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CONCURSO

SEED/PR RETA FINAL

REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ


BEM-VINDO(A)
BEM-VINDO(A)
Olá, que bom te ver aqui! Prazer, meu nome é Nicole, estou na reta final do curso
de Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná, sou apaixonada pela educação
e tenho como objetivo facilitar os seus estudos nessa área!
O instagram @prof.aprovada nasceu a partir de uma necessidade que eu senti na
própria pele, o estudo para concursos públicos. Lembro-me de quando eu estava me
preparando para o meu primeiro concurso, a sensação de estar perdida e não saber
por onde começar me consumia, e por vezes, essa ansiedade me impactava a ponto
de me paralisar. Por isso, comecei a me aprofundar em técnicas de estudos e criei um
material que me proporcionou várias aprovações na área.
Hoje, meu maior objetivo é ajudar quem está passando pelo que eu já passei, por
isso, esse material foi planejado com todo o carinho e estratégia para que você, assim
como eu, realize o sonho de se tornar um(a) professor(a) concursado(a).

APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
É com grande satisfação que nos deparamos com alunos como você, determinados
e motivados a estudar e buscar aprovação no concurso da SEED/PR. A decisão de se
dedicar a um processo seletivo desafiador como esse é admirável e demonstra seu
comprometimento com o sucesso profissional.
Lembre-se de que cada passo em direção ao seu objetivo é significativo. Esteja
confiante de que a sua determinação e vontade de aprender são o combustível para
o seu sucesso. Estamos aqui para guiá-lo nessa jornada desafiadora, oferecendo o
apoio necessário para que você possa alcançar seus objetivos e conquistar a tão
almejada aprovação.
Esse material aborda especificamente dois documentos: Referencial Curricular do
Paraná e o seu Quadro Organizar, ele foi pensando para atender os estudantes que
estão se preparando na reta final do concurso da SEED/PR, por isso, os conteúdos
foram selecionados com o propósito de objetividade, visto o pouco tempo disponível
até a prova.

INSTAGRAM Aproveite para seguir


a nossa página!

@prof.aprovada
O REFERENCIAL CURRICULAR
DO PARANÁ: INTRODUÇÃO
O Referencial Curricular do Paraná é um documento que tem como referência a BNCC, a
relação entre os dois documentos é de complementaridade e articulação. Enquanto a BNCC
estabelece os direitos de aprendizagem que devem ser garantidos a todos os estudantes, o
Referencial Curricular do Paraná adapta esses direitos às particularidades regionais,
definindo os conteúdos específicos e as estratégias pedagógicas mais adequadas para o
contexto paranaense.
Assim, o Referencial Curricular do Paraná alinha-se à BNCC ao contextualizar os
conhecimentos, valorizar as culturas locais e promover uma educação que considere as
demandas e realidades dos estudantes paranaenses, ao mesmo tempo em que busca garantir
o cumprimento dos objetivos e princípios da educação nacional.

IMPORTANTE
Considerando o aspecto legal e normativo do Referencial Curricular do Paraná, o
mesmo apresenta caráter obrigatório para a elaboração das propostas
pedagógicas das escolas da Educação Básica e suas modalidades de Ensino, bem
como, assegura os direitos e objetivos de aprendizagem da Educação Infantil e
Ensino Fundamental, em cada ano de estudo, nas redes públicas e privadas tendo
em vista os contextos sociais, econômicos e culturais que diferenciam as regiões do
estado.

ATENÇÃO!
Embora a BNCC contemple toda a Educação Básica, o Ensino Médio não foi apresentado no
Referencial Curricular do Paraná, por encontrar-se em situação de discussão e análise.

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO


O Referencial Curricular do Paraná foi elaborado por meio de um processo que envolveu a
colaboração entre instituições educacionais e a participação de diversos profissionais. A
criação do documento teve início com a formação de um comitê executivo estadual, que
contou com representantes da Secretaria de Educação, do Conselho Estadual de Educação,
da Undime e da Uncme.
Durante a elaboração, foram realizados encontros presenciais e adotada uma abordagem
de escrita colaborativa, com a contribuição dos Núcleos Regionais de Educação e das
Secretarias Municipais de Educação. O Referencial passou por um período de consulta pública
e recebeu contribuições da sociedade. Após a sistematização dessas contribuições, o
documento foi submetido à análise do Conselho Estadual de Educação.
O objetivo do Referencial Curricular do Paraná é contemplar as especificidades das
diferentes modalidades de ensino, como a Educação do Campo, a Educação Escolar Indígena, a
Educação Profissional, a Educação de Jovens e Adultos, a Educação Especial e a Educação
Escolar Quilombola. O documento busca garantir que os estudantes tenham seus direitos e
necessidades atendidos, respeitando as bases culturais e o modo de vida dos sujeitos.

@prof.aprovada
REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ
PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES

O Referencial Curricular do Paraná apresenta nove princípios orientadores, é muito


importante que você os conheça:

Educação como Direito inalienável de todos os cidadãos

Prática fundamentada na realidade dos sujeitos da escola

Igualdade e Equidade

Compromisso com a Formação Integral

Valorização da Diversidade

Educação Inclusiva

Transição entre as etapas e fases da Educação Básica

A ressignificação dos Tempos e Espaços da Escola

Avaliação como momento de aprendizagem

Educação como Direito inalienável de todos os cidadãos

A Constituição Federal de 1988 garante a educação como um direito fundamental,


indispensável para o reconhecimento do indivíduo como agente de transformação social. A
educação é vista como um direito humano universal, relacionado a outros direitos, como os
civis e políticos, e é considerada decisiva para o acesso a esses direitos.
Sendo assim, o primeiro princípio do Referencial Curricular do Paraná reconhece a educação
como um direito inalienável de todos os cidadãos, que deve promover a formação integral dos
estudantes, desenvolvendo valores éticos, democráticos, inclusivos, estéticos e políticos, e
contribuindo para a transformação da sociedade em uma comunidade mais justa e
sustentável.

@prof.aprovada
Prática fundamentada na realidade dos sujeitos da escola

Esse princípio enfatiza a importância de considerar a realidade dos estudantes e suas


experiências cotidianas ao planejar e implementar práticas educacionais. Os estudantes são
influenciados pelo seu contexto histórico e cultural, expressando a cultura vigente em que
estão inseridos.
A atuação nas escolas requer ações pautadas no diálogo e na participação, buscando
estabelecer relações não excludentes e garantindo o direito de aprender. Isso implica em
promover práticas educativas democráticas, que envolvam os estudantes e suas famílias, e
que estejam alinhadas aos princípios e diretrizes da Educação Básica.
Além de garantir o acesso à educação, é fundamental reconhecer e valorizar a diversidade
dos estudantes, considerando sua origem social, étnica, orientação sexual, gênero, crenças e
interesses. Uma estratégia que pode contribuir para a diversificação das metodologias e
atender às diferentes necessidades dos alunos é a incorporação da cultura digital na
escola.

Igualdade e Equidade

A busca pela equidade requer a alocação de mais recursos e melhores condições para
escolas com menos recursos e estudantes em situações de maior vulnerabilidade. Além disso, é
essencial investir na formação contínua dos professores, de modo a cultivar um compromisso
ético com a igualdade e equidade na educação. O objetivo é garantir uma educação de
qualidade que trate de forma diferenciada as desigualdades iniciais, buscando equiparar o
desenvolvimento dos estudantes e assegurando o direito igualitário à educação.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB) destacam a
importância de práticas pedagógicas inclusivas e diferenciadas, reconhecendo as
necessidades específicas dos estudantes. Isso envolve ações voltadas para reverter a
exclusão histórica de grupos marginalizados, como povos indígenas, comunidades quilombolas,
afrodescendentes e pessoas com deficiência, além daqueles que não tiveram acesso
adequado à educação na idade adequada..
A igualdade educacional deve levar em consideração as singularidades de cada estudante,
garantindo igualdade de oportunidades de ingresso e permanência na Educação Básica.
Nesse sentido, a escola e o Estado desempenham um papel fundamental ao fornecer as
condições e recursos necessários, construídos ao longo da história, para que os estudantes
possam desfrutar e exercer seus direitos civis, humanos e sociais.

IGUALDADE EQUIDADE

@prof.aprovada
Compromisso com a Formação Integral

O Referencial Curricular do Paraná reafirma o compromisso da BNCC com a formação


integral, destacando a complexidade e a não linearidade do desenvolvimento humano. Isso
implica em romper com visões reducionistas, reconhecer a pluralidade e singularidade dos
estudantes, e promover uma educação que acolha, reconheça e desenvolva plenamente as
singularidades e diversidades de cada indivíduo.
É importante ressaltar que a formação integral vai além de simplesmente ampliar o tempo
de permanência dos estudantes na escola. Ela se baseia nas relações entre os
conhecimentos e o mundo, sendo independente da carga horária.
Nessa perspectiva, a formação integral visa capacitar os estudantes para atuar com
discernimento e responsabilidade no contexto das culturas digitais, aplicar conhecimentos na
resolução de problemas, tomar decisões de forma autônoma, buscar soluções e aprender a
conviver com as diferenças e diversidades.

IMPORTANTE!
Formação integral é diferente de jornada em tempo integral!!!

FORMAÇÃO INTEGRAL JORNADA EM TEMPO INTEGRAL

Busca desenvolver a Relaciona-se com o tempo


pessoa em sua totalidade de permanência na escola

Valorização da Diversidade

Por muito tempo, os conhecimentos selecionados para os currículos e materiais didáticos


refletiram contradições e desigualdades históricas, perpetuando preconceitos em várias
formas de manifestações. Para ser uma escola emancipadora, é necessário examinar
conscientemente os processos de elaboração curricular, contemplando conhecimentos e
direitos de aprendizagem que nem sempre estiveram presentes de maneira explícita.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) desempenha um papel fundamental na promoção da
valorização da diversidade na escola. O PPP é o documento que expressa a identidade, os
princípios, as diretrizes e as metas da instituição de ensino, orientando as práticas educativas
e curriculares. Ao incorporar a valorização da diversidade em seu PPP, a escola assume o
compromisso de reconhecer e respeitar as diferenças étnicas, culturais, socioeconômicas, de
gênero, de sexualidade, religiosas e outras, criando um ambiente inclusivo e acolhedor para
todos os estudantes.

