De Mogi Das Cruzes

DE MOGI DAS CRUZES
3º ANO
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
CURRÍCULO MUNICIPAL DE
ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS
3º ANO
MOGI DAS CRUZES, 2019

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES
Marcus Vinicius de Almeida e Melo

Prefeito
Juliano Abe
Vice-Prefeito
Juliana de Paula Guedes de Melo

Secretária de Educação
Catia Moyano de Almeida

Secretária Adjunta
Este material está protegido pela Lei Nº 9610/98 e foi impresso pela Secretaria
Municipal de Educação da Cidade de Mogi das Cruzes, para uso da Rede
Municipal de Ensino e das Escolas Subvencionadas por esta prefeitura. É
proibida sua reprodução parcial ou total sem a autorização do Editor. O infrator
estará sujeito às penalidades previstas na Lei.
Tiragem: 0000 exemplares

AGRADECEMOS Às Equipes Gestoras que organizaram tempos e espaços para discussão e re exão
acerca da versão preliminar deste documento.
Aos Educadores e Educadoras que estudaram e colaboraram com o texto nal do

Currículo Municipal de Mogi das Cruzes.
CARO EDUCADOR, De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988, a
CARA EDUCADORA, Educação é um direito de todo e qualquer cidadão e está a serviço do pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
quali cação para o trabalho. Não obstante, a Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de
1.996 conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação destaca a
necessidade de um pacto interfederativo, ou seja, um acordo entre União, Estados
e Municípios com o intuito de indicar diretrizes para orientar os Currículos das
diferentes Redes de Ensino. A Lei N° 13.005/2.014, que aprova o Plano Nacional de
Educação PNE corrobora com a Constituição e com a LDB quando também
aponta a necessidade de constituir diretrizes pedagógicas para uma Educação
Básica e de criar uma base nacional a m de orientar os currículos de todas as 3
Unidades Escolares.
A Base Nacional Comum Curricular BNCC é um documento de extrema

relevância e foi elaborado para atender justamente as determinações dos
dispositivos legais citados anteriormente. Nela está explicitado o que todas as
nossas crianças e adolescentes têm o direito de aprender, sendo o papel da
Secretaria Municipal de Educação SME estudar a BNCC e delinear em
documento próprio os caminhos para ensinar o que consta na Base.
Ao longo do ano de 2018, muitas ações foram desenvolvidas para quali car a
Educação Mogiana e uma delas foi a elaboração do Currículo, que contou com a
participação de diferentes atores da SME e o apoio do Programa Formar
(Fundação Lemann).
Sendo assim, apresentamos o novo Currículo Municipal de Mogi das Cruzes,

documento que norteia o que deve ser alcançado por todos os pro ssionais que
atuam direta ou indiretamente com nossas crianças. Esperamos sua utilização e a
devolutiva do impacto desse documento em nossas salas de aula, pois queremos
manter o canal de comunicação aberto pela Consulta Pública, momento em que
4 recebemos as contribuições das Unidades Escolares Municipais e Subvencionadas

acerca do documento preliminar (Versão 1 do currículo), garantindo vivacidade e
acompanhamento das práticas.
É momento de colher os frutos das inúmeras re exões que nos trouxe até aqui!
Bom estudo e prática a todos.
Juliana de Paula Guedes de Melo

Secretária de Educação
ESTIMADO EDUCADOR,
INTRODUÇÃO
ESTIMADA EDUCADORA,
O Currículo Municipal é o documento que observa as aprendizagens essenciais
propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para cada etapa da
Educação Básica, mas avança no sentido de incluir práticas pedagógicas que
favoreçam, na Educação Infantil, o envolvimento de todas as crianças em
diferentes experiências, entendidas aqui, como resultado de uma elaboração que
mobiliza diretamente o sujeito, deixa marcas, produz sentidos que podem ser
recuperados na vivência de outras situações semelhantes, constituindo um
aprendizado em constante movimento (AUGUSTO, 2015, p.112)1 e, no Ensino
Fundamental, o desenvolvimento de competências de nidas como a mobilização 5
de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho (BRASIL, 2017,
p. 8)2. Sendo assim, com este documento, o Sistema Municipal de Educação de
Mogi das Cruzes tem como objetivo orientar a prática de trabalho docente,
garantir o protagonismo do estudante em seu processo de desenvolvimento e
1AUGUSTO, Silvana de Oliveira. A experiência de aprender na Educação Infantil. In: FLORES, Maria Luiza Rodrigues; ALBUQUERQUE,
Simone Santos de (org.). Implementação do Proinfância no Rio Grande do Sul: perspectivas políticas e pedagógicas [recurso eletrônico].
Dados Eletrônicos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015. 322 p.
2 BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC, 2017.
aprendizagem e assegurar que não haja ruptura entre a Educação Infantil e os
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a m de fortalecer a concepção de Educação
da Infância, no âmbito da Educação Básica. Não obstante, tem como nalidade
aproximar os saberes e fazeres produzidos e compartilhados nas Escolas
Municipais de Mogi das Cruzes, ampliando-os nos diferentes espaços e traçar um
percurso em que considera as experiências de nossas escolas para avançar em
concepções e práticas tão necessárias para a formação na atualidade.
Para implementar o Currículo Municipal, de forma efetiva, em cada uma de nossas

escolas, é necessário compreender os pressupostos orientadores da prática
6 pedagógica deste documento. Estes con guram-se na comunhão de princípios e
valores que reconhecem o comprometimento da educação municipal com a
formação e o desenvolvimento integral do estudante mogiano, adequando-se às
proposições da Base à realidade local e às características de nossas crianças. Os
pressupostos que devem sustentar o percurso pedagógico do estudante mogiano
são:
1. Criança, sujeito de direitos: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDBEN) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) postulam o direito à
Educação e ao desenvolvimento mental de todas as crianças. Entende-se,
portanto, que as crianças têm Direitos à Aprendizagem e de Aprendizagem. Numa
perspectiva em que direitos à aprendizagem coloca o estudante como centro
do processo educativo, exigindo que a integração curricular assuma uma
perspectiva epistemológica , requerendo que diferentes linguagens curriculares
dialoguem umas com as outras, vislumbrando novas perspectivas de investigação
e procedimentos para fazer avançar o conhecimento, a m de garantir o direito
de aprender ;
2. Diversidade cultural: a dinâmica da sociedade pós-moderna exige que a

aprendizagem ocorra de forma signi cativa, prazerosa e contextualizada,
respeitando a pluralidade cultural, sobretudo, brasileira. Nosso país é 7
caracterizado por uma intensa miscigenação étnica entre povos de todos os
continentes, e que além das culturas indígenas, ocidentais, europeias e africanas,
estão presentes ciganos, orientais e imigrantes de várias outras partes do mundo
(haitianos, congoleses, colombianos, senegaleses), daí a imperiosidade de
preocupar-se com as questões de identidades e necessidade de reconhecimento
quanto ao grupo que pertencem as crianças, uma vez que vivem na escola suas
primeiras experiências sociais, construindo percepções e questionamentos sobre
si mesmas e sobre os outros, bem como sobre os diferentes modos de vida, de
religiões, diferenciando-se e, simultaneamente, identi cando-se como seres
individuais e sociais (BRASIL, 2017, p. 40);
3. Competências múltiplas: a apropriação da cultura, do pensamento cientí co,

linguístico, estético, lógico-matemático é tão importante quanto o
desenvolvimento afetivo e sócio-relacional para garantir que os estudantes sejam
capazes de se expressarem e partilharem informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos, bem como produzirem sentidos que levem
ao entendimento mútuo, como preconiza a BNCC;
8 4. Protagonismo infantil: as práticas de trabalho devem favorecer a atuação das

crianças como sujeitos agentes de seu próprio desenvolvimento linguístico,
artístico, matemático, afetivo, motor e sócio-relacional, com poder para in uenciar
o meio que as cerca;
5. Interdisciplinaridade: dada as características da sociedade atual, uma escola

que respeita a criança enquanto sujeito da aprendizagem deve pautar suas
práticas na integração de diferentes áreas do conhecimento, componentes
curriculares e campos de experiência com o propósito de que os estudantes
compreendam plenamente os objetos de conhecimento, exercitando a
curiosidade intelectual e recorrendo a abordagem própria das ciências, o que
inclui a investigação, a re exão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade. As
práticas pedagógicas contextualizadas, interdisciplinares e transversalizadas,
possibilitam diálogo entre a Geogra a, a História que trazem no bojo, temas
correlatos ao Ensino Religioso, que contribui para o estudo da diversidade cultural
religiosa, a partir de um aporte epistemológico que rompe a assimetria de poder e
supera a hierarquia entre culturas e religiões, concedendo voz e vez aos diferentes
saberes que devem circular na cultura escolar, além de possibilitar a articulação
com as outras áreas de conhecimento (Linguagens, Matemática e Ciências da
Natureza), o que é essencial para atender as demandas de integração curricular.
Destacamos que a presença de temas correlatos ao Ensino Religioso contribuirá
para o enfrentamento e superação da intolerância e da discriminação cultural 9
religiosa, assim como em relação a outras diferenças utilizadas para justi car
concepções e práticas discriminatórias em relação ao Outro. Para além disso, as
práticas pautadas em estratégias diferenciadas de ensino são altamente
inclusivas, uma vez que possibilitam a participação de todos, ou seja, para
garantir a inclusão é preciso que o professor a considere como uma necessidade
desde a concepção da aula, quando seleciona recursos, estabelece objetivos e
pensa nas relações dialógicas que serão desenhadas durante o fazer AULA;
6. Interações: situações reais de troca e parceria entre os estudantes (da mesma

faixa-etária e de faixas-etárias diferentes, com um nível de conhecimento mais
próximo), com o professor (alguém mais experiente, que tem domínio do objeto
de conhecimento) e com os objetos de conhecimento, utilizando as diferentes
linguagens e recursos tecnológicos e digitais. Para promover tais interações, é
preciso considerar que o processo de aproximação da cultura escrita acontece ao
longo de toda a Educação Básica, e, mesmo quando o que se pretende é que
todas as crianças estejam alfabetizadas3 ao nal do primeiro ano, enquanto
processo complexo, a Alfabetização pressupõe algumas vezes um tempo
pedagógico maior, justi cando a organização do Ensino Fundamental em ciclos.
A Constituição Federal e a LDBEN, estabelecem que a nalidade da educação

10 brasileira é o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua quali cação para o trabalho; para garantir tal direito, a
premissa central da BNCC está alinhada a uma das mais importantes exigências
para a Educação do século XXI, qual seja, formar integralmente o sujeito.
Formação integral, à luz da BNCC, é aquela que trabalha todas as dimensões do

indivíduo intelectual, física, afetiva, social, moral e simbólica levando ao
desenvolvimento pleno , por consolidar as dez competências previstas em tal
3A respeito da compreensão do termo alfabetizada adotado neste documento, recomenda-se a leitura da entrevista concedida pela
psicolinguista e pesquisadora Profa. Dra. Emilia Ferreiro, publicada na Revista Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/
conteudo/238/emilia-ferreiro-o-momento-atual-e-interessante-porque-poe-a-escola-em-crise#.
documento, ou seja, formação integral é aquela que possibilita o desenvolvimento
da multidimensionalidade que envolve todos os seres humanos.
Neste sentido, educação integral não pode ser confundida com a ampliação do
tempo que o estudante deve permanecer na escola ou com a ampliação dos
espaços, meramente. Mas traz em seu bojo o estudante no centro do processo
educativo, comprometendo-se com o seu desempenho social e ético nos
diferentes espaços em que vive e convive. Para tanto é preciso ampliar os
repertórios, oferecendo aos estudantes oportunidades de interação com as
diferentes linguagens de modo articulado. Na prática signi ca construir um
currículo integrado em que o professor atue como mediador e garanta a 11
intencionalidade educativa, superando a noção de currículo como lista de
objetivos e conteúdos.
Faz-se necessário, ainda, reconhecer as riquezas de saberes do território onde a

escola está inserida, considerando a história e a cultura dos estudantes, a m de
construir uma educação com signi cado, ampliando a sala de aula, contemplando
a cidade como espaço educador, produzindo assim vínculos entre os objetos de
conhecimento a serem ensinados e o contexto social no qual o estudante está
imerso.
Nesta perspectiva, cabe à escola promover um diálogo incessante com os
diferentes atores que constituem a sua comunidade, o seu bairro, a m de
promover o engajamento de todos, para fomentar políticas públicas educacionais
que sejam indutoras de projetos transformadores no interior da escola.
Cabe, ainda, ressaltar que, somente o diálogo permanente com a comunidade

fundamenta a democracia, tão necessária num espaço plural e diverso como a
escola. Daí a importância da instituição avaliar os seus diferentes processos, para
identi car quais as possibilidades reais de estabelecer um diálogo profícuo com
os diferentes setores intra e extra escolar pais, amigos de bairro, professores,
12 funcionários, estudantes, membros dos colegiados , para implementar uma
educação integral, de fato, que viabilize todos estudantes terem as ferramentas
necessárias para seguirem aprendendo e se tornarem cidadãos autônomos e
capazes de construírem seus próprios Projetos de Vida, uma vez que para além
dos conteúdos escolares, apropriaram-se dos conteúdos de Vida.
Para garantir a educação integral este documento propõe a articulação das dez
competências gerais previstas na BNCC às habilidades especí cas de cada área de
conhecimento do Ensino Fundamental, bem como aos objetivos de aprendizagem
estabelecidos para a Educação Infantil, destacando não só as habilidades que
garantem o desenvolvimento intelectual, mas também, aquelas associadas ao
desenvolvimento social, emocional, físico e cultural, garantindo a tão necessária
progressão das aprendizagens.
Tais competências de nem o cidadão que pretendemos formar e norteiam a

educação que queremos para todos. Ressaltamos, aqui, àquelas mobilizadoras de
habilidades socioemocionais e valores para agir com ética que subsidiaram a
atualização e a construção do nosso currículo local, a saber:
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se

na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de con itos e a cooperação, fazendo-se 13

respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, exibilidade,

resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, 2017, p.10)
Nesse sentido, a Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes expressa

sua crença sobre a necessidade de desenvolver as habilidades socioemocionais
desde o advento das Diretrizes Curriculares Municipais para a Educação da
Infância4, publicado em 2007, embora não tenha lançado mão da mesma
nomenclatura. Vejamos as diretrizes que dialogam de maneira direta com as 3
(três) competências referidas anteriormente:
1. A concepção de aluno como ser integral dotado de competências, habilidades, direitos

e deveres inserido num contexto histórico regional e social, de identidade própria que
deve ser respeitado em suas diferentes linguagens, expressões e capacidade de criação.
2. A promoção da discussão sobre os valores humanos e éticos para a ação do aluno na

sociedade.
3. Ações autônomas e solidárias dentro e fora do ambiente escolar para a construção de

uma sociedade justa e democrática.
14
[...]
7. A função social da escola e a formação para o exercício da cidadania em

corresponsabilidade com a instituição família. (MOGI DAS CRUZES, 2007, p. 33-35)
Tais habilidades se desdobram nos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento

na Educação Infantil, nos 5 (cinco) Campos de experiências e se expressam por
meio de fazeres especí cos em cada Área de Conhecimento no Ensino
Fundamental e serão desenvolvidas a partir de experiências e práticas de
4 MOGI DAS CRUZES. Secretaria de Educação. Diretrizes curriculares municipais para a educação na infância. São Paulo: SME, 2007.
trabalho em aula. O desenvolvimento dessas habilidades socioemocionais
expressas na Base e, também, nas Diretrizes, pressupõe situações de ensino em
que a criança e o estudante sejam convidados a identi car problemas, propor
soluções, interagir com seus colegas, argumentar e expressar princípios e valores.
No Currículo Municipal, elas são percebidas nas seções Objetivos de
aprendizagem (Educação Infantil) e Habilidades (Ensino Fundamental): no
Berçário e Inicial, uma habilidade socioemocional prevista no Campo de
experiências O eu, o outro e o nós é Explorar e compartilhar os brinquedos e
espaços ; no 3º ano, em Arte é Aprender a somar as diferenças criativas do fazer
artístico com vistas a potencializar a diversidade ; no 5º ano, em Língua
Portuguesa é Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado 15
às situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto . Estes são apenas alguns exemplos das
escolhas curriculares dos quais todos nós fazemos parte e que a escola precisa
desenvolver para a formação das nossas crianças e dos nossos estudantes.
Tendo em vista o compromisso do presente Currículo com a educação integral,

sua implementação pressupõe estratégias pedagógicas que envolvam as crianças
e os estudantes no processo de aprendizagem e construção de conhecimento
signi cativo, que faça o indivíduo re etir sobre sua atuação na sociedade e no
mundo. Sendo assim, espera-se que a escola seja um espaço de formação integral
da criança, capaz de desenvolver um sujeito de direitos, da cultura e do
conhecimento, ou seja, protagonista do processo educacional com direito à
palavra, à expressão e que desenvolve suas possibilidades cognitivas, afetivas,
éticas e estéticas. Espera-se que a escola seja, também, um espaço que considera
a diversidade e pluralidade da sua comunidade, re etindo sobre as
particularidades dos educandos.
No contexto da Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes

Concebemos a escola como um espaço vivo e suas práticas revelam visões de
mundo, concepções de homem, de aprendizagem e conhecimento . (MOGI DAS
16 CRUZES, 2007, p. 27); é o primeiro grupo social no qual a criança desenvolverá suas
habilidades em meio a diversidade e constituirá sua identidade e autonomia por
meio da interação com o outro. Cabe à escola ser agente de mudança,
favorecendo o desenvolvimento de habilidades, competências, conhecimentos e
saberes da experiência para a construção da autonomia e emancipação do
aprendiz (MOGI DAS CRUZES, 2007, p. 33). De acordo com a Diretriz Curricular
Municipal 9:
à escola cabe o papel de apresentar-se aos alunos como receptora de suas ideias e
críticas, despertando-os para os interesses da comunidade da qual fazem parte, como
futuros geradores de mudança. Ao discutir e re etir sobre a organização da sociedade,
eles se tornam conscientes para assumir responsabilidades. (MOGI DAS CRUZES, 2007, p.
37)
Em conjunto com os desa os da escola estão os professores que articulam os
conhecimentos, oportunizam às crianças, acesso ao que dispõe o currículo por
meio de práticas pedagógicas equitativas e colocam em prática o compromisso
que a escola estabelece com a comunidade. Assim, nosso currículo local expressa
a crença num pro ssional que investiga a potencialidade da criança, constrói uma
relação de con ança, atualiza sua prática em função das novas concepções de
educação, conscientiza-se das necessidades dos estudantes da atualidade e
supera suas di culdades.
Para os educadores da rede a concepção de aprendizagem/desenvolvimento pauta-se

pela construção do conhecimento que resulta em mudança de comportamento, num
processo interligado, cuja aprendizagem signi cativa proporciona o desenvolvimento do
indivíduo. (MOGI DAS CRUZES, 2007, p. 11)
17
O Currículo Municipal pressupõe um per l de professores que compreendam a

importância da formação continuada para se apropriar deste documento de
maneira a instituir uma linha de trabalho pedagógica coesa e e caz para a
melhoria da educação oferecida nas escolas municipais. Sobre isso, um dos
pressupostos das Diretrizes Curriculares Municipais (2007) apontam o papel
fundamental do educador como pro ssional em constante processo de formação.
(p. 24)
O documento apresentado reúne os esforços de diferentes pro ssionais, é
resultado de muito estudo e trabalho cooperativo, que buscou respeitar os
direitos de aprendizagem indicados na BNCC bem como as contribuições dos
professores que participaram da consulta pública. Nele busca-se materializar as
intenções e o plano cultural da Rede Municipal de Ensino de Mogi das Cruzes, o
caminho para garantir os direitos de aprendizagens e objetivos propostos pela
BNCC. Sendo assim, as escolas têm a importante tarefa de estudar o conteúdo do
Currículo Municipal para compreender como este dialoga com a Base Nacional
Comum Curricular e, principalmente, utilizá-lo na adequação do Plano de Gestão e
na orientação do trabalho em aula.
18
A Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes conta com seus
professores para implementar o currículo aqui de nido e espera que o
documento se constitua como referência para o planejamento de boas situações
de ensino. Nosso grande desa o agora é dar suporte para que apropriado de todo
o conteúdo do Currículo Municipal e conhecedor de seus estudantes, o professor
tenha condições de trabalhar espaços e fazeres pedagógicos diferenciados, que
garantam a aprendizagem de todas as crianças e/ou estudantes.
Bom trabalho!
Comitê Organizador
19
CURRÍCULO
MUNICIPAL DIAGRAMA
Compreende as Faz referência às práticas

aprendizagens essenciais: ou pedagógicas que devem ser
seja o que o aluno precisa propostas aos alunos.
saber fazer.
Refere-se ao conteúdo do
componente curricular, ou seja,
con gura-se como meio para
desenvolver as habilidades.
COMPONENTE CURRICULAR:
ARTE
3º ANO
CURRÍCULO
MUNICIPAL APRESENTAÇÃO
ARTE O Currículo Municipal de Arte pretende lançar luz aos conhecimentos mobilizados
para uma aprendizagem signi cativa das artes, potencializando os saberes
estéticos, éticos, experimentais e práticos, com ações, pautadas pela construção
de habilidades a partir das práticas de ensino, por meio de um processo de
ensino-aprendizagem sensível à construção do conhecimento, que se justi ca
pelo desejo de construir uma sociedade que exercita sua cidadania de forma
plena e livre.
Vislumbramos o despertar de saberes construídos a partir da Educação Infantil,

experiências e habilidades relacionadas à nutrição estética, a elaboração e
construção da percepção sobre si, sua poética pessoal, interações com o outro e
22 com o meio, aspirando um aluno autônomo e protagonista do seu tempo.
Na Abordagem Triangular do Ensino de Arte, proposta pela pesquisadora Ana Mae

Barbosa, que deu embasamento para os Parâmetros Curriculares Nacionais de
Arte, é proposto três aspectos indissociáveis para uma aprendizagem signi cativa
em Arte:
a experiência de fazer formas artísticas e tudo que entra em jogo nessa ação criadora:
recursos pessoais, habilidades, pesquisa de materiais e técnicas, a relação entre
perceber, imaginar e realizar um trabalho de arte;
a experiência de fruir formas artísticas, utilizando informações e qualidades

perceptivas e imaginativas para estabelecer um contato, uma conversa em que as
formas signi quem coisas diferentes para cada pessoa;
a experiência de re etir sobre a arte como objeto de conhecimento, onde importam
dados sobre a cultura em que o trabalho artístico foi realizado, a história da arte e os
elementos e princípios formais que constituem a produção artística, tanto de artistas
quanto dos próprios alunos.
Entretanto, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe a abordagem das

linguagens em seis dimensões do conhecimento, que simultaneamente dão
origem a experiência artística, são elas:
Criação: refere-se ao fazer artístico, momento em que os sujeitos criam, produzem e
constroem;
Expressão: refere-se as manifestações criativas subjetivas, por meio de procedimentos

artísticos individuais ou coletivos;
23
Estesia: refere-se a vivência particular dos indivíduos relacionadas ao espaço, ao
tempo, ao som, à ação, às imagens, ao próprio corpo e aos diferentes materiais;
Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e as condições para se

comover e se emocionar em práticas artísticas e culturais.
Re exão: refere-se a maneira de elaborar argumentos e ponderações sobre as fruições,

as experiências e os processos criativos artísticos e culturais;
Crítica: refere-se às impressões que incentivam as pessoas para novas direções e

entendimentos sobre o espaço em que vivem.
Podemos perceber que tanto os PCNs quanto a BNCC entendem que um processo
de Ensino e Aprendizagem signi cativo em Arte compreende o ato de produzir,
conhecer e deixar-se sensibilizar e re etir sobre as manifestações artísticas.
Importante saber que para proporcionar às crianças e jovens situações de

aprendizagem enriquecedoras, é necessário que o docente esteja em processo de
aprendizagem permanente. Assim como, conhecer e se apropriar dos espaços,
eventos e artistas disponíveis na cidade, no país ou mesmo em outros contextos,
contribuem para fomentar a nutrição estética. Visitar exposições, festivais,
concertos e espaços culturais; ouvir produções musicais variadas; assistir lmes;
ler obras literárias, dentre outras situações, enriquece o repertório e fomenta
possibilidades de exploração com a criança.
24 A Base Nacional Comum Curricular está centrada nas linguagens: Artes Visuais,
Teatro, Música e Dança e conceitua ainda, as Artes Integradas.
Ao falar em Artes Visuais, temos em mente um conjunto de manifestações

artísticas ligadas à visualidade, sejam elas bidimensionais ou tridimensionais.
Importante compreender que, na construção da expressão ordena-se linhas para
engendrar as formas, as formas e cores-luzes para engendrar os espaços, os
espaços pra engendrar espacialidades, voluminosidades e profundidades, os
materiais e as técnicas para engendrar materialidades e as novas técnicas, mas
ainda assim, a pintura e o desenho, são composições bidimensionais, formada
por linhas, pontos e formas, diferente da escultura, que é tridimensional e pode
ser observada por os ângulos, e em muitos casos é possível caminhar ao seu
redor.
Quando se fala em Teatro, geralmente se pensa numa construção dotada de
palco, iluminação etc. Mas a essência da linguagem teatral se encontra na
interpretação de uma pessoa ou mais pessoas (com o próprio corpo ou
manipulando um objeto/fantoche), realizando uma ação diante de um público,
independentemente da quantidade de pessoas que estão no espaço, e do lugar
que acontece a interação.
A Música se de ne por uma organização de sons e silêncios, criada por alguém

com a intenção de que outros possam ouvi-la, usando para isso voz, corpo,
instrumentos ou objetos.
Mesmo estando frequentemente associada à Música, a Dança não tem por

matéria-prima o som, mas o movimento. Ao se movimentar com intencionalidade
e expressividade, uma pessoa transmite ideias, sensações e pensamentos. 25
As Artes Integradas dizem respeito as manifestações artísticas híbridas que
articulam diferentes linguagens, inclusive por meio das tecnologias de informação
e comunicação. Em alguns casos, tornou-se difícil perceber as fronteiras entre
elas. Numa festa de Carnaval, por exemplo, ouvimos a música tocada e cantada, e
podemos observar a dança e a teatralidade na interpretação de personagens que
compõem um determinado enredo. Podemos, também, perceber escolhas que
foram feitas quanto à confecção das roupas e adereços, ou mesmo dos carros
alegóricos, empregando conhecimento artístico da linguagem visual. Ou seja,
aquela manifestação artística integra linguagens diferentes. Igualmente, ao
assistirmos um lme, recebemos não somente a interpretação dos atores, mas a
trilha sonora e os elementos das Artes Visuais (fotogra a, cenários, elementos
cênicos).
Além de todas essas possibilidades, as linguagens da Arte mantêm constante
diálogo com outras áreas do conhecimento. O conhecimento artístico, aliado ao
conhecimento da Matemática e da Física, tornou possível o desenvolvimento no
campo da Arquitetura e do Design. A Literatura utiliza conceitos da Arte para
provocar e emocionar usando apenas a palavra. Artistas fazem uso de
conhecimentos da Geogra a para produzir obras, como a Land Art e o Site
Speci c, ou matérias da natureza para criar a Arte Povera, sem falar no amplo
conhecimento de Geometria, Anatomia e Botânica, que os artistas empregam
desde a Antiguidade. Encontra-se na Educação Física e no Esporte, o
conhecimento artístico, nas modalidades como: a Ginástica Artística, o Nado
Sincronizado, a Capoeira e Artes Marciais.
As manifestações imateriais, capoeira, ou materiais, objetos artísticos e conjuntos

arquitetônicos, compõem um amplo acervo do Patrimônio Cultural da
26
Humanidade, a partir do qual a História estuda o desenvolvimento das
sociedades e das culturas.
No seu processo de aprendizagem, a criança transita por vários Territórios. É

como se, ao passear por um grande parque, se pudesse parar em diversos
mirantes ao longo do percurso, com pontos de vista diferentes. A Arte, como
área de conhecimento, é essa grande atração do parque, que se desvela a partir
dos seguintes territórios:
PROCESSO CRIATIVO, FORMA/CONTEÚDO, LINGUAGENS, MATERIALIDADE E

PATRIMÔNIO CULTURAL.
Em Arte é fundamental compreender que o PROCESSO CRIATIVO acontece de
maneira subjetiva e intencional, se desenvolve por meio da articulação dos
diferentes territórios, resultando no fazer artístico. Trata diretamente da Dimensão
CRIAÇÃO, e considera todos os desa os pertinentes a si e ao que se cria. Perpassa
por conhecimentos técnicos, teóricos e práticos, onde as experimentações e o
repertório pessoal tangenciam o produto desse processo e dão origem a algo
desconstruído, reconstruído, reelaborado, ou seja, original.
Vislumbra-se um trabalho que instigue o potencial criativo em diálogo com a

obra, um olhar desvelado de forma crítica, articulado por pensamentos éticos,
estéticos e políticos no perceber-se e fazer-se ser social. Conforme citado na
BNCC:
A aprendizagem da arte precisa alcançar a experiência e vivência artísticas como prática 27

social, permitindo que os alunos sejam protagonistas e criadores [...].É no percurso do
fazer artístico que os alunos criam, experimentam, desenvolvem e percebem uma poética
pessoal.
É importante que professores re itam e motivem seus alunos para a conquista

do Processo Criativo, para que se tornem indivíduos autônomos e atuantes do seu
processo de ensino-aprendizagem em Arte.
A Materialidade em Arte se traduz em Ferramentas, Suportes e Matéria. Uma

pintura, por exemplo, usa como ferramenta um pincel, que espalha a tinta, que é
matéria, sobre a tela, seu suporte. Essa materialidade vai in uenciar, provocar,
limitar e expandir o processo criativo, a forma, o conteúdo e o conhecimento
sobre as linguagens da Arte. Nesse sentido, colocar os alunos em contato com
diversas materialidades é nutri-lo de conhecimento estético e histórico da
produção das artes.
A experimentação de ferramentas, suporte e matérias nas diferentes linguagens,

fomenta o repertório criativo para a resolução de problemas e para inovações, ou
seja, quando testamos os limites da materialidade, mobilizamos inteligências
técnicas, teóricas e práticas e alavancamos a nossa própria construção de
conhecimento.
Ao discutir FORMA/CONTEÚDO, como um território do campo da Arte faz-se

necessário compreender que essas duas palavras estão intrinsecamente ligadas,
para tanto, sua conexão com os demais territórios é imprescindível.
28 Na materialidade, os elementos externos da forma fazem com que se possibilite a

apreensão de seu conteúdo interno. Nesse sentido, as formas geométricas e
orgânicas, as cores, o som e o silêncio, o movimento e a estática, a luz e a sombra,
e as proporções potencializam o conhecimento e ampliam o repertório dos
sentidos.
Para além das linguagens tradicionais da Arte, o empréstimo da forma estética à

outras áreas do conhecimento (arquitetura, moda, gastronomia, esporte, entre
outros) agregam valores a essas produções.
O ponto de partida do processo criativo nas artes se concilia com a forma-

conteúdo na medida em que o artista cria sua obra, ora a partir de uma forma
imaginada, ora a partir de uma ideia pretendida (objeto de conhecimento),
também incorporando acasos e imprevistos naturais e/ou arti ciais.
A expressão da forma/objeto de conhecimento é amparada pelo saber estético,

do patrimônio cultural atribuindo signi cado às manifestações expressivas,
intencionais e originais produzidas pela humanidade.
O Patrimônio Cultural é compreendido como o acúmulo das manifestações

expressivas da humanidade que ultrapassam tempo e espaço. Os bens culturais
de uma sociedade é tudo que se cria, valoriza e se preserva. São os valores e
signi cados atribuídos por pessoas a objetos, lugares ou práticas. Apresentam-se
como bens imateriais, que se relacionam com os saberes e bens materiais, que
são aqueles palpáveis, o Artigo 216 da Constituição Federal conceitua patrimônio
cultural como sendo:
29
[...] os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto,
portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira.
Nessa rede nição promovida pela Constituição, estão as formas de expressão; os

modos de criar, fazer e viver; as criações cientí cas, artísticas e tecnológicas; as
obras, objetos, documentos, edi cações e demais espaços destinados às
manifestações artístico-culturais.
O Patrimônio Cultural Imaterial se traduz pelas práticas, representações,

expressões, tradições, costumes, conhecimentos e técnicas, com seus
instrumentos, objetos, artefatos típicos, lugares e culturas que lhe representam e
lhe são associados.
O Patrimônio Cultural Material pode ser de nido como bem ou bens de natureza
material que são representativos e importantes para uma determinada sociedade.
Eles são divididos em bens imóveis espaços urbanos, sítios arqueológicos e
paisagísticos; e móveis coleções, acervos, documentos e arquivos.
Patrimônio Cultural como território a ser conhecido, vivenciado e apropriado,

está intimamente ligado às Dimensões Crítica e Estesia, que conforme BNCC:
A Dimensão Crítica refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a

novas compreensões do espaço em que vivem [...] A estesia articula a sensibilidade e a
percepção, tomadas como forma de conhecer a si mesmo, o outro e o mundo.
Re etindo sobre toda a contextualização do que é patrimônio cultural, é

