:
Desenvolver a musicalidade e a expressão corporal na educação infantil é muito
importante não só para trabalhar atividades que envolvam música e dança, mas
também para o reconhecimento de seu corpo, de suas possibilidades e limitações
espaciais, temporais e laterais.
3- OBJETIVO:
-Desenvolver noções rítmicas, coordenação motora grossa, raciocínio rápido,
atenção, percepção auditiva.

4- CONTEÚDO:
- Estimular a atenção dos alunos através da escuta das letras das músicas.
- Vivenciar a expressão corporal e rítmica.
- Estimular a aprendizagem das partes do corpo.
- Desenvolver a criatividade e comunicação.

5- METODOLOGIA:
1ª etapa
-Na primeira etapa será colocada a música "cabeça, ombro, joelho e pé". As
crianças devem utilizar as mãos para indicar a parte do corpo que é citada na
música. A ideia é que elas façam os gestos no ritmo certo.
2ª etapa
-Nessa etapa a atividade será apresentada a música "sou eu assim sem você" e a
coreografia dessa música será feita por algum voluntario (uma ou duas pessoas por
vez). A coreografia dessa música deverá ser imitada por toda a turma.
3ª etapa
-Por último os alunos devem dançar e gesticular livremente pela sala enquanto
ouvem a música "é uma partida de futebol". Quando a música parar eles devem ficar
parados, como na brincadeira da estátua.

6- RECURSOS:
Ambiente espaçoso, instrumentos, aparelho de som e pendrive com músicas.

7- AVALIAÇÃO:
A avaliação dos alunos será feita com base na observação da desenvoltura
de cada um em cada atividade.

8- FLEXIBILIZAÇÃO PARA OS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL:


Na segunda etapa aquele aluno que tiver deficiência visual, deve apenas criar
a sua coreografia sem precisar imitar a coreografia dos outros colegas, no caso os
outros colegas que deverão imitar a sua coreografia. Caso o aluno tenha dificuldade
o professor pode pedir que um auxiliar de classe ou um coleguinha ajude o aluno na
atividade. As outras etapas são totalmente acessíveis a esse público.

REFERÊNCIAS:
Revista Nova Escola, Google Analytics. Disponível em:
<http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/o-ritmo-e-danca>.Acesso em 01
de junho de 2017.

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de
Educação Especial. – Brasília: MEC / SEF/SEESP, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação


Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/o-ritmo-e-danca
PLANO DE AULA

1- IDENTIFICAÇÃO
INSTITUIÇÃO: Faculdade Aldeia de Carapicuíba
DISCIPLINA: Arte
PÚBLICO ALVO: 1º ano do Ensino Fundamental
FAIXA ETÁRIA: 6 anos
DATA: 22/06/2017

2- JUSTIFICATIVA:
Na Educação Infantil, o brincar (Corpo e Movimento) é parâmetro para o
desenvolvimento integral da criança. Sendo assim, é por meio da brincadeira e da
fantasia que a criança se apropria do mundo adulto, das regras e da complexidade
sociocultural da sociedade a qual pertence. Dentro desta proposta, o teatro trabalha
uma linguagem que oportuniza formas de manifestação que permite que a criança
utilize as diferentes formas de linguagem da sociedade como a corporal, a verbal, a
plástica, a escrita, entre outras expressando suas próprias vivências e experiências
de maneira mais crítica e como isso, a criança analisa e avalia o resultado de suas
ações interagindo de maneira mais eficaz no meio social em que vive.

3- OBJETIVOS:
- Compreender os conceitos básicos da linguagem do teatro.
- Participar de experimentações práticas de caráter lúdico.
- Conscientização corporal.

4- CONTEÚDOS:
- Contação de histórias.
- Jogos populares e dramáticos.
- Improvisações livres e regradas.
- Apreciação e protocolo.