@prof.aprovada
Educação Inclusiva

O princípio orientador da Educação Inclusiva, presente no Referencial Curricular do Paraná,


enfatiza o direito à educação para todos os estudantes, promovendo a igualdade de
oportunidades e combatendo a desigualdade e exclusão. Baseado na Declaração Universal
dos Direitos Humanos, esse princípio reafirma a conexão entre educação e dignidade humana.
A proposta de educação inclusiva no Paraná compromete-se com o acesso, permanência e
aprendizagem de crianças, jovens e adultos marginalizados ou em situação de
vulnerabilidade, garantindo-lhes dignidade, justiça social, proteção, direitos culturais,
linguísticos e éticos. Para alcançar esse objetivo, é essencial oferecer ambientes e tempos
pedagogicamente organizados, contar com profissionais qualificados e recursos didáticos
adequados. A escola deve adotar estratégias de acesso ao currículo, métodos diversificados
e ações pedagógicas efetivas, considerando as diferenças individuais e as necessidades
específicas dos estudantes.
O princípio da Educação Inclusiva destaca a importância do desenho universal na
aprendizagem e reafirma o direito à educação de qualidade para todos, incluindo o público da
educação especial. Ao longo da história, debates e marcos legais influenciaram as políticas
educacionais, consolidando o direito à educação de estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. O Referencial Curricular do
Paraná busca superar desigualdades educacionais e promover a qualidade do ensino,
incluindo a Educação Especial. Isso exige a construção de uma cultura de trabalho
colaborativo entre professores e especialistas, visando garantir a aprendizagem de todos os
estudantes.

A ressignificação dos Tempos e Espaços da Escola

A ideia central é que o tempo e o espaço escolar são elementos fundamentais no processo
de ensino-aprendizagem, influenciando o desenvolvimento cognitivo, social, ético, moral,
biológico, cultural e pessoal dos estudantes. Nesse sentido, a escola deve se reconfigurar e
criar processos voltados para a formação de sujeitos críticos, criativos e participativos,
considerando suas singularidades e ampliando suas experiências.
Atualmente, a escola muitas vezes limita o tempo ao estabelecer períodos determinados
para assimilação dos conteúdos e o espaço ao designar locais específicos para diferentes
atividades. Isso pode levar a uma aprendizagem artificial, que não proporciona uma
compreensão profunda da realidade e dificulta a construção de conceitos pelos estudantes.
Ressignificar o tempo e o espaço na escola implica em considerar outras concepções, indo
além de uma organização rígida baseada no controle de classes, séries, disciplinas, calendário
e relógio. É necessário respeitar o processo pessoal e a experiência de cada estudante,
concebendo a escola como um espaço educativo em que os estudantes aprendem não apenas
com os conteúdos selecionados, mas também nas relações com colegas e profissionais, na
observação das relações no espaço escolar e ao participar da organização dos tempos e
espaços da escola de forma colaborativa.

@prof.aprovada
Transição entre as etapas e fases da Educação Básica

Com a municipalização da oferta do ensino fundamental no Brasil, houve uma separação


entre os anos iniciais (1º ao 5º ano) sob a responsabilidade dos municípios e os anos finais (6º
ao 9º ano) sob a responsabilidade dos estados. Esse processo variou entre os estados, e no
Paraná, por exemplo, a municipalização dos anos iniciais alcançou um percentual de 99,49%.
Ao longo do histórico do ensino fundamental, desde a instituição do ensino de 1º grau
obrigatório dos 7 aos 14 anos, foram identificadas fragilidades na adequação metodológica,
integração curricular, formação de professores, reconhecimento das diferentes culturas
escolares e atenção à transição da infância para a adolescência. A implementação da Base
Nacional Comum Curricular como articuladora do ensino fundamental requer esforços
conjuntos dos professores que atuam nas diferentes fases dessa etapa, desde os anos iniciais
até os finais.
É necessário promover práticas pedagógicas que integrem os envolvidos nesse processo de
transição, buscando uma política educacional articuladora entre as etapas e fases, como da
creche para pré-escola, da pré-escola para os anos iniciais do ensino fundamental e desses
para os anos finais. Esse esforço conjunto visa ampliar as oportunidades de sucesso dos
estudantes e promover seu desenvolvimento integral.

Avaliação como momento de aprendizagem

O Referencial Curricular do Paraná expressa que a avaliação é contínua, ocorrendo ao


longo de todo o processo de ensino e aprendizagem, e possui um caráter formativo,
contribuindo para a formação do estudante como um sujeito crítico, histórico, cultural e
social. Na Educação Infantil, a avaliação é realizada por meio do acompanhamento e registro
do desenvolvimento da criança, buscando sua formação integral. No Ensino Fundamental e
Médio, a avaliação formativa prevalece sobre aspectos quantitativos e classificatórios.
A avaliação fornece ao professor elementos para refletir sobre sua prática e orientar seu
trabalho com metodologias diferenciadas. Para o estudante, a avaliação indica suas
conquistas, dificuldades e possibilidades de reorganizar sua forma de estudo para avançar no
processo de aprendizagem. Para a escola, a avaliação representa um diagnóstico que permite
repensar a organização do trabalho pedagógico, visando ao desenvolvimento integral dos
estudantes e garantindo uma educação de qualidade e o direito à aprendizagem.

"Assim, o ato de avaliar, em seu contexto escolar, se dá de maneira


diagnóstica, na qual a situação de aprendizagem é analisada, tendo em vista a
definição de encaminhamentos voltados para a apropriação do conhecimento; de
forma contínua, pois acontece a todo o momento do processo de ensino do
professor e da aprendizagem do estudante; e de maneira formativa,
contribuindo para sua formação como sujeito crítico, situado como um ser
histórico, cultural e social, enfatizando a importância do processo."

@prof.aprovada
9 PRINCÍPIOS ORIENTADORES

EDUCAÇÃO COMO DIREITO PRÁTICA FUNDAMENTADA IGUALDADE E EQUIDADE


INALIENÁVEL DE TODOS OS NA REALIDADE DOS no intuito de assegurar os
CIDADÃOS SUJEITOS DA ESCOLA direitos de acesso, inclusão e
sendo premissa para o compreendendo a sociedade permanência com qualidade no
exercício pleno dos atual e seus processos de processo de ensino-
direitos humanos relação , além da valorização aprendizagem e superar as
da experiência extraescolar. desigualdades existentes no
âmbito escolar.

COMPROMISSO COM A VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO


FORMAÇÃO INTEGRAL DIVERSIDADE INCLUSIVA
entendendo essa como compreendendo o identificando as necessidades
fundamental para o estudante em sua dos estudantes, com recursos
desenvolvimento singularidade e de acessibilidade e atividades
humano. pluralidade. pedagógicas específicas que
promovam o acesso do
estudante ao currículo.

A RESSIGNIFICAÇÃO TRANSIÇÃO ENTRE AS AVALIAÇÃO COMO


DOS TEMPOS E ETAPAS E FASES DA MOMENTO DE
ESPAÇOS DA ESCOLA EDUCAÇÃO BÁSICA APRENDIZAGEM
no intuito de respeitando as fases do dentro de uma
reorganizar o trabalho desenvolvimento dos perspectiva formativa.
educativo estudantes.

@prof.aprovada
O Referencial Curricular do Paraná reforça, em seu documento, as dez Competências Gerais,
presentes na Base Nacional Comum Curricular, as quais são entendidas como Direitos de
Aprendizagem:

COMPETÊNCIAS
educação básica
GERAIS
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos
sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e
1. Conhecimento
explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem


própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise
2. Pensamento crítico, científico crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
e criativo elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.

Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais,


3. Repertório cultural das locais às mundiais, e também participar de práticas
diversificadas da produção artístico-cultural.

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora,


como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica,
4. Comunicação
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao entendimento mútuo.

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e


comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,
5. Cultura digital
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.

Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e


apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem
entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
6. Trabalho e projeto de vida
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de
vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.

@prof.aprovada
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
7. Argumentação
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito
local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao
cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,


8. Autoconhecimento e compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas
autocuidado emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar
com elas.

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a


cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da
9. Empatia e cooperação
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.

Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,


flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com
10. Responsabilidade e cidadania
base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e
solidários.

@prof.aprovada
QUESTÕES

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA VENTURA (PB) / CPCON UEPB / 2019


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece que a “educação deve afirmar valores e
estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais
humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL,
2013). Este documento apresenta as competências gerais para as três etapas da Educação
Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio).

Analise as proposições e coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso, em relação às
competências gerais:

( ) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,


social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

( ) Agir pessoal e coletivamente com adscrição, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e


determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.

( ) Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e


também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses.


A) F, V e V.
B) V, F e V.
C) V, V e F.
D) F, V e F.
E) V, F e F.

Reposta: B

A questão trata das competências gerais da educação básica:


-O primeiro item está com a redação correta e trata da competência do conhecimento.
-O segundo item é referente à competência 10, responsabilidade e cidadania, mas está com a
redação errada, veja:
Agir pessoal e coletivamente com adscrição, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
Redação correta: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
- O terceiro item trata da competência 3, repertório cultural, e está com a redação correta.

@prof.aprovada
PREFEITURA MUNICIPAL DE LINDÓIA DO SUL (SC) / AMAUC / 2019
Assinale a alternativa que não contempla uma competência da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC).

A) Empatia e cooperação
B) Repertório cultural
C) Comunicação
D) Cultura digital
E) Conhecimento religioso

Resposta: E
Vamos relembrar as 10 competências gerais para a educação básica:
1. Conhecimento
2. Pensamento crítico, científico e criativo;
3. Repertório cultural;
4. Comunicação;
5. Cultura digital;
6. Trabalho e projeto de vida;
7. Argumentação;
8. Autoconhecimento e autocuidado;
9. Empatia e cooperação;
10. Responsabilidade e cidadania

A única alternativa que não corresponde a uma competência é a E, conhecimento religioso, as


demais estão corretas.

QUESTÃO AUTORAL
Qual é o princípio orientador que tem como intuito assegurar os direitos de acesso, inclusão e
permanência com qualidade no processo de ensino-aprendizagem:
a) Igualde e equidade.
b) Valorização da diversidade.
c) Valorização das interações e brincadeiras na Educação Infantil.
d) Avaliação como momento de aprendizagem.

Resposta:
a) Igualde e equidade.
O princípio orientador "Igualdade e Equidade" busca assegurar os direitos de acesso, inclusão
e permanência com qualidade no processo de ensino-aprendizagem e superar as
desigualdades existentes no âmbito escolar.

@prof.aprovada
QUESTÃO AUTORAL
O princípio orientador que propõe a ressignificação dos tempos e espaços escolares visa:
a) Estabelecer uma disciplina severa e rígida no ambiente escolar.
b) Manter a estrutura curricular tradicional baseada em disciplinas e horários fixos.
c) Criar processos voltados para a formação de sujeitos críticos, criativos e participativos.
d) Padronizar o tempo e espaço escolar para uma aprendizagem artificial.

Resposta:
c) Criar processos voltados para a formação de sujeitos críticos, criativos e participativos.
Ressignificar o tempo e o espaço na escola implica em considerar outras concepções, indo
além de uma organização rígida baseada no controle de classes, séries, disciplinas, calendário
e relógio, nesse sentido, a escola deve se reconfigurar e criar processos voltados para a
formação de sujeitos críticos, criativos e participativos, considerando suas singularidades e
ampliando suas experiências.

QUESTÃO AUTORAL
De acordo com o Referencial Curricular do Paraná, qual princípio orientador enfatiza a
necessidade de valorizar a diversidade dos estudantes, compreendendo-os em sua
singularidade e pluralidade?
a) Compromisso com a Formação Integral.
b) Educação Inclusiva.
c) Valorização da Diversidade.
d) Transição entre as etapas e fases da Educação Básica.