30 necessário se perguntar o quanto e como o aluno é envolvido na apropriação
dessa riqueza. Os alunos conhecem o patrimônio cultural de onde vivem? Os
alunos conhecem a contextualização das Festas e eventos de que participam? Os
alunos re etem sobre a materialidade e ferramentas utilizadas para sua
realização?
Os patrimônios culturais foram ao longo do tempo estereotipados e

hierarquizados de acordo com os fatos históricos e relações de poder, sendo
perpetuados até os dias atuais, cabendo à escola sua reconstrução e
ressigni cação.
Este documento evidencia a necessidade de valorizar os monumentos, obras de

arte, festas típicas, músicas e danças, religiosidade, vestimentas e comidas de
todas as etnias, enfatizando as que compõem a pluralidade brasileira: culturas
africanas, indígenas, europeia e contribuições dos (i)migrantes, assunto
imprescindível as aulas de Arte.
Segundo o IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o

Patrimônio Cultural de um povo é construído e representado pelo conjunto de
saberes, fazeres, expressões, práticas e o produto gerado nela e/ou a partir dela,
remetendo sua história, sua memória e sua identidade multiculturalismo
brasileiro.
Pensando numa visão mais coesa de Currículo, é proposto uma perspectiva

temática que possibilite a interdisciplinaridade para os diferentes anos:
EIXO TEMÁTICO Pensando na passagem da criança da Educação lnfantil para o Ensino 31

Fundamental é necessário levar em consideração o eu , processo de perceber-se
1º ANO
e conhecer-se. Igualmente, deve-se considerar o outro , a percepção que se tem
EU E O das outras pessoas.
OUTRO A compreensão de si próprio se dá por meio de experiências sensoriais e

re exivas sobre suas características, gostos, gestos, sons e emoções. O
desenvolvimento da empatia e alteridade ocorre ao (re)conhecer no outro, seus
gostos, gestos, vozes, expressividade, emoções e formas de ser.
EIXO TEMÁTICO Ao perceber a si mesmo e ao outro, espera-se que a criança comece a se
reconhecer como parte de um grupo chamado nós , que respeitando as
2º ANO
diferenças, irá desenvolver o sentimento de pertencimento ao grupo. Nossos
gostos, preferências, emoções e ações devem pressupor a empatia, generosidade,
NÓS compaixão e apoio mútuo.
Vivenciar, ser e sentir a experiência do nós , implica desenvolver a solidariedade,

por exemplo, a etnia Bantu da África, lida com o conceito de Ubuntu , que
signi ca, sou o que sou, pelo que nós somos... , ou seja, o bem-estar e felicidade
individuais só têm sentido se compartilhados.
32
EIXO TEMÁTICO A identidade do grupo começa a ganhar contornos que tendem a aproximações
entre iguais e segregações de diferentes . Nesse sentido, existe a necessidade
3º ANO
de fortalecimento de ideias e ideais colaborativos e coletivos para que as
COLETIVO diferenças contribuam para a valorização da diversidade.
COLABORATIVO Imbuídos da compreensão de que nós se desenvolve ao somar as experiências,

valores e ideias, e ao agir em função de objetivos em comum, pode superar a
competitividade que exclui, agride e desrespeita, e alcançar sucesso, felicidade e
prazer no colaborar.
EIXO TEMÁTICO Este coletivo de crianças passa a se perceber como integrante de um meio:
natural, social, econômico, tecnológico e físico, interagindo, afetando e sendo
4º ANO
afetado pelo seu entorno. Busca-se desenvolver a noção de pertencimento,
responsabilidade, sustentabilidade, mudança de atitude frente às demandas
NÓS E O fundamentais para (con)viver com o meio.
MEIO
EIXO TEMÁTICO A interação ganha os contornos da autonomia quando a criança se reconhece

como agente de seu meio, tomando decisões que consolidem a alteridade, a
5º ANO 33
empatia e a colaboração, ou seja, a capacidade de se posicionar para além do
PROTAGONISMO conceito, assumindo um protagonismo que considere seus próprios desejos e
deveres, tendo atitudes responsáveis e mobilizadoras, envolvendo colegas e
E AUTONOMIA comunidade.
Percebe-se que normalmente, a escola se organiza com a divisão dos conteúdos
e das atividades em ciclos pré-determinados: semestre, trimestre, bimestre. Essa
divisão, feita para facilitar ao professor o seu planejamento, pode levar a uma
fragmentação da aprendizagem, não permitindo o aprofundamento do que é
estudado.
Contudo, outra maneira de lidar com a distribuição no tempo é a abordagem dos

conteúdos por meio de projetos, escolhidos coletivamente pela escola e em
sintonia com as necessidades, expectativas e/ou interesses da comunidade,
podem ser propostos projetos com temáticas variadas, que permitam:
1) perpassar os diferentes territórios, bem como outras áreas do conhecimento, de

modo interdisciplinar;
34
2) estabelecer diferentes fases para o projeto (que podem ser divididas ao longo
dos bimestres), e assim avaliar cada uma delas, não como uma atividade com um
m em si mesma, mas como uma etapa de um trabalho em processo.
É importante que o projeto esteja inserido na proposta pedagógica da escola e

em consonância com outros materiais que estão sendo utilizados, não pode se
restringir a um determinado momento da rotina semanal de estudos, colocado
como um algo a mais , que apenas disputa tempo e espaço com outras ações
educacionais. O projeto precisa estar permanentemente presente no cotidiano da
escola.
Projetos desse tipo se con guram como artes integradas e podem conter
diferentes momentos de celebração, nos quais tudo o que vem sendo realizado ao
longo do processo possa ser então apreciado. Alguns exemplos de projetos
interdisciplinares são: pesquisa e experimentação de manifestações da Cultura
Popular, aprendizado sobre culturas indígenas, a criação de um musical ou de um
lme, uma mostra cultural (com temas diversos como: identidades de vários
povos, as regiões do Brasil), entre outros
35
EIXO: O trabalho com o coletivo oportuniza a troca de conhecimento e aprendizagem com o outro.
COLETIVO/ Durante o processo de construção, é possível pensar e repensar as ideias individuais,
agregando a ideia do próximo em busca do respeito à diversidade.
COLABORATIVO
Durante o processo criativo coletivo há a possibilidade de aprofundar formas de trabalho
que haviam sido exploradas no segundo ano: ouvir e avaliar as diferentes propostas, saber
divergir, negociar, ceder, justi car escolhas, num saudável exercício de democracia, como
numa assembleia, por exemplo. A experimentação e escolha da materialidade apropriada aos
projetos elaborados coletivamente requer novamente a colaboração, solidariedade e seleção
de objetivos comuns. É importante que as crianças percebam que discordar não é um
problema, no entanto, impor uma ideia ou opinião é uma postura autoritária e
antidemocrática. Discordâncias são oportunidades de crescimento, de conhecer outros pontos
de vista e de re etir sobre as próprias ideias
As escolhas feitas coletivamente é que darão forma ao projeto. Este, por sua vez, será
36 portador de um conteúdo que é resultado do estudo, das discussões e das decisões que,
portanto, espelham os anseios, necessidades, inquietações e a identidade do grupo. Além da
continuidade do estudo da História da Arte, outro campo de conhecimento que já foi
comentado em anos anteriores, se revela como campo fértil: o estudo da produção artística
de diferentes etnias. Escolher estudar um dado povo indígena, ou um grupo de origem
africana presente no Brasil, permite reconhecer manifestações que não estão atreladas a este
ou àquele indivíduo em particular, mas a todos que pertencem àquele grupo. Essas
manifestações são perceptíveis nas mais diferentes linguagens e traduzem um poderoso
senso de identidade. Outra maneira de abordar esse princípio é estudando um fenômeno
relativamente recente na produção artística, que é a criação de grupos autodenominados
coletivos. Reunindo artistas, jornalistas, ativistas e outros interessados numa determinada
causa ou tema, os coletivos têm apresentado produções instigantes, interligando diversas
áreas do conhecimento e linguagens artísticas. Tanto estas produções quanto as dos variados
grupos étnicos compõem rico patrimônio cultural a ser conhecido, valorizado e respeitado,
exatamente como as obras de arte dos diferentes períodos históricos
HABILIDADES
(aprendizagens essenciais)
OBJETO DE CONHECIMENTO
(conteúdo do componente curricular)
PRÁTICAS DE TRABALHO
Propor situações em que o aluno: 1º
BIMESTRE
1. Identi car o caráter colaborativo História da Arte Pesquise grupos artísticos, etnias e suas manifestações coletivas:
de manifestações artísticas que Produção Artística Indígena música, dança, teatralidade, produção visual e intervenções no
abdiquem da autoria em nome de Produção Artística Africana e próprio corpo;
uma construção coletiva (aprender Afro-Brasileira
a conviver); Reconheça a importância do trabalho de coletivos artísticos cujos
Artes Visuais projetos temáticos abordam um ou mais assuntos em diversas
2. Aprender a somar as diferenças Cores; linguagens artísticas e áreas do conhecimento;
criativas do fazer artístico com Linha;
vistas a potencializar a Participe de contação coletiva de histórias, elabore pinturas murais,
Ponto;
diversidade; mosaicos e composições coletivas baseadas no pontilhismo, crie e
Forma; execute arranjos vocais e instrumentais, espetáculos teatrais e de
3. Explorar colaborativamente o Volume. dança;
fazer artístico visando a produção
de obras, apresentações, peças Dança Aprenda a respeitar e valorizar a diversidade coletiva, interagindo de
teatrais e musicais, que construam Movimentos em diferentes forma a agregar as contribuições apresentadas pelos diferentes
uma identidade de grupo. velocidades; grupos, recriando ou criando algo novo;
Ocupação do espaço em diversos
níveis (baixo, médio e alto); Pesquise e vivencie práticas da cultura popular: canto coletivo,
37
4. Conhecer e valorizar as
manifestações artísticas e Ritmos tradicionais, populares e danças circulares, brinquedos e brincadeiras etc;
culturais que se originam a partir eruditos.
de coletivos (artistas, grupos Crie histórias em quadrinhos, fotonovelas, exposições fotográ cas,
étnicos, povos). Música vídeos (reportagens, mini documentários, curtas-metragens)
Sons corporais e vocais; relativos aos temas estudados;
Sons de instrumentos musicais;
Participe de momentos diários de apreciação de obras de arte:
Ritmos tradicionais, populares e
eruditos. observação de uma pintura ou escultura, escuta de uma peça
musical, observação de uma apresentação teatral ou de dança etc;
Teatro Visite espaços que propiciem o contato mais próximo com as
Expressões faciais e corporais; manifestações artísticas: galerias, museus, teatros, salas de
Improvisação; concerto, festivais, festas populares etc.
Execução de cenas com roteiro
pré-de nido;
Teatro de animação (fantoches,
marionetes, sombras e outros
objetos).
2º HABILIDADES
Propor situações em que o aluno:
BIMESTRE
Ponto;
38 Ocupação do espaço em diversos
Expressões faciais e corporais manifestações artísticas: galerias, museus, teatros, salas de
pré-de nido;
objetos).
HABILIDADES
BIMESTRE
Ponto;
Ocupação do espaço em diversos
39
pré-de nido;
objetos).
4º HABILIDADES
BIMESTRE
Ponto;
uma identidade de grupo. velocidades grupos, recriando ou criando algo novo;
40 Ocupação do espaço em diversos
eruditos; observação de uma pintura ou escultura, escuta de uma peça
pré-de nido;
objetos).
CIÊNCIAS DA
NATUREZA
3º ANO
CURRÍCULO
A construção de um Currículo é sempre um grande desa o, pois em seus
CIÊNCIAS DA bastidores se desenrolam inúmeras discussões que representam um intenso
NATUREZA, campo de disputas, principalmente, no que tange a seleção dos saberes que
deverão compor o documento.
HISTÓRIA E
GEOGRAFIA Contudo, a missão primordial deste documento é voltar os olhares para que esta
seleção seja feita de modo a re etir o processo educativo como meio de
desenvolvimento e consolidação de habilidades e competências que preparem o
aluno para vida, e, também, como processo de apropriação da Cultura e do
pensamento cientí co. Nas palavras de PARO (2008:24)
42
(...) Perceber-se que, ao tomar a cultura (e não unicamente uma pequena parte dela,
como faz o pensamento tradicional) como objeto de apropriação do educando, esse
conceito amplia enormemente o campo dos chamados conteúdos da educação, que se
estende para muito além das fronteiras em que se circunscrevem o senso comum e a
escola tradicional. E isto assim é porque esse conceito de educação não tem por m
desenvolver competências e habilidades que os capacitem apenas para passar no
vestibular ou ingressar no mercado de trabalho, mas visa à formação do homem em sua
integralidade.
Desta forma, buscamos construir o currículo de Ciências da Natureza, História e

Geogra a a partir de re exões surgidas após a leitura da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) em comparação com os Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs,
considerando o disposto nos documentos o ciais da Secretaria Municipal de
Educação, bem como, currículo do município de São Paulo, entre outros.
De acordo com a própria indicação da BNCC, propomos que as linguagens de
Ciências Humanas e de Ciências da Natureza sejam subdivididas em três
componentes curriculares distintos, quais seja Ciências da Natureza, História e
Geogra a, de modo proporcionar ao aluno a gama de habilidades e competências
inerentes ao pensamento especí co de cada ciência.
Partindo destes estudos, a Proposta Curricular Municipal foi reorganizado em um

quadrante que contempla eixos temáticos especí cos por área e ano de estudo,
como a seguir:
EIXOS TEMÁTICOS Matéria e Energia: Materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia
1º AO 5º ANO utilizados na vida em geral, na perspectiva de construir conhecimento sobre a
natureza da matéria e os diferentes usos da energia;
CIÊNCIAS DA 43
Vida e Evolução: Seres vivos (incluindo os seres humanos), suas características e
NATUREZA necessidades, e a vida como fenômeno natural e social, os elementos essenciais à
sua manutenção e à compreensão dos processos evolutivos que geram a
diversidade de formas de vida no planeta, características dos ecossistemas,
destacando-se as interações entre os seres vivos com os fatores não vivos do
ambiente e ainda, a preservação da biodiversidade;
Terra e Universo: Características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos

celestes suas dimensões e composição, localizações, movimentos e forças s
habitadas pelo ser humano de demais seres vivos e a construção dos
conhecimentos sobre a Terra de diferentes culturas, ao longo da história;
EIXOS TEMÁTICOS 1º Ano
Mundo pessoal: meu lugar no mundo
1º AO 5º ANO Eu, meu grupo social e meu tempo
Organização do pensamento histórico a partir do conhecimento da Micro História,
HISTÓRIA dando ênfase aos conceitos de temporalidade, organização e arranjos familiares,
diversidade social, papel e representação social das instituições, tais como a
Escola, na comunidade em que vivem os alunos, jogos, festejos, regras e normas
de convivência social.
2º Ano
A comunidade e seus registros, as formas de registrar as experiências da
comunidade
O trabalho e a sustentabilidade na comunidade
Práticas que desenvolvam a noção do Eu e do Outro a partir de percepções,
44 experiências, relatos e registros pessoais e da comunidade de vivência do aluno
ao longo do tempo e no espaço de referência próxima permitindo o
reconhecimento de fontes históricas, marcos da memória e a relação entre o
desenvolvimento do meio social e alterações do meio físico.
3º Ano
As pessoas e os grupos que compõem a cidade e o município
Circulação de pessoas, produtos e culturas
O trabalho e a sustentabilidade na comunidade
Compreensão progressiva dos diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a
cidade e os municípios, formando a tessitura social, suas estruturas econômicas e
políticas, bem como, os seus signos culturais que derivam no patrimônio
histórico, nos marcos de memória, nas relações entre Espaço Público X Privado e
nas áreas de conservação ambiental locais.
EIXOS TEMÁTICOS 4º Ano
Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos
1º AO 5º ANO Circulação de pessoas, produtos e culturas
As questões históricas relativas às migrações
HISTÓRIA Percepção dos grandes marcos históricos (o nomadismo, a agricultura, a escrita,
as grandes navegações, a revolução industrial, entre outras) por meio da ação das
pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço, assim como, seus
desdobramentos na atualidade e no processo de constituição do povo brasileiro a
partir dos processos migratórios e colonizatórios, analisando, comparando e
identi cando semelhanças e diferenças.
5º Ano
Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social
Registros da história: linguagens e cultura
Apropriação dos saberes produzidos pela civilização humana por meio do
45
conceito de pertencimento, ao reconhecer a relevância da diversidade cultural,
religiosa, política e social das múltiplas organizações Estado desde as primeiras
civilizações aos dias atuais, relacionando permanências e transformações ao
analisar os registros historiográ cos.
EIXOS TEMÁTICOS O sujeito e seu lugar no mundo: Dinâmica das relações etnico-raciais,
1º AO 5º ANO identi cação comunidade e respeito ao diferentes contextos socioculturais,
relações espaciais topológicas, projetivas e euclidianas, raciocínio geográ co e
GEOGRAFIA formas de representação/pensamento espacial.
Conexões e escalas: Arranjo das paisagens, localização e a distribuição de

diferentes fenômenos e objetos, escalas de tempo e as periodizações históricas.
Mundo do trabalho: Processos e técnicas construtivas, o uso de materiais

produzidos pela sociedade em diversos tempos, característica das diferentes
atividades e suas funções socioeconômicas.
Formas de representação e pensamento espacial: Leitura e elaboração de mapas

46 e grá cos: alfabetização cartográ ca (fotogra as, mapas, esquemas, desenhos,
imagens de satélites, audiovisuais e grá cos).
Natureza, ambiente e qualidade de vida: Percepção do meio físico natural e seus

recursos quantos aos impactos socioambientais.
A reorganização do Currículo de Ciências da Natureza, História e Geogra a

considera a interdisciplinaridade entre as três disciplinas, visando sempre tornar
a prática do professor dinâmica e viável, além de apresentar ao aluno a coerência
do pensamento cientí co integrado e sócio culturalmente determinado. Desta
forma, este documento pretende ser aquele que se presta a orientação da ação
pedagógica do professor, incluindo práticas pedagógicas que visam o
desenvolvimento das habilidades sócioemocionais, do pensamento crítico
re exivo e cientí co distribuídas de acordo com as possibilidades cognitivas dos
alunos.
O material está estruturado de forma a garantir os direitos de aprendizagem, a

partir dos objetos de conhecimento de cada área com atividades investigativas
nas quais o aluno vivencia, experimenta, explora, relaciona, compara, interpreta,
classi ca, relaciona e correlaciona, promovendo amplos momentos de pesquisa,
re exões individuais e coletivas, a m de que este seja capaz de deduzir, inferir,
sintetizar, compilar dados, fundamentar pareceres e relatar o que fez, de modo a
criar/produzir conhecimento, tomando assim, consciência de suas ações em
relação ao mundo e aos demais Sujeitos que ali vivem, sendo capaz de propor
explicações e intervenções necessárias para os fenômenos observados, sejam eles
de cunho social, físico ou ambiental. Além do compromisso de formar alunos que
47
desenvolvam o senso crítico, a curiosidade e a pesquisa, este documento tem
compromisso com o desenvolvimento das competências leitora e escritora dos
alunos, pois propõe mobilizá-las em diferentes atividades, utilizando tanto a
linguagem oral quanto a escrita, explorando múltiplos gêneros e plataformas
textuais.
Martel (2015) considerando ainda que
O digital transforma profundamente a cultura, os conteúdos, os conhecimentos, as

identidades. a transição digital duplica os efeitos já consideráveis da globalização,
efeitos que se somam e decuplicam. Estamos no meio de uma revolução, talvez de uma
mudança civilizacional. Habitualmente, no início de uma revolução, ainda não nos
damos conta das formas do mundo futuro, tomados de medo ante, tomados de medo
ante o que vemos desaparecer à nossa frente, sentados em meio aos escombros do
mundo passado, incapazes de imaginar o futuro. Somos como o Tocqueville do Antigo
Regime e da Revolução. Entramos no século digital. É terrivelmente angustiante, mas
incrivelmente excitante.
Busca-se estabelecer momentos em que o uso da tecnologia será necessário

para o desenrolar das atividades e outros em que se estuda e/ou re ete sobre os
processos de desenvolvimento histórico que criaram as tecnologias e linguagens
tecnológicas presentes na atualidade, de modo que o aluno possa compreender
como e porque tais usos impactam diretamente a sua vida e a da sociedade em
que vive.
Com vistas em uma perspectiva das micro relações sociais, econômicas, políticas,
culturais e ambientais, o currículo e Ciências Naturais, História e Geogra a
48 propõem discussões contemporâneas que partem da análise e compreensão da
territorialização deste Sujeito, sua contextualização espaço-temporal e,
posteriormente, uma progressiva problematização, aprofundamento e ampliação
desses conceitos.
Dentre as expectativas de aprendizagem que permeiam todo o documento, nas

três áreas do conhecimento, visamos favorecer a construção das noções de
diferença/semelhança e transformação/permanência, de modo que as
problemáticas referentes aos novos uxos migratórios, às questões
socioambientais, aos dilemas sociais e políticos, à diversidade das manifestações
culturais, etc., possam levar o aluno a construir o senso de heteronomia, de
autonomia e de protagonismo social, competências tão necessárias para viver em
sociedade nos dias atuais, pois, conforme previsto pela BNCC, (...) a Educação
Básica deve visar a formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica
compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento,
rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual
(cognitiva) ou a dimensão afetiva. .
É previsto um percurso formativo no qual buscamos superar a cultura meramente

livresca, evitar a denominada cegueira do conhecimento e promover uma
educação calcada nos princípios da incerteza descritos por Morin, ou seja,
professores e alunos devem entender que (...) não há conhecimento que não
esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. e, por isso mesmo,
Necessitamos civilizar nossas teorias, ou seja, desenvolver nova geração de
teorias abertas, racionais, críticas, re exivas, autocríticas, aptas a reformar-se. (...)
Necessitamos que se cristalize e se enraize um paradigma que permita o
conhecimento complexo. (MORIN, 19-34), única forma viável de possibilitar a
49
autonomia de pensamento e o protagonismo do Sujeito em Sociedade
1º HABILIDADES
EIXO: MATÉRIA E ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES

BIMESTRE
1. Identi car diferentes Produção do som. Energia: Som. Reconheça que a energia pode ser encontrada em diferentes
manifestações de energia - luz, formas, como a energia térmica (calor) e a energia luminosa (luz) e
calor, eletricidade e som - e compreenda que a energia não pode ser criada nem destruída, mas
conhecer alguns processos de pode ser transformada por meio de leitura de textos e observação
transformação de energia na de exemplos como: o ventilador da sala de aula, o fogão a gás etc;
natureza e por meio de recursos
Compreenda que o som é uma forma de energia;
tecnológicos.
Conheça a propagação do som por meio de experimentos simples
2. Produzir diferentes sons a partir que utilizem materiais sólidos e líquidos;
da vibração de variados objetos e
identi car variáveis que in uem Perceba a vibração dos sons por meio da manipulação de objetos
nesse fenômeno. variados;
Reconheça como os sons são produzidos por meio de experimentos

simples;
50
Reconheça as fontes sonoras do cotidiano;
Identi que as fontes de poluição sonora.
EIXO: VIDA E EVOLUÇÃO
1. Identi car características sobre Características e desenvolvimento Perceba a diversidade de animais na Terra por meio de pesquisa na
o modo de vida (o que comem, dos seres vivos: animais internet e distribuição de mídias digitais;
como se reproduzem, como se
deslocam, etc.) dos animais mais Conheça as adaptações dos animais aos ambientes em que vivem
comuns no ambiente próximo; por meio de leitura e roda de conversa;
2. Comparar alguns animais e Identi que as características dos animais (cobertura do corpo,
organizar grupos com base nas alimentação - carnívoros, herbívoros e onívoros, habitat, etc.)
características externas comuns analisando imagens de diferentes animais;
(presença de penas, pelos,
escamas, bico, garras, antenas, Organize grupos de animais com base em características externas,
patas etc). confeccionando tabelas e grá cos.
HABILIDADES
EIXO: TERRA E UNIVERSO
BIMESTRE
1. Observar, identi car e registrar Observação do Céu; Observe o Sistema Solar, identi cando as estrelas, o Sol, a Lua e
os períodos diários (dia ou noite) planetas, por meio de fotos e plataformas de distribuição de vídeos
em que o Sol, demais estrelas, Lua digitais;
e planetas estão visíveis no céu.
Identi que o Sol como uma estrela que fornece energia para a Terra;
Reconheça que a Lua é o satélite natural da Terra;
Identi que as fases da Lua, por meio de imagens e plataformas de

distribuição de vídeos digitais;
Associe os dias e noites ao movimento de rotação, por meio de

experimentos simples.
51
2º HABILIDADES
EIXO: MATÉRIA E ENERGIA

BIMESTRE
1. Identi car diferentes Energia: Calor. Reconheça o calor como forma de energia;
manifestações de energia - luz,
calor, eletricidade e som - e Identi que que o calor passa de um corpo mais quente para outro
conhecer alguns processos de mais frio (Equilíbrio Térmico), por meio de experimentos simples;
transformação de energia na
natureza e por meio de recursos Reconheça que o calor pode alterar os materiais (contração/
tecnológicos. dilatação);
Compreenda o conceito de sensação térmica (quente, morno e frio),

permitindo experimentações em sala de aula - (Temperatura
Aparente);
Diferencie materiais condutores de isolantes térmicos, por meio de

experimentos simples;
52 Relacione a propriedade de conduzir ou isolar o calor de certos

materiais à produção de alguns objetos do cotidiano, como por
exemplo, o uso de blusas de lã no inverno.
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Identi car características sobre Características e desenvolvimento Classi que os animais: Invertebrados e Vertebrados por meio de
o modo de vida (o que comem, dos seres vivos: animais. leitura de textos e roda de conversa;
como se reproduzem, como se
deslocam, etc.) dos animais mais Identi que animais aquáticos, terrestres e aéreos, por meio de
comuns no ambiente próximo. imagens, leitura de textos e roda de conversa;
1. Identi car características da Características da Terra: Identi que as características da Terra;

