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A BNCC tem como objetivo central garantir que todos os estudantes – de norte a sul
do país, de escolas públicas e privadas – aprendam um conjunto essencial de
conhecimentos e habilidades comuns. Assim, o que se espera é que as
desigualdades educacionais brasileiras sejam reduzidas e que a qualidade do
ensino seja elevada.
Competências
Habilidades
Agora que você já sabe o essencial sobre as competências, vamos falar sobre as
habilidades. Você já sabe o que são elas? De acordo com a BNCC, as habilidades
são as aptidões desenvolvidas pelo estudante ao longo da vida escolar e que são
essenciais para que ele desenvolva tanto as competências gerais, como as
específicas previstas pela Base.
Pensando nisso, preparamos este artigo para você entender como trabalhar as
competências gerais previstas na BNCC na Educação Infantil.
1. conviver;
2. brincar;
3. participar;
4. explorar;
5. expressar;
6. conhecer-se.
Esses pontos serão melhor definidos mais adiante. Além disso, outros tópicos
sofreram modificações e devem ser analisados para uma melhor aplicação da
BNCC na Educação Infantil.
Antes, a alfabetização era prevista até o terceiro ano. Hoje, a estimativa é que se
tenha alunos alfabetizados mais cedo. Essa medida tem como objetivo deixar a
educação mais igualitária. Dessa forma, todos os alunos podem estar no mesmo
nível básico de ensino.
Entretanto, o modelo ainda divide pais e professores. Quem não concorda justifica
que o processo de aprendizado varia de criança para criança. Por isso, é importante
resguardar o direito ao desenvolvimento natural de aquisição do conhecimento.
Além disso, o ensino da história, por exemplo, passa a ser na ordem cronológica
dos fatos, em vez de ser apresentado como processos sociais interconectados. O
ensino religioso, por sua vez, deixou de ser obrigatório e tornou-se optativo. Nesse
contexto, cada escola pode escolher inseri-lo ou não em seus currículos.
Questões de gênero
Nesse sentido, as propostas são a base estrutural pedagógica que devem guiar as
escolas com os fundamentos necessários para cada etapa. Assim, a organização
curricular está estruturada em cinco campos de experiência, que se baseiam nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI).
O convívio com outras pessoas faz as crianças constituírem uma maneira própria de
agir, pensar e sentir. Elas passam a entender que existem outros modos de vida e
pontos de vista diferentes.
O contato com a literatura infantil proposto e mediado pelo educador contribui para o
desenvolvimento do gosto pela leitura, além de estimular a imaginação e ampliar o
conhecimento de mundo. Ainda nesse sentido, a imersão na cultura escrita deve
partir das curiosidades e dos conhecimentos prévios.
O contato com fábulas, contos, histórias e poemas, entre outros, também propicia a
familiaridade com os livros e com os diferentes gêneros literários. Nesse convívio,
as crianças vão desenvolvendo hipóteses sobre a escrita, que se apresentam,
inicialmente, em forma de rabiscos.
Isso faz com que elas, aos poucos, conheçam as letras do alfabeto, mesmo que em
caligrafias não convencionais e espontâneas. Porém, isso já indica sua
compreensão da escrita como forma de comunicação e representação da língua.
Elas também demonstram curiosidades sobre o mundo físico, como seu próprio
corpo, os animais, as plantas, os fenômenos climáticos e as transformações da
natureza. O mesmo ocorre com o mundo sociocultural e a busca para entender as
relações sociais e de parentesco entre as pessoas conhecidas.
Se quem está ensinando não souber sobre o que está falando, não será possível
transmitir o conhecimento de forma correta para os alunos. Como existem
profissionais em fase inicial e outros com anos de carreira, a melhor maneira de
falar com pessoas tão distintas é mapeando as dificuldades individuais.
Atualmente, o professor não é mais apenas aquele que leciona. É importante saber
dialogar com o aluno que, por sua vez, também ensina enquanto aprende. Assim,
ele se torna corresponsável por um processo em que todos se beneficiam.
Para o mediador entrar em cena, ou seja, aquele que mostra caminhos, auxilia e
orienta, deixando que o aluno trilhe a sua própria via na construção do
conhecimento, é preciso que o professor na educação infantil se reinvente.
Conheça cada uma das competências previstas e entenda como elas podem ser
desenvolvidas nas escolas.
Conhecimento
Comunicação
Cultura digital
Argumentação
Autoconhecimento e autocuidado
Responsabilidade e cidadania
A sala de aula pode ser um ambiente que expõe problemas atuais e promove a
participação ativa na avaliação e resolução dessas questões, considerando desafios
como interesses individuais e valores conflitantes.