5- METODOLOGIA:
- O trabalho pode ser realizado em três módulos de dois meses, em que uma das
metodologias tem ênfase. Porém elas sempre são complementares umas às outras.
Todos os encontros são compostos de aquecimento, jogos e brincadeiras,
improvisações, apresentação de cenas e leitura e apreciação de protocolo.
- Aquecimento
Explique à garotada que o aquecimento desperta, leva à conscientização corporal e
evita machucados na hora dos exercícios. Opções: siga-o-mestre, pular corda,
corre-cutia e exercícios de alongamento. Use música e proponha um relaxamento no
fim.
- Jogos e brincadeiras
Proponha jogos que possibilitem a vivência em grupo e desenvolvam concentração,
agilidade, destreza, ritmo, prontidão e desinibição.
Opções:
1) Jogo das articulações. Vá nomeando cada articulação e as crianças a movem,
sem fazer força. Depois, divididas em grupos, elas exploram o movimento de uma
articulação escolhida entre elas e mostram o resultado aos demais.
2) Contar histórias. Você diz uma frase e os estudantes vão alimentando o enredo.
Você pode também contar uma história e pedir que eles, de olhos fechados, a
imaginem. Trabalhe os sentidos dizendo "sintam esse cheiro", "toquem esse objeto"
etc.
Improvisações
Abra a possibilidade de os alunos vivenciarem diversos papéis dentro de uma
situação dada por você ou sugerida por eles. Pode ser algum fato ocorrido na escola
recentemente e que tenha despertado a atenção deles ou uma notícia publicada em
revistas ou jornais, por exemplo, e que trate de um tema que você ache adequado
explorar. Para isso, eles respondem às seguintes questões: o quê? Quando? Onde?
Por quê? Com base nesse panorama formado, criam-se pequenas cenas com
começo, meio e fim.
Apresentação de cenas
Além da apresentação para todos os colegas dos esquetes concebidos durante as
improvisações, essa etapa inclui conversas sobre as aulas e apreciação das cenas
dos colegas.
- Leitura e apreciação de protocolo
O protocolo é uma forma de registro (escrito, plástico, musical) que possibilita uma
maior reflexão sobre o processo. Cada um lê seu diário de bordo, em que escreve,
desenha e anota as músicas utilizadas durante as aulas e o que tem observado,
sentido e percebido das atividades.
6- RECURSOS:
- Maquiagem, caderno de anotações, objetos diversos para uso nas improvisações,
um aparelho de CD e CDs diversos.

7- AVALIAÇÃO:
Nos dois últimos meses, incentive os estudantes a montar uma apresentação.
Vale elencar as cenas de que mais gostaram durante o processo de apreciação e
refazê-las - dessa vez, construindo um pequeno cenário e usando figurinos -,
escolher um texto curto e criar algo coletivamente para apresentar aos pais e
colegas de toda a escola.

8- FLEXIBILIZAÇÃO PARA OS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA:


Espaço
-Garanta rampa de acesso, espaço para cadeira de rodas, andadores ou muletas.
-Peça a orientação dos especialistas ou da sala de recursos sobre o transporte do
aluno com deficiência.
-Garanta mobilidade para o cadeirante participar das atividades. Providencie
cadeiras para que os colegas de grupo fiquem sentados como ele ou os apoios
necessários, como colchonetes e almofadas, para que ele se sente no chão.
Conteúdos
-Mostre a importância da participação dele. Na brincadeira de corre-cutia, um amigo
empurra a cadeira de rodas, enquanto o cadeirante lança o lenço. Quem tiver
paralisia de membros inferiores pode bater a corda. Na dança das cadeiras, dê a ele
uma função necessária e valorizada, como controlar a música.
-Eles devem ser relacionados às competências apresentadas pelo aluno. Agilidade
só com membros superiores e com a cadeira, ritmo com o tronco etc. Pontos como a
prontidão e a desinibição devem ser estimulados e apreciados como todos no grupo.

REFERÊNCIAS:
Revista Nova Escola, Google Analytics. Disponível em:
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/vivencias-teatrais>. Acesso em 24
de maio de 2017.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de
Educação Especial. – Brasília: MEC / SEF/SEESP, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PLANO DE AULA

1- IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Faculdade Aldeia de Carapicuíba
Disciplina: Língua Portuguesa
Público alvo: 1º ano do ensino Fundamental
Faixa etária: 6 anos
Data: 01/06/2017

2- JUSTIFICATIVA
A escola é um universo social diferente da família, favorecendo novas
interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos
outros. O nome próprio escrito ou a assinatura é parte da pessoa, de sua identidade.
Através da escrita do mesmo, o aluno descobre algumas das funções da escrita em
geral, como a de identificar objetos, lugares, etc.

3- OBJETIVO:
- Diferenciar letras e desenhos.
- Diferenciar letras e números.
- Diferenciar letras umas das outras.
- Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar
a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc.

4 - CONTEÚDO:
- Leitura e escrita de nomes próprios

5- METODOLOGIA
1ª etapa
- Para iniciar o trabalho com o nome próprio, serão expostos na sala de aula o
crachá de todos os alunos. Um por vez, será chamado para ir ao centro da sala e
escolher o nome que para ele é o seu. Dando continuidade, cada aluno apresenta
sua tarjeta e se apresenta para o grupo, dizendo o seu nome, onde mora, do que
gosta, do que não, o que faz. As tarjetas com os nomes serão fixadas na sala de
aula. Distribuição de tarjetas para que cada um escreva o seu nome do seu jeito.
- Logo após realizar bingo dos nomes. Distribuição de cartelas para que os alunos
completem com os nomes expostos na sala de aula. A cada nome sorteado pelo
professor, o aluno busca-o na cartela e marca. Vence o jogo quem conseguir marcar
corretamente os nomes chamados.
2ª etapa
- Questionar os alunos como os professores podem fazer para saber o nome da sala
toda nos primeiros dias de aula. Ajude-os a concluir sobre a função do uso de
crachás. Distribua cartões com a escrita do nome de cada um que deverá ser
copiado nos crachás. Priorize nesse momento a escrita com a letra de imprensa
maiúscula.