Resposta:
C) Valorização da Diversidade compreendendo o estudante em sua singularidade e
pluralidade.

@prof.aprovada
ARTE
Neste capítulo você vai encontrar:
Competências específicas de Arte
Dimensões do conhecimento
Unidades Temáticas / linguagens artísticas
Avaliação

A Base Nacional Comum Curricular tem como objetivo ser uma referência para a elaboração
dos currículos das redes e sistemas de ensino. Nesse sentido, o Referencial Curricular do
Paraná baseia-se no documento da BNCC na sua estruturação, alinhando às propostas para
o contexto paranaense.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ARTE


O Referencial Curricular do Paraná, pautado na BNCC, prevê competências específicas para
o componente curricular de Arte. É importante frisar que essas competências específicas
estão alinhadas às competências gerais da educação básica, que você viu no início do
material.

COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS DE ARTE
1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do
seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas
sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural,
histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades.

2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive


aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e
pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas
articulações.

3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas


manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e as
manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.

4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços


da escola e outros fora dela no âmbito da Arte.

@prof.aprovada
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.

6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e
problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade

7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais por


meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.

8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.

9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas
histórias e diferentes visões de mundo.

O CURRÍCULO DA REDE ESTADUAL PARANAENSE PREVÊ QUE:

O objetivo precípuo do ensino da Arte na educação básica é


propiciar o desenvolvimento das capacidades criativa,
reflexiva e crítica, bem como o aprendizado estético e sensível.

DIMENSÕES DO CONHECIMENTO

O Currículo prevê para o componente curricular de Arte seis dimensões do conhecimento. A


proposta é que haja articulação entre as linguagens artísticas e as dimensões do
conhecimento, de forma indissociável e espontânea. O documento ainda reforça que as
dimensões não são eixos temáticos ou categorias, mas sim linhas maleáveis que se
interpenetram, além disso, não há relação de hierarquia ou ordem entre elas.

DIMENSÕES
do conhecimento
Criação - Fazer artístico;

Crítica - julgamento e pensamento propositivo;

@prof.aprovada
Estesia - experiência sensível dos sujeitos;

Expressão - capacidades de exteriorização e manifestação das criações;

Fruição - sensibilização e relação do sujeito com as obras;

Reflexão - processo de construção de argumentação dos sujeitos.

UNIDADES TEMÁTICAS /
LINGUAGENS ARTÍSTICAS
Para o componente curricular de Arte são propostas quatro linguagens artísticas, as quais
se enquadram como unidades temáticas:

AS 4 LINGUAGENS
do componente curricular de ARTE

Artes Visuais Dança Música Teatro

Nesta Unidade temática, os estudantes serão levados a interpretar e


criar imagens, tendo diversas possibilidades de articulação e
combinações entre os elementos da linguagem visual, materialidades,
processos de criação, além dos discursos e contextos em que as imagens
são criadas. Ao se apropriarem dos códigos, dos conceitos e das noções
Artes Visuais sobre os elementos específicos da linguagem visual compreenderão
como a articulação desses elementos pode criar texturas, tonalidades,
variações de luz e sombra, valores cromáticos, movimentos e como o
espaço e as formas podem se apresentar em relações de
bidimensionalidade e tridimensionalidade. Desse modo, os estudantes
estarão desenvolvendo as competências ligadas ao: Conhecimento e
Pensamento científico, crítico e criativo. Além disso, os estudos dos
diferentes tipos de produções visuais em seus contextos históricos
(artistas locais e estrangeiros, artesãos, arte indígena e africana), bem
como da arte digital e tecnológica, propiciam aos estudantes
possibilidades de trabalhos individuais e/ou em grupos, em que poderão
interagir, mobilizando as seguintes competências: Repertório cultural,
Comunicação, Cultura digital, Argumentação, Empatia e cooperação e
Responsabilidade e Cidadania.

@prof.aprovada
Nesta Unidade temática, os(as) estudantes experimentarão a dança
por meio de movimentos significativos e organizados em sequências
coreográficas, que poderão ser imitadas ou criadas por eles, e terão
ainda a possibilidade de realizar pesquisas, assistir a espetáculos
gravados e/ou ao vivo. Sendo assim, ao se apropriarem dos elementos da
linguagem da Dança e ao experimentarem a expressividade corporal e a
Dança
liberdade de movimentos, os estudantes terão a oportunidade de
conhecerem melhor o seu corpo, desenvolvendo, com isso, o respeito por
si próprio e pelo outro. Também, ao criarem movimentos e coreografias,
desenvolverão a criatividade, a autoestima, a expressão, a sensibilidade
e as emoções. uma vez que essas atividades mobilizam as competências
ligadas à Comunicação, Empatia e cooperação e Responsabilidade e
Cidadania. E, ao conhecerem as diferentes manifestações de dança e as
transformações estéticas e sociais ao longo dos tempos, serão capazes
de desenvolver as competências ligadas ao: Conhecimento,
Argumentação, Pensamento científico, crítico e criativo e o Repertório
cultural. Por fim, ao terem contato com as manifestações de danças
antigas, ainda presentes em várias culturas, como as danças étnicas
brasileiras e suas manifestações nas culturas indígenas e africanas,
aprenderão a valorizar o patrimônio histórico e cultural, despertando
para a Responsabilidade e Cidadania.

Nesta Unidade temática, os(as) estudantes vivenciarão a Música de


maneira sensível, lúdica e criativa. Ao se apropriarem dos elementos do
som (escuta ativa, cantar, tocar, construir, criar, pesquisar, analisar
etc.), desenvolverão noções sobre duração, altura, intensidade,
densidade e timbre. Por conseguinte, entenderão que esses elementos
combinados resultam nos elementos da música: Ritmo, Melodia,
Música
Harmonia, Dinâmica e Orquestração. Serão capazes também de
compreender como se dá o discurso musical. Portanto, a partir da
apropriação desses conhecimentos, e por meio de abordagens e
atividades inventivas e reflexivas, desenvolverão competências no
concernente ao Conhecimento, Argumentação e Pensamento científico,
crítico e criativo. A participação em jogos de improvisação, brincadeiras
musicais, jogos de mãos, percussão corporal, entre outras propostas, por
outro lado, propiciará aos estudantes a Comunicação, Argumentação e
Empatia e cooperação. Ademais, o contato com músicas de diferentes
culturas e etnias colabora para o Repertório cultural, Empatia,
Responsabilidade e Cidadania. Além disso, é possível que, com práticas e
pesquisas que explorem os processos de improvisação, composição,
interpretação e o conhecimento da História da Música, as aulas possam
contribuir para o aprimoramento da competência ligada à Cultura
digital.

@prof.aprovada
Nesta Unidade temática, os(as) estudantes serão levados a explorar
diferentes elementos da linguagem teatral na composição cênica:
figurino, cenário, iluminação, adereços, dramaturgia e sonoplastia.
Também experimentarão o espaço cênico, que pode ser qualquer local, e
Teatro a expressão corporal e vocal como materialidade. Sendo assim, ao se
apropriarem desses conceitos e realizarem atividades lúdicas como jogos
teatrais e improvisação, os(as) estudantes desenvolverão as seguintes
competências: Conhecimento, Comunicação e Empatia e cooperação. Ao
entrarem em contato com espetáculos teatrais, e as suas mais diversas
formas de manifestação ao longo da história, redimensionarão o seu
Repertório Cultural, e serão capazes de desenvolver, também, as
competências ligadas ao: Pensamento científico, crítico e criativo, e a
Argumentação. Além disso, o teatro e as práticas artísticas híbridas
propiciam um vasto diálogo com a Cultura digital.

AVALIAÇÃO
A avaliação em Arte possui um caráter processual, permitindo que os estudantes adquiram
consciência de seu percurso de aprendizagem. O(a) professor(a), como mediador(a) no
processo de ensino e aprendizagem, avalia o desenvolvimento considerando as habilidades
adquiridas, o nível de compreensão dos conteúdos específicos, os desafios a serem superados
e os objetivos a serem alcançados.
Diversos instrumentos avaliativos podem ser utilizados, tais como portfólios e diários,
exposições, mostras e apresentações individuais ou coletivas, debates, seminários e
pesquisas. Esses instrumentos permitem que os estudantes narrem sua trajetória individual
ou em grupo, analisem a construção dos objetos artísticos, participem de discussões e
reflexões sobre obras de artistas apresentados e sobre seus próprios trabalhos, apresentem
suas capacidades em argumentação, comunicação, reflexão e apropriação dos conhecimentos,
e realizem pesquisas que vão além da cópia e memorização de conteúdos.

QUESTÕES - ARTE
QUESTÃO AUTORAL
Uma das competências específicas de Arte para o Ensino Fundamental é a de problematizar
questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais por meio de
exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas. Qual é o propósito principal
dessa competência?

a) Promover uma visão isolada da arte, desvinculada das questões políticas, sociais,
econômicas, científicas e tecnológicas.
b) Estabelecer uma relação hierárquica entre a arte e as questões políticas, sociais,
econômicas, científicas e tecnológicas.
c) Desenvolver uma abordagem crítica e problematizadora, utilizando a arte como meio de
reflexão e expressão em relação às questões políticas, sociais, econômicas, científicas,
tecnológicas e culturais.
d) Ignorar as questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais,
focando exclusivamente na técnica e no desenvolvimento estético das produções artísticas.

@prof.aprovada
Resposta:
c) Desenvolver uma abordagem crítica e problematizadora, utilizando a arte como meio de
reflexão e expressão em relação às questões políticas, sociais, econômicas, científicas,
tecnológicas e culturais.

A competência de problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas,


tecnológicas e culturais por meio da arte busca estimular uma abordagem crítica e reflexiva
dos estudantes. Ao criar exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas, eles
são incentivados a refletir sobre essas questões e expressar suas perspectivas por meio da
linguagem artística. Isso amplia a compreensão dos estudantes sobre o mundo ao seu redor e
promove a consciência social e cultural.

QUESTÃO AUTORAL
De acordo com o Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado no documento da BNCC,
quais são as 6 dimensões do conhecimento em Arte?

a) Criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão.


b) Percepção, análise, interpretação, contexto histórico, técnica e apreciação.
c) Sensibilidade, conhecimento estético, sensibilidade histórica, expressividade, cultura visual
e pesquisa.
d) Repertório, linguagem, contexto sociocultural, experimentação, comunicação e reflexão.

Resposta:
a) Criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão.

QUESTÃO AUTORAL
Qual é o caráter da avaliação no componente curricular de Arte que enfatiza o
desenvolvimento das habilidades, o percurso de aprendizagem e a contextualização
significativa e não se limita apenas ao resultado final?

a) Caráter somativo,
b) Caráter quantitativo.
c) Caráter processual.
d) Caráter normativo.

Resposta:
c) Caráter processual.