Terra (como seu formato esférico, Componentes da Terra
a presença de água, solo, etc.), Reconheça as representações da Terra;
com base na observação,
Identi que a estrutura interna da Terra: composição das camadas
manipulação e comparação de
utilizando massinha de modelar;
53
diferentes formas de
representação do planeta (mapas,
Identi que os componentes abióticos da Terra: luz e calor solar, ar,
globo, fotogra as, etc.).
água e solo por meio da construção de terrários com garrafa pet;
Reconheça o ar, a água e solo como fatores importantes para a

manutenção da vida por meio de leitura e roda de conversa.
3º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Identi car diferentes Efeitos da luz nos materiais Reconheça a luz como forma de energia;
manifestações de energia - luz,
calor, eletricidade e som - e Energia: Luz Conheça as características da luz;
conhecer alguns processos de
transformação de energia na Reconheça que a luz se propaga em linha reta;
natureza e por meio de recursos
tecnológicos; Reconheça a importância da luz para diferenciar as cores dos
objetos;
2. Experimentar e relatar o que
ocorre com a passagem da luz Reconheça a importância da luz para iluminar e aquecer os
através dos objetos transparentes ambientes;
(copos, janelas de vidro, lentes,
prismas, água, etc.), no contato Identi que fontes de energia luminosa naturais e arti ciais;
com superfícies polidas (espelhos)
e na intersecção com objetos
Identi que a interação da luz com corpos (luminosos e iluminados)
opacos (paredes, pratos, pessoas e
54 outros objetos de uso cotidiano).
Relacione a classi cação dos materiais conforme incidência de luz:
opacos, translúcidos e transparentes;
Identi que a decomposição da luz por meio de experimentos

simples que demonstrem o que acontece com a luz quando ela
atinge diferentes materiais como: espelhos, papel manteiga, saco
plástico transparente etc.
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Descrever e comunicar as Características e desenvolvimento Compare o desenvolvimento do ser humano e do cão por meio de
alterações que ocorrem desde o dos seres vivos: animais pesquisa na internet e distribuição de mídias digitais;
nascimento em animais de
diferentes meios terrestres ou Identi que e analise o ciclo de vida dos animais por meio de
aquáticos, inclusive o homem. esquemas, colagens e/ou desenhos;
Identi que as fases de desenvolvimento dos animais reconhecendo

as diferentes transformações que cada animal passa até chegar à
fase adulta por meio de pesquisa na internet, leitura de textos etc.
1. Comparar diferentes amostras Características da Terra Compreenda a formação do solo;

de solo do entorno da escola com Componentes da Terra: Solo
base em características como cor, Identi que e compare os diferentes tipos de solo; 55
textura, cheiro, tamanho das
partículas, permeabilidade etc.; Reconheça as características do solo, como cor, textura e
permeabilidade, por meio de experimentos que utilizem amostras
2. Identi car os diferentes usos do de solo;
solo (plantação e extração de
materiais, dentre outras Conheça os componentes do solo;
possibilidades), reconhecendo a
Conheça e comparar diferentes tipos de solo;
importância do solo para a
agricultura e para a vida. Reconheça a importância do solo para os seres vivos;
Identi que os diferentes usos do solo;
Conceitue erosão e esgotamento, identi cando-as como problemas

que afetam o solo e compreendendo suas causas e possíveis
soluções por meio de experimentos simples observar o fenômeno
da erosão, conhecer a ação de alguns agentes causadores da erosão
e como o homem pode minimizar seus efeitos.
4º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Discutir hábitos necessários Saúde auditiva e visual Identi que os mecanismos envolvidos na audição e na visão;
para manutenção da saúde
auditiva e visual considerando as Reconheça que a poluição sonora pode prejudicar a audição;
condições do ambiente em termos
de som e luz. Compreenda como os aparelhos com visores podem prejudicar a
visão;
Re ita sobre os cuidados necessários para evitar problemas

relacionados à exposição à luz e à ruídos.
56
1. Reconhecer as relações de Características e desenvolvimento Identi que as características das plantas (onde vivem e como se
dependência entre a luz e os dos seres vivos: Plantas alimentam), por meio de pesquisa na internet;
vegetais - processo de
fotossíntese. Observe vegetais e identi que as partes utilizadas na alimentação
por meio de manipulação;
Identi que as ores e suas partes por meio da observação e

manipulação da or Hibiscus ;
Conheça os processos de reprodução, polinização, germinação e

brotamento por meio de pesquisa na internet e
Observe e analise o fototropismo, por meio de experimentos

simples com feijão, milho, alpiste, e outros.
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Reconhecer que a água no Características da Terra. Reconheça ar, água e solo como fatores importantes para a
ambiente pode ser encontrada em Componentes da Terra: Água manutenção da vida;
diferentes lugares;
Identi que a presença de água em diferentes regiões do planeta;
2. Conhecer ações realizadas para
tratamento da água e do esgoto. Conheça o Ciclo da Água;
Discuta a importância da economia de água e de seu

reaproveitamento;
Conheça os usos e tratamentos da água;
Compreenda o conceito e importância do saneamento básico (água

e esgoto).
57
58
GEOGRAFIA
3º ANO
1º HABILIDADES
EIXO: CONEXÕES E ESCALAS

BIMESTRE
1. Reconhecer o que são processos Paisagens Naturais e Antrópicas Identi que os elementos que compõem a paisagem;
naturais, históricos e culturais a em Transformação;
partir de seu lugar de vivência; Diferencie paisagem natural de paisagem antrópica;
2. Explicar como os processos Realize a leitura e descrição da paisagem do entorno da escola;

naturais e históricos atuam na
produção e na mudança das Compreenda a paisagem como produto da ação humana;
paisagens naturais e antrópicas
Identi que os agentes transformadores da paisagem;
nos seus lugares de vivência,
comparando-os a outros lugares; Relacione as transformações nas paisagens às ações humanas e aos
processos naturais;
Diferencie as ações humanas que podem gerar impactos negativos,

como o desmatamento, ou impactos positivos, como o
60 re orestamento;
Saiba utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta

da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem
oral.
HABILIDADES
EIXO: O SUJEITO E SEU LUGAR NO MUNDO
BIMESTRE
1. Identi car e comparar aspectos A cidade e o campo: aproximações Reconheça, no lugar onde está inserido, as relações existentes entre
culturais dos grupos sociais de e diferenças; o mundo urbano e o mundo rural, bem como as relações que sua
seus lugares de vivências, seja na coletividade estabelece com coletividades de outros lugares e
cidade, seja no campo; regiões, focando tanto o presente como o passado;
Identi que a contribuição cultural, social e econômica de cada

grupo em seu lugar de vivência;
Identi que características regionais.
61
EIXO: FORMAS DE REPRESENTAÇÃO E PENSAMENTO ESPACIAL
1. Identi car e interpretar imagens Representações Cartográ cas; Represente o bairro de forma bidimensional, ou seja, por meio de
bidimensionais e tridimensionais mapas;
em diferentes tipos de
representação cartográ ca; Represente o entorno da escola de forma tridimensional, ou seja,
por meio de maquetes, a partir do uso de fotogra as aéreas;
2. Interpretar diferentes tipos de
representação cartográ ca a partir Amplie o estudo de pontos de vista: oblíquo, frontal e vertical, a
do plano bidimensional ( mapa) e partir da maquete construída;
tridimensional (maquete) tendo
como referência o seu lugar de
Crie representação, por meio de maquetes, sobre a melhor forma de
vivência;
organização do entorno da escola/bairro. Ex: modi car praças, criar
hospitais, inserir outros mobiliários urbanos.
2º HABILIDADES
EIXO: NATUREZA, AMBIENTES E QUALIDADE DE VIDA

BIMESTRE
1. Analisar a distribuição, Impactos das Atividades Humanas. Conheça a utilização de recursos naturais, com ênfase à utilização
disponibilidade e os diferentes da água em atividades cotidianas;
usos da água em atividades
cotidianas e econômicas, Conheça o tratamento da água e do esgoto e o uso da água pelas
compreendendo a importância de atividades econômicas;
criar hábitos, atitudes e
comportamentos responsáveis no Conheça maneiras de uso consciente da água;
uso de recursos naturais e
Identi que a situação ambiental da sua localidade: proteção e
colocando em prática ações
preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e
sustentáveis;
saúde;
2. Reconhecer os principais
Valorize as formas não predatórias de exploração, transformação e
recursos naturais presentes no
usos dos recursos naturais;
município de Mogi das Cruzes;
62 3. Investigar os usos dos recursos
Identi que os cuidados necessários para a utilização da água;
naturais, com destaque para os
usos da água em atividades
cotidianas (alimentação, higiene,
cultivo de planta, etc.), e discutir
os problemas ambientais
provocados por esses usos.
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Identi car, em seus lugares de A Cidade e o Campo: Conheça e valorize os modos de vida de diferentes grupos sociais,
vivências, marcas de contribuição Aproximações e Diferenças como se relacionam e constituem o espaço e a paisagem no qual se
cultural e econômica de grupos de encontram inseridos;
diferentes origens;
Conheça os grupos sociais que contribuíram cultural e
economicamente para o lugar de vivência, as comunidades
tradicionais que habitavam a região e também os povos
provenientes dos novos uxos migratórios: Em Mogi das Cruzes a
ocupação da paisagem pelos japoneses, sírios, libaneses, chineses e
outros povos, e sua in uência nas atividades econômicas do
município;
Reconheça a contribuição destes povos na construção do

patrimônio histórico e cultural de nossa cidade;
63
EIXO: MUNDO DO TRABALHO
1. Identi car alimentos, minerais e Matéria-prima e Indústria Reconheça semelhanças e diferenças nos modos que diferentes
outros produtos cultivados e grupos sociais se apropriam da natureza e a transformam,
extraídos da natureza, identi cando suas determinações nas relações de trabalho, nos
comparando as atividades de hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e de lazer;
trabalho em diferentes lugares;
Perceba que o trabalho transforma a paisagem;
Identi que as mudanças na paisagem de sua região com a extração

de matéria-prima, bem como quais tipos de matéria-prima:
minerais, alimentos, etc..
3º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Reconhecer os diferentes modos A Cidade e o Campo: Aproximação Aprofunde os conhecimentos sobre as populações tradicionais;
de vida de povos e comunidades e Diferenças.
tradicionais em distintos lugares. Aprofunde os conhecimentos sobre a cultura das comunidades
indígenas, ribeirinhas, caiçaras, quilombolas, pantaneiras, sertanejas
etc.;
Conheça e valorize os modos de vida de diferentes grupos sociais,

como se relacionam e constituem o espaço e a paisagem no qual se
encontram;
Trabalhe com o respeito à diversidade cultural formando a

consciência multicultural.
64
EIXO: FORMAS DE REPRESENTAÇÃO E PENSAMENTO ESPACIAL
1. Reconhecer e elaborar legendas Representações Cartográ cas Aprofunde o estudo sobre imagens aéreas;
com símbolos de diversos tipos de
representações cartográ cas. Elabore desenhos a partir da imagem aérea da escola e de seu
entorno, criando legenda com uso de ponto, linha e a construção
da noção de legenda, proporção e escala para garantir a
compreensão da lateralidade;
Interprete imagens bidimensionais (legendas em mapas, plantas e

croquis) e também em modelos tridimensionais (legendas de
maquetes) partindo do que próximo do aluno para, então incluir o
que está mais distante;
Compreenda o que é um símbolo em representação cartográ ca.

HABILIDADES
BIMESTRE
1. Identi car os cuidados Impactos das Atividades Humanas Compreenda o que é irrigação e suas diferentes formas;
necessários para utilização da
água na agricultura e na geração Conheça a utilização da cobertura morta (resíduos de cultivos) que
de energia de modo a garantir a diminuem a evaporação da água;
manutenção do provimento de
água potável. Compreenda a importância da água desde a alimentação, cultivo de
plantas até a geração de energia, agricultura e potabilidade;
65
4º HABILIDADES
EIXO: CONEXÕES E ESCALAS

BIMESTRE
1. Identi car, em seus lugares de Paisagens naturais e antrópicas Caracterize e identi que as paisagens do campo e da cidade;
vivências, marcas de contribuição em transformação
cultural e econômica de grupos de Identi que as transformações da paisagem do campo e da cidade;
diferentes origens.
Compreenda o que leva o homem a transformar a paisagem do
campo e a da cidade.
66
EIXO: NATUREZA, AMBIENTES E QUALIDADE DE VIDA.
1. Comparar impactos das Impactos das Atividades Humanas Conheça as atividades econômicas que transformam a paisagem
atividades econômicas urbanas e rural: agricultura, extrativismo, pecuária e turismo rural;
rurais sobre o ambiente físico
natural, assim como os riscos Conheça as atividades econômicas que transformam a paisagem
provenientes do uso de urbana: indústria, comércio, prestação de serviços;
ferramentas e máquinas.
denti que problemas ambientais a partir da escala local para
compreender, posteriormente os problemas ambientais que afetam
o planeta;
Identi que os impactos causados pelas atividades econômicas

sobre as paisagens urbanas e rurais;
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Relacionar a produção de lixo Produção, Circulação e Consumo Relacione a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas
doméstico ou da escola aos causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o
problemas causados pelo consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de
consumo excessivo e construir redução, reuso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em
propostas para o consumo casa, na escola e/ou no entorno;
consciente, considerando a
ampliação de hábitos de redução, Aprofunde o debate sobre o consumo consciente dos recursos
reuso e reciclagem/descarte de naturais;
materiais consumidos em casa, na
escola e/ou no entorno. Identi que a situação ambiental da sua localidade: proteção e
preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e
saúde;
Re ita sobre a existência do lixo, sua produção (familiar, industrial e

comercial).
67
Relacione a produção de lixo doméstico, do lixo da escola e o
consumo;
Construa propostas para o consumo consciente considerando a

ampliação de hábitos de redução, reuso e reciclagem/descarte de
materiais consumidos em casa , na escola e/ou entorno.
68
HISTÓRIA
3º ANO
1º HABILIDADES
EIXO: AS PESSOAS E OS GRUPOS QUE COMPÕEM A CIDADE E O MUNICÍPIO / O LUGAR EM QUE VIVE
BIMESTRE
1. Identi car os grupos populacionais As histórias na escola e no Compreenda a história familiar no bairro por meio de conversa com
que formam a cidade, o município e a município responsáveis;
região, as relações estabelecidas
entre eles e os eventos que marcam a Compare as diferentes histórias familiares dos colegas de turma em
formação da cidade, como
O Eu , o Outro e os diferentes
grupos sociais e étnicos que seus aspectos migratórios, sociais e culturais;
fenômenos migratórios (vida rural/
vida urbana), desmatamentos, compõem a cidade e os Relacione as diferentes histórias familiares da turma com a história
estabelecimento de grandes municípios: os desa os sociais, recente do bairro;
empresas etc.; culturais e ambientais do lugar
2. Selecionar, por meio da consulta de
onde vive; Entenda os processos de modi cação dos espaços públicos, como ruas,
fontes de diferentes naturezas, e praças e construções arquitetônicas, ocorridos em Mogi das Cruzes;
registrar acontecimentos ocorridos ao A produção dos marcos da
longo do tempo na cidade ou região memória: os lugares de memória Observe as relações entre o centro da cidade e os bairros periféricos
em que vive; (ruas, praças, escolas, da cidade dando destaque às diferentes formações nos aspectos da
monumentos, museus etc.); ocupação do solo, densidade demográ ca, formação social e cultural,
3. Identi car e comparar pontos de bem como, desenvolvimento econômico e histórico;
70 vista em relação a eventos
signi cativos do local em que vive,
Os patrimônios históricos e
Destaque, oralmente, as diferentes formações étnicos- raciais e sociais
aspectos relacionados a condições culturais da cidade e/ou do que compõem os distintos bairros e distritos do município;
sociais e à presença de diferentes município em que vive.
grupos sociais e culturais, com Conhecer e nominar os marcos de memória da cidade de Mogi das
especial destaque para as culturas Cruzes: nomes de ruas, praças, monumentos, edifícios etc.;
africanas, indígenas e de migrantes;
Conheça e explore, por meio de visitação, marcos históricos de Mogi
4. Identi car os patrimônios
das Cruzes, tais como: Largo do Carmo Igreja e Casarão; Marco Zero da
históricos e culturais de sua cidade
ou região e discutir as razões cidade;Casarão do Chá; Museus dos Expedicionários, Dona Guiomar,
culturais, sociais e políticas para que Arte Sacra e Visconte de Mauá, Arquivo Histórico Isaac Grinberg, etc.;
assim sejam considerados;
Relacione como os marcos históricos estão associados às
5. Identi car os marcos históricos do transformações históricas e sociais da cidade de Mogi das Cruzes ao
lugar em que vive e compreender longo do tempo;
seus signi cados;
Liste nomes de ruas e monumentos, inferindo sobre os critérios que
6. Identi car os registros de memória justi cam sua escolha;
na cidade (nomes de ruas,
monumentos, edifícios etc.), Compreenda a importância da preservação da história local para
discutindo os critérios que explicam a preservação da memória e resgate da identidade do povo.
escolha desses nomes.
HABILIDADES
EIXO: AS PESSOAS E OS GRUPOS QUE COMPÕEM A CIDADE E O MUNICÍPIO / O LUGAR EM QUE VIVE
BIMESTRE
1. Identi car os grupos O Eu , o Outro e os diferentes Conheça e compreenda os distintos movimentos migratórios
populacionais que formam a grupos sociais e étnicos que responsáveis pelo povoamento da cidade de Mogi das Cruzes:
cidade, o município e a região, as compõem a cidade e os autóctones ( indígenas), povos europeus (portugueses -
relações estabelecidas entre eles municípios: os desa os sociais, bandeirantes, italianos, espanhóis, etc), povos Africanos, do Oriente
e os eventos que marcam a culturais e ambientais do lugar Médio e Ásia;
formação da cidade, como onde vive;
fenômenos migratórios (vida rural/ Conheça o processo de transição histórica desde a fundação da Vila
vida urbana), desmatamentos, A produção dos marcos da até elevação à condição de cidade;
estabelecimento de grandes memória: formação cultural da
empresas etc.; população; Identi car os símbolos o ciais do município: Bandeira, Brasão, Hino,
etc.;
2. Identi car semelhanças e A produção dos marcos da
diferenças existentes entre memória: a cidade e o campo, Entenda os movimentos migratórios e suas contribuições para a
comunidades de sua cidade ou aproximações e diferenças; formação sócio-cultural e econômica do município e do entorno por
região, e descrever o papel dos meio da identi cação e exploração de parques e locais de 71
diferentes grupos sociais que as A cidade e suas atividades: prevalência de culturas eminentemente agrícolas;
formam; trabalho, cultura e lazer.
Conheça a vida no campo e suas variações culturais e econômicas:
3. Identi car modos de vida na agricultura (plantar) e pecuária (criar);
cidade e no campo no presente,
Liste as diferenças expressas pelo modo de vida do homem o campo
comparando-os com os do
em outros tempos e lugares;
passado;
Entenda a importância das manifestações culturais e tradições
4. Selecionar, por meio da
populares da cidade como representação do patrimônio cultural
consulta de fontes de diferentes
imaterial da cidade: A Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das
naturezas, e registrar
Cruzes, a Congada, Marujada, etc.;
acontecimentos ocorridos ao
longo do tempo na cidade ou Discuta sobre a importância das manifestações culturais enquanto
região em que vive. in uência formadora da identidade do povo local.
3º HABILIDADES
EIXO: O LUGAR EM QUE VIVE / A NOÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICO E PRIVADO

BIMESTRE
1. Identi car modos de vida na Histórico das Vilas e das Cidades Conheça os movimentos de ocupação do interior do Brasil: a
cidade e no campo no presente, no Brasil; importância da pecuária e cafeicultura para a formação cultural,
comparando-os com os do social e econômica das regiões interioranas do Brasil;
passado; A cidade, seus espaços públicos e
privados frente suas áreas de Relacione o movimento agropecuário à formação da população e
2. Identi car as diferenças entre conservação ambiental. ocupação do interior do Brasil, constituindo a formação de novos
os espaços públicos e o espaço municípios;
doméstico, compreendendo a
importância dessa distinção; Elenque as diferenças entre espaços públicos e privados e discuta,
em grupo, suas transformações ao longo do tempo;
3. Comparar as relações de
trabalho e lazer do presente com Compreenda as diferenças entre espaço privado de uso coletivo ou
as de outros tempos e espaços, restritivo e espaço privado de livre acesso;
analisando mudanças e
permanências. Discuta, com o grupo da sala, o papel social da infância e a criança
72 como sujeito no município;
Compare, com base em documentos, as diferenças e semelhanças

no protagonismo infantil no passado e na atualidade;
Elabore uma agenda de suas atividades rotineiras relacionando

espaços e tempos utilizados para brincar, aprender e conviver;
Compare, oralmente, as mudanças ocorridas ao longo do tempo nos

espaços para trabalho no município.
HABILIDADES
EIXO: AS PESSOAS E OS GRUPOS QUE COMPÕEM A CIDADE E O MUNICÍPIO / O LUGAR EM QUE VIVEM
BIMESTRE
1. Identi car os grupos O Eu , o Outro e os diferentes Conheça a história e características demográ cas dos distritos de
populacionais que formam a grupos sociais e étnicos que Mogi das Cruzes: Sabaúna, César de Souza, Centro, Braz Cubas,
cidade, o município e a região, as compõem a cidade e os Jundiapeba, Taiaçupeba e Quatinga;
relações estabelecidas entre eles e municípios: os desa os sociais,
os eventos que marcam a formação culturais e ambientais do lugar Relacione o processo de ocupação dos territórios do município com
da cidade, como fenômenos onde vive; as transformações sócio-econômicas ao longo do tempo;
migratórios (vida rural/vida
urbana), desmatamentos, Identi que, no ambiente em que vive, produtos originários do
A produção dos marcos da
estabelecimento de grandes campo (produção agrícola) e da cidade (produção manufaturada e/
memória: formação cultural da
empresas etc.; ou industrial);
população;
2. Identi car semelhanças e Relacione as semelhanças e diferenças no desenvolvimento sócio-
A produção dos marcos da histórico das regiões campesina e metropolitana ao longo do tempo;
diferenças existentes entre
comunidades de sua cidade ou memória: a cidade e o campo,
região, e descrever o papel dos aproximações e diferenças. Ilustre as transformações e permanências nos meios de produção,
mão de obra, matéria-prima e evolução tecnológica das regiões
diferentes grupos sociais que as
formam; campesina e metropolitana, estabelecendo comparativos em cada 73
aspecto;
3. Identi car as diferenças entre
formas de trabalho realizadas na Avalie as consequências dos impactos das atividades humanas para
cidade e no campo, considerando o ambiente físico no município ao longo do tempo;
também o uso das tecnologias
nesses diferentes contextos; Reconheça a fotogra a como representação cultural e documento
histórico;
4. Comparar as relações de trabalho
e lazer do presente com as de Relacione as diferentes formas de registrar do cotidiano ao longo do
outros tempos e espaços, tempo com sua função histórico-documental, analisando: vídeos e
analisando mudanças e documentários, retratos de família, retratos de paisagem, sel es,
permanências; etc.;
5. Selecionar, por meio de consulta Compare as diferentes maneiras de registro do tempo e o avanço
de fontes de diferentes naturezas, e tecnológico dos equipamentos usados para esse registro;
registrar acontecimentos ocorridos
Relacione os registros de imagem ao longo do tempo (fotogra as e
ao longo do tempo na cidade ou na
vídeos) ao poder aquisitivo e à democratização do acesso a
região em que vive.
equipamentos tecnológicos.
74
EDUCAÇÃO FÍSICA
3º ANO
CURRÍCULO
O Currículo Municipal de Educação Física tem por objetivo o desenvolvimento da
EDUCAÇÃO Cultura Corporal de Movimento.
FÍSICA
A Base Nacional Comum Curricular BNCC foi o ponto de partida para a
construção desse documento, ela estabelece o conjunto de aprendizagens
essenciais e indispensáveis para todos os educandos, como forma de direito.
Nenhum aspecto presente na BNCC foi suprimido em nossa Proposta Curricular,
contudo foram acrescentadas algumas habilidades e objetos de conhecimento
conforme o contexto de nossa Rede Municipal de Ensino.
76 O Currículo Municipal foi construído baseado em três pilares:
Fazer: promover a movimentação dos corpos, como por exemplo, a partir de

explorações motoras do bebê, de brincadeiras trazidas pelas crianças ou de
modalidades esportivas propostas pelo professor. A prática é fundamental nas
aulas de Educação Física, o saber corporal se dá a partir desse eixo;
Apreciar: garantir o contato visual com os diferentes movimentos. Ensinar a ver e

respeitar, sem a necessidade de atribuir valores, compreendendo o movimento do
outro como uma expressão de sua individualidade e cultura; ver e compreender
manifestações culturais de movimento em diferentes situações sociais; ver e
perceber, onde se pode chegar por meio do desenvolvimento da técnica. Este eixo
contempla tanto a apreciação de vídeos quanto a participação em o cinas.
Re etir / Contextualizar: perceber o motivo pelo qual diferentes culturas se
identi cam com determinadas modalidades esportivas, a in uência dos padrões
sociais relacionadas ao corpo, as relações entre corpo, saúde e qualidade de vida.
Compreender a origem das brincadeiras e, ainda, que a cultura corporal de
movimento está presente em todos os lugares do mundo.
A aprendizagem ocorre na relação entre esses três pilares: fazer, apreciar re etir/
contextualizar, tendo a ludicidade como premissa da prática pedagógica, uma vez
que o brincar é a essência de toda criança.
De acordo com a BNCC, a Educação Física contempla cinco unidades temáticas

para cada faixa etária denominadas neste documento como eixos: Brincadeiras e
Jogos, Esportes, Ginásticas, Danças e Lutas. As matrizes indígena e africana serão
contempladas no segundo semestre a partir dos mesmos eixos. 77
Brincadeiras e Jogos: As brincadeiras fazem parte do mundo infantil e por si só
promovem o desenvolvimento integral das crianças, potencializando a construção
da cultura corporal.
De acordo com a BNCC, as brincadeiras e jogos apresentam regras que são

construídas ou modi cadas coletivamente entre seus participantes. Entretanto,
não se tratam de regras estáveis, pois são culturalmente construídas, possuem
valor em si e não devem ser somente um meio para outras aprendizagens.
Esportes: O esporte para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, refere-se aos
jogos pré desportivos, preparatórios para o esporte, com enfoque no
conhecimento da modalidade, sendo necessária sua aplicação desde as séries
iniciais. O objetivo não é formar atletas e, sim, proporcionar conhecimentos para a
construção da cultura corporal.
As práticas de trabalho voltadas para esse eixo, não devem ser tratadas como
treino esportivo , uma vez que tem como referência os critérios de cooperação,
interação, desempenho motor e objetivos táticos da ação.
O professor tem autonomia para de nir as modalidades no início do ano letivo,

conforme o per l da comunidade escolar. Segue a divisão dos Esportes para as
turmas:
78
1º Semestre 2º Semestre
1º Ano: Esporte de Marca 1 1º Ano: Esporte de Precisão 1
2º Ano: Esporte de Marca 2 2º Ano: Esporte de Precisão 2
3º Ano: Esporte de Campo/Taco 1 e 3º Ano: Esporte de Invasão 1 e de
Esporte de Rede/Parede 1 Invasão 2
4º Ano: Esporte de Invasão 3 e Esporte 4º Ano: Esporte de Campo/Taco 2 e
de Invasão 4 Esporte de Rede/Parede 2
5º Ano: Esporte de Invasão 5 e Esporte 5º Ano: Esporte de Campo/Taco 3 e
de Invasão 6 Esporte de Rede/Parede 3
Marca
De nição na BNCC: Conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar os resultados
em segundos, metros ou quilo.
Exemplos: todas as provas do atletismo.
Precisão
De nição na BNCC: Conjunto de modalidades que se caracterizam por arremessa/lançar um
objeto, procurando acertar um alvo especí co, estático ou em movimento, comparando-se o
número de tentativas empreendidas, a pontuação estabelecida em cada tentativa (maior ou
menor) do que a do adversário) ou a proximidade do objeto arremessado ao alvo (mais perto
ou mais longe do que o adversário conseguiu deixar).
Exemplos: bocha, golfe, tiro com arco, tiro esportivo, etc.
Campo/Taco
De nição na BNCC: Categoria que reúne as modalidades que se caracterizam por rebater a
bola lançada pelo adversário o mais longe possível, para tentar percorrer o maior número de
vezes a base, ou a maior distância possível entre as bases, enquanto os defensores não
recuperam o controle da bola, e, assim, somar pontos. 79
Rede/Parede
De nição na BNCC: Reúne modalidades que se caracterizam por arremessar, lançar ou rebater
a bola em direção a setores da quadra adversária nos quais o rival seja incapaz de devolve-la
da mesma forma, ou que leve o adversário a cometer um erro dentro do período de tempo
em que o objeto do jogo está em movimento.
Invasão
De nição na BNCC: Conjunto de modalidades que se caracterizam por comparar a capacidade
de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da quadra/
campo defendida pelos adversários, protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou
setor do campo.
OBS.: O Esporte de Invasão obtém um maior espaço no currículo atendendo a cultura do país,
devido sua maior oferta e acesso ao material.
Ginásticas: Diferentemente dos demais eixos, a ginástica apresenta dentro do seu
objeto de conhecimento a indicação da modalidade a ser trabalhada, uma vez que
ela por si só apresenta uma progressão linear de aprendizagem, pois
compreendemos que os exercícios de solo da ginástica artística são a base para
progressão didática das demais ginásticas a serem trabalhadas, ou seja, as
habilidades motoras exigem um trajeto formativo para uma efetiva aprendizagem
e segurança da criança. Como no Esporte, não procuramos a formação de atletas e
sim a vivência com os movimentos gímnicos. Portanto, será abordado no 1º ano a
Ginástica Artística de Solo, para o 2º ano a Ginástica Artística em aparelhos, 3º
ano a Ginástica Rítmica, 4º ano a Ginástica Acrobática, culminando em todas as
modalidades para o 5º ano.
Danças: O eixo Danças é composto pela pluralidade das manifestações corporais

existentes em nossa sociedade. Em um país onde as danças ecoam de norte a sul,
80
a diversidade é necessária nas práticas pedagógicas, valorizando as expressões
típicas brasileiras, mundiais e de matrizes indígena e africana.
Este eixo propõe: a dança deleite , caracterizada pelo prazer de dançar, sentir,
movimentar e interagir com o seu corpo e com o outro, sob a ótica da dança
criativa proposta por Rudolph Laban. A partir do 2º ano, é proposta a criação
individual e/ou coletiva em dança.
Dessa forma, o ensino das Danças con gura-se na construção da linguagem

corporal baseada na ressigni cação do gesto por meio do corpo crítico.
Lutas: As lutas, enquanto manifestações da Cultura Corporal de Movimento devem
ser produzidas, transformadas, usufruídas e ressigni cadas de acordo com as
diferentes intencionalidades do processo educativo.
O ensino de Lutas está organizado em:
Lutas de Curta Distância - para os 1º e 2º ano;
Lutas de Média Distância para os 3º e 4º ano;
Lutas de Longa Distância para o 5º ano.
Caberá ao professor indicar qual modalidade de luta abordará com sua turma
durante o ano letivo, conforme o interesse dos alunos, projeto da escola ou a
81
realidade da comunidade local.
Na versão virtual do Currículo Municipal, haverá informações complementares

sobre as modalidades de Lutas, para auxiliar o professor
1º HABILIDADES
EIXO: BRINCADEIRAS E JOGOS