6 - RECURSOS
- Folhas de papel sulfite com os nomes dos alunos da classe, etiquetas de cartolina
e cartelas de bingo.

7- AVALIAÇÃO
Observe se as crianças avançaram em suas hipóteses de escrita, ampliaram
o repertório das relações que estabelecem, começam a interpretar a escrita durante
e depois de sua produção e se pedem ou fornecem informações ao colega durante a
realização das atividades.

8- FLEXIBILIZAÇÃO PARA OS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA


Dê oportunidade de o aluno escrever da maneira que consegue. Para o aluno
saber melhor qual é o nome ditado, a professora pode pedir que cada aluno se
levante quando seu nome for dito.

REFERÊNCIAS

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de
Educação Especial. – Brasília: MEC / SEF/SEESP, 1998.

Revista Nova Escola, Google Analytics. Disponível em: 


<http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/alfabetizando-com-proprio-
nome.>Acesso em 20 de maio de 2017.

PLANO DE AULA

1- IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Faculdade Aldeia de Carapicuíba
Disciplina: Matemática
Público alvo: 1º ano do Ensino Fundamental
Faixa etária: 6 anos
Data: 29/06/2017

2- JUSTIFICATIVA:
O jogo visa trabalhar de uma forma lúdica e de vivência, estimulando o raciocínio
lógico, a criatividade, auxiliando as crianças no processo de construção do
conhecimento. O desenvolvimento desta aula pode potencializar essas capacidades,
ampliando as possibilidades das crianças de compreenderem e transformarem a
realidade.

3- OBJETIVOS:
- Realizar contagem
- Saber esperar a vez
- Fazer registro da contagem
- Utilizar estratégias próprias de registro de contagem.

4- CONTEÚDO:
- Contagem e registro dos números.

5- METODOLOGIA:
1ª etapa
- Apresentar o boliche para as crianças explicando as regras do jogo.Caso as
crianças já conheçam, deixar que elas mesmas expliquem estas regras. Dividir a
classe em grupos para jogar. A cada jogada um membro do grupo joga e todos
contam oralmente as garrafas que foram derrubadas, cada criança contará as
garrafas que derrubou.
2ª etapa
- Explicar para as crianças que nesta rodada, elas devem registrar a quantidade de
garrafas que derrubar. Distribuir uma folha de papel entre os alunos. Cada criança
deve escrever seu nome no alto de umas das colunas da folha. À medida que forem
jogando, cada um deve contar quantas garrafas derrubou e registrar essa
quantidade como souber (com desenhos, tracinhos, bolinhas, algarismos) na coluna
correspondente ao seu nome. No final do jogo, auxiliar as crianças a somarem os
pontos.

6- RECURSOS:
- 10 garrafas
- 1 bola
- Papel e lápis
As garrafas podem ser feitas a partir de vasilhames de refrigerantes e a bola pode
ser de borracha ou feita com meias velhas.

7- AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada durante a atividade, observando os registros de
cada aluno, oral e escrito.

8- FLEXIBILIZAÇÃO PARA OS ALUNOS COM TRANSTORNO GLOBAL DO


DESENVOLVIMENTO - SÍNDROME DE ASPERGER.
- Dê oportunidade de o aluno participar do jogo, mesmo que ele não consiga realizar
a contagem.
- Para o aluno compreender a pontuação, realizar juntamente com ele a contagem
fazendo a relação biunívoca.

REFERÊNCIAS:
Revista Nova Escola, Google Analytics. Disponível em:
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/jogo-de-boliche>. Acesso em 10
de junho de 2017.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de
Educação Especial. – Brasília: MEC / SEF/SEESP, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação


Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CONTROLE DE ESTÁGIO - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
NOME: DO (A) ESTAGIÁRIO (A): Mariléia Regina Franco RG: 24.218.194 - 6

DATA Nº DE DESCRIÇÃO SUMÁRIA ASSINATURA DO (A)


HORAS RESPONSÁVEL
/0/2017 50h
Comprovante de Atuação
09/06/2017 Plano de Aula – Deficiência Intelectual
10h
13/06/2017 Plano de Aula – Deficiência Visual
10h
22/06/2017 Plano de Aula – Deficiência Física
10h
01/06/2017 Plano de Aula – Deficiência Auditiva
10h
29/06/2017 Plano de Aula – Transtorno Global do Desenvolvimento - Síndrome de
10h
Asperger.
TOTAL DE HORAS: 100 horas

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