Comentário: A avaliação no componente curricular de Arte possui um caráter processual, ou


seja, vai além do resultado final e se concentra no desenvolvimento das habilidades dos
estudantes ao longo do tempo, no percurso de aprendizagem realizado e na
contextualização significativa das atividades. Dessa forma, a avaliação em Arte busca
compreender e valorizar o processo de criação, expressão e reflexão dos estudantes,
proporcionando uma avaliação mais abrangente e formativa.

@prof.aprovada
CIÊNCIAS
Neste capítulo você vai encontrar:
Competências específicas de Ciências na Natureza
Unidades Temáticas
Trabalho a partir das competências
Letramento Científico
Avaliação

A Base Nacional Comum Curricular tem como objetivo ser uma referência para a
elaboração dos currículos das redes e sistemas de ensino. Nesse sentido, o Currículo
da Rede Estadual Paranaense baseia-se no documento da BNCC na sua estruturação,
alinhando às propostas para o contexto paranaense.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE
CIÊNCIAS DA NATUREZA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado na BNCC, prevê competências
específicas para Ciências da Natureza. É importante frisar que essas competências específicas
estão alinhadas às competências gerais da educação básica, que você viu no início do
material.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento
científico como provisório, cultural e histórico.

2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem


como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir
segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do
trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.

3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo


natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem
entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.

@prof.aprovada
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da Ciência e de suas
tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles
relativos ao mundo do trabalho.

5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e


defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si
próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem
preconceitos de qualquer natureza.

6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se


comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das
Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.

7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade


humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências
da Natureza e às suas tecnologias.

8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência


e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões
frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e
coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Para o Ciências da Natureza são propostas três unidades temáticas, são elas:

3 unidades temáticas para


ciências da natureza

Matéria e Vida e Terra e


energia evolução Universo

Matéria e
energia Contempla o estudo de materiais e suas transformações, fontes e
tipos de energia utilizados na vida em geral, na perspectiva de
construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os
diferentes usos da energia.

@prof.aprovada
Vida e Propõe-se o estudo de questões relacionadas aos seres vivos,
evolução
suas características e necessidades, e a vida como fenômeno
natural e social, assim como os elementos essenciais à sua
manutenção e à compreensão dos processos evolutivos que geram
a diversidade das formas de vida no planeta.

Terra e
Universo
Busca-se a compreensão de características da Terra, do Sol, da
Lua e de outros corpos celestes, suas dimensões, composição,
localizações, movimentos e forças que atuam entre eles.

O documento ainda prevê o trabalho a partir de temas obrigatórios na educação escolar,


os quais foram instituídos por legislações das esferas federal e estadual, são eles:

• Lei 11.645/2008 - Relações étnico-raciais;

• Lei 9.795/1999 - Educação Ambiental;

• Lei 11.343/2006 - Prevenção ao uso de drogas;

• Lei 16.454/2010 - Gênero e diversidade sexual;

• Lei 11.947/2009 - Educação Alimentar;

• Lei 12.645/2012 - Segurança alimentar.

Para o aprofundamento do trabalho pedagógico, é preciso que o professor mantenha o


necessário rigor conceitual, sem deixar, no entanto, de adotar uma linguagem adequada ao
ano, problematizando os conteúdos em função das realidades regionais e locais, além de
considerar os limites e as possibilidades dos recursos didáticos e tecnológicos disponíveis.

Consolidando, assim, uma prática pedagógica que leve à integração


dos conceitos científicos e que valorize o pluralismo metodológico.

@prof.aprovada
LETRAMENTO CIENTÍFICO
O Currículo da Rede Estadual Paranaense dá um destaque ao compromisso com o
letramento científico, o qual segundo a BNCC:

“envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural,


social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes
teóricos e processuais das ciências. Em outras palavras, apreender ciência
não é a finalidade última do letramento, mas, sim, o desenvolvimento da
capacidade de atuação no e sobre o mundo, importante ao exercício pleno
da cidadania. (BRASIL, 2017, destaques próprios)

Para proporcionar o letramento científico para os estudantes, a Base expressa a


importância de promover processos, práticas e procedimentos próprios da investigação
científica.

AVALIAÇÃO
No processo de avaliação em Ciências da Natureza, busca-se uma abordagem investigativa,
contínua, permanente e cumulativa, priorizando os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos. Diversas técnicas e instrumentos de avaliação podem ser utilizados:

OBSERVAÇÃO
O professor observa o desenvolvimento do/da estudante durante a realização de exercícios
em sala, participando de trabalhos em grupo, realizando atividades de pesquisa, participando
da aula, formulando questões.

AUTOAVALIAÇÃO
O estudante expressa sua apreciação em relação ao processo pedagógico e seus resultados.
Essa prática cria um ambiente democrático, pois possibilita que o/a educando/a seja mais
participativo/a. Este ambiente auxilia o/a estudante a se responsabilizar por sua
aprendizagem, pois o/a conscientiza acerca de seus avanços, limites e necessidades.

TESTES E PROVAS
Realização de testes ou provas para identificar se os estudantes já compreenderam os
conceitos e procedimentos em estudo, se estão em processo de assimilação ou, ainda, se
expressam apenas conhecimentos prévios.
Prova oral;
Prova escrita dissertativa;
Prova escrita objetiva diversificada (opções entre verdadeiro e falso; certo e errado;
preenchimento de lacunas; faça a correspondência; múltipla escolha; ordenação).

É importante ressaltar que, considerando as necessidades específicas dos


estudantes, a flexibilização curricular é necessária, utilizando-se de
instrumentos variadas.

@prof.aprovada
QUESTÕES - CIÊNCIAS
QUESTÃO AUTORAL
Qual é a característica principal do conhecimento científico de acordo com o Currículo da
Rede Estadual Paranaense em Ciências da Natureza?
A) É fixo e imutável ao longo do tempo.
B) É provisório, sujeito a revisões e atualizações.
C) É exclusivamente cultural, sem influência histórica.
D) É estático, sem relações com o contexto social.

Resposta:
B) É provisório, sujeito a revisões e atualizações.

PREFEITURA MUNICIPAL DE TREVISO (SC) / PS CONCURSOS / 2018


8- De acordo com a BNCC, são competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino
Fundamental, EXCETO:
A) Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento
científico como provisório, cultural e histórico
B) Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas
tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo
aqueles relativos ao mundo do trabalho.
C) Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas
das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
D) Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na
diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
E) Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e
eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

Resposta:
E) Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e
eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

Perceba que a questão pede a exceção, portanto a única que não apresenta uma
competência específica da área de Ciências da Natureza é a letra E.
"Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e
eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados."

Na realidade essa é uma competência da área de ciências humanas.

@prof.aprovada
EDUCAÇÃO FÍSICA
Neste capítulo você vai encontrar:
Competências específicas de Educação Física
Função Social da Educação Física
Unidades temáticas
Dimensões do Conhecimento
Avaliação

A Base Nacional Comum Curricular tem como objetivo ser uma referência para a
elaboração dos currículos das redes e sistemas de ensino. Nesse sentido, o Currículo
da Rede Estadual Paranaense baseia-se no documento da BNCC na sua estruturação,
alinhando às propostas para o contexto paranaense.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado na BNCC, prevê competências
específicas para o componente curricular de Educação Física. É importante frisar que essas
competências específicas estão alinhadas às competências gerais da educação básica, que
você viu no início do material.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da
vida coletiva e individual;

2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de


aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo
cultural nesse campo;

3. Refletir criticamente sobre as relações entre a realização das práticas corporais e qualidade de
vida, inclusive no contexto das atividades laborais;

4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal,


analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutindo posturas consumistas e
preconceituosas;

@prof.aprovada
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreendendo seus efeitos e combatendo
posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes;

6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas


corporais, bem como aos sujeitos que delas participam;

7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural de povos


e grupos;

8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em


contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde;

9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo


alternativas para sua realização no contexto comunitário;

10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas,
esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.

FUNÇÃO SOCIAL DA
EDUCAÇÃO FÍSICA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense prevê que a Educação Física tem como função
social:

(...)contribuir significativamente no processo de formação humana integral dos


sujeitos construtores da sua própria história e da cultura, críticos e criativos,
capazes de identificar e reconhecer seu próprio corpo e os dos demais, seus limites e
possibilidades.

@prof.aprovada
UNIDADES TEMÁTICAS
1- Brincadeiras e jogos 4- Danças

2- Esportes 5- Lutas

3- Ginástica 6- Práticas corporais


de aventura

DIMENSÕES DO CONHECIMENTO
As habilidades, no componente curricular de educação física, estão organizadas a partir de
oito dimensões do conhecimento. É importante destacar que não há uma ordem ou hierarquia
entre as dimensões do conhecimento, elas devem ser trabalhadas de forma integrada.
Uso e apropriação Fruição

Reflexão
Experimentação sobre a ação

Protagonismo
8 DIMENSÕES DO
CONHECIMENTO
Construção
de valores
comunitário

Compreensão Análise

@prof.aprovada
Refere-se à dimensão do conhecimento que se origina pela
Experimentação vivência das manifestações da Cultura Corporal, pelo
envolvimento corporal na realização das mesmas;

Refere-se ao conhecimento que possibilita ao estudante ter


Uso e apropriação condições de realizar de forma autônoma a diversidade de
manifestações da Cultura Corporal;

Implica a apreciação estética das experiências sensíveis


geradas pelas vivências corporais, bem como das diferentes
Fruição
manifestações da Cultura Corporal oriundas dos diversos
períodos e momentos históricos, lugares e grupos;

Refere-se aos conhecimentos originados na observação e na


Reflexão sobre a
análise das próprias vivências da Cultura Corporal e daquelas
ação
realizadas por outros;

Vincula-se aos conhecimentos originados em discussões e


vivências no contexto da tematização das manifestações da
Construção de Cultura Corporal, que possibilitam a aprendizagem de valores
valores e normas voltados ao exercício da cidadania em prol
transformação em uma sociedade verdadeiramente justa e
democrática, por meio da equidade social;

Está associada aos conceitos necessários para entender as


Análise características e o funcionamento das manifestações da
Cultura Corporal;

Está também associada ao conhecimento dos conceitos,


referindo-se ao esclarecimento do processo de inserção das
Compreensão manifestações da Cultura Corporal no contexto
sociocultural, reunindo saberes que possibilitam compreender
o lugar da Cultura Corporal no mundo;

Refere-se às ações e conhecimentos necessários para os/as


estudantes participarem, de forma confiante e autoral, em
Protagonismo decisões e ações orientadas a democratizar o acesso das
comunitário pessoas às manifestações da Cultura Corporal, tomando
como referência valores favoráveis à convivência e
transformação social.