BIMESTRE
1. Experimentar, fruir brincadeiras Brincadeiras e jogos populares do Participe de brincadeiras e jogos que desenvolvam as habilidades
e jogos populares do Brasil e do Brasil e do mundo. motoras e as capacidades físicas;
mundo;
Experimente jogos com poucas regras para percepção de sua
2. Planejar e utilizar estratégias necessidade;
para possibilitar a participação
segura de todos os alunos em Vivencie situações de brincadeiras e jogos que permitam a escolha
brincadeiras e jogos populares do de objetos, temas, parceiros e espaços;
Brasil e do mundo;
Recrie brincadeiras e jogos que explorem as habilidades motoras e
3. Descrever, por meio de as capacidades físicas que possam ser complementadas de acordo
múltiplas linguagens (corporal, com a necessidade;
oral, escrita, audiovisual), as
brincadeiras e os jogos populares Explore diferentes movimentos por meio de jogos e brincadeiras em
do Brasil e do mundo; que percebam a pulsação e sua frequência individual ou
82 coletivamente;
4. Recriar, individual e
coletivamente, e experimentar, na Valorize a participação de todos em situação de igualdade e
escola e fora dela, brincadeiras e equidade em brincadeiras e jogos;
jogos populares do Brasil e do
Aprecie as brincadeiras e jogos da cultura popular do Brasil e do
mundo, incluindo aqueles de
mundo;
matriz indígena e africana, e
demais práticas corporais Re ita e contextualize a diversidade de brincadeiras praticadas nos
tematizadas na escola, variados contextos históricos e socioculturais;
adequando-as aos espaços
públicos disponíveis. Supere situações de con itos de forma adequada, adaptando as
regras do jogo quando necessário;
Perceba as alterações sofridas pelo seu corpo no esforço e no

repouso;
Valorize suas conquistas corporais e supere novos desa os

corporais individualmente ou com a ajuda do professor.
HABILIDADES
BIMESTRE
e jogos populares do Brasil e do Brasil e do mundo motoras e as capacidades físicas;
mundo;
2. Planejar e utilizar estratégias necessidade;
para possibilitar a participação
Experiencie brincadeiras que oportunizem a escolha de objetos,
segura de todos os alunos em temas, parceiros, espaço e os personagens;
brincadeiras e jogos populares do
Brasil e do mundo; Recrie brincadeiras e jogos que explorem as habilidades motoras e
as capacidades físicas que possam ser complementadas de acordo
3. Descrever, por meio de com a necessidade;
múltiplas linguagens (corporal,
oral, escrita, audiovisual), as Valorize a participação de todos em situação de igualdade e
brincadeiras e os jogos populares equidade em brincadeiras e jogos;
do Brasil e do mundo;
Explore diferentes movimentos por meio de jogos e brincadeiras em
que percebam a pulsação e sua frequência individual ou
83
4. Recriar, individual e coletivamente;
coletivamente, e experimentar, na
escola e fora dela, brincadeiras e Aprecie as brincadeiras e jogos da cultura popular do Brasil e do
jogos populares do Brasil e do mundo;
matriz indígena e africana, e Re ita e contextualize a diversidade de brincadeiras praticadas nos
demais práticas corporais variados contextos históricos e socioculturais;
tematizadas na escola,
Pesquise e socialize brincadeiras e jogos da cultura popular do
adequando-as aos espaços Brasil e do mundo;
públicos disponíveis.
Supere situações de con itos de forma adequada, adaptando as
Perceba as alterações sofridas pelo seu corpo no esforço e no

repouso;
Valorize suas conquistas corporais e supere novos desa os

corporais individualmente ou com a ajuda do professor.
3º HABILIDADES

BIMESTRE
e jogos populares do Brasil e do Brasil e do mundo; motoras e as capacidades físicas;
matriz indígena e africana, e Brincadeiras e jogos de matriz Experimente jogos com poucas regras para percepção de sua
recriá-los, valorizando a indígena e africana. necessidade;
importância desse patrimônio
histórico cultural; Experiencie brincadeiras que oportunizem a escolha de objetos,
temas, parceiros, espaço e os personagens;
2. Planejar e utilizar estratégias
para possibilitar a participação Recrie brincadeiras e jogos que explorem as habilidades motoras e
segura de todos os alunos em as capacidades físicas que possam ser complementadas de acordo
brincadeiras e jogos populares do com a necessidade;
Brasil e de matriz indígena e
africana; Valorize a participação de todos em situação de igualdade e
equidade em brincadeiras e jogos;
3. Descrever, por meio de
84 múltiplas linguagens (corporal, Explore diferentes movimentos por meio de jogos e brincadeiras em
brincadeiras e os jogos populares coletivamente;
do Brasil e de matriz indígena e
africana, explicando suas Aprecie as brincadeiras e jogos da cultura popular do Brasil e do
características e a importância mundo;
desse patrimônio histórico
cultural na preservação das Re ita e contextualize a diversidade de brincadeiras praticadas nos
diferentes culturas; variados contextos históricos e socioculturais;
4. Recriar, individual e Pesquise e socialize brincadeiras e jogos da cultura popular do

coletivamente, e experimentar, na Brasil e do mundo;
escola e fora dela, brincadeiras e
jogos populares do Brasil e do Supere situações de con itos de forma adequada, adaptando as
mundo, incluindo aqueles de regras do jogo quando necessário;
matriz indígena e africana, e Perceba as alterações sofridas pelo seu corpo no esforço e no
demais práticas corporais repouso;
adequando-as aos espaços Valorize suas conquistas corporais e supere novos desa os
públicos disponíveis. corporais individualmente ou com a ajuda do professor.
HABILIDADES
BIMESTRE
e jogos populares do Brasil e do Brasil e do mundo; motoras e as capacidades físicas;
matriz indígena e africana, e Brincadeiras e jogos de matriz Experimente jogos com poucas regras para percepção de sua
recriá-los, valorizando a indígena e africana. necessidade;
importância desse patrimônio
histórico cultural; Experiencie brincadeiras que oportunizem a escolha de objetos,
temas, parceiros, espaço e os personagens;
2. Planejar e utilizar estratégias
para possibilitar a participação Vivencie e recrie brincadeiras e jogos que explorem as habilidades
segura de todos os alunos em motoras e as capacidades físicas que possam ser complementadas
brincadeiras e jogos populares do de acordo com a necessidade;
Brasil e de matriz indígena e
africana; Explore diferentes movimentos por meio de jogos e brincadeiras em
3. Descrever, por meio de coletivamente;
múltiplas linguagens (corporal,
Aprecie as brincadeiras e jogos da cultura popular do Brasil e do
85
brincadeiras e os jogos populares mundo;
do Brasil e de matriz indígena e
africana, explicando suas Re ita e contextualize a diversidade de brincadeiras praticadas nos
características e a importância variados contextos históricos e socioculturais;
desse patrimônio histórico
cultural na preservação das Pesquise e socialize brincadeiras e jogos da cultura popular do
diferentes culturas; Brasil e do mundo;
4. Recriar, individual e Valorize a participação de todos em situação de igualdade e

coletivamente, e experimentar, na equidade em brincadeiras e jogos;
escola e fora dela, brincadeiras e
jogos populares do Brasil e do Supere situações de con itos de forma adequada, adaptando as
mundo, incluindo aqueles de regras do jogo quando necessário;
matriz indígena e africana, e Perceba as alterações sofridas pelo seu corpo no esforço e no
demais práticas corporais repouso;
adequando-as aos espaços Valorize suas conquistas corporais e supere novos desa os
públicos disponíveis. corporais individualmente ou com a ajuda do professor.
1º HABILIDADES
EIXO: DANÇAS
BIMESTRE
1. Experimentar, recriar e fruir Danças do Brasil e do Mundo. Faça uso de sua plasticidade corporal e suas potencialidades motoras e
danças populares do Brasil e do expressivas;
mundo, valorizando e respeitando
Selecione e ajuste movimentos a m de recriar suas propostas em
os diferentes sentidos e
dança;
signi cados dessas danças em
suas culturas de origem; Vivencie um repertório de brincadeiras cantadas, permitindo sua
recriação de acordo com o grupo;
2. Comparar e identi car os
elementos constitutivos comuns e Dance espontaneamente como forma de protagonismo corporal;
diferentes (ritmo, espaço, gestos)
Participe de atividades em dança que envolvam o corpo individual e o
em danças populares do Brasil e
corpo em sintonia com o(s) outro(s), ampliando a utilização dos
do mundo; objetos;
3. Formular e utilizar estratégias Participe de brincadeiras rítmicas e expressivas com formas variadas de
para a execução de elementos tempo/ uxo/espaço/peso;
86 constitutivos das danças
populares do Brasil e do mundo; Re ita sobre as danças e seu papel social e cultural, valorizando as
manifestações do Brasil e do mundo.;
4. Identi car situações de injustiça
Valorize a participação de todos numa posição de igualdade na dança;
e preconceito geradas e/ou
presentes no contexto das danças Aprecie as movimentações dos colegas e grupos;
e demais práticas corporais,
discutindo alternativas para Aprecie em vídeos e outros recursos midiáticos as diferentes danças do
superá-las; Brasil e do mundo;
Participe de o cinas de dança do Brasil e do mundo;

5. Construir o protagonismo
corporal na dança valorizando Conheça, experimente e valorize as diferentes danças do Brasil e do
suas próprias criações e a do mundo;
outro.
Re ita sobre o contexto social da dança para além das datas
comemorativas;
Registre pequenas sequências de movimentos por meio de desenhos

ou registros pessoais.
HABILIDADES
EIXO: DANÇAS
BIMESTRE
1. Experimentar, recriar e fruir Danças do Brasil e do Mundo. Faça uso de sua plasticidade corporal e amplie suas potencialidades
danças populares do Brasil e do motoras e expressivas;
mundo, valorizando e respeitando Selecione e combine movimentos a m de recriar suas propostas em
os diferentes sentidos e dança;
suas culturas de origem; Vivencie um novo repertório de brincadeiras cantadas, permitindo sua
recriação de acordo com o grupo;
2. Comparar e identi car os Dance espontaneamente como forma de protagonismo corporal;
elementos constitutivos comuns e
diferentes (ritmo, espaço, gestos) Participe de atividades em dança que envolvam o corpo individual e o
em danças populares do Brasil e corpo em sintonia com o(s) outro(s), ampliando a utilização dos objetos;
do mundo;
Participe de brincadeiras rítmicas e expressivas com formas variadas de
tempo/ uxo/espaço/peso;
3. Formular e utilizar estratégias
para a execução de elementos Re ita sobre as danças e seu papel social e cultural, valorizando as
constitutivos das danças manifestações do Brasil e do mundo; 87
populares do Brasil e do mundo;
Valorize a participação de todos numa posição de igualdade na dança;
4. Identi car situações de injustiça Aprecie as movimentações dos colegas e dos grupos;
presentes no contexto das danças Aprecie em vídeos e outros recursos midiáticos as diferentes danças do
e demais práticas corporais, contexto comunitário e regional;
discutindo alternativas para Participe de o cinas de dança do contexto comunitário e regional;
superá-las;
Conheça, experimente e valorize as diferentes danças da comunidade e
5. Construir o protagonismo região;
corporal na dança valorizando
Explore formas variadas de tempo/ espaço/ uxo/ peso;
suas próprias criações e a do
outro. Sinta e experimente movimentos gerados pelas articulações/estrutura
óssea/músculos; .
Crie sequências de movimentos individualmente e em grupo;

comemorativas.
3º HABILIDADES
EIXO: DANÇAS
BIMESTRE
1. Experimentar, recriar e fruir Danças do Brasil e do Mundo. Faça uso de sua plasticidade corporal e suas potencialidades motoras e
danças populares do Brasil e do expressivas;
mundo, valorizando e respeitando Danças de matrizes indígena e
os diferentes sentidos e africana. Selecione e ajuste movimentos a m de recriar suas propostas em
dança;
suas culturas de origem; Dance espontaneamente como forma de protagonismo corporal;
2. Comparar e identi car os Participe de atividades em dança que envolvam o corpo individual e o
elementos constitutivos comuns e corpo em sintonia com o(s) outro(s), ampliando a utilização dos
diferentes (ritmo, espaço, gestos) objetos;
em danças populares do Brasil e
do mundo; Participe de brincadeiras rítmicas e expressivas com formas variadas
de tempo/ uxo/ espaço/ peso;
Re ita sobre as danças e seu papel social e cultural, valorizando as
para a execução de elementos
88 constitutivos das danças
manifestações do Brasil, do mundo e das matrizes indígena e africana;
populares do Brasil e do mundo; Valorize a participação de todos numa posição de igualdade na dança;
4. Identi car situações de injustiça Aprecie as movimentações dos colegas e dos grupos;
presentes no contexto das danças Aprecie em vídeos e outros recursos midiáticos as diferentes danças do
e demais práticas corporais, contexto comunitário e regional Brasil, do mundo e das matrizes
indígena e africana;
discutindo alternativas para
superá-las; Participe de o cinas de dança do Brasil, do mundo e das matrizes
indígenas e africanas;
5. Construir o protagonismo
corporal na dança valorizando Conheça, experimente e valorize as diferentes danças do Brasil, do
suas próprias criações e a do mundo e das matrizes indígena e africana;
outro.
comemorativas;
Registre pequenas sequências de movimentos por meio de desenhos

ou registros pessoais.
HABILIDADES
EIXO: DANÇAS
BIMESTRE
1. Experimentar, recriar e fruir Danças do Brasil e do Mundo. Faça uso de sua plasticidade corporal e amplie suas potencialidades motoras
danças populares do Brasil, do e expressivas;
mundo e de matrizes indígena e Danças de matrizes indígena e
Selecione e combine movimentos a m de recriar suas propostas em dança;
africana, valorizando e africana.
respeitando os diferentes sentidos Vivencie um novo repertório de brincadeiras cantadas, permitindo sua
e signi cados dessas danças em recriação de acordo com o grupo;
suas culturas de origem;
Dance espontaneamente como forma de protagonismo corporal;
2. Comparar e identi car os
Participe de atividades em dança que envolvam o corpo individual e o corpo
elementos constitutivos comuns e em sintonia com o(s) outro(s), ampliando a utilização dos objetos;
diferentes (ritmo, espaço, gestos)
em danças populares do Brasil, do Participe de brincadeiras rítmicas e expressivas com formas variadas de
mundo e de matriz indígena e tempo/ uxo/espaço/peso;
africana;
Re ita sobre as danças e seu papel social e cultural, valorizando as
manifestações do Brasil, do mundo e das matrizes indígena e africana; 89
para a execução de elementos Valorize a participação de todos numa posição de igualdade na dança;
constitutivos das danças
populares do Brasil, do mundo, e Aprecie as movimentações dos colegas e grupos;
de matriz indígena e africana;
Aprecie em vídeos e outros recursos midiáticos as diferentes danças do
contexto comunitário e regional Brasil, do mundo e das matrizes indígena e
4. Identi car situações de injustiça africana;
presentes no contexto das danças Participe de o cinas de dança do Brasil, do mundo e das matrizes indígena e
e demais práticas corporais, africana;
discutindo alternativas para
Conheça, experimente e valorize as diferentes danças da comunidade e
superá-las; região;
5. Construir o protagonismo Explore formas variadas de tempo/espaço/ uxo/peso;

corporal na dança valorizando
suas próprias criações e a do Sinta e experimente movimentos gerados pelas articulações/estrutura óssea/
músculos;
outro.
Crie sequências de movimentos individualmente e em grupo;
1º HABILIDADES
EIXO: ESPORTES
BIMESTRE
1. Experimentar e fruir diversos Esporte de Campo/Taco1 Participe de jogos pré-desportivos visando adaptar-se aos materiais
tipos de esportes de campo e especí cos da modalidade trabalhada;
taco, rede/parede e invasão,
Vivencie jogos de estafetas e circuitos com gestos esportivos da
identi cando seus elementos modalidade trabalhada com caráter lúdico;
comuns e criando estratégias
individuais e coletivas básicas Construa e utilize materiais adaptados para a prática da modalidade
para sua execução, prezando pelo desenvolvida;
trabalho coletivo e pelo
Participe de atividades que desenvolvam habilidades motoras e
protagonismo; capacidades físicas;
2. Diferenciar os conceitos de jogo Perceba as alterações sofridas pelo seu corpo no esforço e no repouso;
e esporte, identi cando as
características que os constituem Valorize suas conquistas corporais, percebendo que é possível
na contemporaneidade e suas aprimorar a prática;
90 manifestações (pro ssional e

comunitária/lazer).
Participe de clínicas esportivas na modalidade trabalhada;
Aprecie em vídeos esportes de campo/taco, assim como, identi que

esportes adaptados para pessoas com de ciência física;
Re ita e contextualize após as aulas práticas as vivências e os vídeos

apresentados;
Valorize a participação de todos em situação de igualdade e equidade

nas práticas esportivas;
Supere situações de con ito de forma adequada, adaptando as regras

do jogo quando necessário;

necessidade;
Tenha contato com a diversidade dos esportes praticados nos variados

contextos históricos e socioculturais.
1 Esporte de Campo/Taco: modalidades que se caracterizam por rebater a bola lançada pelo adversário o mais longe possível (beisebol, críquete, softbol etc.).
HABILIDADES
EIXO: ESPORTES
BIMESTRE
1. Experimentar e fruir diversos Esporte de Rede/Parede2 Participe de jogos pré-desportivos visando adaptar-se aos materiais
tipos de esportes de campo e especí cos da modalidade trabalhada;
taco, rede/parede e invasão,
Participe de jogos de estafetas e circuitos com gestos esportivos da
individuais e coletivas básicas Construa e utilize materiais adaptados para a prática da
para sua execução, prezando pelo modalidade desenvolvida;
trabalho coletivo e pelo
Participe de atividades que desenvolvam habilidades motoras e
2. Diferenciar os conceitos de jogo Perceba as alterações sofridas pelo seu corpo no esforço e no
e esporte, identi cando as repouso;
características que os constituem
na contemporaneidade e suas Valorize suas conquistas corporais, percebendo que é possível
aprimorar a prática;
manifestações (pro ssional e
91
Aprecie em vídeos esportes de rede/parede, assim como,

identi que esportes adaptados para pessoas com de ciência física.
Re ita e contextualize após as aulas práticas as vivências e os
vídeos apresentados;
Valorize a participação de todos em situação de igualdade e

equidade nas práticas esportivas;
Supere situações de con ito de forma adequada, adaptando as

Experimente jogos com poucas regras ou ausência de regras;

Tenha contato com a diversidade dos esportes praticados nos
variados contextos históricos e socioculturais.
2Esporte de Rede/Parede: modalidades que se caracterizam por arremessar, lançar ou rebater a bola em direção a setores da quadra adversária (voleibol, vôlei de praia, tênis de
campo, tênis de mesa, badminton, peteca, pelota basca, raquetebol, squash, etc.).
3º HABILIDADES
EIXO: ESPORTES
BIMESTRE
1. Experimentar e fruir diversos Esporte de Invasão3 Participe de jogos pré-desportivos visando adaptar-se aos materiais
tipos de esportes de campo e especí cos na modalidade trabalhada;
taco, rede/parede e invasão, Participe de jogos de estafetas e circuitos com gestos esportivos da
Construa e utilize materiais adaptados para a prática da modalidade
individuais e coletivas básicas desenvolvida;
para sua execução, prezando pelo
trabalho coletivo e pelo Participe de atividades que desenvolvam habilidades motoras e
Perceba as alterações sofridas pelo seu corpo no esforço e no repouso;

2. Diferenciar os conceitos de jogo
e esporte, identi cando as Valorize suas conquistas corporais, percebendo que é possível aprimorar a
características que os constituem prática;
na contemporaneidade e suas
Supere novos desa os corporais individualmente ou com a ajuda do
92 manifestações (pro ssional e
professor;
Aprecie em vídeos esportes de invasão, assim como, identi que esportes

adaptados para pessoas com de ciência física;
Re ita e contextualize, após as aulas práticas as vivências e os vídeos

apresentados;
Valorize a participação de todos em situação de igualdade e equidade nas

práticas esportivas;
Supere situações de con ito de forma adequada, adaptando as regras do

jogo quando necessário;
Tenha contato com a diversidade dos esportes praticados nos variados

contextos históricos e socioculturais.
3Esporte de Invasão: modalidades que se caracterizam por comparar a capacidade de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da quadra
ou campo (basquetebol, ultimate frisbee, futebol, futsal, futebol americano, handebol, hóquei, pólo aquático, rugbi etc.).
HABILIDADES
EIXO: ESPORTES
BIMESTRE
1. Experimentar e fruir diversos Esporte de Invasão4 Conheça uma nova modalidade de Esporte de Invasão;
tipos de esportes de campo e
Participe de jogos pré-desportivos visando adaptar-se aos materiais especí cos
taco, rede/parede e invasão, na modalidade trabalhada;
identi cando seus elementos
comuns e criando estratégias Participe de jogos de estafetas e circuitos com gestos esportivos da modalidade
trabalhada com caráter lúdico;
individuais e coletivas básicas
para sua execução, prezando pelo Construa e utilize materiais adaptados para a prática da modalidade
trabalho coletivo e pelo desenvolvida;
protagonismo;
Participe de atividades que desenvolvam habilidades motoras e capacidades
físicas;
2. Diferenciar os conceitos de jogo
e esporte, identi cando as Perceba as alterações sofridas pelo seu corpo no esforço e no repouso;
características que os constituem
na contemporaneidade e suas Valorize suas conquistas corporais, percebendo que é possível aprimorar a prática;
manifestações (pro ssional e
Supere novos desa os corporais individualmente ou com a ajuda do professor; 93
Aprecie em vídeos esportes de invasão, assim como, identi que esportes

adaptados para pessoas com de ciência física;
Re ita e contextualize após as aulas práticas as vivências e os vídeos

apresentados;
Valorize a participação de todos em situação de igualdade e equidade nas práticas

esportivas;
Supere situações de con ito de forma adequada, adaptando as regras do jogo

quando necessário;
Tenha contato com a diversidade dos esportes praticados nos variados contextos
históricos e socioculturais.
4Esporte de Invasão: modalidades que se caracterizam por comparar a capacidade de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da quadra
ou campo (basquetebol, ultimate frisbee, futebol, futsal, futebol americano, handebol, hóquei, pólo aquático, rugbi etc.).
94
LÍNGUA
PORTUGUESA
3º ANO
CURRÍCULO
O Currículo Municipal de Língua Portuguesa, compreende a aprendizagem da
LÍNGUA língua materna por meio de quatro atividades fundamentais: falar, ouvir, ler e
PORTUGUESA escrever.
Essas atividades se concretizam em práticas sociais diversas. Sendo assim, tal

proposta está organizada em eixos norteadores: prática de leitura e produção de
textos, escrita e produção de textos, oralidade e produção de texto e análise
linguística. Cada um deles apresentam objetos de conhecimento, sugestões de
práticas de trabalho e habilidades que necessitamos desenvolver com os alunos.
96 Vejamos cada um deles:
Leitura e Produção de Texto: trata-se da leitura de textos de variadas esferas,

inclusive, da literária. Sua organização prevê objetos de conhecimento especí cos
da leitura como: as capacidades de leitura, os procedimentos e os
comportamentos leitores, as capacidades de compreensão de texto (aquelas
conhecidas como estratégias de leitura) e as capacidades de réplica e apreciação
do discurso. Contemplamos também, a especi cidade do texto literário (literatura
clássica e/ou canônica, marginal-periférica, regional ou global). Nas sugestões de
práticas, são apresentados, respectivamente, os objetivos relativos aos
procedimentos de leitura (que contemplam a nalidade de ler para estudar e as
modalidades de leitura) e os que estão relacionados à construção do
comportamento leitor.
Escrita e Produção de Texto: trata-se dos processos de produção de textos
escritos relativas às operações de produção, os que se referem às capacidades de
linguagem gerais, requeridas na produção de textos e organizados em diferentes
ordens (narrar, argumentar, relatar, expor, instruir etc.), os procedimentos de
escrita e os comportamentos escritor que foram distribuídos a partir do tipo de
tratamento que o conteúdo terá no ano. Isso se justi ca por algumas razões,
inicialmente, temos que considerar que, em função do tempo que a escola tem
para trabalhar com os objetos de conhecimento selecionados, necessita de nir
quais aspectos priorizar. Nas práticas de produção de texto, é preciso selecionar
os gêneros, nos quais os textos serão produzidos e organizados, em razão da
grande diversidade de gêneros que circulam socialmente. O critério deve ser a
relevância social que tem este ou aquele gênero em função da formação
pretendida para o estudante.
97
Eixo Oralidade e Produção de Texto: os objetos de aprendizagem de produção e
de escuta foram agrupados e encontra-se organizados segundo os critérios
utilizados tanto na prática de produção de textos escritos, quanto na prática de
leitura. O fundamental é a compreensão de que essa prática não pode ser
confundida com oralidade, de modo geral. Ao contrário, precisa ser compreendida
como espaço de aprendizagem das práticas orais genuínas, que envolvem o
aprendizado de gêneros textuais especí cos. Assim, o ensino de oralidade deve
privilegiar os gêneros orais da esfera pública, por meio de atividades em que as
relações entre fala e escrita sejam vistas na heterogeneidade constitutiva da
língua. Para atingir o objetivo de ampliar a capacidade de interação pela
oralidade, os gêneros orais da esfera pública como objeto de ensino sustentam a
análise e sistematização de conhecimento sobre a heterogeneidade da fala e da
escrita, bem como a proposição de situações de produção oral e escuta.
Eixo Análise Linguística: prevê o trabalho com objetos de conhecimento relativos
aos aspectos discursivos, textuais, gramaticais, pragmáticos e notacionais. No
entanto, os demais conteúdos também podem ser objeto de re exão quando se
analisa uma prática de linguagem, isto é, procedimentos e comportamentos
adotados no processo de comunicação verbal, assim como, estratégias linguístico-
discursivas utilizadas na produção ou compreensão de textos, podem tornar-se
objeto de ensino e de aprendizagem. Em relação ao processo de alfabetização
inicial, é importante ressaltar que o trabalho com a construção do sistema
alfabético de escrita, articulado à apropriação da linguagem escrita. Sendo assim,
desde o primeiro ano, todas as práticas de linguagem estão contempladas no
currículo.
Esta organização possibilita o trabalho com a língua/linguagem de maneira

contextualizada. Para tanto, é preciso que a unidade linguística básica do trabalho
98
de Língua Portuguesa seja o texto, pois é nele, materialidade do discurso, que a
língua, por encontrar-se em funcionamento, torna-se linguagem.
Os textos são utilizados em atividades sociais variadas, embora seja sempre uma
produção individual. Cada esfera de utilização da língua constrói seus modelos
relativamente estáveis orientados por conteúdo temático, estilo e construção
composicional, denominados gêneros textuais. Alguns exemplos de gênero são:
aula, fofoca, monogra a, debate, horóscopo, conversa telefônica, conversa em
roda de amigos, tese de doutoramento, entre outros.
Os gêneros textuais são, ao mesmo tempo, eventos linguísticos e ações sociais, e

também, artefatos linguísticos construídos histórica e culturalmente pelas
pessoas para atingir objetivos especí cos em situações sociais particulares.
Funcionam como paradigmas comunicativos que nos permitem gerar expectativas
e previsões ao elaborarmos a compreensão de um texto. E, embora sejam
de nidos tanto por aspectos formais como funcionais, a função é mais
importante do que a forma.
A proposta de estudar a língua considerada como uma atividade social, como um

espaço de interação entre pessoas, num determinado contexto de comunicação,
implica a compreensão da enunciação como eixo central de todo o sistema
linguístico e a importância do letramento, em função das relações que cada
sujeito mantém em seu meio.
Para o trabalho escolar com textos, torna-se necessário compreender tanto as

características estruturais (ou seja, como o texto é feito) como as condições
sociais de produção e recepção, para re etir sobre sua adequação e 99
funcionalidade.
Centrar o ensino de Língua Portuguesa no texto requer o desenvolvimento de

habilidades que ultrapassam uma visão reducionista dos fenômenos linguístico e
literário.
Algumas propostas devem ser conduzidas de forma coletiva como é o caso da

leitura em voz alta pelo professor, da produção de textos ditando ao professor e
da análise de textos escritos, entre outras.
Com relação às sugestões de práticas de trabalho, é preciso re etir sobre

planejamento: o que irá ensinar e quais objetivos irão nortear o trabalho do ano,
semestre e bimestre. É imprescindível que o professor conheça os saberes e não
saberes dos estudantes, tanto para selecionar os objetivos mais adequados em
relação às necessidades de aprendizagem colocadas no currículo, quanto para
organizar boas situações de aprendizagem. Essas devem ser planejadas
cuidadosamente, com vistas a favorecer a ação do aprendiz sobre a língua e a
linguagem, o que, segundo Weisz (2001), requer, por um lado, que os estudantes
tenham bons problemas a resolver, de modo a colocar em jogo tudo o que sabem
e pensam sobre o conteúdo ensinado e, por outro, que a organização da tarefa,
pelo professor, permita o máximo de circulação de informação possível.
Considerando os pressupostos indicados a prática de sala de aula deve ser

organizada a partir de um movimento que integre:
100 Situações de trabalho coletivo: nelas as intenções são, por um lado, fazer
circular informações relevantes sobre determinado objeto de conhecimento,
buscando a apropriação delas pelos estudantes, e, por outro lado, pretende-se
modelizar procedimentos de leitura, de escuta, de produção de textos, de
análise oferecendo referências aos estudantes;
Situações de trabalho em duplas/grupo: nelas, pretende-se observar quais

aspectos tematizados foram apropriados pelos estudantes a partir do momento
anterior e criar um espaço para que as informações apropriadas pelos diferentes
parceiros que podem ser diferentes circulem, colocando a possibilidade de
novas apropriações e novas aprendizagens;
Situações de trabalho autônomo: este é o momento de se constatar quais foram

as aprendizagens construídas, efetivamente, pelos estudantes e quais foram os
objetos de conhecimento apropriados por eles. Tais situações oferecem
informações a respeito de quais aspectos precisarão ser novamente tematizados,
reiniciando o movimento do trabalho.
Do ponto de vista da implementação de uma nova proposta curricular, o

importante é considerar que a progressão dos objetos de conhecimento deve ser
de nida na análise das necessidades de aprendizagem do estudante em relação
às suas possibilidades de aprendizagem. Essa de nição só é possível, portanto, se
for realizada pelo professor, na sala de aula, em contato cotidiano com os
estudantes. Essa é uma das razões pelas quais esta proposta curricular sugere
alguns gêneros para trabalho, mas indica que a escolha de qual será objeto de
ensino se efetivará na escola.
O Currículo de Língua Portuguesa leva em consideração duas etapas distintas do 101

processo educacional: o ensino e a aprendizagem. Sendo assim sua organização
considera a construção do conhecimento de forma espiral, ou seja, há um ir e vir
de determinados saberes e objetos de conhecimento entre professor, aluno e
sociedade; um ir e vir dentro e fora da sala de aula que são retomados em
diferentes níveis de complexidade, de modo articulado e com outras áreas do
conhecimento
1º HABILIDADES
EIXO: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

BIMESTRE
1. Ler e compreender, Estratégias de leitura: Leia, individualmente, as instruções de uma receita e após, checar
silenciosamente e em voz alta, Decodi cação; se compreendeu as etapas para execução da mesma;
com certa autonomia e uência, Veri cação;
textos curtos com nível de Leia títulos de contos conhecidos e solicitar que relacione os
Antecipação; personagens às suas características e / ou às frases pronunciadas
textualidade adequado;
Seleção; pelos mesmos;
1.1. Identi car a ideia central do Inferência.
texto, demonstrando compreensão Leia o título de um texto e converse, a partir da leitura, sobre o
global; possível conteúdo do mesmo (antecipação), após a leitura, veri car
se as antecipações se con rmaram (veri cação).
1.2. Inferir informações implícitas
nos textos lidos;
1.3. Inferir o sentido de palavras

ou expressões desconhecidas em
102 textos, com base no contexto da
frase ou do texto.
HABILIDADES
BIMESTRE
2. Selecionar livros do CEDIC e/ou Protocolo de leitura: Tenha acesso a um bom acervo de classe, com livros de boa
do cantinho de leitura e/ou Antecipar conteúdo; qualidade literária, para serem lidos, tanto em sala, como para
disponíveis em meios digitais para Buscar respostas; empréstimo;
leitura individual, justi cando a
Grifar; Participe de roda de leituras, para compartilhar opiniões sobre os
escolha e compartilhando com os
Fazer anotações; livros e textos lidos.
colegas sua opinião, após a
leitura; Destacar informações;
Escuta de bons textos;
2.1. Ler / ouvir e compreender, Leitura de ilustrações;
com autonomia, relatos de Organização e diagramação de
observações e de pesquisas em textos.
fontes de informações,
considerando a situação
comunicativa e o tema / assunto
do texto;
103
2.2. Buscar e selecionar, com apoio
do professor, informações
solicitadas, em textos que
circulam em meios impressos ou
digitais.
1º HABILIDADES