Outro grande desafio para as escolas é efetivar cada um dos seis direitos de
aprendizagem definidos pela BNCC na Educação Infantil. Entenda, a seguir, o que
diz cada um deles e como o educador pode trabalhar em sala de aula.
Conviver
Brincar
Participar
A BNCC diz que é importante para o aluno participar ativamente, com outras
crianças e outros adultos, tanto do planejamento da gestão escolar e das atividades
de aprendizado infantil sugeridas pelo professor quanto da realização das ações da
vida cotidiana.
Isso inclui envolver-se com a escolha dos materiais, das brincadeiras e dos
ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e produzindo conhecimento, se
posicionando e tomando decisões.
Explorar
Expressar
A BNCC na Educação Infantil diz que a criança tem o direito de expressar, como
sujeito criativo, dialógico e sensível, suas emoções, necessidades, dúvidas,
sentimentos, descobertas, hipóteses, questionamentos e opiniões — novamente,
por meio de diferentes linguagens.
Assim, a escola pode promover momentos de fala em rodas de conversa para que
os pequenos tenham esse direito garantido. Outra opção é criar assembleias e
conselhos em que eles possam votar e argumentar sobre decisões que afetam o
coletivo.
Conhecer-se
Boa parte das práticas ajudam a garantir esse direito, mas novas ações estratégicas
podem ser pensadas. Para os bebês, por exemplo, é possível deixá-los em frente a
espelhos para que se observem.
Conclusão
Como é possível perceber, é muito importante que a escola vá além dos conteúdos
básicos e efetive uma proposta voltada para uma formação humana com cidadania
e ética. Para isso, é necessário adaptar e inserir temas conectados às necessidades
da sociedade atual no contexto educacional.
Além disso, essa proposta pedagógica deve assegurar, ainda, um percurso contínuo
de aprendizagens e uma maior integração entre as duas etapas do Ensino
Fundamental.
Por fazerem parte de uma mesma Base, a BNCC da Educação Básica, a BNCC
Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Anos Finais possuem vários pontos em
comum para garantir o percurso de aprendizagem contínuo, como a divisão por
áreas do conhecimento, componentes curriculares e unidades temáticas.
● Áreas do Conhecimento
Portanto, para além das competências, cada uma dessas áreas tem papel
fundamental na formação integral dos alunos do Ensino Fundamental. Isso aparece
nos textos de apresentação das áreas na BNCC. Além de mostrar tal papel, o
documento dá destaque às particularidades do segmento, levando em consideração
as especificidades e as demandas pedagógicas de cada etapa educacional.
● Componentes curriculares
Você já sabe em qual área cada componente curricular está presente na BNCC
Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Anos Finais? Confira a lista que preparamos
para você!
1. Linguagens
2. Matemática
atemática.
Componente curricular: M
3. Ciências da Natureza
iências.
Componente curricular: C
4. Ciências Humanas
5. Ensino Religioso
nsino Religioso.
Componente curricular: E
● Alfabetização
Outro aspecto que muda com a BNCC Ensino Fundamental − Anos iniciais é a
alfabetização. A partir da implementação da Base, toda criança deverá estar
plenamente alfabetizada até o fim do 2º ano. Antes, esse prazo era até o terceiro
ano – de acordo com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
Então, se a alfabetização deve ser concluída ao final do 2º ano, o aluno já deve sair
dessa etapa escrevendo tudo corretamente? Não! No final desse período ele deve
desenvolver as competências e habilidades que te mostramos acima.
● Unidades Temáticas
Neste post, trouxemos para você os principais pontos de destaque da BNCC Ensino
Fundamental − Anos Iniciais, bem como sua proposta pedagógica − que se
diferencia em diversos pontos da BNCC Ensino Fundamental − Anos Finais.
Dessa forma, quando não há rupturas nesta transição, uma vez que existe respeito
às necessidades de cada estudante e à sua idade. No “passar de bastão” da
Educação Infantil ao Ensino Fundamental − Anos Iniciais é fundamental dar atenção
a ampliação das aprendizagens, ao aprofundamento das experiências e da
alfabetização − que deve acontecer no 1º e 2º anos desta etapa.
Já na transição dos Anos Iniciais para os Anos Finais é importante preparar o aluno
para as mudanças que estão por vir ou que já estão acontecendo durante o 5º e 6º
ano, como a mudança do professor generalista para o professor especialista. Além
disso, é preciso adaptar os currículos para evitar a ruptura nesse processo,
garantido ao aluno − como afirma a própria BNCC − maiores condições de sucesso.