@prof.aprovada
AVALIAÇÃO
Na Educação Física, o processo de avaliação é contínuo e cumulativo, com ênfase nos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação é realizada de forma diagnóstica,
analisando a situação de aprendizagem e direcionando encaminhamentos para a apropriação
do conhecimento. Ela ocorre ao longo de todo o processo de ensino-aprendizagem e possui
caráter formativo, contribuindo para a formação do sujeito crítico. A avaliação é planejada e
articulada com os conteúdos e habilidades trabalhados, fornecendo dados relevantes para a
análise da aprendizagem dos estudantes e do trabalho do professor. Esses dados embasam a
tomada de decisão metodológica e a definição de novas estratégias de ensino. A
diversificação das formas de avaliação é necessária, utilizando instrumentos elaborados com
critérios estabelecidos previamente, e priorizando a reflexão sobre a ação nas diversas
manifestações da cultura corporal. A avaliação na Educação Física busca superar práticas
classificatórias e excludentes, integrando-se de forma contextualizada e evitando momentos
isolados de aplicação descontextualizada de instrumentos.

QUESTÕES - EDUCAÇÃO FÍSICA


QUESTÃO AUTORAL
São consideradas competências específicas para o componente curricular de educação física,
exceto:
a) Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em
contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde;
b) Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal,
analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutindo posturas consumistas
e preconceituosas;
c) Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
d) Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas,
esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.

Resposta:
Letra C) Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
Perceba que a questão pede a única alternativa que não é considerada uma competência
específica de educação física. A letra C corresponde a uma competência específica de arte.,
por isso, é o gabarito da questão.

QUESTÃO AUTORAL
Associe as dimensões do conhecimento em Educação Física às suas respectivas definições:

@prof.aprovada
1. ( ) Experimentação
2. ( ) Uso e apropriação
3. ( ) Fruição
4. ( ) Reflexão sobre a ação
5. ( ) Construção de valores
6. ( ) Análise
7. ( ) Compreensão
8. ( ) Protagonismo comunitário

(A) implica a apreciação estética das experiências sensíveis geradas pelas vivências corporais,
bem como das diferentes manifestações da Cultura Corporal oriundas dos diversos períodos e
momentos históricos, lugares e grupos;
(B) vincula-se aos conhecimentos originados em discussões e vivências no contexto da
tematização das manifestações da Cultura Corporal, que possibilitam a aprendizagem de
valores e normas voltados ao exercício da cidadania em prol transformação em uma sociedade
verdadeiramente justa e democrática, por meio da equidade social;
(C) refere-se à dimensão do conhecimento que se origina pela vivência das manifestações da
Cultura Corporal, pelo envolvimento corporal na realização das mesmas;
(D) está também associada ao conhecimento dos conceitos, referindo-se ao esclarecimento
do processo de inserção das manifestações da Cultura Corporal no contexto sociocultural,
reunindo saberes que possibilitam compreender o lugar da Cultura Corporal no mundo;
(E) refere-se ao conhecimento que possibilita ao estudante ter condições de realizar de
forma autônoma a diversidade de manifestações da Cultura Corporal;
(F) está associada aos conceitos necessários para entender as características e o
funcionamento das manifestações da Cultura Corporal;
(G) refere-se aos conhecimentos originados na observação e na análise das próprias vivências
da Cultura Corporal e daquelas realizadas por outros;
(H) refere-se às ações e conhecimentos necessários para os/as estudantes participarem, de
forma confiante e autoral, em decisões e ações orientadas a democratizar o acesso das
pessoas às manifestações da Cultura Corporal, tomando como referência valores favoráveis à
convivência e transformação social.

A ordem correta é:
A) B - E - B - C - G - H - F - A
B) C - F - G - A - H - E - D- B
C) A - D - B - F - H - C - G - E
D) C - E - A - G - B - F - D - H

Reposta:
A única alternativa que apresenta a ordem correta das dimensões do conhecimento de
Educação Física é: D) C - E - A - G - B - F - D - H

@prof.aprovada
GEOGRAFIA
Neste capítulo você vai encontrar:
Competências específicas de Geografia
Unidades temáticas
Linguagem Cartográfica
Avaliação

A Base Nacional Comum Curricular tem como objetivo ser uma referência para a
elaboração dos currículos das redes e sistemas de ensino. Nesse sentido, o Currículo
da Rede Estadual Paranaense baseia-se no documento da BNCC na sua estruturação,
alinhando às propostas para o contexto paranaense.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DE GEOGRAFIA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado na BNCC, prevê competências
específicas para o componente curricular de Geografia. É importante frisar que essas
competências específicas estão alinhadas às competências gerais da educação básica, que
você viu no início do material.

COMPETÊNCIAS
ESPECÍFICAS DE GEOGRAFIA
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e
exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas;

2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a


importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem
uso dos recursos da natureza ao longo da história;

3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na


análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão,
diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem;

4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas,


de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam
informações geográficas;

@prof.aprovada
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o
mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações
e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem
conhecimentos científicos da Geografia;

6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos
de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao
outro, sem preconceitos de qualquer natureza;

7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência


e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos,
democráticos, sustentáveis e solidários.

UNIDADES TEMÁTICAS
O Referencial Curricular do Paraná, pautado na BNCC, organiza o componente
curricular de Geografia a partir e cinco unidades temáticas.

5 unidades temáticas
para a Geografia

O sujeito e o seu Conexões e Mundo do


lugar no mundo escalas trabalho

Formas de Natureza,
representação e ambientes e
pensamento qualidade de vida
espacial

@prof.aprovada
O enfoque principal se dá em noções de identidade e
pertencimento territorial construídas a partir do espaço de
O sujeito e o seu vivência. Nos Anos Finais, procura-se expandir o olhar para a
lugar no mundo
relação do sujeito com contextos mais amplos, considerando temas
políticos, econômicos e culturais do Brasil e do mundo. Dessa
forma, o estudo da Geografia constitui-se em uma busca do lugar
de cada indivíduo no mundo, valorizando a sua individualidade e,
ao mesmo tempo, situando-o em uma categoria mais ampla de
sujeito social: a de cidadão ativo, democrático e solidário.

Conexões e A preocupação está na articulação de diferentes escalas de


escalas análise, possibilitando aos estudantes estabelecer relações entre
local, o regional e o global. É importante que os alunos aprendam
a considerar as escalas de tempo e as periodizações históricas,
importantes para a compreensão da produção do espaço
geográfico em diferentes sociedades e épocas

Busca-se a compreensão das transformações socioespaciais


existentes no campo e na cidade, bem como a importância das
transformações urbano-industriais existentes em variados tempos,
escalas e processos sociais. Anos Finais, essa unidade temática
ganha relevância: incorpora-se o processo de produção do
Mundo do espaço agrário e industrial em sua relação entre campo e cidade,
trabalho
destacando-se as alterações provocadas pelas novas tecnologias
no setor produtivo, fator desencadeador de mudanças
substanciais as relações de trabalho, na geração de emprego e na
distribuição de renda em diferentes escalas. A Revolução
Industrial, a revolução técnico-científico-informacional e a
urbanização devem ser associadas às alterações no mundo do
trabalho. Nesse sentido, os alunos terão condição de compreender
as mudanças que ocorreram no mundo do trabalho em variados
tempos, escalas e processos históricos, sociais e étnico-raciais

Além da ampliação gradativa da concepção do que são mapas e


as demais formas de representações gráficas (cartas topográficas
Formas de e croquis), incluem-se aprendizagens que auxiliam o processo de
representação e desenvolvimento do raciocínio geográfico. Espera-se que, no
pensamento
espacial decorrer do Ensino Fundamental, os alunos tenham domínio da
leitura e elaboração de mapas e gráficos, iniciando-se na
alfabetização cartográfica. Fotografias, mapas, esquemas,
desenhos, imagens de satélites, audiovisuais, gráficos, entre outras
alternativas, são frequentemente utilizados no componente
curricular.

@prof.aprovada
Anos Finais, espera-se que os alunos consigam ler, comparar e
elaborar diversos tipos de mapas temáticos, assim como as mais
diferentes representações utilizadas como ferramentas de análise
espacial. Essa, aliás, deve ser uma preocupação norteadora do
trabalho com mapas em Geografia. Eles devem, sempre que
possível, servir de suporte para o repertório que faz parte do
raciocínio geográfico, fugindo do ensino do mapa pelo mapa, como
fim em si mesmo.

Tem como foco a articulação entre a geografia física e a geografia


humana, com destaque para a discussão dos processos físico-
Natureza, naturais do planeta Terra. Nos Anos Finais são trabalhados a
ambientes e
qualidade de vida percepção do meio físico natural e de seus recursos de forma mais
complexa, de modo a levar os estudantes a estabelecer relações
mais elaboradas, conjugando natureza, ambiente e atividades
antrópicas em distintas escalas e dimensões socioeconômicas e
políticas. Dessa maneira, torna-se possível a eles conhecer os
fundamentos naturais do planeta e as transformações impostas
pelas atividades humanas na dinâmica físico-natural, inclusive no
contexto urbano e rural

LINGUAGEM CARTOGRÁFICA
A educação cartográfica desempenha um papel fundamental no ensino de
Geografia, desenvolvendo habilidades de compreensão espacial, interações e
fenômenos geográficos em diferentes escalas. A alfabetização cartográfica permite
aos alunos interpretar mapas, aplicar o pensamento espacial e o raciocínio
geográfico. Trabalhar a partir de tecnologias, como sensoriamento remoto e sistemas
de informações geográficas, ampliam as possibilidades de observação do espaço. O
trabalho de campo e a incorporação de temas contemporâneos, como os Objetivos
do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, também contribuem para uma
aprendizagem significativa.

@prof.aprovada
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação em Geografia tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento
do ensino e aprendizagem, possibilitando ao professor refletir sobre suas abordagens
teórico-metodológicas e adaptá-las com base nos dados coletados. A avaliação é vista
como um ato investigativo da qualidade da aprendizagem dos estudantes, buscando
diagnosticar dificuldades e propor soluções para alcançar resultados satisfatórios.
Para alcançar os objetivos de aprendizagem definidos no Plano de Trabalho Docente de
Geografia, o professor deve utilizar uma variedade de instrumentos avaliativos. Alguns
exemplos incluem testes, exercícios, debates, relatórios de saídas de campo, leitura e
escrita de textos com temáticas geográficas, pesquisas individuais ou em grupo,
seminários, uso de recursos audiovisuais, materiais lúdicos, tecnologias, como a internet,
portfólios, avaliação dialógica, avaliação por pares, autoavaliação, avaliação online e
avaliação integradora, entre outros.
As competências específicas de Geografia podem ser utilizadas como critérios de ensino
e aprendizagem, em conjunto com os diversos instrumentos avaliativos empregados pelos
professores

QUESTÕES - GEOGRAFIA
QUESTÃO AUTORAL
O ensino de geografia está organizado em cinco unidades temáticas, que orientam a
formulação de habilidades a serem desenvolvidas. Nesse sentido, as unidades temáticas são:
A) números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade e estatística.
B) O sujeito e seu lugar no mundo; Conexões e escalas; Mundo do trabalho; Formas de
representação e pensamento espacial; Letramento Geográfico.
C) O sujeito e seu lugar no mundo; Conexões e escalas; Mercado de trabalho; Formas de
representação e pensamento espacial; Natureza, ambientes e qualidade de vida.
D) O sujeito e seu lugar no mundo; Conexões e escalas; Mundo do trabalho; Formas de
representação e pensamento espacial; Natureza, ambientes e qualidade de vida.