BIMESTRE
3. Inferir o sentido de palavras ou Elementos das classes Ouça a leitura de bons textos, realizada pelo professor e, analise
expressões desconhecidas em gramaticais: com o auxílio do mesmo, o uso da pontuação, como recurso
textos, com base no contexto da utilizado pelo autor, para dar sentido ao texto;
frase ou do texto; Adequação:
Compare o texto original, com a reescrita de um dos colegas ou
3.1. Recuperar relações entre Conteúdo e formato do texto são agrupamentos da classe, a m de observar os recursos utilizados
partes de um texto, identi cando adequados à intenção do autor; pelo autor para assegurar textualidade.
substituições lexicais (de Tipo de texto é adequado para
substantivos por sinônimos) ou comunicar o que se pretende.
pronominais (uso de pronomes
anafóricos pessoais, possessivos, Coerência:
demonstrativos) que contribuem Vocabulário especí co;
para a continuidade do texto; Precisão do signi cado das
palavras;
3.2. Identi car e diferenciar, em
104 textos, substantivos e verbos e Estrutura do texto: coerência dos
suas funções na oração: agente, elementos das orações no texto;
ação, objeto da ação; coerência entre as sequências do
texto (parágrafos, capítulos);
3.3. Identi car, em textos, Pontuação que delimite as partes
adjetivos e sua função de do texto;
atribuição de propriedades aos
substantivos; Coesão:
Às formas e variações das
3.4. Perceber diálogos em textos
palavras, conforme seu sentido
narrativos, observando o efeito de
no contexto (masculino /
sentido de verbos de enunciação
feminino, singular / plural);
e, se for o caso, o uso de
variedades linguísticas no discurso Concordância de número, de
direto. gênero, de pessoa;
Elementos e formas de ligação
(nexos e conectivos) que
articulam as ideias do texto.
HABILIDADES
EIXO: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
BIMESTRE
4. Ler e compreender com certa Gêneros textuais: Leia diferentes gêneros textuais, para se apropriar de
autonomia, quadrinhas, contos, Contos Tradicionais; conhecimentos procedimentais, sobre a forma e o modo de
poemas, piadas, curiosidades, Parlendas; funcionamento de parte da variedade de gêneros que existem fora
verbetes, cartazes, canções, da escola.
Quadrinhas;
parlendas, textos literários,
informativos, instrucionais, Piadas;
descritivos e de divulgação Curiosidades;
cientí ca, considerando a situação Poemas;
comunicativa e o tema / assunto Verbetes;
do texto e relacionando sua forma Cartazes;
de organização à sua nalidade. Canções;
Textos literários.
Textos instrucionais;
Textos narrativos e descritivos;
Textos de divulgação cientí ca;
105
Textos informativos.
1º HABILIDADES

BIMESTRE
5. Ler e compreender, com Leitura de imagens: Analise os recursos grá cos (imagens, ilustrações, vídeos,
autonomia, legendas e textos Imagens / legendas; diagramação etc.), utilizados pelo autor do texto, como elementos
ilustrados diagramados, Ilustrações; auxiliares para compreensão do texto.
mesclando palavras, imagens e
Vídeos;
recursos grá co-visuais,
considerando a situação Uso da diagramação e/ou
comunicativa e o tema/assunto do formatação no texto.
texto.
6. Selecionar livros do CEDIC e/ou Suportes: Receba orientação para manusear e utilizar o acervo de classe, com
do cantinho de leitura e/ou Textos veiculados na internet / materiais para estudo e ampliação de conhecimentos, previamente,
106 disponíveis em meios digitais para midiático; montado pelo professor, com jornais, revistas, textos da internet,
leitura individual, justi cando a Enciclopédias; enciclopédias. Este acervo deve ser renovado de acordo com os
escolha e compartilhando com os Dicionários; projetos/sequências didáticas desenvolvidos em classe.
Textos instrucionais;
leitura.
Cartazes;
Letras de canções;
Livros cientí cos;
Revistas.
HABILIDADES
BIMESTRE
8. Ler e compreender, com certa Apreciação de textos literários: Ouça leituras diárias, realizadas pelo professor, de textos literários
autonomia, textos literários de Leitura de diferentes textos de diferentes gêneros, para se repertoriar ao mesmo tempo em que
diferentes gêneros e extensões, literários; se familiariza com a linguagem usada para escrever, condição
estabelecendo preferências por Formação do leitor literário. essencial para produzir seus próprios textos.
gêneros, temas e autores;
8.1. Apreciar poemas e outros

textos versi cados, observando
rimas, aliterações e seu efeito de
sentido;
8.2. Identi car funções do texto

dramático (escrito para ser
encenado) e sua organização por
meio de diálogo entre
personagens. 107
9. Buscar, selecionar e ler, com a Finalidades da leitura: Leia com diferentes nalidades: para localizar informações no texto,
mediação do professor ou certa Ler para localizar informações no para se informar sobre o assunto, para apreciar etc., intervindo para
autonomia, textos que circulam texto; que aprenda os procedimentos adequados aos propósitos e aos
em meios impressos ou digitais de Ler para aprender; gêneros.
acordo com as necessidades e
Ler para memorizar;
interesses.
Ler para estudar;
Ler para apreciar textos literários;
Ler para conhecer.
1º HABILIDADES
EIXO: ESCRITA E PRODUÇÃO DE TEXTO

BIMESTRE
1. Utilizar, ao produzir um texto, Re exões sobre a escrita: Tenha necessidade de utilizar a ordem alfabética, em algumas de
conhecimentos linguísticos e Ordem alfabética suas aplicações sociais, como no uso de agenda telefônica,
gramaticais, tais como: ortogra a, dicionário, enciclopédias, glossários e guias;
regras básicas de concordância Regularidades ortográ cas;
nominal e verbal e pontuação; Convenções da escrita: ortogra a Escreva, em dupla, regras para as questões ortográ cas, após
e pontuação; discussões sobre as suas regularidades;
1.1. Utilizar, ao produzir um texto, Propriedade vocabular nos
recursos de referenciação (por gêneros estudados; Elabore, em dupla, cartazes com palavras que acreditam não serem
substituição lexical ou por
pronomes), vocabulário apropriado Articuladores de relação de contempladas pelas regras que escreveram sobre as regularidades
ao gênero, recursos de coesão sentido: tempo e causa; ortográ cas;
pronominal e articuladores de Segmentação das palavras;
relações de sentido (tempo, causa), Reescreva, individualmente ou em dupla, re etindo sobre os sinais
Correspondências estáveis som /
com nível su ciente de de pontuação, explorando o uso do ponto nal, ponto de
letra e introdução de normas
informatividade; exclamação, ponto de interrogação, vírgula, dois pontos, travessão,
arbitrárias simples;
reticências e aspas;
108 1.2. Ler e escrever corretamente as Uso de maiúsculas e minúsculas;
palavras, observando as Adequação lexical: regras de Pontue, em dupla, textos já conhecidos e discuta após, as alterações
regularidades e irregularidades derivação, sinonímia e de sentido a partir das diferentes possibilidades de pontuação;
ortográ cas; polissemia.
Reescreva, tendo o professor como escriba e interventor,
1.3. Localizar palavras no dicionário
observando as expressões que indicam marcadores temporais.
para esclarecer signi cados,
reconhecendo o signi cado mais
plausível para o contexto que deu
Reescreva, enquanto o professor atua como escriba, observando os
origem à consulta; recursos utilizados para evitar a repetição excessiva de palavras, tais
como as substituições ou omissões.
1.4. Observar as regularidades em
que ocorre a acentuação grá ca das
palavras;
1.5. Reconhecer pre xos e su xos

produtivos na formação de palavras
derivadas de substantivos, de
adjetivos e de verbos, utilizando-os
para compreender palavras e para
formar novas palavras.
HABILIDADES
BIMESTRE
2. Planejar e produzir quadrinhas, Produção de texto: Planeje a produção escrita, listando os principais episódios da
poemas, piadas, curiosidades, história, salientando algumas características marcantes de
verbetes, textos informativos, Compreender o processo de personagens ou aspectos que não poderão ser esquecidos para
instrucionais, descritivos e de elaboração do texto: garantir a progressão temática.
divulgação cientí ca, cartazes,
O que comunicar?;
canções e parlendas, respeitando
Para quem comunicar?;
as convenções dos gêneros e
considerando a situação Procedimento escritor: planejar o
comunicativa e o tema / assunto que irá escrever; escolher uma
do texto; entre várias possibilidades; rever
enquanto escreve e rever após a
2.1. Planejar e produzir textos escrita.
instrucionais com a estrutura
própria desses textos e mesclando
palavras, imagens e recursos
grá co-visuais, considerando a
109
situação comunicativa e o tema /
assunto do texto.
1º HABILIDADES

BIMESTRE
3. Utilizar, ao produzir um texto, Produção de texto: Reescreva, tendo o professor como escriba, contos e outros textos
conhecimentos linguísticos e do gênero literário, garantindo a sequência dos episódios na ordem
gramaticais, tais como: ortogra a, Reescrita e revisão de textos: em que acontecem e as relações estabelecidas entre eles;
regras básicas de concordância
Planejar e controlar a progressão Reescreva, tendo o professor como escriba e interventor para
nominal e verbal e pontuação;
temática; garantir a textualização do texto - utilizar os recursos da língua para
3.1. Utilizar, ao produzir um texto, Coesão; coerência; interlocutor; assegurar a coesão e coerência;
recursos de referenciação (por nalidade do texto; pontuação e
substituição lexical ou por características do gênero. Reescreva, observando a importância dos sinais de pontuação,
pronomes), vocabulário enquanto recursos para garantir sentido ao texto;
apropriado ao gênero, recursos de
coesão pronominal e articuladores Pense, a partir de boas intervenções do professor, em momentos de
de relações de sentido (tempo, reescrita, sobre a importância do uso de algumas palavras
causa), com nível su ciente de (especialmente adjetivos), para que o leitor imagine melhor o que
informatividade. ocorre na história, tendo uma ideia mais clara das características
110 dos personagens e cenários;
Faça a revisão, coletiva, de um texto produzido, em grupo,

previamente selecionado pelo professor, observando enquanto
escreve e ao nal da produção, a interlocução textual, a nalidade
do texto e as características próprias do gênero.
HABILIDADES
BIMESTRE
4. Identi car e diferenciar, em Produção de texto: Faça, coletivamente, a revisão de bons textos literários e/ou de
textos, substantivos e verbos e outros gêneros, observando que a pontuação auxilia na construção
suas funções na oração: agente, Revisão de bons textos: do sentido do texto, organiza as ideias e que pode variar em
ação, objeto da ação; algumas situações, porém não em outras;
Recursos da linguagem literária
4.1. Identi car, em textos, adjetivos Leia e analise, como os bons autores, utilizam a pontuação para
e sua função de atribuição de organizarem seus textos;
propriedades aos substantivos;
Analise em textos versi cados, com o apoio do professor, os
4.2. Identi car em narrativas, recursos utilizados pelo autor (ritmo, sonoridade e metáforas).
cenário, personagem central,
con ito gerador e resolução,
diferenciando narrativas em 1ª e
3ª pessoas;
4.3. Identi car, em textos 111

versi cados, efeitos de sentido
decorrentes do uso de recursos
rítmicos e sonoros e de metáforas.
5. Resumir textos assegurando Produção de texto: Resuma, tendo o professor como modelo, as informações,
unidade de sentido e progressão previamente selecionadas, de textos lidos e estudados em classe,
temática. Resumo: realizando os devidos registros para posterior consulta às
informações.
Valorização dos títulos e
subtítulos;
Delimitação do tema e sublinhar.
1º HABILIDADES

BIMESTRE
6. Organizar o texto em unidades Diagramação de textos: Observe os efeitos da estrutura e diagramação de bons textos,
de sentido, dividindo-o em utilizados pelos autores, para garantir legibilidade e sentido.
parágrafos, segundo as normas Considerar o uso de textos com
grá cas e de acordo com as valor social e:
características do gênero textual;
Apresentar os modelos que
6.1. Identi car e reproduzir, nos circulam socialmente;
diferentes gêneros textuais, a Formato: contos, poemas,
formatação própria e a canções, parlendas, curiosidades,
diagramação especí ca dos verbetes, cartazes e textos
mesmos. informativos.
112
HABILIDADES
BIMESTRE
7. Ler e compreender, com certa Adequação de conteúdo ao Analise e produza quadrinhas, estrofes de poemas, intervindo para
autonomia, textos e versos, gênero textual: que perceba as rimas, sons e jogos de palavras;
explorando rimas, sons e jogos de Contos;
palavras, imagens poéticas e Reescreva, tendo o professor como escriba, analisando a divisão dos
Poemas;
recursos visuais e sonoros; parágrafos no texto e as relações estabelecidas entre eles;
Curiosidades;
7.1. Organizar o texto em unidades Verbetes; Escreva textos instrucionais e ilustre os mesmos, estabelecendo
de sentido, dividindo-o em Textos informativos; relação entre textos/imagens;
parágrafos, segundo as normas Cartazes;
grá cas e de acordo com as Planeje, num primeiro momento, coletivamente, os textos a serem
Canções;
características do gênero textual; escritos/reescritos.
Parlendas.
7.2. Planejar e produzir
quadrinhas, poemas, piadas,
curiosidades, verbetes, textos
informativos, instrucionais, 113
descritivos e de divulgação
cientí ca, cartazes, canções e
parlendas, respeitando as
convenções dos gêneros e
do texto;
7.3. Planejar e produzir textos

assunto do texto.
1º HABILIDADES
EIXO: ORALIDADE E PRODUÇÃO DE TEXTO

BIMESTRE
1. Identi car gêneros utilizados em Produção de textos orais: Resgate em uma roda de leitura, o conteúdo temático, os fatos, as
diferentes situações comunicativas orais sequências temporais e causais de histórias conhecidas, a m de,
Reconto: narrar fatos e/ou
e suas características linguístico- posteriormente, pontuá-las;
histórias em sequência temporal
expressivas e composicionais,
considerando o contexto: conversação
e causal;
Leia canções conhecidas, títulos de histórias, problemas,
espontânea, telefônica, debate, Escuta atenta;
adivinhações ou outros textos que saiba de memória para analisar e
declamação de poemas etc.; Ditado ao professor (produção de descobrir as relações entre o oral e o escrito;
texto);
1.1. Assistir, em vídeo digital, a programas
que instruem a realização de atividades
Gêneros orais: Leia poemas conhecidos e outros textos que saiba de memória, a
diversas, a m de planejar e produzir Conversação espontânea; m de se apropriar dos modelos de escrita literária autêntica;
receitas, brinquedos, experiências, Conversação telefônica;
brincadeiras etc.; Recapitule, coletivamente, histórias lidas para a classe;
Debate;
1.2. Opinar e defender ponto de vista Explicar ou ouvir explicações; Ouça em rodas de conversa e narre fatos conhecidos ou relate
sobre tema polêmico relacionado a Manifestar e acolher opiniões; experiências e acontecimentos do cotidiano, manifestando suas
114 situações vivenciadas na escola e/ou na Formular e responder perguntas; opiniões e acolhendo as dos colegas;
comunidade, considerando a situação
Intervir sem sair do assunto
comunicativa e o tema / assunto do Assista à programas que instruam a execução de jogos ou a
texto;
tratado;
confecção de brinquedos ou o preparo de alimentos, retomando
Descrever personagens, cenários
após, os materiais necessários e as etapas a serem cumpridas para
1.3. Escutar, com atenção, apresentações e objetos dentro de uma
a concretização da atividade proposta;
e / ou opiniões de colegas e professor, narração / exposição;
formulando perguntas pertinentes ao
Declamação de poemas / Analise, com a intervenção do professor, quando necessário, as
tema e solicitando esclarecimentos
cordéis; palavras e construções linguísticas mais adequadas em função da
sempre que necessário;
Respeito às diferentes situação comunicativa a ser vivenciada;
1.4. Recuperar as ideias principais em variedades linguísticas;
situações formais de escuta de histórias, Planejamento de textos orais. Produza um texto oralmente com destino escrito, intervindo para
aula e/ou debates; que veri que a adequação do escrito do ponto de vista discursivo.
1.5. Declamar poemas com entonação,

postura e interpretação adequadas;
1.6 Recitar cordel e cantar repentes,

observando as rimas e obedecendo ao
ritmo e à melodia.
HABILIDADES
EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA
BIMESTRE
1. Ler e escrever corretamente as Análise dos elementos Analise, junto com o professor, em contos e/ou textos de outros
palavras, observando as constitutivos da língua: gêneros literários, os recursos linguísticos, com ênfase nos sinais de
regularidades e irregularidades pontuação utilizados pelo autor para garantir a progressão temática;
ortográ cas; Necessidade da forma como meio
Revise, oralmente, tendo o professor como escriba, a pontuação de
de obter um melhor uso da
1.1. Localizar palavras no dicionário textos reescritos, a m de averiguar e/ou consolidar os
língua:
para esclarecer signi cados, conhecimentos que possui sobre pontuação;
reconhecendo o signi cado mais Adequação de gênero textual à
plausível para o contexto que deu função comunicativa. Categorize, em dupla, os conhecimentos que possui sobre
origem à consulta; pontuação, justi cando seu uso para representar uma pergunta ou
Estruturas básicas da língua: dúvida, apontar a interrupção de pensamento, transmitir emoções,
1.2. Identi car e diferenciar, em Em nível de texto, de oração e de etc.;
textos, substantivos e verbos e palavra e seu funcionamento
suas funções na oração: agente, dentro do texto. Analise, em textos lidos, o uso de diferentes formas para não repetir
ação, objeto da ação; excessivamente a mesma palavra;
Adequação do texto: 115
1.3. Identi car em narrativas, Variedades das formas de Participe de atividades de revisão coletiva, a m de adequar a
cenário, personagem central, expressão de uma mensagem em linguagem do texto, para tanto entregue o texto ao aluno, com os
con ito gerador e resolução, relação ao contexto e à situação erros ortográ cos corrigidos, solicitando alterações para melhoria
diferenciando narrativas em 1ª e comunicativa; da linguagem, apenas. Problemas mais recorrentes: excesso de
3ª pessoas; Variações conforme a intenção elementos de ligação entre as orações (e, aí, então); repetição
do autor, o destinatário, o tipo de excessiva do protagonista da história; omissão de partes que
1.4. Identi car, em textos texto e o contexto de comprometem a compreensão da história; trechos confusos; uso da
versi cados, efeitos de sentido comunicação; pontuação como recurso que orientará os leitores na compreensão
decorrentes do uso de recursos Níveis de uso da linguagem. do texto (falta de travessão para diferenciar as falas do que é
rítmicos e sonoros e de metáforas; enunciado pelo narrador, falta de dois pontos para introduzir a fala
Coerência no texto: de um personagem, não usar letras maiúsculas depois de ponto ou
1.5. Observar as regularidades no início de uma frase, omissão de ponto nal, interrogação ou
para construção grá ca das Estrutura do texto e coerência do
exclamação);
palavras; conteúdo que deve ser
assegurada a partir da garantia: Re ita sobre as correspondências regulares e irregulares na gra a
1.6. Identi car, em textos, adjetivos De recursos literários para das palavras, para tanto utilize diferentes estratégias: ditado
e sua função de atribuição de matizar ou enfatizar a interativo, releitura com focalização e revisão (dupla, em grupo ou
propriedades aos substantivos; expressividade do texto; coletiva).
1º HABILIDADES

BIMESTRE
1.7. Reconhecer pre xos e su xos De adequação lexical: regras de

produtivos na formação de derivação, sinonímia, polissemia.
palavras derivadas de
substantivos, de adjetivos e de Coesão no texto:
verbos, utilizando-os para
Aspectos morfossintáticos;
compreender palavras e para
Concordância, uso dos tempos e
modos verbais relacionados com
a situação comunicativa;
Uso de localizadores, nexos,
conetivos etc. para articular o
conteúdo.
Ortogra a:
116 Separação de palavras;
Introdução às normas de
pontuação e às normas de
acentuação grá ca.
Introdução à literatura:
Aspectos estilísticos, guras
literárias e gêneros relacionados
com os textos lidos na escola
(contos, poemas, teatro, histórias
em quadrinhos etc.);
Introdução à obra de alguns
autores escolhidos.
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Ler e compreender, Estratégias de leitura: Leia, individualmente, regras de jogos a serem vivenciados,
silenciosamente e em voz alta, Decodi cação; realizando antes a checagem oral da compreensão das regras;
com certa autonomia e uência, Veri cação;
textos curtos com nível de Leia quadrinhas para posterior jogral;
Antecipação;
Seleção; Leia piadas, a m de que possa inferir traços de humor;
1.1. Identi car a ideia central do Inferência.
texto, demonstrando compreensão Leia e releia contos conhecidos, coletivamente e, de forma
global; compartilhada;
1.2. Inferir informações implícitas Converse com o professor, a partir da leitura do título de um texto,
nos textos lidos; sobre o possível conteúdo do mesmo (antecipação) e, após a leitura
do texto, veri car se as antecipações se con rmaram (veri cação).
1.3. Inferir o sentido de palavras
ou expressões desconhecidas em
textos, com base no contexto da 117
frase ou do texto.
2º HABILIDADES

BIMESTRE
2. Selecionar livros do CEDIC e/ou Protocolo de leitura: Tenha acesso a um acervo de classe, com livros de boa qualidade
do cantinho de leitura e/ou Antecipar conteúdo; literária, para uso em sala e para empréstimo;
disponíveis em meios digitais para Destacar informações;
leitura individual, justi cando a Compartilhe, em rodas de leituras, informações e opiniões sobre os
Escuta de bons textos; livros/ textos lidos;
Aprender a usar os recursos
linguísticos; Ouça a leitura realizada pelo professor, que deve, sempre,
leitura;
Partes de um texto; apresentar o livro ou fonte do texto, antes da leitura: capa,
2.1. Ler / ouvir e compreender, Organização / diagramação do ilustrações, autor, partes do texto, número de páginas, organização
com autonomia, relatos de texto; feita pelo autor diagramação, se utilizou grá cos ou imagens para
observações e de pesquisas em Ilustrações. substituir texto escrito etc. -, seção do jornal de onde extraiu o texto
fontes de informações, (caso se trate de um texto jornalístico) entre outras informações.
do texto;
118
2.2. Buscar e selecionar, com
apoio do professor, informações
digitais.
HABILIDADES
BIMESTRE
3. Inferir o sentido de palavras ou Elementos das classes Analise textos bem escritos por autores consagrados, com a
expressões desconhecidas em gramaticais: orientação do professor, destacando aspectos interessantes no que
textos, com base no contexto da se refere à escolha de palavras, recursos de substituição, de
frase ou do texto; Adequação: concordância e pontuação, marcas que identi cam estilos,
reconhecendo as qualidades estéticas do texto;
3.1. Recuperar relações entre Conteúdo e formato do texto são
partes de um texto, identi cando adequados à intenção do autor; Leia, coletivamente, bons textos, analisando com o auxílio do
substituições lexicais (de Tipo de texto é adequado para professor, o uso de palavras e expressões e o sentido atribuído pelo
substantivos por sinônimos) ou comunicar o que se pretende; autor, de acordo com o contexto;
pronominais (uso de pronomes Nível de linguagem usada
anafóricos pessoais, possessivos, (coloquial, padrão ou culta) é Sugira a substituição de palavras ou expressões por sinônimos, sem
demonstrativos) que contribuem adequado ao destinatário do alterar o sentido do texto;
para a continuidade do texto; texto;
Compare o texto original com a reescrita de um dos colegas de
3.2. Identi car e diferenciar, em classe ou agrupamento, a m de observar os recursos utilizados
Coerência: 119
textos, substantivos e verbos e pelo autor para assegurar textualidade;
Vocabulário especí co;
suas funções na oração: agente,
ação, objeto da ação; Precisão do signi cado das Observe a partir de leituras e com orientação do professor, o uso
palavras: sinônimos, antônimos, das palavras que atribuem características a personagens e cenários;
3.3. Identi car, em textos, polissemia, regras de derivação;
adjetivos e sua função de Precisão do sentido global do Observe a partir de leituras e com orientação do professor, o uso de
atribuição de propriedades aos texto e seu ajuste à palavras que nomeiam e dão ação ao texto;
substantivos; intencionalidade e à situação
comunicativa; Evidencie, em textos lidos, os localizadores espaciais, temporais e
3.4. Perceber diálogos em textos causais.
Os recursos expressivos que
narrativos, observando o efeito de enfatizam o signi cado: guras
sentido de verbos de enunciação literárias, comparações, locuções
e, se for o caso, o uso de e expressões típicas;
variedades linguísticas no discurso Estrutura do texto: coerência dos
direto. elementos das orações no texto;
coerência entre as sequências do
2º HABILIDADES

BIMESTRE
Pontuação que delimita as partes

do texto (pontos de exclamação e
interrogação, travessão nos
diálogos);
Coesão gramatical e sua relação

com o sentido global do discurso:
Concordância de número, de
gênero, de pessoa;
Uso dos tempos verbais e sua
120 adequação à situação
comunicativa;
Elementos que concretizam as
circunstâncias do texto
(localizadores espaciais,
temporais, causais e
consecutivos);
HABILIDADES
BIMESTRE
autonomia, quadrinhas, piadas, Quadrinhas; conhecimentos procedimentais, sobre a forma e o modo de
bilhetes, canções, textos Piadas; funcionamento de parte da variedade de gêneros que existem fora
narrativos, literários, descritivos e da escola.
Curiosidades;
instrucionais, considerando a
situação comunicativa e o tema / Poemas;
assunto do texto e relacionando Verbetes;
sua forma de organização à sua Canções;
nalidade. Bilhetes;
Textos literários;
Textos instrucionais.
Textos informativos.
121
2º HABILIDADES
EIXO: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

BIMESTRE
5. Ler e compreender, com Leitura de imagens: Analise as ilustrações, imagens e outros recursos grá cos nos
autonomia, textos instrucionais, Ilustrações; textos / vídeos, como auxiliares para compreensão dos mesmos.
mesclando palavras, imagens e Vídeos.
recursos grá co-visuais,
comunicativa e o tema/assunto do
texto.
6. Selecionar livros do CEDIC e/ou Suportes: Tenha acesso a um acervo de classe com textos literários,
do cantinho de leitura e/ou Textos literários; instrucionais, letras de canção, dicionários, enciclopédias, bem como
disponíveis em meios digitais para Textos instrucionais; materiais de estudo e ampliação do conhecimento, orientando-o a
leitura individual, justi cando a Letras de canção; utilizar e manusear tais materiais. Este acervo deve ser renovado de
escolha e compartilhando com os acordo com os projetos/sequências desenvolvidos na classe.
Dicionários;
Textos narrativos;
122 leitura.
Textos descritivos.
7. Ler / ouvir e compreender, com Forma de composição do texto: Leia diferentes gêneros textuais, contextualizando a nalidade de
autonomia, curiosidades, textos cada gênero, a que público se destina, onde é encontrado e
narrativos, descritivos e Contexto de produção do texto, apropriando-se de sua forma, sabendo quando e como usá-lo.
instrucionais, considerando a quanto:
situação comunicativa e o tema / À nalidade do texto;
assunto do texto.
Ao público-alvo;
Ao meio de circulação do texto;
Ao gênero textual.
HABILIDADES
BIMESTRE
8. Ler e compreender, com certa Apreciação de textos literários: Ouça leituras diárias, realizadas pelo professor, de bons textos
autonomia, textos literários de Leitura de diferentes textos literários de diferentes gêneros. Em geral o que seduz o ouvinte é a
diferentes gêneros e extensões, literários; trama, mas ela tem de estar embalada pelo ritmo, entonação, pela
estabelecendo preferências por Formação do leitor literário; cadência da voz, volume, expressão facial;
Apreciação estética / estilo. Compare o estilo de um novo autor que conheceu com outros já
8.1. Apreciar poemas e outros conhecidos, destacando suas características;
rimas, aliterações e seu efeito de Leia textos versi cados, destacando os recursos utilizados pelo
sentido; autor para garantir efeitos de beleza, fruição e estética;
8.2. Identi car funções do texto Destaque, na leitura de textos literários, os recursos linguísticos
dramático (escrito para ser utilizados pelo autor para dar dramaticidade ao texto.
personagens. 123
9. Buscar, selecionar e ler, com a Finalidades da leitura: Leia com diferentes propósitos: para se divertir, para memorizar,
mediação do professor ou certa Ler para se divertir; para apreciar bons textos literários, para se informar, para conhecer
autonomia, textos que circulam Ler para memorizar; etc., propiciando que aprenda os procedimentos adequados aos
em meios impressos ou digitais de propósitos e aos gêneros.
Ler para apreciar textos literários;
interesses. Ler para conhecer.
2º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Utilizar, ao produzir um texto, Re exões sobre a escrita: Escreva, em dupla, regras que construiu para jogos vivenciados por
conhecimentos linguísticos e Ordem alfabética; ele em atividades extraclasse;
gramaticais, tais como: ortogra a,
regras básicas de concordância Regularidades e irregularidades
Utilize a ordem alfabética em algumas de suas aplicações sociais,
nominal e verbal e pontuação; ortográ cas;
como acesso ao dicionário, enciclopédias, glossários e guias;
Convenções da escrita: ortogra a,
1.1. Utilizar, ao produzir um texto, concordância nominal e Escreva, em dupla, regras para as questões ortográ cas, após
recursos de referenciação (por pontuação; discutir com os colegas de classe e / ou professor, sobre as suas
Uso de recursos de referenciação regularidades;
pronomes), vocabulário apropriado
ao gênero, recursos de coesão (substituição lexical ou por
pronominal e articuladores de pronomes); Elabore, coletivamente, com o auxílio do professor, cartazes com
relações de sentido (tempo, causa), Propriedade vocabular nos palavras que acredita não serem contempladas pelas regras escritas
com nível su ciente de gêneros estudados; sobre regularidades ortográ cas;
informatividade; Articuladores de relação de
Observe as palavras acentuadas e suas regularidades;
sentido (tempo, causa,
124 1.2. Ler e escrever corretamente as
conclusão);
palavras, observando as Discuta com o professor, em atividades de reescrita, a utilização dos
regularidades e irregularidades Letra maiúscula associada à sinais de pontuação, explorando o uso do ponto nal, ponto de
ortográ cas; pontuação; exclamação, ponto de interrogação, vírgula, dois pontos, travessão,
Correspondências estáveis som / reticências e aspas;
1.3. Localizar palavras no dicionário
para esclarecer signi cados, Pontue, em dupla, textos já conhecidos e discuta, após, as alterações
reconhecendo o signi cado mais arbitrárias simples;
Uso de maiúsculas e minúsculas. de sentido a partir das diferentes possibilidades de pontuação;
origem à consulta;
Reescreva, tendo o professor como escriba, observando as
1.4. Observar as regularidades em expressões que indicam marcadores temporais;
que ocorre a
acentuação grá ca das palavras; Reescreva, enquanto o professor atua como escriba, observando os
recursos utilizados para evitar a repetição excessiva de palavras, tais
1.5. Reconhecer pre xos e su xos como as substituições ou omissões.
para compreender palavras e para
HABILIDADES
BIMESTRE
2. Planejar e produzir quadrinhas, Produção de texto: Plani que, com o auxílio do professor, o texto a ser reescrito,
poemas, piadas, curiosidades, resgatando o conteúdo temático, as relações estabelecidas entre os
verbetes, textos informativos, Compreender o processo de episódios, elencando aqueles que não podem faltar para garantir a
instrucionais, descritivos e de elaboração do texto: relação de causalidade. Pode-se recorrer ao uso de palavras-chave,
divulgação cientí ca, cartazes, esquemas ou roteiros;
O que comunicar?;
canções e parlendas, respeitando
Para quem comunicar?;
as convenções dos gêneros e
comunicativa e o tema / assunto que irá escrever; escolher uma
do texto; entre várias possibilidades; rever
enquanto escreve e rever após a
2.1. Planejar e produzir textos escrita.
125
assunto do texto.
2º HABILIDADES

BIMESTRE
3. Utilizar, ao produzir um texto, Produção de texto: Reescreva, em dupla, sendo um responsável pelo registro e o outro
conhecimentos linguísticos e pelo resgate da sequência do texto lido anteriormente;
gramaticais, tais como: ortogra a, Reescrita e revisão de textos:
regras básicas de concordância Reescreva, observando o uso de algumas palavras (especialmente
Planejar; controlar a progressão
nominal e verbal e pontuação; adjetivos), para que o leitor tenha clareza do enredo e das
temática e os aspectos textuais;
características dos personagens e cenários;
3.1. Utilizar, ao produzir um texto, Coesão; coerência; interlocutor;
recursos de referenciação (por nalidade do texto; pontuação; Revise, coletivamente, a reescrita de um dos colegas de classe, que
substituição lexical ou por características do gênero; relação apresenta problemas de pontuação (o texto selecionado já deve ter
pronomes), vocabulário causalidade no texto. corrigido os demais elementos gramaticais e ortográ cos);
apropriado ao gênero, recursos de
coesão pronominal e articuladores Reescreva, coletivamente, um texto produzido por um dos
de relações de sentido (tempo, agrupamentos da classe, previamente selecionado pelo professor,
causa), com nível su ciente de observando enquanto escreve e ao nal da produção, a interlocução
informatividade. textual, a nalidade do texto e as características próprias do gênero.
126
4. Identi car e diferenciar, em textos, Produção de texto: Revise, coletivamente, bons textos literários e/ou outros gêneros
substantivos e verbos e suas observando que a pontuação auxilia na construção do sentido do
funções na oração: agente, ação, texto, organiza as ideias e que pode variar em algumas situações,
Revisão de bons textos:
objeto da ação; porém não em outras;
Recursos da linguagem literária.
4.1. Identi car, em textos, adjetivos e Analise em textos versi cados, os recursos utilizados pelo autor
sua função de atribuição de (ritmo, sonoridade e metáforas).
4.2. Identi car em narrativas,

cenário, personagem central, con ito
gerador e resolução, diferenciando
narrativas em 1ª e 3ª pessoas;
4.3. Identi car, em textos

HABILIDADES
BIMESTRE
informações.
subtítulos; delimitação do tema;
sublinhar; realização de
esquemas; roteiros.
6. Organizar o texto em unidades Diagramação de textos: Observe os efeitos da estrutura e diagramação de bons textos,
de sentido, dividindo-o em utilizados pelos autores, para garantir legibilidade e sentido;
parágrafos, segundo as normas Considerar o uso de textos com
Utilize, após a revisão dos aspectos linguísticos, a diagramação
grá cas e de acordo com as valor social e:
adequada ao gênero produzido, a m de assegurar legibilidade e
127
características do gênero textual;
Apresentar os modelos que sentido.
diferentes gêneros textuais, a Formato: Quadrinhas, piadas,
formatação própria e a curiosidades, verbetes, bilhetes,
diagramação especí ca dos textos de divulgação cientí ca,
mesmos. descritivos e instrucionais.
2º HABILIDADES

BIMESTRE
7. Ler e compreender, com certa Adequação de conteúdo ao Planeje a estrutura composicional do gênero ou do estilo, do texto a
autonomia, textos e versos, gênero textual: ser produzido, coletivamente ou em dupla, intervindo para que
explorando rimas, sons e jogos de Características de gênero pense sobre: quem é o interlocutor, o que pretende comunicar, por
palavras, imagens poéticas e selecionado para o bimestre, a que pretende comunicar, como o texto será veiculado;
recursos visuais e sonoros; saber:
Analise e produza quadrinhas, estrofes de poemas, com auxílio do
Quadrinhas;
7.1. Organizar o texto em unidades professor para observar as rimas, sons e jogos de palavras;
de sentido, dividindo-o em Piadas;
parágrafos, segundo as normas Curiosidades; Reescreva, tendo o professor como escriba, observando a divisão
grá cas e de acordo com as Verbetes; dos parágrafos no texto e as relações estabelecidas entre eles;
características do gênero textual; Bilhetes;
Escreva textos instrucionais e ilustre os mesmos, estabelecendo
7.2. Planejar e produzir relação entre textos/imagens;
Textos descritivos;
curiosidades, verbetes, textos Textos instrucionais. Escreva curiosidades, verbetes e textos informativos, a partir de
128 informativos, instrucionais, Pontuação nos textos para leituras e seleção de informações prévias, adequadas as
descritivos e de divulgação garantir a mensagem que se necessidades do gênero.
cientí ca, cartazes, canções e pretende passar.
do texto;

assunto do texto.
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Identi car gêneros utilizados em Produção de textos orais: Recapitule textos já lidos, coletivamente, com a intervenção do
diferentes situações comunicativas professor, a m de produzir um texto oral com destino escrito,
Exposição oral;
orais e suas características linguístico- levando-o a veri car a adequação do escrito do ponto de vista
expressivas e composicionais, Escuta atenta;
discursivo, relendo em voz alta e analisando os problemas textuais;
considerando o contexto: conversação Reconto: narrar fatos e/ou
espontânea, telefônica, debate, histórias em sequência temporal
declamação de poemas etc.; Resgate em roda de leitura, o conteúdo temático, os fatos, as
e causal; sequências temporais e causais de histórias conhecidas;
1.1. Assistir, em vídeo digital, a Ditado ao professor (produção de
programas que instruem a realização de texto); Declame poemas conhecidos e outros textos que sabe de memória,
atividades diversas, a m de planejar e Gêneros orais: a m de se apropriar dos modelos de escrita literária autêntica;
produzir receitas, brinquedos,
Conversação espontânea;
experiências, brincadeiras etc.; Participe de rodas de conversa, para escutar e narrar fatos
Conversação telefônica;
conhecidos ou relatar experiências e acontecimentos do cotidiano,
1.2. Opinar e defender ponto de vista Aula;
sobre tema polêmico relacionado a garantindo que manifeste suas opiniões e acolha as dos colegas;
Debate;
situações vivenciadas na escola e/ou
na comunidade, considerando a Apresentação de um tema Assista programas que instruam a execução de jogos ou descrição 129
situação comunicativa e o tema / (exposição); de experiências, retomando após, os materiais necessários e as
assunto do texto; Explicar ou ouvir explicações; etapas a serem cumpridas para a concretização da atividade
Manifestar e acolher opiniões; proposta;
1.3. Escutar, com atenção,
apresentações e / ou opiniões de Formular e responder perguntas; Analise, com a intervenção do professor, quando necessário, as
colegas e professor, formulando Intervir sem sair do assunto palavras e as construções linguísticas mais adequadas em função da
perguntas pertinentes ao tema e tratado;
solicitando esclarecimentos sempre situação comunicativa a ser vivenciada.
que necessário; Descrever personagens, cenários
e objetos dentro de uma
1.4. Recuperar as ideias principais em narração / exposição;
situações formais de escuta de Respeito às diferentes
histórias, aula e/ou debates;
variedades linguísticas;
1.5. Declamar poemas com entonação, Planejamento de textos orais.
1.6. Recitar cordel e cantar repentes,

ritmo e à melodia.
2º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Ler e escrever corretamente as Análise dos elementos Analise os recursos linguísticos, junto com o professor, de contos e/
palavras, observando as constitutivos da língua: ou textos de outros gêneros literários, observando os sinais de
regularidades e irregularidades pontuação utilizados pelo autor para garantir a progressão temática
ortográ cas; Necessidade da forma como e a construção de sentido do texto.
meio de obter um melhor uso da
1.1. Localizar palavras no dicionário língua: Analise em textos lidos, diferentes formas utilizadas pelos autores,
para esclarecer signi cados, para não repetir excessivamente a mesma palavra;
Adequação de gênero textual à
reconhecendo o signi cado mais
função comunicativa.
plausível para o contexto que deu Participe de atividades de revisão coletiva, a m de adequar a
origem à consulta; linguagem do texto, para tanto entregue o texto ao aluno, com os
Estruturas básicas da língua: erros ortográ cos corrigidos, solicitando alterações para melhoria
1.2. Identi car e diferenciar, em Em nível de texto, de oração e de da linguagem, apenas. Questões a serem revisadas: excesso de
textos, substantivos e verbos e palavra e seu funcionamento elementos de ligação entre as orações (e, aí, então); repetição
suas funções na oração: agente, dentro do texto. excessiva do protagonista da história; omissão de partes que
ação, objeto da ação; comprometem a compreensão da história; trechos confusos;
130 Adequação do texto:
1.3. Identi car em narrativas, Participe de atividades de revisão coletiva, a m de adequar o uso
Variedades das formas de
cenário, personagem central, expressão de uma mensagem em da pontuação como recurso que orientará os leitores na
con ito gerador e resolução, relação ao contexto e à situação compreensão do texto (falta de travessão para diferenciar as falas
diferenciando narrativas em 1ª e comunicativa; do que é enunciado pelo narrador, falta de dois pontos para
3ª pessoas introduzir a fala de uma personagem, não usar letras maiúsculas
Variações conforme a intenção
do autor, o destinatário, o tipo depois de ponto ou no início de uma frase, omissão de ponto nal,
1.4. Identi car, em textos interrogação ou exclamação, utilizar aspas para indicar a fala de
versi cados, efeitos de sentido de texto e o contexto de
comunicação; personagens; vírgula ou travessão para indicar que se está
decorrentes do uso de recursos explicando algo, vírgula para listar características de personagens,
rítmicos e sonoros e de metáforas; Níveis de uso da linguagem.
entre outros);
1.5. Observar as regularidades Coerência no texto: Re ita sobre as correspondências regulares e irregulares na gra a
para construção grá ca das Estrutura do texto e coerência do das palavras, para tanto utilize diferentes estratégias: ditado
palavras; conteúdo que deve ser interativo, releitura com focalização e revisão (em dupla, grupo ou
assegurada a partir da garantia: coletiva).
1.6. Identi car, em textos, adjetivos De recursos literários para
e sua função de atribuição de matizar ou enfatizar a
propriedades aos substantivos; expressividade do texto;
HABILIDADES
BIMESTRE
1.7 Reconhecer pre xos e su xos De adequação lexical: regras de Compare as formas utilizadas pelos autores para marcar o tempo,
produtivos na formação de derivação, sinonímia, polissemia. uns sendo mais objetivos, outros tornando os textos mais
palavras derivadas de envolventes e encantadores.
substantivos, de adjetivos e de Coesão no texto:
verbos, utilizando-os para Aspectos morfossintáticos;
Concordância, uso dos tempos e
formar novas palavras. modos verbais relacionados com
conteúdo.
Ortogra a:
Separação de palavras;
131
Uso de maiúsculas e minúsculas;
Aspectos estilísticos, guras
literárias e gêneros relacionados
com os textos lidos na escola
(contos, poemas, teatro, histórias
em quadrinhos etc.)
autores escolhidos.
3º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Ler e compreender, Estratégias de leitura: Antecipe o possível conteúdo de um texto, a partir de intervenções
silenciosamente e em voz alta, Decodi cação; do professor, sobre o título, subtítulo e ilustrações e, após a leitura
com certa autonomia e uência, Veri cação; do texto na íntegra, veri car se as antecipações se con rmaram ou
textos curtos com nível de não (veri cação);
Antecipação;
Seleção; Expresse sobre o possível conteúdo de um texto informativo e / ou
1.1. Identi car a ideia central do Inferência. notícia, a partir da leitura do título e de boas intervenções do
texto, demonstrando compreensão professor, tendo, ainda, como suporte, as informações tipográ cas;
global;
Recapitule histórias lidas em classe, pelo professor, registrando as
1.2. Inferir informações implícitas palavras mais importantes de cada trecho;
nos textos lidos;
In ra informações implícitas em textos lidos nas rodas de leitura,
1.3. Inferir o sentido de palavras pelo professor e / ou por colegas, a partir de boas intervenções do
ou expressões desconhecidas em professor, contextualizando e esclarecendo dúvidas.
132 textos, com base no contexto da
frase ou do texto.
HABILIDADES
BIMESTRE
2. Selecionar livros do CEDIC e/ou Protocolo de leitura: Tenha acesso a um acervo de classe com livros de boa qualidade
do cantinho de leitura e/ou Antecipar conteúdo; literária, para leitura, tanto em sala, como para empréstimo;
disponíveis em meios digitais para Buscar respostas;
leitura individual, justi cando a Participe de conversas literárias , intervindo para que observe os
Relacionar as próprias ideias; seguintes aspectos, nos livros lidos: trama, beleza da linguagem,
Aprender a usar dicionário; repetições intencionais, comparação com trechos de outras
leitura; Grifar; histórias, entre outros;
Fazer anotações;
2.1. Ler / ouvir e compreender, Destacar informações; Faça um mural, coletivo, para indicações literárias;
com autonomia, relatos de Localizar informações;
observações e de pesquisas em Ouça a leitura de sinopses e antecipe a história a ser lida, a partir
Escuta de bons textos; das intervenções do professor;
Aprender a usar os recursos
linguísticos; Localize informações a partir da leitura dos índices, exempli cando
Partes de um texto; de que forma eles ajudam a encontrar o que se procura: alfabéticos,
do texto;
Organização, diagramação de temáticos, sumários com ou sem descrição dos conteúdos, índices 133
2.2. Buscar e selecionar, com apoio textos / dicionários; com imagens etc.
do professor, informações Ilustrações.
digitais.
3º HABILIDADES

BIMESTRE
expressões desconhecidas em gramaticais: orientação do professor, observando os aspectos interessantes
textos, com base no contexto da Adequação: quanto à escolha de palavras, recursos de substituição, de
frase ou do texto; Conteúdo e formato do texto são concordância e pontuação, marcas que identi cam estilos,
adequados à intenção do autor; reconhecendo as qualidades estéticas do texto;
3.1. Recuperar relações entre
partes de um texto, identi cando Tipo de texto é adequado para Leia, coletivamente, bons textos, analisando com o auxílio do
substituições lexicais (de comunicar o que se pretende; professor, o uso de palavras e expressões e o sentido atribuído pelo
substantivos por sinônimos) ou Nível de linguagem usada autor, de acordo com o contexto;
pronominais (uso de pronomes (coloquial, padrão ou culta) é
anafóricos pessoais, possessivos, adequada ao destinatário do Sugira a substituição de palavras ou expressões por sinônimos, sem
demonstrativos) que contribuem texto; alterar o sentido do texto;
para a continuidade do texto;
Coerência: Observe a partir de leituras e com orientação do professor, o uso
3.2. Identi car e diferenciar, em das palavras que atribuem características a personagens e cenários;
134 textos, substantivos e verbos e
Precisão do signi cado das Observe a partir de leituras e com orientação do professor, o uso de
palavras: sinônimos, antônimos, palavras que nomeiam e dão ação ao texto;
ação, objeto da ação;
polissemia, regras de derivação;
3.3. Identi car, em textos, Precisão do sentido global do Evidencie, em textos lidos, os localizadores espaciais, temporais e
adjetivos e sua função de texto e seu ajuste à causais;
atribuição de propriedades aos intencionalidade e à situação
comunicativa; In ra o signi cado de palavras desconhecidas, a partir de
substantivos;
Os recursos expressivos que informações oferecidas pelo próprio texto.
3.4. Perceber diálogos em textos enfatizam o signi cado: guras
narrativos, observando o efeito de literários, comparações, locuções
sentido de verbos de enunciação e expressões típicas;
e, se for o caso, o uso de Estrutura do texto: coerência dos
variedades linguísticas no discurso elementos das orações no texto;
direto. coerência entre as sequências do
HABILIDADES
BIMESTRE
diálogos);
gênero, de pessoa;
adequação à situação
comunicativa; 135
consecutivos);
3º HABILIDADES

BIMESTRE
autonomia, bilhetes, textos de Poemas; conhecimentos procedimentais, sobre a forma e o modo de
divulgação cientí ca, informativos, Verbetes; funcionamento de parte da variedade de gêneros que existem fora
narrativos, descritivos e literários, da escola;
Legendas;
chas técnicas, cordéis,
manchetes, textos publicitários e Fichas técnicas; Assuma, durante a leitura, uma atitude de interrogar o texto,
relatórios de observação, Textos literários; formulando hipóteses sobre sua signi cação, a partir do que sabe
considerando a situação Textos informativos; sobre o assunto, sobre o gênero textual, sobre o autor, bem como da
comunicativa e o tema / assunto Histórias em Quadrinho; situação comunicativa;
do texto e relacionando sua forma Textos jornalísticos
de organização à sua nalidade. Analise, a partir de boas intervenções do professor, os elementos
Cordéis; constitutivos de diferentes textos manchetes, slogans, textos de
Manchetes e textos publicitários; campanhas publicitárias, entrevistas, convites e bilhetes , para que
Relatórios de observação; conheça as características especí cas de cada modelo.
Bilhetes;
136 Biogra as;
Textos de divulgação cientí ca.
HABILIDADES
BIMESTRE
autonomia, curiosidades, textos Imagem legenda; textos / vídeos, como auxiliares para compreensão dos mesmos;
informativos, legendas, manchetes Ilustrações;
e textos publicitários, mesclando Analise propagandas, observando o uso de imagens, diagramação e
Fotos;
palavras, imagens e recursos formatação do texto com o intuito de persuadir o leitor.
grá co-visuais, considerando a Vídeos;
situação comunicativa e o tema/ Uso da diagramação /
assunto do texto. formatação no texto, enquanto
recursos para persuadir.
6. Selecionar livros do CEDIC e/ou Suportes: Tenha acesso a um acervo de jornais, revistas, textos da internet, 137
do cantinho de leitura e/ou Jornal; enciclopédias, como materiais de estudo e ampliação do
disponíveis em meios digitais para Textos literários; conhecimento, orientando-o a utilizar e manusear tais materiais.
leitura individual, justi cando a Textos veiculados na internet / Este acervo deve ser renovado de acordo com os projetos/
escolha e compartilhando com os midiáticos; sequências desenvolvidos na classe.
Enciclopédias; Comunique aos colegas o que compreendeu, após a realização de
leitura.
Dicionários; uma leitura especí ca, compartilhe pontos de vista sobre o assunto
Cartazes; e estabeleça relação com outros textos da mesma temática.
Livros cientí cos;
Revistas;
Peças teatrais.
3º HABILIDADES

BIMESTRE
autonomia, textos informativos, de cada gênero, a que público se destina, onde é encontrado e
divulgação cientí ca, verbetes, Contexto de produção do texto, apropriando-se de sua forma, sabendo quando e como usá-lo.
legendas, manchetes, textos quanto:
publicitários e relatórios de À nalidade do texto;
observação, considerando a
Ao público-alvo;
assunto do texto. Ao meio de circulação do texto;
Ao gênero textual.
138 autonomia, textos literários de Leitura de diferentes textos de diferentes gêneros, para se repertoriar ao mesmo tempo em que
diferentes gêneros e extensões, literários; se familiariza com a linguagem usada para escrever, condição
estabelecendo preferências por Formação do leitor literário; essencial para produzir seus próprios textos.
Apreciação estética / estilo; Releia e reconte historias conhecidas, a m de planejar a produção
8.1. Apreciar poemas e outros Textos dramáticos. de textos literários, zelando pelos aspectos que asseguram a
textos versi cados, observando textualização e se apropriando da linguagem literária;
rimas, aliterações e seu efeito de
sentido; Selecione, com o auxílio do professor, textos com boa qualidade
literária, que evoquem sentimentos, sensações e surpresas.
8.2. Identi car funções do texto
personagens.
HABILIDADES
BIMESTRE
9. Buscar, selecionar e ler, com a Finalidades da leitura: Leia com diferentes propósitos: para localizar informações no texto,
mediação do professor ou certa Ler para localizar informações; para se informar sobre um determinado assunto, para apreciar, para
autonomia, textos que circulam Ler para aprender; estudar, para se divertir etc., intervindo para que se aproprie dos
em meios impressos ou digitais de procedimentos adequados aos propósitos e aos gêneros;
Ler para divertir;
interesses. Ler para se informar; Leia sobre um determinado tema, em diferentes suportes, com os
Ler para estudar; propósitos de estudar e aprender procedimentos como: reler para
Ler para apreciar textos literários; estabelecer relações entre o que está lendo e o que já foi lido, para
Ler para comunicar; resolver uma suposta contradição ou mesmo para estabelecer
Ler para conhecer. relação entre diferentes informações veiculadas pelo texto,
utilizando para isto anotações, grifos e pequenos esquemas.
139
3º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Utilizar, ao produzir um texto, Re exões sobre a escrita: Utilize a ordem alfabética em algumas de suas aplicações sociais,
conhecimentos linguísticos e Ordem alfabética; como uso do dicionário, de índices para localizar informações,
gramaticais, tais como: ortogra a, enciclopédias, glossários e guias;
Regularidades e irregularidades
Discuta com o professor, em atividades de reescrita, a utilização dos
Convenções da escrita: ortogra a, sinais de pontuação, explorando o uso do ponto nal, ponto de
1.2. Utilizar, ao produzir um texto, concordância nominal e verbal, exclamação, ponto de interrogação, vírgula, dois pontos, travessão,
recursos de referenciação (por pontuação;
substituição lexical ou por pronomes), reticências e aspas;
Uso de recursos de referenciação
vocabulário apropriado ao gênero,
(substituição lexical ou por Reescreva, tendo o professor como escriba, observando as
recursos de coesão pronominal e
articuladores de relações de sentido pronomes pessoais); expressões que indicam marcadores temporais, causais, de
(tempo, causa), com nível su ciente Propriedade vocabular nos conclusão e comparação;
de informatividade; gêneros estudados;
Articuladores de relação de Reescreva, enquanto o professor atua como escriba, observando os
1.3. Ler e escrever corretamente as sentido (tempo, causa, conclusão recursos utilizados para evitar a repetição excessiva de palavras, tais
140 palavras, observando as
e comparação); como as substituições ou omissões.
regularidades e irregularidades
ortográ cas; Letra maiúscula associada à Escreva, em dupla, regras para as questões ortográ cas, após
pontuação. discutir com os colegas de classe e / ou professor, sobre as suas
1.4. Localizar palavras no dicionário Distribuição grá ca do texto. regularidades;
para esclarecer signi cados,
reconhecendo o signi cado mais Elabore, coletivamente, com o auxílio do professor, cartazes com
palavras que acredita não serem contempladas pelas regras escritas
origem à consulta;
sobre regularidades ortográ cas;
1.5. Observar as regularidades em que
ocorrem a acentuação grá ca das Observe as palavras acentuadas e suas regularidades;
palavras;
Reescreva, em dupla, textos já conhecidos, utilizando
1.6. Reconhecer pre xos e su xos adequadamente letras maiúsculas e minúsculas.
para compreende palavras e para
HABILIDADES
BIMESTRE
2. Planejar e produzir quadrinhas, Produção de texto: Plani que, com o auxílio do professor, a estrutura composicional do
poemas, piadas, curiosidades, texto que produzirá, em dupla, discutindo previamente: quem é o
verbetes, textos informativos, interlocutor, o que pretende comunicar, por que pretende
Compreender o processo de
instrucionais, descritivos e de comunicar, como o texto será veiculado;
elaboração do texto:
canções e parlendas, respeitando as O que comunicar?;
Utilize os seguintes procedimentos escritor: planejar a escrita,
convenções dos gêneros e Para quem comunicar?; recorrer ao planejamento, discutir as diversas formas de expressar e
considerando a situação Procedimento escritor: planejar o textualizar as ideias, reler enquanto escreve, revisar durante a
comunicativa e o tema / assunto do que irá escrever; escolher uma produção e depois de concluída.
texto; entre várias possibilidades; rever
enquanto escreve; rever após a
2.1. Planejar e produzir textos escrita; plani car o texto (partes
instrucionais com a estrutura que comporão o texto).
grá co-visuais, considerando a 141
assunto do texto.
3. Utilizar, ao produzir um texto, Produção de texto: Reescreva, tendo o professor como escriba, garantindo a
conhecimentos linguísticos e textualização do texto, ou seja, utilizando os recursos da língua
gramaticais, tais como: ortogra a, escrita;
Reescrita e revisão de textos:
nominal e verbal e pontuação; Planejar; controlar a progressão Reescreva, discutindo com o professor, o uso dos sinais de
temática; aspectos textuais; pontuação, enquanto recursos para garantir sentido ao texto;
3.1. Utilizar, ao produzir um texto, aspectos gramaticais;
recursos de referenciação (por Coesão; coerência; interlocutor; Reescreva, observando o uso de algumas palavras (especialmente
substituição lexical ou por nalidade do texto; pontuação; adjetivos), para que o leitor tenha clareza do enredo e das
pronomes), vocabulário apropriado características do gênero; relação características dos personagens e cenários.
ao gênero, recursos de coesão causalidade no texto.
pronominal e articuladores de
relações de sentido (tempo, causa),
com nível su ciente de
informatividade.
3º HABILIDADES

BIMESTRE
3. Identi car e diferenciar, em Produção de texto: Revise, coletivamente, bons textos literários e/ou outros gêneros
textos, substantivos e verbos e observando que a pontuação auxilia na construção do sentido do
suas funções na oração: agente, Revisão de bons textos: texto, organiza as ideias e que pode variar em algumas situações,
ação, objeto da ação; porém não em outras;
Recursos da linguagem literária;
3.1. Identi car, em textos, adjetivos recursos linguísticos.
Leia e analise como os bons autores utilizam a pontuação para
e sua função de atribuição de organizarem seus textos;
Analise em textos versi cados, os recursos utilizados pelo autor
3.2. Identi car em narrativas, (ritmo, sonoridade e metáforas).
3ª pessoas;
142 3.3. Identi car, em textos

4. Resumir textos assegurando Resumo: Resuma, tendo o professor como modelo, as informações,
unidade de sentido e progressão Valorização dos títulos e previamente selecionadas, de textos lidos e estudados em classe,
temática. subtítulos; delimitação do tema; realizando os devidos registros para posterior consulta às
sublinhar; realização de informações.
esquemas; quadros sinópticos;
roteiros; mapas semânticos.
HABILIDADES
BIMESTRE
5. Organizar o texto em unidades Diagramação de textos: Leia bons textos para observar a estrutura e diagramação;
de sentido, dividindo-o em
parágrafos, segundo as normas Utilize, após a revisão dos aspectos linguísticos, a diagramação
Considerar o uso de textos com
grá cas e de acordo com as adequada ao gênero produzido, a m de assegurar legibilidade e
valor social e:
características do gênero textual; sentido.
diferentes gêneros textuais, a Formato: Verbetes, legendas,
formatação própria e a chas técnicas, relatórios de
diagramação especí ca dos observação e textos informativos
mesmos. e de divulgação cientí ca.
143
3º HABILIDADES

BIMESTRE
6. Ler e compreender, com certa Adequação de conteúdo ao Revise, após analisar bons modelos de quadrinhas, poemas, piadas,
autonomia, textos e versos, gênero textual: curiosidades, verbetes, textos instrucionais e descritivos, cartazes,
explorando rimas, sons e jogos de canções e parlendas, suas produções coletivas ou individuais,
palavras, imagens poéticas e Características de gênero respeitando as convenções dos gêneros e considerando a situação
recursos visuais e sonoros; selecionado para o bimestre, a comunicativa e o tema / assunto do texto;
saber:
6.1. Organizar o texto em unidades Produza textos informativos ou de divulgação cientí ca e chas
de sentido, dividindo-o em Textos informativos; técnicas (tendo ou não o professor como escriba), e ilustre-os,
parágrafos, segundo as normas Textos de divulgação cientí ca; estabelecendo relação entre textos/imagens;
grá cas e de acordo com as Verbetes;
características do gênero textual; Legendas; Planeje a escrita e apresentação, num primeiro momento
Fichas técnicas; coletivamente, de textos instrucionais, utilizando os recursos
6.2. Planejar e produzir textos grá cos para composição dos mesmos;
informativos, narrativos e
descritivos, de divulgação Relatórios de observação. Reescreva, tendo o professor como escriba, observando a divisão
144 cientí ca, relatórios de Pontuação nos textos para dos parágrafos no texto e as relações estabelecidas entre eles.
observação, verbetes, legendas e garantir a mensagem que se
chas técnicas, respeitando as pretende passar.
do texto;

assunto do texto.
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Identi car gêneros utilizados em Produção de textos orais: Converse espontaneamente e, faça observações quanto as
diferentes situações comunicativas características da linguagem oral;
Exposição oral;
orais e suas características linguístico-
expressivas e composicionais, Escuta atenta;
Recite poemas conhecidos e outros textos que sabe de memória, a
considerando o contexto: conversação Reconto: narrar fatos e/ou
espontânea, telefônica, debate, m de se apropriar dos modelos de escrita literária autêntica;
histórias em sequência temporal
declamação de poemas etc.;
e causal; Recapitule, coletivamente, textos lidos em classe, a m de recuperar
1.1. Assistir, em vídeo digital, a Ditado ao professor (produção de informações relevantes acerca dos temas estudados;
programas que instruem a realização texto);
de atividades diversas, a m de Participe de rodas de conversa, para escutar e narrar fatos
planejar e produzir receitas,
Gêneros orais: conhecidos ou relatar experiências e acontecimentos do cotidiano,
brinquedos, experiências, brincadeiras
etc.; garantindo que manifeste suas opiniões e acolha a dos colegas;
Conversação espontânea;
1.2. Opinar e defender ponto de vista Conversação telefônica; Assista à programas que instruam a execução de jogos, experiências,
sobre tema polêmico relacionado a Narração de jogos esportivos; confecção de brinquedos ou o preparo de alimentos, retomando
situações vivenciadas na escola e/ou
na comunidade, considerando a
Aula; após, os materiais necessários e as etapas a serem cumpridas para 145
Debate; a concretização da atividade proposta;
assunto do texto; Apresentação de um tema
Analise, com a intervenção do professor, quando necessário, as
(exposição);
1.3. Escutar, com atenção, palavras e as construções linguísticas mais adequadas em função da
apresentações e / ou opiniões de Explicar ou ouvir explicações; situação comunicativa a ser vivenciada;
colegas e professor, formulando Manifestar e acolher opiniões;
perguntas pertinentes ao tema e Formular e responder perguntas; Produza um texto oralmente com destino escrito, intervindo para
solicitando esclarecimentos sempre
Intervir sem sair do assunto que veri que a adequação do escrito do ponto de vista discursivo.
que necessário;
tratado;
1.4. Recuperar as ideias principais em Declamação de poemas /
situações formais de escuta de
histórias, aula e/ou debates;
cordéis;
Respeito às diferentes
1.5. Declamar poemas com entonação, variedades linguísticas;
Planejamento de textos orais.
ritmo e à melodia.
3º HABILIDADES