Resposta:
Letra D) O sujeito e seu lugar no mundo; Conexões e escalas; Mundo do trabalho; Formas de
representação e pensamento espacial; Natureza, ambientes e qualidade de vida.

IDCAP / PREFEITURA DA SERRA- ES / 2018


A Base Nacional Comum Curricular – BNCC descreve que são competências específicas de
geografia para o ensino fundamental, exceto:
A) Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade / cultura e
exercitar o interesse e o espírito conhecimento da diversidade nacional.
B) Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo
a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos
fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

@prof.aprovada
C) Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio
geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios
de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
D) Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e
iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de
problemas que envolvam informações geográficas.
E) Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para
compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e
informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para
questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

Resposta:
Letra A. A redação da competência está errada, veja a forma correta:
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e
exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas;

@prof.aprovada
HISTÓRIA
Neste capítulo você vai encontrar:
Competências específicas de História
Literacia Histórica
Procedimentos para o ensino de História
Avaliação

A Base Nacional Comum Curricular tem como objetivo ser uma referência para a
elaboração dos currículos das redes e sistemas de ensino. Nesse sentido, o Currículo
da Rede Estadual Paranaense baseia-se no documento da BNCC na sua estruturação,
alinhando às propostas para o contexto paranaense.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DE HISTÓRIA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado na BNCC, prevê competências
específicas para o componente curricular de História. É importante frisar que essas
competências específicas estão alinhadas às competências gerais da educação básica, que
você viu no início do material.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DE HISTÓRIA
1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do
tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos


de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem
como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos,


interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias,
exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

@prof.aprovada
4. Identificar interpretações que expressam visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com
relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus


significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes
populações.

6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos da produção historiográfica.

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação, posicionando-se de


modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou
estratos sociais.

LITERACIA HISTÓRICA
A literacia histórica, conceito desenvolvido por Lee (2006), destaca a importância da
alfabetização histórica desde os primeiros anos da formação escolar. Esse processo
permite que os estudantes desenvolvam a capacidade de ler o mundo em que estão
inseridos a partir de situações concretas do passado, que possibilitam a compreensão
do presente. Para isso, é necessário utilizar objetos, lugares e narrativas que
materializem o passado no tempo presente, permitindo que os estudantes se
conectem com diferentes temporalidades e contextos históricos.
Sobre o trabalho a partir de fontes, o Currículo da Rede Estadual Paranaense
prevê que:
"A atividade investigativa, partindo das fontes, não tem a pretensão de formar
historiadores, mas ela é importante para desenvolver a literacia histórica, ou
seja, de criar condições para que o indivíduo leia o mundo historicamente."

PROCEDIMENTOS PARA O
ENSINO DE HISTÓRIA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado na BNCC, elenca um conjunto de
processos que devem fazer parte do estudo da história, são eles:

@prof.aprovada
Para que ocorra a identificação do conhecimento e/ou objeto de
pesquisa, é preciso que haja diferentes possibilidades de
percepção e interação com o mesmo, a fim de que favoreça a
1- Identificação
compreensão da história caracterizada por suas mudanças,
permanências, rupturas e simultaneidades nas relações
humanas.

Quanto à comparação, esta estabelece parâmetros de


identificação e classificação, destacando elementos de
2- Comparação caracterização, apontando mudanças e permanências,
semelhanças e diferenças, além de aprofundar o conhecimento
sobre o outro.

Sobre a contextualização, esta é essencial na produção do


conhecimento histórico, de modo que os estudantes devem ser
3- Contextualização instigados a contextualizar, identificando momentos e lugares
específicos de um evento, discurso ou registro das atividades
humanas.

Aparece enquanto processo fundamental na formação do


pensamento crítico, exigindo observação e conhecimento do
objeto e das suas relações num contexto de tempo e espaço. As
interpretações sobre um mesmo objeto são variadas,
aproximando de forma mais lúcida, sujeito e objeto por meio do
levantamento de hipóteses e argumentos, o que mobiliza o
4- Interpretação
desenvolvimento do raciocínio histórico e da apropriação do
conhecimento com significado. Esse processo é marcado pela
presença da oralidade, da escrita e da composição de imagens,
em produções individuais ou coletivas, materiais ou imateriais,
retratando o olhar do estudante e/ou de outros sujeitos, sobre
as ações e relações humanas ao longo do tempo.

Propõe a problematização da narrativa histórica. Nesse


processo, um importante objetivo da História é o
desenvolvimento da autonomia e do reconhecimento de que os
indivíduos agem em conformidade com a época e o lugar em que
5- Análise
vivem, favorecendo a preservação e/ou transformação de
hábitos e condutas. A percepção da existência de uma grande
diversidade de sujeitos e histórias estimula o pensamento crítico
e a formação para a cidadania.

@prof.aprovada
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo no componente curricular de História é fundamental para
verificar se as habilidades e objetivos de aprendizagem foram desenvolvidos pelos
estudantes. Segundo Luckesi (2002), o professor pode utilizar diferentes formas de
avaliação, como a avaliação diagnóstica, formativa/processual e somativa.
Os estudantes podem ser avaliados por meio de testes escritos individuais ou
colaborativos, pesquisas que resultem em narrativas escritas ou audiovisuais,
dramatizações ou releituras em texto ou imagem, relatórios de observação e análise de
produtos culturais, entre outros instrumentos. Esses instrumentos permitem verificar se os
alunos aprenderam a formular hipóteses historicamente corretas, a analisar fontes, a
situar e ordenar acontecimentos históricos, a considerar pontos de vista e sentimentos do
passado, a aplicar e classificar documentos históricos, a usar vocabulário conceitual
adequado e a construir narrativas históricas baseadas em marcos explicativos.
No contexto da Educação Histórica, a avaliação deve se apoiar no uso de fontes
históricas e na organização das narrativas dos estudantes, que resultam na constituição
do sentido da experiência do tempo deles. Além das avaliações diagnóstica,
formativa/processual e somativa, a autoavaliação também é importante. Ela contribui para
o desenvolvimento da autonomia do estudante e da metacognição, ou seja, a capacidade
de identificar o que foi aprendido e comparar com o conhecimento prévio, destacando o
que consideraram mais significativo em sua aprendizagem.

QUESTÕES - HISTÓRIA
QUESTÃO AUTORAL
São competências específicas de História para o Ensino Fundamental, EXCETO:
A) Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e
processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e
culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.
B) Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e
seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes
populações.
C) Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao
longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo
contemporâneo.
D) Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos,
interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e
mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
E) Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação, posicionando-
se de modo acrítico, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos
sociais.

@prof.aprovada
Resposta:
Letra E - Perceba que a questão pede a alternativa errada, a redação da alternativa E não
está em conformidade com o documento do Currículo da Rede Estadual Paranaense. Veja a
forma correta:
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação, posicionando-
se de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes
grupos ou estratos sociais.

QUESTÃO AUTORAL
São considerados procedimentos que corroboram para o ensino de História, os quais têm como
objetivo o desenvolvimento da consciência histórica nos indivíduos:
A) Identificação, comparação, contextualização, interpretação, resultados.
B) Identificação, comparação, contextualização, interpretação, análise.
C) Identificação, comparação, revelação, interpretação, análise.
D) Reconhecimento, comparação, contextualização, interpretação, análise.

Resposta:
B) Identificação, comparação, contextualização, interpretação, análise.

@prof.aprovada
LÍNGUA INGLESA
Neste capítulo você vai encontrar:
Competências específicas da Língua Inglesa
Eixos Organizadores
Inglês como língua franca
Avaliação

A Base Nacional Comum Curricular tem como objetivo ser uma referência para a
elaboração dos currículos das redes e sistemas de ensino. Nesse sentido, o Currículo
da Rede Estadual Paranaense baseia-se no documento da BNCC na sua estruturação,
alinhando às propostas para o contexto paranaense.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA
LÍNGUA INGLESA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado na BNCC, prevê competências
específicas para o componente curricular de Língua Inglesa. É importante frisar que essas
competências específicas estão alinhadas às competências gerais da educação básica, que
você viu no início do material.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DA LÍNGUA INGLESA
1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo,
criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção dos sujeitos
no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.

2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou
digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das
perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e
para o exercício do protagonismo social.

3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas,


articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre língua,
cultura e identidade.

@prof.aprovada
4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por
grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade linguística
como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades
contemporâneas.

5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar,
selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na língua
inglesa, de forma ética, crítica e responsável.

6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa,


com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com diferentes
manifestações artístico-culturais

EIXOS ORGANIZADORES

5 eixos organizadores para a


Língua Inglesa

1- Oralidade;
2- Leitura;
3- Escrita;
4- Conhecimentos linguísticos;
5- Dimensão intercultural;

EIXO ORALIDADE

Por meio de textos orais de diferentes gêneros, privilegia a aplicação de textos


autênticos para que os/as alunos/as tenham acesso à língua inglesa em diferentes
contextos de uso, permitindo o acesso a diferentes pronúncias e acentos (aspectos da
ortoépia e prosódia), propiciando a compreensão do idioma em seu status de língua
franca e interação significativa, em diferentes situações comunicativas.

@prof.aprovada
EIXO LEITURA

Pelo uso de diversos gêneros, incluindo novos gêneros textuais, neste eixo objetiva-se
desenvolver a autonomia do pensamento, do raciocínio crítico e da capacidade de
argumentar. A estratégia é utilizar a pré-leitura para ativar o conhecimento prévio
dos/as estudantes sobre o assunto ou gênero textual a ser abordado e estabelecer o
contexto comunicativo das ações pedagógicas e práticas de linguagem, além da
abordagem de elementos de contextualização social e histórica dos textos, a fim de que
os/as educandos/as possam compreender as condições do contexto de produção e
circulação desses textos, conhecendo o tema, os papéis sociais do/a autor/a e de
leitores/as (possíveis), o suporte e o local onde o gênero circula e seus objetivos, nas
diversas esferas sociais, em diferentes campos de atuação social, além de características
linguísticas e conteúdos típicos do gênero em questão; verificar hipóteses levantadas e a
construção de sentidos durante a leitura. Levar os alunos a refletir criticamente sobre
questões relacionadas ao tema por meio de atividades de pós-leitura.

EIXO ESCRITA

Com base nos gêneros discursivos estudados, destacar o propósito comunicativo do


texto, as características do gênero textual, os interlocutores, os papéis sociais do/a
autor/a e de possíveis leitores/as, incluindo etapas de preparação e planejamento, a
redação propriamente dita e a revisão/reestruturação do texto, que prevê a reescrita a
partir da avaliação de autoria, ou seja, de quem produziu o texto e de feedback de
colegas e do/a professor/a, quem deve orientar os/as estudantes quanto à adequação ao
gênero e ao contexto de uso/recepção indicando também possíveis suportes e formas
para divulgação dos textos produzidos por eles/elas, a fim de que participem de uma
comunidade discursiva mais ampla, que usa a língua inglesa para diferentes propósitos
comunicativos e em diferentes contextos de uso e circulação.