BIMESTRE
palavras, observando as constitutivos da língua: gêneros literários, os recursos linguísticos, observando os sinais de
regularidades e irregularidades pontuação utilizados pelo autor para garantir a progressão temática;
ortográ cas; Necessidade da forma como meio
Participe de atividades de revisão coletiva, a m de adequar a
1.2. Localizar palavras no linguagem do texto, para tanto entregue o texto ao aluno, com os
língua:
dicionário para esclarecer erros ortográ cos corrigidos, solicitando alterações para melhoria
signi cados, reconhecendo o Adequação de gênero textual à da linguagem, apenas. Aspectos a serem revisados: excesso de
signi cado mais plausível para o função comunicativa. elementos de ligação entre as orações (e, aí, então); repetição
contexto que deu origem à excessiva do protagonista da história; omissão de partes que
consulta; Estruturas básicas da língua: comprometem a compreensão da história; trechos confusos; uso da
Em nível de texto, de oração e de pontuação como recurso que orientará os leitores na compreensão
1.3. Identi car e diferenciar, em palavra e seu funcionamento do texto (falta de travessão para diferenciar as falas do que é
textos, substantivos e verbos e dentro do texto. enunciado pelo narrador, falta de dois pontos para introduzir a fala
suas funções na oração: agente, de um personagem, não usar letras maiúsculas depois de ponto ou
146 ação, objeto da ação; no início de uma frase, omissão de ponto nal, interrogação ou
Adequação do texto:
exclamação);
1.4. Identi car em narrativas, Variedades das formas de
cenário, personagem central, expressão de uma mensagem em Re ita sobre as correspondências regulares e irregulares na gra a
con ito gerador e resolução, relação ao contexto e à situação das palavras, para tanto utilize diferentes estratégias: ditado
diferenciando narrativas em 1ª e comunicativa; interativo, releitura com focalização e revisão (em dupla, grupo ou
3ª pessoas Variações conforme a intenção coletiva).
do autor, o destinatário, o tipo de
1.5. Identi car, em textos texto e o contexto de Discuta sobre a gra a correta de uma palavra com correspondência
versi cados, efeitos de sentido comunicação; irregular, tendo que justi car suas ideias, para o professor e para o
decorrentes do uso de recursos Níveis de uso da linguagem. grupo. Em caso de impasse, consultar o dicionário e registrar num
rítmicos e sonoros e de metáforas; cartaz as palavras mais usuais, para consulta, sempre que
Coerência no texto: necessário.
1.6. Observar as regularidades
para construção grá ca das Estrutura do texto e coerência do
palavras; conteúdo que deve ser
assegurada a partir da garantia:
De adequação lexical: regras de
derivação, sinonímia, polissemia.
HABILIDADES
BIMESTRE
1.7. Identi car, em textos, adjetivos Coesão no texto:
e sua função de atribuição de Aspectos morfossintáticos;
propriedades aos substantivos; Concordância, uso dos tempos e
modos verbais relacionados com
1.8. Reconhecer pre xos e su xos
produtivos na formação de
palavras derivadas de Uso de localizadores, nexos,
substantivos, de adjetivos e de conetivos etc. para articular o
verbos, utilizando-os para conteúdo.
formar novas palavras. Ortogra a:
147
autores escolhidos.
4º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Ler e compreender, Estratégias de leitura: Utilize os procedimentos de leitor para localizar e selecionar
silenciosamente e em voz alta, Decodi cação; informações em livros, revistas, textos de divulgação cientí ca, a
com certa autonomia e uência, Veri cação; partir de índices, títulos, subtítulos, ilustrações etc.;
textos curtos com nível de
Antecipação; Antecipe o conteúdo de um texto informativo e / ou de divulgação
Seleção; cientí ca, a ser lido, a partir da leitura do título, para tanto, o
1.1. Identi car a ideia central do Inferência. professor deve formular boas perguntas e explorar como suporte as
texto, demonstrando compreensão informações tipográ cas. Após a leitura do texto na íntegra, veri car
global; se as antecipações se con rmaram;
1.2. Inferir informações implícitas In ra informações implícitas, em textos lidos pelo professor,
nos textos lidos; contextualizando e esclarecendo dúvidas.
1.3. Inferir o sentido de palavras Antecipe os conteúdos ou as tramas de historias lidas, em capítulos,
ou expressões desconhecidas em pelo professor, que deve interromper a leitura em trechos que criem
148 textos, com base no contexto da expectativas.
frase ou do texto.
HABILIDADES
BIMESTRE
2. Selecionar livros do CEDIC e/ou Protocolo de leitura: Tenha acesso a um acervo de classe com livros de boa qualidade
do cantinho de leitura e/ou Antecipar conteúdo; literária, para leitura, tanto em sala, como para empréstimo;
disponíveis em meios digitais para Buscar respostas;
leitura individual, justi cando a Participe de conversas literárias , intervindo para que observe os
Relacionar as próprias ideias; seguintes aspectos, nos livros lidos: trama, beleza da linguagem,
Aprender a usar dicionário; repetições intencionais, comparação com trechos de outras
leitura; Grifar; histórias, entre outros;
Fazer anotações;
2.1. Ler / ouvir e compreender, Destacar informações; Faça um mural, coletivo, para indicações literárias;
com autonomia, relatos de Localizar informações;
observações e de pesquisas em Leia realizando as seguintes atividades: antecipe o conteúdo a partir
Escuta de bons textos; de títulos e subtítulos, busque respostas, relacione as próprias
Aprender a usar os recursos ideias e informações a respeito de um tema com as novas trazidas
linguísticos; pelo texto;
do texto; Partes de um texto;
Organização, diagramação de Leia para estudar, cumprindo alguns procedimentos modelizados 149
2.2. Buscar e selecionar, com apoio textos / dicionários; pelo professor, tais como: grifar, fazer anotações, destacar as
do professor, informações principais informações;
Ilustrações.
Ouça a leitura compartilhada de poemas, observando os aspectos
relacionados à leitura em voz alta, bem como as entonações para
digitais.
marcar a expressão da beleza, da graça ou até da tristeza;
Leia em voz alta, sendo orientado a não ler muito rápido, nem
excessivamente devagar, a ler num tom de voz que todos consigam
ouvir e pronunciar cada palavra.
4º HABILIDADES

BIMESTRE
expressões desconhecidas em gramaticais: orientação do professor, observando os aspectos interessantes
textos, com base no contexto da Adequação: quanto à escolha de palavras, recursos de substituição, de
frase ou do texto; Conteúdo e formato do texto são concordância e pontuação, marcas que identi cam estilos,
adequados à intenção do autor; reconhecendo as qualidades estéticas do texto;
3.1. Recuperar relações entre
partes de um texto, identi cando Tipo de texto é adequado para Leia, coletivamente, bons textos, analisando com o auxílio do
substituições lexicais (de comunicar o que se pretende; professor, a objetividade e outras características dos textos de
substantivos por sinônimos) ou Nível de linguagem usada divulgação cientí ca;
pronominais (uso de pronomes (coloquial, padrão ou culta) é
anafóricos pessoais, possessivos, adequada ao destinatário do Sugira a substituição de palavras ou expressões por sinônimos, sem
demonstrativos) que contribuem texto; alterar o sentido do texto;
para a continuidade do texto;
Coerência: Observe a partir de leituras e com orientação do professor, o uso
3.2. Identi car e diferenciar, em das palavras que atribuem características a personagens e cenários;
150 textos, substantivos e verbos e
Precisão do signi cado das Observe a partir de leituras e com orientação do professor, o uso de
palavras: sinônimos, antônimos, palavras que nomeiam e dão ação ao texto;
polissemia, regras de derivação;
3.3. Identi car, em textos, Precisão do sentido global do Evidencie, em textos lidos, os localizadores espaciais, temporais e
adjetivos e sua função de texto e seu ajuste à causais;
atribuição de propriedades aos intencionalidade e à situação
comunicativa; In ra o signi cado de palavras desconhecidas, a partir de
substantivos;
Os recursos expressivos que informações oferecidas pelo próprio texto.
3.4. Perceber diálogos em textos enfatizam o signi cado: guras
narrativos, observando o efeito de literários, comparações, locuções
sentido de verbos de enunciação e expressões típicas;
e, se for o caso, o uso de Estrutura do texto: coerência dos
variedades linguísticas no discurso elementos das orações no texto;
direto. coerência entre as sequências do
HABILIDADES
BIMESTRE
diálogos);

gênero, de pessoa;
adequação à situação 151
comunicativa;
consecutivos);
4º HABILIDADES

BIMESTRE
autonomia, textos de divulgação Poemas; conhecimentos procedimentais, sobre a forma e o modo de
cientí ca, informativos, Verbetes; funcionamento de parte da variedade de gêneros que existem fora
jornalísticos e publicitários, da escola;
Legendas;
curiosidades, verbetes, biogra as,
cartazes, manuais, manchetes, Fichas técnicas; Assuma, durante a leitura, uma atitude de interrogar o texto,
slogans e chas técnicas, Textos literários; formulando hipóteses sobre sua signi cação, a partir do que sabe
considerando a situação Textos narrativos e descritivos; sobre o assunto, sobre o gênero textual, sobre o autor, bem como da
comunicativa e o tema / assunto Textos de divulgação cientí ca; situação comunicativa;
do texto e relacionando sua forma Textos informativos;
de organização à sua nalidade. Analise, a partir de boas intervenções do professor, os elementos
Histórias em Quadrinho constitutivos de diferentes textos manchetes, slogans, textos de
Textos jornalísticos (notícias); campanhas publicitárias, entrevistas, convites e bilhetes , para que
Cartazes; conheça as características especí cas de cada modelo.
Manchetes e textos publicitários;
152 Manuais;
Biogra as;
Slogans.
HABILIDADES
BIMESTRE
autonomia, textos de divulgação Imagem legenda; textos / vídeos, como auxiliares para compreensão dos mesmos;
cientí ca, curiosidades, verbetes, Ilustrações;
textos informativos, jornalísticos e Analise propagandas, observando o uso de imagens, diagramação e
Fotos;
publicitários, manchetes e formatação do texto com o intuito de persuadir o leitor.
slogans, mesclando palavras, Vídeos;
imagens e recursos grá co-visuais, Uso da diagramação / Leia e interprete logotipos, ícones, imagens, ilustrações associadas
considerando a situação formatação no texto, enquanto aos textos e textos associados à imagens;
comunicativa e o tema/assunto do recursos para persuadir.
Reconheça e identi que símbolos em seu contexto e, enumere os
texto.
elementos concretos da imagem, interpretando o sentido global da
ilustração.
153
6. Selecionar livros do CEDIC e/ou Suportes: Tenha acesso a um acervo de jornais, revistas, textos da internet,
do cantinho de leitura e/ou Enciclopédias; enciclopédias, como materiais de estudo e ampliação do
disponíveis em meios digitais para Dicionários; conhecimento, orientando-o a utilizar e manusear tais materiais.
leitura individual, justi cando a Jornais; Este acervo deve ser renovado de acordo com os projetos/
escolha e compartilhando com os sequências desenvolvidos na classe.
Manuais;
leitura. Textos publicitários; Comunique aos colegas o que compreendeu, após a realização de
Notícias digitais; uma leitura especí ca, compartilhe pontos de vista sobre o assunto
Livros de literatura. e estabeleça relação com outros textos da mesma temática.
4º HABILIDADES

BIMESTRE
autonomia, textos de divulgação cada gênero, a que público se destina, onde é encontrado e
cientí ca, curiosidades, verbetes, Contexto de produção do texto, apropriando-se de sua forma, sabendo quando e como usá-lo;
textos informativos, jornalísticos e quanto:
publicitários, manchetes e Receba informações sobre o texto a ser lido, antecipando parte da
À nalidade do texto; trama da história, seus personagens, o local onde se passa,
slogans, considerando a situação
Ao público-alvo; fornecendo elementos para antecipação do conteúdo do texto.
do texto. Ao meio de circulação do texto;
Ao gênero textual.
autonomia, textos literários de Leitura de diferentes textos de diferentes gêneros, para se repertoriar ao mesmo tempo em que
154 diferentes gêneros e extensões, literários; se familiariza com a linguagem usada para escrever, condição
estabelecendo preferências por Formação do leitor literário; essencial para produzir seus próprios textos;
Apreciação estética / estilo; Selecione textos com boa qualidade literária, que evoquem
8.1. Apreciar poemas e outros Textos dramáticos. sentimentos, sensações e surpresas.
rimas, aliterações e seu efeito de Promova a leitura pelo professor de textos que os alunos não leriam
sentido; sozinhos, prezando pela qualidade literária do texto, com trama bem
estruturada (divertida, inesperada, cheia de suspense, imprevisível);
8.2. Identi car funções do texto personagens interessantes e linguagem bem construída.
encenado) e sua organização por Explore a leitura de poemas em que apareçam duplo sentido de
meio de diálogo entre palavras, onde o poeta evoque, pela palavras escolhidas, as
personagens. metáforas, dando sentido inusitado às mesmas;
Explore poesias que brinquem com os sentidos e os sons das

palavras, desvendando para o leitor novas possibilidades, novos
jeitos de dizer, ora pela graça, ora pela delicadeza das imagens
criadas pela leitura e apreciação.
HABILIDADES
BIMESTRE
9. Buscar, selecionar e ler, com a Finalidades da leitura: Leia com diferentes propósitos: para localizar informações no texto,
mediação do professor ou certa Ler para localizar informações no para se informar sobre um determinado assunto, para apreciar, para
autonomia, textos que circulam texto; estudar, para se divertir etc., intervindo para que se aproprie dos
em meios impressos ou digitais de Ler para aprender; procedimentos adequados aos propósitos e aos gêneros;
Ler para divertir; Leia sobre um determinado tema, em diferentes suportes, com os
interesses.
Ler para memorizar; propósitos de estudar e aprender procedimentos como: reler para
Ler para se informar; estabelecer relações entre o que está lendo e o que já foi lido, para
Ler para estudar; resolver uma suposta contradição ou mesmo para estabelecer
Ler para apreciar textos literários; relação entre diferentes informações veiculadas pelo texto,
Ler para comunicar; utilizando para isto anotações, grifos e pequenos esquemas.
Ler para conhecer.
155
4º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Utilizar, ao produzir um texto, Re exões sobre a escrita: Utilize a ordem alfabética em algumas de suas aplicações sociais,
conhecimentos linguísticos e Ordem alfabética; como uso do dicionário, de índices para localizar informações,
gramaticais, tais como: ortogra a, enciclopédias, glossários e guias;
Regularidades e irregularidades
Discuta com o professor, em atividades de reescrita, a utilização dos
Convenções da escrita: ortogra a, sinais de pontuação, explorando o uso do ponto nal, ponto de
1.1. Utilizar, ao produzir um texto, concordância nominal e verbal, exclamação, ponto de interrogação, vírgula, dois pontos, travessão,
recursos de referenciação (por pontuação;
substituição lexical ou por pronomes), reticências e aspas;
Uso de recursos de referenciação
vocabulário apropriado ao gênero,
(substituição lexical ou por Reescreva, tendo o professor como escriba, observando as
recursos de coesão pronominal e
articuladores de relações de sentido pronomes pessoais e expressões que indicam marcadores temporais, causais, de
(tempo, causa), com nível su ciente possessivos); conclusão e comparação;
de informatividade; Propriedade vocabular nos
gêneros estudados; Reescreva, enquanto o professor atua como escriba, observando os
1.2. Ler e escrever corretamente as Recursos de coesão pronominal; recursos utilizados para evitar a repetição excessiva de palavras, tais
156 palavras, observando as
Articuladores de relação de
como as substituições ou omissões;
regularidades e irregularidades
ortográ cas; sentido (tempo, causa, oposição, Escreva, em dupla, regras para as questões ortográ cas, após
conclusão e comparação); discutir com os colegas de classe e / ou professor, sobre as suas
1.3. Localizar palavras no dicionário Letra maiúscula associada à regularidades;
para esclarecer signi cados, pontuação.
reconhecendo o signi cado mais Elabore, coletivamente, com o auxílio do professor, cartazes com
Distribuição grá ca do texto.
palavras que acredita não serem contempladas pelas regras escritas
origem à consulta;
sobre regularidades ortográ cas;
1.4. Observar as regularidades em que
ocorrem a acentuação grá ca das Observe as palavras acentuadas e suas regularidades;
palavras;
Reescreva, em dupla, textos já conhecidos, utilizando
1.5. Reconhecer pre xos e su xos adequadamente letras maiúsculas e minúsculas.
para compreende palavras e para
HABILIDADES
BIMESTRE
2. Planejar e produzir quadrinhas, Produção de texto: Plani que, com o auxílio do professor, a estrutura composicional do
poemas, piadas, curiosidades, texto que produzirá, em dupla, discutindo previamente: quem é o
verbetes, textos informativos, interlocutor, o que pretende comunicar, por que pretende
instrucionais, descritivos e de Compreender o processo de
elaboração do texto: comunicar, como o texto será veiculado;
canções e parlendas, respeitando O que comunicar?;
Produza, coletivamente, tendo o professor como escriba, texto de
as convenções dos gêneros e Para quem comunicar?; divulgação cientí ca, para sistematizar informações de temas
comunicativa e o tema / assunto estudados em classe, utilizando alguns dos procedimentos escritor,
do texto; que irá escrever; escolher uma tais como: planejar, revisar durante a escrita, escolher uma entre
entre várias possibilidades; rever várias possibilidades para expressar uma ideia, revisar pós-escrita;
2.1. Planejar e produzir textos enquanto escreve; rever após a
instrucionais com a estrutura escrita; plani car o texto (partes Escreva, em dupla, textos de divulgação cientí ca, utilizando a
própria desses textos e mesclando que comporão o texto). linguagem, a organização e as expressões discursivas próprias desse
palavras, imagens e recursos gênero;
situação comunicativa e o tema / 157
assunto do texto.
3. Utilizar, ao produzir um texto, Produção de texto: Reescreva, discutindo com o professor, o uso dos sinais de
conhecimentos linguísticos e pontuação, enquanto recursos para garantir sentido ao texto.
gramaticais, tais como: ortogra a,
regras básicas de concordância Reescrita e revisão de textos:
nominal e verbal e pontuação; Planejar; controlar a progressão
temática; aspectos textuais;
3.1. Utilizar, ao produzir um texto, aspectos gramaticais;
recursos de referenciação (por Coesão; coerência; interlocutor;
nalidade do texto; pontuação;
pronomes), vocabulário
apropriado ao gênero, recursos de características do gênero; relação
coesão pronominal e articuladores causalidade no texto.
de relações de sentido (tempo,
causa), com nível su ciente de
informatividade.
4º HABILIDADES

BIMESTRE
4. Identi car e diferenciar, em Produção de texto: Analise e escreva textos versi cados, observando os recursos
textos, substantivos e verbos e utilizados por autores pro ssionais, tais como: ritmo, sonoridade e
suas funções na oração: agente, Revisão de bons textos: metáforas;
Recursos da linguagem literária;
4.1. Identi car, em textos, adjetivos recursos linguísticos; recursos
e sua função de atribuição de discursivos.
4.2. Identi car em narrativas,

3ª pessoas;
158 4.3. Identi car, em textos

informações.
subtítulos; delimitação do tema;
sublinhar; realização de
esquemas; quadros sinópticos;
roteiros; mapas semânticos.
HABILIDADES
BIMESTRE
6. Organizar o texto em unidades Diagramação de textos: Leia bons textos para observar a estrutura e diagramação;
de sentido, dividindo-o em
parágrafos, segundo as normas Produza textos com propósitos sociais reais e revise distintas
Considerar o uso de textos com
grá cas e de acordo com as versões, até que os textos estejam bem escritos, cuidando,
valor social e:
características do gênero textual; posteriormente, da diagramação.
diferentes gêneros textuais, a Formato:
formatação própria e a Textos informativos;
diagramação especí ca dos biogra as;
mesmos. textos jornalísticos;
chas técnicas;
manuais;
cartazes;
textos publicitários; 159
manchetes;
slogans.
4º HABILIDADES

BIMESTRE
7. Ler e compreender, com certa Adequação de conteúdo ao Revise, após analisar bons modelos de poemas, verbetes, textos
autonomia, textos e versos, gênero textual: instrucionais e descritivos, cartazes, suas produções coletivas ou
explorando rimas, sons e jogos de individuais, respeitando as convenções dos gêneros e considerando
palavras, imagens poéticas e Características de gênero a situação comunicativa e o tema / assunto do texto;
recursos visuais e sonoros; selecionado para o bimestre, a
Produza textos informativos ou de divulgação cientí ca e chas
saber:
7.1. Organizar o texto em unidades técnicas (tendo ou não o professor como escriba), e ilustre-os,
de sentido, dividindo-o em Textos informativos; estabelecendo relação entre textos/imagens;
parágrafos, segundo as normas Biogra as;
grá cas e de acordo com as Textos jornalísticos (notícias); Reescreva, tendo o professor como escriba, observando a divisão
características do gênero textual; Fichas técnicas; dos parágrafos no texto e as relações estabelecidas entre eles.
Manuais;
7.2. Planejar e produzir
Cartazes;
curiosidades, verbetes, textos Textos publicitários e slogans;
160 informativos, instrucionais, Manchetes.
descritivos e de divulgação
cientí ca, cartazes, canções e
do texto;

assunto do texto.
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Identi car gêneros utilizados em Produção de textos orais: Converse espontaneamente e, faça observações quanto as
diferentes situações comunicativas características da linguagem oral;
orais e suas características
Exposição oral;
linguístico-expressivas e Escuta atenta;
composicionais, considerando o Recite poemas conhecidos e outros textos que sabe de memória, a
Reconto: narrar fatos e/ou m de se apropriar dos modelos de escrita literária autêntica;
contexto: conversação espontânea,
telefônica, debate, declamação de histórias em sequência temporal
poemas etc.; e causal; Recapitule, coletivamente, textos lidos em classe, a m de recuperar
Ditado ao professor (produção de informações relevantes acerca dos temas estudados;
1.1. Assistir, em vídeo digital, a
programas que instruem a realização
texto);
de atividades diversas, a m de Participe de rodas de conversa, para escutar e narrar fatos
planejar e produzir receitas, Gêneros orais: conhecidos ou relatar experiências e acontecimentos do cotidiano,
brinquedos, experiências, garantindo que manifeste suas opiniões e acolha a dos colegas;
brincadeiras etc.; Conversação espontânea;
Conversação telefônica; Assista à programas que instruam a execução de jogos, experiências,
1.2. Opinar e defender ponto de vista
sobre tema polêmico relacionado a Entrevistas pessoais; confecção de brinquedos ou o preparo de alimentos, retomando
situações vivenciadas na escola e/ou Entrevistas no rádio ou na TV; após, os materiais necessários e as etapas a serem cumpridas para 161
na comunidade, considerando a Noticiário de rádio / TV; a concretização da atividade proposta;
assunto do texto; Narração de jogos esportivos;
Analise, com a intervenção do professor, quando necessário, as
Aula; palavras e as construções linguísticas mais adequadas em função da
1.3. Escutar, com atenção,
apresentações e / ou opiniões de Debate; situação comunicativa a ser vivenciada;
colegas e professor, formulando Apresentação de um tema
perguntas pertinentes ao tema e (exposição); Ouça a leitura de poemas e manifeste, oralmente, os diferentes
solicitando esclarecimentos sempre
que necessário; Explicar ou ouvir explicações; sentimentos, sensações e possibilidades de interpretação que o
Manifestar e acolher opiniões; poeta expressou com o texto;
1.4. Recuperar as ideias principais em
situações formais de escuta de Formular e responder perguntas; Apresente, oralmente, as informações aprendidas com os estudos de
histórias, aula e/ou debates; Intervir sem sair do assunto textos de divulgação cientí ca.
tratado;
1.5. Declamar poemas com
entonação, postura e interpretação Respeito às diferentes
adequadas; variedades linguísticas;
Planejamento de textos orais.
observando as rimas e obedecendo
ao ritmo e à melodia.
4º HABILIDADES

BIMESTRE
palavras, observando as constitutivos da língua: gêneros literários, os recursos linguísticos, com ênfase nos sinais de
regularidades e irregularidades pontuação, utilizados pelo autor para garantir a progressão
ortográ cas Necessidade da forma como meio temática;
1.1. Localizar palavras no dicionário Revise, coletivamente a linguagem, ortogra a ou separação das
língua:
para esclarecer signi cados, palavras no texto, para tanto, é importante que o professor
reconhecendo o signi cado mais Adequação de gênero textual à selecione textos que apresentem um dos problemas de cada vez,
plausível para o contexto que deu função comunicativa. promovendo a discussão dos elementos textuais de forma
origem à consulta; focalizada;
Estruturas básicas da língua:
1.2. Identi car e diferenciar, em Em nível de texto, de oração e de Faça a revisão do próprio texto, para tanto, o mesmo deve receber a
textos, substantivos e verbos e palavra e seu funcionamento devolutiva do professor, ou seja, receber seu texto original com
suas funções na oração: agente, dentro do texto. marcações ou pequenos bilhetes que sinalizem o que precisa ser
ação, objeto da ação; revisado: palavras com erros de ortogra a, questões relacionadas à
162 separação de palavras, trechos com a mesma palavra repetida várias
1.3. Identi car em narrativas, Adequação do texto:
vezes entre outros;
cenário, personagem central, Variedades das formas de
con ito gerador e resolução, expressão de uma mensagem em Re ita sobre as correspondências regulares e irregulares de
diferenciando narrativas em 1ª e relação ao contexto e à situação palavras, previamente, selecionadas pelo professor;
3ª pessoas; comunicativa;
Variações conforme a intenção Discuta sobre a forma de grafar uma determinada palavra
1.4. Identi car, em textos do autor, o destinatário, o tipo de (correspondência regular), intervindo para provocar dúvidas, tendo
versi cados, efeitos de sentido texto e o contexto de em vista a descoberta do princípio gerativo; sistematizando e
decorrentes do uso de recursos comunicação; registrando as descobertas do aluno em relação às regras e
rítmicos e sonoros e de metáforas; Níveis de uso da linguagem. estimulando o uso do dicionário;
1.5. Observar as regularidades Discuta sobre a forma correta de grafar uma determinada palavra
para construção grá ca das Coerência no texto: (correspondência irregular), tendo que justi car suas ideias. Em caso
palavras; Estrutura do texto e coerência do de impasse, veri car com o professor ou no dicionário e listar as
conteúdo que deve ser palavras mais usuais em cartazes para consulta, em caso de dúvidas.
1.6. Identi car, em textos, adjetivos assegurada a partir da garantia:
e sua função de atribuição de De adequação lexical: regras de
propriedades aos substantivos; derivação, sinonímia, polissemia.
HABILIDADES
BIMESTRE
1.7. Reconhecer pre xos e su xos Coesão no texto:
produtivos na formação de Aspectos morfossintáticos;
palavras derivadas de Concordância, uso dos tempos e
substantivos, de adjetivos e de modos verbais relacionados com
verbos, utilizando-os para a situação comunicativa;
conteúdo.
Ortogra a:
arbitrárias simples; 163
autores escolhidos.
164
MATEMÁTICA
3º ANO
CURRÍCULO
O Currículo Municipal de Matemática foi reorganizado a partir de re exões
MATEMÁTICA oriundas da leitura crítica da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), dos
documentos o ciais já existentes nesta municipalidade e sob a luz das pesquisas
de estudiosos da didática da Matemática e Currículo como Célia Maria Carolino
Pires, Kátia Stocco Smole, Maria Ignez Diniz, entre outros.
Partindo destes estudos, o currículo foi reorganizado em Unidades Temáticas:

Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e Medidas e Probabilidade e Estatística.
A organização do componente curricular Matemática em Unidades Temáticas,

166 objetiva organizar de forma correlacionada as habilidades que devem ser
desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental e, de acordo com a BNCC, são
de nidas assim:
Números: desenvolver o pensamento numérico, que implica o conhecimento de

maneiras de quanti car atributos de objetos e de julgar e interpretar argumentos
baseados em quantidades, ampliações dos campos numéricos. Desenvolver, entre
outras, as ideias de aproximação, proporcionalidade, equivalência e ordem,
noções fundamentais da Matemática. Desenvolver habilidades no que se refere à
leitura, escrita e ordenação de números naturais e números racionais por meio da
identi cação e compreensão de características do sistema de numeração decimal;
Álgebra: desenvolver um tipo especial de pensamento pensamento algébrico

que é essencial para utilizar modelos matemáticos na compreensão,
representação e análise de relações quantitativas de grandezas e, também, de
situações e estruturas matemáticas, fazendo uso de letras e outros símbolos. As
ideias matemáticas fundamentais vinculadas a essa unidade são: equivalência,
variação, interdependência e proporcionalidade;
Geometria: resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas do

conhecimento, estudar posição e deslocamentos no espaço, formas e relações
entre elementos de guras planas e espaciais para desenvolver o pensamento
geométrico dos alunos. As ideias matemáticas fundamentais associadas a essa
temática são, principalmente, construção, representação e interdependência;
Grandezas e medidas: propor o estudo das medidas e das relações entre elas
ou seja, das relações métricas , favorecendo a integração da Matemática a outras
áreas de conhecimento, como Ciências (densidade, grandezas e escalas do 167
Sistema Solar, energia elétrica etc.) ou Geogra a (coordenadas geográ cas,
densidade demográ ca, escalas de mapas e guias etc.). Essa unidade temática
contribui ainda para a consolidação e ampliação da noção de número, a aplicação
de noções geométricas e a construção do pensamento algébrico;
Probabilidade e estatística: abordar conceitos, fatos e procedimentos presentes

em muitas situações-problema da vida cotidiana, das ciências e da tecnologia,
desenvolvendo habilidades para coletar, organizar, representar, interpretar e
analisar dados em uma variedade de contextos, de maneira a fazer julgamentos
bem fundamentados e tomar as decisões adequadas. Isso inclui raciocinar e
utilizar conceitos, representações e índices estatísticos para descrever, explicar e
predizer fenômenos.
O componente curricular Matemática proporciona ao aluno a inserção social na
medida em que o indivíduo utiliza as ideias matemáticas para compreender o
mundo e permitir que tenha instrumentos para resolver situações desa adoras
que encontrará na sua vida em sociedade (MEC, 2012, p.60).
Observa-se que desde o primeiro ano do Ensino Fundamental é importante que

os alunos tenham tempo para vivenciar situações e construir signi cados e
conceitos. As situações desa adoras devem ser apresentadas por meio de
diferentes representações, para que os alunos criem procedimentos próprios e
re itam sobre eles.
Para se expressar em linguagem matemática, é preciso que a criança domine

uma série de regras e convenções e isso ocorre de maneira progressiva, exigindo
168 tempo e intervenções bem planejadas pelo professor. Assim é importante utilizar
sequências didáticas que permitam a re exão e ampliação do pensamento
matemático, apoiada em um planejamento que articule o uso de materiais
didáticos, materiais manipuláveis, jogos e tecnologias com intencionalidade
didática para o desenvolvimento das habilidades aqui propostas. Todos estes
recursos se constituem em bons materiais se forem utilizados com a mediação
qualitativa do professor, o que pode ser observado nas sugestões propostas nas
Práticas de Trabalho do Currículo de Matemática.
Segundo Cândido, citado por Smole e Diniz (2001):
Falar em aprendizagem signi cativa é assumir o fato de que aprender possui um caráter
dinâmico, o que requer ações de ensino direcionadas para que os alunos aprofundem e
ampliem os signi cados que elaboram mediante suas participações nas atividades de
ensino e aprendizagem. Nessa concepção, o ensino é um conjunto de atividades
sistemáticas, cuidadosamente planejadas, nas quais o professor e o aluno compartilham
parcelas cada vez maiores de signi cados com relação aos conteúdos do currículo
escolar, ou seja, o professor guia suas ações para que o aluno participe em tarefas e
atividades que o façam aproximar-se cada vez mais daquilo que a escola tem para lhe
ensinar.
A escola deve incentivar a participação dos alunos em situações de aprendizagem

que promovam a re exão, a investigação e a pesquisa, a resolução de problemas e
os espaços onde eles possam representar e vivenciar suas experiências e
ressigni cá-las por meio da construção de novos conhecimentos.
Neste sentido, a comunicação oral deve ser muito valorizada nas situações de
aprendizagem, pois é onde o aluno realiza o processo de negociação de
signi cados matemáticos entre ele e o professor e entre ele e seus pares. Nesse 169
processo o registro escrito (símbolos, grá cos ou outra representação) tem
fundamental importância, pois oportuniza ao aluno compreender uma nova forma
de aprender com as ideias do outro, por meio da socialização de conhecimentos,
favorecendo assim a organização e a sistematização do conhecimento pelo
educando.
A proposta de trabalho em Matemática parte de vivências e problematizações

que tenham signi cado para os alunos, considerando seus saberes e os
conteúdos a serem ensinados. Esta problematização perpassa as Unidades
Temáticas e tem conexão com diversas áreas do conhecimento, assim como
propõe a modelagem matemática, como uma oportunidade para que os alunos
identi quem questões ou problemas do cotidiano e possam resolvê-los sem a
necessidade de procedimentos prévios para a sua resolução.
Segunda a Base Nacional Comum Curricular (MEC, 2017, p. 264)
Os processos matemáticos de resolução de problemas, de investigação, de

desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados como formas
privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e
estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos
de aprendizagem são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências
fundamentais para o letramento matemático (raciocínio, representação, comunicação e
argumentação) e para o desenvolvimento do pensamento computacional.
O erro tem papel importante e fundamental no processo avaliativo, pois dá

indícios dos saberes, constata e pontua determinadas di culdades dos alunos. O
professor enquanto mediador deve planejar e propor as intervenções necessárias
para que estes avancem em suas di culdades. O erro pode indicar caminhos
170 diferentes daquele esperado pelo professor que, ao compreendê-lo tem a
possibilidade de valorizar o não saber, estático, negativo e de nitivo, em ainda
não saber, provisório, relativo e potencial (ESTEBAN, 2001, p.23).
Assim, esperamos que as equipes escolares (Professores, Coordenadores

Pedagógicos, Vice-diretores e Diretores) considerem as especi cidades e
subjetividades dos alunos e compreendam que todos são merecedores de um
olhar especial.
O Currículo de Matemática foi estruturado para ser um documento claro e

acessível para que todos os envolvido no processo ensino-aprendizagem o
compreendam e tornem a sua prática pedagógica mais dinâmica e coesa, sem
perder o foco do referencial teórico e da qualidade do processo de ensino
aprendizagem
171
1º HABILIDADES
EIXO: NÚMEROS
BIMESTRE
1. Ler, escrever e comparar Leitura, escrita, comparação e Participe de atividades que explorem o levantamento das
números naturais até a ordem de ordenação de números naturais características para a compreensão do sistema de numeração decimal;
unidade de milhar, estabelecendo de quatro ordens;
relações entre os registros Utilize calculadora para produzir e comparar escritas numéricas;
numéricos e em língua materna;
Conte a partir de um determinado número em escala ascendente e
2. Identi car características do descendente, explorando quadro numérico e identi cando as
regularidades do sistema de numeração decimal;
sistema de numeração decimal,
utilizando a composição e a Escreva números e re ita sobre sua escrita, quando necessário, por
decomposição de número natural meio de atividade permanente como ditado de números;
de até quatro ordens;
3. Resolver e elaborar problemas Composição e decomposição de Utilize chas escalonadas, bem como quadro valor de lugar, para
de adição e subtração. números naturais; compor e decompor os numerais;
172 Participe de situações de jogos como: Nunca dez , Amarradinho ,
Amarradão , entre outros, evidenciando os agrupamentos
característicos do sistema de numeração decimal;
Utilize a calculadora para compreender as características da base 10 do

sistema de numeração decimal e do valor posicional;
Problemas envolvendo os Participe de discussões para de nir formas de resolução de problemas

signi cados do campo aditivo: no campo aditivo;
juntar, acrescentar, separar, retirar,
comparar e completar Formule problemas do campo aditivo, com seus colegas e com auxílio
quantidades. do professor;
Participe de atividades de leitura compartilhada de situações

problema, utilizando as estratégias de leitura para sua resolução.
Resolva problemas com os signi cados de juntar, acrescentar, separar,

retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes
estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.
HABILIDADES
EIXO: ÁLGEBRA
BIMESTRE
1. Compreender a ideia de Relação de igualdade. Explore, por meio de jogos e materiais manipuláveis, os fatos
igualdade para escrever diferentes básicos da adição e subtração, pensando em igualdades
sentenças de adições ou de (60+40=50+50; 20-9=15-4).
subtrações de dois números
naturais que resultem na mesma
soma ou diferença.
EIXO: GEOMETRIA
1. Descrever e representar, por Localização e movimentação: Compartilhe opinião sobre como produzir representações no papel
meio de esboços de trajetos ou representação de objetos e pontos para se localizar, na sala de aula ou no espaço da escola, ou para
utilizando croquis e maquetes, a de referência. sair da escola e ir até um local próximo que seja referência de
movimentação de pessoas ou de localização na sua região ou para explicar um itinerário;
objetos no espaço, incluindo
mudanças de direção e sentido, Interprete, represente e descreva a localização de um objeto ou
173
com base em diferentes pontos de pessoa no espaço pela análise de croquis que mostrem trajetos ou
referência. mapas da região.
EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS
1. Reconhecer que o resultado de Signi cado de medida e de Explore a utilização de diferentes instrumentos de medida,
uma medida depende da unidade unidade de medida. identi cando o mais apropriado, conforme a grandeza, para que
de medida utilizada; realizem medições e expressem os resultados em unidades
convenientes.
2. Escolher a unidade de medida e
o instrumento mais apropriado
para medições de comprimento,
tempo e capacidade.
1º HABILIDADES
EIXO: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

BIMESTRE
1. Resolver problemas cujos dados Leitura, interpretação e Leia e interprete os dados apresentados em tabelas de dupla
estão apresentados em tabelas de representação de dados em entrada e em grá co de barras ou colunas;
dupla entrada, grá cos de barras tabelas de dupla entrada e
ou de colunas. grá cos de barras. Resolva problemas cujo foco é a análise dos dados apresentados
em tabelas de dupla entrada ou em grá cos.
174
HABILIDADES
EIXO: NÚMEROS
BIMESTRE
1. Ler, escrever e comparar Leitura, escrita, comparação e Participe de atividades que explorem o levantamento das características
números naturais de até a ordem ordenação de números naturais para a compreensão do sistema de numeração decimal;
de unidade de milhar, de quatro ordens;
Utilize calculadora para produzir e comparar escritas numéricas;
estabelecendo relações entre os
registros numéricos e em língua conte a partir de um determinado número em escala ascendente e
materna; descendente (intervalos de 2 em 2, de 5 em 5, de 10 em 10, etc), explorando
quadro numérico e identi cando as regularidades do sistema de
2. Identi car características do numeração decimal;
utilizando a composição e a Escreva números e re ita sobre sua escrita, quando necessário, por meio
decomposição de número natural de atividade permanente como ditado de números;
de até quatro ordens;
3. Construir e utilizar fatos básicos

Composição e decomposição de Utilize chas escalonadas, bem como quadro valor de lugar, para compor e
da adição e da multiplicação para
o cálculo mental ou escrito;
números naturais; decompor os numerais; 175
Utilize a calculadora para compreender as características da base 10 do
4. Estabelecer a relação entre sistema de numeração decimal e do valor posicional;
números naturais e pontos da reta
numérica; Participe de atividades e jogos que envolvam as trocas de base 10,
estabelecendo relações entre unidade, dezena, centena e unidade de
5. Resolver e elaborar problemas milhar;
de multiplicação;
6. Resolver e elaborar problemas Construção de fatos fundamentais Participe de atividades, brincadeira e jogos diversos que envolvam a
da adição, subtração e adição, subtração e multiplicação a partir de diferentes estratégias:
de divisão de um número natural
multiplicação; mentalmente, decompondo os números (somando ou subtraindo cada
por outro; ordem separadamente), usando material manipulável ou algoritmo
convencional;
7. Associar o quociente de uma
divisão com resto zero de um Promova a discussão e re exão sobre as diferentes estratégias de cálculo;
número natural por 2, 3, 4, 5 e 10
às ideias de metade, terça, quarta, Organize os fatos fundamentais da multiplicação por meio das tabuadas
quinta e décima partes. do 2, 3, 4, 5 e 10, a princípio por meio de jogos e brincadeiras,
posteriormente sistematizando-a;
2º HABILIDADES
EIXO: NÚMEROS
BIMESTRE
1. Ler, escrever e comparar Reta numérica; Localize um número na reta numérica, percebendo suas
números naturais de até a ordem regularidades;
de unidade de milhar,
estabelecendo relações entre os Utilize a reta numérica na ordenação dos números naturais e
registros numéricos e em língua também na construção de fatos da adição e da subtração,
materna; relacionando-os com deslocamentos para a direita (adição) ou para
a esquerda (subtração);
2. Identi car características do
utilizando a composição e a
decomposição de número natural Problemas envolvendo diferentes Resolva problemas que envolvam multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10)
de até quatro ordens; signi cados da multiplicação e da com os signi cados de adição de parcelas iguais e elementos
divisão: adição de parcelas iguais, apresentados em disposição retangular, utilizando diferentes
3. Construir e utilizar fatos básicos
con guração retangular, repartição estratégias de cálculo e registros;
da adição e da multiplicação para
176 o cálculo mental ou escrito;
em partes iguais e medida;
Resolva situações problema e participe de jogos que desenvolvam
as ideias e conceitos da divisão: repartir em partes iguais (até 10),
4. Estabelecer a relação entre
com resto igual a zero e com resto diferente de zero, e como medida
(quantas cabem?);
numérica;
Discuta formas de resolução que envolvam a multiplicação, pelo
5. Resolver e elaborar problemas
estabelecimento da ideia de proporcionalidade, de con guração
de multiplicação;
retangular, de possibilidades ou de comparação;
por outro;
Signi cados de metade, terça Relacione, por meio de materiais manipuláveis e situações
7. Associar o quociente de uma parte, quarta parte, quinta parte e problema, os termos metade, terça parte, quarta parte, quinta parte
divisão com resto zero de um décima parte. e décima parte com sua divisão correspondente (por 2, 3, 4, 5 e 10,
número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 respectivamente).
às ideias de metade, terça, quarta,
quinta e décima partes.
HABILIDADES
EIXO: ÁLGEBRA
BIMESTRE
1. Identi car regularidades em Identi cação e descrição de Observe determinada sequência numérica e perceba se há
sequências ordenadas de regularidades em sequências regularidades (se o padrão está aumentando ou diminuindo) e
números naturais, resultantes da numéricas recursivas. depois de quanto em quanto esta mudança acontece;
realização de adições ou
subtrações sucessivas. Observe o numeral faltante na sequência numérica, levantando
hipóteses de como identi cá-lo;
Utilize quadro ou reta numérica para identi car padrão estabelecido

em uma sequência numérica.
EIXO: GEOMETRIA
1. Associar guras geométricas

espaciais (cubo, bloco retangular,
Figuras geométricas espaciais Possa ampliar seu repertório referente às formas e à nomenclatura
delas (como a organização de uma exposição de objetos com chas
177
(cubo, bloco retangular, pirâmide,
pirâmide, cone, cilindro e esfera) a cone, cilindro e esfera): de identi cação de cada um e a escrita de um breve texto descritivo
objetos do mundo físico e nomear reconhecimento, análise de de sua forma);
essas guras; características e plani cações.
Identi que, modele (massa de modelar ou argila), compare, nomeie
2. Descrever características de e descreva forma espaciais (montar e desmontar caixas, carimbar as
algumas guras geométricas faces das guras geométricas espaciais);
espaciais (prismas retos,
pirâmides, cilindros, cones), Identi que as propriedades das guras geométricas espaciais,
relacionando-as com suas reconhecendo faces, arestas e vértices.
plani cações.
2º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Estimar, medir e comparar Medidas de comprimento Re ita sobre o uso das medidas de comprimento não
comprimentos, utilizando (unidades não convencionais e convencionais;
unidades de medida não convencionais): registro,
padronizadas e padronizadas mais instrumentos de medida, Converse a respeito da necessidade da padronização das unidades
usuais (metro, centímetro e estimativas e comparações. de medida e da sua utilização na vida prática;
milímetro) e diversos
instrumentos de medida; Vivencie coletivamente a estimativa da distância de um ponto a
outro ou do tamanho de objetos, onde possa comparar o resultado
2. Estimar e medir capacidade e estimado com a medição padrão;
massa, utilizando unidades de
medida não padronizadas e
padronizadas mais usuais (litro,
mililitro, quilograma, grama e
miligrama);
178 3. Resolver e elaborar problemas
Medidas de capacidade e de
massa (unidades não
Reconheça as unidades padronizadas de medidas de capacidade e
massa em leitura de rótulos, embalagens, entre outros;
que envolvam a comparação e a convencionais e convencionais):
equivalência de valores registro, estimativas e Produza a escrita do resultado de uma medição, utilizando
monetários do sistema brasileiro comparações; simbologia e terminologia adequada;
em situações de compra, venda e
troca.
Sistema monetário brasileiro: Faça simulações de compra e venda para estudo do sistema
estabelecimento de equivalências monetário;
de um mesmo valor na utilização
de diferentes cédulas e moedas. Re ita sobre a equivalência de valores monetários, utilizando
material manipulável.
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Identi car, em eventos Leitura, interpretação e Leia e interprete os dados apresentados em tabelas de dupla
familiares aleatórios, todos os representação de dados em entrada e em grá co de barras ou colunas;
resultados possíveis, estimando os tabelas de dupla entrada e
que têm maiores ou menores grá cos de barras; Resolva problemas cujo foco é a análise dos dados apresentados
chances de ocorrência; em tabelas de dupla entrada ou em grá cos;
2. Resolver problemas cujos dados

estão apresentados em tabelas de
dupla entrada, grá cos de barras
ou de colunas.
Análise da ideia de acaso em Analise o possibilidade de um evento ocorrer dentro de um espaço

situações do cotidiano: espaço amostral (ao lançar uma moeda só existem duas possibilidades de
amostral resultado: cara ou coroa).
179
3º HABILIDADES
EIXO: NÚMEROS
BIMESTRE
1. Construir e utilizar fatos básicos Construção de fatos fundamentais Participe de atividades, brincadeira e jogos diversos que envolvam a
da adição e da multiplicação para da adição, subtração e adição, subtração e multiplicação a partir de diferentes estratégias:
o cálculo mental ou escrito; multiplicação; mentalmente, decompondo os números (somando ou subtraindo
cada ordem separadamente), usando material manipulável ou
2. Estabelecer a relação entre algoritmo convencional;
numérica; Participe de discussões sobre as diferentes formas de cálculo;
3. Utilizar diferentes Realize a adição e a subtração (sem e com agrupamento) por meio
procedimentos de cálculo mental de decomposições utilizando jogos e o algoritmo convencional
e escrito para resolver problemas favorecendo o cálculo mental;
signi cativos envolvendo adição e
subtração com números naturais; Organize os fatos fundamentais da multiplicação por meio das
tabuadas do 6 ao 9, inicialmente por meio de jogos e brincadeiras,
4. Resolver e elaborar problemas posteriormente sistematizando-a;
180 de adição e subtração.
Reta numérica; Localize um número na reta numérica, percebendo suas

regularidades;
Utilize a reta numérica na ordenação dos números naturais e

também na construção de fatos da adição e da subtração,
relacionando-os com deslocamentos para a direita (adição) ou para
a esquerda (subtração);
HABILIDADES
EIXO: NÚMEROS
BIMESTRE
1. Construir e utilizar fatos básicos Procedimentos de cálculo (mental Construa estratégias relativas a fatos básicos da adição e subtração
da adição e da multiplicação para e escrito) com números naturais: que facilitem o cálculo mental, por meio de atividades
o cálculo mental ou escrito; adição e subtração; permanentes;
2. Estabelecer a relação entre

numérica;
3. Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo mental
e escrito para resolver problemas
signi cativos envolvendo adição e
subtração com números naturais;

de adição e subtração. 181
Problemas envolvendo Participe de discussões para de nir formas de resolução de

signi cados da adição e da problemas no campo aditivo;
subtração: juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar e Formule, com seus colegas, problemas do campo aditivo;
completar quantidades.
Participe de atividades de leitura compartilhada de situações
problema, utilizando estratégias de leitura para sua compreensão;
Resolva problemas com os signi cados de juntar, acrescentar,

separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando
diferentes estratégias de cálculo exato ou aproximado, incluindo
cálculo mental.
3º HABILIDADES
EIXO: ÁLGEBRA
BIMESTRE
1. Compreender a ideia de Relação de igualdade. Explore os fatos básicos da adição e subtração, pensando em
igualdade para escrever diferentes igualdades (60+40=50+50; 20-9=15-4).
sentenças de adições ou de
subtrações de dois números
naturais que resultem na mesma
soma ou diferença.
EIXO: GEOMETRIA
182
1. Classi car e comparar guras Figuras geométricas planas Identi que as propriedades das guras planas presentes nas guras
planas (triângulo, quadrado, (triângulo, quadrado, retângulo, espaciais;
retângulo, trapézio e trapézio e paralelogramo):
paralelogramo) em relação a seus reconhecimento e análise de Identi que e classi que as propriedades das guras planas,
lados (quantidade, posições características. comparando-as.
relativas e comprimento) e
vértices.
HABILIDADES
BIMESTRE
1. Estimar e medir capacidade e Medidas de capacidade e de Reconheça as unidades padronizadas de medidas de capacidade e
massa, utilizando unidades de massa (unidades não massa, em diferentes contextos;
medida não padronizadas e convencionais e convencionais):
padronizadas mais usuais (litro, registro, estimativas e Resolva problemas que envolvam a compreensão da medidas de
mililitro, quilograma, grama e comparações. massa e capacidade, fazendo suas relações (quantos cabem?);
miligrama);
2. Ler horas em relógios digitais e

em relógios analógicos e
reconhecer a relação entre hora e Medidas de tempo: leitura de Converse e levante hipóteses do que é possível fazer em 1 minuto, 1
minutos e entre minuto e horas em relógios digitais e hora, 1 dia, entre outros;
segundos; analógicos, duração de eventos e
reconhecimento de relações entre Leitura de informações de tempo de situações ocorridas no seu dia-
3. Resolver e elaborar problemas a-dia;
unidades de medida de tempo;
que envolvam a comparação e a
equivalência de valores Reconheça os instrumentos usuais de medida de tempo tais como 183
monetários do sistema brasileiro relógio digital e analógico;
em situações de compra, venda e
troca. Explore o relógio analógico e conheça suas especi cidades com o
apoio de material manipulável (construção de relógio) e
problematizações realizadas pelo professor;
Sistema monetário brasileiro: Faça simulações de compra e venda para estudo do sistema
estabelecimento de equivalências monetário;
de um mesmo valor na utilização
de diferentes cédulas e moedas. Re ita sobre a equivalência de valores monetários, utilizando
material manipulável em situações problema.
3º HABILIDADES

BIMESTRE
1. Resolver problemas cujos dados Leitura, interpretação e Leia e interprete os dados apresentados em tabelas de dupla
estão apresentados em tabelas de representação de dados em entrada e em grá co de barras ou colunas, encontradas em jornais,
dupla entrada, grá cos de barras tabelas de dupla entrada e revistas, livros didáticos de diferentes áreas do conhecimento;
ou de colunas; grá cos de barras;
Resolva problemas cujo foco é a análise dos dados apresentados
2. Ler, interpretar e comparar em tabelas de dupla entrada ou em grá cos;
dados apresentados em tabelas
de dupla entrada, grá cos de
barras ou de colunas, envolvendo
resultados de pesquisas
signi cativas, utilizando termos
como maior e menor frequência,
apropriando-se desse tipo de
linguagem para compreender
aspectos da realidade
184 sociocultural signi cativos;
3. Realizar pesquisa envolvendo

variáveis categóricas em um
universo de até 50 elementos,
Coleta, classi cação e Pesquise, colete e organize com padrões estabelecidos dados da
organizar os dados coletados
representação de dados referentes realidade local e os represente por meio de tabelas e grá cos de
utilizando listas, tabelas simples
a variáveis categóricas, por meio maneira interdisciplinar.
ou de dupla entrada e representá-
de tabelas e grá cos.
los em grá cos de colunas
simples, com e sem uso de
tecnologias digitais.
HABILIDADES
EIXO: NÚMEROS
BIMESTRE
1. Construir e utilizar fatos básicos Construção de fatos fundamentais Consolide o trabalho de compreensão dos fatos fundamentais da
da adição e da multiplicação para da campo aditivo e campo multiplicação;
o cálculo mental ou escrito; multiplicativo;

de multiplicação;

por outro (até 10), com resto zero Problemas envolvendo diferentes Resolva problemas que envolvam multiplicação com seus diferentes
e com resto diferente de zero, com signi cados da multiplicação e da signi cados;
os signi cados de repartição divisão: adição de parcelas iguais,
equitativa e de medida, por meio con guração retangular, repartição Discuta formas de resolução e formule situações problema que
de estratégias e registros pessoais; em partes iguais e medida; envolvam a multiplicação e divisão, com diferentes ideias pelo
estabelecimento da ideia de proporcionalidade, de con guração
4. Associar o quociente de uma retangular, de possibilidades ou de comparação;
185
divisão com resto zero de um
número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 Realize o algoritmo da divisão por subtração sucessiva (método
às ideias de metade, terça, quarta, americano ou divisão por estimativa);
quinta e décima partes.
Signi cados de metade, terça Relacione, por meio de situações problema, os termos metade, terça
parte, quarta parte, quinta parte e parte, quarta parte, quinta parte e décima parte com sua divisão
décima parte. correspondente (por 2, 3, 4, 5 e 10, respectivamente).
4º HABILIDADES
EIXO: ÁLGEBRA
BIMESTRE
1. Identi car regularidades em Identi cação e descrição de Observe determinada sequência numérica e perceba se há
sequências ordenadas de regularidades em sequências regularidades (se o padrão está aumentando ou diminuindo) e
números naturais, resultantes da numéricas recursivas. depois de quanto em quanto esta mudança acontece;
realização de adições ou
subtrações sucessivas. Observe o numeral faltante na sequência numérica, levantando
hipóteses de como identi cá-lo;
Utilize quadro ou reta numérica para identi car padrão estabelecido

em uma sequência numérica.
EIXO: GEOMETRIA
1. Associar guras geométricas Figuras geométricas espaciais Resolva problemas, em grupo ou com auxílio do professor, em que
espaciais (cubo, bloco retangular, (cubo, bloco retangular, pirâmide, componha e decomponha guras espaciais identi cando as partes
pirâmide, cone, cilindro e esfera) a cone, cilindro e esfera): que formam o todo;
186 objetos do mundo físico e nomear reconhecimento, análise de
essas guras; características e plani cações;
2. Descrever características de
algumas guras geométricas
espaciais (prismas retos, Figuras geométricas planas Resolva problemas, em grupo ou com auxílio do professor, em que
pirâmides, cilindros, cones), (triângulo, quadrado, retângulo, componha e decomponha guras planas utilizando mosaico,
relacionando-as com suas trapézio e paralelogramo): Tangram, dentre outros;
plani cações; reconhecimento e análise de
características;
3. Classi car e comparar guras
planas (triângulo, quadrado,
retângulo, trapézio e
paralelogramo) em relação a seus
Congruência de guras Sobreponha e desenhe guras planas em malhas quadriculadas,
lados (quantidade, posições
geométricas planas. triangulares ou utilizando recursos tecnológicos, considerando a
relativas e comprimento) e
congruência entre elas.
vértices;
4. Reconhecer guras congruentes.

HABILIDADES
BIMESTRE
1. Comparar, visualmente ou por Comparação de áreas por Explore visualmente, por meio de recortes ou utilizando tecnologias
superposição, áreas de faces de superposição; digitais, a superposição¹ de áreas de guras, desenhos ou faces de
objetos, de guras planas ou de objetos, comparando-as;
desenhos;
2. Ler e registrar medidas e Medidas de tempo: leitura de Participe de desa os que determine o tempo decorrido numa
intervalos de tempo, utilizando horas em relógios digitais e atividade e a posição dos ponteiros (na culinária, na rotina da
relógios (analógico edigital) para analógicos, duração de eventos e escola, duração de jogos, dentre outros).
informar os horários de início e reconhecimento de relações entre
término de realização de uma unidades de medida de tempo.
¹superposição: ato ou efeito de superpor; Colocação por cima; imposição,
atividade e sua duração. colocação, sobreposição.
1. Resolver problemas cujos dados

estão apresentados em tabelas de
Leitura, interpretação e
representação de dados em
Leia e interprete os dados apresentados em tabelas de dupla
entrada e em grá co de barras ou colunas;
187
dupla entrada, grá cos de barras tabelas de dupla entrada e
ou de colunas; grá cos de barras. Resolva problemas cujo foco é a análise dos dados apresentados
em tabelas de dupla entrada ou em grá cos;
2. Ler, interpretar e comparar
dados apresentados em tabelas Elabore coletivamente, tendo o professor como escriba, textos
de dupla entrada, grá cos de apresentando a análise dos dados coletados em pesquisa.
barras ou de colunas, envolvendo
resultados de pesquisas
signi cativas, utilizando termos
como maior e menor frequência,
apropriando-se desse tipo de
linguagem para compreender
aspectos da realidade
sociocultural signi cativos;
188
COMITÊ ORGANIZADOR EDUCAÇÃO FÍSICA
COORDENAÇÃO E Bruna Rocha de Siqueira Ana Maria Tertuliano Américo
ELABORAÇÃO Mitch Rodrigo Prado de Almeida Anderson Borges Vellozo
Vera Lúcia Aparecida Silva Souza Cláudio Borges Castro
Maria Cristina Cotrim
CONCEPÇÃO E ELABORAÇÃO DOS TEXTOS Mônica Senziali Santos Oliveira
Thamires Fernanda Costa Lopponen
GRUPOS DE TRABALHO
LÍNGUA PORTUGUESA
EDUCAÇÃO INFANTIL Andréa Carvalho Almeida Andrade
Andrea Cristina Mendes Geraldo Garcia Cintia Siqueira Ribeiro
Aretusa Brandão Brito Lourenço Fernanda Fonseca Lopes Pacheco
Bruna Rodrigues Pereira Lucila Maria de Godói
Camila Sardinha Galucci Renata Agueda de Souza
Patricia de Cássia Barba Macedo Renata San Giacomo Lima
Tatiane Pereira Costa
MATEMÁTICA
ARTE Debora Soares Alves Teixeira
Geraldo Monteiro Neto Elaine Moreira de Souza
Juliana Cristina Silva Franco Maria Cristina Marcatti
Katia Cristina de Paula Santos Maria do Carmo Fernandes Costa Filha
Luiz Alberto de Souza Nayara Xavier de Souza
Luciana Monteiro Santos Rogério Nascimento
Neuraide Rezende da Silva Fujita
Yuri Arbeli Segura PROJETO GRÁFICO, CAPA E ILUSTRAÇÕES
Alexandre Roberto Rodrigues
CIÊNCIAS DA NATUREZA, GEOGRAFIA E HISTÓRIA
Ana Maria de Paula DIAGRAMAÇÃO
Angela Salles Alves Silva Alexandre Roberto Rodrigues
Angélica Lucas Bezerra Rosalvo Batista do Rego Neto
Iveline Fabiana Cordeiro Gonçalves Valéria Cristina Kato
Kelen Cristiane dos Santos Chacon
Lucia Helena Martins Gonçalves
Maria Elisa Duarte
Luiz Flavio Silva

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DE MOGI DAS CRUZES

MOGI DAS CRUZES, 2019

Marcus Vinicius de Almeida e Melo

Juliana de Paula Guedes de Melo

Catia Moyano de Almeida

Tiragem: 0000 exemplares

Aos Educadores e Educadoras que estudaram e colaboraram com o texto nal do

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Sendo assim, apresentamos o novo Currículo Municipal de Mogi das Cruzes,

4 recebemos as contribuições das Unidades Escolares Municipais e Subvencionadas

Juliana de Paula Guedes de Melo

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9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de con itos e a cooperação, fazendo-se 13

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2. A promoção da discussão sobre os valores humanos e éticos para a ação do aluno na

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