EIXO CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS

De forma contextualizada, privilegiar a língua em uso, incentivando a busca da reflexão


antes de explicações teóricas, e estimulando o protagonismo dos/as estudantes no
processo de aprendizagem, por meio do uso de estratégias como a de inferência lexical no
estudo de vocabulário, e integrando a análise linguística às práticas sociais de linguagem,
destacando, nesta dimensão, que os conhecimentos linguísticos estão a serviço da
compreensão textual.

@prof.aprovada
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL

Mediante atividades e projetos, proporcionar a construção e ampliação de repertório


cultural por meio de contato com manifestações culturais vinculadas à língua inglesa.

LÍNGUA FRANCA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado na BNCC, compreende a língua
inglesa a partir do status de língua franca, com o foco na sua função social e política,
desnaturalizando discursos que impõe uma forma correta de se falar em inglês.

Há que se repensar o ensino da Língua Inglesa, desvinculando-o do padrão ideal


de falante (americano ou britânico), pois “o status de inglês como língua franca
implica em considerar a importância da cultura no ensino-aprendizagem da
língua, buscando romper com aspectos relativos à “correção”, “precisão” e
“proficiência” linguística” (BRASIL, 2017, p. 240). Por conseguinte, a Língua Inglesa
passa a atuar como uma das línguas das relações interculturais, onde falantes com
distintos backgrounds linguístico-culturais (ou falantes de diferentes línguas
maternas) a utilizam como recurso mediador das interações sociais.

AVALIAÇÃO
No processo de ensino-aprendizagem da língua inglesa no Ensino Fundamental, a
avaliação desempenha um papel fundamental. Nessa perspectiva, a avaliação é
formativa, contínua, cumulativa e diagnóstica, visando orientar e guiar o processo
educativo. Ela é realizada pelo professor ao longo do período de ensino, com o objetivo de
aprimorar a aprendizagem dos estudantes e superar eventuais dificuldades.
A avaliação ocorre tanto por meio de avaliações escritas, como quizzes, testes e
composições, que envolvem compreensão leitora e reflexões, quanto por meio de
avaliações orais, observando a expressão oral dos alunos em diferentes contextos. Além
disso, são adotadas práticas como projetos interdisciplinares, trabalhos conjuntos e
atividades artístico-culturais.
Os feedbacks formativos desempenham um papel fundamental no processo de
avaliação, permitindo avaliar as atividades e aprendizagens realizadas, fazer ajustes e
adaptações, e identificar estratégias de ensino-aprendizagem eficazes. Também é
importante criar um portfólio de produção para que os alunos organizem suas atividades
e reflitam sobre seu percurso de aprendizagem.

@prof.aprovada
QUESTÕES - LÍNGUA INGLESA
QUESTÃO AUTORAL
Em conformidade com o Currículo da Rede Estadual Paranaense, são considerados eixos
organizadores propostos para o componente Língua Inglesa do Ensino Fundamental:
I - Leitura
II - Interpretação
III - Conhecimentos linguísticos
IV - Dimensão intercultural
V - Oralidade
VI - Interculturalidade
VII - Repertório linguístico
VIII - Escrita

Estão corretos:
A) I, III, IV, V, VII
B) I, III, IV, V, VIII
C) I, II, IV, V, VIII
D) I, II, IV, V, VII

Resposta:
Letra B) I, III, IV, V, VIII
Os eixos organizadores para o componente de língua inglesa são: oralidade, leitura, escrita,
conhecimentos linguísticos e dimensão intercultural.

OBJETIVA CONCURSOS / PREFEITURA DE GUARANI DAS MISSÕES / 2023


De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) - Língua Inglesa: Ensino
Fundamental, a BNCC prioriza o foco da:
A) Função social e política do inglês.
B) Habilidade individual e privada do inglês.
C) Exclusividade e individualidade do inglês.
D) Diferença entre inglês britânico e americano.

Resposta:
Letra A) Função social e política do inglês.
O Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado na BNCC, compreende a língua inglesa a
partir do status de língua franca, com o foco na sua função social e política,
desnaturalizando discursos que impõe uma forma certa de se falar em inglês.

@prof.aprovada
LÍNGUA PORTUGUESA
Neste capítulo você vai encontrar:
Competências específicas da Língua Portuguesa
Perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem
Campos de atuação social (anos finais)
Práticas de linguagem
Avaliação

A Base Nacional Comum Curricular tem como objetivo ser uma referência para a
elaboração dos currículos das redes e sistemas de ensino. Nesse sentido, o Currículo
da Rede Estadual Paranaense baseia-se no documento da BNCC na sua estruturação,
alinhando às propostas para o contexto paranaense.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE
LÍNGUA PORTUGUESA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado na BNCC, prevê competências
específicas para o componente curricular de Língua Portuguesa. É importante frisar que essas
competências específicas estão alinhadas às competências gerais da educação básica, que
você viu no início do material.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DE LÍNGUA PORTUGUESA
também chamados de
"direitos de aprendizagem"

1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível
aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e
da comunidade a que pertencem.

2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes


campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da
cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida social.

3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes
campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de


variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

@prof.aprovada
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação
comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de


comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que
ferem direitos humanos e ambientais.

7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.

8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos
pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.)

9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso


estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como
formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da experiência com a literatura.

10.Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para
expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e
refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

PERSPECTIVA ENUNCIATIVO-
DISCURSIVA DE LINGUAGEM
Toda a forma de comunicação possui um objetivo, uma finalidade, a qual é permeada pelo
contexto. Por isso, foi adotada a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, na qual a
linguagem é vista, segundo a BNCC, como:

“uma forma de ação interindividual orientada para uma finalidade específica; um


processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes numa
sociedade, nos distintos momentos de sua história” (BRASIL, 1998, p. 20,
destaques próprios)

Nesse sentido, o Currículo da Rede Estadual Paranaense prevê que o trabalho pedagógico
terá como centralidade os textos, os quais configuram-se como unidade de trabalho.

Para o trabalho com Língua Portuguesa, a partir dos pressupostos da BNCC,


assumimos a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, compreendendo que
sua apropriação se dá a partir das interações sociais mediadas por práticas
discursivas. Nesse processo, o texto tem centralidade como unidade de trabalho
e cabe ao(à) professor(a) promover atividades nas quais os(as) estudantes
relacionem os textos a seus contextos de produção (...)

@prof.aprovada
CAMPOS DE ATUAÇÃO SOCIAL
O Currículo da Rede Estadual Paranaense expressa que as práticas de linguagem
(oralidade, leitura/escuta, produção e análise linguística/semiótica) se organizam a partir de
campos de atuação social nos anos finais do ensino fundamental:

CAMPOS DE ATUAÇÃO
DEFINIÇÃO E EXEMPLOS
SOCIAL

É imprescindível que se possibilite aos(às) estudantes


o contato com as manifestações artísticas e
produções culturais em geral, e com a arte literária em
especial, oferecendo-se condições para que eles(as)
possam compreendê-las e fruí-las de maneira
significativa e, gradativamente, crítica. Trata-se,
assim, de ampliar e diversificar as práticas relativas à
leitura, à compreensão, à fruição e ao
CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO compartilhamento das manifestações artístico-
literárias, representativas da diversidade cultural,
linguística e semiótica.
EXEMPLOS: contos contemporâneos, minicontos(de
amor, de humor, de suspense, de terror); crônicas
líricas, humorísticas, críticas; romances canônicos;
narrativas de enigma, narrativas de aventura;
romances juvenis; biografias romanceadas; novelas;
causos; contos...

O objetivo é ampliar e qualificar a participação dos(as)


estudantes nas práticas relativas ao estudo e à
pesquisa, motivando-os(as) a participarem de
atividades e procedimentos que movem as esferas
científica, de divulgação científica e escolar, para que
reconheçam a importância do domínio dessas práticas
para a compreensão do mundo físico e da realidade
CAMPO DAS PRÁTICAS DE
social.
ESTUDO E PESQUISA
EXEMPLOS: enquetes e pesquisas de opinião, verbetes
de enciclopédias colaborativas, reportagens de
divulgação científica, vlogs científicos, seminário,
textos de divulgação científica, tabela, gráfico,
ilustração, esquemas, apresentações orais
(considerando também elementos paralinguísticos e
cinésicos).

@prof.aprovada
Busca-se ampliar e qualificar a participação dos(as)
estudantes nas práticas relativas ao trato com a
informação e opinião, que estão no centro desta
esfera. Para tanto, torna-se necessário propiciar
experiências que permitam desenvolver nos(as)
estudantes a sensibilidade para que se interessem
pelos fatos que acontecem na sua comunidade, na sua
cidade e no mundo, que afetam as pessoas, e que
eles(as) incorporem os gêneros desse campo e
compreendam a intencionalidade de sua veiculação em
diferentes fontes, veículos e mídias, desenvolvendo
CAMPO JORNALÍSTICO / autonomia e pensamento crítico para se situar em
MIDIÁTICO relação a interesses e posicionamentos diversos, a fim
de que possam produzir textos noticiosos e opinativos,
e participar de discussões e debates de forma ética e
respeitosa. Além disso, avaliar a fidedignidade de
informações sobre um mesmo fato tornou-se
imprescindível diante do alcance tecnológico das
mídias sociais afetando a esfera social.
EXEMPLOS: tirinhas, charges, memes, gifs, notícia,
reportagem, resenha, artigo de opinião, editorial, carta
de leitor, cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio
impresso e para internet, spot, propaganda de rádio,
de TV, notícias para rádios, TV ou vídeos...

O objetivo é ampliar e qualificar a participação dos(as)


estudantes nas práticas relativas ao debate de ideias
e à atuação política e social, por meio da compreensão
dos interesses que movem a esfera política, em seus
diferentes níveis e instâncias, e do reconhecimento da
importância de se envolver com questões de interesse
público e coletivo. Para o desenvolvimento dessas
habilidades e aprendizagens, o componente Língua
CAMPO DE ATUAÇÃO NA VIDA Portuguesa deve envolver os(as) estudantes na
PÚBLICA leitura/escuta e produção de textos pertencentes a
gêneros relacionados à discussão e implementação de
propostas, à defesa de direitos e a projetos culturais e
de interesse público de diferentes naturezas.
EXEMPLOS: enquetes e pesquisas de opinião,
seminário, anotações, propostas/projetos culturais e
ações de intervenção, seminário, apresentações orais
(considerando também elementos paralinguísticos e
cinésicos).

@prof.aprovada
PRÁTICAS DE LINGUAGEM

Oralidade Leitura/Escuta Produção Análise linguística


e semiótica

O Currículo da Rede Estadual Paranaense apresenta quatro práticas de linguagens, as


quais devem ser trabalhadas ao longo do ensino fundamental:

Nessa prática o trabalho deve ser planejado com textos orais


sistematizados, que exigem do(a) estudante planejamento de fala e
adequação discursiva ao gênero proposto, de acordo com sua finalidade
ORALIDADE
e seu contexto de produção e uso. É nessa prática que a exploração da
variação linguística é mais acentuada, considerando-se a diversidade de
práticas orais de usos da linguagem.

Compreendida como um ato dialógico, no qual o leitor e o autor se


constroem com o texto e pelo texto, na produção de sentidos, as
LEITURA/ESCUTA condições de produção, recepção e circulação dos textos devem ser
objetos de reflexões, e as análises devem compreender tanto o verbal
quanto o não verbal como elementos indissociáveis.

O trabalho deve compreender o planejamento, a escrita, a revisão, a


reescrita, a edição e a publicação, visando à reflexão sobre cada uma
PRODUÇÃO dessas práticas e o cumprimento do objetivo específico de cada gênero:
informar, advertir, argumentar, propor, dialogar, divertir, compartilhar
ideias, etc.

A exploração dos aspectos do estilo dos textos deve considerar suas


finalidades comunicativas, os contextos de produção, interlocutores,
suporte, vozes sociais entre outros, para que as reflexões não se fixem
apenas em nomenclaturas gramaticais e regras, mas nos fatos
ANÁLISE LINGUÍSTICA essenciais sobre o funcionamento da língua. Cabe ressaltar que o termo
E SEMIÓTICA semiótica, agregado ao nome dessa prática, se deve ao fato de que as
ações de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e
textos, cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, como também
novas formas de produzir, configurar, disponibilizar e replicar esses
gêneros, bem como de interagir com eles.

@prof.aprovada
AVALIAÇÃO
A avaliação em Língua Portuguesa tem como objetivo principal ser formativa, levando em
consideração os diferentes ritmos e processos de aprendizagem dos estudantes. Ela busca
ampliar a autonomia, o protagonismo e a participação ativa dos alunos nos diversos campos
sociais de atuação. Para que a avaliação cumpra sua função no processo educacional, é
necessário que esteja fundamentada nos objetivos de aprendizagem e habilidades definidos
para o período avaliativo, e esteja relacionada aos direitos de aprendizagem e competências
correspondentes.
Uma tarefa essencial é identificar os critérios e instrumentos adequados para que a
avaliação seja diagnóstica e construtiva, considerando as especificidades de cada campo de
atuação (jornalístico/midiático, artístico-literário, vida pública e práticas de estudo e
pesquisa) no desenvolvimento de cada prática de linguagem (leitura/escuta, oralidade,
produção de textos e análise linguística/semiótica).
Dessa forma, a avaliação em Língua Portuguesa busca não apenas mensurar o conhecimento
dos alunos, mas também auxiliar no seu desenvolvimento, fornecendo feedbacks construtivos
e orientações para o aprimoramento das habilidades linguísticas em diferentes contextos de
uso da língua.

QUESTÕES - LÍNGUA PORTUGUESA


QUESTÃO AUTORAL
No Currículo da Rede Estadual Paranaense, a organização das práticas de linguagem é
dividida em campos de atuação para os anos finais, sendo assim, analise os itens abaixo:

I. Campo artístico-literário.
II. Campo das práticas de estudo e pesquisa.
III. Campo análise linguística
IV. Campo jornalístico/midiático
V. Campo da vida pública.

São considerados campos de atuação para os anos finais:


A) I, II, IV, V
B) I, II, III, IV, V
C) II, III, IV, V
D) I, III, IV

Resposta:
Letra A) I, II, IV, V
São considerados campos de atuação para os anos finais: campo jornalístico/midiático, campo
da vida pública, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo artístico-literário.

@prof.aprovada
PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - SP / VUNESP / 2023
Na BNCC, assume a centralidade como unidade de trabalho no ensino de língua portuguesa:
A) A leitura.
B) A oralidade.
C) O texto.
D) A linguística.
E) A escrita

Resposta:
Letra C. A BNCC, referência para a formulação do Currículo da Rede Estadual Paranaense,
prevê que o texto é a unidade de trabalho central do componente curricular.

O Currículo Paranaense expressa que:


"Para o trabalho com Língua Portuguesa, a partir dos pressupostos da BNCC, assumimos a
perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, compreendendo que sua apropriação se dá
a partir das interações sociais mediadas por práticas discursivas. Nesse processo, o texto tem
centralidade como unidade de trabalho"

QUESTÃO AUTORAL
São competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental, EXCETO:
A) Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante
de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
B) Desconsiderar o texto como um espaço de manifestação e negociação de sentidos, valores
e ideologias..
C) Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos
meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos
discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
D) Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e
sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de
seus usuários e da comunidade a que pertencem.

Resposta:
Letra B - Perceba que a questão pede a alternativa errada, a redação da alternativa B não
está em conformidade com o documento do Currículo da Rede Estadual Paranaense. Veja a
forma correta:
Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e
ideologias.

@prof.aprovada
MATEMÁTICA
Neste capítulo você vai encontrar:
Competências específicas de Matemática
Letramento matemático
Metodologias para ensino de matemática
Unidades temáticas
Avaliação

A Base Nacional Comum Curricular tem como objetivo ser uma referência para a
elaboração dos currículos das redes e sistemas de ensino. Nesse sentido, o Currículo
da Rede Estadual Paranaense baseia-se no documento da BNCC na sua estruturação,
alinhando às propostas para o contexto paranaense.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DE MATEMÁTICA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense, pautado na BNCC, prevê competências
específicas para a Matemática. É importante frisar que essas competências específicas estão
alinhadas às competências gerais da educação básica, que você viu no início do material.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS também chamados de


DE MATEMÁTICA "direitos de aprendizagem"

1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de
diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para
solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções,
inclusive com impactos no mundo do trabalho.

2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir


argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar
no mundo.

3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da


Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar
conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.

@prof.aprovada
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas
práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações
relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos
convincentes.

5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para


modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando
estratégias e resultados.

6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não


diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar
conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de
texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas,
e dados).

7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com
base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de
opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceito de qualquer natureza.

8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e


desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para
problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada
questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

LETRAMENTO MATEMÁTICO
O letramento matemático é uma das metas do Ensino Fundamental, de acordo com o
Currículo Paranaense e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse processo se
refere a capacidade de raciocinar, representar, comunicar e argumentar
matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e
a resolução de problemas, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas
matemáticas

METODOLOGIAS PARA O
ENSINO DE MATEMÁTICA
O Currículo da Rede Estadual Paranaense destaca algumas metodologias para o
trabalho com a matemática:

Assim, tomaremos como fundamentação teórico-metodológica a Educação


Matemática, destacando-se as seguintes metodologias: História da
Matemática, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Resolução de
Problemas, Mídias Digitais, Metodologias ativas dentre outras.

@prof.aprovada
Tem como premissa o campo investigativo, com experimentação
das origens, métodos e descobertas de cada conhecimento
matemático, elaborada em cada período histórico. Sendo assim,
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
não se trata de explicitar a história pela história, mas, sim, de
envolver o estudante ativamente, simulando e vivenciando seu
aprendizado da história da construção desse conhecimento.

Define-se como a arte, a técnica de explicar, de conhecer, de


entender nos diversos contextos culturais, e tem como
premissa maior a consideração pelos conhecimentos trazidos
ETNOMATEMÁTICA
pelo estudante, colocando-o como protagonista da
construção de seu conhecimento e partindo daquilo que ele já
traz como vivência.

Partem do princípio da contextualização de conhecimentos


matemáticos para a solução de um desafio ou situação posta
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, A no contexto extraescolar e/ou intraescolar, respeitando-se,
MODELAGEM MATEMÁTICA E A em cada um deles, os métodos e técnicas que lhes cabem para
INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA que os objetivos sejam alcançados, e também
interpretar/avaliar o resultado obtido tendo-se em vista o
contexto original do problema.

As Mídias Digitais vêm ao encontro do uso de tecnologias e


metodologias ativas no processo de ensino e de aprendizagem
e construção do conhecimento matemático, podendo ser
MÍDIAS DIGITAIS
ferramentas para que os objetivos desse processo sejam
alcançados, e surgem ainda como ferramentas mediadoras da
construção e compreensão de novos objetos matemáticos.

UNIDADES TEMÁTICAS

5 Unidades
Temáticas

Número Álgebra Geometria

Grandezas e Probabilidade e
Medidas Estatística

@prof.aprovada
AVALIAÇÃO
É essencial que o professor utilize uma variedade de recursos, como provas, testes,
listas de exercícios, observação das contribuições dos alunos em sala de aula, aulas
práticas, portfólios, rubricas e outros. A escolha do instrumento de avaliação deve permitir
a verificação do progresso individual do aluno no processo de ensino e aprendizagem,
além de possibilitar uma reflexão por parte do professor sobre sua prática.
Um aspecto a ser considerado durante a avaliação são os diferentes estilos de
aprendizagem, reconhecendo que cada aluno possui sua individualidade nesse processo.
Por isso, cada instrumento avaliativo deve ser elaborado de forma a abordar questões
com imagens, situações-problema, questões objetivas e discursivas, a fim de contemplar
essa diversidade.

QUESTÕES - MATEMÁTICA
PREFEITURA MUNICIPAL DE MARABÁ (PA) / FADESP / 2019
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Infantil e Ensino Fundamental, ao
tratar das “Competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental”, em seu
primeiro item, apresenta um texto, que, a se completar, seria:

Reconhecer que a Matemática é uma ciência _________, fruto das necessidades e


preocupações de diferentes ____________, em diferentes momentos históricos, e é uma
ciência _______, que contribui para solucionar problemas __________e tecnológicos e para
alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho. (BNCC,
2018, p. 265)

As palavras que completam corretamente as lacunas deste texto, como prescrito na BNCC,
são, respectivamente:
A) exata, cidades, determinista e cotidianos.
B) humana, culturas, viva e científicos.
C) viva, populações, rigorosa e difíceis.
D) natural, disciplinas, pura e abstratos.

Gabarito: B
A questão cobra a primeira competência específica de matemática. Segundo a BNCC o Quadro
Organizador do Paraná:
1- Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência
viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar
descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
Portanto, gabarito letra B.

@prof.aprovada
PREFEITURA MUNICIPAL DE TIMON (MA) / NUCEPE - UESPI / 2020
O ensino de matemática para o nível fundamental está organizado em cinco unidades
temáticas, que orientam a formulação de habilidades a serem desenvolvidas. As unidades
temáticas são
A) números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade e estatística.
B) equivalência, ordem, aproximação, proporcionalidade, representação.
C) interdependência, grandeza, variação, geometria, probabilidade.
D) resolução de problemas, etnomatemática, modelagem, jogos, investigação.
E) letramento matemático, números, cálculo, algoritmo, formas e espaço.

Resposta:
Letra A. O documento da BNCC elenca cinco unidades temáticas para o componente curricular
da matemática, são elas: números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade e
estatística.

@prof.aprovada

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